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Materiais Dentários (1)

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6A ED., RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2013.
Materiais dentários
rICHARD vAN Noort
William Santos
@odontocomwill
Licensed to Gustavo Chaves - chaves.gustavor@gmail.com - 15564197674
William Santos
@odontocomwill
1
Conteúdos
Amálgama dentário (pág. 12)
Sistemas adesivos (pág. 16)
Materiais protetores do complexo dentino-pulpar (pág. 6)
Cimentos de ionômero de vidro (pág. 7)
Introdução ao estudo dos materiais odontológicos (pág. 4)
O que são materiais dentários?
O que são materiais dentários?
Biomateriais
Vernizes cavitários
Principais componentes de um CIV
Composição
Propriedades dos amálgamas dentários
Aplicações dos materiais dentários
Aplicações dos materiais dentários
Biocompatibilidade
Hidróxido de Cálcio
Reação de presa
Particulas tipo limalha
Variáveis sob controle do fabricante
Biomecânica
Óxido de Zinco/Eugenol
Adesão
Partículas esféricas
Variáveis do operador
Liberação de flúor
Reação de presa
Limitações dos amalgamas dentários
Toxicidade do mercúrio
Componentes dos Sistemas Adesivos
Sistemas de três passos
Cimento fosfato de zinco (pág. 11)
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William Santos
@odontocomwill
2
Hidrocolóide irreversível (pág. 28)
Elastômeros (pág. 29)
Abrasão e polimento (pág. 36)
Resinas acrílicas (pág. 31)
Materiais utilizados em fundição odontológica (pág. 32)
Resinas compostas (pág. 19)
Gessos odontológicos (pág. 25)
Sistema de dois passos
Seleção de um Agente Adesivo Dentinário
Classificação das resinas compostas
Godiva
Siliconas
Etapa única
Compósitos odontológicos de uso laboratorial
Pasta zinco-enólica
Siliconas de condensação
Ligas com Alto Teor de Ouro
Considerações clínicas para o uso das restaurações com compósito
Compósitos Reforçados por Fibras
Polissulfeto
Siliconas de adição
Elementos Constituintes das Ligas Odontológicas de Ouro
Poliéteres
Ligas de Médio e Baixo Teor de Ouro
Ligas de metais básicos
Ligas de Titânio
Abrasivos aglutinados
Abrasivos não aglutinados
Tipos de abrasivos
Procedimentos de acabamento e polimento
Materiais de moldagem (pág. 26)
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William Santos
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3
Acabamento e Polimento (pág. 39)
Referências (pág. 43)
Tecnologia de abrasão por jateamento
Abrasividade dos dentifrícios
Pastas abrasivas
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Introdução ao estudo dos materiais odontológicos
William Santos
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4
O que são materiais dentários?
Materiais dentários podem pertencer a uma das seguintes classes
Historicamente, uma ampla variedade de materiais foi utilizada como substitutos 
para a coroa e a raiz dentária, incluindo dentes de animais, ossos, dentes humanos, 
marfim, conchas, cerâmicas e metais. Materiais restauradores para a substituição 
apenas de partes perdidas da estrutura dentária se desenvolveram de maneira mais 
lenta ao longo dos séculos passados.
 Metai
 Cerâmica
 Polímero
 Compósitos
Polímeros, cimentos e compósitos:
Metais puros: 
Metais e ligas:
Cerâmicas:
 Em geral, são usados como materiais 
restauradores e como materiais para prevenção. Alguns desses produtos são capazes 
de liberar agentes diagnósticos ou terapêuticos de maneira controlada para auxiliar 
em tratamentos preventivos em populações de alto risco para cárie dentária.
são raramente utilizados em aplicações dentárias, embora o titânio 
comercialmente puro possa ser utilizado na confecção de implantes, inlays, onlays, 
coroas e próteses.
podem também ser usados na construção de dispositivos 
ortodônticos, estruturas e grampos de próteses parciais removíveis e em materiais 
acessórios como tiras de matriz, instrumentos rotatórios laminados limas e 
condensadores para endodontia.
podem ser utilizadas na confecção de inlays, onlays, coroas e próteses 
parciais fixas. Entretanto, pelo fato de necessitarem de uma alta resistência à fratura e 
boa estética, essas próteses são frequentemente constituídas por duas ou mais 
camadas, incluindo uma infraestrutura de cerâmica de alta tenacidade e uma ou 
duas camadas de cerâmicas de recobrimento menos tenazes, porém mais 
translúcidas.
Aplicações dos materiais dentários
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5
Biomateriais: 
Principais áreas de emprego dos biomateriai
Biocompatibilidade:
Possíveis interações entre os materiais dentários restauradores e o ambient
Biomecânica: 
Tensão:
Deformação:
Ductibilidade: 
Resiliência: 
Reologia:
Quando um material é inserido sobre ou colocado em contato com o 
corpo humano, em geral é chamado de biomaterial.
 Materiais dentários restauradores, por exemplo, materiais restauradores metálicos 
e resinosos, e ligas e cerâmicas fundidas para prótese fixa e removível intraora
 Implantes estruturais, por exemplo, implantes oral e maxilofacial e próteses 
articulare
 Implantes cardiovasculares, por exemplo, cateteres, prótese de válvulas cardíacas e 
vasos sanguíneos e membranas de diálise e oxigenador
 Quando um biomaterial é colocado em contato com os tecidos e 
fluidos do corpo humano, invariavelmente existe alguma forma de interação entre o 
material e ambiente biológico. Essa interação é chamada biocompatibilidade.
 Sensibilidade pós-operatóri
 Toxicidad
 Corrosã
 Hipersensibilidade/alergia
Quando a mecânica é aplicada aos biomateriais, é chamada 
biomecânica; é a aplicação dos princípios da engenharia ao corpo humano. Elucida 
como os materiais usados são capazes de suportar as forças geradas tanto da 
mastigação como da oclusão, ou uma variedade de outras fontes, tais como a 
contração de polimerização ou ,contração e expansão térmica. O ambiente também 
pode influenciar o desempenho em longo prazo do material, se, por assim dizer, ele é 
suscetível à corrosão ou à absorção de fluidos orais.
força por unidade de área de uma secção transversal que atua sobre o 
material.
 alteração fracionada das dimensões produzidas pela força.
quantidade de deformação plástica produzida no espécime no 
momento da fratura.
quantidade de energia que um material pode absorver sem sofrer 
qualquer deformação permanente.
estudo das características de deformação e escoamento da matéria (ver 
também viscosidade.
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Vernizes cavitários
William Santos
@odontocomwill
6
Apresentação e Composição: Os vernizes cavitários consistem em um líquido límpido 
ou amarelado que contém resinas naturais, tais como copal, colofônia e sandáraca, ou 
resinas sintéticas sandarac, tal como o poliestireno. As resinas são dissolvidas em um 
solvente, como álcool, éter ou acetona, e são aplicadas no soalho cavitário com um 
pincel ou bolinha de algodão. O solvente é evaporado, deixando para trás uma fina 
camada de resina. Este processo pode ter que ser repetido até três vezes para 
assegurar uma camada uniforme de resina. Aplicações: apresentar uma barreira à 
penetração de substâncias químicas e agir como uma barreira temporária à perda 
dos componentes da superfície do material restaurador.
Apresentação: Este material é fornecido em duas pastas, uma branca e outra 
amarelo-clara.
Composição: 
Reação de Presa: 
Uma pasta consiste em 
uma mistura de hidróxido de cálcio 
(50%), óxido de zinco (10%) e sul-
fonamida (40%). A outra pasta consiste 
em dissalicilato de butileno glicol (40%) 
com quantidades variadas de dióxido de 
titânio e sulfato de cálcio.
Volumes iguais das 
duas pastas são misturados entre si por 
cerca de 30 segundos; o cimento toma 
presa em cerca de dois minutos.
Propriedades: Esses materiais possuem uma baixa resistência à compressão, 
tipicamente 20 MPa, mas é suficientepara suportar as pressões de condensação do 
amálgama dentário. O cimento recém-misturado é altamente alcalino, com um pH de 
11-12. Acredita-se que isso seja responsável por uma importante característica dos 
cimentos de hidróxido de cálcio: sua habilidade de estimular a formação de dentina 
secundária pela polpa dental.
Óxido de Zinco e Eugenol Não 
Modificado: é apresentado como um pó 
branco composto basicamente de óxido 
de zinco, mas contém até 10% de óxido 
de magnésio, que é misturado com um 
líquido límpido, composto de eugenol 
misturado com óleo de oliva ou com 
semente de algodão. Os óleos são 
adicionados para mascarar o gosto do 
eugenol e modificar a viscosidade. 
Aplicações: A versão de presa rápida é 
usada principalmente nos curativos 
periodontais.
Cimentos de Hidróxido de Cálcio
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7
Óxido de Zinco e Eugenol Modificado: 
Cimento EBA:
Aplicações: 
as versões modificadas foram introduzidas 
Com o objetivo de superar algumas das limitações do cimento já descritas. O objetivo 
era aumentar a resistência compressiva e reduzir a solubilidade. Aplicações: base ou 
forramento cavitário. O material também pode ser utilizado como material 
restaurador temporário, já que é menos solúvel na cavidade oral que os cimentos não 
modificados.
 é outro cimento de óxido de zinco e eugenol modifi cado, apresentado 
como um pó branco e um líquido de cor rosado. O pó consiste em óxido de zinco 
(60%-75%), quartzo fundido ou alumina (20%-35%) e rosina hidrogenada (6%). O 
líquido é 37% de eugenol e 63% de ácido etoxibenzoico (EBA). O EBA estimula a 
formação de uma estrutura cristalina, que confere uma maior resistência ao material 
após o final da presa.
como material para forramento ou para restauração temporária.
