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Escola_Bíblica_Dominical_Betel_Lição_11_Davi,_a_lâmpada_de_Israel

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Lição 11 - Davi, a lâmpada de Israel
LIÇÃO 11 – 15 de dezembro de 2013 – Editora BETEL
Davi, a lâmpada de Israel
TEXTO AUREO
“Porém, Abisai, filho de Zeruia, o socorreu, e feriu o filisteu, e o matou.
Então os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairás
conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel”. 2Sm
21.17
Comentarista: Pastor Dr. Abner de Cássio Ferreira
VERDADE APLICADA
Os grandes amigos sabem reconhecer a nossa importância, respeitar o
que existe de Deus em cada um de nós, e são capazes de se arriscar
para conservar acesa a chama que arde em nós.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► Explicar que gigantes sempre aparecerão para guerrear conosco, e
que se aperfeiçoam com o passar dos tempos;
► Mostrar a necessidade de ter verdadeiros amigos, como Abisai, ao
nosso lado, na hora em que nos cansamos;
► Ensinar que Davi era o símbolo de uma luz que iluminava não
somente seus amigos, mas toda sua nação.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
2Sm 21.15 - Tiveram mais os filisteus uma peleja contra Israel; e
desceu Davi, e com ele os seus servos; e tanto pelejaram contra os
filisteus que Davi se cansou.
2Sm 21.16 - E Isbi-Benobe, que era dos filhos do gigante, cuja lança
pesava trezentos siclos de cobre, e que cingia uma espada nova,
intentou ferir a Davi.
2Sm 21.20 - Houve ainda também outra peleja em Gate, onde estava
um homem de alta estatura, que tinha em cada mão seis dedos, e em
cada pé outros seis, vinte e quatro ao todo, e também este nascera do
gigante.
2Sm 21,21 - E injuriava a Israel; porém Jônatas, filho de Simei, irmão de
Davi, o feriu.
Gigantes Mortos por Davi e seus Servos w . 15-22
Temos aqui a história de alguns conflitos com os filisteus, que
ocorreram, como parece, na última parte do reino de Davi. Embora Davi
os tivesse subjugado de tal modo que não podiam vir com um grande
número de soldados para o campo de batalha, no entanto, enquanto
tivessem alguns gigantes no meio deles para serem seus guerreiros,
eles nunca ficariam quietos, mas aproveitavam todas as oportunidades
para perturbar a paz de Israel, desafiando-os por meio de incursões.
Davi empenhou-se em um combate com um desses gigantes. Os
inimigos do Israel de Deus são incansáveis em suas tentativas contra
eles. Davi, embora já com certa idade, não desejava um mandado de
comodidade do serviço público, mas ele desceu pessoalmente para
lutar contra os filisteus (Ele envelhece, mas não se torna preguiçoso),
um sinal que não lutava pela sua própria glória (nessa idade, ele estava
repleto de glória, e não precisava de mais), mas para o bem do seu
reino. Mas nessa luta o encontramos:
1. Cansado e em perigo. Ele achava que podia suportar as fadigas da
guerra como antigamente; seu desejo era bom, e ele achava que
poderia lutar como em outras épocas. Mas estava enganado; a idade
tinha cortado seu cabelo, e depois de um tempo de luta, se cansou. O
guerreiro dos filisteus logo percebeu a sua vantagem, que a força de
Davi já não era a mesma e, sendo forte e bem armado, intentou ferir
Davi; mas Deus não concordava com isso e, portanto, naquele mesmo
dia todos eles pereceram. Os inimigos do povo de Deus são, com
frequência, muito fortes, muito perspicazes e muito seguros do
sucesso, semelhantemente a Isbi-Benobe, mas não há força, nem
conselho, nem segurança contra o Senhor.
2. Maravilhosamente socorrido por Abisai, que veio na hora oportuna
para o seu alívio (v. 17). Precisamos reconhecer a coragem e a
fidelidade de Abisai ao seu príncipe (para salvar a vida de Davi, ele
corajosamente arriscou a própria vida), mas muito mais a boa
providência de Deus, que o levou a socorrer Davi no momento extremo.
