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Aula 05 Conhecimentos Específicos p/ TERRACAP (Técnico em Comunicação Social - Publicitário) Professores: Paolla Marletti, Paulo Guimarães 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!1!()!21! AULA 05: Programação Visual. SUMÁRIO PÁGINA 1. Introdução 1 2. Programação Visual e Identidade Visual 2 3. Marca, Logotipo e Símbolo 5 4. Aplicação de Cores 14 5. Papel 18 6. Outros elementos da identidade visual 21 7. Resumo do Concurseiro 28 8. Questões comentadas 30 9. Questões sem comentários 44 1.!INTRODUÇÃO Olá querido aluno! Na aula de hoje nossa missão é estudar aspectos relacionados à programação visual na Publicidade. No nosso material sobre o tema cobriremos os seguintes itens do nosso edital: 4 Programação visual/identidade visual: logotipo e símbolo; elementos institucionais; a aplicação da cor; papelaria; embalagem; viaturas, uniformes; selos comemorativos. Vamos lá!? Bons estudos! 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!3!()!21! 2.!PROGRAMAÇÃO VISUAL E IDENTIDADE VISUAL A comunicação visual tem um importante papel na civilização humana. A maneira de pensar do ser humano é pautada pelo visual, e frequentemente dizemos que o impacto de uma imagem é muito maior do que aquele causado por palavras. As imagens agem diretamente sobre a percepção do cérebro, impressionando primeiro, para só depois serem analisadas. As palavras, por outro lado, só causam impacto depois de passar por uma série de crivos psicológicos, como o encadeamento lógico, a identificação do interlocutor, etc. É comum para nós fazemos referência ao ato de entender ou perceber algo utilizando conotações visuais. Muita gente pergunta: Viu aquela música? Viu o que aquela pessoa disse? O ser humano se comunica visualmente, e por isso esse processo comunicativo próprio é muito estudado. A Programação Visual, área específica do design, é um conjunto de técnicas que permite ordenar a forma de comunicar visualmente uma mensagem. O principal objetivo da Programação Visual é comunicar visualmente uma mensagem, fazendo isso por meio da manipulação de conceitos que passam por diversas áreas: Artes, Teoria da Comunicação, Psicologia da Forma, Ergonomia, Antropologia, entre outras. A Produção Gráfica, por sua vez, é o processo que viabiliza a reprodução da mensagem visual através de um meio gráfico. Já a Editoração Eletrônica é uma nova ferramenta de trabalho do designer dentro desse processo, consistindo na criação de uma publicação inteira diagramada em computador, com textos, figuras, desenhos, tabelas, 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!4!()!21! esquemas, como um livro, uma revista, um catálogo, um folheto, manuais, etc. O emprego da Programação Visual vem sendo feito há séculos, mas seu ensino sistemático começou em 1919 na Staatliches-Bauhaus, uma das mais importantes escolas de design da História. Mesmo que você não acredite em amor à primeira vista, certamente você entende que a primeira imagem de algo causa um profundo impacto. Assim como é natural fazermos julgamentos sobre pessoas, também fazemos julgamentos de produtos e negócios com base no que vimos, e por isso essa primeira impressão precisa ser adequadamente trabalhada, para que comunique exatamente o que se precisa comunicar, fixando-se em nossas mentes de uma forma positiva e consistente. A identidade visual é o conjunto de elementos formais que representa visualmente um nome, uma ideia, um produto ou uma instituição. Quando um nome ou uma ideia é representada visualmente sob determinada forma, podemos dizer que ela tem identidade visual. Quando as várias embalagens de um produto são programadas visualmente para representarem uma consistência em si, este produto conta com identidade visual. A criação de uma identidade visual é um processo longo e trabalhoso, que envolve diversos atores e leva em consideração elementos relacionados à cultura organizacional e aos conceitos e valores da instituição. Como uma representação gráfica da cultura organizacional, a identidade visual precisa ser aderente a outros aspectos do trabalho da organização. O processo de criação é minucioso e complexo, e precisa atender a diversos critérios. Para que o conceito não se desvie quando utilizado no meio externo (gráfico e eletrônico), causando dificuldades na 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!5!()!21! transmissão da mensagem, normalmente é criado um documento técnico que estabelece as normas e os critérios técnicos de reprodução da marca, denominado manual de identidade visual. Esse documento é fundamental e sempre é definido depois da etapa criativa. E nesse ponto, da criação aplicada à identidade visual, a Programação Visual mostra sua íntima relação com o Design Gráfico. Há quem diga que os dois são a mesma coisa, há quem diga que são coisas diferentes, mas isso não interessa tanto. Precisamos conhecer os conceitos e saber aplica-los para resolver questões de prova da melhor maneira. A palavra Design significa projeto. De maneira geral, criar algum objeto, projetar sua funcionalidade, sua utilidade, e dar a esse objeto uma forma para que ele faça parte da sociedade, especialmente a de consumo, é fazer design. O Design, como você pode ver, é uma área do conhecimento muito ampla e que tem aplicações variadas, e por isso é comum dizer que a Programação Visual faz parte do Design, identificando-a com o ramo conhecido como Design Gráfico. Embora pertença a uma área de conhecimento específico e mais ou menos consolidada enquanto campo intelectual, o Design Gráfico é essencialmente interdisciplinar, tendo interface principalmente com a comunicação social, as artes plásticas e a arquitetura. Nas atividades de imprensa, por exemplo, projetos gráficos de revistas e suplementos de grandes jornais normalmente ficam sob a responsabilidade de jornalistas que se especializam neste tipo de atividade (e que são erroneamente identificados como diagramadores). Quando se cria um projeto gráfico em que todos os elementos de um conjunto estão combinados e tratados de maneira que fiquem bem distribuídos e tenham sentido, o que se está fazendo é Design Gráfico. Diagramação, fotos, ilustrações, tipografias e efeitos computadorizados 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!2!()!21! fazem parte da elaboração desse tipo de projeto, normalmente sob a responsabilidade de um profissional chamado designer gráfico. Esse conjunto de atribuições do designer gráfico, ou programador visual, geral alguma confusão quando nos referimos ao ambiente publicitário. O designer gráfico cria logotipos, embalagens, projetos editoriais (capas, livros, revistas), manual de identidadevisual, folhetos, cartazes, páginas para internet e mais uma série de materiais gráficos que não são campanhas publicitárias. Por outro lado, quando essas mesmas peças tiverem relação com a campanha publicitária, dizemos que o trabalho é do Diretor de Arte. Na prática, portanto, não há diferença entre o que um e outro fazem. Apesar de haver formações diferenciadas do ponto de vista acadêmico, na realidade do dia a dia o designer gráfico e o diretor de arte precisam entender das mesmas técnicas e manejar as mesmas ferramentas. 3.!MARCA, LOGOTIPO E SÍMBOLO É muito comum que usemos o termo “marca” erroneamente. Muitas vezes estamos nos referindo apenas ao logotipo, que é só a ponta do iceberg. Antes de nos aprofundarmos no tema, portanto, é importante esclarecer alguns conceitos iniciais. Segundo o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), podemos reconhecer marca como “todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços de outros análogos, de procedência diversa, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas”. A American Marketing Association define uma marca como “um nome, termo, sinal, símbolo ou combinação dos mesmos, que tem o propósito de identificar bens ou serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e diferenciá-los de concorrentes. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!6!