Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Leucemia felina (FeLV) PATOGENIA Determinantes da patogenia: quantidade de vírus, concentração, tempo de exposição, presença de doença concomitante, idade e ambiente do animal, e imunidade são fatores cruciais. Processo de infecção por retrovírus: penetração na célula, transcrição reversa do DNA do vírus usando a transcriptase reversa, formação de provírus no núcleo da célula hospedeira, replicação do DNA viral, síntese de proteínas virais, e persistência da viremia. Estágios da patogenia da leucemia felina: seis estágios: introdução do vírus no organismo, multiplicação em linfócitos, disseminação nos órgãos, estágio hemolinfático e intestinal, viremia generalizada, e penetração em saliva, intestino e urina para transmissão. Respostas imunológicas após exposição ao vírus: quatro possíveis respostas: abortiva, regressiva, progressiva e focal. EPIDEMIOLOGIA A Leucemia Felina é uma doença global, afetando gatos de todas as idades, raças e sexos. Estima-se que 2-4% dos gatos no Brasil sejam portadores do vírus FELV, e a prevalência pode ser ainda maior em colônias de gatos não supervisionados. Felinos com faixa etária até dezesseis semanas possuem maior susceptibilidade devido a baixa resistência a doença. Enquanto isso, os animais que foram expostos ao vírus após um ano de vida possuem maior resistência adquirida, então a probabilidade de ele se infectar é menor. SINAIS CLÍNICOS efusão pleural; mucosas de coloração pálida alterações: olhos, pele; órgãos aumentados: linfonodos, baço, fígado e rins; No exame físico: TRANSMISSÃO Pode ser transmitida da mãe infectada para seus filhotes durante a amamentação. Além disso, a doença pode ser transmitida por meio do compartilhamento de tigelas de comida e água, uso de caixas de areia comunitárias e contato com gatos infectados (secreções de nariz e boca). ETIOLOGIA É uma doença viral que afeta gatos, causando supressão do sistema imunológico. Esse vírus pertence a família Retroviridae, e seu material genético é um RNA fita simples envelopado. dispneia; prostração; anorexia; perda de peso; febre; gengivite/estomatite; abscessos com dificuldade de cicatrização; O predomínio de distúrbios hematopoiéticos, mielossupressão e enfermidades infecciosas é elevada em locais com colônias de gatos acometidos pelo vírus. Leucemia felina (FELV) PREVENÇÃO Isolamento para felinos afetados: sem contato e compartilhamento de utensílios com gatos saudáveis. Vacinação preventiva: com vírus inativo, especialmente recomendada para filhotes e ambientes com vários felinos. Não indicada para felinos adultos com baixo risco de contato com animais afetados. Aplicada em duas doses, com intervalo de 3 a 4 semanas, e reforço anual. Necessidade de isolamento por duas semanas após a última dose para resposta imune apropriada. Alojamento clínico de felinos com leucemia: baias separadas com precauções adequadas. Prevenção e higiene: vírus suscetível a todos os tipos de desinfetantes. Esterilização, uso de instrumentais únicos, limpeza do ambiente, e equipamentos cruciais na prevenção. Testagem necessária: antes de procedimentos como doação de sangue ou tecidos. Em abrigos: testagem prévia e isolamento de todos os felinos. Reteste após seis semanas para os negativos. Redução da disseminação ao manter os felinos individualmente ou, em grupos, separar os positivos. Vacinação sugerida: para felinos em grupos ou que serão transferidos para outro lar. DIAGNÓSTICO ELISA; Imunofluorescência Direta; Isolamento viral em cultivo de células; PCR; O diagnóstico para essa doença é importante para animais afetados e de contatos, evitando a disseminação, pois seu diagnóstico equivocado pode levar a manejo desnecessário ou eutanásia. Esses meios diagnósticos interpretam e rotulam as diferentes etapas da enfermidade, sendo classificadas em infecção regressiva, infecção latente devido a um sistema imune efetivo e infecção progressiva. A infecção pode ser eliminada através do estabelecimento de uma resposta imunológica efetiva do felino. TRATAMENTO O tratamento visa aliviar sintomas, melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações, já que não há cura definitiva. Isolamento de gatos positivos, cuidados gerais, monitoramento da saúde, vacinação, tratamento de sintomas e infecções secundárias, quimioterapia em casos de linfoma, suporte nutricional e transfusões sanguíneas para anemia são abordagens comuns. Medidas preventivas incluem castração para evitar a transmissão vertical e rigoroso controle em ambientes com vários gatos. O sucesso do tratamento varia, e a decisão deve ser tomada com o veterinário, considerando a condição do gato.
Compartilhar