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5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 1/45 Copyright © 2006 Alcatel ® 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 2/45 Objetivo Esta apostila tem como objetivo apresentar o sistema de transporte WDM (Wayelength Division Multiplexing), tratar de sua definição e de suas características. O WDM é uma tecnologia utilizada para a multiplexação de dados e consiste em reunir numa mesma fibra vários sinais de luz com comprimentos de onda diferentes. No receptor, os sinais são novamente separados. Apresentaremos ainda o WDMA (Wayelength Division Multiple Access), que é umprotocolo de múltiplo acesso, além de outras tecnologias de multiplexação baseadas no WDM, entre elas o DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing) e o CWDM (Coarse Wayelength Division Multiplexing). Essas tecnologias apesar de apresentarem os mesmo princípios, apresentam diferenças em algumas características, como por exemplo, na capacidade de transmissão de dados e no espaçamento entre canais. Trataremos os aspectos ligados às suas definições: princípio de funcionamento, tecnologias, equipamentos, relevância, análise crítica, análise de problemas e tendências futuras ou próximos passos. Estaremos também analisando o estágio atual do desenvolvimento da tecnologia e as diferentes características de redes, baseadas nas aplicações da tecnologia DWDM. Copyright © 2006 Alcatel ® 2 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 3/45 Esta apostila foi elaborada por Severino Pereira da Silva, sendo expressamente proibida a sua reprodução, utilização ou divulgação total ou parcial para qualquer propósito que não seja a aplicação para a qual foi fornecida. Esta restrição, contudo, não se aplica ao uso das informações contidas, queclaramente foram extraídas de outras fontes, de domínio público. As descrições, especificações, desenho técnico, material ilustrativo, listagens de componentes e outras informações desta natureza, presentes nesta apostila, são fornecidos com a finalidade técnica/informativa sobre o equipamento contratado, para o pessoal qualificado da contratante e/ou treinamento de pessoal da mesma, não sendo permitido a sua divulgação a terceiros sem a expressa autorização por escrito do autor. O autor se reserva o direito de, sem qualquer aviso prévio, fazer as alterações que julgar necessárias. O autor agradece qualquer contribuição ou crítica que possa melhorar a qualidade desta apostila e facilitar o entendimento do equipamento que a mesma descreve. Florianópolis – Santa Catarina – 12 Junho de 2006 – V 01.0 Copyright © 2006 Alcatel ® 3 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 4/45 IINNDDIICCEE Introdução 06 Princípio do TDM 07 WDM – Definição 07Princípio do WDM 07 Características 07 CWDM – Definição 09 Banda Óptica 10 DWDM – Definição 10 Princípio do DWDM 11 Link DWDM 11 Enlace DWDM Ponto-a-ponto 12 Fibras Ópticas 12 Banda Óptica 14 Emissores de luz 14 Detectores de luz 15 Multiplexadores e Demultiplexadores 15 Técnicas de multiplexação e demultiplexação 16 Amplificadores Ópticos 18 Recomendações ITU-T 19 CWDM X DWDM 20 Outras Tecnologias WDM 21 WWDM 21 UDWDM 22 WDMA 23 VAMOS APREDER MAIS UM POUCO – Sistema DWDM 27 Evolução do DWDM 32 Características do sistema DWDM 33 Alcance do sistema DWDM sem regeneração elétrica 33 Sistema de Gerenciamento 35 Filosofias de proteção 35 Fibras ópticas em sistemas DWDM 36 Atenuação 38 Largura de banda 40 Tendências Futuras 41 Configuração ponto a ponto 42 Configuração em anel 42 Conclusões 45 Copyright © 2006 Alcatel ® 4 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 5/45 Copyright © 2006 Alcatel ® 5 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 6/45 Introdução A fibra óptica foi inventada em 1952, por um físico indiano chamado Narinder Singh Kanpany. Desde então, a fibra óptica passou por uma série de evoluções e hoje em dia é utilizada em diversas áreas: na medicina, em equipamentos e, principalmente, em telecomunicações. Na área das telecomunicações, a fibra óptica representa um excelente meio para o tráfego de dados como, por exemplo, voz e televisão, entre muitas outras aplicações. Se comparadas com fios metálicos, as fibras ópticas apresentam inúmeras vantagens, como, por exemplo, imunidade à interferência elétrica e baixa perda de transmissão. No entanto, o custo de um processo de cabeamento óptico ainda é muito alto. Isso faz com que seja preferível a utilização de cabos metálicos. A tecnologia óptica tem se desenvolvido bastante e a procura por novas tecnologias é crescente. Além disso, temos o desenvolvimento de aplicações que exigem altas taxas de transferência, tais como a transmissão de áudio e vídeo. Para aumentar a capacidade de transmissão de dados, poderíamos instalar mais cabos nas redes, isso seria uma maneira de aliviar o esgotamento dos recursos da fibra. No entanto, envolveria alto custo e considerável tempo de construção, tornando-a impraticável na maioria dos casos. Uma outra maneira de aumentar a taxa de transferência seria aumentar a taxa de bits usando o TDM (Time Division Multiplexing). O TDM é um método de combinação de várias informações independentes em uma única informação, para que a capacidade do meio seja aumentada. Essa combinação é feita pela junção dos sinais de acordo com uma seqüência definida. Ao chegar no receptor, cada informação independente éseparada, baseando-se na seqüência e no tempo. Com isso, mais bits (dados) podem ser transmitidos por segundo. No entanto, utilizando TDM, podemos ter degradação do sinal devido à dispersão e a efeitos não lineares. Copyright © 2006 Alcatel ® 6 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 7/45 Princípio do TDM Uma terceira escolha para aumentar a banda seria o WDM (Wavelength Division Multiplexing) que é uma tecnologia de multiplexação por divisão de comprimentos deonda. Isso iria aumentar a capacidade da fibra já implantada, além de se tornar possível à integração entre a atual e a próxima geração de tecnologias. WDM Definição Objetivando tornar mais eficiente o uso de fibras ópticas, por volta de 1990, foi desenvolvida a tecnologia WDM (Wavelength Division Multiplexing). Esta tecnologia consiste em juntar numa mesma fibra vários sinais de luz, de cores (comprimentos deonda) diferentes, cada um gerado por um laser separado. No receptor, os sinais de cores diferentes são novamente separados. Princípio do WDM Essa técnica de multiplexação é realizada com o objetivo de aumentar a capacidade de transmissão e como conseqüência, usar a largura de banda da fibra óptica mais adequadamente. No entanto, nos sistemas WDM, esse objetivo ainda não é alcançado completamente, pois é possível a multiplexação de poucos comprimentos de onda. Características As tecnologias WDM oferecem suporte a projetos de alta performance, tais como: ensino à distância, laboratórios remotos, telemedicina, computação em grade, ambientes colaborativos. O WDM utiliza paralelamente tecnologias de rede como Multicast, Engenharia de Tráfego (Traffic Engineering), QoS (Quality of Service), entre outras, Copyright © 2006 Alcatel ® 7 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 8/45 oferecendo um serviço de qualidade, com novas tecnologias e alta capacidade de comunicação. Os sinais a serem transmitidos nos diferentes comprimentos de onda podem possuir formatos e taxas de bit diferentes, o que promove uma maior transparência aos sistemas de transporte. Cada sinal pode ser formado por fontes de dados (texto, voz, vídeo, etc.)diferentes e é transmitido dentro de seu próprio comprimento de onda. Assim, o WDM carrega os sinais de maneira independente uns dos outros, significandoque cada canal possui sua própria banda dedicada. A grande vantagem associada ao WDM é a possibilidade de se modular o aumento da capacidade de transmissão conforme o mercado e de acordo com a necessidade de tráfego. A principal razão para a utilização destes sistemas é o baixo custo. Estes sistemas possibilitam o alcance de uma melhor relação entre custos e bits transmitidos, sob determinadas condições. Algumas análises mostram que, para distâncias menores que 50Km, a solução de multi-fibra é menos dispendiosa e para distâncias maiores que este valor, o custo da solução WDM é melhor. Os sistemas WDM possuem algumas características básicas, apresentadas a seguir: Flexibilidade de capacidade: migrações de 622 Mbps para 2,5 Gbps e, a seguir para 10 Gbps poderão ser realizadas sem a necessidade de se trocar os amplificadores e multiplexadores WDM. Desta maneira, é possível se preservar os investimentos realizados; Transparência a sinais transmitidos: podem transmitir uma grande variedade de sinais de maneira transparente. Como não há o envolvimento de processos elétricos, diferentes taxas de transmissão e sinais poderão ser multiplexados e transmitidos para o outro lado do sistema, sem a necessidade de uma conversão ópto-elétrica; Permite crescimento gradual de capacidade: um sistema WDM pode ser planejado para 16 canais, podendo ter sua operação iniciada com um número menor de canais. A introdução de mais canais no sistema pode ser feita simplesmente adicionando novos equipamentos terminais; Reutilização dos equipamentos terminais e da fibra: permite o crescimento da capacidade, mantendo os mesmos equipamentos terminais e a mesma fibra; Atendimento de demanda inesperada: geralmente, o tráfego aumenta mais rapidamente que o esperado e, neste caso, alguns sistemas podem não possuir uma infra-estrutura disponível para suportá-lo. Os sistemas WDM podem solucionar este problema, economizando tempo na expansão da rede. Copyright © 2006 Alcatel ® 8 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 9/45 Citaremos algumas situações que favorecem