()!21! Veja, por exemplo, como o conceito de marca foi cobrado nesta questão do concurso da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, em 2008. CAPES – Comunicação Social – 2008 – Cesgranrio. A combinação do logotipo com o símbolo recebe o nome de a) marca. b) identidade visual. c) assinatura visual. d) projeto gráfico. e) razão social. Como você verá mais adiante, as definições de logotipo e marca variam um pouco entre os diversos autores. Uma dessas concepções identifica a ideia de marca com a soma do logotipo (compreendido aqui apenas pelo tipo, ou seja, as letras) com o símbolo. Lembre-se também de que outros autores dizem que esse conceito corresponde ao logotipo, já que a dissociação do tipo e do símbolo nem sempre ocorre. Temos ainda quem diga que a combinação de logotipo e símbolo compõe a assinatura visual. Nossa reposta, portanto, será a alternativa A, apesar de a banca ter dado como resposta oficial a alternativa C. Fazer uma empresa ou instituição ser reconhecida, porém, é apenas o começo da história. A experiência mostra que o trabalho com as marcas tem sido responsável por criar vínculos cada vez mais fortes com o público-alvo, por meio da associação de valores cuidadosamente articulados com base em pesquisas de mercado e estratégias de marketing. Vamos então começar a conhecer as outras partes desse iceberg, começando pelas noções de logotipo e símbolo. A palavra logotipo é originada pela junção de dois termos gregos: logos (que significa conceito) e typos (significando símbolo ou figura). O logo (conceito), por si 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!7!()!21! só, é a matéria prima, que, trabalhada por designers gráficos e profissionais de marketing, passa a ter uma “cara”. O logotipo é, portanto, o símbolo visível de um conceito. Logotipo é um produto gráfico resultante do design, ela é a representação gráfica do nome fantasia de uma instituição e que traduz o logo. Ele é composto por símbolo e tipografia (letras), ou seja, é a forma de representação do nome de uma empresa (SONY, Google, Coca-cola, Estratégia Concursos) com um tipo (letra) característico: Vale destacar que o logotipo pode ser registrado junto ao INPI. O fato de ser chamado “registro de marca” gera uma pequena confusão uma vez que o que se registra é o logotipo e não a marca. Essa marca registrada passa a ser protegida por lei, o que garante direitos exclusivos do proprietário para seu uso. Apesar de ser extremamente importante, o logotipo é apenas uma parte da marca. A marca é mais abrangente e abstrata, ela compreende toda a identidade institucional de modo visual. Segundo Philip Kotler, a habilidade que realmente diferencia os profissionais de marketing é a de criar, proteger e enriquecer as marcas. Em essência, uma marca identifica o vendedor ou fabricante. Ela representa a promessa do vendedor em entregar um conjunto específico de características, benefícios, vantagens e serviços para o público consumidor. As marcas bem trabalhadas traduzem garantia de qualidade. Para chegar a esse grau em seu desenvolvimento e gestão, a marca percorre 6 níveis de significado: atributos, benefícios, valores, cultura, personalidade e usuário – como apontados por Kotler. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!8!()!21! ⇒! Atributos: Por si só uma marca é capaz de sugerir ao consumidor atributos específicos. Nike, sugere qualidade em atividades físicas, juventude, movimento, agilidade, tecnologia, saúde, preço alto etc. A empresa pode usar qualquer um desses atributos para montar suas campanhas publicitárias. Estamos falando de atributos físicos ou intangíveis. ⇒! Benefícios: Se o atributo serve para vender, o benefício é aquilo que queremos quando compramos. Os atributos devem ser transformados em benefícios claro, sejam práticos ou emocionais. O “preço alto”, por exemplo, pode ser traduzido em “status social”, “tecnologia” em “maior controle do rendimento físico” e assim por diante. ⇒! Valores: São as características que se pode atribuir ao fabricante. A Nike, por exemplo, é vista como uma empresa de materiais sofisticados e de qualidade. ⇒! Cultural: Destaca um grupo específico. Pode ser geográfico, como a Wolkswagen sugere ao se promover usando a língua de origem da empresa, o alemão: das auto (o carro). Ou delimitado por um comportamento, a Nike retrata a cultura esportiva de alto rendimento. ⇒! Personalidade: a marca é capaz de projetar uma certa personalidade. Muitas vezes ligada à maturidade, se desenvolve um posicionamento mais conservador é ligada à tradição e uma imagem “mais velha”. Se é inovadora e dinâmica, suscita imagens mais jovens. A primeira imagem que nos vem à mente ao pensar na Nike é de alguém correndo, não é mesmo? Muitas vezes a marca pode adotar uma celebridade, ou um porta voz que lhe conferirá personalidade. Um case muito interessante foi o do “garoto bombril” que conseguiu dar jovialidade e humor para produtos direcionados para dona de casa. ⇒!Usuário: além de falar de quem vende ou do que é vendido, a marca diz muito sobre quem compra. Tem os carros de “tiozão”, 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!9!()!21! os carros “de boyzinho”, carro de “mulher”... O usuário pode escolher o produto ou serviço por já se identificar com aquele nicho ou por querer se identificar. Pois é, essa construção da marca é bem complexa: Branding ou gestão de marcas é a estratégiaque vincula produtos e serviços e suas marcas de modo a diferenciá-los de seus semelhantes no mercado. Através do branding é possível estabelecer vínculos psicológicos entre as mensagens das empresas e sus consumidores – através de trocas, em que se oferecem vantagens e benefícios, gerando satisfação e fidelidade. Uma palavra-chave que pode ser destacada nesse processo é diferenciação. A estratégia montada pelo branding deve buscar diferenciar o produto ou serviço oferecido de seus concorrentes. O branding constrói a marca e a torna relevante. Não existe fórmula certeira, antes de desenvolver a estratégia a empresa precisa, como sempre, avaliar suas características e conhecer o mercado em que atua profundamente, assim como o público que deseja atingir. FONTE: Manual de Gestão de Marcas para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!1:!()!21! Em conformidade com a estratégia, deve estar também o investimento que será destinado para o projeto. Os especialistas salientam que não se trata de “gasto”, mas como dissemos, de investimento – uma vez que terá retorno. Não será baixo um investimento rápido e baixo. O desenvolvimento do logotipo é apenas uma parte de seu destino. A construção da marca exige grande investimento a longo prazo, principalmente em identidade visual, propaganda, promoção, embalagem (no caso dos produtos), pesquisa e desenvolvimento, tecnologia e atualização. Chamamos a valorização da marca de brand equity e é um trabalho contínuo... Resgatemos os níveis de significado de uma marca... Durante o planejamento, as organizações precisam definir em que “altura” ancorará a identidade de suas marcas. Não é inteligente promover apenas os atributos da marca. Os problemas em permanecer de forma rasa, superficial, são (como apontado pelos especialistas): 1.!O público se interessa muito mais pelos benefícios da marca do que pelos seus atributos. 2.!A concorrência pode absorver os atributos facilmente. 3.!Com mudança no ambiente interno ou externo, os atributos destacados num momento podem se desvalorizar, levando a marca junto. Também é imprudente promover a marca a partir de um ou poucos benefícios. Com uma mudança no cenário, principalmente em relação à concorrência (que pode evoluir e igualar ou superar os benefícios Auto Conhecimento Conhecimento do marcado e do público Definição da estratégia e investimento adequado Brand Equity 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!11!()!21! apontados), a marca precisa ter a liberdade de movimentar-se para um novo posicionamento de benefício. Os significados que tornam a marca mais sólida e diferenciada são seus valores, cultura e personalidade. Eles constroem e definem a essência da marca. Temos então que, uma marca que leva seu planejamento para os níveis mais intensos de significado é classificada como profunda, elas são mais bem construídas e planejadas. Enquanto aquelas mais “rasas”, são superficiais, podem ser mais facilmente derrubadas. Ainda em tempo, precisamos dizer que, entre os profissionais e estudiosos do marketing e da publicidade existe alguma discussão sobre os conceitos de logomarca e logotipo. Alguns dizem que são sinônimos, há quem afirme que são conceitos totalmente distintos ou quem ainda indica que o conceito de logomarca não deveria existir. Aqueles que defendem sua extinção sustentam que, apesar de estar no dicionário, a palavra logomarca é um neologismo para um termo que já existe (logotipo). Para outros a diferença entre logomarca e logotipo é que este é a forma escrita padronizada de uma marca, enquanto aquela consiste na junção do logotipo (nome) com o símbolo que caracteriza a marca ou empresa. Assim teríamos, por exemplo, caso a marca se apresente apenas com a tipografia (letras) compondo a palavra Apple, um logotipo, enquanto a palavra Apple acompanhada do famosíssimo símbolo da maçã mordida comporia uma logomarca. Na realidade, a Apple curiosamente não costuma utilizar nem uma opção e nem a outra, fazendo-se presente apenas pela apresentação do símbolo, e é por isso que algumas vezes o símbolo também é chamado simplesmente de marca. Veja como é interessante, por exemplo, a composição utilizada para o produto Apple TV. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!13!()!21! Para padronizar e consolidar a identidade visual de uma marca, cria-se o MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL DA MARCA. Este documento compila as normas técnicas, recomendações e especificações para a utilização da identidade de uma determinada marca. Esse registro é importante para viabilizar a memorização e reconhecimento de uma determinada marca e associá-la aos elementos desejados. O manual determina as formas de utilização que preservarão as propriedades visuais e todas as manifestações em que possa ocorrer. Não existe um manual padrão onde as empresas apenas preenchem as lacunas. Cada empresa cria um manual de acordo com suas próprias exigências e necessidades. Existem manuais que possuem 10 páginas e outros 100. De toda forma, podemos elencar itens que são comuns à maioria. Vamos elencá-los: 1.! Introdução: Com um resumo da empresa, a visão estratégica. Um panorama geral da instituição. 2.!Versões formais da assinatura: Previsão do comportamento da marca em diferentes espaços. É demonstrada disposições horizontais, verticais e alternativas do logotipo. 3.! Cores da assinatura: Previsão do número de cores que uma marca pode assinar, seja por questões de economia ou por limitações técnicas de algumas superfícies. Geralmente é apresentada uma opção em monocromia (com apenas uma cor, geralmente o preto em contraste com o branco). 4.!Dimensões mínimas da marca: Previsão do tamanho mínimo, o que previne que a leitura seja comprometida quando aplicada em pequenos espaços. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!14!()!21! 5.! Paletas de cores institucional: Que permite manter padronização em diferentes tipos de aplicações, seja no ambiente impresso ou virtual. 6.!Aplicação sobre fundos diversos: É importante tentar prever como a marca se comportará em contraste com fundos coloridos, isso evita que haja descaracterização da identidade. É uma forma de “proteger” a marca do fundo em que for aplicada. 7.!Área livre: Determina a área livre necessária ao redor da assinatura em meio à massa de informação que compõe a peça gráfica. Isso garante que ela tenha o mínimo de espaço para evitar ruídos de leitura. 8.! Tipografia institucional: Essa determinação de tipografia permite que a instituição mantenha uniformidade visual nos textos escritos em seus materiais. 9.!Restrições: A maioria dos manuais contempla objeções e restrições para utilização da assinatura. Nessa parte são exemplificadas distorções, uso incorreto de cor, uso incorreto de tipografia, etc. Cada organização deverá prever aquilo que lhe couber dentro de suascaracterísticas e intensões. Depois de tudo o que falamos, podemos concluir que o ativo intangível, o patrimônio, mais relevante de uma empresa é a sua marca e o branding é o gerenciamento estratégico deste componente vital da organização. O trabalho é contínuo e concentrado em ações planejadas, que mantenham a imagem da instituição sempre em lugar destacado na mente do seu público. Esse trabalho se caracteriza, principalmente, pela construção de uma reputação que leve à credibilidade. Enquanto a marca é a interpretação da própria empresa ou organização sobre sua constituição, a reputação é a forma que o público entende e interpreta os valores transmitidos por uma empresa ou marca. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!15!()!21! As estratégias para construir uma boa reputação visam manter a boa imagem da organização como um todo, não só de um produto ou serviço. O objetivo central é preservar a credibilidade e confiança. A reputação é trabalhada com objetivos de longo prazo e pode, inclusive, superar o trabalho com a própria marca — já que a organização é maior do que um produto ou serviço. A marca, por exemplo, pode ser reconstruída e reinventada ao longo do tempo. Depende da estratégia de marketing e posicionamento da empresa, já a reputação não pode ser modificada assim tão fácil. Os dois conceitos precisam andar juntos, isso resultará em credibilidade: construir uma marca enquanto trabalha a reputação. Existem profissionais especializados responsáveis por acompanhar e gerenciar a reputação da marca através de análises e dados coletados em um trabalho criterioso com diversos estudos e fontes. Esses profissionais precisam entender os movimentos de mercado e direcionais os esforços de branding e marketing para garantir que a reputação da marca esteja alinhada com os valores transmitidos por ela. 4.! APLICAÇÃO DE CORES A cor existe por causa da luz. É uma sensação que a luz exerce sobre os nossos olhos quando um objeto ou um local são iluminados. Sob o aspecto mais técnico, a luz nada mais é do que radiação e possui comprimentos de ondas diferentes. E as cores são geradas pela mistura dos comprimentos das ondas. A cor possui uma linguagem única e complexa e a capacidade de mudar de significado quando combinada a outras cores. Na hora de escolher as cores que serão utilizadas, é preciso levar em conta questões de contraste e harmonia e a forma como essas questões podem afetar a legibilidade da tipografia. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!12!()!21! Um dos desafios do programador visual é estabelecer o clima geral de uma peça por meio do uso de cores. É possível fazer isso utilizando a psicologia das cores, mas será necessário certificar-se de que as cores selecionadas transmitam a mensagem correta em um nível inconsciente e de que são adequadas para o público que o projeto pretende alcançar. As tintas escolhidas vão variar de acordo com o meio utilizado, mas sempre seguindo alguns princípios básicos de formação das cores. Primeiro, precisamos entender o conceito de cor primária. Estudos da física apontam que com apenas três cores fundamentais, em diferentes proporções, conseguimos reproduzir todas as cores que enxergamos. Na televisão e nos monitores, fontes que emitem luz, essas cores são: vermelho (RED), verde (GREEN) e azul (BLUE), ou RGB. O RGB é considerado um processo aditivo de formação das cores porque se “somarmos” as ondas luminosas ao máximo teremos a cor branca. Já na impressão são usados pigmentos e as cores primárias são: ciano (CIAN), magenta (MAGENTA) e amarelo (YELLOW), ou CMY. O ciano e o magenta são as cores azul e vermelha na sua forma mais pura. Já o CMY é considerado um processo subtrativo e ao somarmos esses pigmentos teremos um preto “sujo”. Por isso, na impressão, adicionamos um pigmento preto puro (BLACK) ao processo e temos o CMYK. Uma cor secundária é a combinação de duas cores primárias e a cor complementar será aquela terceira cor primária que “ficou de fora”. Se somarmos uma cor secundária com a sua complementar, o que equivale então a somar todas as cores primárias, teremos branco no processo aditivo (RGB) e preto no processo subtrativo (CMYK). Veja como a composição das cores foi cobrada no concurso para Jornalista do Tribunal Regional do Trabalho do Mato Grosso. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!16!