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6A ED., RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2013. Materiais dentários rICHARD vAN Noort William Santos @odontocomwill Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 1 Conteúdos Amálgama dentário (pág. 12) Sistemas adesivos (pág. 16) Materiais protetores do complexo dentino-pulpar (pág. 6) Cimentos de ionômero de vidro (pág. 7) Introdução ao estudo dos materiais odontológicos (pág. 4) O que são materiais dentários? O que são materiais dentários? Biomateriais Vernizes cavitários Principais componentes de um CIV Composição Propriedades dos amálgamas dentários Aplicações dos materiais dentários Aplicações dos materiais dentários Biocompatibilidade Hidróxido de Cálcio Reação de presa Particulas tipo limalha Variáveis sob controle do fabricante Biomecânica Óxido de Zinco/Eugenol Adesão Partículas esféricas Variáveis do operador Liberação de flúor Reação de presa Limitações dos amalgamas dentários Toxicidade do mercúrio Componentes dos Sistemas Adesivos Sistemas de três passos Cimento fosfato de zinco (pág. 11) Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 2 Hidrocolóide irreversível (pág. 28) Elastômeros (pág. 29) Abrasão e polimento (pág. 36) Resinas acrílicas (pág. 31) Materiais utilizados em fundição odontológica (pág. 32) Resinas compostas (pág. 19) Gessos odontológicos (pág. 25) Sistema de dois passos Seleção de um Agente Adesivo Dentinário Classificação das resinas compostas Godiva Siliconas Etapa única Compósitos odontológicos de uso laboratorial Pasta zinco-enólica Siliconas de condensação Ligas com Alto Teor de Ouro Considerações clínicas para o uso das restaurações com compósito Compósitos Reforçados por Fibras Polissulfeto Siliconas de adição Elementos Constituintes das Ligas Odontológicas de Ouro Poliéteres Ligas de Médio e Baixo Teor de Ouro Ligas de metais básicos Ligas de Titânio Abrasivos aglutinados Abrasivos não aglutinados Tipos de abrasivos Procedimentos de acabamento e polimento Materiais de moldagem (pág. 26) Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 3 Acabamento e Polimento (pág. 39) Referências (pág. 43) Tecnologia de abrasão por jateamento Abrasividade dos dentifrícios Pastas abrasivas Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 Introdução ao estudo dos materiais odontológicos William Santos @odontocomwill 4 O que são materiais dentários? Materiais dentários podem pertencer a uma das seguintes classes Historicamente, uma ampla variedade de materiais foi utilizada como substitutos para a coroa e a raiz dentária, incluindo dentes de animais, ossos, dentes humanos, marfim, conchas, cerâmicas e metais. Materiais restauradores para a substituição apenas de partes perdidas da estrutura dentária se desenvolveram de maneira mais lenta ao longo dos séculos passados. Metai Cerâmica Polímero Compósitos Polímeros, cimentos e compósitos: Metais puros: Metais e ligas: Cerâmicas: Em geral, são usados como materiais restauradores e como materiais para prevenção. Alguns desses produtos são capazes de liberar agentes diagnósticos ou terapêuticos de maneira controlada para auxiliar em tratamentos preventivos em populações de alto risco para cárie dentária. são raramente utilizados em aplicações dentárias, embora o titânio comercialmente puro possa ser utilizado na confecção de implantes, inlays, onlays, coroas e próteses. podem também ser usados na construção de dispositivos ortodônticos, estruturas e grampos de próteses parciais removíveis e em materiais acessórios como tiras de matriz, instrumentos rotatórios laminados limas e condensadores para endodontia. podem ser utilizadas na confecção de inlays, onlays, coroas e próteses parciais fixas. Entretanto, pelo fato de necessitarem de uma alta resistência à fratura e boa estética, essas próteses são frequentemente constituídas por duas ou mais camadas, incluindo uma infraestrutura de cerâmica de alta tenacidade e uma ou duas camadas de cerâmicas de recobrimento menos tenazes, porém mais translúcidas. Aplicações dos materiais dentários Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 5 Biomateriais: Principais áreas de emprego dos biomateriai Biocompatibilidade: Possíveis interações entre os materiais dentários restauradores e o ambient Biomecânica: Tensão: Deformação: Ductibilidade: Resiliência: Reologia: Quando um material é inserido sobre ou colocado em contato com o corpo humano, em geral é chamado de biomaterial. Materiais dentários restauradores, por exemplo, materiais restauradores metálicos e resinosos, e ligas e cerâmicas fundidas para prótese fixa e removível intraora Implantes estruturais, por exemplo, implantes oral e maxilofacial e próteses articulare Implantes cardiovasculares, por exemplo, cateteres, prótese de válvulas cardíacas e vasos sanguíneos e membranas de diálise e oxigenador Quando um biomaterial é colocado em contato com os tecidos e fluidos do corpo humano, invariavelmente existe alguma forma de interação entre o material e ambiente biológico. Essa interação é chamada biocompatibilidade. Sensibilidade pós-operatóri Toxicidad Corrosã Hipersensibilidade/alergia Quando a mecânica é aplicada aos biomateriais, é chamada biomecânica; é a aplicação dos princípios da engenharia ao corpo humano. Elucida como os materiais usados são capazes de suportar as forças geradas tanto da mastigação como da oclusão, ou uma variedade de outras fontes, tais como a contração de polimerização ou ,contração e expansão térmica. O ambiente também pode influenciar o desempenho em longo prazo do material, se, por assim dizer, ele é suscetível à corrosão ou à absorção de fluidos orais. força por unidade de área de uma secção transversal que atua sobre o material. alteração fracionada das dimensões produzidas pela força. quantidade de deformação plástica produzida no espécime no momento da fratura. quantidade de energia que um material pode absorver sem sofrer qualquer deformação permanente. estudo das características de deformação e escoamento da matéria (ver também viscosidade. Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 Vernizes cavitários William Santos @odontocomwill 6 Apresentação e Composição: Os vernizes cavitários consistem em um líquido límpido ou amarelado que contém resinas naturais, tais como copal, colofônia e sandáraca, ou resinas sintéticas sandarac, tal como o poliestireno. As resinas são dissolvidas em um solvente, como álcool, éter ou acetona, e são aplicadas no soalho cavitário com um pincel ou bolinha de algodão. O solvente é evaporado, deixando para trás uma fina camada de resina. Este processo pode ter que ser repetido até três vezes para assegurar uma camada uniforme de resina. Aplicações: apresentar uma barreira à penetração de substâncias químicas e agir como uma barreira temporária à perda dos componentes da superfície do material restaurador. Apresentação: Este material é fornecido em duas pastas, uma branca e outra amarelo-clara. Composição: Reação de Presa: Uma pasta consiste em uma mistura de hidróxido de cálcio (50%), óxido de zinco (10%) e sul- fonamida (40%). A outra pasta consiste em dissalicilato de butileno glicol (40%) com quantidades variadas de dióxido de titânio e sulfato de cálcio. Volumes iguais das duas pastas são misturados entre si por cerca de 30 segundos; o cimento toma presa em cerca de dois minutos. Propriedades: Esses materiais possuem uma baixa resistência à compressão, tipicamente 20 MPa, mas é suficientepara suportar as pressões de condensação do amálgama dentário. O cimento recém-misturado é altamente alcalino, com um pH de 11-12. Acredita-se que isso seja responsável por uma importante característica dos cimentos de hidróxido de cálcio: sua habilidade de estimular a formação de dentina secundária pela polpa dental. Óxido de Zinco e Eugenol Não Modificado: é apresentado como um pó branco composto basicamente de óxido de zinco, mas contém até 10% de óxido de magnésio, que é misturado com um líquido límpido, composto de eugenol misturado com óleo de oliva ou com semente de algodão. Os óleos são adicionados para mascarar o gosto do eugenol e modificar a viscosidade. Aplicações: A versão de presa rápida é usada principalmente nos curativos periodontais. Cimentos de Hidróxido de Cálcio Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 7 Óxido de Zinco e Eugenol Modificado: Cimento EBA: Aplicações: as versões modificadas foram introduzidas Com o objetivo de superar algumas das limitações do cimento já descritas. O objetivo era aumentar a resistência compressiva e reduzir a solubilidade. Aplicações: base ou forramento cavitário. O material também pode ser utilizado como material restaurador temporário, já que é menos solúvel na cavidade oral que os cimentos não modificados. é outro cimento de óxido de zinco e eugenol modifi cado, apresentado como um pó branco e um líquido de cor rosado. O pó consiste em óxido de zinco (60%-75%), quartzo fundido ou alumina (20%-35%) e rosina hidrogenada (6%). O líquido é 37% de eugenol e 63% de ácido etoxibenzoico (EBA). O EBA estimula a formação de uma estrutura cristalina, que confere uma maior resistência ao material após o final da presa. como material para forramento ou para restauração temporária. São materiais restauradores que consistem em um pó e um líquido que, quando misturados, produzem uma massa plástica que subsequentemente toma presa, formando um sólido rígido. Os cimentos de ionômero de vidro foram usados principalmente