São materiais restauradores que consistem em um pó e um líquido que, quando 
misturados, produzem uma massa plástica que subsequentemente toma presa, 
formando um sólido rígido.
Os cimentos de ionômero de vidro foram usados principalmente para 
restauração de lesões de abrasão/erosão e como agentes cimentante de coroas e 
pontes protéticas. Atualmente sua aplicação clínica foi ampliada e inclui a restauração 
de lesões proximais, restaurações oclusais na dentição decídua, bases e forramentos 
cavitários e material para núcleo, pela introdução de uma variedade de novas 
formulações.
Usos: 
Cimentos de ionômero de vidro 
modificados por resina (CIVMRs), embora 
algumas vezes sejam denominados 
híbridos de resina e ionômero de vidro:
Principais componentes de um CI
 
Uma recente inovação foi a modificação do 
cimento de ionômero de vidro pela 
incorporação de resina, que permitiu ao 
material tomar presa através da ativação por 
luz.
 Os vidros para os cimentos de ionômero 
de vidro contêm três componentes 
principais: sílica (SiO2) e alumina (Al2O3) 
misturadas num fluxo de fluoreto de 
cálcio (CaF2), O tamanho da partícula do 
pó depende da aplicação a que se destina.
 Para materiais restauradores o tamanho máximo da partícula é de 50 μm, enquanto 
para materiais cimentantes e para forramento ele é reduzido para menos de 20 μm. A 
taxa de liberação de íons do vidro (que é um fator importante na determinação das 
características de presa, solubilidade e liberação de flúor) depende do tipo de vidro 
empregado.
Cimentos de ionômero de vidro (civs)
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8
 mais usados nas formulações disponíveis são os copolímeros de 
ácido acrílico e itacônico ou ácido acrílico e maleico ionômero de vidro não são tão 
dependentes desse fator. A força e a resistência ao ataque hídrico aumentam 
uniformemente com a concentração do poliácido, portanto o fator limi- tante é a 
consistência da pasta do cimento. A viscosidade do líquido depende tanto da 
concentração do poliácido como do peso molecular, que pode variar de 10.000 a 
30.000, dependendo da formulação escolhida
 é um importante componente do CIV, pois tem uma influência 
importante nos tempos de trabalho e de presa. reage rapidamente com os íons de 
cálcio que são liberados do vidro, havendo a formação de tartarato de cálcio, que 
possui o efeito de prolongar o tempo de trabalho. Isso é seguido por uma melhoria 
na taxa de formação das ligações cruzadas de poliacrilato de alumínio, o que 
acelera a reação de presa
Os poliácidos 
O ácido tartárico 
Pó-líquido:
Cimentos Anidros:
Cápsulas: 
 Muitos cimentos de ionômero de vidro consistem em um pó de vidro ao 
qual é adicionado um líquido apropriado. O pó é como o descrito, e o líquido é uma 
solução aquosa de ácido poliacrílico ou polimaleico e ácido tartárico.
muitos cimentos de ionômero de vidro são do tipo endurecido por 
água, e o cimento é formado pela adição da correta quantidade de água destilada. O 
pó de vidro é misturado com poliácido liofilizado e pó de ácido tartárico.
conseguir uma proporção pó/líquido correta ainda pode ser um problema, 
e é necessário um processo vigoroso de mistura para garantir que todo o pó seja 
incorporado no líquido. Uma forma de superar isso é o uso de cápsulas pré-dosadas.
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Reação de Presa: A reação de presa dos 
cimentos de ionômero de vidro é obtida por 
meio de uma reação ácido-base. Os íons de 
cálcio são liberados mais rapidamente que os 
íons de alumínio. Isso ocorre porque os íons 
de cálcio apenas são ligados frouxamente na 
estrutura vítrea, enquanto os íons de alumínio 
formam parte da trama de vidro, que é mais 
difícil de se romper. São os íons de cálcio e 
alumínio que podem formar afinal a matriz 
salina. Os íons de sódio e flúor não participam 
da reação de presa, mas se combinam para 
serem liberados como fluoreto de sódio.
 Quando a solução comercial ou água é misturada com o pó, o ácido 
penetra na solução e reage com a camada mais externa do vidro. Essa camada 
perde os íons de alumínio, cálcio, sódio e flúor, de forma que só permanece um gel 
de sílic
 e A presa inicial ocorre devido à ação rápida dos íons de cálcio que, 
sendo bivalentes e inicialmente mais abundantes, reagem mais rapidamente com 
os grupos carboxílicos do ácido do que fazem os íons trivalentes.
São necessários aproximadamente 30 minutos para que a quantidade de íons de 
alumínio se torne significante, embora sejam os íons de alumínio que forneçam a 
resistência final ao cimento, pois eles são responsáveis pela introdução das ligações 
cruzadas. Em contrapartida com os íons de cálcio, a natureza trivalente dos íons de 
alumínio garante a ocorrência em alto grau das ligações cruzadas das moléculas de 
polímero.
 consiste em partículas de vidro revestidas por um gel de sílica numa 
matriz de ácido poliacrílico de ligações cruzadas.
 Embora o material pareça duro após o tempo de presa necessário 
(geralmente 3 a 6 minutos, dependendo se for um material restaurador ou agente 
cimentante), suas propriedades físicas e mecânicas finais não são alcançadas e a 
reação continua por até um mês.
 Um dos aspectos mais atrativos do cimento de ionômero de vidro é ser um 
material restaurador de inserção em uma única porção (não necessita de inserção 
incremental), que é capaz de aderir diretamente à dentina e ao esmalte. A adesão à 
dentina pode ser do tipo ponte de hidrogênio ao colágeno combinada com uma 
ligação iônica à apatita na estrutura dentinária.
 não é particularmente forte (2-7MPa), mas a experiência clínica 
indicaria que é durável quando o material é usado para restauração de lesões de 
erosão. Por isso, a principal limitação da resistência de união do cimento de ionômero 
de vidro parece ser a sua baixa resistência à tração. Para se obter uma boa adesão à 
dentina, a superfície deve ser tratada primeirocom um condicionador. O melhor 
condicionador parece ser o ácido poliacrílico, embora o ácido tânico tenha se 
mostrado também eficaz.
Dissolução:
Geleificação: 
Estrutura final:
Tempo de presa:
Adesão:
Resistência de união:
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Estética:
Solubilidade:
Classificação das principais categorias da perda de material de um cimento de 
ionômero de vidro
Liberação de Flúor:
Aplicações clínicas dos cimentos de ionômero de vidr
Nos cimentos de ionômero de vidro a cor é produzida pelo vidro. Ela pode 
ser controlada pela adição de pigmentos, tais como o óxido férrico ou o carbono 
preto.
 Devido à sua alta solubilidade, os silicatos odontológicos tinham a 
reputação de perda do material na boca. Em alguma extensão, isso pode ser atribuído 
ao preparo e à manipulação incorretos, mas é uma característica inerente de todos os 
cimentos odontológicos
 Dissolução do cimento imaturo: A dissolução do cimento imaturo ocorre antes do 
material ter tomado presa totalmente, o que pode levar até 24 horas. A proteção 
temporária por uma camada de nitrocelulose, metil metacrilato ou resina amida 
atuando como um verniz seria sufi ciente para minimizar tal efeito
 Erosão a longo prazo: A perda do material a longo prazo pode surgir tanto do 
ataque ácido quanto da abrasão mecânica. Isso é muito surpreendente, uma vez 
que a principal aplicação dos cimentos de ionômero de vidro é a restauração de 
lesões surgidas por causa do efeito combinado do ácido e da abrasão
 Abrasão: Os cimentos de ionômero de vidro são usados extensivamente em 
aplicações, onde estarão sujeitos à abrasão mecânica, como a escovação. Sua 
resistência à abrasão é deficiente, o que limita a sua aplicação a condições de baixa 
tensão e certamente impede o seu uso como material restaurador permanente 
para dentes posteriores.
 O fato de que os cimentos odontológicos se dissolvem no meio 
bucal é considerado um efeito adverso, pois leva à degradação do material. Contudo, 
o flúor também é liberado, e acredita-se que isso aumenta significativamente a 
resistência à formação de lesões de cárie do esmalte adjacente à restauração.
 Materiais restauradores da cor do dent
 Lesões de abrasão e erosã
 Lesões de classe III envolvendo a exposição de dentin
 radicula
 Lesões oclusais na dentição decídu
 Restaurações temporárias anteriores e posteriore
 Reparo de margens coronária
 Bases e materiais para forramento cavitári
 Cimento de base sob compósitos, amálgamas e cerâmica
 Regularização de retençõe
 Cimentação de coroas e pontes
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Cimento de fosfato de zinco
William Santos
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11
Composição:
Química: 
Controle do Tempo de Trabalh
 O cimento de fosfato de zinco é constituído de um pó e líquido que são 
misturados logo antes de serem usados. O pó contém mais de 75% de óxido de zinco 
e até 13% de óxido de magnésio; esses pós são sinterizados acima de 100 °C, então 
moídos em um pó fino e misturados com componentes radiopacos. O líquido contém 
ácido fosfórico (38% a 59%), fosfato de alumínio (2% a 3%), e em alguns casos, fosfato 
de zinco (até 10%). O líquido controla o pH e a taxa de reação ácido-base com o pó. 
Além disso, quanto menor o tamanho da partícula, mais rápida a presa do cimento.
Quando misturados, o ácido fosfórico dissolve o óxido de zinco, que então 
reage com o fosfato de alumínio para formar um gel de aluminofosfato de zinco ao 
redor das partículas de óxido de zinco que permaneceram não dissolvidas. O cimento 
endurecido contém óxido de zinco que não reagiu encapsulado numa matriz amorfa 
de aluminofosfato de zinco. A perda de água do líquido aumenta o tempo de presa, 
enquanto a incorporação de água adicional durante a mistura acelera a presa.