()!21! TRT-MT – Analista Judiciário – Jornalista – 2011 – FCC. Na impressão colorida, a) a impressão de imagens é feita com três chapas nas cores verde, azul e vermelho. b) as retículas para a impressão de imagens devem ter o mesmo ângulo de inclinação. c) as cores fundamentais para a impressão são amarelo, ciano, vermelho e verde. d) os originais de tom contínuo precisam usar retícula para produzir cores chapadas. e) as cores utilizadas na impressão em quadricromia são amarelo, magenta, ciano e preto. Essa questão parece mais complicada porque cobra alguns conceitos além do que estamos vendo agora, mas, na verdade, ela é bem fácil! Lembre-se que RGB são as cores no monitor e CMYK no papel impresso. A impressão de imagens coloridas é feita em quatro cores, e não três. Verde, azul e vermelho são as cores do RGB. Como já sabemos, CMYK significa ciano, magenta, amarelo e preto. Logo, as letras A e C estão erradas e o gabarito é a letra E. Normalmente as provas não costumam aprofundar o assunto, mas é frequente perguntar em que “padrão de cor” uma imagem deve ser enviada à gráfica. É importante que você saiba que todas as imagens devem ser enviadas para impressão em CMYK. Isso é muito importante! As imagens digitais, sejam da internet, da câmera ou do celular, são salvas no padrão RGB. Elas precisam ser convertidas para CMYK antes de irem para a gráfica. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!17!()!21! O matiz se refere ao nome genérico da cor, por exemplo, vermelho, amarelo e azul. Um único matiz pode ter muitas variações, desde as mais claras até as mais escuras. Isso é chamado de tom ou valor. A saturação, por sua vez, varia de máxima a mínima, ou da cor pura a cinza (ou branco, dependendo do modelo de cor). MATIZ SATURAÇÃO TOM 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!18!()!21! Quando vamos imprimir uma publicação em policromia, ou seja, no sistema CMYK, nós precisamos desmembrar nosso original colorido nas quatro cores básicas. Uma foto, por exemplo, é chamada de original de tom contínuo porque as suas cores apresentam gradações mais claras e mais escuras. Já uma ilustração em preto e branco ou em cores chapadas é um original a traço. Para reproduzir um original de tom contínuo, é necessário converter os meios-tonsem retículas. A retícula é uma trama de pequenos pontos que simulam uma gradação de cor. Quando vemos pontos maiores ou mais próximos, percebemos uma cor mais escura enquanto pontos menores ou mais distantes parecem uma cor em tom mais claro. Fotos coloridas são então convertidas em quatro imagens, uma para cada cor, que são novamente sobrepostas durante a impressão. O moiré é um efeito óptico produzido pela sobreposição dessas tramas. Para evitar que ele ocorra, usamos um ângulo de inclinação de retícula diferente para cada uma das cores ciano (15° ou 105°), magenta (75°), amarelo (90°) e preto (45°). Voltando à questão, as retículas são usadas para converter originais em tom contínuo, como uma foto, em meio-tom (half tone). Imagens com cores chapadas (original a traço), como um logotipo, não usam retículas. As retículas devem ser sempre impressas com diferentes ângulos de inclinação para evitar o efeito moiré. E é por isso que os itens D e B também estão errados. 5.! PAPEL No impresso, a composição representa a parte textual tipográfica. É a montagem do material para a impressão, ou seja, é a diagramação em si. Já a impressão é a ação de reproduzir caracteres ou imagens em um suporte. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!19!()!21! A produção gráfica é a sequência de ações para transformar um projeto de criação em uma obra impressa. Ela começa com a composição, passando pela pré-impressão e impressão, e termina com o acabamento. Os três elementos fundamentais desse processo são o suporte, a tinta e o processo de impressão. Na editoração, o suporte mais utilizado é o papel, que pode valorizar ou não o visual das imagens. Como há muita variedade em termos de gramatura, cores, texturas e acabamentos, escola do papel certo pode agregar muito ao produto final. O papel é constituído de elementos fibrosos de origem vegetal e, de forma bastante simples, podemos classificá-los de acordo com o seu revestimento. Os papéis revestidos recebem uma camada de uma substância mineral parecida com gesso que deixa sua superfície muito lisa. O papel revestido mais utilizado é o couché, um papel nobre ideal para impressão de alta qualidade com imagens coloridas. O couché pode ainda ter acabamento fosco ou brilhante. Outra alternativa mais barata é o offset, um papel fosco e sem revestimento, mas com a superfície branca e uniforme. Os papéis diferenciam-se ainda em relação à gramatura. Gramatura é o peso de uma folha de um metro quadrado expresso em g/m². A gramatura do papel vai ter grande influência na aparência e no peso final da publicação. Um livro produzido em papel couché de gramatura 90 g/m², por exemplo, vai ter o mesmo peso, mas vai ser mais fino do que um produzido em papel off-set de 90 g/m². Como o couché é revestido com uma camada mineral, ele é mais pesado e suas folhas são mais finas. A espessura do papel é medida em milímetros, mas tome cuidado aqui, pois uma espessura maior não significa necessariamente uma qualidade superior. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!3:!()!21! Há ainda o fator força (tensão e resistência), que é afetada pela textura, densidade, gramatura e espessura. Tanto o papel de seda quanto o papelão, por exemplo, são utilizados em embalagens, mas em contextos e com funções diferentes. A opacidade, por sua vez, depende da densidade e da espessura e refere-se a quanto a página é capaz de mascarar textos ou imagens no verso. O papel vegetal é bem transparente, resultando da imersão de papel de boa qualidade em ácido, o que altera suas fibras. O brilho depende de quanto o papel foi alvejado antes de ser prensado. Um papel mais claro reflete mais luz. Nos últimos anos, houve um resgate de papeis não alvejados, por conta de preocupações ambientais. O papel sem brilho é chamado de fosco, enquanto o acetinado é aquele intermediário entre o fosco e o brilhante. Por fim, a cor do papel é obtida pelo tingimento da polpa fibrosa antes da prensagem. Papeis coloridos podem ser mais caros do que papel branco. Veja como aspectos sobre os diversos tipos de papel foram cobrados no concurso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social de 2011. BNDES – Comunicação Social – 2011 – Cesgranrio. O responsável por pedir os orçamentos precisa definir, entre outras coisas, a gramatura do papel. Ela é a propriedade que indica sua espessura: quanto maior for a gramatura, mais grosso e opaco será o papel, mais pesado será o impresso, mais larga será a lombada de livros ou revistas, etc. Ela é expressa em: a) g/m² b) g/m³ c) kg/m² d) kg/m³ e) mg/m² 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!31!()!21! Essa questão é simples. O que mais aparece em provas sobre papel é que o couché (ou cuchê) é um papel revestido ideal para impressões em alta qualidade e a gramatura. Em relação à gramatura não tem muito mistério: ela é o peso do papel, quantos gramas (afinal, um quilo de papel é bastante coisa!) tem uma folha de um metro quadrado. Logo, a gramatura é dada em g/m². Repare, a folha de A4 que usamos em casa tem 75 ou 90 g/m². O gabarito, portanto, é a alternativa A. 6.! OUTROS ELEMENTOS DA IDENTIDADE VISUAL 6.1.! Embalagem O envelope foi inventado em 1840, e a partir daí as embalagens começaram a moldar suas formas: caixinhas, cartuchos, estojos e sachês apareceram para dividir espaço com embalagens de lata e de vidro. A Coca-Cola é um caso que merece ser estudado em termos de embalagem. Em 1894 a fabricante de bebidas passou a usar tampinhas metálicas, mas em meados do século XX é que seu produto chegou à forma definitiva, atingindo a consagração mundial. Hoje a Coca-Cola é um dos produtos mais populares e mais vendidos do mundo, e em grande parte isso se deve à sua embalagem. A garrafinha, que terminou se tornando um clássico do design, pode ser reconhecida mesmo sem o nome, apenas pela forma, em qualquer parte do mundo. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!33!()!21! Nos dias de hoje, o design de embalagens é uma atividade bastante complexa, envolvendo não apenas o acompanhamento da elaboração do produto e sua comunicação visual, mas também uma ação de marketing e de comportamento do produto junto ao consumidor. A embalagem atrai, desperta vontades, cria tendências culturais e sociais. Além disso, há diversos fatores que devem ser levados em consideração pelo profissional de design, como a industrialização do produto, a logística que envolve sua colocação no mercado, armazenamento e utilização. Basicamente podemos dizer que existem dois tipos de embalagens: a de transporte e a de consumo. A de transporte serve para embalar o produto, seja junto com as embalagens de consumo ou a granel. Obviamente a embalagem de consumo é a que mais interessa ao designer, pois é com ela que o consumidor terá contato diretamente. Uma boa embalagem, além de ser funcional, deve valorizar o produtoe dar maior credibilidade à marca, despertando a vontade do consumidor de comprar. Os pontos-de-venda sempre estão cheios de produtos. Nessa situação, um produto não se vende apenas em função de sua qualidade e preço. O produto precisa ser diferenciado no local de compra, e essa função cabe à sua embalagem. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!34!()!21! Segundo Fábio Mestriner, os pontos-chave para criar uma boa embalagem são: a)!Conhecer o produto; b)!Conhecer o consumidor; c)! Conhecer o mercado; d)!Conhecer a concorrência; e)!Conhecer tecnicamente a embalagem a ser desenhada; f)! Conhecer os objetivos mercadológicos; g)!Ter uma estratégia para o design; h)!Desenhar de forma consciente; i)! Trabalhar integrado com a indústria; j)! Fazer revisão final do projeto. Por outro lado, Newton Cesar diz que a embalagem precisa ter estética, conceito e forma, definidos nos seguintes termos: ESTÉTICA ! É o visual, o design. O uso adequado dos grafismos, das tipologias, das cores. CONCEITO ! É aquilo que a embalagem representa. Está integrada ao produto? É moderna, clássica, conservadora, objetiva, vendedora? FORMA ! Além do que a própria palavra representa, também está ligada à funcionalidade. A embalagem pode ser redonda, quadrada, oval, retangular, tanto faz. Inúmeras são as possibilidades de forma. O mais importante, porém, é não esquecer que a fora precisa estar ligada com a funcionalidade. De nada vale uma forma completamente diferenciada se o consumidor tiver dificuldade para abrir a embalagem, por exemplo. 6.2.! Viaturas 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!35!()!21! Este tipo de arte é aplicada num carro ou numa frota de veículos, podendo constituir um meio econômico e eficaz para anunciar um produto ou serviço. Uma viatura com uma identificação e um anúncio bem trabalhado contribui para ampliar a visibilidade do negócio, fazendo-o destacar-se e aumentando o valor da marca. Poucos pensam nisso, mas a aplicação de uma arte, a depender do material utilizado, pode também ajudar a proteger o veículo do desgaste natural e de pequenos riscos, e isso é importante principalmente porque em geral os veículos comerciais são utilizados muito intensamente. Um aspecto que precisa ser levado em consideração na tomada de decisão por utilizar esse tipo de mídia é a cobrança de tributos municipais, que é comum nestes casos e aumenta os custos do anúncio. Em geral esses valores variam de uma municipalidade para outra, bem como em função da dimensão do anúncio. Ao pensar na arte a ser aplicada à viatura, o primeiro aspecto a ser considerado é justamente a escolha de veículo em que vai ser aplicado. Dependendo do trabalho que se pretende executar, há veículos cujas formas podem exigir moldagens mais complexas ou que podem simplesmente não funcionar. É importante também ter atenção ao material que será escolhido para aplicar no veículo. No mercado há diversas opções de materiais, com durabilidade de até 10 anos, de acordo com os fabricantes e as empresas que prestam esse tipo de serviço. Um aspecto consensual em relação a esse tipo de anúncio é que as empresas não devem ceder à tentação de colocar muita informação no veículo: a identificação da empresa e a informação de contato (quando necessária) já é suficiente. Há empresas que utilizam a técnica e sequer vão além de identificar o veículo com seu logotipo, como é o caso do Google, que identifica os veículos que fazem o mapeamento das cidades, mas não põe nenhuma informação de contato, afinal de contas estamos falando do Google, não é mesmo!? Não é difícil saber onde encontra-lo...! ☺ 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!32!()!21! 6.3.! Uniformes A moda, por ser um sistema de signos e significados, é utilizada para criar discursos. A roupa comunica, interage e interfere nas relações pessoais, e, portanto, o vestuário cria uma mensagem. Até alguns anos atrás, a ideia geral era a de que a utilização de uniformes consistia numa obrigação que a grande maioria dos usuários repudiava. Esse preconceito, na maioria das vezes, acontecia em razão da utilização de tecidos de baixa qualidade, que causavam desconforto, além de uma grande falta de preocupação com a estética. Com a adoção tecidos mais modernos, confortáveis e sofisticados, aliada ao surgimento dos profissionais de design de uniformes, houve uma grande valorização deste segmento, que obviamente levou a um aumento da demanda por uniformes profissionais. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!36!()!21! Hoje a utilização de uniformes nas empresas é vista com bons olhos, principalmente devido à boa imagem de profissionalismo que a padronização proporciona. Além disso, o uso do uniforme é muitas vezes incentivado pelos próprios colaboradores, devido à praticidade que proporcionam. Imagine como a sua vida ficaria mais fácil se você não precisasse pensar em qual roupa usaria para trabalhar! ☺ A depender das atividades desempenhadas por uma empresa, a existência de uniformes pode ser muito útil e interessante para passar uma ideia de maior profissionalismo e principalmente de padronização nos procedimentos associados aos produtos vendidos e serviços prestados. Os uniformes também podem, a depender da situação, adquirir uma função relacionada à afirmação de diferentes status. Numa empresa com muitos empregados uniformizados, é natural que alguém em posição hierárquica superior utilize um uniforme com elementos diferentes (cores, formatos ou acessórios). No militarismo, por exemplo, é possível saber, apenas pela leitura do uniforme, várias informações não apenas a respeito da posição hierárquica do militar, mas de seu background formativo, seus feitos anteriores, suas principais atividades, etc. A respeito da criação do uniforme, muito pouco foi escrito até hoje. Obviamente as decisões criativas passam por diversos aspectos, relacionados principalmente à qualidade do material que será adotado e ao custo que aquilo gerará para a organização. Quanto aos aspectos visuais, a mesma lógica do design de moda, de maneira geral, é aplicada aos uniformes: Se estivermos falando de uma corporação fechada, não utilizaremos tecidos fluidos e nem cores que remetem à infância, por exemplo. Neste tipo de situação o ideal é usar tecidos encorpados, com vincos e um pouco mais de detalhes. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!37!()!21! Outro aspecto importante a ser considerado é a relação entre o uniforme e as atividades desenvolvidas pelos colaboradores. Uma empresa muito conhecida por utilizar uniformes é o McDonald’s. Naquela organização, os funcionários que trabalham nas lojas utilizam roupas confortáveis,como jeans e camisetas, que permitem a mobilidade necessária para o desempenho adequado de suas atividades, aliados a equipamentos de proteção, como toucas e máscaras. 6.4.! Selos comemorativos Este tipo de arte normalmente é utilizada na celebração de um marco histórico, como um aniversário especial: 5, 10, 25, 50 anos, por exemplo. Geralmente nessas ocasiões a instituição encomenda um logotipo ou selo especial, para utilizar durante o ano comemorativo. Durante esse ano comemorativo, portanto, esse logo ou selo será utilizado em todas as propagandas, mídias e correspondências, para aumentar a visibilidade da companhia e aumentar sua reputação como um parceiro sólido da comunidade. Em geral, o número correspondente à data comemorativa vem em destaque no selo. Se estamos comemorando 10 anos, certamente será importante que o numeral 10 ocupe lugar de destaque. Além disso, é importante que a arte do selo esteja relacionada ao logotipo normalmente utilizado pela instituição. Ele precisa ser aderente à identidade visual, não fazendo sentido criar o selo comemorativo com elementos completamente diferentes. Isso gera confusão na comunicação com os stakeholders e principalmente com o consumidor. A título de exemplo, veja o selo comemorativo de 10 anos de Controladoria-Geral da União, que circulou no ano e 2013 em diversos documentos da instituição. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!38!()!21! 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!39!()!21! 