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AULA Percepção e Memoria3

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Prévia do material em texto

Flavio Roberto de Carvalho Santos 
 
Pós-doutor em Ciências Fisiológicas Ciências Cognitivas e Neurpsicofarmacologia / UFES 
Doutor em Saúde da Criança e do Adolescente / UNICAMP 
Mestre em Sexologia Clínica / UGF 
Aprofundamento em Sexolualité et Energie de Vie en Psychothérapie / SFU-Paris 
Especialista em Neurociências Aplicada a Aprendizagem / IPUB-UFRJ 
Psicólogo (Abordagem reichiana) / UGF 
 
 
Objetivos 
 
Possibilitar o conhecimento das principais teorias e 
fenômenos sensoriais e perceptivos e com a sua importância 
no conhecimento da Psicologia; 
 
Possibilitar o estudo experimental da percepção, para 
entender e criticar os principais conceitos da Psicologia da 
Gestalt e seus princípios da organização perceptiva; 
 
Capacitar para o emprego do conhecimento dos processos de 
memória no entendimento da conduta humana. 
Percepção e Memória 
 
Unidade I: Percepção 
 
1.1 – A percepção: conceitos apresentados pelas 
diversas escolas psicológicas: estruturalismo, gestalt e 
Ne look in Perception 
 
1.2 – Diferença entre sensação e percepção 
 
1.3 – A psicofísica: método dos limites, dos estímulos 
constantes; diferença mínima perceptível: Lei de Weber e 
Fechner. 
 
Percepção e Memória 
 
Unidade II: Percepção 
 
2.1 – Tipos de percepção: cor, brilho, forma, espaço, 
tempo subjetivo, movimento, causalidade e de pessoas 
 
2.2 – Constâncias perceptivas. Ilusões 
 
2.3 – Desenvolvimento da percepção, efeitos da 
motivação, aprendizagem e cultura sobre a percepção 
 
Percepção e Memória 
 
Unidade III: Memória 
 
3.1 – Memória: conceito e histórico. Ebbinghaus e suas listas 
de consoantes 
 
3.2 – Tipos de memória (curto e longo prazo, implícita e 
explícita, autobiográfica e semântica) e modelo de 
processamento da informação. 
 
3.3 – Fatores que interferem na memória: material estocado, 
familiaridade, significado, emoções, motivação e atitudes. 
Memória, interferência, esquecimento, distorções e 
reminiscências. 
 
Percepção e Memória 
 
Unidade IV: Resolução de Problemas 
 
4.1 – Etapas do processo de resolução de 
problema 
 
4.2 – Tomada de decisão 
 
Percepção e Memória 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
ATKINSON, R. L. Introdução à psicologia de Hilgard. Porto Alegre: Artmed, 2002. 
IZQUIERDO, I. Memória. Porto Alegre: Artmed, 2002. 
MATLIN, M. W. Psicologia Cognitiva. LTC, 2004. 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
ALENCAR, E. M. L. S. Psicologia: introdução aos princípios básicos do 
comportamento. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 1988. 
GAZZANIGA, M.S.; HEATHERTON, T. F. Ciência psicológica: mente, cérebro e 
comportamento. Porto Alegre, Artmed, 2005. 
FOER. J. A Arte e a Ciência de Memorizar Tudo: memórias de um campeão de 
memória. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2011. 
PERGHER S. G. K.; STEIN, L. M. Compreendendo o esquecimento: teorias clássicas e 
seus fundamentos experimentais. Psicologia USP. 2003, São Paulo, v.14, n.1, pp. 129-
155. ISSN 0103-6564. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-
65642003000100008&script=sci_arttext 
ADES, C. Múltipla memória. Psicol. USP [online]. 1993, vol.4, n.1-2, pp. 9-24. ISSN 
1678-5177. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicousp/v4n1-
2/a02v4n12.pdf 
Bibliografia 
 
Dia Conteúdo - (terça-feira) CABO FRIO 2019.2 – Segunda / terça 
Jul 
29 -30 
 
Apresentação do programa da disciplina, objetivos, bibliografia, avaliação, método e inserção da disciplina no curso. 
Introdução e explanação ao tema, Unidade I: Percepção - 1.1 A percepção: conceitos apresentados pelas diversas 
escolas psicológicas: estruturalismo, gestalt e New look in Perception 
Atividade Estruturada: Filme mera coincid ncia de 1997. Disponível: 
https://www.youtube.com/watch?v=cg0puYxJp2A 
Ago 
05 - 06 
Unidade I: Percepção - 1.2 Diferença entre sensação e percepção. 
12 – 13 1.3 A psicofísica: método dos limites, dos estímulos constantes; diferença mínima perceptível: Lei de Weber e 
Fechnner. 
Atividade Estruturada: Texto Estudo teórico sobre percepção na filosofia e nas neuroci ncias de Andrea Olimpio de 
Oliveira e Carlos Alberto Mourão Junior. On line. Disponivel em: 
http://neuropsicolatina.org/index.php/Neuropsicologia_Latinoamericana/article/view/83/97 
 
19 – 20 Unidade II: Percepção - 2.1 Tipos de percepção: cor, brilho, forma, espaço, tempo subjetivo, movimento, causalidade e 
de pessoas 
26 – 27 . 2.2 Constâncias perceptivas. Ilusões 
Atividade Estruturada: Texto Estudo teórico sobre percepção na filosofia e nas neuroci ncias de Andrea Olimpio de 
Oliveira e Carlos Alberto Mourão Junior. On line. Disponivel em: 
http://neuropsicolatina.org/index.php/Neuropsicologia_Latinoamericana/article/view/83/97 
Set 
02 – 03 
2.3 Desenvolvimento da percepção, efeitos da motivação, aprendizagem e cultura sobre a percepção 
Atividade Estruturada: Texto Estudo teórico sobre percepção na filosofia e nas neuroci ncias de Andrea Olimpio de 
Oliveira e Carlos Alberto Mourão Junior. On line. Disponivel em: 
http://neuropsicolatina.org/index.php/Neuropsicologia_Latinoamericana/article/view/83/97 
09 – 10 continuação 
16 – 17 Revisão 
23 – 24 A1 
 