 A relação P/L pode ser reduzida para produzir uma mistura mais fina. Entretanto, 
essa alteração vai resultar em um pH inicial mais baixo no cimento, o que afeta 
negativamente as propriedades mecânicas
 Porções menores de pó devem ser aglutinadas nos primeiros incrementos. 
Pequenos incrementos iniciais de pó são dissolvidos no líquido e isso retarda a taxa 
de reação dos incrementos subsequentes
 O operador pode prolongar o tempo de espatulação do último incremento de pó. A 
espatulação efetivamente destrói a matriz em formação, o que significa que mais 
tempo é necessário para que ela se reconstrua. Este método não é muito 
recomendável para estender o tempo de trabalho
 Uma temperatura de mistura mais baixa retarda a reação química entre o pó e o 
líquido, portanto atrasando a formação da matriz. Entretanto, a temperatura da 
placa deve estar acima do ponto de orvalho; caso contrário, condensação de água 
do ar atmosférico dilui o líquido e reduz a resistência à compressão e à tração do 
cimento de fosfato de zinco. O uso de placa resfriada é o melhor método de 
estender o tempo de trabalho do cimento de fosfato de zinco.
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12
Retenção:
Propriedades mecânicas e biológicas:
 O fosfato de zinco não apresenta adesão química às estruturas dentais ou à 
peça protética; sua adesão é simplesmente mecânica. Um material para forramento 
aplicado na superfície do dente para proteção pulpar antes da aplicação do cimento 
de fosfato de zinco reduz a retenção da peça por meio da criação de uma superfície 
lisa, como menos embricamento mecânico.
 Relativamente resistente e rígido em 
comparação com outros cimentos. Em geral, cimentos de fosfato de zinco têm 
solubilidade relativamente baixa em água; entretanto, a degradação in vivo ocorre na 
presença de ácidos láctico, acético e cítrico.
Composição:
Prata:
Cobre:
Zinco:
 amálgama é formado quando o mercúrio é misturado com um outro 
metal ou metais. O mercúrio é líquido na temperatura ambiente (solidifi cação a –
39°C) e reage facilmente com metais como prata, estanho e cobre, produzindo 
materiais sólidos. A liga usada nos amálgamas dentários tradicionais consiste em uma 
mistura de prata, estanho, cobre, zinco e, às vezes, mercúrio.
 é o constituinte principal, presente em combinação com o estanho na forma do 
composto intermetálico Ag3Sn conhecido como fase γ.
 está presente para aumentar a resistência e dureza do amálgama, e um efeito 
mais pronunciado é produzido quando o conteúdo de cobre é aumentado além de 
6%,
 está presente como resultado da produção inicial da liga e não exerce nenhum 
papel importante no processo de amalgamação.
Mercúrio:
fase γ Ag3Sn:
Às vezes é adicionado para fornecer uma 
reação mais rápida, o que se chama de pré-
amalgamação. deve ser muito puro, caso contrário 
haverá formação de uma camada superficial de 
contaminantes que interfere na reação de presa. Por 
essa razão, o mercúrio é triplamente destilado. A 
pureza pode ser verificada facilmente pelo exame 
visual. Se uma superfície opaca for observada, ao 
contrário de uma superfície altamente refl exiva, o 
mercúrio está contaminado.
 é o constituinte principal, presente em 
combinação com o estanho na forma do composto 
intermetálico Ag3Sn, Ag3Sn é a terceira fase pura do 
sistema,
Partículas Tipo Limalha: são produzidas pelo torneamento mecânico do lingote 
sólido da liga no esmeril. O farelo produzido é peneirado, e somente os grãos que 
possuem uma amplitude de tamanhos específicos são usados no pó para ser 
amalgamado com o mercúrio. A liga é apresentada na forma de pó de granulação 
grossa, média ou fina.
Amálgama dentário
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13
Partículas Esféricas: Os vários ingredientes da 
liga são fundidos juntos e então vaporizados 
numa atmosfera inerte, onde as gotículas se 
solidificam na forma de pequenas esferas de 
tamanhosvariados. Esse método de fabricação 
possui as vantagens de não necessitar de nenhum 
outro processo mecânico e de que a composição 
da liga pode ser facilmente modifi cada. O mais 
importante para o fabricante é a alta 
probabilidade de geração de partículas de 
tamanho correto, o que minimiza o custo da 
produção. As partículas rejeitadas por serem 
muito grandes ou pequenas são simplesmente 
recicladas.
Reação de presa entre a liga Ag–Sn e o mercúrio: é iniciada pela mistura vigorosa 
dos dois ingredientes. Essa mistura provoca a dissolução da camada externa das 
partículas da liga no mercúrio, formando duas novas fases sólidas em temperatura 
ambiente.
Resistência:
Escoamento e Creep (Fluência):
Corrosão:
 Como se pode imaginar, a resistência final do amálgama será 
proporcional às propriedades das fases individuais. A fase γ e a fase γ1 possuem 
durezas similares, enquanto a fase γ2 é consideravelmente mais mole. A resistência à 
tração da fase γ2 também foi medida, sendo apenas uma fração da fase γ original, 
com a fase γ1, tendo uma resistência intermediária. Quanto maior a quantidade de 
mercúrio, mais fraco será o material porque serão produzidas maiores quantidades de 
fases mais fracas.
 O creep é o escoamento ocasionado por cargas 
atuantes em longo prazo. É dependente tanto do limite convencional de escoamento 
como da temperatura do ambiente, e apenas se torna um sério problema quando a 
temperatura ambiental for maior que a metade da temperatura de fusão do material.
 É bem sabido que os amálgamas se corroem no ambiente oral. De fato, a 
corrosão é frequentemente citada como uma vantagem, cujos produtos auxiliam no 
bom selamento marginal. Todavia, a corrosão marginal causada pela formação de 
uma célula de oxidação na interface pode causar uma rápida deterioração nas 
propriedades do amálgama. O processo de corrosão é associado, principalmente, à 
fase γ2.
Composição:
Tamanho e Formato da Partícula:
 As diferenças mais óbvias na composição são relativas ao teor de cobre 
da liga, e a primeira pergunta que deve ser respondida é: devo usar uma liga de 
amálgama tradicional ou enriquecida com cobre?
 Existe a tendência em se optar por ligas de 
partículas muito finas por serem de fácil escultura, promovendo um acabamento 
muito bom. No entanto, o pequeno tamanho de partícula do pó significa que mais 
mercúrio reagirá com a liga, promovendo um conteúdo final de mercúrio mais alto e, 
portanto, maiores proporções de γ1 e γ2. Além do mais, a resistência à 
Propriedades dos amálgamas dentários
Variáveis sob controle do fabricante
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compressão inicial desses amálgamas é muito mais baixa que aquela dos amálgamas 
feitos com partículas maiores.
 Proporcionamento da liga e mercúri
 Trituraçã
 Condensaçã
 Escultura e polimento
Variáveis do Operado
Proporcionamento
 Cápsulas pré-dosadas: As vantagens 
são que o dentista não precisa se 
preocupar em obter a melhor proporção 
de liga e mercúrio (que é pré-fixada pelo 
fabricante) e que existe risco menor de 
derramamento de mercúrio durante os 
estágios de manuseio da confecção do 
amálgama. Infelizmente, as cápsulas são 
mais caras que a aquisição do pó da liga 
em frasco.
 é uma proposição mais atrativa para alguns dentistas, 
mas limita a escolha da liga para aquelas de grãos finos, pois as ligas de granulação 
média e grossa tendem a produzir misturas errôneas.
Dispensador volumétrico:
Trituração: A trituração adequada é essencial 
para assegurar uma mistura plástica e uma 
completa amalgamação. O tempo de trituração 
necessário depende tanto do tipo de liga como 
do sistema de dispensamento de mistura. As 
ligas esféricas tendem a se misturar mais 
rapidamente e, em geral, requerem um tempo 
de trituração mais curto. Isso é porque as 
partículas são mais facilmente umedecidas 
que as partículas tipo limalha. As exigências 
mais importantes da técnica de condensação 
são que o máximo de excesso de mercúrio seja 
removido,
que a restauração final não seja porosa e que se obtenha uma ótima adaptação 
marginal de forma a impedir a sensibilidade pós-operatória.
 A habilidade em esculpir um amálgama é proporcional ao 
tamanho e ao formato das partículas da liga. Geralmente, as ligas esféricas produzem 
um acabamento superficial inicial melhor que as ligas de partículas tipo limalha.
Escultura e Polimento:
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Estética deficiente:
Toxicidade do Mercúrio:
Alta condutividade térmica:
Efeitos galvânicos:
Falta de Adesão:
Falta de Resistência e Tenacidade:
Tempo de Vida Reduzido das Restaurações de Amálgama:
 Por serem restaurações metálicas, os amálgamas não são as 
opções visualmente mais atrativas, contudo, se forem polidas mais frequentemente 
que a prática atual, podem parecer mais apresentáveis. O polimento fi nal é perdido 
com o tempo, devido ao deslustre.
 Principais fontes de exposição ao mercúrio
 Derramamento acidenta
 Pouca higiene ao manipular o mercúri
 Contato direto com o mercúri
 Amalgamadore
 Confecção de novas restaurações e remoção das antigas
O efeito nocivo potencial mais sério é do vapor de mercúrio, e a fonte mais 
significante desse vapor é o derramamento do mercúrio durante o procedimento 
operatório. O uso de amálgama em cápsulas pode minimizar esse risco.
 Os problemas decorrentes disso, tais como a 
sensibilidade pulpar devido ao efeito hidrodinâmico do bombeamento do fluido 
através da fenda marginal para dentro e fora dos túbulos dentinários, são facilmente 
contornados pelas técnicas adequadas de preparo cavitário envolvendo o uso de 
vernizes ou forradores.