7.! RESUMO DO CONCURSEIRO A Programação Visual, área específica do design, é um conjunto de técnicas que permite ordenar a forma de comunicar visualmente uma mensagem. A identidade visual é o conjunto de elementos formais que representa visualmente um nome, uma ideia, um produto ou uma instituição. A palavra Design significa projeto. De maneira geral, criar algum objeto, projetar sua funcionalidade, sua utilidade, e dar a esse objeto uma forma para que ele faça parte da sociedade, especialmente a de consumo, é fazer design. Logotipo é um produto gráfico resultante do design, ela é a representação gráfica do nome fantasia de uma instituição e que traduz o logo. Ele é composto por símbolo e tipografia (letras), ou seja, é a forma de representação do nome de uma empresa (SONY, Google, Coca-cola, Estratégia Concursos) com um tipo (letra) característico: Na televisão e nos monitores, fontes que emitem luz, essas cores são: vermelho (RED), verde (GREEN) e azul (BLUE), ou RGB. O RGB é considerado um processo aditivo de formação das cores porque se “somarmos” as ondas luminosas ao máximo teremos a cor branca. Já na impressão são usados pigmentos e as cores primárias são: ciano (CIAN), magenta (MAGENTA) e amarelo (YELLOW), ou CMY. O ciano e o magenta são as cores azul e vermelha na sua forma mais pura. Já o CMY é considerado um processo subtrativo e ao somarmos esses pigmentos teremos um preto “sujo”. Por isso, na impressão, adicionamos um pigmento preto puro (BLACK) ao processo e temos o CMYK. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!4:!()!21! O matiz se refere ao nome genérico da cor, por exemplo, vermelho, amarelo e azul. Um único matiz pode ter muitas variações, desde as mais claras até as mais escuras. Isso é chamado de tom ou valor. A saturação, por sua vez, varia de máxima a mínima, ou da cor pura a cinza (ou branco, dependendo do modelo de cor). A produção gráfica é a sequência de ações para transformar um projeto de criação em uma obra impressa. Ela começa com a composição, passando pela pré-impressão e impressão, e termina com o acabamento. Os três elementos fundamentais desse processo são o suporte, a tinta e o processo de impressão. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!41!()!21! 8.! QUESTÕES COMENTADAS 4. TRT 23a Região (MT) – Analista Judiciário – Publicidade e Propaganda – 2011 – FCC. São elementos básicos que compõem a identidade visual Corporativa: a) marca, papelaria, dimensões e corpo padrão. b) logotipo, símbolo, cores e tipologia-padrão. c) papelaria, símbolo, dimensões e logomarca. d) dimensões, logomarca, cores e tipologia-padrão. e) logomarca, logotipo, símbolo e marca. COMENTÁRIOS: A identidade visual é composta por alguns elementos que estudamos na aula de hoje. Autores falam de maneira diferente sobre esses elementos, mas de maneira geral podemos dizer que são aqueles que estudamos na aula de hoje: logotipo, símbolo, cores, além da tipologia, que estudaremos melhor no momento oportuno do nosso curso. GABARITO: B 5. MPU – Analista – Comunicação Social – 2010 – Cespe. Logotipo, marca e nome institucional são elementos que compõem a identidade visual de uma organização. COMENTÁRIOS: Perfeito! Estes são elementos que fazem parte da identidade visual, não é mesmo? Não são os únicos, mas certamente fazem parte dessa lista. GABARITO: CERTA 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!43!()!21! 6. MPE-GO – Comunicação Social – Relações Públicas – 2010 – Universa. A identidade visual não se restringe à logomarca. É algo muito mais amplo e tem a capacidade de distinguir a instituição das demais no mercado, tanto para seus públicos externos quanto para os internos. Assinale a alternativa que não se relaciona à identidade visual de uma empresa. a) uniformes de funcionários b) cores de paredes e fachada c) limpeza e higiene de banheiros d) mobiliário e) organograma funcional COMENTÁRIOS: Particularmente considero esta questão bastante problemática. Basicamente precisamos marcar a alternativa que traz um elemento que não se relaciona à identidade visual da empresa. Quando vi a questão pela primeira vez fiquei na dúvida entre as alternativas C e E. A resposta é a letra E, mas na minha opinião a C também deveria ser dada como resposta. Claro que a limpeza e higiene terminam interferindo de forma indireta na identidade visual da empresa, mas convenhamos que a banca exagerou, não é mesmo!? GABARITO: E 7. FUB – Publicitário – 2015 – Cespe. O sistema de identidade visual é formado pelas aplicações que veiculam os elementos básicos da identidade visual, como o logotipo, o símbolo, as cores institucionais e o alfabeto institucional. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!44!()!21! COMENTÁRIOS: O alfabeto institucional nada mais é do que uma família tipográfica, ou a tipologia-padrão que será utilizada como parte da identidadevisual. Somada ao logotipo, ao símbolo e às cores institucionais temos elementos que compõem a identidade visual da organização. GABARITO: CERTA 8. ABIN – Oficial Técnico de Inteligência (Comunicação Social – Publicidade e Propaganda) – 2010 – Cespe. A criação de um manual de identidade visual, documento no qual são estabelecidos padrões de utilização da marca, contribui para o fortalecimento dessa marca diante do público. COMENTÁRIOS: Esta é uma compreensão muito adequada acerca da identidade visual da organização. A criação de um manual de identidade visual padroniza o uso da marca e dos demais elementos, e isso consequentemente leva ao fortalecimento da marca diante do público. Na realidade este é o principal objetivo da criação de um manual de identidade visual. GABARITO: CERTA 9. MEC – Web Design – 2015 – Cespe. A identidade visual é um conjunto sistematizado de elementos gráficos que identificam uma instituição ou produto, é composta por logotipo, símbolo, padrão cromático e tipográfico. COMENTÁRIOS: Mais uma vez temos uma questão do Cespe identificando como elementos básicos da identidade visual o logotipo, símbolo, as cores e o tipo. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!45!()!21! GABARITO: CERTA 10. TCE-PA – Auditor de Controle Externo – Publicidade – 2016 – Cespe. A identidade corporativa, representada pelas logomarcas da organização e pelas aplicações dessas logomarcas, que reafirmam a identidade visual, não inclui o conjunto de valores e crenças da organização. COMENTÁRIOS: A identidade visual deve sim traduzir os valores e crenças da organização. Na realidade, os valores e crenças são as principais bases sobre as quais a identidade visual será construída. GABARITO: ERRADA 11. CESPE – 2013 – ANP – Analista Administrativo – Área 3. Papéis revestidos são inadequados para o sistema de impressão offset. COMENTÁRIOS: O offset é um sistema amplamente utilizado na indústria gráfica, não só no meio editorial. É um sistema muito evoluído e bastante flexível, podendo ser utilizado, inclusive, em alguns tipos de plástico. Lembre-se que papel revestido é sinônimo de papel couché. O couché é muito utilizado para a impressão de trabalhos de alta qualidade, com fotos coloridas e detalhes finos, como catálogos de arte. Sendo assim, são papéis adequados para impressão offset sim. A questão está errada. GABARITO: ERRADA 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!42!()!21! 12. CESPE – 2010 – ABIN – Área de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda. A alta absorção de tinta pelo papel-jornal, que é um suporte de baixo custo utilizado para impressão em larga escala, afeta a qualidade das imagens nele reproduzidas. COMENTÁRIOS: Mais simples que o papel couché, nós temos os papéis sem revestimento, como o papel offset (ou litográfico). Outro tipo de papel sem revestimento é o papel jornal. Uma das diferenças entre o papel offset e o jornal é que o primeiro é branqueado e o segundo não. O papel jornal é uma alternativa ainda mais barata ao papel couché. No entanto, por ser um papel muito poroso, ele absorve muita tinta deixando as imagens com aparência borrada. Logo, o item está correto. GABARITO: CERTA 13. CESGRANRIO – 2009 – BNDES – Comunicação Social. Layouts, ao serem impressos em gráficas, devem estar no padrão: a) CMYK. b) Duotone. c) Grayscale. d) Pantone. e) RGB. COMENTÁRIOS: Essa é bem simples! Sem muitos comentários, para layouts (ou qualquer) impressos devemos usar o padrão CMYK – padrão de pigmentos. GABARITO: A 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!46!()!21! 