Buscar

PATOLOGIAS DO SISTEMA URINÁRIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

SISTEMA URINÁRIO 
O sistema urinário é dividido em trato superior (rins) e trato inferior (ureteres, bexiga e uretra). 
Os rins, localizados sublombarmente, variam em forma entre mamíferos, classificados como 
unipiramidais (gatos, cães, cavalos) ou multipiramidais (suínos, bovinos). O parênquima renal 
tem córtex e região medular, composto por néfrons, unidades funcionais com corpúsculo renal, 
glomérulo, e túbulo. 
A função primordial dos rins é formar urina, mantendo a homeostase do líquido extracelular. 
Além da filtração glomerular, envolvem reabsorção e secreção tubular. Eles desempenham 
papel crucial na regulação da pressão arterial, produzindo substâncias como eritropoetina, 
renina e prostaglandinas. Também convertem a forma inativa da vitamina D em sua forma ativa. 
Patologias do sistema urinário 
 Agenesia / Aplasia: 
Ausência total ou rudimentos embrionários de um ou ambos os rins, podendo envolver a falta 
do ureter. A aplasia unilateral é compatível com a vida, enquanto a bilateral é letal. Pode 
ocorrer em raças específicas como Dobermann, Pinscher e Beagle. 
 
 Hipoplasia: 
Desenvolvimento incompleto do rim, resultando em menor número de néfrons, lóbulos e 
cálices. Pode ser uni ou bilateral, com possível hipertrofia compensatória do rim não afetado. A 
hipoplasia bilateral pode levar a insuficiência renal. 
 
 Rim Supranumerário: 
Anomalia rara, formado por dois botões ureterais ou bifurcação dos ductos mesonéfricos, 
resultando em dois rins independentes. 
 
 Ectopia Renal: 
Posicionamento anormal dos rins, geralmente fora da posição sublombar. Pode causar 
obstrução do ureter e predispor a problemas como hidronefrose e infecções. 
 
 Persistência ou Ausência de Lobulação Fetal: 
Os rins são lobulados na vida fetal. Em bovinos, a lobulação persiste, enquanto em outras 
espécies ela desaparece. 
 
 Cistos Renais: 
Lesões redondas, com origem nos rins, podendo ser primários (simples) ou secundários 
(associados à displasia renal). Podem indicar doenças graves, mas geralmente são benignos. 
 
 Displasia Renal: 
Desorganização estrutural do parênquima renal durante a embriogênese, resultando em rim 
displásico multicístico. Pode causar cistos renais e comprometer a função renal. 
 
Alterações circulatórias 
 Infarto Renal: 
Áreas de necrose de coagulação devido à isquemia causada por obstrução vascular, frequentemente por 
êmbolos ou trombos em artérias ou veias renais. A dimensão do infarto depende do calibre e número 
de vasos ocluídos. Infartos podem resultar em abscessos, cicatrizes ou eliminação pela pelve. Causas 
incluem endocardites valvulares, pneumonia, doenças periodontais, trombose de veias renais, 
endarterite por Strongylus vulgaris (em equinos), neoplasias malignas metastáticas, entre outras. 
 
 
A. Rim de cão com congestão. B. Rim de cão com hemorragias petequiais causadas por leptospirose. C e D. Rins de cão com 
hemorragia perirrenal intensa causada por trauma. 
 Trombos: 
Não possuem contaminação de outros fatores, sendo formado apenas por constituintes do 
sangue. 
 Trombos sépticos: 
Derivados de colônias bacterinanas provenientes de infecções em outros locais do organosmo 
que frmam abscessos, que por sua vez orginam êmbolos sépticos que obstruem os vasos, 
podendo levar a uma endocardite valvular. 
 Hemorragia Renal: 
Causas: 
Bacterianas: Salmonelose, erisipela, clostridiose, leptospirose, entre outras. 
Virais: Peste suína, febre catarral maligna, etc. 
Intoxicações: Dicumarínicos, venenos de cobra (Crotalus), entre outros. 
Deficiência de Coagulação: Fatores de coagulação sanguínea. 
Traumatismos. 
Características Macroscópicas: 
Tipos: Petequial (salmonelose, leptospirose), maiores e irregulares (erisipela suína), extensas 
(enterotoxemias, intoxicações por dicumarínico, traumatismos). 
Exame Profundo: Necessário cortar a superfície para avaliar profundidade e diferenciar de 
infarto agudo. 
 