 Quando duas restaurações metálicas com metais de diferentes 
graus de eletronegatividade são colocadas próximas uma da outra em um meio 
eletricamente condutor (nesse caso, o meio é a saliva), é possível que se estabeleça 
uma célula galvânica. As correntes resultantes podem causar desconforto aos 
pacientes ou deixar um forte gosto metálico na boca, podendo acelerar a falha 
corrosiva no metal mais eletronegativo.
 A necessidade do uso de desenhos cavitários retentivos com os 
amálgamas dentários impõe uma severa limitação. Frequentemente, uma grande 
quantidade de esmalte ou dentina perfeitamente hígidos é removida sob a bandeira 
da “extensão preventiva”. Esse princípio é questionável, já que o amálgama nunca 
poderá ser substituto dos tecidos dentários sadios.
 os amálgamas dentários são materiais 
restauradores muito frágeis, com baixa resistência à tração. A forma de lidar com isso 
é usar o material como um bloco, reduzindo o grau de flexão da restauração, que 
reduzirá as tensões de tração. Tendo assim, os preparos cavitários devem ser 
desenhados de forma a se evitar que regiões muito delgadas de amálgama sejam 
formadas. Isso significa que as caixas devem ser profundas e os ângulos marginais 
devem estar próximos dos 90°, sempre que possível. Uma consequência disto é que 
inerentemente o amálgama não conserva a estrutura dental.
 A cada ano, são 
realizadas centenas de milhares de restaurações de amálgama e, em média, a metade 
delas é substituição de restaurações existentes. Em média, o tempo de sobrevivência 
das restaurações de amálgama é inversamente proporcional ao seu tamanho.
Limitações dos amalgamas dentários
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Motivos que justificam a substituição do 
amálgam
Expansão Tardia:
 Fratura denta
 Cárie recorrent
 Fratura do corpo do amálgama
 Falha marginal
 No caso de ligas contendo 
zinco, o confinamento de saliva no material 
durante a sua colocação pode resultar num 
fenômeno conhecido como expansão tardia. 
A água reage com o zinco conformea 
seguinte reação:
H2O + Zn → ZnO + H2
Bolhas do gás hidrogênio são formadas dentro do amálgama. A pressão aumenta 
com o tempo, conforme mais e mais hidrogênio é produzido e armazenado em 
bolhas. Finalmente, a pressão pode ser tão grande que as bolhas se expandem, 
causando a expansão da restauração.
Dentinários Primer (condicionadores dentinários): consistem em uma variedade de 
ácidos que alteram a aparência superficial e as características da dentina.
Função: O papel do condicionador 
dentinário é modificar a camada de lama 
dentinária que é formada na dentina pela 
ação de corte da broca durante o preparo 
cavitário ou por exposição aos abrasivos, 
tais como creme dental, em lesão de cárie 
de superfície lisa e lesões de abrasão/
erosão. o ácido maleico, EDTA, ácido oxálico, 
ácido fosfórico e ácido nítrico.
Agente de união: são os componentes que realizam a 
união, mas são geralmente descritos na literatura 
odontológica e pelos fabricantes como primers. 
Promove um meio de aderir os compósitos hidrofóbicos 
e os compômeros à dentina hidrofílica. Assim, os 
primers atuam como um agente intermediário e 
consistem em monômeros bifuncionais dissolvidos 
num solvente adequado
 monômero bifuncional: um agente de união que é 
capaz de se combinar com dois materiais 
distintamente diferentes.
Sistemas adesivos
Componentes dos Sistemas Adesivos
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Fórmula geral para o agente de união dos primers dentinários:
Grupo metacrilato (M):
Grupo espaçador (S):
Grupos reativos (R):
Grupo metacrilato – 
grupo espaçador – grupo reativo ( M – S – R)
 possui a habilidade de se ligar à resina composta e fornecer 
uma forte ligação covalente. O grupo metacrilato deve ser capaz de promover um 
meio satisfatório para a polimerização com a resina do compósito.
 deve ser capaz de fornecer flexibilidade necessária ao agente de 
união para melhorar o potencial de adesão dos grupos reativos. Se a molécula for 
excessivamente rígida (devido à hidrância estérea), a capacidade do grupo reativo em 
encontrar um arranjo conformacional satisfatório pode ser prejudicada, levando, na 
melhor das hipóteses, a um arranjo deformado da união e, na pior, à disponibilidade 
limitada de locais para união.
 são grupos polares pendentes ou terminais. A polaridade da 
união é uma consequência da distribuição eletrônica assimétrica na ligação. As 
reações polares ocorrem como resultado das forças atrativas entre as cargas positivas 
e negativas nas moléculas. Portanto, os grupos polares pendentes e terminais do 
agente de união podem se combinar com as moléculas polares similares da dentina, 
tais como os grupamentos hidroxila na apatita e os grupamentos amino no colágeno. 
A atração pode ser puramente física, mas em alguns casos pode resultar na formação 
de uma ligação química.
HEMA:
Selante:
 é capaz de penetrar na dentina 
desmineralizada e unir-se ao colágeno via hidroxila e 
grupos amino do colágeno. A ação do agente de 
união na solução do primer é, portanto, criar uma 
rede de entrelaçamento molecular de poli (HEMA) e 
colágeno.
 função do selante é escoar pelos túbulos 
dentinários e selar a dentina por meio da produção 
de uma camada superfi cial rica em metacrilatos, 
que promoverá a união com a resina do compósito. 
Esse componente é muitas vezes denominado resina 
ou adesivo.
Condicionador dentinário:
Primer:
Selante dentinário:
 é geralmente uma solução de ácido fosfórico a 35%.
 pode ter de ser composto de um monômero único, bifuncional fotoativado 
em um solvente ou pode exigir a mistura de dois componentes para a ativação 
química
 pode ter também um componente, composto por uma resina 
com ativação química ou por luz, geralmente de dupla polimerização. Portanto, o 
número de seringas/frascos pode chegar a cinco.
Sistemas de três passos
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Desvantagem:
Dois Passos:
Frasco único:
Primers autocondicionantes:
Etapa Única:
Passos do procedimento adesivo
além de envolver muitos frascos, que pode gerar confusão, também 
requer muitas etapas para o procedimento adesivo, tipicamente de 8 a 10.
Novos sistemas adesivos dentinários de dois passos foram 
desenvolvidos; em alguns casos combinando o primer e o selante (adesivos de frasco 
único,) Uma limitação dos sistemas adesivos de frasco único é que eles não podem 
ser usados em situações em que o acesso da luz do fotopolimerizador seja 
comprometido, tais como no caso dos pinos cimentados por resina ou dos 
amálgamas adesivos.
Os sistemas adesivos de frasco único continuam a usar separadamente 
a etapa do condicionamento ácido antes da infiltração com primer/adesivo. Neste 
caso, o objetivo é que o processo da hibridização da dentina desmineralizada e o 
selamento dos túbulos dentinários ocorram simultaneamente. Para essa fi nalidade, 
muitos sistemas adesivos de frasco único requerem múltiplas aplicações do primer/
adesivo.
 trabalham sob a premissa de promover o processo da 
desmineralização e o da infiltração simultaneamente, formando então a camada 
híbrida. Isso possui a vantagem de se evitar a etapa ambígua da secagem da dentina. 
A segunda etapa, aplicação da(s) resina(s) sem carga, assegurará que os túbulos 
dentinários sejam selados e uma camada superficial rica em metacrilato seja 
formada.
 Os fabricantes ainda não chegaram a esse ponto de simplificação de 
colocar todos os componentes num frasco único. Embora isso possa parecer o 
próximo passo lógico, a falta de compatibilidade entre os componentes não o 
permite. O mais próximo que eles conseguiram no desenvolvimento de um sistema 
adesivo dentinário de um passo foi apresentar o adesivo em dois componentes que 
precisam ser misturados antes da aplicação na superfície do esmalte e da dentina 
sem a necessidade de nenhum tratamento prévio do esmalte ou da dentina
 Dispensa e/ou mistura dos dois componente
 Aplicação na superfície do esmalte e da dentin
 Secage
 Fotopolimerização
Os agentes adesivos dentinários de um passo geralmente são indicados para uso 
apenas com compômeros e em áreas de baixas tensões, porque a resistência de união 
ao esmalte, em particular, e em menor grau à dentina.
Seleção de um Agente Adesivo Dentinário
Biocompatibilidade:
Resistência e Durabilidade:
 uma consideração importante é como a polpa poderá reagir ao 
procedimento adotado (particularmente à aplicação de ácido na dentina).
 a fratura da junta adesiva pode ter sérias consequências 
já que ela permite a nova introdução de bactérias e resíduos nas margens cavitárias.
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Causas potenciais responsáveis pela falha da união entre a restauração e a dentin
Número de Etapas Adesivas:
Desempenho Clínico:
 Contração de polimerização
 Expansão e contração térmica diferencial
 Tensões internas pela carga oclusal
 Ataque químico, tal como a hidrólise.
 Se a escolha do sistema adesivo dentinário for baseada 
simplesmente na complexidade da sua aplicação, então os sistemas de um passo são 
a opção preferida. No entanto, menos etapas não signifi cam necessariamente um 
melhor desempenho.
Para restaurações pequenas com margens totalmente em 
esmalte, os compósitos diretos com sistemas adesivos dentinários são aceitáveis, 
desde que sejam adotadas técnicas adequadas para minimizar os efeitos da 
contração de polimerização. Para restaurações maiores envolvendo áreas extensivas 
de dentina exposta, e especialmente onde a cavidade se estende subgengivalmente, 
o uso de compósitos diretos em conjunto com os sistemas adesivos dentinários é 
contraindicado.
