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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD
	AULA 01
	
	
	DATA:
19 / 08 / 2023
VERSÃO:01
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: FARMACOTÉCNICA AVANÇADA_Aula 1
DADOS DO ALUNO:
	NOME: BRUNO ARIEL DINIZ LEITE
	MATRÍCULA: 01458976
	CURSO: FARMÁCIA
	POLO: PARNAÍBA
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): JOSÉ ROBERTO
TEMA DE AULA: XAROPE BASE
O xarope é uma das formas farmacêuticas líquidas disponíveis no mercado e se carateriza por ser uma solução concentrada que pode conter um ou mais princípios ativos, estes, dissolvidos em um veículo líquido. Em sua composição pode apresentar edulcorantes, saborizantes ou demais aditivos que possam proporcionar melhor estabilidade ou torná-lo mais palatável ou ainda na busca formulações personalizadas como a substituição de açucares por adoçantes em casos de pacientes diabéticos. Neste produto podemos identificar como principal característica no fomento ao seu uso a facilidade de administração, especialmente em pacientes com dificuldade de engolir formulações sólidas como comprimidos ou cápsulas, sua consistência auxilia na eliminação de eventual desconforto ou dificuldade de ingesta. Outro ponto muito favorável quando abordada esta forma farmacêutica é a precisão da dosagem ou ajuste da mesma quando necessário. Os xaropes apresentam em sua embalagem dosadores graduados em forma de seringas e copos medidas que permitem doses mais precisas, fato extremamente relevante visto que algumas medicações podem variar na prescrição de acordo com o peso ou idade do paciente, onde pode haver a necessidade de ajuste individuais, sendo determinante na eficácia, manutenção do controle mais preciso e não maleficência da farmacoterapia aplicada. Podemos ainda citar a rápida absorção como outro fato a ser considerado na escolha do xarope. Pela sua apresentação líquida, o fármaco é absorvido com maior velocidade em comparação a eventuais apresentações sólidas de mesma substância ativa (VILLANOVA, ORÉFICE e CUNHA, 2010; LUBI, SATO e GAENSLY, 2003).
Para a prática laboratorial utilizou-se as seguintes vidrarias: béquer de vidro, cálice graduado, bastão de vidro, proveta, termômetro, vidro de relógio. Como reagentes, materiais, matérias-primas ou insumos: água destilada, glicose 70 g, metilparabeno (nipagin) 1,5g, propilparabeno (nipazol) 0,05 g, papel filme. Os equipamentos requisitados foram: suporte, garra, agitador magnético, chapa de aquecimento e balança analítica.
Iniciou-se com o preparo da bancada com a higienização com álcool 70%. Em seguida foram utilizados papel filme e vidro de relógio para separação dos compostos e pesagem nas dosagens supracitadas, onde previamente a cada uma, foram realizadas as taragens da balança. Posteriormente, procedeu-se a montagem do termômetro com a alça e garra e demarcada a temperatura de 70 graus para controle. Ligou-se a chapa para o aquecimento e disposto o béquer, adicionamos os 70 g de glicose, 100 ml de água destilada (mensurada em proveta) e em seguida adicionado os 0,15 g de nipagin. Realizou-se a homogeneização com o bastão de vidro observando a temperatura visando evitar riscos críticos na diluição como a formação de grupos ou desnaturação pelo excesso de temperatura. Sequencialmente, incluiu-se o nipazol (0,05 g) e realizada a homogeneização. Na sequência foi adicionado mais 50 ml de água destilada e atingida a temperatura do experimento, desligou-se a chapa. Aguardado período para resfriamento transferiu-se o xarope base para o cálice. Anotado os dados, procedeu-se ao segundo experimento do dia a confecção do xarope de própolis.
TEMA DE AULA: XAROPE DE PRÓPOLIS
Na proposta segunda atividade, o LAB-PAP-031 versava sobre a produção do xarope de hidroxizina, contudo, pela falta do composto, procedeu-se a confecção do xarope de própolis. 