a utilização de WDM: • Casos onde a rede apresenta longas distâncias, especialmente redes ponto-a- ponto e em cadeia; • Situações onde o aumento da capacidade requer a instalação de novos cabos e principalmente se não há espaço para novos cabos na infra-estrutura existente; • Casos em que o aumento de capacidade deve ser alcançado em curtos períodos de tempo. É muito comum comparar os sistemas TDM e WDM, coma finalidade de se encontrar a melhor solução. Após serem realizados alguns testes, chegou-se às seguintes conclusões: • Em aplicações de distâncias pequenas, onde regeneradores e amplificadores não são utilizados, um sistema TDM é a solução mais viável; • Em aplicações de longas distâncias, o sistema WDM se torna mais barato, pois um mesmo regenerador óptico é utilizado para um grupo de canais, o que reduz o número de regeneradores e fibras utilizados; • Em aplicações entre 120 e 300 Km, a melhor solução é variável, dependendo do caso e também dos custos de implementação. Foi visto que o WDM pode ser introduzido em sistemas já existentes de forma a ampliar a capacidade de transmissão destes sistemas. Para garantir uma perfeita integração entre um sistema antigo e o WDM, é necessário tomar as seguintes providências: • Ter uma noção geral do tráfego que é transmitido pela rota, definindo seuformato e taxas de transferência, considerando que a existência de tráfego analógico também deve ser examinada; • Ter uma visão da infra-estrutura existente, ou seja, o tipo de cabo óptico utilizado, comprimentos dos enlaces e pontos de regeneração; • Definir a capacidade final de transferência do sistema; • Ter uma noção das interfaces ópticas disponíveis nos terminais; • Definir se é necessário o uso de equipamentos adicionais, como, por exemplo, transpondes, módulos de compensação. Definir a quantidade necessária de regeneradores; • Migração do tráfego para novos sistemas após a instalação dos mesmos. A instalação causa uma interrupção do tráfego, por um tempo indeterminado. CWDM Definição O CWDM (Coarse WDM ou WDM Esparso) é uma tecnlogia WDM de baixa densidade e seu princípio de funcionamento é o mesmo do WDM. Nesta técnica, a informação é agrupada em até 16 canais entre os comprimentos de onda de 1310 nm e 1610 nm, onde a distância entre os canais é de 20 nm (3000 GHz). Copyright © 2006 Alcatel ® 9 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 10/45 Esse sistema exige menos controle do comprimento de onda e possui elevada qualidade de serviço. Além disso, essa tecnologia utiliza lasers como transmissores e é desnecessária a presença de amplificadores ópticos. Isso faz com que seja preferível o uso do CWDM em redes metro, devido a seu custo acessível. Outra característica dos sistemas CWDM é que estes possuem flexibilidadesuficiente para serem empregados em conexões ponto-a-ponto. Também suportam tráfego Ethernet e interconexão de SANs (Storage Area Networks). A taxa de transmissão suportada é de 1.25 Gb/s, cobrindo distâncias de até 40 km. Além disso, oferece suporte para taxas de 2.5 Gb/s, cobrindo distâncias de até 80 km. Banda Óptica Atualmente as bandas de freqüência óptica mais utilizadas em sistemas CWDM são: • O - Band (Original Band ) - vai de 1260 nm a 1360 nm; • E - Band ( Extended Band ) - está na faixa de 1360 nm a 1460 nm; • C - Band (Conventional Band ) - vai de 1530 nm a 1570 nm. DWDM Definição O DWDM ( Dense Wavelength Division Multiplexing - Multiplexação Densa por Comprimento de Onda) é uma tecnologia WDM. Segundo a ITU ( International Telecommunications Union), os sistemas DWDM podem combinar até 64 canais em uma única fibra. No entanto, podemos encontrar, na prática, sistemas DWDM que podem multiplexar até 128 comprimentos de onda. Além disso, foram realizados alguns testes que provaram ser possível a multiplexação de até 206 canais. O espaçamento entre os canais pode ser de 200 GHz (1.6 nm), 100 GHz (0,8 nm), 50 GHz (0,4 nm), podendo chegar a 25 GHz (0,2 nm). Os sistemas DWDM utilizam comprimentos de onda entre aproximadamente 1500 nm e 1600 nm e apresentam alta capacidade de transmissão por canal, 10 Gbps, podendo alcançar 1Tbps na transmissão de dados sobre uma fibra óptica. Copyright © 2006 Alcatel ® 10 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 11/45 Princípio do DWDM Um sistema DWDM capaz de multiplexar 40 comprimentos de onda a 10 Gb/s por canal, possui uma banda total de 400 Gb/s, o que é suficiente para transportar em uma única fibra o conteúdo equivalente a mais que 1100 volumes de uma enciclopédia em 1s. Sistemas DWDM com 40 Gb/s por comprimento de onda já são realizáveis, e a tendência é aumentar continuamente tanto a densidade de canais multiplexados quanto a taxa de bits por canal. O DWDM é a chave tecnológica para integração das redes de dados, voz e imagem de altíssima capacidade. Além de ampliar exponencialmente a capacidade disponível na fibra, o DWDM possui a vantagem de não necessitar de equipamentos finais para ser implementado. E ainda, esta técnica de multiplexação obedece ao padrão de fibra G.652 (monomodo) que é utilizado na maioria dos backbones de fibra óptica. Atualmente, o DWDM é utilizado principalmente em ligações ponto-a-ponto. Nessa tecnologia, é possível que cada sinal transmitido esteja em taxas ou formatos diferentes. Desta forma, a capacidade de transmissão de sistemas DWDM podem ser ampliadas consideravelmente e de maneira relativamente fácil. E ainda é capaz de manter o mesmo grau de desempenho, confiabilidade e robustez do sistema. Link DWDM Nas redes ópticas emprega-se a utilização de um link DWDM ponto-a-ponto. Neste sistema, emissores de luz lançam feixes de luz na entrada do multiplexador óptico. Este mux irá combinar os diferentes comprimentos de onda em um único caminho, sendo entãoacoplados em uma fibra monomodo. No final do link, os canais ópticos são separados pelo demultiplexador óptico e levados para os diferentes receptores. Para links de transmissão que possuem longas distâncias, é preciso que os sinais sejam amplificados. Para isso, utiliza-se um amplificador óptico. Copyright © 2006 Alcatel ® 11 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 12/45 Enlace DWDM Ponto-a-ponto Componentes Fibras Ópticas Uma fibra óptica é um fio fino feito de materiais como sílica, silicone, vidro, nylon ou plástico. Esses materiais são dielétricos (isolantes elétricos), além de serem cristalinos e homogêneos, o que os tornam suficientemente transparentes para guiar um feixe de luz (visível ou infra-vermelho) através de um determinado trajeto. Assim, a luz aplicada a uma das extremidades percorre a fibra até sair pela outra extremidade, podendo este percurso atingir centenas de quilômetros sem a necessidade de que o sinal seja regenerado. A estrutura básica das fibras ópticas consiste em um conjunto de cilindros concêntricos, cada um com uma determinada espessura e determinado índice de refração, de forma que possibilitem o fenômeno da reflexão interna total. Estrutura de uma Fibra Óptica Fenômeno da Reflexão na Fibra Óptica Num sistema DWDM, geralmente utiliza-se fibras monomodo (SMF - Single Mode Fiber). A construção desse tipo de fibra é realizada de tal forma que apenas o modo fundamental de distribuição eletromagnética é guiado. Assim, evitam-se os diversos caminhos de propagação da luz no interior do núcleo e, conseqüentemente, a dispersão do impulso luminoso é reduzida. Para isso, o diâmetro do núcleo da fibra deve ser poucas vezes maior que o comprimento de onda da luz utilizada para a transmissão.Normalmente, encontramos as seguintes dimensões: 2 a 10 micrômetros para o núcleo e 80 a 125 micrômetros para a casca. Os materiais mais utilizados para a fabricação desta fibra são sílica e sílica dopada. Copyright © 2006 Alcatel ® 12 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 13/45 Fibra Monomodo A seguir, é apresentado um gráfico indicando a variação da atenuação do sinal na fibra, quando variamos o comprimento de onda, para o padrão de fibra monomodo G.652. Analisando esse gráfico, vemos que podemos utilizar uma faixa de comprimentos de onda entre 1280nm e 1650nm. O limite inferior dessa faixa de comprimento de onda assume esse valor devido ao diâmetro do núcleo da fibra monomodo. Já o limite superior dessa faixa é explicado pelo fato de que, para um valor acima deste limite, a atenuação aumenta rapidamente. Gráfico Atenuação X Comprimento de onda para Padrões G.652 Na transmissão por fibras óticas, buscamos baixas atenuações de sinal. Por isso, utilizam-se regiões específicas do espectro óptico, que recebem o nome de janelas óticas. Os primeiros sistemas DWDM foram projetados para operar na primeira janela óptica, próxima a 850 nm. Nessa janela, a atenuação é de cerca de 0.8 dB/km. Em torno de 1310 nm, temos a segunda janela (banda O), onde temos uma atenuação menor que na primeira janela, próximo de 0.3 dB/km que possui uma em 1310 nm. Temos aindauma terceira janela (banda S), em torno de 1550 nm, que apresenta uma perda menor Copyright © 2006 Alcatel ® 13 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 14/45 que 0.3 dB/km, e uma quarta janela, por volta de 1625 nm, que também apresenta uma pequena atenuação. A capacidade de transmissão ou banda passante da fibra monomodo é aproximadamente de 50 THz. Somente uma pequena fração dessa capacidade vem sendo utilizada. Um sinal de 2,5 Gb/s, por exemplo, usa apenas 0,005%, ao passo queum sinal de 10 Gb/s utiliza 0,02%. Utilizando uma tecnologia de multiplexação WDM, pode-se aproveitar ainda mais a banda passante oferecida pela fibra monomodo. Banda Óptica Atualmente as bandas de freqüência óptica mais utilizadas em sistemas DWDM são: • S - Band (Short Band ) - vai de 1450 nm a 1500 nm. • C - Band (Conventional Band ) - vai de 1530 nm a 1570 nm; • L - Band ( Long Band ) - está na faixa de 1570 nm a 1625 nm; Emissores e Detectores de Luz Emissores de luz Um sistema DWDM impõe altas exigências a seus componentes, principalmente com relação ao comprimento de onda do feixe de luz fornecido pelas fontes. A fonte utilizada no sistema é muito importante, pois suas características geralmente atuam diretamente no desempenho final do link óptico. Assim, esses dispositivos precisam ser compactos, e devem emitir feixes de luz monocromática, estável, e de longa duração. Para a emissão dos sinais de luz numa transmissão óptica, podemos utilizar doistipos de fontes: os diodos emissores de luz (LEDs - Light Emitting Diodes) e os lasers semicondutores. Os LEDs são dispositivos lentos em relação aos lasers, além de serem adequados para a utilização em taxas menores que 1 Gb/s. E ainda, possuem um espectro largo, e são freqüentemente usados em comunicações com fibras multimodo. Já os lasers semicondutores possuem características adequadas às aplicações com fibras monomodo. Além disso, os lasers são capazer de emitir feixes de luz com comprimento de onda preciso, largura de espectro limitada e potência suficiente. O custo dos lasers em relação aos LEDs é maior, mas é amplamente empregado em enlaces DWDM, já que atendem a maior parte das exigências dessa tecnologia, queexige ainda o controle da mudança da freqüência no tempo. No entanto, os lasers não satisfazem esse requisito, que pode ser afetado pelo meio utilizado para a modulação do sinal. Copyright © 2006 Alcatel ® 14 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 15/45 Laser DFB Anritsu para Sistemas DWDM Os lasers semicondutores mais usados são os lasers Fabry-Perot e os lasers DFB ( Distribuited FeedBack ). Os lasers DFB são os mais adequados às aplicações DWDM, já que emite feixes de luz bem semelhante à luz monocromática e permite altas velocidades de transmissão, além de possuir uma relação sinal-ruído favorável e apresentar maior linearidade. Esses lasers podem operar em torno de 1310 nm e na faixa de 1520 nm a 1565 nm, que apresenta compatibilidade com os amplificadores EDFAs. Detectores de luz Num sistema de transmissão de dados por fibra óptica, o receptor consiste em um fotodiodo ou fotodetector, que é um dispositivo que emite um pulso elétrico ao seratingido pela luz. Normalmente, o tempo de resposta de um fotodiodo corresponde a 1 ns, fator que limita as taxas de transmissão em 1 Gb/s. Outro fator importante é o ruído térmico. Para ser detectado, um pulso de luz precisa conduzir energia suficiente. Se o sinal transmitido possuir potência suficiente, a taxa de erros pode se tornar pequena o bastante, de forma que não afete a transmissão. No caso de sistemas DWDM, é preciso que os sinais transmitidos sejam recuperados em diferentes comprimentos de ondas sobre a fibra. Assim, os sinais ópticos são separados (demultiplexados) antes de chegar no detector. Os fotodetectores mais usados são o PIN (Positive-Intrinsic-Negative ) e o APD ( Avalanche PhotoDiode). Os fotodiodos PIN apresentam certas vantagens, tais como baixo custo e confiabilidade,enquanto os APDs demonstram maiores sensibilidade e precisão e alto custo. Multiplexadores e Demultiplexadores Os sistemas DWDM necessitam de equipamentos capazes de combinar sinais que provêm de várias fontes emissoras, para que sejam transmitidos por uma única fibra. Assim, os multiplexadores convertem sinais de diversos comprimentos de onda em um único feixe. Nos receptores, temos equipamentos demultiplexadores, que possuem a função de separar o feixe recebido em suas várias componentes de comprimento de onda. A estrutura dos multiplexadores e demultiplexadores é basicamente a mesma, mas em um enlace DWDM, são colocados em direções opostas. Copyright © 2006 Alcatel ® 15 5/8/2018APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 16/45 Esses equipamentos podem ser classificados como passivos ou ativos. Se forem passivos, são baseados na utilização de prismas, difração ou filtros. Se forem ativos, se baseam na combinação de dispositivos passivos com filtros sintonizados. Nestes dispositivos, é necessário minimizar a interferência entre canais e maximizar a separação entre eles. Existe um tipo especial de multiplexador denominado add/drop-multiplexer . Estedispositivo, além de realizar a função de um multiplexador comum, permite a remoção de um sinal e a inserção de um novo sinal, de mesmo comprimento de onda, em um enlace de transmissão. Todos os outros comprimentos de onda passam através do multiplexador add/drop com uma pequena perda de potência (geralmente alguns dB). Isso facilita a evolução de links ópticos DWDM ponto-a-ponto, pois nem todos os canais da transmissão possuem a mesma origem e o mesmo destino. Optical Add/Drop Multiplexer Técnicas de multiplexação e demultiplexação Uma maneira simples de multiplexação ou demultiplexação da luz poderia ser realizada utilizando-se um prisma. Como o feixe de luz policromática incide paralelamente na superfície do prisma, durante a demultiplexação, cada comprimento de onda é refratado diferentemente. Assim, cada comprimento de onda é separado um do outro por um ângulo. Então, uma lente irá focalizar cada feixe, de maneira que entrem adequadamente na fibra. Essa mesma técnica pode ser feita para realizar a multiplexação de diferentes comprimentos de onda dentro de uma única fibra. Multiplexação através de um Prisma Demultiplexação através de um Prisma Copyright © 2006 Alcatel ® 16 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 17/45 Uma outra técnica tem base nos princípios de difração e interferência óptica. Ao incidir numa grade de refração, cada comprimento de onda que compõe o feixe de luz policromática é difratado em diferentes ângulos e, assim, para pontos diferentes no espaço. Para focalizar este feixes dentro de uma fibra, pode-se usar lentes. Multiplexação através de Grades de Difração Demultiplexação através de Grades de Difração As grades de guias de ondas (AWGs - Arrayed WaveGuide) são dispositivos que também se baseam nos princípios da difração. O AWG, também é conhecido como roteador óptico de guia de onda e consiste de uma matriz de canais curvados com uma diferença fixa no caminho entre canais adjacentes. Os AWGs são conectados àos terminais de entrada e saída. Ao incidir no terminal de entrada, a luz é difratada e entra na matriz de guia de ondas. Nessa matriz a diferença de comprimento óptico de cada guia de onda produz uma diferença de fase no terminal de saída, quando acoplado uma matriz de fibras. Isso resulta em diferentes comprimentos de onda possuindo máximos de interferência em diferentes lugares, que correspondem às portas de saídas. Copyright © 2006 Alcatel ® 17 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 18/45 Demultiplexação através da AWG Tem-se ainda uma técnica que utiliza filtros de interferência em dispositivosdenominados filtros de filmes finos ou filtros de interferência de múltiplas camadas. Essa técnica consiste em inserir filmes finos no caminho óptico, de forma que os comprimentos de onda da luz policromática possam ser separados. Cada filme colocado no caminho da luz deve transmitir um comprimento de onda e refletir todos os outros. Colocando estes dispositivos em cascata, muitos comprimentos de onda podem ser demultiplexados. Concepção dos Filtros de Filmes Finos Amplificadores Ópticos Em sistemas de transmissão de dados por fibras ópticas a longas distâncias, o sinal transmitido precisa ser amplificado após percorrer uma certa extensão da fibra. Pode-se utilizar um repetidor elétrico como amplificador. O repetidor irá converter o sinal ótico em sinal elétrico através de um fotodiodo e irá amplificá-lo, reconvertendo-o em sinal óptico. No caso de sistemas DWDM, que se trata de um sistema multi-canal, temos que cada canal requer, separadamente, uma conversão opto-elétrica, seguida da amplificação e reconversão elétrica-ótica. Desta forma, para um sistema de n canais, serão necessários n repetidores. Assim, é mais conveniente usar amplificadores óticos. Copyright © 2006 Alcatel ® 18 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 19/45 Os amplificadores óticos são dispositivos que têm a finalidade de amplificar um sinal fraco e distorcido, objetivando a regeneração desse sinal. Esse equipamento realiza a amplificação no domínio ótico, ou seja, sem realizar a conversão do sinal óptico em pulsos elétricos. Como os amplificadores óticos operam apenas na faixa de banda específica do espectro de freqüência, a faixa de freqüência para sistemas DWDM são muito dependentes desses amplificadores. A amplificação ótica não depende da taxa detransmissão de dados. O amplificador óptico mais conhecido é o EDFA (Erbium-Doped Fiber Amplifier). O érbio é um elemento que emite luz quando excitado. Esse amplificador, recebe um sinal fraco e uma luz de comprimento de onda de 980 nm ou 1480 nm é injetada por um laser. Isso estimula os átomos do érbio a liberar a energia armazenada como luz de 1550 nm. Este processo é contínuo através da fibra e, por isso, o sinal aumenta fortemente. No entanto, as emissões espontâneas no EDFA também adicionam ruído ao sinal transmitido. EDFA Recomendações ITU-T O comitê da ITU-T ( International Telecommunications Union - Telecommunication Standardization Sector ) tem uma série de recomendações relacionadas a comunicações por fibras ópticas, inclusive para sistemas DWDM e CWDM. A seguir, temos uma lista com algumas dessas recomendações: ITU-T G.652 - sofreu útima revisão em março de 2003. Essa recomendação trata- se das características de cabos e fibras monomodos, descrevendo os atributos geométricos e mecânicos, bem como as características de transmissão da fibra SMF com dispersão zero e comprimento de onda em torno de 1310 