Dia Conteúdo 
Set 30 
Out 01 
Unidade III: Memória - 3.1 Memória: conceito e histórico. Ebbinghaus e suas listas de consoantes 
Atividade Estruturada: Texto: A memória. On line. Disponivel em: 
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252004000100023&script=sci_arttext 
Out 
07 - 08 
3.2 Tipos de memória (curto e longo prazo, implícita e explícita, autobiográfica e semântica) e modelo de 
processamento da informação. 
Atividade Estruturada: Texto: Um panorama sobre o desenvolvimento da memória de trabalho e seus prejuízos 
no aprendizado escolar. Disponivel em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
58212010000200004 
14 – -- 3.3 Fatores que interferem na memória: material estocado, familiaridade, significado, emoções, motivação e 
atitudes. Memória, interferência, esquecimento, distorções e reminiscências. 
Atividade Estruturada: Video disponível no youtube: Em busca da memória, a descoberta de uma nova ciência 
Erick Kandell 
21 – 22 Continuação: 3.3 Fatores que interferem na memória: material estocado, familiaridade, significado, emoções, 
motivação e atitudes. Memória, interferência, esquecimento, distorções e reminiscências. 
Atividade Estruturada: Video disponível no youtube: Em busca da memória, a descoberta de uma nova ciência 
Erick Kandell 
28 – 29 Unidade IV: Resolução de Problemas - 4.1 Etapas do processo de resolução de problema 
Atividade Estruturada: Livro Psicologia Cognitiva. Solu o de problemas e criatividade cap 11 p. 365 
Nov 
04 – 05 
continuação 
11 – 12 4.2 Tomada de decisão 
Atividade Estruturada: Livro Psicologia Cognitiva. Solu o de problemas e criatividade cap 11 p. 365 
18 – 19 Revisão de conteúdo 
25 – 26 A2 
Dez 
02 - 03 
A 3 
 
Unidade I: Percepção 
 
1.1 – A percepção: conceitos apresentados 
pelas diversas escolas psicológicas: 
 
Estruturalismo 
Gestalt 
New lock in Perception 
 
Percepção e Memória 
 
Percepção e Memória 
 
Subjetividade 
 
Consciência 
 
Mente 
 
Cérebro 
 
Sensação 
Percepção 
Pensamento 
Linguagem 
Atenção 
 EGO 
Memória 
Motivação 
Emoção 
Aprendizagem 
Cognição 
 
ESTRUTURALISMO 
 
Edward Bradford Titchener 
(1867/1927) 
 
 
Inglês, aluno de W. Wundt por 2 
anos, alterou os seus dados. 
 
Autocrático, dogmático, vaidoso. 
 
Percepção e Memória 
 
Enquanto Wundt valorizava a consciência, a 
organização/síntese dos PM pela percepção 
sendo não mecânico, Titchner aceita o empirismo 
associacionista e mecânico para abordar a 
estrutura da mente/consciência. 
Percepção e Memória 
 
Descobrir a natureza da experiência da consciência em 
partes separadas, sua estrutura. Mudou o método 
introspectivo. 
 
Criou o Estruturalismo, primeira escola americana de 
pensamento no campo da psicologia. 
Percepção e Memória 
 
Ressalta que o objeto de estudo da 
psicologiaé a consciência. 
 
A experiência consciente não deve confundir 
o PM com o S ou com o objeto observado. 
 
O objeto da observação não deve ser 
descrito com a linguagem cotidiana, mas sim 
em termos do conteúdo consciente da 
experiência. 
Percepção e Memória 
 
Consciência é a soma das experiências em 
um dado momento de tempo, e a mente é a 
soma das experiências acumuladas ao longo 
da vida. 
 
Mente e consciência são realidades 
semelhantes, mas, enquanto a consciência 
envolve PM que ocorrem no momento, a 
mente envolve o acúmulo total desses 
processos. 
Percepção e Memória 
 
Sua psicologia é pura ciência individualista, 
não se preocupa com cura/tratamento de 
mentes enfermas ou sociedades 
problemáticas. 
 
Seu propósito é descobrir fatos ou a 
estrutura da mente, se opondo como 
diferente da psicologia animal e da infância. 
Percepção e Memória 
 
O método de Estudo Introspecção 
Todas as ciências dependem da observação 
da experiência consciente. 
Introspecção experimental sistemática 
(Kulpe) relatos detalhados, qualitativos e 
subjetivos das atividades mentais do sujeito 
durante o ato da introspecção. 
Se opõe ao método wundtiano dos 
equipamentos e medidas objetivas. 
Percepção e Memória 
 
Sensações e imagens formam a estrutura da 
consciência. 
A importância eram as partes, e não o todo 
na visão de Wundt. 
A noção de mecanismo e pensamento 
mecanicista de Titchner é forte no 
estruturalismo. 
Sujeito máquina (visão galileniana e 
newtoniana) 
Percepção e Memória 
 
Os sujeitos maq ina engoliam tubos até o 
estômago (durante o dia) onde se colocava 
água morna ou gelada para descrever 
sensações, acarretava em vômitos. 
 
