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REDACAO_9ANO

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BATERIA DE EXERCÍCIOS – 9º ANO ALUNO: ________________________________ 
 
1) Assinale a opção que não constitui uma articulação coesa e coerente para as duas partes do texto. 
 
“O capital humano é a grande âncora do desenvolvimento na Sociedade de Serviços, alimentada pelo 
conhecimento, pela informação e pela comunicação, que se configuram como peças-chave na economia e na 
sociedade do século XXI. _____________, no mundo pós-moderno, um país ou uma comunidade equivale à 
sua densidade e potencial educacional, cultural e científico-tecnológico, capazes de gerar serviços, 
informações, conhecimentos e bens tangíveis e intangíveis, que criem as condições necessárias para inovar, 
criar, inventar.” 
 (Aspásia Camargo, “Um novo paradigma de desenvolvimento”) 
a) Diante dessas considerações, 
b) É necessário considerar a ideia oposta de que, 
c) Partindo-se dessas premissas, 
d) Tendo como pressupostos essas afirmações, 
e) Aceitando-se essa premissa, é preciso considerar que, 
 
2) Os trechos abaixo compõem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os para que componham 
um texto coeso e coerente e indique a opção correta. Em seguida, monte o texto completo e ordenado. 
( ) O primeiro desses presidentes foi Getúlio Vargas, que soube promover, com êxito, o modelo de substituição 
de importações e abriu o caminho da industrialização brasileira, colocando, em definitivo, um ponto final na 
vocação exclusivamente agrária herdada dos idos da colônia. 
( ) O ciclo econômico subsequente que nos surpreendeu, sem dúvida, foi a modernização conservadora levada 
à prática pelos militares, de forte coloração nacionalista e alicerçado nas grandes empresas estatais. 
( ) Hoje, depois de todo esse percurso, o Brasil é uma economia que mantém a enorme vitalidade do passado, 
porém, há mais de duas décadas, procura, sem encontrar, o fio para sair do labirinto da estagnação e retomar 
novamente o caminho do desenvolvimento e da correção dos desequilíbrios sociais, que se agravam a cada 
dia. 
( ) Com JK, o país afirmou a sua confiança na capacidade de realizar e pôde negociar em igualdade com os 
grandes investidores internacionais, mostrando, na prática, que oferecia rentabilidade e segurança ao capital. 
( ) Em mais de um século, dois presidentes e um ciclo recente da economia atraíram as atenções pelo êxito 
nos programas de desenvolvimento. 
( ) Juscelino Kubitschek veio logo depois com seu programa de 50 anos em 5, tornando a indústria 
automobilística uma realidade, construindo moderna infraestrutura e promovendo a arrancada de setores 
estratégicos, como a siderurgia, o petróleo e a energia elétrica. 
(Emerson Kapaz, “Dedos cruzados” in: Revista Política Democrática nº 6, p. 39) 
a) 1º - 2º - 4º - 5º - 6º - 3º 
b) 2º - 3º - 5º - 1º - 4º - 6º 
c) 2º - 5º - 6º - 4º - 1º - 3º 
d) 5º - 2º - 4º - 6º - 3º - 1º 
e) 3º - 5º - 2º - 1º - 4º - 6º 
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Texto 1 O homem horizontal – Carlos Heitor Cony 
Rio de Janeiro 
Almocei no hotel onde me hospedaram, na rua Augusta. Fui a uma banca de jornais na Paulista. Num 
cruzamento, o pé bateu numa protuberância do meio-fio, dei passos desgovernados, bêbado súbito e 
irreparável. Desabei na calçada. 
Tive tempo de proteger a cabeça, o peso do corpo ficou concentrado no ombro direito. Ainda bem. Se tivesse 
me apoiado nas mãos, teria sido pior — foi o que ouvi mais tarde do ortopedista. 
Pior mesmo foi adquirir a perspectiva que um morto teria-se é que os mortos têm direito a qualquer 
perspectiva. No chão, contemplava o céu estranhamente azul da Pauliceia. E só não contemplei mais porque 
aparecerem rostos penalizados. Formavam um círculo, o céu ao fundo. 
Tudo demorou menos de meio minuto. Ajudaram-me a levantar, perguntaram se estava passando mal, disse 
que não, tudo bem. Saí do pequeno ajuntamento que se formou em volta. Não sentia dor alguma, mas imensa, 
obscena humilhação. O homem vertical, que eu me julgava ser, tivera um momento de verdade. Não foi o meu 
primeiro tombo. Foi o mais espetacular, no meio de tanta gente. Bastaram aqueles dois ou três segundos, 
estatelado numa calçada, o céu ao fundo, rostos alarmados formando um círculo em minha visão derrotada, 
de homem horizontal. 
Não sei se foi bom voltar à verticalidade que me dava direito de ser como os outros, também verticais e 
apressados, que logo não me deram qualquer importância. No chão, eu era importante? Ou apenas um 