Matriz orgânica:
Carga inorgânica:
Agente de união:
geralmente um dimetacrilato como o BIS-GMA ouUDMA, associada 
a outros monômeros de menor peso molecular, como o TEGD-MA- necessários para 
regular a viscosidade.
 é formada por partículas de vidro, quartzo e/ou sílica, presentes em 
diferentes tamanhos, formas e quantidades. Está diretamente ligada às propriedades 
finais do material. A principal classificação dos compósitos baseia-se no tamanho das 
partículas de carga.
 as partículas de carga não têm adesão direta à matriz orgânica. Por 
essa razão, durante o processo de fabricação dos compósitos, a superfície das 
partículas é recoberta por um agente de união, como o silano.
Sistema acelerador-iniciador:
Materiais de polimerização química:
componentes 
responsáveis pela reação de polimerização.
a reação 
inicia-se com a mistura de duas pastas, uma 
contendo o acelerador (amina orgânica) e outra, 
o iniciador (peróxido orgânico).
Resina composta
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Materiais fotopolimerizaveis: o acelerador e o 
iniciador estão presentes na mesma pasta, 
porém a reação só se inicia quando o iniciador 
é estimulado por luz de um comprimento de 
onda específico. Ex.: O fotoiniciador mais 
comumente utilizado é o canforquinona que 
tem seu pico de absorção na faixa de luz com 
comprimento da onda de 470 nm.
Grau de viscosidade:
Compósitos de baixa viscosidade:
 os compósitos apresentam-se em diversas consistências, de 
acordo com a finalidade para a qual são destinadas. A maior parte dos materiais é 
disponibilizada em uma consistência regular ou convencional, padrão para a maioria 
dos procedimentos restauradores.
a resina Flow, por exemplo, apresenta maior 
fluidez e é indicada para áreas de difícil acesso, uma vez que são disponibilizadas em 
seringas dotadas de uma ponta fina, o que facilita sua aplicação.
Outras possíveis indicações da resina flo
Compósitos de alta viscosidade:
Tamanho das partículas de carga:
 Empregada como camada intermediaria entre o adesivo e um compósito 
convenciona
 Selamento de fóssulas e fissura
 Cimentação de restaurações indiretas translúcidas


A tática empregada pelos fabricantes para diminuir a viscosidade do material e a 
redução da quantidade de carga, o que, infelizmente, acarreta prejuízo as 
propriedades mecânicas do compósito e aumenta a contração de polimerização.

recomendados para a restauração de dentes 
posteriores pois possuem grande quantidade de carga (boas propriedades físico-
mecânicas) e chamadas de compósitos condensáveis indevidamente. Apresentam 
maior viscosidade, necessitando de mais pressão durante a inserção e adaptação à 
cavidade, característica que, teoricamente, facilita a obtenção de contatos proximais.
em uma análise simplista, a quantidade de carga 
de uma resina composta é o principal fator determinante de suas propriedades físico-
mecânicas. Quanto maior o percentual de carga inorgânica, maior a resistência, maior 
o modulo de elasticidade e menor a contração de polimerização.
Classificação das resinas compostas
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Compósitos de macropartículas (40 μm): apresentam como grandes desvantagens 
adificuldade de obtenção de um bom polimento e, principalmente, a dificuldade de 
manutenção da lisura superficial ao longo do tempo, uma vez que a matriz orgânica é 
mais frágil e se desgasta com facilidade. O resultado é uma superfície com aspecto 
opaco e irregular, além de altamente propensa à incorporação de pigmentos.
Compósitos de microparticulas (0,04 μm): 
lançadas no final da década de 70 ainda 
presentes no mercado. São extremamente 
fáceis de polir, mantém o brilho e a lisura 
superficiais por mais tempo. Infelizmente o 
processo de fabricação não permite a 
incorporação direta de um grande volume de 
carga ao material, então são adicionados 
grandes aglomerados, compostos por 
elevada densidade de micropartículas. Isso 
permite gerar compósitos com alta 
capacidade de polimento, ótimas 
características de manipulação e boas 
propriedades mecânicas, embora ainda 
insuficientes para justificar sua indicação em 
situações que exigem maior resistência.
Resinas compostas híbridas (partículas com 
0,2-6 μm associadas a micropartículas com 
0,04 μm): Essa associação permite melhorar 
a incorporação de partículas de carga à 
matriz orgânica, resultando em um material 
que combina boas propriedades físico-
mecânicas e lisura superficial aceitável.
Resinas micro-hibridas (partículas entre 0,04 μm e 1 μm e tamanho médio próximo 
a 0,4 μm):
Compósitos de nanopartículas (entre 20 e 75 nanômetros):
 materiais conhecidos como compósitos de uso universal.
a principal vantagem desses compósitos, especialmente em comparação às resinas 
de micropartículas é que o método de fabricação permite agregar um maior volume 
de carga à matriz, permitindo combinar boas propriedades físico-mecânicas, em 
virtude da alta quantidade de carga, e um bom polimento, uma vez que as partículas 
são extremamente pequenas.
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Propriedades ópticas:
Polimerização:
Inibição do Oxigênio:
 via de regra, as resinas compostas empregadas para reproduzir 
a dentina são mais saturadas do que as resinas empregadas para reprodução do 
esmalte. Os compósitos para dentina apresentam menor translucidez, além de maior 
saturação, conforme já mencionado, enquanto os compósitos para esmalte 
caracterizam-se por permitir a passagem da luz, em virtude de sua alta translucidez.
O processo pelo qual um compósito na forma de pasta se torna um 
material duro é a polimerização da matriz resinosa monomérica.
Onde existe uma interface do ar com a resina, a resina não será 
polimerizada e uma superfície pegajosa será prontamente discernível. Isso é um 
benefício quando da realização de procedimento de colocação de incrementos, pois 
assegura que uma camada do compósito se unirá bem à outra. Entretanto, isso pode 
ser um problema quando o último incremento é colocado.
Contração de Polimerização: A contração de polimerização do compósito é 
dependente do tipo de resina empregado e da quantidade de resina presente na sua 
forma não polimerizada.Os compósitos não possuem nenhum mecanismo de defesa 
intrínseco contra o ataque cariogênico, diferente dos cimentos de ionômero de vidro 
(CIVs) e dos amálgamas. Dessa forma, quando uma fenda está formada, ocorrerá 
microinfi ltração, que pode rapida- mente levar à recorrência de cárie.
Profundidade de Polimerização Limitada: Isso 
é um problema especialmente com as 
cavidades proximais de compósitos em dentes 
posteriores. Todas podem parecer 
perfeitamente satisfatórias na superfície, mas a 
base da cavidades do compósito pode não estar 
completamente polimerizada, particularmente 
quando bandas de matriz de metal estão sendo 
usadas.
Para compósitos polimerizados por luz UV, a 
profundidade máxima de polimerização é um 
pouco maior que 2,0 mm, enquanto para compósitos ALV, uma profundidade de 
polimerização de 3-4 mm é possível com uma boa fonte de luz e boa técnica.
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Biocompatibilidade:
Absorção de Água e Solubilidade:
Coeficiente de Expansão Térmica:
Dureza:
Desgaste:
Compósitos odontológicos de uso laboratorial
 Compósitos resinosos são estruturas complexas e vários 
componentes e produtos de degradação são liberados desses materiais. Estes 
incluem resina não polimerizada, aditivos, tais como: estabilizadores de UV; 
plastificadores e; iniciadores. Entretanto, isso não deveria ser interpretado como 
sendo uma indicação desses materiais apresentarem um risco inaceitável à saúde do 
paciente, pois as quantidades liberadas são muito pequenas
 A absorção de água deveriaser baixa para os 
compósitos, uma vez que excessiva absorção de água tem um efeito prejudicial na 
estabilidade de cor e na resistência ao desgaste. Se o compósito pode absorver água, 
então ele também é capaz de absorver outros fluidos da cavidade oral, que resulta na 
sua descoloração. Absorção de água ocorre principalmente como uma absorção 
direta pela resina. A carga de vidro não absorve água no interior da massa do material, 
mas pode adsorver água sobre sua superfície. Assim, a quantidade de sorção de água 
é dependente do conteúdo de resina do compósito e da qualidade de união entre a 
resina e a carga.
As cargas de vidro têm baixo coeficiente de 
expansão térmica, enquanto a resina tem elevado coeficiente de expansão, de modo 
que quanto maior o conteúdo de carga inorgânica, menor será o coeficiente de 
expansão térmica. Uma vez que as resinas microparticuladas têm elevado conteúdo 
de resina, com resina presente tanto na matriz quanto nas partículas de carga pré-
polimerizadas, elas tendem a ter um elevado coeficiente de expansão, comparado ao 
dos compósitos com carga de vidro. Se alguém comparar a resistência à compressão 
de vários compósitos e amálgamas com aquela do esmalte e da dentina, a indicação 
será que esses materiais são pouco adequados. É interessante notar que compósitos 
para dentes anteriores podem ter uma resistência à compressão similar aos dos 
dentes posteriores, ainda que as recomendações para seu uso sejam um pouco 
diferentes.
As resinas acrílicas originais eram materiais muito macios, mas sua dureza e 
resistência ao desgaste foram bastante melhoradas pela adição das partículas de 
carga.
 é um processo pelo qual os materiais são deslocados ou removidos pelas 
forças da interface que são geradas em duas superfícies que entram em atrito. Os 
tipos de desgaste que ocorre na cavidade oral são os seguintes
 Desgaste por Abrasã
 Desgaste por Fadig
 Desgaste por Corrosão
A realização clínica de múltiplas restaurações diretas em 
compósito possui vários problemas. Uma forma de 
superar esses problemas é usar restaurações indiretas 
em compósito, tais como: inlays, onlays e facetas.