Registro de sensações no ato sexual, urinar 
e evacuar dos alunos. O laboratório fica 
exposto como imoral. 
Percepção e Memória 
 
Os elementos da consciência 
 
As finalidades da psicologia: 
 
1 reduzir os processos conscientes aos seus 
componentes mais simples ou básicos; 
2 determinar as leis mediante as quais esses 
elementos se associam e 
3 conectar esses elementos às suas 
condições fisiológicas. 
Percepção e Memória 
 
Elementos de consciência: 
 
 
 1 – sensações 
 
 2 – imagens 
 
 3 – estados afetivos 
Percepção e Memória 
 
Propôs 3 estados elementares de consciência: 
 
1 – sensações: os elementos básicos da 
percepção dos objetos físicos do ambiente 
 
2 – imagens: elemento de ideias, lembranças 
 
 
Há: qualidade, intensidade, duração e nitidez 
Percepção e Memória 
 
3 – estados afetivos: afeto ou sentimento, 
elementos da emoção, estado presente em 
experiências como amor, ódio ou tristeza 
 
Há: qualidade, intensidade e duração 
 
Dificuldade em lidar teoricamente com a 
questão do afeto, que para Wundt, era o 
prazer-desprazer 
Percepção e Memória 
 
Processo mental, consciência e mente 
A mudança é o fato mais marcante do mundo da 
experiência humana. 
Consciência é a soma total da experiência humana. 
A experiência humana é o aspecto mental. 
Consciência significa a percepção pela mente dos 
seus próprios processos... é o conhecimento 
imediato que a mente tem de suas sensações e 
pensamentos. 
Percepção e Memória 
 
O método da psicologia 
Observação, neste caso, a introspecção, olhar para 
dentro... 
Percepção e Memória 
 
Gestalt (plural Gestalten) termo sem tradução do 
alemão para o português. Significa: figura, forma, 
feição, aparência, porte; estatura, conformação; vulto, e 
pode acrescentar estrutura e configuração. 
 
Percepção e Memória 
 
Gestalt 
Baseados nos estudos psicofísicos que relacionados a 
forma e sua percepção, construíram a base de uma teoria 
eminentemente psicológica. 
 Marx Wertheimer (1880/1943) 
 
 Wolfgang Kohler (1887/1967) 
 
 
 Kurt Koffka (1886/1941) 
 
Percepção e Memória 
 
Iniciaram seus estudos pela percepção e sensação do 
movimento. 
Compreender os processos psicológicos envolvidos na 
ilusão de ótica, quando o estimulo físico é percebido pelo 
sujeito como uma forma diferente da que ele tem na 
realidade. 
 
Percepção e Memória 
 
A percepção é o ponto de partida e o centro 
desta teoria. 
Experimentos com percepção fez questionar o 
principio do Behaviorismo (relação de causa e 
efeito entre o estimulo e a resposta). 
Para a Gestalt, entre o S e a R há o processo 
de percepção. 
O que o sujeito percebe e como percebe são 
dado s importantes para a compreensão do 
comportamento humano. 
Percepção e Memória 
 
Behaviorismo e Gestalt chamam a atenção 
sobre seu objeto na psicologia: o 
comportamento. 
A Gestalt considera que o comportamento 
deriva de aspectos mais globais, levando em 
consideração as condições que alteram a 
percepção do estimulo. A parte está sempre 
relacionada ao todo. (Teoria do isomorfismo – 
unidade no universo) 
Percepção e Memória 
 
Parte de um objeto é visto com tendência a 
restauração do equilíbrio da forma, 
garantindo o entendimento do que é 
percebido. 
 
Percepção e Memória 
 
Princípios Gestaltistas da Organização Perceptiva 
Apresentados por Wertheimer em 1923 
Os objetos são percebidos da mesma maneira como se 
percebe o movimento aparente, ou seja, como totalidades 
unificadas, e não como aglomeração de sensações 
individuais. 
Os princípios são essencialmente leis ou regras de como 
se organiza o mundo perceptivo. 
Uma premissa básica de principio é que a organização 
perceptiva ocorre instantaneamente sempre ao receber 
um estimulo de diferente forma ou padrão. 
Percepção e Memória 
 
Parte do campo perceptivo se combinam, 
unindo-se para formar estruturas que são 
distintas do fundo. 
 
A organização perceptiva é espontânea e 
inevitável sempre ao perceber o mundo ao 
redor. 
 
Percepção e Memória 
 
O cérebro é um sistema dinâmico em que todos os 
elementos que estejam ativos em um dado momento 
interagem entre si; elementos semelhantes ou 
próximos uns dos outros tendem a se combinar e, 
elementos distanciados ou diferentes não tendem a 
se combinar. 
 
Percepção e Memória 
 
Proximidade / Continuidade / Semelhança 
Complementação / Simplicidade / Figura fundo 
 
A Gestalt encontra nos fenômenos perceptivos as 
condições para a compreensão do comportamento 
humano. A maneira como se percebe um 
determinado estimulo irá desencadear o 
comportamento. 
 
Alguns comportamento guardam relações estreitas 
com os S físicos, e outras, são completamente 
diferentes do esperado por e en ende o 
ambiente de forma diferente da realidade. 
Percepção e Memória 
 
Percepção e Memória 
 
 
 
 
 
Os elementos percebidos devem ter um 
equilíbrio, simetria, estabilidade e 
simplicidade, caso contrario, não há boa 
forma. 
 
Percepção e Memória 
 
 
 
 
 
 
 
A busca da boa forma permite a relação 
figura-fundo. 
Percepção e Memória 
 
O comportamento é determinado pela percepção do 
estimulo e estará submetido a Lei da Boa-Forma. 
O conjunto de S determinantes do comportamento é 
denominado meio ou meio ambiental. 
 