para restauração de lesões de abrasão/erosão e como agentes cimentante de coroas e pontes protéticas. Atualmente sua aplicação clínica foi ampliada e inclui a restauração de lesões proximais, restaurações oclusais na dentição decídua, bases e forramentos cavitários e material para núcleo, pela introdução de uma variedade de novas formulações. Usos: Cimentos de ionômero de vidro modificados por resina (CIVMRs), embora algumas vezes sejam denominados híbridos de resina e ionômero de vidro: Principais componentes de um CI Uma recente inovação foi a modificação do cimento de ionômero de vidro pela incorporação de resina, que permitiu ao material tomar presa através da ativação por luz. Os vidros para os cimentos de ionômero de vidro contêm três componentes principais: sílica (SiO2) e alumina (Al2O3) misturadas num fluxo de fluoreto de cálcio (CaF2), O tamanho da partícula do pó depende da aplicação a que se destina. Para materiais restauradores o tamanho máximo da partícula é de 50 μm, enquanto para materiais cimentantes e para forramento ele é reduzido para menos de 20 μm. A taxa de liberação de íons do vidro (que é um fator importante na determinação das características de presa, solubilidade e liberação de flúor) depende do tipo de vidro empregado. Cimentos de ionômero de vidro (civs) Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 8 mais usados nas formulações disponíveis são os copolímeros de ácido acrílico e itacônico ou ácido acrílico e maleico ionômero de vidro não são tão dependentes desse fator. A força e a resistência ao ataque hídrico aumentam uniformemente com a concentração do poliácido, portanto o fator limi- tante é a consistência da pasta do cimento. A viscosidade do líquido depende tanto da concentração do poliácido como do peso molecular, que pode variar de 10.000 a 30.000, dependendo da formulação escolhida é um importante componente do CIV, pois tem uma influência importante nos tempos de trabalho e de presa. reage rapidamente com os íons de cálcio que são liberados do vidro, havendo a formação de tartarato de cálcio, que possui o efeito de prolongar o tempo de trabalho. Isso é seguido por uma melhoria na taxa de formação das ligações cruzadas de poliacrilato de alumínio, o que acelera a reação de presa Os poliácidos O ácido tartárico Pó-líquido: Cimentos Anidros: Cápsulas: Muitos cimentos de ionômero de vidro consistem em um pó de vidro ao qual é adicionado um líquido apropriado. O pó é como o descrito, e o líquido é uma solução aquosa de ácido poliacrílico ou polimaleico e ácido tartárico. muitos cimentos de ionômero de vidro são do tipo endurecido por água, e o cimento é formado pela adição da correta quantidade de água destilada. O pó de vidro é misturado com poliácido liofilizado e pó de ácido tartárico. conseguir uma proporção pó/líquido correta ainda pode ser um problema, e é necessário um processo vigoroso de mistura para garantir que todo o pó seja incorporado no líquido. Uma forma de superar isso é o uso de cápsulas pré-dosadas. Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 9 Reação de Presa: A reação de presa dos cimentos de ionômero de vidro é obtida por meio de uma reação ácido-base. Os íons de cálcio são liberados mais rapidamente que os íons de alumínio. Isso ocorre porque os íons de cálcio apenas são ligados frouxamente na estrutura vítrea, enquanto os íons de alumínio formam parte da trama de vidro, que é mais difícil de se romper. São os íons de cálcio e alumínio que podem formar afinal a matriz salina. Os íons de sódio e flúor não participam da reação de presa, mas se combinam para serem liberados como fluoreto de sódio. Quando a solução comercial ou água é misturada com o pó, o ácido penetra na solução e reage com a camada mais externa do vidro. Essa camada perde os íons de alumínio, cálcio, sódio e flúor, de forma que só permanece um gel de sílic e A presa inicial ocorre devido à ação rápida dos íons de cálcio que, sendo bivalentes e inicialmente mais abundantes, reagem mais rapidamente com os grupos carboxílicos do ácido do que fazem os íons trivalentes. São necessários aproximadamente 30 minutos para que a quantidade de íons de alumínio se torne significante, embora sejam os íons de alumínio que forneçam a resistência final ao cimento, pois eles são responsáveis pela introdução das ligações cruzadas. Em contrapartida com os íons de cálcio, a natureza trivalente dos íons de alumínio garante a ocorrência em alto grau das ligações cruzadas das moléculas de polímero. consiste em partículas de vidro revestidas por um gel de sílica numa matriz de ácido poliacrílico de ligações cruzadas. Embora o material pareça duro após o tempo de presa necessário (geralmente 3 a 6 minutos, dependendo se for um material restaurador ou agente cimentante), suas propriedades físicas e mecânicas finais não são alcançadas e a reação continua por até um mês. Um dos aspectos mais atrativos do cimento de ionômero de vidro é ser um material restaurador de inserção em uma única porção (não necessita de inserção incremental), que é capaz de aderir diretamente à dentina e ao esmalte. A adesão à dentina pode ser do tipo ponte de hidrogênio ao colágeno combinada com uma ligação iônica à apatita na estrutura dentinária. não é particularmente forte (2-7MPa), mas a experiência clínica indicaria que é durável quando o material é usado para restauração de lesões de erosão. Por isso, a principal limitação da resistência de união do cimento de ionômero de vidro parece ser a sua baixa resistência à tração. Para se obter uma boa adesão à dentina, a superfície deve ser tratada primeirocom um condicionador. O melhor condicionador parece ser o ácido poliacrílico, embora o ácido tânico tenha se mostrado também eficaz. Dissolução: Geleificação: Estrutura final: Tempo de presa: Adesão: Resistência de união: Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 10 Estética: Solubilidade: Classificação das principais categorias da perda de material de um cimento de ionômero de vidro Liberação de Flúor: Aplicações clínicas dos cimentos de ionômero de vidr Nos cimentos de ionômero de vidro a cor é produzida pelo vidro. Ela pode ser controlada pela adição de pigmentos, tais como o óxido férrico ou o carbono preto. Devido à sua alta solubilidade, os silicatos odontológicos tinham a reputação de perda do material na boca. Em alguma extensão, isso pode ser atribuído ao preparo e à manipulação incorretos, mas é uma característica inerente de todos os cimentos odontológicos Dissolução do cimento imaturo: A dissolução do cimento imaturo ocorre antes do material ter tomado presa totalmente, o que pode levar até 24 horas. A proteção temporária por uma camada de nitrocelulose, metil metacrilato ou resina amida atuando como um verniz seria sufi ciente para minimizar tal efeito Erosão a longo prazo: A perda do material a longo prazo pode surgir tanto do ataque ácido quanto da abrasão mecânica. Isso é muito surpreendente, uma vez que a principal aplicação dos cimentos de ionômero de vidro é a restauração de lesões surgidas por causa do efeito combinado do ácido e da abrasão Abrasão: Os cimentos de ionômero de vidro são usados extensivamente em aplicações, onde estarão sujeitos à abrasão mecânica, como a escovação. Sua resistência à abrasão é deficiente, o que limita a sua aplicação a condições de baixa tensão e certamente impede o seu uso como material restaurador permanente para dentes posteriores. O fato de que os cimentos odontológicos se dissolvem no meio bucal é considerado um efeito adverso, pois leva à degradação do material. Contudo, o flúor também é liberado, e acredita-se que isso aumenta significativamente a resistência à formação de lesões de cárie do esmalte adjacente à restauração. Materiais restauradores da cor do dent Lesões de abrasão e erosã Lesões de classe III envolvendo a exposição de dentin radicula Lesões oclusais na dentição decídu Restaurações temporárias anteriores e posteriore Reparo de margens coronária Bases e materiais para forramento cavitári Cimento de base sob compósitos, amálgamas e cerâmica Regularização de retençõe Cimentação de coroas e pontes Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 Cimento de fosfato de zinco William Santos @odontocomwill 11 Composição: Química: Controle do Tempo de Trabalh O cimento de fosfato de zinco é constituído de um pó e líquido que são misturados logo antes de serem usados. O pó contém mais de 75% de óxido de zinco e até 13% de óxido de magnésio; esses pós são sinterizados acima de 100 °C, então moídos em um pó fino e misturados com componentes radiopacos. O líquido contém ácido fosfórico (38% a 59%), fosfato de alumínio (2% a 3%), e em alguns casos, fosfato de zinco (até 10%). O líquido controla o pH e a taxa de reação ácido-base com o pó. Além disso, quanto menor o tamanho da partícula, mais rápida a presa do cimento. Quando misturados, o ácido fosfórico dissolve o óxido de zinco, que então reage com o fosfato de alumínio para formar um gel de aluminofosfato de zinco ao redor das partículas de óxido de zinco que permaneceram não dissolvidas. O cimento endurecido contém óxido de zinco que não reagiu encapsulado numa matriz amorfa de aluminofosfato de zinco. A perda de água do líquido aumenta o tempo de presa, enquanto a incorporação de água adicional durante a mistura acelera a presa. A relação P/L pode ser reduzida para produzir uma mistura mais fina. Entretanto, essa alteração vai resultar em um pH inicial mais baixo no cimento, o que afeta negativamente as propriedades mecânicas Porções menores de pó devem ser aglutinadas nos primeiros incrementos. Pequenos incrementos iniciais de pó são dissolvidos no líquido e isso retarda a taxa de reação dos incrementos subsequentes O operador pode prolongar o tempo de espatulação do último incremento de pó. A espatulação efetivamente destrói a matriz em formação, o que significa que mais tempo é necessário para que ela se reconstrua. Este método não é muito recomendável para estender o tempo de trabalho Uma temperatura de mistura mais baixa retarda a reação química entre o pó e o líquido, portanto atrasando a formação da matriz. Entretanto, a temperatura da placa deve estar acima do ponto de orvalho; caso contrário, condensação de água do ar atmosférico dilui o líquido e reduz a resistência à compressão e à tração do cimento de fosfato de zinco. O uso de placa resfriada é o melhor método de estender o tempo de trabalho do cimento de fosfato de zinco. Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 12 Retenção: Propriedades mecânicas e biológicas: O fosfato de zinco não apresenta adesão química às estruturas dentais ou à peça protética; sua adesão é simplesmente mecânica. Um material para forramento aplicado na superfície do dente para proteção pulpar antes da aplicação do cimento de fosfato de zinco reduz a retenção da peça por meio da criação de uma superfície lisa, como menos embricamento mecânico. Relativamente resistente e rígido em comparação com outros cimentos. Em geral, cimentos de fosfato de zinco têm solubilidade relativamente baixa em água; entretanto, a degradação in vivo ocorre na presença de ácidos láctico, acético e cítrico. Composição: Prata: Cobre: Zinco: amálgama é formado quando o mercúrio é misturado com um outro metal ou metais. O mercúrio é líquido na temperatura ambiente (solidifi cação a – 39°C) e reage facilmente com metais como prata, estanho e cobre, produzindo materiais sólidos. A liga usada nos amálgamas dentários tradicionais consiste em uma mistura de prata, estanho, cobre, zinco e, às vezes, mercúrio. é o constituinte principal, presente em combinação com o estanho na forma do composto intermetálico Ag3Sn conhecido como fase γ. está presente para aumentar a resistência e dureza do amálgama, e um efeito mais pronunciado é produzido quando o conteúdo de cobre é aumentado além de 6%, está presente como resultado da produção inicial da liga e não exerce nenhum papel importante no processo de amalgamação. Mercúrio: fase γ Ag3Sn: Às vezes é adicionado para fornecer uma reação mais rápida, o que se chama de pré- amalgamação. deve ser muito puro, caso contrário haverá formação de uma camada superficial de contaminantes que interfere na reação de presa. Por essa razão, o mercúrio é triplamente destilado. A pureza pode ser verificada facilmente pelo exame visual. Se uma superfície opaca for observada, ao contrário de uma superfície altamente refl exiva, o mercúrio está contaminado. é o constituinte principal, presente em combinação com o estanho na forma do composto intermetálico Ag3Sn, Ag3Sn é a terceira fase pura do sistema, Partículas Tipo Limalha: são produzidas pelo torneamento mecânico do lingote sólido da liga no esmeril. O farelo produzido é peneirado, e somente os grãos que possuem uma amplitude de tamanhos específicos são usados no pó para ser amalgamado com o mercúrio. A liga é apresentada na forma de pó de granulação grossa, média ou fina. Amálgama dentário Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 13 Partículas Esféricas: Os vários ingredientes da liga são fundidos juntos e então vaporizados numa atmosfera inerte, onde as gotículas se solidificam na forma de pequenas esferas de tamanhosvariados. Esse método de fabricação possui as vantagens de não necessitar de nenhum outro processo mecânico e de que a composição da liga pode ser facilmente modifi cada. O mais importante para o fabricante é a alta probabilidade de geração de partículas de tamanho correto, o que minimiza o custo da produção. As partículas rejeitadas por serem muito grandes ou pequenas são simplesmente recicladas. Reação de presa entre a liga Ag–Sn e o mercúrio: é iniciada pela mistura vigorosa dos dois ingredientes. Essa mistura provoca a dissolução da camada externa das partículas da liga no mercúrio, formando duas novas fases sólidas em temperatura ambiente. Resistência: Escoamento e Creep (Fluência): Corrosão: Como se pode imaginar, a resistência final do amálgama será proporcional às propriedades das fases individuais. A fase γ e a fase γ1 possuem durezas similares, enquanto a fase γ2 é consideravelmente mais mole. A resistência à tração da fase γ2 também foi medida, sendo apenas uma fração da fase γ original, com a fase γ1, tendo uma resistência intermediária. Quanto maior a quantidade de mercúrio, mais fraco será o material porque serão produzidas maiores quantidades de fases mais fracas. O creep é o escoamento ocasionado por cargas atuantes em longo prazo. É dependente tanto do limite convencional de escoamento como da temperatura do ambiente, e apenas se torna um sério problema quando a temperatura ambiental for maior que a metade da temperatura de fusão do material. É bem sabido que os amálgamas se corroem no ambiente oral. De fato, a corrosão é frequentemente citada como uma vantagem, cujos produtos auxiliam no bom selamento marginal. Todavia, a corrosão marginal causada pela formação de uma célula de oxidação na interface pode causar uma rápida deterioração nas propriedades do amálgama. O processo de corrosão é associado, principalmente, à fase γ2. Composição: Tamanho e Formato da Partícula: As diferenças mais óbvias na composição são relativas ao teor de cobre da liga, e a primeira pergunta que deve ser respondida é: devo usar uma liga de amálgama tradicional ou enriquecida com cobre? Existe a tendência em se optar por ligas de partículas muito finas por serem de fácil escultura, promovendo um acabamento muito bom. No entanto, o pequeno tamanho de partícula do pó significa que mais mercúrio reagirá com a liga, promovendo um conteúdo final de mercúrio mais alto e, portanto, maiores proporções de γ1 e γ2. Além do mais, a resistência à Propriedades dos amálgamas dentários Variáveis sob controle do fabricante Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 14 compressão inicial desses amálgamas é muito mais baixa que aquela dos amálgamas feitos com partículas maiores. Proporcionamento da liga e mercúri Trituraçã Condensaçã Escultura e polimento Variáveis do Operado Proporcionamento Cápsulas pré-dosadas: As vantagens são que o dentista não precisa se preocupar em obter a melhor proporção de liga e mercúrio (que é pré-fixada pelo fabricante) e que existe risco menor de derramamento de mercúrio durante os estágios de manuseio da confecção do amálgama. Infelizmente, as cápsulas são mais caras que a aquisição do pó da liga em frasco. é uma proposição mais atrativa para alguns dentistas, mas limita a escolha da liga para aquelas de grãos finos, pois as ligas de granulação média e grossa tendem a produzir misturas errôneas. Dispensador volumétrico: Trituração: A trituração adequada é essencial para assegurar uma mistura plástica e uma completa amalgamação. O tempo de trituração necessário depende tanto do tipo de liga como do sistema de dispensamento de mistura. As ligas esféricas tendem a se misturar mais rapidamente e, em geral, requerem um tempo de trituração mais curto. Isso é porque as partículas são mais facilmente umedecidas que as partículas tipo limalha. As exigências mais importantes da técnica de condensação são que o máximo de excesso de mercúrio seja removido, que a restauração final não seja porosa e que se obtenha uma ótima adaptação marginal de forma a impedir a sensibilidade pós-operatória. A habilidade em esculpir um amálgama é proporcional ao tamanho e ao formato das partículas da liga. Geralmente, as ligas esféricas produzem um acabamento superficial inicial melhor que as ligas de partículas tipo limalha. Escultura e Polimento: Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 15 Estética deficiente: Toxicidade do Mercúrio: Alta condutividade térmica: Efeitos galvânicos: Falta de Adesão: Falta de Resistência e Tenacidade: Tempo de Vida Reduzido das Restaurações de Amálgama: Por serem restaurações metálicas, os amálgamas não são as opções visualmente mais atrativas, contudo, se forem polidas mais frequentemente que a prática atual, podem parecer mais apresentáveis. O polimento fi nal é perdido com o tempo, devido ao deslustre. Principais fontes de exposição ao mercúrio Derramamento acidenta Pouca higiene ao manipular o mercúri Contato direto com o mercúri Amalgamadore Confecção de novas restaurações e remoção das antigas O efeito nocivo potencial mais sério é do vapor de mercúrio, e a fonte mais significante desse vapor é o derramamento do mercúrio durante o procedimento operatório. O uso de amálgama em cápsulas pode minimizar esse risco. Os problemas decorrentes disso, tais como a sensibilidade pulpar devido ao efeito hidrodinâmico do bombeamento do fluido através da fenda marginal para dentro e fora dos túbulos dentinários, são facilmente contornados pelas técnicas adequadas de preparo cavitário envolvendo o uso de vernizes ou forradores. Quando duas restaurações metálicas com metais de diferentes graus de eletronegatividade são colocadas próximas uma da outra em um meio eletricamente