O própolis é uma substância produzida pelas abelhas, tendo como substrato resinas vegetais e balsâmicas (secretas naturais, exsudatos de lesões na planta, látex) coletadas durante o processo de polenização. Por estar relacionada a floras variadas das diversas regiões do mundo, sua composição química é extremamente variada. Hoje se reconhece no própolis a presença de propriedades antibacterianas, anti-inflamatórias e antioxidantes. O xarope contendo o própolis como substância ativa é indicado para alívio da tosse e afeções de garganta e como suporte imunológico e prevenção de infecções respiratórias, bem como no estímulo à atividade expectorante (LUSTOSA et al, 2008, DE MELO, 2014). 
Nesta prática laboratorial foram utilizas as vidrarias: pipeta de Parteur, cálice graduado, bastão de vidro, frasco âmbar. Como reagentes, matérias-primas, materiais ou insumos: propilenoglicol q.s, xarope base q.s.p., extrato de própolis 30%, saborizante morango, corante verde. Os equipamentos requisitados foram: balança analítica.
Utilizando-se do xarope base produzido na primeira prática, separou-se estes 150 ml do cálice. Em seguida, foi realizada a separação de extrato de própolis a 30% para inclusão no xarope. Posteriormente, a inclusão de saborizante de morango 2 ml com a pipeta de Pasteur. Novamente homogeneizada a preparação, destinou-se o preparado em frasco âmbar com a rotulagem do composto e data de fabricação.
TEMA DE AULA: SUPOSITÓRIO DE GLICERINA
A glicerina ou glicerol configura-se em um composto orgânico da classe dos álcoois. Pode ser obtida de origem animal ou vegetal e como características organolépticas apresenta-se como viscoso e incolor, pode apresentar leve sabor adocicado e sendo polar é solúvel em água. Aditivamente possui propriedades osmóticas relevantes, ou seja, através de um gradiente de concentração consegue atrair moléculas de água através membranas permeáveis e semipermeáveis como em tecidos corporais e por esta particularidade, além de baixa toxicidade, é bastante usada na terapêutica objetivando o alívio da constipação intestinal, onde atua amolecendo as fezes, auxiliando o peristaltismo e facilitando a evacuação. Para tanto, os compostos de glicerina são utilizados em sua forma farmacêutica de supositórios (ALLEN JR; POPOVICH; ANSEL, 2007, AZEVEDO et al, 2009; SANTOS JUNIOR, 2010).
O supositório de glicerina é apresentado em tamanhos distintos, em consistência firme, e formatos variados. São utilizados por via retal, uretral ou vaginal. Dada a consistência líquida da glicerina, para a formulação do supositório é necessário uma substância estabilizante e espessante, nesse sentido o estearato de sódio se apresenta como uma das substâncias espessantes mais utilizadas (ALLEN JR; POPOVICH; ANSEL, 2007, SANTOS JUNIOR, 2010).
Nesta prática foram requisitados como vidrarias: béquer de vidro, espátula, bastão de vidro, termômetro de vidro, vidro de relógio. Dentre os reagentes, matérias-primas, materiais ou insumos utilizou-se: estearato de sódio 9 g e glicerina q.s.p 91 g, molde de plástico, papel filtro, papel alumínio. Como equipamentos utilizou-se: balança analítica e chapa de aquecimento.
A higienização da bancada foi realizada a priori fazendo uso do álcool 70%. Procedeu-se a pesagem da glicerina líquida em balança analítica em um béquer de 200 ml, em seguida este foi levado a chapa de aquecimento à 50oC. A utilização do termômetro foi realizada conforme procedido no experimento de xarope base após devida higienização. Realizou-se a pesagem de 9 g de estearato de sódio em papel filme e inserimos na glicerina, foi utilizada chapa de aquecimento com agitação através de peixinho. Atingida a temperatura versada em alguns minutos, posicionou-se os moldes de supositórios e todos foram preenchidos com a substância preparada ainda líquida. Procedidas as anotações, realizou-se a espera pelo resfriamento e identificada a solidificação, retirou-se os supositórios e todos foram embalados em papel alumínio. Posteriormente acondicionou-se os preparados em recipiente plástico com devida identificação do composto e forma farmacêutica bem como a data de fabricação.