 
 
 
Meio geográfico Meio comportamental 
 físico interação sujeito e meio 
 condição da percepção 
Percepção e Memória 
 
Percepção e Memória 
 
Percepção e Memória 
 
Percepção e Memória 
 
New Look perception 
Na década de quarenta, surge um novo movimento, 
conhecido como New Look in Perception, 
representado principalmente por Jerome Bruner e Leo 
Postman. 
 (Jerome Bruner 1915 -) 
 
 
 
 
 (Leo Postman -1918 / 2004) 
 
Percepção e Memória 
 
Coloca-se a questão das influências motivacionais, 
emocionais e sociais no processo perceptivo. 
 
A percepção é vista como -- construída a partir de -- e 
não dada por informações fornecidas pelo meio ambiente 
através dos sentidos. 
 
Assim, para o movimento New Look, perceber é um 
processo essencial ao equilíbrio adaptativo do 
sujeito, sendo um mecanismo regulatórioe um modo de 
organizar a realidade pessoal, categorizando-a 
progressivamente. 
Percepção e Memória 
 
A teoria da forma surge na Alemanha no século XX como uma reação à 
Psicologia do séc. XIX. Por toda a parte sentia-se a necessidade de novos 
princípios. A reconhecida insuficiência da teoria dos elementos fazia reclamar 
uma Psicologia dos conjuntos, das estruturas e das formas. Os termos forma, 
estrutura e organização pertencem ao campo da Biologia e também ao da 
Psicologia. 
 
A Teoria da Gestalt entende a percepção como a organização de dados 
sensoriais em unidades que formam um todo ou um objeto. Embora haja uma 
forte tendência de organizar a informação em séries, os elementos podem ser 
agrupados também segundo a proximidade ou similaridade (Hurlburt, 1980). 
 
Além do Gestaltismo, surgiram mais tarde, outras teorias que se preocupavam 
com a questão da percepção e cognição, como por exemplo: New Look in 
Perception, a Neuropsicologia, o Estruturalismo piagetiano e a Teoria da 
Informação. 
Percepção e Memória 
 
A preocupação dos gestaltistas foi sempre em detectar a essência da 
percepção. Eles fizeram as práticas da redução; eles procederam 
exemplarmente porque quando Wertheimer estudou a percepção, não 
estava preocupado com as influências emocionais, influências 
derivadas da personalidade, nada disso. Eles deixaram tudo isso de 
lado. E a crítica de que eles fizeram uma Psicologia sem sujeito, feita 
pela New Look in Perception, por Postman e por todos que integraram 
esse movimento, foram injustas. Portanto, não é verdade que eles 
fizeram uma Psicologia sem sujeito. Eles deram muita importância ao 
fator "setting", ao fator atitude do sujeito. Agora, o que eles deixaram 
de lado foi o seguinte: não interessa estudar a influência dos fatores 
emocionais - sem dúvida eles existem - mas essa influência não é 
substantiva; ela é puramente adjetiva. Se eu quero saber o que é a 
percepção; a mim interessa pegar a percepção no estado de pureza 
total e, nesse estado, posso deixar de lado as influências emocionais, 
influências históricas, etc. 
 
Entrevista: Antonio Gomes Penna em Estud. psicol. (Natal) vol. 2 no. 1 Natal jan / jun 1997. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-
294X1997000100007 
Percepção e Memória 
 
 
 
Unidade I: Percepção 
 
1.2 – Diferença entre sensação e percepção 
 
Percepção e Memória 
 
Sentir e perceber são um processo único, que é o da 
recepção e interpretação de informações. 
 
Sensação: simples consciência dos componentes 
sensoriais e das dimensões da realidade (mecanismo de 
recepção de informação). 
 
Percepção: supõe as sensações acompanhadas dos 
significados que é atribuído como resultado da 
experiência anterior (mecanismo de interpretação de 
informações). 
Percepção e Memória 
 
Percepção é o processo de recepção, seleção, 
aquisição, transformação e organização das 
informações fornecidas por meio dos sentidos. (Barber 
e Legge, 1976) 
 
Percepção é a função mental que realiza a 
captura e a decodificação da informação sobre as 
mudanças de estados do organismo e do meio 
circundante. (Gomes, 2005) 
Percepção e Memória 
 
Sensação é o fenômeno que o mundo externo 
produz e que atua sobre os órgãos dos sentidos e reflete 
no cérebro, isto é, o cérebro se conecta com o mundo 
circundante por meio dos receptores/sensores. 
 
As sensações tem origens diferentes dos estímulos: 
 
Interoceptivas 
Proprioceptivas e 
Exteroceptivas 
Percepção e Memória 
 
SENSAÇÕES 
Interoceptivas: biológico fome, desconforto, tensão, calma, 
sexo, sede. 
 
Proprioceptivas: corpo equilíbrio, dinâmico e estático; 
posição espacial. 
 
 contato ou relacionais: paladar e tato 
 
Exteroceptivas: 
 
 telereceptores ou a distância: olfato, 
 visão e audição 
Percepção e Memória 
 
Sensações exteroceptivas de 
contato/relacionais e 
telereceptores / distância 
 
A 3ª Unidade Funcional 
Cerebral (UFC) integra 
informações sobre os estados 
e as variações nos estados 
tanto do organismo como do 
meio, conferindo unidade ao 
comportamento. 
Percepção e Memória 
 
UFC modelo Luria 
 
O estado do organismo é o 
conjunto das informações 
interoceptivas e 
proprioceptivas. 
 