Congestão Hipostática: 
Acúmulo de sangue venoso, resultando em aumento do volume sanguíneo renal. 
Hiperemia: 
Presente em casos de septicemia e intoxicação bacteriana aguda. 
Hemorragia Cortical: 
Manifestações: 
 Hemorragia puntiforme. 
 Petequias. 
Causas: 
 Streptococcus. 
 Staphylococcus. 
 Salmonela. 
Hemorragia Subcapsular ou Intra-Renal: 
Associada a alterações na coagulabilidade do sangue, como deficiência nos fatores de 
coagulação. 
Necrose Renal: 
Necrose da Região Medular: 
 Inicia-se após duas horas de isquemia. 
 Associada a quadros de hipoperfusão ou choque. 
Causas: 
 Fenilbutazona, ácido acetilsalicílico e flunixino meglumina. 
Mecanismo: 
 Inibição da síntese de prostaglandinas nos rins. 
 Comprometimento da vasodilatação na região medular. 
Consequências: 
 Necrose das papilas renais e da região medular. 
 Comprometimento da regulação do fluxo sanguíneo renal, transporte de sódio e água, 
filtração glomerular. 
 Agravamento em animais desidratados. 
Necrose Cortical: 
 
 Manifestação de hipoperfusão ou choque. 
Variações macroscópicas: 
 Córtex totalmente afetado. 
 Manchas necróticas. 
 
Alterações degenerativas 
Nefrose ou Necrose Tubular Aguda: A nefrose é um processo degenerativo das células 
tubulares que pode causar subsequente necrose tubular, levando à insuficiência renal aguda. 
Existem diferentes formas de nefrose, incluindo a nefrose isquêmica e as nefroses tóxicas 
endógena e exógena. 
Síndrome Nefrótica (ou Nefrose): É um transtorno renal caracterizado por sinais, sintomas e 
achados laboratoriais decorrentes da elevação da permeabilidade da parede capilar dos 
glomérulos renais. Isso resulta na perda excessiva de proteínas através da urina (proteinúria), 
hipoproteinemia, ascite, edema, hiperlipidemia e predisposição para a coagulação. 
Fatores na Nefrose: Tanto fatores extrínsecos (tempo de exposição, quantidade e tipo de 
nefrotoxina) quanto fatores intrínsecos (estado de saúde prévio do animal, hidratação) 
desempenham papéis importantes. 
Causas da Nefrose: Incluem isquemia renal, pigmentos como hemoglobina e mioglobina, 
metais pesados (chumbo), medicamentos, toxinas fúngicas, toxinas de plantas, choque 
circulatório e antibióticos (gentamicina e sulfa). 
 
 Nefrose Isquêmica: Pode ocorrer devido a hemorragias, desidratação, anemias e 
insuficiência cardíaca congestiva. Na necropsia, identificar lesões características pode ser 
desafiador. 
 Nefrose Tóxica Endógena: Resulta da biotransformação e eliminação de agentes tóxicos, 
geralmente formando metabólitos que danificam as células tubulares. A necrose cortical 
extensa é característica, e a condição pode ser reversível. 
 Nefrose Hemoglobinúrica: Associada a causas como hemólise intravascular aguda, 
babesiose, anemia infecciosa equina, leptospirose e intoxicação crônica por cobre 
em ovinos. 
 Nefrose Tóxica Exógena: Agentes antimicrobianos, etilenoglicol, venenos ofídicos e 
micotoxinas estão entre as causas dessa condição nefropática. 
ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS 
 Hidronefrose: 
A hidronefrose é caracterizada pela dilatação da pelve e dos cálices renais devido à obstrução 
do fluxo urinário, levando à atrofia progressiva do parênquima renal. Causas comuns incluem 
cálculos urinários, hiperplasia prostática, processos inflamatórios e neoplasias. As 
manifestações macroscópicas envolvem a dilatação da pelve e dos cálices, resultando em 
alterações morfológicas no rim. 
 Glomerulonefrite: 
A glomerulonefrite, uma inflamação do glomérulo renal, apresenta diferentes formas, como 
proliferativa, membranosa, membranoproliferativa e glomeruloesclerose. Pode ser primária ou 
secundária, com causas relacionadas a infecções persistentes e processos inflamatórios 
específicos de cada espécie. A avaliação macroscópica revela alterações no volume e na 
superfície dos rins, enquanto a classificação microscópica destaca diferentes padrões de lesões 
nos glomérulos. 
Condições Específicas: 
Hidronefrosee Glomerulonefrite Viral: Associadas a condições infecciosas específicas em 
diversas espécies, apresentando manifestações transitórias e brandas, resultando em 
proteinúria. 
 