nm. Esta fibra foi otimizada para operar na região de 1310 nm, mas também pode ser utilizada na região de 1550 nm. Essa é a mais recente revisão da recomendação criada em 1984. ITU-T G.653 - em dezembro de 2003 foi aprovada a quinta e mais recente versão dessa recomendação, criada em 1988. Essa recomendação descreve as características de fibras monomodo com dispersão zero e comprimento de onda na região de 1550 nm. ITU-T G.655 - em março de 2003 foi aprovada a mais recente revisão dessa recomendação criada em 1996. A ITU-T G.655 descreve as características de uma fibra monomodo que possui um valor absoluto do coeficiente de dispersão cromática melhor que o de outras fibras SMF, na faixa de 1530 nm a 1565 nm. Para essa fibra, há a redução do crescimento de efeitos não-lineares, particulares de sistemas DWDM. Copyright © 2006 Alcatel ® 19 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 20/45 ITU-T G. 694.1 - aprovada em junho de 2002, essa recomendação fornece uma tabela de freqüências para aplicações DWDM. Essa tabela sustenta um espaçamento de 12.5 GHz a 100 GHz entre canais. ITU-T G.694.2 - a primeira versão foi aprovada em junho de 2002, tendo umaversão mais atual aprovada em dezembro de 2003. Essa recomendação fornece uma tabela de comprimentos de onda para aplicações CWDM. Essa tabela suporta um espaçamento de 20 nm entre os canais. ITU-T G.695 - aprovada pela ITU-T em fevereiro de 2004, essa recomendação complementa a recomendação existente ITU-T G.694.2 e é a mais recente das recomendações da série G. Além disso, trata de interfaces ópticas para aplicações CWDM que suportam até 16 canais e taxas de transmissões de até 2.5 Gb/s. As aplicações definidas usam dois métodos diferentes: um com parâmetros de interface usando multicanal e outro com parâmetros de interfaceusando um único canal. Nos doismétodos são especificados aplicações unidirecionais e bidirecionais. CWDM X DWDM O CWDM e o DWDM, por serem tecnologias WDM, ambos apresentam o mesmo princípio de funcionamento de combinar vários comprimentos de onda em uma única fibra, de forma a aumentar sua capacidade. No entanto, existem algumas diferenças básicas que serão apresentadas a seguir. Características CWDM DWDM Número de comprimentos de onda que podem ser combinados em uma única fibra 16 64 Faixa de comprimento de onda 1310 nm a 1610 nm 1492.25 nm a 1611.79 nm Espaçamento entre canais 20 nm 100 GHz (0.8 nm) Bandas ópticas utilizadas O, E e C S, C e L Áreas de aplicações Redes Metropolitanas Aplicações ponto-a-ponto Densidade, devido ao espaçamento entre os canais Baixa Alta Copyright © 2006 Alcatel ® 20 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 21/45 Faixa de Comprimento de Onda e Espaçamento entre Canais: CWDM X DWDM Na tabela apresentada acima, vemos diferenças em algumas características das tecnologias CWDM e DWDM. Além dessas diferenças, temos outras, que também serão citadas. Os sistemas DWDM requerem que os lasers utilizados possuam temperaturas estáveis, além de necessitarem de filtros de banda estreita. Já os sistemas CWDM não necessitam que os lasers utilizados possuam temperaturas estáveis e os filtros utilizados são de banda larga. Assim, percebemos que a implementação de sistemas DWDM é mais complexa, se comparado com o CWDM. Geralmente, o DWDM é a melhor escolha para aplicações onde a densidade dos canais ou a largura de banda são de maior prioridade. O CWDM, por sua vez, é uma excelente opção onde os gastos devem ser considerados. Há uma estimativa de que o emprego do CWDM pode economizar em até 30% dos gastos se comparado com o DWDM. Outras Tecnologias WDM WWDM O WWDM (Wide Wavelength Division Multiplexing) utiliza a janela óptica em 1310 nm e possui um amplo espaçamento entre os canais multiplexados. O WWDM permite a combinação de 4 comprimentos de onda em uma única fibra. Além disso, é uma tecnologia muito versátil, pois suporta fibras multimodo para distâncias curtas (300 m) e fibras monomodo para longas distâncias (10 km). O Wide WDM é amplamente aplicado a LAN's ( Local Area Networks - redes locais). Além disso, é utilizado nas especificações 10GBase-LX4/LW4 do protocolo 10 GE (10 Gigabit Ethernet ), aprovado em março de 2001 pelo comitê IEEE 802.3. Nestas especificações se usam duas fibras monomodos ou multimodos com WWDM, no comprimento de onda de 1310 nm. Neste caso, são multiplexados quatro comprimentos de onda em cada fibra, espaçados de 24.5 nm. A seguir, apresentamos alguns parâmetros desta especificação. Copyright © 2006 Alcatel ® 21 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 22/45 Meio Banda Modal (MHz.km) Distância máxima (m) Fibra Multimodo 62,5 um 500 300 Fibra Multimodo 50 um 400 240 Fibra Multimodo 50 um 500 300 Fibra Monomodo N/A 10000 UDWDM O U-DWDM (Ultra - Dense Wavelength Division Multiplexing) é considerado como o próximo estágio nas comunicações ópticas. Esta tecnologia combina 128 ou 256 comprimentos de onda em uma única fibra óptica, sendo que cada comprimento de onda teria uma taxa de transmissão de 2.5 Gb/s, 10 Gb/s e até 40 Gb/s. No U-DWDM os canais estão espaçados de 10 GHz, o que corresponde a 0.08 nm. Nos Laboratórios Bell, em Holmdel, New Jersey, conseguiu-se atingir uma transmissão de 1022 comprimentos de onda em uma única fibra óptica, utilizando-se U- DWDM. Nessa transmissão experimental, cada comprimento de onda carregava informações distintas. Foi utilizado um único laser de alta velocidade para gerar todos os sinais, ao invés de usar um laser para cada comprimento de onda. como é feito nos sistemas WDM convencionais. Cada canal carrega informações a uma taxa de 37 Mb/s, totalizando mais de 37 Gb/s. Pesquisadores acreditam que esta taxa pode chegar a uma ordem de Tb/s. Copyright © 2006 Alcatel ® 22 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 23/45 Pesquisadores do Bell Labs monitorando uma transmissão experimental de 1022 comprimentos de onda em uma única fibra óptica WDMA O WDMA (Wavelength Division Multiple Access) é um protocolo de acesso múltiplo por divisão de comprimento de onda, pertencente à subcamada de controle de acesso ao meio (MAC - Medium Access Control). Um protocolo de acesso múltiplo é usado com a finalidade de alocação de canais de acesso múltiplo. No caso do WDMA, cada canal é dividido em sub-canais, utilizando-se métodos de multiplexação como o FDM (Frequency Divison Multiplexing), TDM (Time Division Multiplexing) e WDM (Wavelength Divison Multiplexing). Esses subcanais são então alocados dinamicamente, conforme as necessidades. Esse método é muito utilizado em LANs ( Local Area Networks - redes locais) de fibra óptica para que se possam realizar transmissões diferentes utilizando comprimentos de onda (freqüências) distintos ao mesmo tempo. Copyright © 2006 Alcatel ® 23 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 24/45 Multiplexação por Divisão de Freqüência: (a) Larguras de bandas originais; (b) Larguras de banda aumentam de freqüência; (c) Canal multiplexado. Para possibilitar a realização de várias transmissões ao mesmo tempo, o espectro do sinal é dividido em canais, ou seja, bandas de comprimento de onda, veja a figura acima. Nesse protocolo, cada estação pertencente à LAN possui um canal estreito, que servirá de canal de controle para a transmissão de sinais. Além desse canal, é fornecido um canal largo, para permitir que a estação transmita quadros de dados. Assim temos que são atribuídos um total de dois canais a cada estação de uma LAN óptica. Cada canal é dividido em grupos de slots de tempo. Será considerado que o número de slots do canal de controle é m e o número de slots do canal de dados é n+1, onde os n primeiros slots são reservados para dados e o último é destinado ao uso por uma estação, para que ela possa informar seu status, especialmente sobre quais slots dos dois canais não estão sendo utilizados. Nesses dois canais, repete-se indefinidamente a seqüência de slots, e o slot 0 é marcado de forma especial para que possam ser detectados por retardatários. Todos os canais são sincronizados através de um único relógio global. Copyright © 2006 Alcatel ® 24 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 25/45 A seguir, apresentamos um esquema com a divisão de slots nos canais de dados e controles. Acesso múltiplo por divisão de comprimento de onda (WDMA - Wavelength Division Multiple Access) Cada estação deve possuir dois transmissores e dois receptores. Um dos receptores deve possuir comprimento de onda fixo, para que possa ouvir seu próprio canal de controle. O outro receptor deve possuir comprimento de onda ajustável, para que seja possível a seleção de um transmissor de dados para escuta. O mesmo ocorre com os transmissores: um deles é ajustável para transmissão nos canais de controle de outras estações e o outro possui comprimento de onda fixo para transmissão de quadros de dados. Assim, é possível que cada estação detecte se existem solicitações recebidas em seu próprio canal de controle e, em seguida seu comprimento de onda é ajustado ao comprimento de onda do transmissor, para que possa receber os dados. Esse ajuste do comprimento de onda é realizado por um interferômetro de Fabry-Perot ou Mach- Zehnder. Esses interferômetros filtram todos os comprimentos de onda, com exceção da banda de comprimento de onda desejada. O protocolo WDMA pode aceitar três tipos de tráfego: 1 - tráfego do tipo CBR (Constant Bit Rate), ou seja, tráfego onde as conexões possuem taxas constantes de tranmissão de dados, como, por exemplo, vídeonão compactado; 2 - tráfego VBR (Variable Bit Rate), onde as conexões apresentam taxas variáveis de transmissão de dados, como, por exemplo, transferência de arquivos; 3 - tráfego de datagramas, como, por exemplo, pacotes UDP (User Datagram Protocol). Nos dois primeiros