TEMA DE AULA: DILUIÇÃO GEOMÉTRICA
Inúmeras utilizações dentro da indústria química, nos laboratórios de manipulação e nas pesquisas necessitam dadiluição geométrica como procedimento basilar, ela se configura como o procedimento que visa homogenizar um composto na sua forma de pó, de modo que o composto mais concentrado seja uniformemente distribuído dentro de uma mistura de sólidos. A diluição é processada até que se encontre a nova concentração desejada e pode ocorrer em várias etapas a depender do objetivo final, sendo inclusive e dentro da necessidade, realizada em proporções constantes e que pode ainda seguir uma razão fixa, nas ordens de 1:10, 1:100, 1:1000 (MOURA et al, 2001; HARRIS, 2012).
A diluição geométrica demonstra relevante contribuição na obtenção de concentrações convenientes para os estudos, pesquisas, constituição de medicações, evitando extrapolação das faixas toleráveis para determinados compostos ou medidas. Um dos exemplos seria a preparação de padrões de calibragem, estes empregados no estabelecimento da relação entre a concentração da substância presente em uma pretensa ou disponível amostra com a intensidade da medida a ser identificada em determinado aparelho ou instrumento (MOURA et al, 2001; HARRIS, 2012; MINÁ et al, 2016).
Outra relevante contribuição da diluição geométrica seria a minimização dos erros, onde relativas variações para mais ou menos nas concentrações podem levar a resultados bastante divergentes dos esperados, podendo levar da ineficácia a potencial efeito tóxico de um fármaco (MOURA et al, 2001; HARRIS, 2012; MINÁ et al, 2016).
Na prática laboratorial, realizamos um cálculo simples de concentração para identificação da inferência em uma futura diluição.
Dados: C1 = 30%; V1 = x; C2 = 11% e V2 = 150 g
Aplicado na fórmula: C1 x V1 = C2 x V2 → 30 V = 1650 → V = 55 g.
TEMA DE AULA: VASELINA SALICILADA 
RELATÓRIO:
Em virtude da ausência de materiais, a citar o ácido salicílico, não realizamos a prática. 
O objetivo da prática seria a preparação da vaselina salicilada pomada. Cabe ressaltar ainda que a vaselina salicilada também pode apresentar-se na formulação de creme. Ambas as formas permitem a aplicação na pele, contudo, na sua versão pomada, além da ação do ácido salicílico na remoção da dureza da pele e remoção de calosidades, com efetiva ação preventiva destas, a vaselina contida na fórmula, apresenta função umectante e protetora da pele, evitando a perda de água através da epiderme (ressecamento local) e eventuais atritos (lesão por fricção). Outra vantagem é o fato da vaselina ser largamente tolerada, tendo uma capacidade muito baixa de causar reações alérgicas locais ou irritações (ANVISA, 2019).
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: FARMACOTÉCNICA AVANÇADA _Aula 2
DADOS DO ALUNO:
	NOME: BRUNO ARIEL DINIZ LEITE
	MATRÍCULA:
	CURSO: FARMÁCIA
	POLO: PARNAÍBA
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): JOSÉ ROBERTO
TEMA DE AULA: CREME BASE 
O creme constitui-se em uma forma farmacêutica bem difundida, é caracterizado pela sua consistência semissólida e utilização tópica. É determinado por ser uma mistura de uma parte aquosa e outra oleosa o que garante a sua característica de facilmente aplicável e com textura leve. A atuação dos cremes é percutânea e são largamente beneficiadas pelos componentes hidrofílicos e hidrofóbicos, pois além da atuação específica dos princípios ativos específicos às patologias, os cremes apresentam ação emoliente, umectante e estabilizante (ALLEN JR, POPOVICH e ANSEL, 2007).