Uma causa e um guerreiro como Davi não serão abandonados. E
possível que, quando Abisai o socorreu, deu-lhe um alimento
estimulante, para ajudar seu espírito desfalecente, ou apareceu como
seu subordinado; ele (a saber, Davi, assim eu entendo) feriu o filisteu, e
o matou; porque lemos (v. 22) que Davi tinha ele próprio uma mão em
matar os gigantes. Davi cansou, mas não fugiu; embora sua força
desvanecesse, manteve-se firme bravamente, e então Deus enviou-lhe
essa ajuda no tempo da necessidade, a qual, embora viesse do seu
subordinado, ele a aceitou gratamente e, com um novo vigor, ganhou a
luta e saiu vencedor. Cristo, em sua agonia, foi fortalecido por um anjo.
Em conflitos espirituais, mesmo santos fortes podem, às vezes,
desfalecer; então Satanás os ataca furiosamente; mas estes que
permanecem firmes e lhe resistem serão revigorados e se tornarão
mais do que vencedores.
3. Os servos de Davi, depois disso, resolveram que ele nunca mais
deveria se expor dessa forma. Eles o tinham persuadido facilmente a
não lutar contra Absalão (cap. 18.3), mas contra os filisteus ele se
dispôs a ir. Após ter escapado por um triz, foi resolvido em conselho, e
confirmado com um juramento, que a lâmpada de Israel (seu guia e
glória) nunca mais seria colocada em um perigo tão grande. A vida
daqueles que são tão valiosos ao seu país como Davi o foi, devem ser
preservados com um cuidado redobrado, tanto por causa deles
próprios como por causa dos outros.
O restante dos gigantes caiu pela mão dos servos de Davi.
1. Safe foi ferido por Sibecai, um dos guerreiros mais valorosos de Davi
(v. 18; veja 1 Cr 11.29).
2. Um outro, que era irmão de Golias, foi ferido por Elanã, mencionado
em 23.24).
3. Um terceiro era de um tamanho incomum. Ele tinha mais dedos nas
mãos e nos pés do que as outras pessoas (v. 20), e era atrevido de
forma desmedida; embora tivesse visto a queda de outros gigantes,
continuava injuriando a Israel. Este foi ferido por Jônatas, filho de
Siméia. Siméia tinha um filho chamado Jonadabe (2 Sm 13.3), que eu
provavelmente consideraria o mesmo do Jônatas mencionado aqui, a
não ser pelo fato de que aquele era conhecido pela sutileza, e este pela
coragem. Esses gigantes eram provavelmente os remanescentes dos
filhos de Anaque, que, apesar de temidos por muito tempo, finalmente
caíram. Agora observe:
(1) O forte que se gloria na sua força é tolo. Os servos de Davi não eram
maiores nem mais fortes do que outros homens; no entanto, pelo
auxílio divino, dominaram um gigante após o outro. Deus escolheu as
coisas fracas para confundir as fortes. (2) É comum descerem à cova
aqueles que foram o terror dos heróis na terra dos viventes (Ez 32.27).
(3) Os inimigos mais poderosos são, com frequência, reservados para o
último conflito. Davi começou sua glória com a conquista de um
gigante, e aqui a conclui com a conquista de quatro. A morte é o último
inimigo de um cristão, e um filho de Anaque; mas, por meio daquele
que triunfou por nós, esperamos finalmente ser mais do que
vencedores, até mesmo sobre a morte.
Fonte: Comentário Matthew Henry
Introdução
Nessa altura da vida, Davi já está em idade avançada, não é mais um
garoto, e agora, está enfrentando os filhos do gigante de Gate (2Sm
21.22). Durante a peleja, Davi sente o peso da idade e a força do
gigante, é socorrido milagrosamente por Abisai que, junto aos outros
guerreiros seus, impedem-no de lutar para que não arrisque mais sua
vida.
OBJETIVO
► Explicar que gigantes sempre aparecerão para guerrear conosco, e
que se aperfeiçoam com o passar dos tempos;
1. Verdades espirituais
Embora de idade avançada, Davi ainda conservava forças para a
batalha. Estes são os últimos momentos de sua vida, mas o
encontramos pelejando, destemido, e liderando. Três coisas nos
chamam atenção nesta batalha: 1) Os gigantes geraram filhos, e um
deles porta uma espada nova; 2) Davi se cansou; 3) Ele está
terminando sua vida do jeito que começou, lutando contra gigantes.
1.1. Gigantes se aperfeiçoam
“E Isbi-Benobe, que era dos filhos do gigante... E que cingia uma espada
nova, este intentou ferir Davi” (2Sm 21.16). Uma espada nova fala de
novos ataques, novas estratégias, novas armas. Davi está no fim de sua
vida, mas os gigantes não cessam e, pelo contrário, eles vêm
aperfeiçoados. Se os gigantes se renovam, por que os guerreiros não
fazem o mesmo? Muitas vezes queremos enfrentar o inimigo com
estratégias antigas, metodologias passadase, assim, sem sucesso.