condutor (nesse caso, o meio é a saliva), é possível que se estabeleça uma célula galvânica. As correntes resultantes podem causar desconforto aos pacientes ou deixar um forte gosto metálico na boca, podendo acelerar a falha corrosiva no metal mais eletronegativo. A necessidade do uso de desenhos cavitários retentivos com os amálgamas dentários impõe uma severa limitação. Frequentemente, uma grande quantidade de esmalte ou dentina perfeitamente hígidos é removida sob a bandeira da “extensão preventiva”. Esse princípio é questionável, já que o amálgama nunca poderá ser substituto dos tecidos dentários sadios. os amálgamas dentários são materiais restauradores muito frágeis, com baixa resistência à tração. A forma de lidar com isso é usar o material como um bloco, reduzindo o grau de flexão da restauração, que reduzirá as tensões de tração. Tendo assim, os preparos cavitários devem ser desenhados de forma a se evitar que regiões muito delgadas de amálgama sejam formadas. Isso significa que as caixas devem ser profundas e os ângulos marginais devem estar próximos dos 90°, sempre que possível. Uma consequência disto é que inerentemente o amálgama não conserva a estrutura dental. A cada ano, são realizadas centenas de milhares de restaurações de amálgama e, em média, a metade delas é substituição de restaurações existentes. Em média, o tempo de sobrevivência das restaurações de amálgama é inversamente proporcional ao seu tamanho. Limitações dos amalgamas dentários Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 16 Motivos que justificam a substituição do amálgam Expansão Tardia: Fratura denta Cárie recorrent Fratura do corpo do amálgama Falha marginal No caso de ligas contendo zinco, o confinamento de saliva no material durante a sua colocação pode resultar num fenômeno conhecido como expansão tardia. A água reage com o zinco conformea seguinte reação: H2O + Zn → ZnO + H2 Bolhas do gás hidrogênio são formadas dentro do amálgama. A pressão aumenta com o tempo, conforme mais e mais hidrogênio é produzido e armazenado em bolhas. Finalmente, a pressão pode ser tão grande que as bolhas se expandem, causando a expansão da restauração. Dentinários Primer (condicionadores dentinários): consistem em uma variedade de ácidos que alteram a aparência superficial e as características da dentina. Função: O papel do condicionador dentinário é modificar a camada de lama dentinária que é formada na dentina pela ação de corte da broca durante o preparo cavitário ou por exposição aos abrasivos, tais como creme dental, em lesão de cárie de superfície lisa e lesões de abrasão/ erosão. o ácido maleico, EDTA, ácido oxálico, ácido fosfórico e ácido nítrico. Agente de união: são os componentes que realizam a união, mas são geralmente descritos na literatura odontológica e pelos fabricantes como primers. Promove um meio de aderir os compósitos hidrofóbicos e os compômeros à dentina hidrofílica. Assim, os primers atuam como um agente intermediário e consistem em monômeros bifuncionais dissolvidos num solvente adequado monômero bifuncional: um agente de união que é capaz de se combinar com dois materiais distintamente diferentes. Sistemas adesivos Componentes dos Sistemas Adesivos Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 17 Fórmula geral para o agente de união dos primers dentinários: Grupo metacrilato (M): Grupo espaçador (S): Grupos reativos (R): Grupo metacrilato – grupo espaçador – grupo reativo ( M – S – R) possui a habilidade de se ligar à resina composta e fornecer uma forte ligação covalente. O grupo metacrilato deve ser capaz de promover um meio satisfatório para a polimerização com a resina do compósito. deve ser capaz de fornecer flexibilidade necessária ao agente de união para melhorar o potencial de adesão dos grupos reativos. Se a molécula for excessivamente rígida (devido à hidrância estérea), a capacidade do grupo reativo em encontrar um arranjo conformacional satisfatório pode ser prejudicada, levando, na melhor das hipóteses, a um arranjo deformado da união e, na pior, à disponibilidade limitada de locais para união. são grupos polares pendentes ou terminais. A polaridade da união é uma consequência da distribuição eletrônica assimétrica na ligação. As reações polares ocorrem como resultado das forças atrativas entre as cargas positivas e negativas nas moléculas. Portanto, os grupos polares pendentes e terminais do agente de união podem se combinar com as moléculas polares similares da dentina, tais como os grupamentos hidroxila na apatita e os grupamentos amino no colágeno. A atração pode ser puramente física, mas em alguns casos pode resultar na formação de uma ligação química. HEMA: Selante: é capaz de penetrar na dentina desmineralizada e unir-se ao colágeno via hidroxila e grupos amino do colágeno. A ação do agente de união na solução do primer é, portanto, criar uma rede de entrelaçamento molecular de poli (HEMA) e colágeno. função do selante é escoar pelos túbulos dentinários e selar a dentina por meio da produção de uma camada superfi cial rica em metacrilatos, que promoverá a união com a resina do compósito. Esse componente é muitas vezes denominado resina ou adesivo. Condicionador dentinário: Primer: Selante dentinário: é geralmente uma solução de ácido fosfórico a 35%. pode ter de ser composto de um monômero único, bifuncional fotoativado em um solvente ou pode exigir a mistura de dois componentes para a ativação química pode ter também um componente, composto por uma resina com ativação química ou por luz, geralmente de dupla polimerização. Portanto, o número de seringas/frascos pode chegar a cinco. Sistemas de três passos Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 18 Desvantagem: Dois Passos: Frasco único: Primers autocondicionantes: Etapa Única: Passos do procedimento adesivo além de envolver muitos frascos, que pode gerar confusão, também requer muitas etapas para o procedimento adesivo, tipicamente de 8 a 10. Novos sistemas adesivos dentinários de dois passos foram desenvolvidos; em alguns casos combinando o primer e o selante (adesivos de frasco único,) Uma limitação dos sistemas adesivos de frasco único é que eles não podem ser usados em situações em que o acesso da luz do fotopolimerizador seja comprometido, tais como no caso dos pinos cimentados por resina ou dos amálgamas adesivos. Os sistemas adesivos de frasco único continuam a usar separadamente a etapa do condicionamento ácido antes da infiltração com primer/adesivo. Neste caso, o objetivo é que o processo da hibridização da dentina desmineralizada e o selamento dos túbulos dentinários ocorram simultaneamente. Para essa fi nalidade, muitos sistemas adesivos de frasco único requerem múltiplas aplicações do primer/ adesivo. trabalham sob a premissa de promover o processo da desmineralização e o da infiltração simultaneamente, formando então a camada híbrida. Isso possui a vantagem de se evitar a etapa ambígua da secagem da dentina. A segunda etapa, aplicação da(s) resina(s) sem carga, assegurará que os túbulos dentinários sejam selados e uma camada superficial rica em metacrilato seja formada. Os fabricantes ainda não chegaram a esse ponto de simplificação de colocar todos os componentes num frasco único. Embora isso possa parecer o próximo passo lógico, a falta de compatibilidade entre os componentes não o permite. O mais próximo que eles conseguiram no desenvolvimento de um sistema adesivo dentinário de um passo foi apresentar o adesivo em dois componentes que precisam ser misturados antes da aplicação na superfície do esmalte e da dentina sem a necessidade de nenhum tratamento prévio do esmalte ou da dentina Dispensa e/ou mistura dos dois componente Aplicação na superfície do esmalte e da dentin Secage Fotopolimerização Os agentes adesivos dentinários de um passo geralmente são indicados para uso apenas com compômeros e em áreas de baixas tensões, porque a resistência de união ao esmalte, em particular, e em menor grau à dentina. Seleção de um Agente Adesivo Dentinário Biocompatibilidade: Resistência e Durabilidade: uma consideração importante é como a polpa poderá reagir ao procedimento adotado (particularmente à aplicação de ácido na dentina). a fratura da junta adesiva pode ter sérias consequências já que ela permite a nova introdução de bactérias e resíduos nas margens cavitárias. Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 19 Causas potenciais responsáveis pela falha da união entre a restauração e a dentin Número de Etapas Adesivas: Desempenho Clínico: Contração de polimerização Expansão e contração térmica diferencial Tensões internas pela carga oclusal Ataque químico, tal como a hidrólise. Se a escolha do sistema adesivo dentinário for baseada simplesmente na complexidade da sua aplicação, então os sistemas de um passo são a opção preferida. No entanto, menos etapas não signifi cam necessariamente um melhor desempenho. Para restaurações pequenas com margens totalmente em esmalte, os compósitos diretos com sistemas adesivos dentinários são aceitáveis, desde que sejam adotadas técnicas adequadas para minimizar os efeitos da contração de polimerização. Para restaurações maiores envolvendo áreas extensivas de dentina exposta, e especialmente onde a cavidade se estende subgengivalmente, o uso de compósitos diretos em conjunto com os sistemas adesivos dentinários é contraindicado. Matriz orgânica: Carga inorgânica: Agente de união: geralmente um dimetacrilato como o BIS-GMA ouUDMA, associada a outros monômeros de menor peso molecular, como o TEGD-MA- necessários para regular a viscosidade. é formada por partículas de vidro, quartzo e/ou sílica, presentes em diferentes tamanhos, formas e quantidades. Está diretamente ligada às propriedades finais do material. A principal classificação dos compósitos baseia-se no tamanho das partículas de carga. as partículas de carga não têm adesão direta à matriz orgânica. Por essa razão, durante o processo de fabricação dos compósitos, a superfície das partículas é recoberta por um agente de união, como o silano. Sistema acelerador-iniciador: Materiais de polimerização química: componentes responsáveis pela reação de polimerização. a reação inicia-se com a mistura de duas pastas, uma contendo o acelerador (amina orgânica) e outra, o iniciador (peróxido orgânico). Resina composta Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 20 Materiais fotopolimerizaveis: o acelerador e o iniciador estão presentes na mesma pasta, porém a reação só se inicia quando o iniciador é estimulado por luz de um comprimento de onda específico. Ex.: O fotoiniciador mais comumente utilizado é o canforquinona que tem seu pico de absorção na faixa de luz com comprimento da onda de 470 nm. Grau de viscosidade: Compósitos de baixa viscosidade: os compósitos apresentam-se em diversas consistências, de acordo com a finalidade para a qual são destinadas. A maior parte dos materiais é disponibilizada em uma consistência regular ou convencional, padrão para a maioria dos procedimentos restauradores. a resina Flow, por exemplo, apresenta maior fluidez e é indicada para áreas de difícil acesso, uma vez que são disponibilizadas em seringas dotadas de uma ponta fina, o que facilita sua aplicação. Outras possíveis indicações da resina flo Compósitos de alta viscosidade: Tamanho das partículas de carga: Empregada como camada intermediaria entre o adesivo e um compósito convenciona Selamento de fóssulas e fissura Cimentação de restaurações indiretas translúcidas A tática empregada pelos fabricantes para diminuir a viscosidade do material e a redução da quantidade de carga, o que, infelizmente, acarreta prejuízo as propriedades mecânicas do compósito e aumenta a contração de polimerização. recomendados para a restauração de dentes posteriores pois possuem grande quantidade de carga (boas propriedades físico- mecânicas) e chamadas de compósitos condensáveis indevidamente. Apresentam maior viscosidade, necessitando de mais pressão durante a inserção e adaptação à cavidade, característica que, teoricamente, facilita a obtenção de contatos proximais. em uma análise simplista, a quantidade de carga de uma resina composta é o principal fator determinante de suas propriedades físico- mecânicas. Quanto maior o percentual de carga inorgânica, maior a resistência, maior o modulo de elasticidade e menor a contração de polimerização. Classificação das resinas compostas Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 21 Compósitos de macropartículas (40 μm): apresentam como grandes desvantagens adificuldade de obtenção de um bom polimento e, principalmente, a dificuldade de manutenção da lisura superficial ao longo do tempo, uma vez que a matriz orgânica é mais frágil e se desgasta com facilidade. O resultado é uma superfície com aspecto opaco e irregular, além de altamente propensa à incorporação de pigmentos. Compósitos de microparticulas (0,04 μm): lançadas no final da década de 70 ainda presentes no mercado. São extremamente fáceis de polir, mantém o brilho e a lisura superficiais por mais tempo. Infelizmente o processo de fabricação não permite a incorporação direta de um grande volume de carga ao material, então são adicionados grandes aglomerados, compostos por elevada densidade de micropartículas. Isso permite gerar compósitos com alta capacidade de polimento, ótimas características de manipulação e boas propriedades mecânicas, embora ainda insuficientes para justificar sua indicação em situações que exigem maior resistência. Resinas compostas híbridas (partículas com 0,2-6 μm associadas a micropartículas com 0,04 μm): Essa associação permite melhorar a incorporação de partículas de carga à matriz orgânica, resultando em um material que combina boas propriedades físico- mecânicas e lisura superficial aceitável. Resinas micro-hibridas (partículas entre 0,04 μm e 1 μm e tamanho médio próximo a 0,4 μm): Compósitos de nanopartículas (entre 20 e 75 nanômetros): materiais conhecidos como compósitos de uso universal. a principal vantagem desses compósitos, especialmente em comparação às resinas de micropartículas é que o método de fabricação permite agregar um maior volume de carga à matriz, permitindo combinar boas propriedades físico-mecânicas, em virtude da alta quantidade de carga, e um bom polimento, uma vez que as partículas são extremamente pequenas. Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 22 Propriedades ópticas: Polimerização: Inibição do Oxigênio: via de regra, as resinas compostas empregadas para reproduzir a dentina são mais saturadas do que as resinas empregadas para reprodução do esmalte. Os compósitos para dentina apresentam menor translucidez, além de maior saturação, conforme já mencionado, enquanto os compósitos para esmalte caracterizam-se por permitir a passagem da luz, em virtude de sua alta translucidez. O processo pelo qual um compósito na forma de pasta se torna um material duro é a polimerização da matriz resinosa monomérica. Onde existe uma interface do ar com a resina, a resina não será polimerizada e uma superfície pegajosa será prontamente discernível. Isso é um benefício quando da realização de procedimento de colocação de incrementos, pois assegura que uma camada do compósito se unirá bem à outra. Entretanto, isso pode ser um problema quando o último incremento é colocado. Contração de Polimerização: A contração de polimerização do compósito é dependente do tipo de resina empregado e da quantidade de resina presente na sua forma não polimerizada.Os compósitos não possuem nenhum mecanismo de defesa intrínseco contra o ataque cariogênico, diferente dos cimentos de ionômero de vidro (CIVs) e dos amálgamas. Dessa forma, quando uma fenda está formada, ocorrerá microinfi ltração, que pode rapida- mente levar à recorrência de cárie. Profundidade de Polimerização Limitada: Isso é um problema especialmente com as cavidades proximais de compósitos em dentes posteriores. Todas podem parecer perfeitamente satisfatórias na superfície, mas a base da cavidades do compósito pode não estar completamente polimerizada, particularmente quando bandas de matriz de metal estão sendo usadas. Para compósitos polimerizados por luz UV, a profundidade máxima de polimerização é um pouco maior que 2,0 mm, enquanto para compósitos ALV, uma profundidade de polimerização de 3-4 mm é possível com uma boa fonte de luz e boa técnica. Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 23 Biocompatibilidade: Absorção de Água e Solubilidade: Coeficiente de Expansão Térmica: Dureza: Desgaste: Compósitos odontológicos de uso laboratorial Compósitos resinosos são estruturas complexas e vários componentes e produtos de degradação são liberados desses materiais. Estes incluem resina não polimerizada, aditivos, tais como: estabilizadores de UV; plastificadores e; iniciadores. Entretanto, isso não deveria ser interpretado como sendo uma indicação desses materiais apresentarem um risco inaceitável à saúde do paciente, pois as quantidades liberadas são muito pequenas A absorção de água deveriaser baixa para os compósitos, uma vez que excessiva absorção de água tem um efeito prejudicial na estabilidade de cor e na resistência ao desgaste. Se o compósito pode absorver água, então ele também é capaz de absorver outros fluidos da cavidade oral, que resulta na sua descoloração. Absorção de água ocorre principalmente como uma absorção direta pela resina. A carga de vidro não absorve água no interior da massa do material, mas pode adsorver água sobre sua superfície. Assim, a quantidade de sorção de água é dependente do conteúdo de resina do compósito e da qualidade de união entre a resina e a carga. As cargas de vidro têm baixo coeficiente de expansão térmica, enquanto a resina tem elevado coeficiente de expansão, de modo que quanto maior o conteúdo de carga inorgânica, menor será o coeficiente de expansão térmica. Uma vez que as resinas microparticuladas têm elevado conteúdo de resina, com resina presente tanto na matriz quanto nas partículas de carga pré- polimerizadas, elas tendem a ter um elevado coeficiente de expansão, comparado ao dos compósitos com carga de vidro. Se alguém comparar a resistência à compressão de vários compósitos e amálgamas com aquela do esmalte e da dentina, a indicação será que esses materiais são pouco adequados. É interessante notar que compósitos para dentes anteriores podem ter uma resistência à compressão similar aos dos dentes posteriores, ainda que as recomendações para seu uso sejam um pouco diferentes. As resinas acrílicas originais eram materiais muito macios, mas sua dureza e resistência ao desgaste foram bastante melhoradas pela adição das partículas de carga. é um processo pelo qual os materiais são deslocados ou removidos pelas forças da interface que são geradas em duas superfícies que entram em atrito. Os tipos de desgaste que ocorre na cavidade oral são os seguintes Desgaste por Abrasã Desgaste por Fadig Desgaste por Corrosão A realização clínica de múltiplas restaurações diretas em compósito possui vários problemas. Uma forma de superar esses problemas é usar restaurações indiretas em compósito, tais como: inlays, onlays e facetas. Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 24 Inlays: Compósitos Reforçados por Fibras: Considerações clínicas para o uso das restaurações com compósit Bruxismo/Mastigação Habitual: Substituição de Cúspides de Trabalho ou Onlays: Os inlays de compósitos são elaborados no laboratório de prótese pelo protético, com base na moldagem feita pelo dentista. Inlays de compósitos são idealmente adequadas para aquelas situações em que existe a necessidade de se efetuar múltiplas restaurações em dentes posteriores em um único quadrante ou a substituição de cúspides não funcionais. Em todos os demais aspectos as indicações dos inlays de compósitos são idênticas àqueles para restaurações diretas em compósito para dentes posteriores. A vantagem desse tipo de restauração é que muito do trabalho para alcançar bom contorno anatômico e contatos entre os dentes é feito por um técnico no laboratório protético. Compósitos resinosos com carga particulada não apresentam resistência e tenacidade suficiente para serem utilizadas para construção de coroas e pontes. Compósitos reforçados por fibras (CRF) oferecem enorme potencial para produção de materiais de elevada resistência e rigidez, mas com peso muito pequeno. Entretanto, a experiência clínica com esses materiais é muito limitada. Aplicações sugeridas Ponte Coroa Prótese removível Evitar Restaurações Grande Evitar Preparos Profundos Subgengivai Controlar a Umidade de forma eficaz Ações de desgaste excessivo associadas ao bruxismo causarão desgaste muito rápido de qualquer restauração que esteja em contato oclusal ou em contato com algo como um cachimbo. Como observado, os compósitos sofrem taxas de desgaste muito maiores quando são submetidos a contato oclusal com o dente antagonista. Nos dentes anteriores, isso não tem mostrado ser um grande problema, mas posteriormente, onde as cargas oclusais são em geral muito maiores, é mais provável ocorrer desgaste excessivo do compósito. Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 25 Conceito: Cuidados: Consiste em um pó ao qual é adicionada água para produzir uma pasta macia. O material de moldagem consiste tipicamente em sulfato de cálcio β-hemi-hidratado (CaSo4)2·H2O, sulfato de potássio para reduzir a expansão, bórax para reduzir a velocidade da reação de presa, e amido para auxiliar na desintegração da moldagem na separação do gesso para moldagem do gesso-pedra para modelo. deve-se tomar muito cuidado para evitar o aprisionamento de bolhas de ar, pois elas dão origem a defeitos superficiais. O material possui características de trabalho e de presa bem- controladas. Como o sulfato de potássio também age como um acelerador da presa, o bórax é necessário para compensar esta aceleração. O tempo de trabalho é na ordem de 2 a 3 minutos, assim como o tempo de presa. Características: O material misturado possui viscosidade muito baixa e, por isso, é mucostático. Ele é hidrofílico e, portanto, adapta-se facilmente aos tecidos moles, registrando seu detalhamento superficial com precisão. O material é mais bem- usado numa moldeira individual, feita de acrílico ou placa-base, numa espessura de 1,0-1,5 mm. De maneira alternativa, ele pode ser usado como uma camada fluida em uma moldeira individual de godiva. Estabilidade dimensional: do gesso de moldagem é muito boa, de modo que a demora no vazamento do modelo não traz consequência, embora extremos de temperatura devam ser evitados. Um meio isolante (usualmente uma solução de alginato de sódio) deve ser usado entre o gesso de modelo e o gesso de moldagem. O material é rígido após a presa e, portanto, incapaz de registrar áreas retentivas, o que limita a sua aplicação aos pacientes edêntulos. Gessos Odontológicos Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 26 Os materiais de moldagem são usados para produzir uma réplica detalhada dos dentes e dos tecidos da cavidade oral. Desta réplica, ou moldagem, pode ser feito um modelo que será utilizado na confecção de próteses totais, próteses parciais, coroas, pontes e inlays. Rígid Gess Godiva/pasta zinco-enólic Elástic Hidrocoloid Ágar (reversível Alginato (irreversível Elastômer Polissulfet Poliéte Silicona (de condensação Silicona (de adição) Classificação dos materiais de moldagem Godiva para moldagem: A godiva de moldagem é um material termoplástico com uma temperatura de transição vítrea em torno de 55-60° C. Acima da temperatura de transição vítrea, ela se torna macia e toma uma nova forma. Com o resfriamento da temperatura na boca, ela endurece e pode ser removida, retendo a forma (moldagem) da cavidade oral. Portanto, não existe reação química envolvida no uso deste material. Composição: Resinas: Ceras: Plastificadores: Cargas: Elas consistem em uma combinação de resinas e ceras, plastificadores e cargas, cada um possuindo uma função específic Goma-laca, dammar, breu ou sandáraca. Alguns produtos recentes usam resinas sintéticas (p. ex., cumerineindeno) para promover maior controle e consistência da composição são hidrocarbonetos de cadeia linear. As ceras usadas nas godivas para moldagem incluem a cera de abelha e a colofônia A fragilidade é superada pela adição de plastifi cadores, tais como a guta percha e agora é mais comum o uso do ácido esteárico Para superar a pegajosidade, controlar a fluidez e minimizar a contração devido à contração térmica, adiciona-se carga ao material. As cargas mais utilizadas são o carbonato de cálcio e a pedra-pomes. As cargas também melhorama rigidez deste material de moldagem. Materiais de Moldagem Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 27 Características: Principal aplicação: A godiva para moldagem é mucocompressiva, já que é o material de moldagem utilizado mais viscoso empregado. Isso pode representar problemas, especialmente, naqueles pacientes que possuem rebordo mandibular frouxo. A godiva se torna rígida quando resfriada e, portanto, não pode ser usada para moldar áreas retentivas. Ela possui uma alta viscosidade, de forma que a reprodução dos detalhes superficiais não é muito boa. No entanto, a reprodução pode ser melhorada pelo reaquecimento da superfície do material de moldagem após a primeira moldagem, reposicionando-o na boca do paciente. registro de moldagens preliminares de arcadas edentadas. Isto fornece um modelo no qual uma moldeira individual pode ser construída, e que depois será usada com um material de moldagem de baixa viscosidade (tal como a pasta zinco-enólica) para registro do fino detalhamento superficial (veja a seguir). O material é relativamente pouco usado nos dias de hoje, pois outros materiais são preferidos. Composição e apresentação: Reação de presa: existe tipicamente uma pasta base, consistindo em óxido de zinco, óleo de oliva, óleo de linhaça, acetato de zinco e um traço de água, e uma pasta catalisadora, consistindo em eugenol e cargas, como caulim e talco. O óxido de zinco e eugenol são os componentes reativos que participam da reação de presa. A água inicia a reação de presa, e o acetato de zinco está presente para acelerar o processo de presa. Os óleos e as cargas são substâncias inertes, que permitem que o material seja usado numa formulação pasta-pasta e auxilia a alcançar características de manipulação adequadas. Propriedades: Recomendações: O líquido é muito fluido, isto é, mucostático, e, sendo um sistema à base de água, rapidamente se adapta aos tecidos moles. Portanto, ele fornece uma reprodução detalhada dos tecidos moles sem causar o seu deslocamento. No entanto este material é rígido após reação de presa e, desta forma, é inadequado para registrar áreas retentivas. Isso limita sua aplicação às bocas edentadas, onde é usado com uma moldeira individual. apresenta pouca contração de presa. Embora o material seja atóxico, o eugenol pode causar uma sensação de queimação na boca e deixar um gosto persistente que pode ser desagradável ao paciente. A pasta tende a aderir à pele, por isso, a pele em torno dos lábios deve ser protegida com vaselina. Pasta zinco-enólica Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 28 Hidrocolóide Irreversível Os alginatos são baseados no ácido algínico, que é derivado de uma alga marinha. Quando misturada com a água, ocorre uma reação química que leva à formação de ligações cruzadas entre as cadeias poliméricas, formando uma estrutura reticulada tridimensional. Como essas reações cruzadas não podem ser quebradas uma vez formadas, isto é um processo irreversível, de modo que o material só pode ser usado uma vez. Reação de Presa: Propriedades: A reprodução de detalhes da superfície obtida com estes materiais não é tão boa como aquela alcançada com ágar ou com elastômeros, portanto, eles não são recomendados para trabalhos de coroas e pontes. No entanto, estes materiais são muito populares para trabalhos de próteses totais e parciais. suscetíveis a sinérese e embebição, baixa estabilidade dimensional. É altamente viscoelástico, Os alginatos possuem uma resistência ao rasgamento menor que o ágar. Apresentação: Recomendações: A proporção correta de pó e água é importante, e os fabricantes fornecem uma colher-medida adequada. Esses materiais são fornecidos na forma de pó livres de poeira para superar qualquer irritação potencial devido às pequenas partículas de poeira que entram na atmosfera e são inaladas. O pó deve ser misturado completamente antes do uso, para eliminar a segregação dos componentes que pode ocorrer durante a armazenagem e para incorporar a camada superficial, que em geral é contaminada com umidade da atmosfera. A embalagem deve ser fechada logo após o uso. O modelo deve ser vazado dentro de uma hora e mantido úmido durante tal período, enrolando uma toalha molhada no modelo. Tempo de presa: pode ser detectado pela perda da pegajosidade da superfície. A moldagem deve permanecer no lugar por dois a três minutos depois da perda da pegajosidade superficial. Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 29 Elastômeros Polissulfeto: Subproduto: Estes materiais também são conhecidos como borrachas tiocol, pois elas são derivadas dos tióis, que são análogos sulfúricos de álcoois. Os grupamentos de mercaptanas são oxidados por um acelerador para permitir tanto o alongamento da cadeia como a formação de ligações cruzadas. Esta reação causa um rápido aumento do peso molecular do polímero, que faz com que a pasta seja convertida em borracha. água Poliéteres: Apresentação: Uma característica interessante dos materiais de moldagem à base de poliéter é que eles são desenvolvidos especificamente para a profissão odontológica. O polímero toma presa pela reação com os grupamentos terminais imina. Não existe nenhum subproduto associado a esta reação, que é uma razão pela qual o material possui boa estabilidade dimensional. Contudo, ele tende a absorver água durante a armazenagem e, portanto, deve ser mantido em ambiente seco; certamente, não se deve nunca colocar o polímero num mesmo pacote com uma moldagem em alginato. uma pasta base (consistindo em poliéter, um plastificador como o glicoéter ou ftalato, e sílica coloidal como carga inerte), e uma pasta ativadora (consistindo em um éster sulfonato aromático, um plastificador e uma carga inerte). Apresentação: Os polissulfetos são apresentados como uma pasta base (contendo polissulfeto e uma carga inerte, como o dióxido de titânio TiO2 em partículas de 0,3 μm) e uma pasta ativadora (contendo dióxido de chumbo, que dá uma coloração marrom característica, enxofre e dibutil ou dioctil ftalato). Polissulfeto Vantagens Desvantagens Boa molhabilidade Alta deformação permanente Boa cópia dos detalhes de superfície Gosto e sabor desagradável Fácil remoção Deve ser vazado dentro de uma hora Alta resistência ao rasgamento Tempo de presa longo Tomar cuidado na desinfecção Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 30 Siliconas: Existem dois grupos importantes de siliconas para moldagem. Um grupo é conhecido como silicona com reação de presa por condensação e o outro como silicona com reação de presa por adição. Ambos são baseados no polímero de polidimetil siloxano, mas possuem grupamentos terminais diferentes, dando origem a diferentes mecanismos de reação. Apresentação: O material vem na forma de uma pasta base contendo silicona fluido e uma carga, e uma pasta ativadora de tetraetil silicato (agente de ligação cruzada). É importante que a quantidade de pasta ativadora usada seja cuidadosamente controlada. Formação de ligações cruzadas: Subproduto: é obtida pelo uso de um tetraetil silicato (TES), de forma que três cadeias poliméricas podem ser unidas. Três grupamentos funcionais são necessários para formar uma cadeia de reações cruzadas. dois apenas dá origem ao alongamento da cadeia. já que a funcionalidade dois apenas dá origem ao alongamento da cadeia. Um álcool (R-OH). Poliéteres Vantagens Desvantagens Hidrofílico Alta deformação permanente Boa cópia dos detalhes de superfície Expande quando em contato com os desinfetantes ou em ambientes úmidos Boa fidelidadedimensional Remoção difícil Boa resistência à deformação Baixa resistência ao rasgamento Ótima aceitação pelo paciente Tomar cuidado na desinfecção Siliconas de condensação Siliconas de condensação Vantagens Desvantagens Boa cópia dos detalhes de superfície (superfícies secas) Hidrofóbico Boa fidelidade dimensional Contração na armazenagem Baixa deformação permanente Deve ser vazado dentro de uma hora Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 31 Reação de presa: Subproduto: ocorre por meio de um catalisador de platina e um silanol. não existe subproduto. Apresentação: As siliconas de adição apresentam-se como uma pasta base (de polivinil siloxano, silanol e uma carga) e uma pasta catalisadora (de polivinil siloxano, catalisador de platina e uma carga). Esses materiais são similares às siliconas de condensação, pois também são baseados em um polímero de polidimetil siloxano. No entanto, neste caso, os grupamentos terminais são vinis. Propriedades: O polimetilmetacrilato puro é um sólido incolor transparente. Para facilitar o seu uso em aplicações odontológicas, o polímero pode receber pigmentos para alcançar virtualmente qualquer cor, saturação ou grau de translucidez. Sua cor, propriedades ópticas e propriedades dimensionais são estáveis em condições orais normais,e as propriedades físicas são comprovadamente adequadas para aplicações odontológicas. Grande variedade de viscosidades Baixa resistência ao rasgamento Fácil desinfecção Ótima aceitação pelo paciente Siliconas de adição Siliconas de adição Vantagens Desvantagens Boa cópia dos detalhes de superfície (superfícies secas) Hidrofóbico (a menos que seja adicionado um surfactante) Boa fidelidade dimensional Baixa resistência ao rasgamento Boa estabilidade de armazenamento Baixa deformação permanente Grande variedade de viscosidades Fácil desinfecção Ótima aceitação pelo paciente Resinas acrílicas Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 32 Vantagem: Composição: Mistura: definitiva do polimetilmetacrilato é a relativa facilidade de processamento. Apresentação: Materiais de polimetilmetacrilato para bases de prótese são comumente apresentados em um sistema pó-líquido. O líquido contém, na sua maior parte, metilmetacrilato não polimerizado, e o pó é composto predominantemente da resina de polimetilmetacrilato pré-polimerizada na forma de esferas (contas ou pérolas). Quando o pó e o líquido são misturados na proporção adequada, uma massa trabalhável é formada. O material é introduzido na cavidade de um molde com as dimensões adequadas e polimerizado. Os estágios na produção de uma restauração dentária fundida são, portanto, os seguintes Propriedades mecânicas da liga: Rigidez: Resistência: Ductibilidade: Preparo do dente Moldagem Vazamento do modelo Enceramento da forma desejada Inclusão do padrão de cera no revestimento Queima e derretimento Derretimento e fusão da liga Acabamento e polimento; Tratamentos térmicos. rigidez, resistência, ductibilidade e dureza. é consequência tanto do desenho como do módulo de elasticidade da liga. Quanto maior o módulo de elasticidade, mais rígida será a estrutura para uma mesma forma. Quanto maior o módulo de elasticidade, mais rígida será a estrutura para uma mesma forma. Esta é uma consideração importante, especialmente para próteses parciais fixas longas, núcleos fundidos, próteses parciais removíveis e seus grampos. Estas restaurações são também propensas a ser submetidas a cargas bastante elevadas e, portanto, precisam ser resistentes à deformação permanente. Entretanto, para estruturas tais como os grampos, a alta resistência deve ser equilibrada com a ductibilidade, uma vez que é importante que a liga não seja tão frágil que frature quando pequenos ajustes forem feitos. No caso das inlays, em que a adaptação marginal é sempre melhorada pela brunidura, a ductibilidade é ainda mais importante. As ligas para estas aplicações precisam ser muito dúcteis e macias para não sofrerem fratura durante este procedimento. Materiais utilizados em fundição odontológica Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 33 Densidade da liga: Principais ligas empregadas em Odontologia: Ligas com Alto Teor de Ouro: Quilate: Pureza: A maioria das fundições é executada em uma máquina de fundição com força centrífuga e quanto maior a densidade da liga, mais fácil se torna a expulsão do ar do espaço molde e o preenchimento completo com a liga. são as ligas nobres, de metais preciosos e várias ligas básicas como a liga de Co–Cr e o titânio. Os metais nobres e preciosos consistem em oito elementos que têm várias características em comum. Eles são muito resistentes à corrosão (nobres) e caros (preciosos). Consideram-se metais nobres aqueles feitos de ouro, platina, ródio, rutênio, irídio e ósmio, enquanto a prata e o paládio geralmente são referidos como metais preciosos. A quantidade de ouro em uma liga é definida por uma das duas maneiras seguintes O ouro puro possui um quilate de 24 e o quilate de uma liga é expresso pelo número de partes em 24 avos de ouro que a compõe. Então, uma liga com 50% de ouro seria designada como liga de 12 quilates de ouro. Muitas joias são de ouro 9 quilates (37,5%) ou ouro 18 quilates (75%) O ouro puro tem uma classifi cação de pureza de 1.000, de maneira que o ouro 18 quilates têm pureza 750 e o ouro 9 quilates é 375 puro. o paládio. Elementos Constituintes das Ligas Odontológicas de Ouro: Prata: A maior fração dessas ligas é de ouro, com quantidades menores de prata e cobre. Algumas formulações também se apresentam com pequenos conteúdos de platina, paládio e zinco. possui o efeito de reforçar levemente a liga e se contrapõe ao pigmento avermelhado do cobre. Cobre: é um componente muito importante, uma vez que aumenta a resistência, particularmente para as ligas de ouro tipo III e IV e reduz a temperatura da zona de fusão. o mecanismo de reforço mais eficiente é pela adição de cobre que é conhecida como endurecimento por ordenação. O limite para a quantidade de cobre que pode ser adicionada à liga é de 16%, o aumento desta quantidade tende a manchar a liga. Platina e paládio: aumentam tanto a resistência quanto a temperatura de fusão. Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 34 Zinco: atua como um purificador durante a fundição, evitando a oxidação e melhorando as características de fundição (fundibilidade). Ligas Tipo I: Ligas Tipo II: Ligas Tipo III: Ligas Tipo IV: Estas ligas são mais indicadas para inlays de uma única superfície para áreas de baixo esforço. Como são relativamente macias e sofrem fácil deformação, elas precisam de muito suporte para prevenir esta deformação sobre cargas oclusais. O baixo limite de proporcionalidade dessas ligas permite que as margens sejam brunidas facilmente. Devido à alta ductibilidade, esta liga não é propensa à fratura. Estas ligas podem ser utilizadas para a maioria das inlays. Entretanto, peças com seções transversais fi nas devem ser evitadas, uma vez que a deformação ainda é uma possibilidade. Estas ligas podem ser utilizadas para todas as inlays, onlays, coroas totais e próteses parciais fixas com espaço protético pequeno, pinos e núcleos metálicos fundidos devido à sua maior resistência quando comparadas com as ligas do Tipo I e II. Entretanto, elas serão mais difíceis de ser brunidas e terão maior potencial para fratura localizada se forem brunidas excessivamente. são utilizadas para pinos e núcleos metálicos fundidos, próteses fixas com espaços protéticos longos e na construção de prótesesparciais removíveis, particularmente nos braços dos grampos. O baixo módulo de elasticidade e o alto limite de proporcionalidade da liga de ouro promovem um alto grau de flexibilidade ao braço do grampo. Estas ligas não podem ser brunidas no seu estado reforçado. Ligas de Prata-Paládio: Contêm predominantemente prata com quantidades signifi cativas de paládio. O paládio melhora a resistência à corrosão e ajuda a prevenir o deslustre, que é associado frequentemente à prata. Estas ligas foram introduzidas nos anos 1960 como alternativa para as ligas com alto teor de ouro e são chamadas de “ouro branco”. Entretanto, as ligas com conteúdo reduzido de prata e conteúdo aumentado de paládio possuem propriedades similares àquelas das ligas de ouro Tipo IV. Apesar disto, sua utilização em próteses parciais fixas longas é em geral contraindicada. Composição das ligas de alto teor de ouro Tipo Descrição Au% Pt% Zn% I 80-90 Cu% Pd% Macia Ag% - - II 75-78 2-5 - Média 3-12 0-1 0-1 III 62-78 7-10 1-4 Dura 12-15 0-3 0-1 IV 60-70 8-11 8-11 2-4 Extradura 8-26 0-4 1-2 11-16 0-5 4-20 Ligas de Médio e Baixo Teor de Ouro Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 35 Ligas de Cobalto-Cromo: Composição: As ligas de Co–Cr foram introduzidas em primeiro lugar para a Odontologia nos anos 1930 e, desde então, têm substituído efetivamente as ligas de ouro do Tipo IV na construção de próteses parciais removíveis, sobretudo devido ao seu custo relativamente baixo, que é um fator signifi cante nestas grandes fundições. A liga consiste em cobalto (55%-65%) com até 30% de cromo. Outros elementos principais são o molibdênio (4%-5%) e pelo menos em um caso o titânio (5%) O cobalto e o cromo formam uma solução sólida quando há até 30% de cromo, que é o limite de solubilidade do cromo no cobalto. O cromo adicional poderia produzir uma segunda fase muito frágil. Propriedades: Obs: Ligas de Titânio: Para os técnicos de laboratório, estas ligas são consideravelmente mais difíceis de se trabalhar que as ligas de ouro, porque elas têm que ser aquecidas em altas temperaturas antes que possam ser fundidas. Algumas das ligas comercialmente disponíveis também possuem níquel, que foi adicionado pelo fabricante com o objetivo de aumentar a ductibilidade e reduzir a dureza. O níquel é um alergênico bem conhecido e sua utilização na boca pode induzir uma reação alérgica. Portanto, para pacientes que sabidamente apresentam propensão para reações alérgicas, é oportuno usar ligas de Co–Cr sem níquel. O interesse nas fundições à base de titânio para as próteses fixas removíveis surgiu aproximadamente ao mesmo tempo que se desenvolviam os implantes osseointegrados. O titânio possui várias características atraentes, tais como: alta resistência; baixa densidade; e excelente biocompatibilidade. Além disso, existem preocupações de que se um metal diferente do titânio, usado nos implantes osseointegráveis, for empregado para produzir coroas e próteses fixas, isto pode levar a efeitos de eletrogalvanismo. Composição: Propriedades: Duas formas de titânio têm recebido mais interesse clínico. Uma é a forma comercialmente pura de titânio (Ticp) e a outra é a liga de titânio 6% alumínio–4% vanádio. O titânio puro é um metal branco e lustroso, que possui a vantagem da baixa densidade, boa resistência e excelente resistência à corrosão. Ele é dúctil e constitui um importante elemento de liga com muitos outros metais. As ligas de titânio são amplamente utilizadas na indústria da aviação e aplicações militares devido à sua baixa densidade, alta resistência à tração (quase 500 MPa) e habilidade de resistir às altas temperaturas. Ligas de metais básicos Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 36 Abrasão e polimento O objetivo desses procedimentos é produzir a superfície mais lisa possível em um tempo relativamente pequeno. Um único tipo de abrasivo não pode ser efetivamente utilizado para todos os tipos de materiais dentários. Diferentes abrasivos são utilizados para as três grandes classes de materiais: cerâmicas, metais e resinas compostas. Os instrumentos abrasivos utilizados para metais precisam ser capazes de remover partículas metálicas de forma rápida e eficiente, sem gerar calor excessivo ou se tornarem embotados pelos resíduos do desgaste. Muito embora os discos flexíveis utilizados para resinas compostas possam ser utilizados com metais, ele é incapaz de remover rapidamente grandes quantidades de metal. Cerâmicas: Resinas compostas: Metais: Tamanhos: Discos de carbeto de silício são necessários para cortar tais sessões metálicas como sprues metálicos, e rodas ou pontas abrasivas são utilizadas para o ajuste rápido de contornos de superfície. Os tamanhos de abrasivo foram designados como (1) acabamento (Astropol F para a remoção de excessos e pré-polimento); (2) polimento (Astropol P, para polimento de restaurações, especialmente aquelas feitas com compósitos de micropartículas); e (3) polimento de alto brilho (Astropol HP, mais indicado para compósitos híbridos). Obs: Redução de corpo: abrasivos dentários são utilizados para limpeza dos dentes (profilaxia dentária), ajuste oclusal do amálgama dentário e superfícies de restaurações, contorno de superfícies de materiais (acrílico, compósito, metal e cerâmica), acabamento e remoção de resíduos (desgaste e jateamento abrasivo) e polimento fino para produzir superfícies brilhantes. Os abrasivo podem ser apresentados na forma de pós, pastas, pontas de diamante e pedras, discos, rodas, pontas e taças abrasivas. A melhor escolha para qualquer aplicação odontológica depende da qualidade inicial da superfície, do tipo de material e do objetivo ou necessidade específica. A necessidade específica pode variar desde corte ou desgaste grosseiro até o polimento final para obter o brilho ou lustro desejado. corpo pode ser conseguida através do uso de instrumentos tais como pontas de diamante, pontas de carbeto de tungstênio, pontas de aço, rodas abrasivas e discos de separação. Enquanto pontas diamantadas e rodas abrasivas promovem essa ação através de desgaste, pontas de aço e carbeto removem material através de uma ação de corte das lâminas duras. corpo pode ser conseguida através do uso de instrumentos tais como pontas de diamante, pontas de carbeto de tungstênio, pontas de aço, rodas abrasivas e discos de separação. Enquanto pontas diamantadas e rodas abrasivas promovem essa ação através de desgaste, pontas de aço e carbeto removem material através de uma ação de corte das lâminas duras. Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674 William Santos @odontocomwill 37 Contorno: Acabamento: Polimento: Classificação de abrasivos dentários por tamanho da partícul Abrasivos aglutinados: As partículas podem ser aglutinadas através d Abrasivos não aglutinados: Tiras e discos abrasivos: Muito embora o contorno possa ser realizado durante o processo de redução de corpo, em alguns casos instrumentos de corte ou abrasivos mais finos são necessários para se conseguir um melhor controle do contorno de detalhes de superfície. Ao final deste processo, a anatomia e as margens desejadas devem estar estabelecidas. Em geral, os processos de acabamento e polimento necessitam de uma abordagem em etapas, introduzindo riscos mais finos na superfície do substrato para remover metodicamente riscos mais profundos. O objetivo do polimento é obter na restauração um brilho semelhante ao do esmalte. Partículas menores fornecem superfícies mais lisas e brilhantes. A velocidade de obtenção do brilho, entretanto, depende da dureza e do tamanho das partículas abrasivas e
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