14. CESPE – 2011 – Correios – Analista de Correios – Comunicação Social – Publicidade e Propaganda. No processo de impressão em quatro cores, quando as tintas primárias subtrativas são combinadas, elas reproduzem as cores primárias aditivas. COMENTÁRIOS: Essa é uma curiosidade em relação aos processos de formação das cores. As cores secundárias do padrão CMYK são as mesmas cores primárias do RGB. Ao misturar magenta com amarelo temos um vermelho-alaranjado bem profundo (R), ao misturar ciano com amarelo temos verde (G) e ao misturar ciano com magenta temos um azul-violeta (B). Relembrando, se somarmos todas as cores do CMYK temos preto e no RGB temos branco. A questão está certa. GABARITO: CERTA 15. Correios – Analista de Correios (Comunicação Social – Relações Públicas) – 2011 – Cespe. Há pessoas capazes de pagar mais caro por um produto porque têm uma experiência com a marca que inspira confiança: essa forte associação com a marca é o que se denomina branding. COMENTÁRIOS: Sim! É basicamente para isso que serve a gestão da marca ou branding. Para que a avaliação do produto ou serviço se baseie em questões psicológicas, além de materiais. Uma marca bem construída é capaz de agregar tanto valor ao produto ou serviço que ela passará a criar um vínculo afetivo com o público. GABARITO: CERTA 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!47!()!21! 16. ABIN – Oficial Técnico de Inteligência (Comunicação Social – Publicidade e Propaganda) – 2010 – Cespe. Branding, termo utilizado em comunicação para expressar o trabalho de construção e posicionamento de marca, implica a definição de variáveis, como design, cores, aplicabilidade, slogan e divulgação, que dão significado aos diferenciais estratégicos que uma marca representa e que lhe agregarão valor. Uma marca pode afirmar-se por atributo, por benefício, por adequação ao perfil do segmento a que se relaciona e, ainda, por contradição a um concorrente. COMENTÁRIOS: Vimos que ” o logotipo é o símbolo visível de um conceito. Logotipo, uma parte da marca, é um produto gráfico resultante do design, ela é a representação gráfica do nome fantasia de uma instituição e que traduz o logo. Ele é composto por símbolo e tipografai (letras). Mas a interferência das variáveis gráficas não para por aí. Ainda temos a identidade visual, propaganda, embalagem etc. Vimos também que a marca pode ter 6 níveis de significado: atributos, benefícios, valores, cultura, personalidade e usuário. Além de precisar gerar diferenciação em relação aos seus concorrentes dentro do mercado em que atua. GABARITO: CERTA 17. ABIN – Oficial Técnico de Inteligência (Comunicação Social – Publicidade e Propaganda) – 2010 – Cespe. Para a obtenção de direitos exclusivos sobre uma marca, deve-se registrá-la no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, e, embora não seja possível registrar o design de uma marca, o registro de um nome a ela associado já garante o direito de propriedade. COMENTÁRIOS: Além de registrar o nome, é possível registrar o design da marca junto ao INPI. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães– Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!48!()!21! GABARITO: ERRADA 18. ABIN – Oficial Técnico de Inteligência (Comunicação Social – Publicidade e Propaganda) – 2010 – Cespe. A gestão de uma marca institucional implica a fiscalização das aplicações diversas da marca de acordo com as possibilidades definidas e com um manual de identidade visual, elaborado exclusivamente para estabelecer os padrões de identificação da organização. COMENTÁRIOS: É isso mesmo, o manual da identidade da marca consolida a padronização de suas aplicações de modo a garantir a memorização e associação com os elementos planejados. Embora eu costume alertar para a presença nas questões de expressões que exaurem as possibilidades como “somente”, “exclusivamente”, “sempre” e “nunca”; neste caso, está certo. O manual tem uma finalidade específica e ela consiste em estabelecer padrões de identificação da organização. GABARITO: CERTA 19. MS – Técnico de Comunicação Social – 2010 – Cespe. O Brand Book é uma ferramenta de gestão que apresenta a marca como um organismo vivo, com personalidade, linguagem e atributos. COMENTÁRIOS: Brand book não é o mesmo que Manual de Identidade da marca. Como vimos, o Manual apresenta aspectos técnicos do design da marca (cores, proporções, aplicações). O Brand Book traz aspectos mais subjetivos e psicológicos. Acontece de haver uma “fusão” desses dois aspectos, tornando o Book mais completo. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!49!()!21! O Brand Book apresenta a evolução da marca, os valores consolidados, o que compõe a sua essência. Ele invoca os níveis de significado daquela marca para retratar os valores e conceitos que as cores, disposições, logotipos e fotos irão transmitir. GABARITO: CERTA 20. SERPRO – Analista (Comunicação Social) – 2013 – Cespe. Logomarca e logotipo são dois termos que apontam para diferentes aspectos constitutivos da marca; a primeira é de caráter predominantemente verbal, e a segunda, visual. COMENTÁRIOS: Na aula, falamos que “logotipo” corresponde à representação gráfica do conceito que compõe a marca. Enquanto logomarca, apesar de ser usada como sinônimo de logotipo, é um neologismo questionado no meio profissional e acadêmico. GABARITO: ERRADA 21. INCA – Analista em C&T Júnior (Comunicação Social: Jornalismo) – 2010 – Cespe. A marca oficial do governo federal deve estar presente em todas as ações de comunicação, e, normalmente, cada gestão institui um conceito próprio e subjetivo, como parte da sua identidade visual. COMENTÁRIO: A gente poderia se ater ao fato de não serem “todas as ações de comunicação do mundo”, é bom perceber que o elaborador requer um pouco de bom senso da nossa parte. Apesar de não deixar explícito, esse tipo de questão, dificilmente seria anulada por uma razão assim. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!5:!()!21! De fato, a marca oficial do governo federal deve estar presente em todas as ações de comunicação (do governo federal). Cada nova gestão escolhe uma marca (logotipo, slogan, identidade visual) que traduzirão os ideais professados durante o período. A GABARITO: CERTA 22. TRT/MG – Analista Judiciário (Comunicação Social) – 2015 – FCC. Considere: I. Características, internas e externas, lemas, ações e valores que definem o que a empresa é. II. Percepção que as pessoas têm em relação a uma instituição. Ou seja, “Como o outro me vê?". Pode ser transitória. III. Refere-se ao conceito ou opinião que se forma sobre essa instituição no decorrer do tempo. Os itens I, II e III são, respectivamente, definidos como a) imagem, identidade e reputação. b) imagem, reputação e identidade. c) reputação, identidade e imagem. d) identidade, reputação e imagem. e) identidade, imagem e reputação. COMENTÁRIOS: A questão mistura um pouco conceitos similares para tentar nos confundir, mas vamos separá-los direitinho... Vimos que a preocupação primária de uma organização deve ser estabelecer uma imagem positiva perante o público ou a sociedade. Na visão “macro”, essa demanda dá origem ao fluxo da comunicação organizacional denominado de comunicação institucional. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!51!()!21! O investimento em estratégias que NÃO visem própria e diretamente às vendas e promoções de produtos e serviço, mas SIM à inclusão de ideias e mudanças comportamentais, estão dentro do conceito de IMAGEM INSTITUCIONAL/CORPORATIVA e dão vazão à Comunicação Institucional. É bem importante diferenciar o conceito de IDENTIDADE do de IMAGEM. Tomado isoladamente, o conceito de “identidade” é definido como conjunto único de diferenças que caracteriza algo ou alguém (Aristóteles). Em comunicação, ele se refere a um critério relacional em que o emissor e receptor se aproximam ou se distanciam em afinidade ou em diferença. Ou seja, quanto mais próximo, mais identidade, quanto mais distante, mais diferenças. A identidade corporativa ou institucional é estabelecida de tal modo que o público-alvo sinta afinidade com a marca ou produtos. Engloba os valores, missão, visão, objetivos... É como a empresa pretende ser notada dentro do mercado em que atua e o que a torna diferente das outras! Uma forma de trabalhar a identidade de forma mais concreta é com o desenvolvimento de uma marca forte, que, de fato, traduzam os valores que a organização pretende passar. Já o conceito de imagem está ligado aos sentidos. A imagem pode ser definida de diversas formas e adquirir vários significados diferentes dependendo do contexto no qual está inserida. A imagem corporativa ou institucional, é como a organização é realmente vista pelos seus stakeholders. Tem um caráter mais de “aparência”. O ideal é que identidade e imagem se misturem de forma que não haja diferença entre elas. A diferença primordial entre a imagem e a reputação está no tempo em que elas precisam para serem sedimentadas pelo público. Enquanto a imagem assume um caráter mais imediatista, o que o público percebe “agora”, a reputação é construída com um prazo mais longo, é mais detalhada. Temos, portanto, que a primeira assertiva se refere à identidade, a segunda 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!53!