Enquanto o inimigo vem de espada nova, nós vamos contra ele apenas
com o nosso cansaço. Precisamos nos renovar, precisamos de novas
armas, pois os gigantes não cessarão, por isso, precisamos buscar
óleo fresco para a nossa lamparina, para que a lâmpada de Israel não
se apague (2Sm 21.17).
1.2. Guerreiros também se cansam
Davi não era mais o mesmo, já tinha limitações. Estava enfrentando um
filho de gigante, com vigor, destreza, habilidade, e uma “espada nova”.
Davi estava frágil, enfrentando um inimigo muito mais forte que ele, e
precisava de ajuda para não morrer em campo de batalha. Quantos de
nós, hoje, não estamos como Davi? Pastores, missionários, obreiros,
teólogos, irmãos de oração, etc. Enfrentando um gigante mais viril e
precisando da ajuda de amigos salvadores como Abisai. Para Davi o
resultado foi satisfatório, porque tinha amigos compromissados com
ele e com a batalha que enfrentava (Pv 17.17; 22.11; 27.17). E nós?
Será que, quando surgir gigantes mais fortes que nós, seremos
abatidos? Será que nossos amigos reconhecem que nossa vida é
importante, e nossa chama não deve ser extinta? Davi teve amigos para
socorrê-lo na hora do cansaço.
1.3. Abisai, o socorro presente na hora da angústia
O gigante Isbi-Benobe estava prestes a conseguir a tão sonhada
vingança contra aquele que um dia venceu o grande guerreiro de sua
nação e, quando preparou o golpe final contra Davi, uma espada surgiu
entre eles, era Abisai, o sobrinho de Davi, filho de sua irmã Zeruia (2Sm
21.17). Este era precipitado e valente, nunca se desviou de sua
fidelidade ao seu parente, o rei Davi. Abisai é aquela ajuda inesperada,
aquele socorro anônimo. Se Gate gerou filhos gigantes, Davi também
gerou guerreiros à sua semelhança, matadores de gigantes. Abisai foi
um escudo, um ombro amigo, um cobertor em tempo de frio, que
arriscou sua própria vida, não fugiu da batalha, e socorreu seu rei em
dia de cansaço. O desejo dos Isbi-Benobes que surgem, no dia a dia, é
sempre apagar a luz dos grandes guerreiros. Mas Deus ainda tem os
anônimos, os Abisais da vida, que, mesmo sem títulos, são o socorro
daqueles que ainda estão de pé.
Isbi-Benobe está desfilando por aí com sua espada nova tentando
apagar a luz dos grandes guerreiros e líderes de nossa nação. Seu
desejo era ceifar a vida de Davi, apagar seu brilho, ofuscar sua honra,
tirar seu posto, arrancar sua coroa. Ele sabe que, quando a luz se apaga
só restam trevas, desordem, prejuízo, inatividade, e derrota. Mas ainda
bem que Deus envia Abisai para guerrear ao nosso lado e nos ajudar a
manter acesa a lâmpada.
OBJETIVO
► Mostrar a necessidade de ter verdadeiros amigos, como Abisai, ao
nosso lado, na hora em que nos cansamos;
2. Lutando pela permanência do rei
O que vemos nas atitudes dos soldados de Davi é uma grande
preocupação com sua pessoa. Para eles, Davi não deveria mais lutar,
estava cansado, e eles deveriam lutar por ele. Eles compreendiam
muito bem a importância da existência do rei, o que ele simbolizava
para eles, e para a nação. Sabiam que lutar sem ele não teria sentido,
ele era para eles um espelho que jamais deveria se desintegrar.
2.1. Companheiros de Caverna
Davi e seus homens se conheceram em situações bem semelhantes.
Estes são aqueles que se achavam em aperto, endividados, e de
espírito desgostoso, que estavam na caverna de Adulão (ISm 22.2).