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Inlays:
Compósitos Reforçados por Fibras:
Considerações clínicas para o uso das restaurações com compósit
Bruxismo/Mastigação Habitual:
Substituição de Cúspides de Trabalho ou Onlays:
Os inlays de compósitos são elaborados no laboratório de prótese pelo 
protético, com base na moldagem feita pelo dentista. Inlays de compósitos são 
idealmente adequadas para aquelas situações em que existe a necessidade de se 
efetuar múltiplas restaurações em dentes posteriores em um único quadrante ou a 
substituição de cúspides não funcionais. Em todos os demais aspectos as indicações 
dos inlays de compósitos são idênticas àqueles para restaurações diretas em 
compósito para dentes posteriores. A vantagem desse tipo de restauração é que 
muito do trabalho para alcançar bom contorno anatômico e contatos entre os dentes 
é feito por um técnico no laboratório protético.
Compósitos resinosos com carga particulada não 
apresentam resistência e tenacidade suficiente para serem utilizadas para construção 
de coroas e pontes. Compósitos reforçados por fibras (CRF) oferecem enorme 
potencial para produção de materiais de elevada resistência e rigidez, mas com peso 
muito pequeno. Entretanto, a experiência clínica com esses materiais é muito 
limitada. Aplicações sugeridas
 Ponte
 Coroa
 Prótese removível
 Evitar Restaurações Grande
 Evitar Preparos Profundos Subgengivai
 Controlar a Umidade de forma eficaz
Ações de desgaste excessivo associadas ao bruxismo 
causarão desgaste muito rápido de qualquer restauração que esteja em contato 
oclusal ou em contato com algo como um cachimbo.
Como observado, os compósitos 
sofrem taxas de desgaste muito maiores quando são submetidos a contato oclusal 
com o dente antagonista. Nos dentes anteriores, isso não tem mostrado ser um 
grande problema, mas posteriormente, onde as cargas oclusais são em geral muito 
maiores, é mais provável ocorrer desgaste excessivo do compósito.
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Conceito:
Cuidados:
Consiste em um pó ao qual é adicionada 
água para produzir uma pasta macia. O material de 
moldagem consiste tipicamente em sulfato de cálcio 
β-hemi-hidratado (CaSo4)2·H2O, sulfato de potássio 
para reduzir a expansão, bórax para reduzir a 
velocidade da reação de presa, e amido para auxiliar 
na desintegração da moldagem na separação do 
gesso para moldagem do gesso-pedra para modelo.
deve-se tomar muito cuidado para evitar o 
aprisionamento de bolhas de ar, pois elas dão origem 
a defeitos superficiais. O material possui 
características de trabalho e de presa bem-
controladas. Como o sulfato de potássio também age 
como um acelerador da presa, o bórax é necessário 
para compensar esta aceleração. O tempo de trabalho 
é na ordem de 2 a 3 minutos, assim como o tempo de 
presa.
Características: O material misturado possui 
viscosidade muito baixa e, por isso, é mucostático. Ele 
é hidrofílico e, portanto, adapta-se facilmente aos 
tecidos moles, registrando seu detalhamento 
superficial com precisão. O material é mais bem-
usado numa moldeira individual, feita de acrílico ou 
placa-base, numa espessura de 1,0-1,5 mm. De maneira 
alternativa, ele pode ser usado como uma camada 
fluida em uma moldeira individual de godiva.
Estabilidade dimensional: do gesso de moldagem é 
muito boa, de modo que a demora no vazamento do 
modelo não traz consequência, embora extremos de 
temperatura devam ser evitados. Um meio isolante 
(usualmente uma solução de alginato de sódio) deve 
ser usado entre o gesso de modelo e o gesso de 
moldagem. O material é rígido após a presa e, 
portanto, incapaz de registrar áreas retentivas, o que 
limita a sua aplicação aos pacientes edêntulos.
Gessos Odontológicos
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Os materiais de moldagem são usados para produzir uma réplica detalhada dos 
dentes e dos tecidos da cavidade oral. Desta réplica, ou moldagem, pode ser feito um 
modelo que será utilizado na confecção de próteses totais, próteses parciais, coroas, 
pontes e inlays.
 Rígid
 Gess
 Godiva/pasta zinco-enólic
 Elástic
 Hidrocoloid
 Ágar (reversível
 Alginato (irreversível
 Elastômer
 Polissulfet
 Poliéte
 Silicona (de condensação
 Silicona (de adição)
Classificação dos materiais de moldagem
Godiva para moldagem: A godiva de moldagem é um 
material termoplástico com uma temperatura de 
transição vítrea em torno de 55-60° C. Acima da 
temperatura de transição vítrea, ela se torna macia e 
toma uma nova forma. Com o resfriamento da 
temperatura na boca, ela endurece e pode ser 
removida, retendo a forma (moldagem) da cavidade 
oral. Portanto, não existe reação química envolvida no 
uso deste material.
Composição:
Resinas:
Ceras:
Plastificadores:
Cargas:
 Elas consistem em uma combinação de resinas e ceras, plastificadores e 
cargas, cada um possuindo uma função específic
 Goma-laca, dammar, breu ou sandáraca. Alguns produtos recentes usam 
resinas sintéticas (p. ex., cumerineindeno) para promover maior controle e 
consistência da composição
 são hidrocarbonetos de cadeia linear. As ceras usadas nas godivas para 
moldagem incluem a cera de abelha e a colofônia
 A fragilidade é superada pela adição de plastifi cadores, tais como 
a guta percha e agora é mais comum o uso do ácido esteárico
 Para superar a pegajosidade, controlar a fluidez e minimizar a contração 
devido à contração térmica, adiciona-se carga ao material. As cargas mais 
utilizadas são o carbonato de cálcio e a pedra-pomes. As cargas também 
melhorama rigidez deste material de moldagem.
Materiais de Moldagem
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Características:
Principal aplicação:
A godiva para moldagem é mucocompressiva, já que é o material de 
moldagem utilizado mais viscoso empregado. Isso pode representar problemas, 
especialmente, naqueles pacientes que possuem rebordo mandibular frouxo. A 
godiva se torna rígida quando resfriada e, portanto, não pode ser usada para moldar 
áreas retentivas. Ela possui uma alta viscosidade, de forma que a reprodução dos 
detalhes superficiais não é muito boa. No entanto, a reprodução pode ser melhorada 
pelo reaquecimento da superfície do material de moldagem após a primeira 
moldagem, reposicionando-o na boca do paciente.
 registro de moldagens preliminares de arcadas edentadas. Isto 
fornece um modelo no qual uma moldeira individual pode ser construída, e que 
depois será usada com um material de moldagem de baixa viscosidade (tal como a 
pasta zinco-enólica) para registro do fino detalhamento superficial (veja a seguir). O 
material é relativamente pouco usado nos dias de hoje, pois outros materiais são 
preferidos.
Composição e apresentação:
Reação de presa:
 existe tipicamente uma 
pasta base, consistindo em óxido de zinco, óleo de oliva, 
óleo de linhaça, acetato de zinco e um traço de água, e 
uma pasta catalisadora, consistindo em eugenol e 
cargas, como caulim e talco.
 O óxido de zinco e eugenol são os 
componentes reativos que participam da reação de 
presa. A água inicia a reação de presa, e o acetato de 
zinco está presente para acelerar o processo de presa. 
Os óleos e as cargas são substâncias inertes, que 
permitem que o material seja usado numa formulação 
pasta-pasta e auxilia a alcançar características de 
manipulação adequadas.
Propriedades:
Recomendações:
O líquido é muito fluido, isto é, mucostático, e, sendo um sistema à 
base de água, rapidamente se adapta aos tecidos moles. Portanto, ele fornece uma 
reprodução detalhada dos tecidos moles sem causar o seu deslocamento. No entanto 
este material é rígido após reação de presa e, desta forma, é inadequado para 
registrar áreas retentivas. Isso limita sua aplicação às bocas edentadas, onde é usado 
com uma moldeira individual. apresenta pouca contração de presa.
 Embora o material seja atóxico, o eugenol pode causar uma 
sensação de queimação na boca e deixar um gosto persistente que pode ser 
desagradável ao paciente. A pasta tende a aderir à pele, por isso, a pele em torno dos 
lábios deve ser protegida com vaselina.
Pasta zinco-enólica
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Hidrocolóide Irreversível
Os alginatos são baseados no ácido algínico, que é 
derivado de uma alga marinha.
Quando misturada com a água, 
ocorre uma reação química que leva à formação de 
ligações cruzadas entre as cadeias poliméricas, 
formando uma estrutura reticulada tridimensional. 
Como essas reações cruzadas não podem ser 
quebradas uma vez formadas, isto é um processo 
irreversível, de modo que o material só pode ser 
usado uma vez.
Reação de Presa:
Propriedades: A reprodução de detalhes da superfície 
obtida com estes materiais não é tão boa como aquela 
alcançada com ágar ou com elastômeros, portanto, eles 
não são recomendados para trabalhos de coroas e 
pontes. No entanto, estes materiais são muito populares 
para trabalhos de próteses totais e parciais. suscetíveis a 
sinérese e embebição, baixa estabilidade dimensional. É 
altamente viscoelástico, Os alginatos possuem uma 
resistência ao rasgamento menor que o ágar.
Apresentação:
Recomendações:
 A proporção correta de pó e água é importante, e os fabricantes 
fornecem uma colher-medida adequada. Esses materiais são fornecidos na forma de 
pó livres de poeira para superar qualquer irritação potencial devido às pequenas 
partículas de poeira que entram na atmosfera e são inaladas.
O pó deve ser misturado completamente antes do uso, para 
eliminar a segregação dos componentes que pode ocorrer durante a armazenagem e 
para incorporar a camada superficial, que em geral é contaminada com umidade da 
atmosfera. A embalagem deve ser fechada logo após o uso. O modelo deve ser vazado 
dentro de uma hora e mantido úmido durante tal período, enrolando uma toalha 
molhada no modelo.
