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Impresso por Nilton Rodrigues, E-mail nilton.rodrigues2659@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/09/2023, 19:49:17 Soluções de Mecânica Anaĺıtica (Nivaldo A. Lemos) 63 Problema 3.5. Solução: Seja h = (x, y, R) a posição do centro da esfera em um referen- cial inercial Σ. Seja Σ o referencial não-inercial que acompanha o movimento e a rotação0 da esfera, com origem no centro da mesma. Tem-se portanto que é a posição da origemh de Σ em relação a Σ, assim como na Fig. 3.6 do livro. Considere um ponto na superf́ıcie0 da esfera, localizado em é a posição deste ponto em relação a Σro = h + r, onde r 0. A Eq. (3.6.2) do livro nos dá dr0 dt Σ = dh dt Σ + dr dt Σ = dh dt Σ + dr dt Σ0 + ω × r , (398) onde ω é o vetor velocidade angular da esfera (isto é, do referencial Σ ). Note que0 (dr/dt)Σ0 = 0 pois o ponto está fixo na esfera e, portanto, se move junto com os eixos de Σ0. Logo, dr0 dt Σ = dh dt Σ + ω × r . (399) Vamos agora escolher como sendo o ponto da esfera em contato instantâneo comro o plano. Sabemos que naquele instante de tempo, r = −Rẑ e ω = (ωx, ω , ωy z) em relação a Σ, onde as componentes de são dadas pela Eq. (3.4.31) do livro. Usando queω ( )dh/dt Σ = (ẋ, ẏ, 0), obtemos dr0 dt Σ = (ẋ, ẏ, 0) + (−Rωy, Rωx, 0) . (400) O v́ınculo de rolamento sem deslizamento vem da exigência de que a velocidade do ponto da esfera em contato com o plano seja zero no referencial inercial, ou seja, (dr0/dt)Σ = 0. Isto faz com que ( ) se reduza a400 ẋ−Rωy = 0 , ẏ +Rωx = 0 , (401) ou ainda, explicitamente em termos dos ângulos de Euler, ( ẋ−R(θ̇ sinφ− ψ̇ sin θ cosφ ,) = 0 ẏ +R(θ̇ cosφ+ ψ̇ sin θ sinφ) = 0 . (402) Para que o primeiro dos v́ınculos ( ) seja holônomo, ele deve ser escrito na forma402 G(x, φ, θ, ψ, t) = C, onde C é uma constante. Introduzimos um fator integrante g( )x, φ, θ, ψ, t tal que dG dt = ∂G ∂x ẋ+ ∂G ∂φ φ̇+ ∂G ∂θ θ̇ + ∂G ∂ψ ψ̇ + ∂G ∂t = gẋ− gR(θ̇ sinφ− ψ̇ sin θ cosφ) = 0 Podemos identificar que ∂G/∂x = g, ∂G/∂φ = 0 e ∂G/∂θ = −gR sinφ. Igualando segundas derivadas, vemos que ∂2G ∂φ∂x = ∂2G ∂x∂φ ⇒ ∂g ∂φ = 0 ⇒ g = g(x, θ, ψ, t) , (403) 63 Antonio Capanema Impresso por Nilton Rodrigues, E-mail nilton.rodrigues2659@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/09/2023, 19:49:17 Soluções de Mecânica Anaĺıtica (Nivaldo A. Lemos) 64 ∂2G ∂φ∂θ = ∂2G ∂θ∂φ ⇒ ∂ ∂φ (−gR sinφ) = 0 ⇒ g = 0 (404). A inexisência de um fator integrante não-nulo prova que o v́ınculo não é integrável e, portanto não é holônomo. Assumindo que o segundo dos v́ınculos (402) pode ser escrito como H(y, φ, θ, ψ, t) = C 0, introduzimos h(y, φ, θ, ψ, t) tal que dH dt = ∂H ∂y ẏ + ∂H ∂φ φ̇+ ∂H ∂θ θ̇ + ∂H ∂ψ ψ̇ + ∂H ∂t = hẏ + hR(θ̇ cosφ+ ψ̇ sin θ sinφ .) = 0 Identificamos ∂H/∂y = h, ∂H/∂φ = 0 e ∂H/∂θ = hR cosφ e igualamos as segundas derivadas para obter ∂2H ∂φ∂y = ∂2H ∂y∂φ ⇒ ∂h ∂φ = 0 ⇒ h = h(y, θ, ψ, t) , (405) ∂2H ∂φ∂θ = ∂2H ∂θ∂φ ⇒ ∂ ∂φ (hR cosφ) = 0 ⇒ h = 0 (406), conclúındo que o segundo v́ınculo também não é holônomo. Problema 3.6. Solução: Suponha que a velocidade angular ω = (ωx, ω , ωy z) pode ser escrita como a derivada demporal de um vetor Ω = (Ωx( Ω ( Ω ( )),θ, φ, ψ), y θ, φ, ψ), z θ, φ, ψ isto é, ωx = ∂Ωx ∂θ θ̇+ ∂Ωx ∂φ φ̇+ ∂Ωx ∂ψ ψ̇ , ωy = ∂Ωy ∂θ θ̇+ ∂Ωy ∂φ φ̇+ ∂Ωy ∂ψ ψ̇ , ωz = ∂Ωz ∂θ θ̇+ ∂Ωz ∂φ φ̇+ ∂Ωz ∂ψ ψ̇ . A Eq. (3.4.31) do livro nos dá as componentes de me termos dos ângulos de Euler.