As principais vantagens do uso de cremes são a absorção eficiente, pois como já citado, a dispersão do princípio ativo nas duas fases do creme faz com que estes sejam transportados pelas barreiras cutâneas, aditivamente, por não possuírem absorção total, reduzem o risco de efeitos sistêmicos, pela redução do risco de efeitos colaterais ou superdosagem. Outro ponto extremamente relevante é a possibilidade de flexibilização de formulação desta apresentação farmacêutica pois ela pode ser preparada para se adequar aos vários tipos de pele, à condições patológicas preexistentes e especificidade a realidade e necessidade terapêutica. Essa flexibilização também se estende à gama do tratamento que vai desde doenças de pele, a alívio de dores por lesões contusas passando por hidratação e prevenção de doenças (ALLEN JR, POPOVICH e ANSEL, 2007).
Requisitados como vidrarias para este experimento: proveta, béquer, bastão de vidro, termômetro de vidro. Dentre os reagentes, matérias-primas, materiais ou insumos utilizou-se: Cera LanetteR 12%, BHT 0,03%, metilparabeno 0,15%, propilparabeno 0,05%, EDTA 0,06%, vaselina líquida 5,0%, propilenoglicol 5,0%, água destilada 100g, silicone volátil 2,0%, espátula de plástico, papel filtro. Como equipamentos utilizou-se: balança analítica e chapa de aquecimento.
Na idealização a prática, foi observada a confecção de um creme base que servirá de requisito para o creme de ureia, neste tocante, os insumos utilizados serão descritos e também será abordada sua função individualizada. 
O primeiro insumo é a cera LanetteR 12% cuja função é a de agente espessante e emulsificante de cremes e loções. Esta configura-se em uma dispersão coloidal 90% de álcool graxos e 10 % de tensoativo e por esta constituição figura como uma cera auto-emulsificante, fato que permite a manutenção uniforme de componentes oleosos e aquosos ao longo do tempo (UL PROSPECTOR, s. d). O BHT ou Butilhidroxitolueno é uma substância estabilizante e atua mais especificamente na fase oleosa de uma formulação reduzindo o risco de oxidação fazendo com que as características do produto se mantenham por mais tempo e por conseguinte, mantenham a higidez e mecanismos de ação (L´ORÉAL GROUPE, s. d). 
Outro composto utilizado na prática foi o metilparabeno, este como refere a terminologia pertence à família dos parabenos, que por sua vez são ésteres do ácido p-hidroxibenzóico e possuem atuação como conservantes na produção de itens cosméticos, alimentícios e inúmeros compostos e produtos farmacêuticos. Sua ação conservante prolonga o tempo de prateleira e de uso dos produtos através da inibição do crescimento de microbiotas: fungos, leveduras e principalmente bactérias (FERNANDES et al, 2013; ANVISA, 2019; BALBANI, STELZER e MONTOVANI, 2006). O propilparabeno, assim como o metilparabeno encontram-se na mesma categoria e por conseguinte, atua da mesma forma como conservante sendo este um conservante considerado mais potente que o primeiro, fato ligado a sua estrutura maior e mais polar. Por esta característica o uso do propilparabeno é mais aderente quando a vida útil do produto deve ser maior (FERNANDES et al, 2013; ANVISA, 2019; BALBANI, STELZER e MONTOVANI, 2006). Compuseram ainda o creme base, a vaselina líquida um composto derivado da mistura de hidrocarbonetos leves e incolores provenientes do petróleo. Esta é bastante usada na indústria cosmética principalmente pelas suas características de ótimo veículo e com muito boa propriedade emoliente. O propilenoglicol, composto químico que apresenta cadeias com várias hidroxilas e que pertence à família dos polióis. Apresenta de forma versátil as funções de umectante e ação higroscópica, ou seja, possui a capacidade de reter partículas de água, também por isto é um bom veículo, solvente e atua ainda como anticongelante baixando a temperatura de congelamento da água (ARAÚJO e OLIVEIRA, 2008; VILLANOVA, ORÉFICE, e CUNHA, 2010). Por fim, o EDTA, sigla do ácido etilenodiaminotetraacético, este caracteriza-se como agente quelante, ou seja, a capacidade formar complexos estáveis a partir da ligação com íons metálicos presentes, fato que impede que esses íons possam reagir ou causar interações não desejadas. Neste tocante, ele age como estabilizante, sequestrante de íons metálicos ou como aditivo alimentar para prevenir a oxidação destes produtos (RODELLA, 2007; SILVA et al, 2007).