transtorno na vida urbana, um cara atrapalhando o trânsito na calçada paulista? 
Sobrevivi à humilhação. Fui em frente. O homem vertical é postiço, provisório, como as medidas que o 
governo baixa todos os dias. Definitivo, passado a limpo, é o homem horizontal. 
Disponível em: Folha de S.Paulo – Rio de Janeiro – Carlos Heitor Cony: O homem horizontal. Acesso em: 27 de março de 2023. 
3) A crônica pode ser classificada como um gênero que aborda questões efêmeras e sutis do cotidiano. Leia 
a crônica “O homem horizontal” e responda ao que segue: 
a)O tema desse texto pode ser considerado trivial? Qual o principal evento que ele descreve? 
b) Por que o autor falava que quando estava na horizontal era importante e na vertical tornou-se um homem 
normal? 
4) Na sua opinião, essa crônica é reflexiva, humorística, jornalística ou histórica? Justifique sua resposta. 
5) Outra característica da crônica é o uso da linguagem coloquial. Localize no texto ao menos duas passagens 
em que isso aparece, e as transforme em norma culta. 
TEXTO 2 "Meu morro" (Maria Eduarda de Moraes Silva) 
O morro acorda sempre apressado, agitado. Num desce e sobe vielas e escadas, pessoas seguem suas 
vidas ao mesmo tempo em que portas e janelas se escancaram e melodias, risadas saltam soltas daqui e acolá. 
 Dona Josefa, com seu cigarro já aceso, está de pé à porta de seu barzinho, curtindo suas músicas 
sertanejas; e não se demora muito pra ver a Brenda, dos salgadinhos, aos gritos com os filhos da Michele, que 
insistem em jogar bola na frente da sua barraca… Está declarada a confusão. Mas bom mesmo é passar pela 
dona Maria, a quitandeira – me delicio só de olhar todas aquelas frutas cheias de cheiros e sabores. 
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1410200006.htm
 Os dias são quase todos assim: entre idas e vindas, “sobes e desces”, vou e volto da escola. E nessa 
volta, loucura mesmo é passar pelo “Caminho das Índias” – é assim que chamam a Cachoeirinha na hora do 
rush – Pensa num lugar agitado, cheio de gentes, gritos e buzinas? Aff!! Salve-se quem puder! Mas… chego 
lá na minha casa, chego lá… 
 Já é noite no Morro do Macaco. As luzes tomam seu lugar e,aos poucos, tudo vai se aquietando… 
bem aos poucos. Não vejo mais a Brenda nem dona Maria que, pelo horário, já fecharam suas vendinhas. 
Dona Josefa – agora sentada na sua cadeira de plástico vermelha – mantém o bar aberto até tarde da noite. 
 Continuo a subida e, lá pelo meio do caminho, um grito sai avisando: 
 — Os “cara” tão subindo!!! Coooorre, coooorre!! Tão subiiindo!! 
 O susto paralisante foi logo desfeito pelo apavoramento do povo. Quem pela rua estava, correu 
desesperado, assim como eu, pra se esconder em algum lugar. Os disparos pareciam vir de todos os cantos do 
morro. Portas e janelas agora fechadas, amedrontadas pelo caos armado. Tiros, muitos tiros e um último grito 
seguido de um choro sentido e doloroso… 
 — Meu filho nããããããoo!!! Mataram meu menino… 
 O silêncio reinou por alguns instantes e, aos poucos, via-se a cena final: uma mãe e o corpo coberto 
de sangue de um moço baleado. 
 No dia seguinte, o morro acorda sempre apressado, agitado. Num desce e sobe vielas e escadas, 
pessoas seguem suas vidas. Enquanto a noite ficou ali… estendida no chão. 
6) A crônica é um gênero textual que quase sempre é curto, tem poucas personagens e se inicia quando os 
fatos principais da narrativa estão por acontecer. Por essa razão, nele o tempo e o espaço são limitados. Em 
“Meu morro”: 
a) Quais são as personagens envolvidas na história narrada? 
b) Onde aconteceram os fatos narrados? De modo geral, como esse lugar é descrito? 
c) Quanto tempo (minutos, horas, dias, meses...) duram os fatos narrados por Maria Eduarda em seu texto? 
d) Resuma, em poucas linhas, os fatos narrados no texto. 
7- O cronista tem o olhar atento nas notícias veiculadas em jornais falados e escritos e nos fatos do dia a dia. 
E escreve sobre eles com sensibilidade, ora criando humor, ora provocando uma reflexão crítica acerca da 
realidade. 
a) Pense um pouco: A história relatada na crônica “Meu morro” é apenas ficcional, ou seja, inventada pela 
autora? 
b) Conclua: Na crônica, Maria Eduarda apenas narra os fatos ou busca apresentar um novo olhar sobre eles? 
c) Que objetivos a autora da crônica “Meu morro” tem em vista: tratar cientificamente de um assunto, divertir 
o leitor ou levar o leitor a refletir criticamente sobre a vida na comunidade periférica? Explique sua resposta.

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