ω Comparando os coeficientes de θ̇, ψ̇ e ψ̇, podemos identificar ∂Ωx ∂θ = cosφ , ∂Ωx ∂φ = 0 , ∂Ωx ∂ψ = sin θ sinφ , (407) ∂Ωy ∂θ = sinφ , ∂Ωy ∂φ = 0 , ∂Ωy ∂ψ = − sin θ cos (408)φ , ∂Ωz ∂θ = 0 , ∂Ωz ∂φ = 1 , ∂Ωz ∂ψ = cos θ . (409) Considere, por exemplo, Ω e as relações (x 407). Igualando segundas derivadas, temos ∂2Ωx ∂φ∂θ = ∂2Ωx ∂θ∂φ ⇒ ∂ ∂φ cosφ = 0 = 0 (410)⇒ φ , π , o que claramente é um problema quando consideramos Ω e as relações ( ),y 408 ∂2Ωy ∂φ∂θ = ∂2Ωy ∂θ∂φ ⇒ ∂ ∂φ sinφ = 0 ⇒ φ = π 2 , 3π 2 . (411) Esta contradição nos leva a concluir que @Ω, ω = Ω̇ . 64 Antonio Capanema Impresso por Nilton Rodrigues, E-mail nilton.rodrigues2659@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/09/2023, 19:49:17 Soluções de Mecânica Anaĺıtica (Nivaldo A. Lemos) 65 Problema 3.7. Solução: (i) Como os elementos da matriz identidade são constantes, a derivada temporal de I é a matriz nula İ = 0. Se A é uma matriz ortogonal dependente do tempo, derivando ATA = I em relação ao tempo, obtemos Ȧ TA+ATȦT = 0 ⇒ Ȧ ATA = − T ȦT = −AT (ȦT ) (412)T . Usando que , encontramos queBTAT = (AB)T ȦTA = −(Ȧ AT )T , ou seja, ȦTA é uma matriz antissimétrica. (ii) Se rΣ e rΣ0 são as componentes do mesmo vetor em referenciais diferentes conec- tados pela matriz de rotação de Σ para Σ , então temos0 dependente do tempo A r r r rΣ0 = A Σ e Σ = A T Σ0 , (413) onde a segunda destas relações vem do fato que . Derivando a segunda equaçãoAT = A−1 em ( ) em relação ao tempo, obtemos413 vΣ = drΣ dt = AT drΣ0 dt + Ȧ AT rΣ0 = Tv0Σ0 + Ȧ T rΣ0 . (414) onde v e v0 são as velocidades da part́ıcula em relação a Σ e Σ0, respectivamente. Sabendo que ATv0Σ0 = v 0 Σ e utilizando a primeira equação em ( ), chegamos a413 vΣ = v 0 Σ + Ȧ T A rΣ . (415) Lembrando que ˙ATA é uma matriz antissimétrica, a Eq. (3.4.11b) do livro nos diz que ela corresponde a um vetor, que chamaremos de , através de ( ):ω 383 (Ȧ AT )kl = 3X m=1 ωkml m . (416) Assim, podemos escrever em componentes (ȦTA rΣ) =k 3X l=1 (Ȧ AT ) ( )kl rΣ l = 3X l,m=1 ωkml m(rΣ)l = (ω × rΣ)k , onde usamos a Eq. (A.21) do livro. Já que uma igualdade entre vetores é válida em qualquer sistema de coordenadas, podemos eliminar o substrito Σ e escrever v = v0 + ω × r , (417) que coincide com a Eq. (3.4.14) do livro. Estabelecemos com sucesso uma definição puramente algébrica do vetor , cuja existência é garantida pela existência da matrizω Ȧ A T . 65 Antonio Capanema Impresso por Nilton Rodrigues, E-mail nilton.rodrigues2659@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/09/2023, 19:49:17 Soluções de Mecânica Anaĺıtica (Nivaldo A. Lemos) 66 Problema 3.8. Solução: (i) Duas rotações de 180o consecutivas em torno de um eixo arbitrário se tornam uma rotação de 360 em torno daquele eixo, o que traz o vetor deo volta para a sua posição original. Portanto, .P2 = I (ii) Se A = ( = (I +P)/2 e B I −P)/2, então temos A 2 = (I +P)2 4 = I2 + IP +PI +P2 4 = 2I + 2P 4 = A , (418) onde usamos que I2 = I e que PI = IP = P . Analogamente, B 2 = (I −P)2 4 = I2 − −IP PI +P2 4 = 2 2I − P 4 = B , (419) e