casos (tráfego VBR e CBR), para a estação A se comunicar com a estação B, deve-se primeiramente solicitar conexão. Isso é realizado pela inserção de Copyright © 2006 Alcatel ® 25 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 26/45 um quadro CONNECTION REQUEST em um slot livre do canal de controle de B. Caso B aceite, a comunicação no canal de dados de A poderá ser estabelecida. Supondo que foi estabelecida uma conexão entre as estações A e B para um tráfego do tipo VBR, temos que a estação A precisa configurar seu canal de comunicação. Primeiramente, A deve ajustar seu receptor de dados ao canal de dados de B e aguardar o slot de status da estação B. Esse slot informará quais slots de controle estarão atribuídos e quais estarão livres nesse instante. Veja figura acima, dos dezesseis slots de controle de B, os slots 0, 3, 4, 6, 8, 11, 12 e 14 estão livres. Os restantes estão ocupados. A estação A precisa escolher um dos slots de controle de B que estejam livres. Supõe-se que A tenha escolhido o slot 6 e sua mensagem CONNECTION REQUEST é inserida nesse slot . Como a estação B realiza o monitoramento de seu canal de controle constantemente, a solicitação é detectada e, como resposta, o slot 6 é atribuído à estação A. Essa atribuição será informada à estação A no slot de status do canal de dados de B. Quando A vê essa informação, sabe que a conexão estabelecida é unidirecional. Caso fosse solicitada por A uma conexão bidirecional, a estação B repetiria esse mesmo procedimento com A. Caso as estações A e C tenham solicitado no mesmo momento o mesmo slot de controle de B, nenhumas dessas estações obterão êxito, e ambas detectarão essa falha ao monitorarem o slot de status no canal de dados de B. Assim, as duas estações deverão aguardar um período de tempo aleatório e, mais tarde, tentarão novamente estabelecer uma conexão com B. Após todo esse procedimento, cada estação terá um caminho livre de conflitos para que possa enviar mensagens de controle à outra estação. Deste modo, para realizar uma transferência de arquivos, A envia para B uma mensagem de controle informando a existência de quadros de dados no slot 3 da saída de dados de A. Quando B recebe essa mensagem de controle, seu receptor é ajustado ao canal de saída de A para que se possa ler o quadro de dados. Dependendo do protocolo usado na camada mais alta, a estação B pode usar esse mesmo mecanismo para o envio de uma confirmação, caso deseje. Se as estações A e C possuírem conexões com B e ambas solicitarem que B observe o mesmo slot 3, a estação B irá escolher uma dessas solicitações aleatoriamente, e a outra transmissão será perdida. Para um tráfego do tipo CBR, o procedimento realizado é parecido. Quando há o requerimento de uma conexão pela estação A, temos o envio simultâneo de uma solicitação para que A lhe possa enviar um quadro de dados no slot 3. Caso B não possua nenhum compromisso anterior em relação ao slot 3, uma conexão com largura de banda garantida será estabelecida. Caso contrário, a estação A poderá realizar uma nova tentativa, com uma outra proposta, dependendo dos seus slots de saída que ainda estiverem disponíveis. Para o tráfego de datagramas, o procedimento realizado também é muito parecido. Em vez de inserir uma mensagem do tipo CONNECTION REQUEST no slot de controle livre que acabou de encontrar (slot 6 da estação B), a estação A vai inserir uma mensagem DATA FOR YOU IN SLOT 3 (DADOS PARA VOCÊ NO SLOT 3). Caso B Copyright © 2006 Alcatel ® 26 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 27/45 esteja livre durante o próximo slot de dados 3, a transmissão será realizada com êxito. Do contrário, o quadro de dados se perderá. Assim, não é necessário nenhuma outra conexão. É possível que se encontre diversas variações nesse protocolo, decorrentes do fato de que foram propostos e implementados vários protocolos desse tipo. Por exemplo, aoinvés de se atribuir a cada estação seu próprio canal de controle, um único canal de controle pode ser compartilhado por todas as estações. Assim, a cada estação será atribuído um bloco de slots de cada grupo e será multiplexado vários canais virtuais em um único canal físico. Além disso, também é possível usar apenas um transmissor e um receptor, ambos ajustáveis por estação. Desta forma, o canal de cada estação estaria dividido em m slots de controle, seguidos por n + 1 slots de dados. No entanto, nesse caso os transmissores teriam que esperar mais tempo para solicitar um slot de controle, e os quadros de dados consecutivos ficariam mais afastados, já que algumas informações de controle estariam a caminho. VAMOS APREDER MAIS UM POUCO – Sistema DWDM Princípios Básicos O WDM (Wavelength Division Multiplexing - Multiplexagem Densa por Divisão de Comprimento de Onda ) é uma tecnologia onde os sinais que transportam a informação, em diferentes comprimentos de onda óptica, são combinados em um multiplexador óptico e transportados através de um único par de fibras, com o objetivo de aumentar a capacidade de transmissão e, conseqüentemente, usar a largura de banda da fibra óptica de uma maneira mais adequada. Os sistemas que utilizam esta tecnologia, em conjunto com amplificadores ópticos, podem aumentar significativamente a capacidade de transmissão de uma rota sem a necessidade de se aumentar o número de fibras. Os sinais a serem transmitidos nos diferentes comprimentos de onda podem possuir formatos e taxas de bit diferenciados, trazendo uma maior transparência aos sistemas de transporte. O WDM foi criado aproveitando algumas tecnologias que estavam sendo desenvolvidas, principalmente no setor de transponders, os transponders atuam na dispersão de banda, que é o grande obstáculo nas comunicações ópticas, com capacidade de selecionar corretamente o comprimento de onda do laser. Surgiu a idéia de colocar mais canais na mesma fibra. No início falava-se em sistemas de quatro canais. Atualmente, existe o limite teórico de 256 canais de 10Gbps na mesma fibra, o que equivale a 22,56 Tbps de largura de banda. A grande vantagem associada ao WDM é a possibilidade de modular o aumento da capacidade de transmissão de acordo com o mercado, com a necessidade de tráfego. A principal razão para o uso destes sistemas é a economia gerada para os clientes. Estes sistemas permitem alcançar uma melhor relação entre custos e bits transmitidos, sob determinadas condições. Análises mostram que, para distâncias abaixo de 50Km paraligação de transmissão, a solução de multi-fibra é menos dispendiosa; mas para Copyright © 2006 Alcatel ® 27 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 28/45 distâncias acima de 50 Km, o custo da solução WDM é melhor que da solução de alta- velocidade-eletrônica. Os sistemas WDM possuem algumas características básicas, que devem ser exploradas de acordo com a necessidade e situação: Flexibilidade de capacidade: Migrações de 622 Mbps para 2,5 Gbps e, a seguir para 10 Gbps poderão ser feitas sem a necessidade de se trocar os amplificadores e multiplexadores WDM. Assim os investimentos realizados podem ser preservados; Transparência nos sinais transmitidos: Podem transmitir uma grande variedade de sinais de uma maneira transparente. Por não haver envolvimento de processos elétricos, diferentes taxas de transmissão e sinais poderão ser multiplexados e transmitidos para o outro lado do sistema sem que seja necessária uma conversão ópto- elétrica. A mesma fibra pode transportar sinais PDH, SDH e ATM de uma maneira transparentes; Permite crescimento gradual de capacidade: Um sistema WDM pode ser planejado para 16 canais, mais iniciarsua operação com um número menor de canais. A introdução de mais canais pode ser feita simplesmente adicionando novos equipamentos terminais; Reuso dos equipamentos terminais e da fibra: Permite o crescimento da capacidade mantendo os mesmos equipamentos terminais e a mesma fibra; Atendimento de demanda inesperada: Freqüentemente o tráfego aumenta de uma maneira mais rápida do que o esperado e, neste caso, não há uma infra-estrutura disponível para suportá-lo. Os sistemas WDM podem solucionar este problema, economizando tempo na expansão da rede. Algumas condições que favorecem a utilização de WDM: Quando a rede apresenta longas distâncias e especialmente para redes ponto-a-pontoe em cadeia; Onde o aumento da capacidade requer a instalação de novos cabos e especialmente se não há espaço para novos cabos na infra-estrutura existente; Quando o aumento de capacidade deve ser alcançado em curtos períodos de tempo. Uma outra discussão comum é a comparação entre sistemas TDM e WDM de maneira a se encontrar a melhor solução: um sistema STM-64 ou 4 vezes um STM-16 sobre uma rede WDM (STM são hierarquias de velocidades do SDH, ou seja, STM módulo de transporte síncrono; um STM-1 tem velocidade de transporte de 155,52 Copyright © 2006 Alcatel ® 28 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 29/45 Mbps, um STM-64 significa 64 vezes STM-1) Através de alguns testes, chegou-se às seguintes conclusões: Para aplicações de pequena distância, onde regeneradores e amplificadores não são utilizados, um sistema TDM é uma solução mais viável; Para aplicações de longa distância, o sistema WDM se torna mais barato, pois o mesmo regenerador óptico é utilizado para um grupo de canais, reduzindo o número de regeneradores e fibras utilizados; Para aplicações entre 120 e 300 Km, a melhor solução varia de caso a caso e também dos custos de implementação. Como já visto, o WDM pode ser introduzido em sistemas já existentes de modo a aumentar a capacidade de transmissão destes. Para isso, uma seqüência de passos deve ser seguida para assegurar uma perfeita integração: Ter uma visão geral do tráfego que é transmitido pela rota, definindo se ele é PDH, SDH ou ATM e