O estado do meio circundante 
é resultado da superposição de 
informações dos analisadores 
sensoriais da exterocepção. 
Percepção e Memória 
 
Cada modalidade de sensação é um conjunto de 
aspectos ou submodalidades sensoriais que inclui: 
 localização, 
 intensidade, 
 identificação e 
 qualidade especifica de cada objeto sensorial. 
 
Quando as sensações são integradas pela palavra, 
ganham conteúdo simbólico e transforma-se em 
percepção, um complexo de sinais com significação. 
Percepção e Memória 
 
A internalização da percepção acontece de 
elementar/primária/involuntária a voluntária instável e depois 
voluntária estável. 
 
O desenvolvimento da percepção depende da construção e da 
estabilização de novas conexões entre as vias nervosas sobre os 
quais o ambiente exerce efeito crítico. 
Percepção e Memória 
 
A percepção é a associação de sensações que permite a 
decodificação das alterações de estado da 
matéria/energia: é uma sensação decodificada. 
 
Percepção e Memória 
 
Nos analisadores a sensação é um evento sensomotor com 
estimulo e resposta em conexão direta, enquanto a percepção 
é um evento senso-ideomotor com mediação de linguagem 
entre estimulo e resposta. 
 
Percepção e Memória 
 
Unidade I: Percepção 
 
 
1.3 – A psicofísica: método dos limites, dos 
estímulos constantes; diferença mínima 
perceptível: Lei de Weber e Fechner. 
 
Percepção e Memória 
 
O ser humano é uma máquina de processar 
informações. Para isso acontecer, é necessário que as 
estimulações ocorram em certo nível e estimule os 
órgãos sensitivos. Há um mecanismo que percebe (os 
órgãos receptores, nervos condutores e o cérebro), as 
características do estimulo e o estado psicológico de 
quem percebe. 
 
Esta realidade envolve uma quantidade de estimulo 
para que o processo ocorro. Este estudo é feito pela 
psicofísica. 
Percepção e Memória 
 
A psicofísica se volta para o estudo da sensação e da percepção. 
Seu foco é a relação quantitativa entre o estimulo e a resposta. Busca 
medir a intensidade de um estimulo para ocorrer uma resposta 
sensorial. 
 
Todo estimulo é uma energia física do ambiente que ao atingir o 
organismo é transformado em mensagens eletroquímicas que 
atingem o SN para ocorrer a experiência psicológica. 
 
A sensação é a resposta inicial deste processo e, a percepção, é a 
interpretação da experiência sensitiva, ou seja, quando é possível 
nomear a sensação. 
 
Como a função do sistema nervoso é relacionar o organismo com o 
meio ambiente, o processo psicofísico da sensação e da percepção é 
de vital importância. 
Percepção e Memória 
 
Neste sentido, a psicofísica se preocupa 
com a detecção de sinais muito fracos 
para a percepção. 
 
Audição - Qual é o som mais fraco que se pode ouvir? 
Tato - Qual o toque mais leve que se pode sentir? 
Olfato Qual o odor mais fraco que se pode perceber? 
Visão Qual a luz mais fraca que se pode ver? 
Paladar Qual o paladar mais fraco que pode ser 
detectado? 
 
Percepção e Memória 
 
1 - Método dos Limites (ou método da variação mínima) 
É um dos métodos mais simples. Para se determinar o 
limiar absoluto da detecção da luz, deve-se começar 
com uma luz suficientemente intensa para ser percebido 
por um observador, e então, gradualmente reduzir sua 
intensidade por meio de alterações pequenas, usando 
um dimmer, até que o observador diga que já não mais 
consegue detectar a luz. É registrado esse nível de 
intensidade e é diminuído ainda mais, passando depois 
a gradualmente aumentar o seu nível de intensidade, 
ate que o observador comecenovamente a detectar. 
 
Percepção e Memória 
 
Depois de várias séries ascendentes e descendentes de ensaios, é 
computada uma média baseada nos níveis de energia em que o estimulo 
cruza o limite entre sua não-detecção e o estágio inicial de sua percepção. 
Em outras palavras, é computado uma estimativa numérica do limiar 
absoluto, tomando a média das intensidades de estimulo alcançadas 
quando o observador atinge um limi e ou muda de resposta nas séries 
ascendentes e descendentes dos estímulos. Essa média serve como uma 
medida estatística do limiar atribuído aquele observador fazendo o teste 
sob as condições experimentais gerais de texto. 
 
Percepção e Memória 
 
Percepção e Memória 
Tabela 1 - Uso do Método dos Limites para determinar o Limiar de Detecção de um estimulo visual. 
 
Resposta do observador 
 
 
Intensidade de luz 
(Unidades arbitrárias) 
 
 
1 
 
2 
 
3 
 
4 
 
5 
 
6 
10 Sim 
9 Sim Sim 
8 Sim Sim Sim Sim 
7 Sim Não Sim Sim Sim Sim 
6 Não Não Sim Não Sim Não 
5 Não Não Não Não Não 
4 Não Não 
3 Não 
2 
1 
Valor-limite 6,5 7,5 5,5 6,5 5,5 6,5 
 
 
Nota sobre a tabela: nos resultados acima, em que se 
alternam três séries descendentes de ensaios com três 
séries ascendentes, a resposta im significa que se 
detectou o estimulo num dado ensaio, enquanto a resposta 
n o indica que ele não foi detectado. A barra horizontal na 
coluna de cada série representa o limite do valor do estimulo 
no qual ocorre uma transição da detecção para a não-
detecção, ou vive-versa. É próprio desse método ocorrer 
uma certa variação no limite obtido em cada série, que neste 
exemplo vai de 5,5 a 7,5. Computa-se o valor do limiar como 
média aritmética dos limites obtidos em cada série ou ( 6,5 + 
7,5 +5,5 + 6,5 +5,5 +6,5 / 6 = 6,333. Ou seja, estabelece-se 
que o valor de limiar para a detecção da luz em 6,333 
unidades. 
 