O experimento sucedeu-se à higienização da bancada e vidrarias, com a pesagem dos materiais nas dosagens e pesos descritos nos materiais. Em seguida, solubilizou-se em um béquer em aquecimento a vaselina líquida, o BHT e a cera, esta solubilização foi realizada com agitação da chapa aquecedora com peixinhoe procedida até a temperatura de 70o C. Em segundo béquer realizou-se a solubilização do propilenoglicol, o metilparabeno, o EDTA e o propilparabeno e água destilada. Procedidas as solubilizações reduziu-se a temperatura e realizamos a inclusão da solução aquosa (propilenoglicol, o metilparabeno, o EDTA e o propilparabeno e água destilada) na solução oleosa (vaselina líquida, o BHT e a cera) mantendo agitação manual com a espátula, acompanhou-se o resfriamento até a temperatura de 30o C. O creme foi separado para utilização na formulação do próximo experimento.
TEMA DE AULA: CREME DE UREIA
RELATÓRIO:
Para esta prática, realizou-se a troca da ureia por falta de material. Fez-se o uso de liófilo de apitoxina disponibilizado pelo professor, de produção de sua empresa. O frasco, apresentou 139,4 mg de apitoxina purificada.
A apitoxina ou veneno de abelha, segundo VIANA et al (2021) e ABRANTES et al (2017) configura-se em um complexo composto proteico que apresenta propriedades farmacológicas anti-inflamatórias e analgésicas, estas apresentando largo uso atual em tratamentos que visam o alívio de sintomas de pacientes com artrite e dor crônica. Este composto por apresentar risco de reações alérgicas, requisita cuidado no uso e/ou exames preliminares para evitar eventuais reações alérgicas. 
Dada a produção anterior do creme base, utilizou-se o referido como insumo. Realizou-se a inclusão dos 139,4 mg de apitoxina e procedeu-se a homogeneização. Por questões relacionadas ao odor do produto, levemente desagradável, procedeu-se a incorporação de 1 ml de essência de canela já disponível em laboratório e de concentração não definida no frasco. O produto final apresentou característica emoliente ao uso, agora com odor agradável.
TEMA DE AULA: GEL BASE
RELATÓRIO:
O gel é uma forma farmacêutica semissólida onde uma porção sólida de uma substância encontra-se dispensa em uma matriz líquida de forma que apresentem consistência mas mantendo relativa fluidez. Como demais caraterísticas apresenta: transparência, estabilidade e capacidade de hidratação, sendo um veículo bastante versátil tanto para as indústrias farmacêuticas como de cosméticos e alimentos (CARVALHO, 2020; LIRA et al, 2004).
O álcool em gel é uma variação do álcool asséptico, produto utilizado largamente na pandemia de COVID-19 como medida indispensável na prevenção da transmissão do vírus, realizada através da assepsia das mãos, mobiliários e itens de uso/contato coletivo como maçanetas de portas, por exemplo. Para a disponibilidade nesta apresentação, um composto gelificante é fundamental. Dentre os vários disponíveis, o carbopol, um polímero sintético (carbômero) do ácido acrílico, de boa transparência e que além de agente gelificante mostra-se um bom espessante e possui elevada viscosidade, mesmo quando em concentrações baixas, coloca-se como uma excelente escolha no tocante custo-benefício, justificando o seu uso. Em virtude da pandemia e da alta demanda, este composto passou por indisponibilidade em grande quantidade de países, afetando a produção do gel em grande escala, tornando necessária a busca por gelificantes alternativos como o Luviset 360, Aculyn 22, entre outros (CORRÊA et al, 2005; FERREIRA et al, 2022). O composto utilizado em nossa prática foi o Carbopol 940, que possui como característica apresentar maior viscosidade em relação a outros tipos de carbopol disponíveis, contudo, este apresenta como ponto negativo a necessidade de maior contato junto ao veículo para conseguir dispersar-se (CORRÊA et al, 2005).