suas respectivas taxas de bit. Deve-se avaliar também a existência de tráfego analógico. Ter uma visão da infra-estrutura existente, com a definição com cabo óptico (atenuação e dispersão), comprimentos dos enlaces e pontos de regeneração; Definir a capacidade final de transporte do sistema; Fazer cálculos em softwares adequados, utilizando os dados coletados; Ter uma visão das interfaces ópticas disponíveis no equipamento terminal; Definir os equipamentos. Com os dados coletados anteriormente, será possível definir a necessidade de uso de transponders, módulos de compensação e o número de regeneradores; Instalação e migração do tráfego para novos sistemas. A instalação causa uma interrupção do tráfego, que terá um tempo indeterminado. É possível evitar a interrupção de tráfego utilizando proteções SDH já existentes. Copyright © 2006 Alcatel ® 29 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 30/45 DWDM DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing, ou seja, Multiplexação densa por comprimento de onda), processo de transmissão de diferentes comprimentos deonda sobre uma fibra, é um revolucionário desenvolvimento do WDM. O desenvolvimento de amplificadores ópticos que operam a 1550 nm, junto com a mais baixa perda daquela janela, proporcionaram o desenvolvimento do sistema DWDM. O DWDM é a chave tecnológica para integração das redes de dados, voz e imagem de altíssima capacidade. É baseado no uso de componentes chamados Optical Multiplexer (OM) e Optical Demultiplexer (OD). A função do OM é combinar os diferentes comprimentos de onda em um único caminho e o OD separá-los. Além de aumentar a capacidade disponível exponencialmente em fibra embutida, DWDM tem a vantagem de não precisar equipamentos finais para ser implementado. São colocados lasers de DWDM, transponders, amplificadores, multiplexers de add/drop e filtros entre engrenagem de transmissão existente e em cima de arquiteturas de rede existentes. Uma coisa que torna o DWDM um sucesso é que esta tecnologia obedece ao padrão de fibra G.652 (monomodo) que é utilizado na maioria dos backbones de fibra óptica. Embora DWDM seja principalmente usado em ligações de ponto-a-ponto hoje, equipamento utilizado para uso em arquiteturas de anel fez seu debute em 1998. Além disso, sistemas DWDM podem receber tráfego de muitos tipos diferentes de equipamentos de transmissão, inclusive SONET e rede assíncrona. DWDM combina múltiplos sinais ópticos de forma que eles possam ser ampliados como um grupo e possam ser transportados sobre uma única fibra, aumentando sua capacidade. Cada sinal transmitido pode estar em uma taxa diferente (OC-3/12/24, etc) e em um formato diferente (SONET, SDH, ATM, dados, etc) por exemplo, uma rede DWDM com uma mistura de sinais de SONET que operam a 2,5 Gbps (OC-48) e 10 Gbps (OC-192), em cima de uma infra-estrutura de DWDM, podem alcançar capacidades de mais de 40 Gbps. Um sistema com DWDM pode alcançar isso facilmente enquanto mantém o mesmo grau desempenho, confiabilidade, e robustez do sistema, ou até mesmo ultrapassando isso utilizando o mesmo sistema de transporte. Futuros terminais de DWDM levarão até 80 comprimentos de onda de OC-48, um total de 200 Gbps, ou até 40 comprimentos de onda de OC-192, um total de 400 Gbps, a qual capacidade é suficiente para transmitir 90.000 volumes de uma enciclopédia em um segundo. A tecnologia que permite esta alta velocidade de transmissão de alto-volume, estão no amplificador óptico. Amplificadores ópticos operam em uma faixa específica do espectro de freqüência e são aperfeiçoados para operação com a fibra existente e torna isto possível impulsionar sinais de ondas de luz e assim aumenta seu alcance sem antes convertê-los para forma elétrica. Copyright © 2006 Alcatel ® 30 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 31/45 Foram feitas demonstrações de amplificadores óptico-fibras de faixa ultralarga que podem impulsionar sinais de luz levando mais de 100 canais (ou comprimentos de onda) de luz. Uma rede que usa tal amplificador poderia facilmente transmitir um Terabit de informação. Nesta faixa, seria possível transmitir todos os canais de Televisão de todo o mundo de uma vez ou aproximadamente meio milhão de filmes ao mesmo tempo. Considere a seguinte analogia, imagine a fibra como sendo uma estrada de várias pistas. Sistemas de TDM tradicionais utilizariam uma única pista desta estrada e aumentado a capacidade desta pista. Em networking óptico, utilizando DWDM é análogo a tendo acesso às novas pistas na estrada (aumentando o número de comprimentos de onda na base de fibra embutida) ganhar acesso para uma quantia incrível de capacidade de escoamento na fibra. Um benefício adicional de networking óptico é que a estrada é cega ao tipo de tráfego que viaja nisto. Por conseguinte, os veículos na estrada podem levar pacotes de ATM, SONET, SDH e IP. Começando com DWDM, os provedores de serviços podem estabelecer um crescimento de infra-estrutura que lhes permita somar a corrente e a próxima geração de sistemas TDM para expansão de capacidade virtualmente infinita. DWDM também dá aos provedores de serviços a flexibilidade para ampliar a capacidade em qualquer proporção de suas redes, uma vantagem que nenhuma outra tecnologia pode oferecer. Portadores podem endereçar problemas de áreas específicas que estão congestionadas por causa de altas demandas de capacidade, Isto é especialmente útil onde múltiplos anéis cruzam entre dois nós, resultando em uma fibra sobrecarregada. Copyright © 2006 Alcatel ® 31 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 32/45 Provedores de serviços que procuram novos e criativoscaminhos para gerar renda, enquanto satisfazem completamente as variadas necessidades dos seus clientes, podem muito bem beneficiar de uma infra-estrutura DWDM. Dividindo e mantendo comprimentos de ondas diferentes dedicados para clientes diferentes, por exemplo, os provedores de serviço podem alugar um comprimento deonda individual ao invés de colocar uma fibra inteira, para uma alta utilização, de seus clientes empresariais. Comparando com aplicações baseadas em repetidor, uma infra-estrutura DWDM também aumenta as distâncias entre os elementos da rede, um grande benefício para provedores de serviços interurbanos que reduzem significativamente seus investimentos inicias de rede. O componente amplificador óptico de fibra do sistema DWDM, permite um provedor de serviço economizar custos ampliando sinais ópticos sem os converter para sinais elétricos. Além disso, DWDM permite para os provedores de serviços fazerem isto em um grande alcance de comprimentos de onda de 1,55μm na região. Por exemplo, com uma multiplexação de sistema DWDM de até 16 comprimentos de onda em uma única fibra, os portadores podem diminuir o número de amplificadores em um fator de 16 em cada regenerador de sinal. Usando menos regeneradores em redes interurbanas resultará em menos interrupções e melhor eficiência. Evolução do DWDM Uma infra-estrutura DWDM é projetada para prover uma evolução de rede significativa para provedores de serviços que buscam atender as demandas de capacidade sempre crescentes de seus clientes. Para que uma infra-estrutura de DWDM possa entregar a expansão necessária de capacidade, colocando uma estrutura baseadanesta tecnologia é ponto de partida para atender tais requisitos. Fazendo um incremento ao crescimento baseado em DWDM, é possível aos provedores de serviços reduzir significativamente seus custos iniciais, estendendo a infra-estrutura de rede que os servirá no final das contas. Alguns analistas da indústria têm chamado DWDM de um ajuste perfeito para redes que satisfazem demandas para mais largura de banda. Um sistema DWDM deve ser modular. Apesar do fato que um sistema de OC-48 que conecta com 8 ou 16 canais por fibra poderia parecer agora como suficientes, tais medidas são necessárias para o sistema ser eficiente desse momento até daqui a dois anos. Como a tecnologia terminal OC-48 e as operações relacionadas apóiam sistemas que correspondam hoje com sistemas DWDM, isso é possível para provedores de serviços começarem a evoluir a capacidade dos sistemas de TDM conectados às suas redes. Sistemas OC-192 podem ser somados depois à infra-estrutura de DWDM estabelecida para ampliar capacidade para 40 Gbps ou além. À parte da capacidade enorme de ganho por networking óptico, a camada óptica provê os únicos meios para portadores integrar as diversas tecnologias de suas redes existentes em uma infra-estrutura física. Sistemas DWDM têm taxa-bit e formatos independentes, e podem aceitar qualquer combinação de taxas de interface (por exemplo, síncrono, assíncrono, OC-3, -12, -48, ou –192) na mesma fibra ao mesmo tempo. Se um portador opera ATM e redes SONET, o sinal do ATM não tem que ser Copyright © 2006 Alcatel ® 32 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 33/45 multiplexado até a taxa SONET para ser levado na rede DWDM. Como a camada óptica leva sinais sem qualquer multiplexação adicional, os portadores podem introduzir ATM ou IP rapidamente sem acréscimos na rede. Um benefício importante de networking óptico é que habilita qualquer tipo de carga a ser transmitida na fibra. Mas DWDM é justamente o primeiro passo a ser feito na cheia estrada óptica paranetworking e a realização da camada óptica. O conceito de uma rede toda óptica implica que o provedor de serviço terá acesso óptico para trafegar nos vários nós da rede, tanto como na camada SONET para tráfego SONET. Soma de comprimento de onda óptico (OWAD) add aumenta a capacidade, onde comprimentos de onda são somados ou diminuídos em uma fibra, sem requerer um término SONET. Mas a última flexibilidade da administração de largura de banda virá com um cross-connect da capacidade na camada