Percepção e Memória 
 
2 - Método dos estímulos constantes 
 
Requer uma série de ensaios de escolha forçada. Estímulos 
de diferentes intensidades em um numero fixo, estendendo-
se por um espectro (alongado, disposição de frequência) 
relativamente largo, são apresentados uma um por muitas 
vezes , em sequência aleatória. A cada apresentação, o 
observador deve dar uma resposta de detecção do 
estimulo: sim (detecção) ou não (não-detecção). Para cada 
intensidade de estímulo, computa-se o percentual de 
ensaios em que ele foi detectado. A intensidade do estimulo 
detectado em 50% dos ensaios é geralmente usada como a 
média do limiar absoluto. Ainda que o método dos estímulos 
constantes seja um tanto complicado e trabalhoso, ele 
tende a fornecer as menores variações e os valores de 
limiar absoluto mais precisos. 
Percepção e Memória 
 
3 - Método do ajuste (método do erro médio) 
 
Neste método a intensidade do estimulo fica sob controle do 
observador, ou seja, faz-se com que o observador ajuste a 
intensidade para um nível mínimo de detecção. Uma vez que o 
observador regula a intensidade de estimulo até que ela passe 
a se tornar detectável, o valor desse nível de intensidade é 
definido como o limiar. Ainda que tal método seja rápido e 
direto, ele é em geral o menos acurado. Sua maior 
desvantagem está em fornecer valores de limiar um tanto 
quanto variados, provavelmente porque, em uma tarefa normal 
de detecção, há uma diferença significativa entre os 
observadores quanto à precisão com que fazem o ajuste. 
Percepção e Memória 
 
Ernst Heinrich Weber (1795 1878) foi um dos primeiros 
a fazer uma aproximação ao estudo da resposta do ser 
humano a um estímulo físico de uma maneira 
quantitativa. 
 
 
 
 
 
 
A lei de Weber-Fechner tenta descrever a relação 
existente entre a magnitude física de um estímulo e a 
intensidade do estímulo que é percebida. 
 
Percepção e Memória 
 
Weber foi um médico alemão, considerado um dos 
fundadores da psicologia experimental. Estudou medicina na 
Universidade de Wittenberg e em 1818 foi nomeado 
professor adjunto de anatomia comparada na Universidade 
de Leipzig. 
 
Por volta de 1860 Weber trabalhou com Fechner 
aplicando os princípios da Psicofísica, quando formulou a 
Lei que leva seu nome, realizando estudos pioneiros 
capazes de quantificar um fenômeno psicológico, que 
serviam para mapear a sensibilidade tátil em vários pontos 
da pele por uma técnica chamada de limiar de dois pontos. 
 
Percepção e Memória 
 
A lei de Weber-Fechner: "a resposta a qualquer estímulo é 
proporcional ao logaritmo da intensidade do estímulo". Esta 
lei aplica-se aos 5 sentidos, mas as suas implicações são 
melhor entendidas quando se refere aos estímulos provocados 
pela luz e pelo som. É decorrente do fenómeno assim descrito, 
que as medidas de percepção da intensidade sonora pelo 
ouvido humano, e luminosa pelos orgão de visão, são feitas 
por grandezas logaritmicas. É o caso do Decibel (dB) definido 
como 10 vezes o logaritmo decimal da intensidade sonora. A 
mesma grandeza logaritmica descreve também a intensidade 
luminosa percepcionada, sendo genéricamente usada em 
optica e engenharia. 
Percepção e Memória 
 
A Lei de Weber, para resposta humana a estímulos físicos, diz 
que diferenças marcantes na resposta a um estímulo ocorrem 
para variações da intensidade do estímulo proporcionais ao 
próprio estímulo. 
Ex: 
Ao sair de um ambiente iluminado para outro só se percebe uma 
variação da luminosidade se esta for superior a 2%. 
Para soluções salinas, só se distingue variações da salinidade se 
esta foi superior a 25%. 
 
Percepção e Memória 
 
Mais tarde, elaborou uma 
interpretação teórica elaborada 
sobre as descobertas de Weber. 
 
O interesse geral de Fechner 
(1801/1887), o fundador da 
psicofísica, era examinar a relação 
existente entre a estimulação física 
e a experiência mental. 
 
Daí segue alguns métodos capazes 
de fornecer uma expressão 
quantitativa do limiar absoluto. 
Percepção e Memória 
 
A lei de Fechner 
Fechner publicou em 1860 Elementos de Psicofísica que exercia um 
profundo impacto sobre a medida da sensação e da percepção. Sua 
premissa básica era a de que a experiência mental – a sensação – se 
relaciona quantitativamente ao estimulo físico. Ele tentou calcular 
uma expressão relacionando essas variáveis, desenvolvendo assim 
uma escala numérica de sensação para dada modalidade sensorial. O 
trabalho de Fechner resultou em uma importante equação, 
relacionando a magnitude da sensação à magnitude do estimulo. 
 