vemos que ambas as matrizes são idempotentes, .A2 = =A e B2 B (iii) A única matriz idempotente que possui inversa é a identidade: A A= A A A−1 2 = −1 = I . (420) Logo, A e B não possuem inversa e são singulares. O produto destas matrizes é AB = (I I+P)( −P) 4 = I2 − IP +PI −P2 4 = 0 , (421) BA = (I −P)(I +P) 4 = I2 + IP −PI −P2 4 = 0 . (422) Conclúımos que AB = BA = 0 é a matriz nula. 66 Antonio Capanema Impresso por Nilton Rodrigues, E-mail nilton.rodrigues2659@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/09/2023, 19:49:17 Soluções de Mecânica Anaĺıtica (Nivaldo A. Lemos) 67 Problema 3.9. Solução: A superf́ıcie da Terra é um referencial não-inercial que gira com velocidade angular ω = −ω cosλ î + ω sinλ k̂ em termos doseixos definidos na Fig. 3.7 do livro e da latitude . Uma part́ıcula disparada verticalmente possui velocidadeλ v = vk̂, com v > 0 durante a subida e 0 durante a descida. Isto produz uma forçav < de Coriolis FCor = 2mv × ω = 2mvk̂× (−ω cosλ î+ ω sinλ k̂) = −2mωv cosλ ĵ . (423) Durante a subida, o desvio é no sentido leste-oeste, sentido este que inverte durante a descida. A equação de movimento para a part́ıcula na direção é leva em conta somentez a gravidade, z̈ = −g ⇒ ż z= v = v0 − gt ⇒ = v0t− gt2 2 , (424) onde adotamos as condições iniciais adequadas para o nosso problema: ż z(0) = v0, (0) = 0. Como a força de Coriolis é muito menor do que a gravidade14, podemos desprezar a componente horizontal da velocidade da part́ıcula. Assim, gera um movimentoFCor horizontal, considerando y(0) = ẏ(0) = 0, da forma ÿ y= −2ωv cosλ ≈ −2ω(v0 − gt) cosλ ⇒ = ωgt3 3 cosλ− ωv0t2 cosλ . (425) De (424) obtemos gt = v0 ± p v20 − 2gz para o tempo em função de z. O instante de tempo em que a part́ıcula chega no solo, , é obtido tomandot∗ z = 0: gt∗ = v0 ± v0 . (426) O sinal negativo nos dá t∗1 = 0, que é o instante em que a part́ıcula é lançada (de z = 0), enquanto que o sinal positivo nos dá t∗2 = 2v0/g, que é o tempo total que a part́ıcula levou até voltar para o chão. A deflexão total provocada pela força de Coriolis é ∆ (y = y t∗2) = ω 8v30 3g2 − 4v 3 0 g2 cosλ = −4ωv 3 0 3g2 cosλ . (427) Queremos comparar esta deflexão com aquela produzida quando a part́ıcula é largada em repouso da mesma altura máxima, ∆ . O Exemplo (3.6.1) do livro nos fornece oy0 resultado para uma altura h arbitrária na Eq. (3.6.16). Por conservação de energia, é fácil verificar que a altura máxima atingida pela part́ıcula no nosso caso é h = v20/2 .g Substitúındo este valor na Eq. (3.6.16) do livro, obtemos ∆y0 = ωv30 3g2 cosλ . (428) Conclúımos que ∆y = −4∆y0 , isto é, o desvio horizontal tem sentido oposto (por causa do sinal negativo) e é quatro vezes maior para uma part́ıcula lançada do solo comparado a uma part́ıcula largada em repouso da altura máxima. 14A justificativa para esta suposição está presente no parágrafo que antecede o Exemplo 3.6.1 do livro. 