Eles se tornaram não somente sua guarda de honra, seus valentes; mas
sim, amigos fiéis que compartilharam juntos momentos alternados de
lutas e glórias. Davi não possuía amigos interesseiros ou que
compartilhavam de sua presença por ser o rei, eles eram uma parte de
si mesmo. Se um guerreava todos guerreavam, eles estavam juntos,
tinham tudo em comum. O mais interessante nesses homens, é que
sabiam que Deus estava com Davi, sabiam que Deus o havia escolhido,
respeitavam seu chamado, e trabalhavam para que nada lhe
atrapalhasse. Com Davi, reconheceram que se tornaram importantes,
que estar ao seu lado era mais importante que tudo, e dispostos
estavam a dar a própria vida para não o ver derrotado. Será que nossas
cavernas geraram amigos assim? Que bela amizade!
A grande preocupação dos guerreiros era não deixar que alguém
ferisse ou matasse o rei. Eles sabiam muito bem qual a importância e
valor que ele tinha para eles e para toda a nação. Eles disseram que ele
era a lâmpada de Israel, o que dava luz à nação, e, sem ele. Israel
estaria em trevas perante outros reinos. E triste ver que, em nossos
dias, muitas pessoas não se importam mais com o rei com a nação,
mas consigo. O rei precisa de amigos, não somente de guerreiros, mas
de pessoas que reconheçam quem Ele é, e lutem para que sempre
esteja vivo.
2.2. Não deixe o rei morrer
“Então os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairás
conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel”. (2Sm
21.17). Acerca da luz, a Torá diz o seguinte: “Assim como a luz não
diminui quando uma chama é acesa a partir dela, aquele que pratica o
amor não é diminuído nas suas posses, nem nossas luzes são
enfraquecidas, não importa quantas chamas sejam acesas a partir
dela”. O que os amigos de Davi queriam dizer era: “Você acendeu nossa
chama com o seu exemplo, você é a lâmpada, e não vamos deixar que
se apague”. É nosso dever não deixar que o rei morra. Que exemplo! Em
um tempo em que as pessoas pensam apenas em seus grandes
nomes, grandes ministérios, e grandes posições. Poucos pensam em
quem lhes deu a luz que os faz brilhar. Muitos estão deixando o rei
morrer para defender seus próprios interesses. Mas, e se ele morrer?
Que alegria haverá na batalha? Só entende isso quem é
verdadeiramente seu amigo e caminha ao seu lado.
2.3. Quatro tipos de gigantes
O primeiro nome citado é Isbi-Benobe que significa: “habitante das
alturas - Nobe”. Que fala de altivez; O segundo é Safe que significa
“limiar” - necessário para provocar uma reação; o terceiro é Golias:
“Exílio - solidão”; e o quarto não tem nome, mas apresenta uma
característica: “a deformidade nas mãos e nos pés” (2 Sm 21.20). Davi
principiou lutando contra gigantes e termina a vida lutando contra
gigante. Isso significa que eles sempre existirão e, até, nos últimos
momentos, virão até nós para tentar nos eliminar. Davi, em sua vida,
lutou contra gigantes externos e internos. Os externos ele venceu, mas
os internos sempre lhe trouxeram dores e angústias. Cuidemos para
que os gigantes da altivez não nos destruam; gigantes como Safe não
nos provoquem para perder o que Deus nos dá; que a solidão não nos
vença; e que a deformidade de caráter nunca se aposse de nós.
Jesus Cristo disse que nós somos a “luz do mundo” e o Apóstolo Paulo
disse que nós somos como “luzeiros para essa geração” corrompida,
fracassada e sínica (Fp 2.15). Essa geração engolida pelo sistema
amoral, sanguinário, consumista, materialista, precisa ouvir o
Evangelho de Cristo na sua pureza doutrinária e consequentemente
desbaratar os gigantes que afrontam sem piedade e trégua essa
geração confusa e vazia que precisa de Jesus Cristo como salvador e
senhor.
OBJETIVO
► Ensinar que Davi era o símbolo de uma luz que iluminava não
somente seus amigos, mas toda sua nação.
3. A Lâmpada de Israel
A “espada nova” do inimigo está sempre nos rodeando para golpear,
cercando, aguardando nosso momento de fragilidade, aquele momento
em que nada podemos fazer, “o perigo mora ao lado”. Isbi-Benobe
procura com insistência “apagar a lâmpada de Israel”. E impressionante
como, em nosso cansaço, os Isbi-Benobes aparecem. Eles se
proliferam em velocidade assustadora, querem se aproveitar da nossa
fragilidade para apagar nossa luz. Hoje é muito mais fácil encontrar um
Isbi-Benobe que um Abisai.