Para esta prática de confecção de álcool em gel, foram necessários os materiais, insumos e matéria-prima: álcool 70%, carbopol 940, trietanolamina, água destilada, béquer de 2000 ml, bastão de vidro, papel filtro, espátula. Como equipamentos utilizou-se: balança de precisão.
Iniciou-se a produção do composto com a separação de 1000 ml de álcool líquido na concentração de 70%. Procedeu-se a pesagem de 10 g de carbopol a fim de contemplar-se a concentração de 10%. Em béquer de 2000 ml procedeu-se a homogeneização da solução. Imediatamente não identificou-se o processo de geleificação, dada a dispersão e o pH apresentado na solução. Posteriormente, adicionou-se 3 gotas de trietanolamina, uma amina terciária, que possui entre outras, propriedades emulsificante e neutralizante como base fraca (D’AVILA et al, 2017). Essa neutralização do pH ocasionada em nosso composto, proporcionou de imediato a reação de geleificação do álcool dando a ele sua nova forma farmacêutica, a buscada no experimento.
TEMA DE AULA: GEL DE METRONIDAZOL
RELATÓRIO:
Assim como na prátia do creme de ureia, a falta de material, a citar o metronidazol, nos colocou a necessidade de nova formulação, novamente recrutamos o liófilo de apitoxina para a formulação, agora no gel. Este como versado na produção do creme, formulado na perspectiva de um agente anti-inflamatório local.
Como vidrarias para este experimento, foram utilizadas: bastão de vidro, vidro de relógio, béquer de 2000 ml. Como materiais, matérias-primas e insumos foram requeridos: gel base, apitoxina 1,5 g e essência de canela 5 ml, mentol 3%, gral e pistilo. Nos equipamentos elencou-se o uso: balança analítica.
Já disponibilizado o gel base, pesou-se 30 g de mentol, este em forma de cristais e destinado em um almofariz. Em seguida procedeu-se a pesagem e inclusão de 5 ml de essência de canela e 1,5 g de apitoxina. Na maceração para homogeneização identificou-se uma mudança para o estado líquido, este fenômeno físico é chamado de eutética ou mistura eutética onde um ou mais dos componentes dispostos da mistura muda seu estado físico liquefazendo-se pela redução na sua temperatura de fusão, geralmente formando um líquido de característica homogenia (ROCHA et al, 2016; FOGAÇA, 2018). Especificamente para esta mistura de mentol e canela, quando da homogeneização, a combinação dos compostos em proporções ideais gerou a redução dos pontos individuais de fusão. Em seguida, realizou-se a inclusão dos compostos no béquer de 2000 ml de gel e procedeu-se a homogeneização. Em poucos minutos identificamos a geleificação do composto com aroma característico da canela e mentol. Preparado o composto, destinou-se em frascos plásticos previamente higienizados. Realizou-se a etiquetagem com o princípio ativo, a data de confecção do gel e a indicação de produto possivelmente alergênico a pessoas sensíveis aos produtos.
Nesta formulação, o carbopol 940 foi o agente gelificante utilizado, contudo e visando requisitos de disponibilidade, custo e eficácia, alguns outros agentes podem ser utilizados, dentre eles cita-se: a goma xantana, alginato de sódio, etil ou metilcelulose, pectina e carragena.