Tempo de presa: pode ser detectado pela perda da pegajosidade da superfície. A 
moldagem deve permanecer no lugar por dois a três minutos depois da perda da 
pegajosidade superficial.
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Elastômeros
Polissulfeto:
Subproduto:
 Estes materiais também são 
conhecidos como borrachas tiocol, pois elas são 
derivadas dos tióis, que são análogos sulfúricos de 
álcoois. Os grupamentos de mercaptanas são 
oxidados por um acelerador para permitir tanto o 
alongamento da cadeia como a formação de 
ligações cruzadas. Esta reação causa um rápido 
aumento do peso molecular do polímero, que faz 
com que a pasta seja convertida em borracha.
água
Poliéteres: 
Apresentação: 
Uma característica interessante dos materiais de moldagem à base de 
poliéter é que eles são desenvolvidos especificamente para a profissão odontológica. 
O polímero toma presa pela reação com os grupamentos terminais imina. Não existe 
nenhum subproduto associado a esta reação, que é uma razão pela qual o material 
possui boa estabilidade dimensional. Contudo, ele tende a absorver água durante a 
armazenagem e, portanto, deve ser mantido em ambiente seco; certamente, não se 
deve nunca colocar o polímero num mesmo pacote com uma moldagem em 
alginato.
uma pasta base (consistindo em poliéter, um plastificador como o 
glicoéter ou ftalato, e sílica coloidal como carga inerte), e uma pasta ativadora 
(consistindo em um éster sulfonato aromático, um plastificador e uma carga inerte).
Apresentação: Os polissulfetos são apresentados como uma pasta base (contendo 
polissulfeto e uma carga inerte, como o dióxido de titânio TiO2 em partículas de 0,3 
μm) e uma pasta ativadora (contendo dióxido de chumbo, que dá uma coloração 
marrom característica, enxofre e dibutil ou dioctil ftalato).
Polissulfeto
Vantagens
Desvantagens
Boa molhabilidade
Alta deformação permanente
Boa cópia dos detalhes de superfície
Gosto e sabor desagradável
Fácil remoção
Deve ser vazado dentro de uma hora
Alta resistência ao rasgamento
Tempo de presa longo
Tomar cuidado na desinfecção
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Siliconas: Existem dois grupos importantes de siliconas para moldagem. Um grupo é 
conhecido como silicona com reação de presa por condensação e o outro como 
silicona com reação de presa por adição. Ambos são baseados no polímero de 
polidimetil siloxano, mas possuem grupamentos terminais diferentes, dando origem a 
diferentes mecanismos de reação.
Apresentação: O material vem na forma de uma pasta base contendo silicona fluido e 
uma carga, e uma pasta ativadora de tetraetil silicato (agente de ligação cruzada). É 
importante que a quantidade de pasta ativadora usada seja cuidadosamente 
controlada.
Formação de ligações cruzadas:
Subproduto:
 é obtida pelo 
uso de um tetraetil silicato (TES), de forma que 
três cadeias poliméricas podem ser unidas. Três 
grupamentos funcionais são necessários para 
formar uma cadeia de reações cruzadas. dois 
apenas dá origem ao alongamento da cadeia. já 
que a funcionalidade dois apenas dá origem ao 
alongamento da cadeia.
 Um álcool (R-OH).
Poliéteres
Vantagens
Desvantagens
Hidrofílico
Alta deformação permanente
Boa cópia dos detalhes de superfície
Expande quando em contato com os 
desinfetantes ou em ambientes úmidos
Boa fidelidadedimensional
Remoção difícil
Boa resistência à deformação
Baixa resistência ao rasgamento
Ótima aceitação pelo paciente
 Tomar cuidado na desinfecção
Siliconas de condensação
Siliconas de condensação
Vantagens
Desvantagens
Boa cópia dos detalhes de superfície (superfícies secas)
Hidrofóbico
Boa fidelidade dimensional
Contração na armazenagem
Baixa deformação permanente
Deve ser vazado dentro de uma hora
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Reação de presa:
Subproduto:
 ocorre por meio de um catalisador de platina e um silanol.
 não existe subproduto.
Apresentação: As siliconas de adição 
apresentam-se como uma pasta base (de 
polivinil siloxano, silanol e uma carga) e uma 
pasta catalisadora (de polivinil siloxano, 
catalisador de platina e uma carga). Esses 
materiais são similares às siliconas de 
condensação, pois também são baseados em 
um polímero de polidimetil siloxano. No entanto, 
neste caso, os grupamentos terminais são vinis.
Propriedades: O polimetilmetacrilato puro é um sólido incolor transparente. Para 
facilitar o seu uso em aplicações odontológicas, o polímero pode receber pigmentos 
para alcançar virtualmente qualquer cor, saturação ou grau de translucidez. Sua cor, 
propriedades ópticas e propriedades dimensionais são estáveis em condições orais 
normais,e as propriedades físicas são comprovadamente adequadas para aplicações 
odontológicas.
Grande variedade de viscosidades
Baixa resistência ao rasgamento
Fácil desinfecção
Ótima aceitação pelo paciente
Siliconas de adição
Siliconas de adição
Vantagens
Desvantagens
Boa cópia dos detalhes de superfície (superfícies secas)
Hidrofóbico (a menos que seja adicionado 
um surfactante)
Boa fidelidade dimensional
Baixa resistência ao rasgamento
Boa estabilidade de armazenamento
Baixa deformação permanente
Grande variedade de viscosidades
Fácil desinfecção
Ótima aceitação pelo paciente
Resinas acrílicas
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Vantagem:
Composição:
Mistura:
 definitiva do polimetilmetacrilato é a 
relativa facilidade de processamento. 
Apresentação: Materiais de polimetilmetacrilato 
para bases de prótese são comumente 
apresentados em um sistema pó-líquido.
 O líquido contém, na sua maior 
parte, metilmetacrilato não polimerizado, e o pó 
é composto predominantemente da resina de 
polimetilmetacrilato pré-polimerizada na forma 
de esferas (contas ou pérolas).
 Quando o pó e o líquido são misturados 
na proporção adequada, uma massa trabalhável 
é formada. O material é introduzido na cavidade 
de um molde com as dimensões adequadas e 
polimerizado.
Os estágios na produção de uma restauração dentária fundida são, portanto, os 
seguintes
Propriedades mecânicas da liga:
Rigidez:
Resistência:
Ductibilidade:
 Preparo do dente
 Moldagem
 Vazamento do modelo
 Enceramento da forma desejada
 Inclusão do padrão de cera no revestimento
 Queima e derretimento
 Derretimento e fusão da liga
 Acabamento e polimento; 
 Tratamentos térmicos.
 rigidez, resistência, ductibilidade e dureza.
é consequência tanto do desenho como do módulo de elasticidade da liga. 
Quanto maior o módulo de elasticidade, mais rígida será a estrutura para uma mesma 
forma. Quanto maior o módulo de elasticidade, mais rígida será a estrutura para uma 
mesma forma. Esta é uma consideração importante, especialmente para próteses 
parciais fixas longas, núcleos fundidos, próteses parciais removíveis e seus grampos.
 Estas restaurações são também propensas a ser submetidas a cargas 
bastante elevadas e, portanto, precisam ser resistentes à deformação permanente. 
Entretanto, para estruturas tais como os grampos, a alta resistência deve ser 
equilibrada com a ductibilidade, uma vez que é importante que a liga não seja tão 
frágil que frature quando pequenos ajustes forem feitos.
 No caso das inlays, em que a adaptação marginal é sempre melhorada 
pela brunidura, a ductibilidade é ainda mais importante. As ligas para estas aplicações 
precisam ser muito dúcteis e macias para não sofrerem fratura durante este 
procedimento.
Materiais utilizados em fundição odontológica
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Densidade da liga:
Principais ligas empregadas em Odontologia:
Ligas com Alto Teor de Ouro:
Quilate:
Pureza:
 A maioria das fundições é executada em uma máquina de 
fundição com força centrífuga e quanto maior a densidade da liga, mais fácil se torna 
a expulsão do ar do espaço molde e o preenchimento completo com a liga.
 são as ligas nobres, de metais 
preciosos e várias ligas básicas como a liga de Co–Cr e o titânio. Os metais nobres e 
preciosos consistem em oito elementos que têm várias características em comum. 
Eles são muito resistentes à corrosão (nobres) e caros (preciosos). Consideram-se 
metais nobres aqueles feitos de ouro, platina, ródio, rutênio, irídio e ósmio, enquanto a 
prata e o paládio geralmente são referidos como metais preciosos.
 A quantidade de ouro em uma liga é definida por uma 
das duas maneiras seguintes
 O ouro puro possui um quilate de 24 e o quilate de uma liga é expresso 
pelo número de partes em 24 avos de ouro que a compõe. Então, uma liga com 
50% de ouro seria designada como liga de 12 quilates de ouro. Muitas joias são de 
ouro 9 quilates (37,5%) ou ouro 18 quilates (75%)
 O ouro puro tem uma classifi cação de pureza de 1.000, de maneira que o 
ouro 18 quilates têm pureza 750 e o ouro 9 quilates é 375 puro. o paládio.
Elementos Constituintes das Ligas Odontológicas de Ouro:
Prata:
 A maior fração dessas 
ligas é de ouro, com quantidades menores de prata e cobre. Algumas formulações 
também se apresentam com pequenos conteúdos de platina, paládio e zinco.
possui o efeito de reforçar levemente a liga e se contrapõe ao pigmento 
avermelhado do cobre.