67 Antonio Capanema Impresso por Nilton Rodrigues, E-mail nilton.rodrigues2659@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/09/2023, 19:49:17 Soluções de Mecânica Anaĺıtica (Nivaldo A. Lemos) 68 Problema 3.10. Solução: Considere a lagrangiana em termos de r = (x, y, z) = (x1, x , x2 3) L = mv2 2 − V −mr · ao0 + m 2 ( ) ( (429)ω × r 2 +mv · ω × r) , onde v = ṙ e V = V (r) é o potencial da força F, isto é, F = −∇V . Ao invés de escrever a equação de Lagrange para cada uma das 3 coordenadas em r, vamos utilizar a equação d dt (∇ ∇vL)− L = 0 , (430) onde∇v ≡ (d/dvx) î+(d/dvy) ĵ+(d/dvz) k̂, que é uma consequência direta das 3 equações.15 Vale a pena pararmos para notar que a regra do produto16 ∇ ∇ ∇(A ·B) = ( A)B+ ( B)A , (432) onde ∇A é a matriz com componentes ( , nos confere algumas pro-∇A)ij = ∂A /∂xj i priedades interessantes. Se ) é um vetor constante, então:C = (C1, C , C2 3 1. (∇C)ij = 0 e assim é a matriz nula (assim como ) ,∇C 0 ∇vC 2. (∇r)ij = ∂xj ∂xi = δij e assim é a matriz identidade (assim como ) ,∇r I ∇vv 3. ∇(r ·C) = (∇ ∇r)C = C (assim como v(v ·C) = C) , 4. ∇v( (v 2) =∇v v · v) = 2 ,v 5. [∇( )]C× r ij = ∂( )C r× j∂xi = ∂( P 3 k,l=1 jklCkxl) ∂xi = P3 k,l=1 jklCkδli = P3 k=1 jkiCk . Note que v (e qualquer função de ) é visto como uma constante perantev ∇ e, analoga- mente, r (e qualquer função de ) é visto como uma constante perante .r ∇v Podemos agora calcular os termos em (430). A maioria deles é trivial utilizando as propriedades acima, de modo que vamos somente explicitar a conta para os termos mais complicados. Usando a ciclicidade do produto misto e a propriedade 3, temos ∇ ∇[v · (ω × r)] = [r · (v × ω)] = (433)v × ω . 15De fato, ( ) pode ser reescrita como (verifique!)430 3X i=1 d dt ∂L ∂ẋi − ∂L ∂xi êi = 0 (431), onde ê1 = î, ê2 = ĵ, ê3 = k̂ são os versores cartesianos. Vemos que cada termo do somatório acima é zero individualmente graças às equações de Lagrange para cada coordenada , que anulam os termos dentroxi dos colchetes. 16Uma demonstração para esta propriedade pode ser obtida facilmente utilizando a notação de ı́ndices: [∇( )]A ·B i = ∂ ∂xi 3X j=1 AjBj = 3X j=1 ∂Aj ∂xi Bj + 3X j=1 ∂Bj ∂xi Aj = 3X j=1 ( ) +∇A ijBj 3X j=1 ( )∇B)ijAj = [(∇A B] ) ]i + [(∇B A i , que é o que desejávamos provar. 68 Antonio Capanema Impresso por Nilton Rodrigues, E-mail nilton.rodrigues2659@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/09/2023, 19:49:17 Soluções de Mecânica Anaĺıtica (Nivaldo A. Lemos) 69 Aĺem disso, a propriedade 5 pode ser usada para calcular ∇ ∇ ∇[(ω × r)2] = [( (ω × r) · ω × r)] = 2[ ( )]( )ω × r ω × r em notação de ı́ndices: 2[ ( )] ( )∇ ω × r ij ω × r j = 2 3X k=1 ωjki k( )ω × r j = 2 3X k=1 ωijk( )ω × r j k = 2[(ω × r)× ω]i ⇒ ∇[(ω × × ×r)2] = 2(ω r) ω . (434) Com apoio destes resultados, podemos enfim reescrever ( ). Usando a antissimetria do430 produto vetorial, juntamos o primeiro termo, d dt (∇vL) = d dt [m m m m mv + (ω × r)] = a− v × −ω r× dω dt , onde a = v̇, e o segundo termo, ∇ ∇L = − V −m mao0 +m(ω × r)× ω + v × ω = F−mao0 +mω × (r× ω) +mv × ω , para obter finalmente m m ma = F−mao0 + 2mv × ω + ω × ×(r ω) + r× dω dt . (435) A integral de Jacobi, definida pela Eq. (2.6.1) do livro, pode ser reescrita como h = (v ·∇v)L− L , (436) onde v ·∇v = vx( (d/dvx) + ) +vy(d/dvy vz d/dz) pela definição de . Notando que∇v ( )(v ·∇v)v2 = (v ·∇v v2x + v2y + v2z) = 2v2 , ( (v ·∇v)[ ( )[ ( ) ( ) ( )v · ω × r)] = (v ·∇v vx ω × r x + vy ω × r y + vz ω × r z] = v · ω × r) , obtemos h = mv2 2 + V +mr · ao0 − m 2 (ω × r)2 . (437) 69 Antonio Capanema