Glomerulonefrite Imunomediada: Desencadeada pela deposição de complexos imunes solúveis 
nos glomérulos, pode ocorrer em várias espécies, envolvendo diferentes formas inflamatórias. 
A natureza imunomediada é confirmada por técnicas como imunofluorescência. 
 Nefrite Intersticial: 
A nefrite intersticial pode ocorrer de forma aguda ou crônica, sendo desencadeada por 
septicemias bacterianas e infecções virais. Na forma aguda, podem ser identificadas variantes 
focal ou multifocal, associadas a infecções bacterianas como Escherichia coli, Salmonella sp. e 
Brucella sp. Macroscopicamente, manifesta-se como áreas acinzentadas no córtex. Na forma 
crônica, os rins apresentam-se pálidos, com superfície irregular, pontos esbranquiçados e, por 
vezes, cistos. 
 
 
A. Nefrite intersticial multifocal aguda em cão. B. Nefrite intersticial difusa aguda em cão. 
A. Nefrite intersticial difusa crônica em cão. 
 Nefrite Supurada Embólica: 
Essa condição resulta de bacteriemia com tromboembolismo, levando à formação de pequenos 
abscessos dispersos pelo córtex renal. Pode ocorrer em diversas espécies, sendo associada a 
agentes como Actinobacillus equuli, Streptococcus equi, Erysipelothrix rhusiopathiae e 
Trueperella pyogenes. Macroscopicamente, os rins podem apresentar abscessos e áreas de 
hemorragia. 
 Nefrite Granulomatosa: 
Essa forma de nefrite intersticial é caracterizada pela formação de granulomas em diversos 
órgãos, incluindo os rins. Pode ocorrer em resposta a doenças sistêmicas crônicas, sendo 
associada a agentes como Histoplasma capsulatum, Mycobacterium spp. e Toxocara canis. 
Macroscopicamente, manifesta-se como massas esbranquiçadas com aspecto de cebola 
cortada ao meio. 
 
Calcúlos urinário 
 Urolitíase: 
A urolitíase refere-se à presença de cálculos nas vias urinárias (urólitos), concreções formadas 
pela precipitação de sais de ácidos orgânicos e inorgânicos, cistina, xantina, fosfato, carbonato, 
sílica ou uratos, associados a uma matriz orgânica. Os cálculos podem ser encontrados na pelve 
renal, ureter, uretra e bexiga, variando em tamanho, forma e cor. Vários fatores contribuem 
para a formação dos cálculos, incluindo pH urinário, infecções bacterianas, fatores nutricionais, 
consumo de água, presença de estrógeno, defeitos hereditários e núcleos centrais para a 
formação do cálculo. 
 
 
A. Bexiga de gato com urólitos de variados tamanhos associados à cistite hemorrágica. B. Bexiga de cão com 
urólitos grandes associados à cistite necro-hemorrágica. C. Bexiga de cão com urólitos grandes. Cortesia da Dra. 
Alessandra Estrela S. Lima, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA. D. Urólito vesical encontrado em cão. 
Tipos de Cálculos Urinários: 
Sílica: Comuns em ruminantes, firmes, esbranquiçados ou escuros. 
Estruvita: Associados a infecções do trato urinário, mais frequentes em gatos. 
Oxalato: Relacionados a dietas pobres em cálcio, aumentando a reabsorção óssea. 
Xantina: Raramente aparecem devido à deficiência de molibdênio ou uso de alopurinol. 
Uratos: Encontrados em cães Dálmata devido a um defeito hepatocelular. 
 
Consequências da Urolitíase: 
As consequências dependem do tamanho, quantidade, superfície e localização dos cálculos. À 
necropsia, animais com obstrução uretral por urólitos apresentam dilatação da bexiga, ruptura 
da parede com peritonite química aguda, hidroureter, hidronefrose, necrose, hemorragia e 
ulceração da mucosa. Clinicamente, manifesta-se por estrangúria, disúria e/ou hematúria. 
 
 Pielonefrite: 
É uma inflamação da pelve e do parênquima renal, geralmente resultante de infecção 
bacteriana ascendente do trato urinário inferior. Pode ser causada por agentes como Toxocara 
canis e Dioctophyms renale. A pielonefrite pode levar a atrofia do parênquima renal, 
transformando o rim em uma bolsa fibrosa contendo o parasita em meio a exsudato necro-
hemorrágico semilíquido, com possível hipertrofia renal compensatória contralateral. 
Síndrome renal 
A insuficiência renal é uma condição em que os rins não conseguem desempenhar suas funções 
normais de filtragem do sangue e excreção de resíduos metabólicos. Existem dois tipos 
principais de insuficiência renal: aguda e crônica. 
 