Percepção e Memória 
 
Como visto anteriormente, acréscimos aritméticos na escala sensorial, 
acompanhados de acréscimos geométricos na escola de intensidade, expressam 
uma relação logarítmica. A relação entre uma progressão aritmética e uma 
geométrica existente entre a sensação e a intensidade do estimulo reduz-se, 
matematicamente, a uma função logarítmica conhecida como a Lei de Fechner. 
Assim, a magnitude de uma sensação é uma função logarítmica do estimulo 
correspondente: S = K log I 
S – magnitude da sensação 
Log I – logaritmo da intensidade física do estimulo 
 K – é uma constante que leva em conta a fração de Weber específica para uma dada 
dimensão sensorial. 
Percepção e Memória 
 
Essa relação logarítmica explica o fato de que a 
sensação aumenta menos rapidamente do que a 
intensidade do estimulo, à medida que o estimulo 
aumenta, intensidades cada vez maiores são necessárias 
para se produzir o mesmo efeito sensorial. Em resumo, 
são necessários saltos de intensidade cada vez maiores 
para que se produzam os mesmos efeitos sensoriais. 
Percepção e Memória 
 
 
Unidade II: 
 
Percepção 
 
 
 
2.1 – Tipos de percepção: 
 
cor, brilho, forma, espaço, tempo 
subjetivo, movimento, causalidade e 
de pessoas 
 
 
 
Percepção e Memória 
 
A percepção superior é um evento complexo que 
envolve as percepção de objeto, movimento, tempo, 
espaço que se desdobram. 
 
No cérebro humano a função visual é de grande 
importância na construção de uma imagem mental 
integradada realidade: mais da metade da área cortical 
sensorial é utilizada no processamento visual. 
 
Percepção e Memória 
 
Percepção e Memória 
 
Percepção e Memória 
 
Percepção e Memória 
 
Formação do sistema visual 
Ao nascimento a criança já tem pronto o circuito básico da 
visão e é capaz de enxergar. Mas o que ela enxerga é ainda 
um esboço do que será capaz de ver em pouco tempo à 
medida que for interagindo e sendo estimulada pelo 
ambiente, o que leva à formação de novas sinapses, além da 
manutenção das já existente. 
 
É a formação de novas ligações sinápticas entre as células 
no sistema nervoso que permite o aparecimento de novas 
capacidades funcionais. 
(Consenza & Guerra, 2011) 
Percepção e Memória 
 
Percepção de cor e brilho 
Por volta dos 2 meses o bebê já discrimina as cores 
básicas: vermelho, verde, amarelo e azul. 
Aos quatro meses a percepção de cores já é semelhante 
a do adulto, com a distinção progredindo ate a 
aquisição de 11 cores derivadas. 
A aquisição de matizes de cores vincula-se ao 
desenvolvimento da linguagem que permite inúmeras 
distinções durante toda a vida, tendo como base a 
experiência na atividade. 
(Gomes, 2005) 
 
Percepção e Memória 
 
 
É na experiência na atividade que a 
criança constrói a percepção superior 
em um processo continuo de 
internalização dirigido para a 
identificação socialmente orientada de 
objetos e fenômenos. 
Percepção e Memória 
 
 
Percepção de Forma e Espaço 
 
Orienta o comportamento para uma ação. Via dorsal 
é a via do ONDE? 
 
Mas também reconhece forma de objetos. Isto ajusta 
o comportamento para ação precisa. 
Percepção e Memória 
 
 
Percepção de tempo subjetivo 
 
Ao longo do desenvolvimento humano, 
a criança aprende a diferenciar velocidade 
e determinar a regularidade de seu próprio 
 tempo e do tempo pré-estabelecido. 
 
 
 
 
 
 
Fazer deslocamento com ritmo e sincronização, descobrir a cadência dos 
movimentos. 
 
Os exercícios de coordenação levam a criança a estabelecer estímulos 
adequados entre o espaço de seu corpo e os objetos; realizando um 
esforço de adaptação ao mundo exterior, estruturando assim o esquema 
corporal. 
Percepção e Memória 
 
A coordenação global desenvolve o sentido de 
direção e orientação espacial, aproximação de 
distância, pontaria, localização de objetos em 
movimentos, sua trajetória e velocidade. 
 
Etapas são estabelecidas para se adquirir a 
complexidade: 
 
a) Orientação do próprio corpo 
b) Noções de posições: direita/esquerda; à 
frente/atrás e alto/baixo. 
Percepção e Memória 
 
Percepção de Movimento 
não se explica apenas pelo movimento físico real do 
objeto no ambiente, porque a percepção dos 
movimentos não e a a diretamente o movimento 
físico. O movimento físico real de um objeto não 
produz percepção de movimento e, outras vezes, é 
percebido do movimento onde, realmente, não existe. 
 
Pode ser produzido por um movimento aparente pela 
sucessão rápida de imagens ligeiramente diferentes 
(movimento estroboscópico), tal como no cinema ou no 
ascender sucessivo de duas lampadas, em posições 
diferentes no ambiente escuro (fenômeno phi). 
Percepção e Memória 
 
Movimento induzido é o nome que se dá ao fenômeno 
em que um objeto em movimento indu ao 
julgamento de movimento de outro objeto, como no 
caso da lua que parece se mover rapidamente atrás da 
nuvem. 
 
Ou, a pessoa sentada em uma carro tem a certeza de 
que o seu carro esta se movimentando, enquanto que é 
o outro que esta. 
 
 
Percepção e Memória 
 
 
Efeito autocinético é outro exemplo de que a 
percepção de movimentos não depende apenas 
do movimento físico. Um ponto de luz, em um 
quarto escuro, parece se mover sem direção 
definida, após alguns segundos de observação. 
 
A direção e extensão deste movimento aparente 
depende de vários fatores como a expectativa do 
observados e o movimento dos olhos. 
Percepção e Memória 
 
Percepção de formas e pessoas 
 
Área de reconhecimento facial, parte da via cerebral para o 
reconhecimento de objetos, examina coisas relevantes. 
Essa área processa as formas que pedem por 
discriminação detalhada, como rostos. 
 
Percepção e Memória 
 
Prosopagnosia 
prosopon = ca a 
e, agnosia = 
inabilidade de 
reconhecer. 
incapacidade de 
reconhecer rostos. 
 