Cobre: é um componente muito importante, uma vez que aumenta a resistência, 
particularmente para as ligas de ouro tipo III e IV e reduz a temperatura da zona de 
fusão. o mecanismo de reforço mais eficiente é pela adição de cobre que é conhecida 
como endurecimento por ordenação. O limite para a quantidade de cobre que pode 
ser adicionada à liga é de 16%, o aumento desta quantidade tende a manchar a liga.
Platina e paládio: aumentam tanto a resistência quanto a temperatura de fusão.
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Zinco: atua como um purificador durante a fundição, evitando a oxidação e 
melhorando as características de fundição (fundibilidade).
Ligas Tipo I:
Ligas Tipo II:
Ligas Tipo III:
Ligas Tipo IV:
 Estas ligas são mais indicadas para inlays de uma única superfície para 
áreas de baixo esforço. Como são relativamente macias e sofrem fácil deformação, 
elas precisam de muito suporte para prevenir esta deformação sobre cargas oclusais. 
O baixo limite de proporcionalidade dessas ligas permite que as margens sejam 
brunidas facilmente. Devido à alta ductibilidade, esta liga não é propensa à fratura.
Estas ligas podem ser utilizadas para a maioria das inlays. Entretanto, 
peças com seções transversais fi nas devem ser evitadas, uma vez que a deformação 
ainda é uma possibilidade.
 Estas ligas podem ser utilizadas para todas as inlays, onlays, coroas 
totais e próteses parciais fixas com espaço protético pequeno, pinos e núcleos 
metálicos fundidos devido à sua maior resistência quando comparadas com as ligas 
do Tipo I e II. Entretanto, elas serão mais difíceis de ser brunidas e terão maior 
potencial para fratura localizada se forem brunidas excessivamente.
 são utilizadas para pinos e núcleos metálicos fundidos, próteses fixas 
com espaços protéticos longos e na construção de prótesesparciais removíveis, 
particularmente nos braços dos grampos. O baixo módulo de elasticidade e o alto 
limite de proporcionalidade da liga de ouro promovem um alto grau de flexibilidade 
ao braço do grampo. Estas ligas não podem ser brunidas no seu estado reforçado.
Ligas de Prata-Paládio: Contêm predominantemente prata com quantidades signifi 
cativas de paládio. O paládio melhora a resistência à corrosão e ajuda a prevenir o 
deslustre, que é associado frequentemente à prata. Estas ligas foram introduzidas nos 
anos 1960 como alternativa para as ligas com alto teor de ouro e são chamadas de 
“ouro branco”.
Entretanto, as ligas com conteúdo reduzido de prata e conteúdo aumentado de 
paládio possuem propriedades similares àquelas das ligas de ouro Tipo IV. Apesar 
disto, sua utilização em próteses parciais fixas longas é em geral contraindicada.
Composição das ligas de alto teor de ouro
Tipo
Descrição
 Au%
Pt%
Zn%
I
80-90
Cu%
 Pd%
Macia
Ag%
-
 -
II
75-78
2-5
 -
Média
3-12
0-1
0-1
III
62-78
7-10
 1-4
Dura
12-15
0-3
 0-1
IV
60-70
8-11
8-11
 2-4
Extradura
8-26
0-4
 1-2
11-16
 0-5
4-20
Ligas de Médio e Baixo Teor de Ouro
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Ligas de Cobalto-Cromo:
Composição:
 As ligas de Co–Cr foram 
introduzidas em primeiro lugar para a Odontologia 
nos anos 1930 e, desde então, têm substituído 
efetivamente as ligas de ouro do Tipo IV na 
construção de próteses parciais removíveis, sobretudo 
devido ao seu custo relativamente baixo, que é um 
fator signifi cante nestas grandes fundições.
 A liga consiste em cobalto (55%-65%) 
com até 30% de cromo. Outros elementos principais 
são o molibdênio (4%-5%) e pelo menos em um caso o 
titânio (5%) O cobalto e o cromo formam uma solução 
sólida quando há até 30% de cromo, que é o limite de 
solubilidade do cromo no cobalto. O cromo adicional 
poderia produzir uma segunda fase muito frágil.
Propriedades:
Obs:
Ligas de Titânio:
 Para os técnicos de laboratório, estas ligas são consideravelmente mais 
difíceis de se trabalhar que as ligas de ouro, porque elas têm que ser aquecidas em 
altas temperaturas antes que possam ser fundidas.
 Algumas das ligas comercialmente disponíveis também possuem níquel, que foi 
adicionado pelo fabricante com o objetivo de aumentar a ductibilidade e reduzir a 
dureza. O níquel é um alergênico bem conhecido e sua utilização na boca pode 
induzir uma reação alérgica. Portanto, para pacientes que sabidamente apresentam 
propensão para reações alérgicas, é oportuno usar ligas de Co–Cr sem níquel.
 O interesse nas fundições à base de titânio para as próteses fixas 
removíveis surgiu aproximadamente ao mesmo tempo que se desenvolviam os 
implantes osseointegrados. O titânio possui várias características atraentes, tais como: 
alta resistência; baixa densidade; e excelente biocompatibilidade. Além disso, existem 
preocupações de que se um metal diferente do titânio, usado nos implantes 
osseointegráveis, for empregado para produzir coroas e próteses fixas, isto pode levar 
a efeitos de eletrogalvanismo.
Composição:
Propriedades:
 Duas formas de titânio têm 
recebido mais interesse clínico. Uma é a 
forma comercialmente pura de titânio (Ticp) e 
a outra é a liga de titânio 6% alumínio–4% 
vanádio.
 O titânio puro é um metal 
branco e lustroso, que possui a vantagem da 
baixa densidade, boa resistência e excelente 
resistência à corrosão. Ele é dúctil e constitui 
um importante elemento de liga com muitos 
outros metais. As ligas de titânio são 
amplamente utilizadas na
indústria da aviação e aplicações militares devido à sua baixa densidade, alta 
resistência à tração (quase 500 MPa) e habilidade de resistir às altas temperaturas.
Ligas de metais básicos
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Abrasão e polimento
O objetivo desses procedimentos é produzir a superfície mais lisa possível em um 
tempo relativamente pequeno. Um único tipo de abrasivo não pode ser efetivamente 
utilizado para todos os tipos de materiais dentários. Diferentes abrasivos são utilizados 
para as três grandes classes de materiais: cerâmicas, metais e resinas compostas.
Os instrumentos abrasivos utilizados para metais precisam ser capazes de 
remover partículas metálicas de forma rápida e eficiente, sem gerar calor excessivo 
ou se tornarem embotados pelos resíduos do desgaste.
 Muito embora os discos flexíveis utilizados para resinas 
compostas possam ser utilizados com metais, ele é incapaz de remover rapidamente 
grandes quantidades de metal.
Cerâmicas:
Resinas compostas:
Metais:
Tamanhos:
 Discos de carbeto de silício são necessários 
para cortar tais sessões metálicas como sprues 
metálicos, e rodas ou pontas abrasivas são utilizadas 
para o ajuste rápido de contornos de superfície.
 Os tamanhos de abrasivo foram 
designados como (1) acabamento (Astropol F para a 
remoção de excessos e pré-polimento); (2) polimento 
(Astropol P, para polimento de restaurações, 
especialmente aquelas feitas com compósitos de 
micropartículas); e (3) polimento de alto brilho 
(Astropol HP, mais indicado para compósitos híbridos).
Obs:
Redução de corpo:
 abrasivos dentários são utilizados para limpeza dos dentes (profilaxia dentária), 
ajuste oclusal do amálgama dentário e superfícies de restaurações, contorno de 
superfícies de materiais (acrílico, compósito, metal e cerâmica), acabamento e 
remoção de resíduos (desgaste e jateamento abrasivo) e polimento fino para produzir 
superfícies brilhantes. Os abrasivo podem ser apresentados na forma de pós, pastas, 
pontas de diamante e pedras, discos, rodas, pontas e taças abrasivas. A melhor 
escolha para qualquer aplicação odontológica depende da qualidade inicial da 
superfície, do tipo de material e do objetivo ou necessidade específica. A necessidade 
específica pode variar desde corte ou desgaste grosseiro até o polimento final para 
obter o brilho ou lustro desejado.
 corpo pode ser conseguida através do uso de instrumentos tais 
como pontas de diamante, pontas de carbeto de tungstênio, pontas de aço, rodas 
abrasivas e discos de separação. Enquanto pontas diamantadas e rodas abrasivas 
promovem essa ação através de desgaste, pontas de aço e carbeto removem material 
através de uma ação de corte das lâminas duras. corpo pode ser conseguida através 
do uso de instrumentos tais como pontas de diamante, pontas de carbeto de 
tungstênio, pontas de aço, rodas abrasivas e discos de separação. Enquanto pontas 
diamantadas e rodas abrasivas promovem essa ação através de desgaste, pontas de 
aço e carbeto removem material através de uma ação de corte das lâminas duras.
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Contorno:
Acabamento:
Polimento:
Classificação de abrasivos dentários por tamanho da partícul
Abrasivos aglutinados:
As partículas podem ser aglutinadas através d
Abrasivos não aglutinados:
Tiras e discos abrasivos:
 Muito embora o contorno possa ser realizado durante o processo de 
redução de corpo, em alguns casos instrumentos de corte ou abrasivos mais finos são 
necessários para se conseguir um melhor controle do contorno de detalhes de 
superfície. Ao final deste processo, a anatomia e as margens desejadas devem estar 
estabelecidas.
Em geral, os processos de acabamento e polimento necessitam de uma 
abordagem em etapas, introduzindo riscos mais finos na superfície do substrato para 
remover metodicamente riscos mais profundos.
 O objetivo do polimento é obter na restauração um brilho semelhante ao 
do esmalte. Partículas menores fornecem superfícies mais lisas e brilhantes. A 
velocidade de obtenção do brilho, entretanto, depende da dureza e do tamanho das 
partículas abrasivas e

Outros materiais