óptica. Combinado com OWAD e DWDM, o cross-connect óptico (OXC) oferecerá para os provedores de serviço a habilidade para criar uma flexibilidade, de alta capacidade, e eficiente rede óptica com administração de bandwidth óptica cheia. Estas tecnologias são a realidade de hoje. DWDM está sendo utilizado na rede interurbana desde 1995, OWAD está disponível em produtos desde 1998, e o primeiro OXC estava em demonstrações em convenções da indústria em 1997. Características do sistema DWDM Há certas características chaves de sistemas DWDM, estas características deveriam estar em destaque para qualquer sistema DWDM: Alcance do sistema DWDM sem regeneração elétrica Os equipamentos DWDM comercialmente disponíveis possibilitam um alcance sem a regeneração elétrica até 600 Km ou uma dispersão acumulada até 10.200 ps/nm para fibras G652 (fibra standard). No entanto não devem ser usados em enlaces com grandes atenuações entre repetições com amplificadores ópticos, pois isto provocaria a degradação dos sinais causados pelos efeitos não lineares. O espaçamento ideal entre os OLA's (Optical Line Amplifier) é de 80 Km. Esta limitação é devido aos amplificadores EDFA em geral apresentarem ligeira variação do ganho dentro da faixa de operação (1530nm a 1565nm), já que: Ganho de amplificador (dB) = Potência de saída(dBm) - Potência de Entrada(dBm) Neste sentido, para diferentes potências de entrada o sistema apresentaria a variações noganho do amplificadores, o que conseqüentemente com a repetição desta característica ao longo da rota, resultaria na perda de alguns comprimento de onda por ruídos ou por falta de potência óptica. Além deste fator vale ressaltar também a questão da limitação por dispersão (cromática e polarização). Maiores comprimentos de onda de luz sofrem uma dispersão maior em relação aos comprimentos de onda mais curtos, neste sentido é necessário um maior controle para a compensação da dispersão ao longo da rota. Copyright © 2006 Alcatel ® 33 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 34/45 Os espaçamentos típicos para sistemas de 16 x STM-16 são feitos conforme o diagrama abaixo: É possível que um ou outro fornecedor afirme que é possível disponibilizar os sistemas com maiores espaçamentos sem regeneração elétrica. Entretanto para o cálculo do dimensionamento do enlace é necessário considerar fator EOL ( End Of Life) do sistema, que não deve exceder o BER 10 -12 , considerando sempre uma possível degradação da fibra óptica. Quando da escolha do fornecedor devemos atentar em relação à quantidade de diferentes amplificadores com características próprias e os transponders para cada tipo de aplicação. Estes fatores podem alterar significativamente o custo do sistema, não em termos dos equipamentos em operação, mas em relação aos sobressalentes que devem ser adquiridos para garantir a continuidade do funcionamento. Portanto, quanto menor a variedade, melhor. Copyright © 2006 Alcatel ® 34 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 35/45 Sistema de Gerenciamento A maioria dos sistemas comerciais dispõe equipamentos para a monitoração da qualidade do sinal óptico. O processo de monitoração utiliza um sinal óptico piloto em 1510 nm (ITU-T) com uma modulação de 2 Mbits/s, que pode ser utilizado também como canal de serviço. Entretanto, a garantia de qualidade em termo de BER , somenteé possível de ser monitorado pelos equipamentos digitais que sobre ela trafegam. Sistemas de DWDM a 2,5 Gbps deveriam usar toda a capacidade do equipamento e de fibra instalados. Sistemas de DWDM bem projetados oferecem componentes de confiabilidade, disponibilidade e margem de sistema. Um amplificador óptico tem dois elementos-chave: o amplificador e a fibra óptica que é dopada com oelemento Erbium. Quando uma bomba de laser é usada para energizar o érbium com luz a um comprimento de onda específico, o erbium age como um ganho médio que amplia o sinal óptico entrante. Se um conector é usado em lugar de uma emenda, leves quantias de sujeiras na superfície podem causar danos ao conector. Ajuste automático dos amplificadores ópticos quando são somados canais ou são removidos, alcança ótimo desempenho do sistema. Isto é importante porque se há poucos canais no sistema com alta potência, degradação em desempenho por modulação de fase pode acontecer. Por outro lado, pouca potência resulta um ganho não suficiente do amplificador. Na seqüência de 1530 a 1565 ηm (comprimento de onda), executam igualmente bem, amplificadores ópticos baseados em sílica com filtros e amplificadores ópticos baseados em fluoreto. Porém, amplificadores ópticos baseados em fluoreto são intrinsecamente mais caros para uso em campo. A confiabilidade em longo prazo de fibras baseadas em fluoreto não tem, contudo, sido verificadas. Nos sistemas DWDM, o planejamento do número de comprimentos de onda e taxa de bit do sistema é crítico. Se os provedores de serviços colocarem suas redes de um modo específico e então quererem melhorá-la, deverá acontecer o seguinte: precisará de mais potência ou relação adicional de sinal-ruído. Por exemplo, cada provedor de tempo dobra o número de canais ou a taxa-bit, de 3 dB de margem adicional de sinal-ruído énecessária. Uma linguagem padrão de interfaces de interação técnica são extensamente disponíveis para sistemas DWDM. Interfaces devem ajustar prontamente às rotinas típicas de manutenção de um provedor de serviço. Filosofias de proteção Devido ao alto tráfego transportado em sistemas WDM, uma grande atenção deve ser dada à proteção deste tráfego. Duas filosofias são adotadas, de acordo com o tipo de tráfego transportado: tráfegos SDH e não-SDH. Copyright © 2006 Alcatel ® 35 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 36/45 Para tráfego SDH, a melhor opção é manter os esquemas de proteção SDH já existentes. Como o sistema WDM é transparente aos sinais transportados, do ponto de vista de um equipamento SDH, o sistema WDM simplesmente não existe. Como uma conseqüência imediata, pode-se concluir que as redes SDH podem apresentar qualquer topologia SDH existente, indiferente dos sinais que estão sendo transmitidos através do WDM.. Em anel, os mux de SDH usam duas saídas ópticas para fazer o quadro STM-N circular numa única direção (da direita para a esquerda ou vice-versa). A cada mux de SDH o quadro é alterado, por meio de inserções e extrações de tributários (ADM – Add and Drop Multiplexer). Em caso de falha na comunicação entre um mux e outro, o quadro STM-N imediatamente começa a circular na direção oposta, sem que o operador ou o software de gerência precise intervir. Para o tráfego não - SDH, ou melhor dizendo, para as tecnologias nos quais não estão definidos esquemas de proteção nas camadas de enlace e física, a melhor implementação é agir diretamente na camada óptica. Neste caso, os sinais de saída dos terminais ópticos são multiplexados e então enviados simultaneamente através dos canais de operação e proteção. Assim, em caso de falha de uma das rotas, o operador pode comutar o tráfego para a outra rota. Fibras ópticas em sistemas DWDM Neste tópico apresentaremos, resumidamente, sobre as fibras ópticas, suas características, influências, pois elas são o meio pelo qual passam todas as informações transmitidas pelos sistemas DWDM que estamos apresentando, embora já comentamos alguma teoria sobre o assunto na introdução e também já foi passada uma apostila sobre fibras ópticas. As fibras ópticas modernas apresentam largura de faixa muito grande (multigigahertz X quilômetros) com baixa atenuação e pequena dispersão dos pulsos emitidos. Por estas propriedades os sistemas a fibra são os que apresentam o menor custo por quilômetro por canal instalado. Copyright © 2006 Alcatel ® 36 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 37/45 Fenômenos luminosos têm sido estudados há séculos, partindo de princípios e leis estabelecidos por vários pesquisadores. O espectro óptico inclui freqüências entre 3x1011 Hz e 3x1016 Hz, correspondendo ao extremo inferior da faixa de infravermelho e o limite superior da faixa de ultravioleta. O interesse para comunicações ópticas são as freqüências no infravermelho na faixa de1,5x1014 Hz a 4x1014 Hz, aproximadamente. Usualmente, em lugar das freqüências ópticas expressam-se os correspondentes comprimentos de onda. Para comunicações ópticas o valor calculado de comprimento de onda está entre 800 ηm e 1600ηm, aproximadamente no meio da faixa conhecida como infravermelho próximo. Em vista destas equações a energia de um fóton, pode ser expressa em termos do comprimento de onda. A luz comum é constituída de diversas freqüências próximas entre si, formando um sinal composto pela superposição dos vários campos. O sinal composto constitui um gruo de ondas que se desloca no meio, ondas essas, formadas pelas interferências construtivas e destrutivas das freqüências próximas que compõem um sinal de luz. A velocidade de propagação deve ser considerada como a rapidez de deslocamento do conjunto que representa toda a irradiação e não a velocidade de um único componente. De 1974 para cá a tecnologia de fabricação das fibras ópticas permitiu que se obtivessem fibras para transmissão multímodo com atenuações abaixo de 3 dB/Km em comprimentos de onda em torno de 850 ηm (primeira janela de baixa atenuação), perdas inferiores a 0,3 dB/Km para transmissões em 1,3 μm (segunda janela de baixa atenuação) e perdas ainda menores, ao redor de 0,20 dB/Km em comprimentos de onda por volta de 1,55 μm (terceira janela de baixa atenuação). Estes valores de comprimentos de onda foram determinados como os mais convenientes para comunicações. Os modelos de fibras ópticos para transmissão em um único modo de propagação, os equipamentos, componentes e dispositivos para aplicação nesses