 Insuficiência Renal Aguda (IRA): 
 Acontece devido a uma redução súbita e rápida da função renal. 
 Causas comuns incluem glomerulonefrites agudas, como as imunomediadas, e necrose 
tubular aguda. 
 Os sinais clínicos incluem oligúria ou anúria (diminuição ou ausência de produção de urina), 
azotemia (acúmulo de resíduos nitrogenados), pequena ou nenhuma perda de eletrólitos e 
hiperpotassemia (aumento dos níveis de potássio no sangue). 
 Pode ser reversível, mas pode levar à morte devido à cardiotoxicidade e outros efeitos 
tóxicos no sangue. 
 
 Insuficiência Renal Crônica (IRC): 
 Ocorre devido à perda progressiva e gradual do tecido renal ao longo de um período 
prolongado, geralmente meses ou anos. 
 Comumente é irreversível e é o resultado final de várias doenças renais crônicas. 
 Os sinais clínicos são variados devido à uremia (acúmulo de resíduos tóxicos no sangue). 
 Lesões extrarrenais são comuns, e a condição é multissistêmica. 
 
Causas de Uremia ou Azotemia: 
 
Pré-renal: Diminuição do aporte vascular para os rins, causada por insuficiência cardíaca 
congestiva, choque circulatório, hipovolemia (hemorragias e desidratação graves). 
Renal: Lesões agudas ou crônicas que reduzem a função renal, como glomerulonefrites, 
necrose tubular aguda ou doença renal crônica. 
Pós-renal: Obstrução completa do fluxo urinário devido a causas intrínsecas ou extrínsecas ao 
trato urinário inferior, como urolitíase, tumores, hiperplasia de próstata, entre outros. 
 
 Distúrbios Bioquímicos da Uremia: 
 Diminuição da filtração glomerular. 
 Diminuição da reabsorção tubular. 
 Diminuição da secreção tubular. 
 Formação deficiente da forma ativa da vitamina D. 
 Retenção de fosfatos. 
 Formação deficiente de eritropoetina. 
A uremia é uma síndrome associada a distúrbios bioquímicos, enquanto a azotemia é uma 
elevação de ureia e creatinina no sangue sem sinais clínicos ou lesões sistêmicas. 
Patologias do sistema urinário inferior 
 Agenesia Ureteral: 
 Distúrbio raro geralmente associado à agenesia renal. 
 Pode ser unilateral ou bilateral. 
 
 Ureter Ectópico: 
 Anomalia ureteral significativa. 
 Ocorre em bovinos, equinos, cães e gatos. 
 Pode ser unilateral ou bilateral. 
 Manifestação clínica comum: incontinência urinária após o nascimento. 
 O ureter ectópico pode se abrir em diferentes locais, como uretra, vagina, colo da bexiga, 
próstata, ducto deferente e, raramente, na cérvix, útero ou tuba uterina. 
 Maior suscetibilidade a infecções urinárias devido à contaminação fácil por bactérias. 
 
 Úraco Patente ou Persistente: 
 Malformação da bexiga mais comum. 
 O úraco fetal não se fecha, formando um canal direto entre o ápice da bexiga e o umbigo. 
 Pode causar maior suscetibilidade a infecções bacterianas da bexiga, toxemia e/ou 
septicemia. 
 Potros são mais afetados que bezerros. 
 Pode resultar em gotejamento contínuo de urina pelo umbigo, com eliminação de urina 
pela uretra e umbigo. 
 
 Divertículo Vesical: 
 Formação possível durante a oclusão uracal ou obstrução uretral persistente. 
 Forma uma saculação ovoide no ápice da bexiga. 
 Clinicamente importante devido à estase urinária, predispondo a cistite e formação de 
cálculos urinários. 
 
 Cistite: 
 Inflamação da bexiga urinária. 
 Em fêmeas suínas, associada a falhas reprodutivas e alta taxa de reposição. 
 Fatores de risco incluem anatomia do aparelho urinário, posição da vulva, qualidade da 
higiene, atividade física, composição da ração, manejo alimentar,gestação, traumatismos, 
estado fisiológico, ordem de parto e número de funcionários. 
 Pode ser aguda ou crônica, afetando animais de qualquer idade e raça. 
 
Principais causas em cães: Escherichia coli, Enterococcus spp, pedras na bexiga, diabetes, 
medicamentos imunossupressores, tumores e quimioterapia. 
Pode causar inflamação das paredes da bexiga, reduzindo seu espaço e levando a micção 
frequente e, às vezes, sangramento. 
 Pielite e Pielonefrite: 
 Inflamação da pelve renal (pielite) e pelve renal associada a nefrite (pielonefrite). 
 Geralmente ascendentes, causadas por refluxo anormal de urina contaminada. 
 Raramente descendentes (hematogênicas). 
 Pode ser originada por cistite, uretrite e cálculos urinários. 
 A pelve e os ureteres ficam avermelhados e intumescidos, com áreas espessadas ou 
rugosas.