TEMA DE AULA: BASE PARA POMADA
RELATÓRIO:
De constituição semissólida, as pomadas são formas farmacêuticas constituídas de uma combinação (mistura) de alguns ou vários princípios ativos, objetivando aplicação tópica através de sua textura propícia a hidratação ou fixação para proteção da pele (FRANCO e GONÇALVES, 2008; ALLEN JR, POPOVICH e ANSEL, 2007). Possui como características bem definidas o efeito prolongado, dado sua constituição; propriedades hidratantes e emolientes; versatilidade de uso e tempo prolongado de armazenamento (ALLEN JR, POPOVICH e ANSEL, 2007).
Na proposta de uma forma farmacêutica que promova a proteção da pele como a pretensa neste estudo utilizamos a lanolina, um hidratante natural que segundo Coca e Abrão (2008) possui a função de: “formação de uma barreira que impede a perda da umidade natural das camadas mais profundas da pele, e aumenta a velocidade de proliferação celular”. A vaselina possui função emoliente e hidratante, prevenindo a perda de umidade da pele, pela sua característica física, o composto promove uma consistência e estabilidade a pomada (ARAÚJO e OLIVEIRA, 2008). 
Para a formulação da pomada, fez-se uso de: vaselina sólida 30 g, lanolina anidra 30%, espátula de plástico, BHT 0,02%, almofariz e pistilo.
No procedimento foi realizada a pesagem do BHT e depois a homogeneizaçãodos componentes lanolina, vaselina e BHT no almofariz e em movimentos circulares até o aparecimento de uma constituição pastosa, peculiar a pomada. O produto final apresentou coloração levemente amarelada data a coloração da vaselina, de boa aderência a aplicação em superfícies corporais.
TEMA DE AULA: CHOCOLATE TERAPÊUTICO
RELATÓRIO:
Esta prática assim como as demais abaixo, não foram realizadas por falta de material.
Esta primeira objetivava a confecção de chocolate terapêutico ou chocolate funcional, produto que através a inclusão de ingredientes funcionais, objetivam através dos constituintes a busca da ação das propriedades farmacofisiológicas específicas, a apresentação em forma de chocolate, torna a adesão mais factível bem como torna a terapêutica mais palatável. Possui como perspectiva trazer ao produto chocolate os benefícios de formulações para cada paciente (ULYA et al, 2022).
Dentre os produtos a serem utilizados, o glucomanano tem apresentado grande uso pois como fibra solúvel natural é frequentemente utilizado na suplementação dietético devido às suas propriedades de controle do apetite e perda de peso, regulação dos níveis de glicose no sangue e atuação na regulação do trânsito intestinal (ULYA et al, 2022)
TEMA DE AULA: CÁPSULAS DE RANITIDINA 
RELATÓRIO:
As cápsulas configuram-se nas apresentações mais comuns dentro da farmacoterapia. 
Como vantagens podemos elencar: precisão na dosagem, proteção do conteúdo, dissolução controlada e etc.
Dentre as desvantagens temos: dificuldade de deglutição, não adequada a todos os princípios ativos, tempo de dissolução variável (ALLEN, POPOVICH e ANSEL, 2007).
TEMA DE AULA: SABONETE LÍQUIDO ESFOLIANTE
RELATÓRIO:
Não formulado em aula, não será possível determinar os produtos utilizados.
REFERENCIAS
ABRANTES, A. F. et al.. Honeybee venom: influence of collection on quality and cytotoxicity. Ciência Rural, v. 47, n. 10, p. e20160486, 2017. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20160486>. Acesso em: 02/09/2023.
ALLEN JR, Loyd V; POPOVICH, Nicholas G; ANSEL, Howard C. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
ANVISA. FARMACOPEIA BRASILEIRA. 6ª ed. 2019. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia-brasileira>. Acesso em: 27/08/2023.
ARAÚJO, N. M.; OLIVEIRA, S. M. J. V. DE. The use of liquid petroleum jelly in the prevention of perineal lacerations during birth. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2008 v. 16, n. 3, p. 375–381. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-11692008000300007>. Acesso em: 02/09/2023
AZEVEDO, R. P. DE et al. Constipação intestinal em terapia intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2009. v. 21, n. 3, p. 324–331. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-507X2009000300014>. Acesso em: 27/08/2023
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