()!21! à imagem e a terceira à reputação. GABARITO: E 23. DPE-SP – Comunicação Social – 2015 – FCC. Uma autarquia ligada à secretaria de governo estadual empreendeu um projeto de ............ com plano de três anos. O objetivo inicial era reverter a ............ negativa da instituição depois de uma crise gerada por uma reportagem veiculada no telejornal de grande audiência. A reportagem denunciava um problema de gestão que acompanhava a instituição por muitos anos. Após pesquisas, como foi diagnosticado que também a ............ da instituição era muito ruim, os assessores de comunicaçãoe os gestores optaram por uma mudança ousada. A troca do nome da autarquia, com o objetivo de gerar uma nova ............. . A partir desta troca, o plano de comunicação envolveu ações como: plano de ............ para que todos os colaboradores estivessem em sintonia; ............, para anunciar a troca do nome, o que envolveu um processo de media training com os gestores; reformulação dos veículos institucionais como o portal corporativo; criação de uma revista, que mensalmente trazia reportagens analíticas sobre temas do cotidiano, tendo como fontes os colaboradores da instituição; a criação de um canal de ouvidoria informatizado para responder rapidamente às dúvidas dos cidadãos e uma equipe de ............ que divulgava periodicamente ............ contendo sugestões de reportagens positivas sobre a autarquia, além de inserções de ............ em programas de rádio e TV. A alternativa que traz a sequência correta das expressões que completam as lacunas do texto acima é: a) comunicação integrada − imagem − reputação − identidade − comunicação interna − coletiva de imprensa − assessoria de imprensa − releases – propagandas. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!54!()!21! b) comunicação integrada − reputação − imagem − identidade − comunicação interna − coletiva de imprensa − assessoria de imprensa − releases – propagandas. c) comunicação institucional − imagem − reputação − logomarca − comunicação integrada − coletiva de imprensa − assessoria de imprensa − propagandas – reportagens. d) comunicação institucional − identidade − reputação − logomarca − comunicação interna − coletiva de imprensa − media training − releases – propagandas. e) comunicação integrada − identidade − imagem − reputação − comunicação institucional − press kit − assessoria de imprensa − releases – propagandas. COMENTÁRIOS: A questão não é simples, mas não é difícil... A melhor forma de encontrar a resposta é ler todo o texto e encontrar qual é a lacuna mais “rápida” de preencher. Geralmente é aquela que tem menos opções nas alternativas ou que tem a resposta mais direta no texto. Na minha opinião, isso acontece na 5a lacuna: “plano de ............ para que todos os colaboradores estivessem em sintonia”. As opções apresentadas pelas alternativas são comunicação interna/integrada/institucional. A única que pretende abordar os colaboradores para que fiquem em sintonia é a interna. Logo, podemos eliminar as letras C e E. A próxima “lacuna-chave” é a 7a “uma equipe de ............ que divulgava periodicamente ............ contendo sugestões de reportagens positivas sobre a autarquia”. Perceba que a 8a é “autopreenchível”, já que toas as alternativas pré-selecionadas (A, B e D) trazem a mesma opção: releases. Quem divulga os releases é a equipe de assessoria de imprensa (letra A e B), eliminamos a letra D. O que nos resta é conferir quais são as opções que diferencial A e B. Percebemos que a única dúvida agora é definir o local correto para colocar os conceitos de “imagem” e “reputação”, presentes nas 2a e 3a lacunas: “O objetivo inicial era reverter a ............ negativa da instituição depois de 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!55!()!21! uma crise gerada por uma reportagem veiculada no telejornal de grande audiência. A reportagem denunciava um problema de gestão que acompanhava a instituição por muitos anos. Após pesquisas, como foi diagnosticado que também a ............ da instituição era muito ruim”. Como vimos, os dois conceitos dizem respeito à forma como os valores pretendidos pela identidade ou pela marca são realmente percebidas e interpretados pelo público. Essa ideia se encaixa bem no contexto do texto. No entanto, a imagem tem um efeito mais imediato, compatível com a percepção numa crise que está acontecendo agora. Já a reputação, para ser aferida, precisa de um estudo mais apurado, uma pesquisa. Sendo assim, podemos preencher corretamente a segunda lacuna com “imagem” e a terceira com “reputação”. Alguma dúvida pode surgir sobre o preenchimento da primeira lacuna, já que todos os principais fluxos demandantes parecem ser de cunho institucional. No entanto, o texto deixa claro que o plano incluiu esforços de outras vertentes de forma integrada, como foi o caso da comunicação interna (para a integração dos colaboradores). A opção por mudar o nome da autarquia mexe com toda a identidade da organização. Imagine se você muda juridicamente seu nome, mas continua com o mesmo documento de identidade... Não parece lógico, não é mesmo? Em programas (gerais) de rádio e TV, fazermos inserções de propagandas e não reportagens... As reportagens só cabem em programas específicos de notícia. GABARITO: A 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!52!()!21! 9.! QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 1. CAPES – Comunicação Social – 2008 – Cesgranrio. A combinação do logotipo com o símbolo recebe o nome de a) marca. b) identidade visual. c) assinatura visual. d) projeto gráfico. e) razão social. 2. TRT 23a Região (MT) – Analista Judiciário – Jornalista – 2011 – FCC. Na impressão colorida, a) a impressão de imagens é feita com três chapas nas cores verde, azul e vermelho. b) as retículas para a impressão de imagens devem ter o mesmo ângulo de inclinação. c) as cores fundamentais para a impressão são amarelo, ciano, vermelho e verde. d) os originais de tom contínuo precisam usar retícula para produzir cores chapadas. e) as cores utilizadas na impressão em quadricromia são amarelo, magenta, ciano e preto. 3. BNDES – Comunicação Social – 2011 – Cesgranrio. O responsável por pedir os orçamentos precisa definir, entre outras coisas, a gramatura do papel. Ela é a propriedade que indica sua espessura: quanto maior for a gramatura, mais grosso e opaco será o papel, mais pesado será o impresso, mais larga será a lombada de livros ou revistas, etc. Ela é expressa em: a) g/m² b) g/m³ c) kg/m² 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 05 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!∀#∃%&∋!56!()!21! d) kg/m³ e) mg/m² 4. TRT 23a Região (MT) – Analista Judiciário – Publicidade e Propaganda – 2011 – FCC. São elementos básicos que compõem a identidade visual Corporativa: a) marca, papelaria, dimensões e corpo padrão. b) logotipo, símbolo, cores e tipologia-padrão. c) papelaria, símbolo, dimensões e logomarca. d) dimensões, logomarca, cores e tipologia-padrão. e) logomarca, logotipo, símbolo e marca. 5. MPU – Analista – Comunicação Social – 2010 – Cespe. Logotipo, marca e nome institucional são elementos que compõem a identidade visual de uma organização. 6. MPE-GO – Comunicação Social – Relações Públicas – 2010 – Universa. A identidade visual não se restringe à logomarca. É algo muito mais amplo e tem a capacidade de distinguir a instituição das demais no mercado, tanto para seus públicos externos quanto para os internos. Assinale a alternativa que não se relaciona à identidade
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