3.1. Por que Davi era a lâmpada?
Nessa batalha, Davi não precisava provar nada para ninguém, sua
trajetória heróica, sua vida, e seu coração demonstravam a qualidade
de homem que era. Ele nunca mais foi o mesmo desde aquele dia na
casa de seu pai. A unção o levou a viver fases que jamais imaginou. O
azeite na cabeça era o poderio divino, e como um frasco aberto sendocheio, Davi se tornou uma lâmpada cujo combustível vindo direto do
céu, se apossou de todo seu interior. Seus soldados o chamaram de “a
lâmpada de Israel” (2Sm 21.17). Eles compreenderam que Davi era
muito mais que uma pessoa, era um presente dado por Deus à nação, a
luz que iluminava o povo. Se ele morresse, a glória de Israel pereceria
junto. Ele era um espelho, quem lhes trazia esperança, a presença dele
era contagiante. E, como óleo que não se mistura com água, Davi era o
exemplo de alguém que jamais tirou de Deus a adoração.
O azeite da lâmpada era o próprio Deus na vida de Davi. A Torá diz que
a lâmpada acesa que deve queimar continuamente desde a tarde até a
manhã é um simbolismo para que a vida não perca a santidade. Nesta
atitude, vemos como é importante conservar a chama da presença de
Deus em nossas vidas, pois, apagando-se ela, o que mais terá valor
para nós?
3.2. Um a lâmpada não brilha sozinha
Davi não vivia cercado por um grupo de bajuladores, ele tinha amigos
leais e verdadeiros, que juntamente com ele, formavam uma equipe. A
lâmpada do tabernáculo deveria ser abastecida todos os dias, e o
azeite renovado para que a chama se conservasse sempre forte. A
lâmpada brilhava, mas alguém fazia com que ela brilhasse. Assim é
uma equipe. Quando Pelé se tornou o maior artilheiro de todos os
tempos, não fez as jogadas sozinho. Havia um grupo que trabalhava
para que a bola chegasse até ele, o que tinha méritos nos gols, mas
precisava da ajuda dos companheiros, e sem eles não seria o Pelé que
o mundo conheceu. Davi tinha amigos. Você os tem? O sucesso de
uma equipe é sempre o trabalho conjunto, o que Jesus chamou de
unidade (Jo 17.21).
3.3. Todo Davi precisa de um Abisai
. A batalha nos mostra o quanto precisamos de amigos verdadeiros
Não podemos nos fechar em nosso “mundo santo” e viver esta
individualidade bruta que caracteriza nossa geração. Se muitos
tivessem um Abisai ao lado, certamente não teriam sido surpreendidos
pelo inimigo, não teriam fracassado. Às vezes, a nossa vaidade é que
nos afasta dos sinceros Abisais. Precisamos cultivar, em nossos
relacionamentos, amizades que nos ajudem a atravessar os momentos
críticos. Amigos de caverna. Amigos que nos transmitam segurança,
que não estão interessados nos favores que poderão usufruir desta
amizade, amigos que estejam aptos a nos socorrer em qualquer
instância. E, com certeza, ainda existem “Abisais” em nossos dias.
Precisamos cultivar, em nossas vidas, boas amizades, existem amigos
que são mais chegados que irmãos. Sabemos que isso leva vencia.
Afinal, Davi já caminhava há muitos anos com aqueles homens. Mas
precisamos correr o risco. Ainda existem “Abisais", e eles podem estar
tão perto quanto longe. Cabe-nos convocá-los para estar conosco na
peleja.
Conclusão
Realmente Davi era uma lâmpada que iluminava a quem com ele
estivesse. Tb-dos os seus guerreiros foram impactados por sua luz,
tornando-se matadores de gigantes como ele o era Eles resolveram
lutar em seu lugar para que ele não sofresse danos. O nosso rei já nos
mostrou quem é, pelejemos agora a sua batalha, e deixemos que sua
luz ilumine nossa nação.
QUESTIONÁRIO
1. Como se chamava o gigante que tentou matar Davi?
R. Isbi-Benobe
2. O que aconteceu com Davi durante a batalha?
R. Davi se cansou.
3. Que tipo de arma Isbi-Benobe portava consigo?
R. Uma espada nova.
4. Qual título foi dado a Davi por essa batalha?
R. Lâmpada de Israel.
5. Quem salvou Davi das mãos de Isbi-Benobe?
R. Seu sobrinho Abisai.
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º Trimestre de 2013, ano 23 nº 89 – Jovens e Adultos -
“Dominical” Professor - Davi, a lâmpada de Israel - A incrível história de
um rei segundo o coração de Deus

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