comprimentos de onda constituíram o sistema de terceira geração. Mesmo com os aperfeiçoamentos que se seguiram desde essa época, a estrutura básica da fibra continua a mesma. Copyright © 2006 Alcatel ® 37 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 38/45 Será importante, também no estudo de outras características de transmissão, como em cálculo de dispersão, na determinação da quantidade de modos de propagação, no cálculo das perdas de potência nas emendas de dois trechos de fibra., etc. A energia na fibra óptica propaga-se como sendo campos superpostos chamados modos de propagação. A maneira com que a luz é lançada na fibra óptica influenciamuito na posterior distribuição da luz em seu interior. Este efeito é preponderantemente sentido em fibras multímodo, pois se sabe que a potência óptica acoplada distribui-se entre os modos excitados na fibra. No caso de fibras monomodo parte da luz é acoplada através do modo fundamental e outra parte é radiada. Para fibras multímodo se todo o seu núcleo é iluminado, então todos os modos guiados são excitados, inclusive alguns modos de baixa ordem. A intensidade de cada modo varia ao longo da fibra pelo efeito da atenuação e do fenômeno de transferência de energia entre os modos. A distribuição de energia no final da fibra depende fundamentalmente das condições de injeção de luz no início. Nas fibras monomodo a iluminação de toda a seção de entrada, excita modos na casca. Estes modos indesejados são eliminados após centímetros de penetração na fibra, quando a casca é recoberta com um material de índice de refração maior que o seu. Os modos guiados são os que resultam em interferências construtivas no núcleo, computadas as diferenças de fase causadas pela reflexão e pelo percurso da onda. Dependendo do ângulo de incidência, a interferência construtiva ocorre nacasca, representado modos de casca ou modos de irradiação, que não serão úteis para a transmissão de mensagens pela fibra óptica. Desta análise deduz-se que existe uma quantidade finita de modos possíveis e úteis na transmissão por fibra óptica. A quantidade de modos guiados e as distribuições do campo óptico dependem das condições de lançamento da luz na face da fibra e das suas características geométricas e ópticas. Ainda nas características de transmissão em fibras ópticas existem alguns fatores que influenciam fortemente no desempenho das fibras com o meio de transmissão, como o DWDM. Deve-se levar em conta estes fatores no projeto de comunicações ópticas, pois eles certamente influenciarão no desempenho do modelo adotado. Dentro destes fatores citaremos alguns, como: Atenuação – Impacta na distância máxima de transmissão. Entre as causas mais importantes citam-se a absorção pelo material, irradiação devido a curvaturas, espalhamento pelo material (linear e não linear), perdas por modos vazantes, perdas por microcurvaturas, atenuações em emendas e conectores, perdas por acoplamento no início e no final da fibra. Os parâmetros que influenciam na atenuação global da fibra óptica relacionam-se à qualidade de sua fabricação, ao comprimento de onda da luz guiada (estrutura do guia dielétrico), grau de pureza do material utilizado. Muitas dessas causas estão com valores bem reduzidos atualmente, graças ao extraordinário avanço Copyright © 2006 Alcatel ® 38 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 39/45 nos processos de fabricação, aos novos equipamentos para emendas e modernos recursos para a montagem e instalação dos cabos ópticos. Ainda dentro de atenuação, as perdas por absorção pelo material que se relaciona com a composição e processo de fabricação da fibra, podem dividir em duas: - Absorção intrínseca – causada pela interação da luz com um ou mais componentes do material. - Absorção extrínseca – causada pela interação da luz com as impurezas de vidro. Nas perdas por espalhamento ainda podemos considerar alguns mecanismos que contribuem para as perdas de transmissão nas fibras: - Espalhamento Linear - causados pela transferência linear de potência de um modo guiado para outros modos vazados ou radiados. Dentre eles, estão: - Rayleigh - é um dos mais importantes, originado em defeitos sub-microscópicos na composição e na densidade do material que podem surgir durante o processo de fabricação da fibra ou em função de irregularidades próprias na estrutura molecular do vidro. Mie – pode observado quando as irregularidades da fibra têm dimensões comparáveis ao comprimento de onda da luz. - Espalhamento Não-linear - causados pela transferência de potência de luz de um modo guiado para si mesmo, ou para outros modos em um comprimento de onda diferente. Dentre eles, estão: Raman – são efeitos originados por elevados campos elétricos da luz transmitida no núcleo. Neste caso porém, a transferência de potência ocorre principalmente na direção de propagação. Brillouin – também originado por elevados campos elétricos da luz transmitida no núcleo. Neste caso, porém, ocorre uma modulação da luz causada pela vibração das moléculas do meio. Dispersão – é associada ao fato de que os modos de propagação são transmitidos através da fibra óptica com velocidades diferentes. Causa interferência intersimbólica, aumenta taxa de erros de bits e implica na redução da taxa de transmissão. Impactua em sistemas de transmissão como DWDM. Existem três mecanismos básicos de dispersão em fibras ópticas: - Dispersão modal ou intramodal (cromática); - Dispersão material; - Dispersão de guia de onda. Copyright © 2006 Alcatel ® 39 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 40/45 Largura de banda PMD – Polarization Mode Dispersion – presente em fibras DS e em sistemas operando na região próxima a de zero-dispersão, onde a contribuição do termo de segundo ordem (dispersão cromática) diminui e a de primeira ordem (atraso de grupo) aumenta. Devido a birrefringência da fibra surgem diferentes modos de propagação. Ainteração entre estes modos provoca o atraso de grupo diferencial, fazendo com que o sinal se propague a diferentes velocidades, dispersando-se. O processo de cabeação e variações nas condições ambientais também contribuem. O principal efeito causado é a interferência intersimbólica. PDL – Perda dependente da polarização, presente em componentes ópticos passivos dicróicos. PHB – Resultante de uma saturação quando um sinal saturado é polarizado numa fibra de érbio. São ruídos gerados numa cadeia de amplificadores . Four-Wave Mixing (FWM) – Aqui merece uma atenção especial pois este fator limita o uso de certos tipos de fibras. FWM - Presente em sistemas monocanais, em sistemas multimodos (entre o modo principal e os modos laterais e principalmente, em sistemas WDM (entre canais). Causado pela interação de multifótons, devido a não linearidade do índice de refração, duas ou mais portadoras se combinam, gerando novas raias laterais. Causa interferência nos canais vizinhos em sistemas WDM, bem como degradação da potência óptica. Limita o número de freqüências que podem ser usadas pelo sistema. Por isso deve se tomar cuidado no projeto de enlaces ópticos que utilizarão sistemas de transmissão DWDM, pois com a utilização de fibras DS (Dispersion Shifted) agrava o efeito, uma vez que com dispersão nula, os sinais interferentes se propagam na mesma velocidade/fase que os sinais principais. Enquanto que com a dispersão a potência dos sinais interferentes tende a reduzir. No entanto a utilização de fibras NZD (non-zero dispersion) reduz a geração das bandas laterais. Ela foi criada para resolver os problemas de dispersão. É uma fibra com dispersão baixa suficiente para atingir grandes distâncias sem altos valores de dispersão e alta suficiente para evitar o aumento do fenômeno de FWM. É um pouco mais cara que a fibra standard e sua utilização deve ser bem definida. A escolha do tipo de fibra óptica, para operação em sistemas WDM, deve ser levado em conta estes fatores comentados anteriormente, pois são fundamentais para um bom desempenho do sistema. Características estas comentadas como: atenuação, dispersão e efeitos não lineares devem ser analisados antes da instalação das fibras do sistema. Cada tipo de fibra apresenta algum comportamento para operação em WDM que irá resultar em restrições para este tipo de operação. Estas restrições terão impacto direto na performance do sistema, limitando sua capacidade de transmissão ou diminuindo o alcance dos enlaces. Copyright © 2006 Alcatel ® 40 5/8/2018 APOSTILA DE DWDM - slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-dwdm 41/45 Tendências Futuras Com o crescimento explosivo de demanda de serviços como voz, dados, vídeo, etc. há hoje e haverá uma mudança profunda nas implicações de arquiteturas de redes de transportes. Novas arquiteturas de rede tem sido consideradas, para que não se corra o risco de criar gargalos e perder demanda do consumidor num mercado altamentecompetitivo. Reconhecem-se as mudanças no mercado, e enquanto ainda existem alguns debates técnicos sobre qual tecnologia de comutação a ser utilizada, há um consenso claro que é a transição para uma arquitetura centrada em dados. O tráfego de dados passará o de voz e não será mais um serviço de valor agregado, ao contrário, no modelo emergente de redes voltadas para dados, tráfego de voz comutado por circuito torna-se um serviço transportado por uma infra-estrutura de células/pacotes. A velocidade dos dispositivos de transmissão entre comutadores afeta diretamente a performance destas redes, sendo o porque de muitos comutadores IP e ATM têm, ou terão interfaces OC-48c/STM-16. Alem disto, comutadores ATM e IP podem se conectar diretamente à rede óptica provida por DWDM, que, em troca pode levar a grandes economias. No princípio com o surgimento
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