Percepção e 
Memória 
 
 
Percepção e Memória 
 
 
2.2 – Constâncias perceptivas - Ilusões 
A percepção de um objeto e de suas propriedades 
como alguma coisa constante, apesar das variações 
de sensações que recebem os órgãos sensoriais, é em 
geral, o que se estuda neste tema. 
 
Se percebe os objetos como se eles tivessem 
sempre o mesmo tamanho, forma cor, brilho, 
localização etc... Apesar das mudanças dos dados 
sensoriais. 
Percepção e Memória 
 
A constância de tamanho se refere à tendência a 
perceber os objetos como se eles tivessem um 
tamanho constante, apesar de que o tamanho da 
imagem retiniana se torne menor quanto mais o 
objeto se distancia. 
Percepção e Memória 
 
A constância de tamanho parece ser um resultado da 
aprendizagem que se processa, em grande parte, sem 
que se aperceba. Aprende-se que uma bola não 
diminui quando se afasta da pessoa que a joga, 
embora a imagem diminua. 
 
A ausência de indicadores de distância, pode alterar 
a constância de tamanho. 
Percepção e Memória 
 
Na ausência de pistas 
para julgar a 
distancia, variando-se 
o tamanho de objetos 
conhecidos, julgar-se-
á que o que varia é a 
distancia. 
Percepção e Memória 
 
A constância de forma é responsável por reconhecer 
o formato de objetos conhecidos, apesar de forma 
constantemente mutável da imagem retiniana. 
Ver uma moeda, mesmo de lado, quando a imagem é 
oval. 
Percepção e Memória 
 
Os estudo sobre a constância de cor e brilho reforçam 
a conclusão de que a constância não é uma resposta a 
indicações especificas e sim a um conjunto de 
relações. 
 
Se percebe uma mesma cor de um objeto mesmo 
quando o objeto conhecido não é bem percebido: um 
telhado a noite sempre terá a percepção da cor 
avermelhada! 
Percepção e Memória 
 
A constância de localização é que permite julgar estáveis os 
objetos no espaço, apesar de sua localização variável no campo 
visual. 
 
Os estudos sobre esta constância perceptiva leva a concluir que 
a estabilidade dos objetos se deve, também, a aprendizagem. 
 
Os estudos ate agora levados a efeito sobre constâncias 
perceptivas demonstram que a percepção não se deve, apenas, 
aos estímulos que chegam da realidade externa e nem à simples 
projeção de algo mental nesta realidade. 
 
A percepção depende das relações entre os fatores do estimulo, 
captados pelos órgãos dos sentidos e as nossas experiências 
passadas com este estimulo. 
Percepção e Memória 
 
Identifique as palavras escondidas em inglês. São elas: 
READ, NOVEL, BOOK, STORY, WORDS, PAGE. 
 
Ilusões perceptivas 
 
As ilusões são interpretações falsas 
da realidade e podem ser visuais, 
auditivas, táteis, gustativas, olfativas. 
Percepção e Memória 
 
Tende-se a julgar com alguma incapacidade do 
observador em isolar as variáveis particulares a 
serem consideradas. 
Percepção e Memória 
 
Outras ilusões podem ser devidas ao fato do objeto 
considerado ser familiar e a experiência passada com 
este objeto mostra que existem certas proporções 
entre as dimensões. 
 
Há a tendência de se acreditar mais na experiência 
anterior do que nas informações fornecidas pelos 
sentidos. 
Percepção e Memória 
 
Algumas ilusões são causadas pelas motivações,. 
Expectativas, emoções e etc. do percebedor. 
 
Acredita-se que as ilusões sejam um fator ou produto de 
todos os fatores de interação. 
 
Se as ilusões consistem em experimentar o mundo como 
coisa diferente do que realmente é, nesse caso todas as 
experiências perceptivas são particularmente ilusórias. 
Dissemos reiteradas vezes que a percepção envolve sempre a 
transformação da entrada sensorial pelas lembranças 
internamente armazenadas de experiênciasanteriores, com 
configurações semelhantes de estimulação. 
(Telford e Sawrey, 1973 apud Braghirolli e col., 2003) 
Percepção e Memória 
 
2.3 – Desenvolvimento da percepção, efeitos da 
motivação, aprendizagem e cultura sobre a 
percepção. 
 
Perceber é uma efeito inato ou aprendido? 
 
Pe cep o contém sempre um componente 
aprendido, mas não é exclusivamente uma questão 
de aprendizagem. 
(Telford e Sawrey, 1973 apud Braghirolli e col., 2003) 
 
 
 
Percepção e Memória 
 
Como a maioria das atividades humanas, a percepção resulta 
de uma integração complexa entre tendências inatas, maturação 
e aprendizagem. 
 
Ex. pintinhos bicam por disponibilidade 
inata, a precisão aumenta com a prática 
ao ver a mãe bicar. 
 
 
 
A percepção é um processo em que a aprendizagem 
desempenha um importante papel, desenvolvendo-se sobre os 
fundamentos das tendências inatas de respostas e da 
maturação. 
Percepção e Memória 
 
Pode-se facilmente constatar a influência da 
aprendizagem na percepção, comparando-se, como o 
fizeram alguns estudos, as diferenças na maneira pela 
qual os mesmos estímulos são percebidos em diferentes 
sociedades. 
 
Parece relativamente seguro supor que as diferenças na 
percepção de propriedades simples de estímulos físicos, 
fundamentam-se em diferenças de aprendizagem e de 
experiência anterior com esses objetos. Com isso, entra a 
motivação e a cultura. 
Percepção e Memória 
 
Percepção e Memória 
 
O CPF além de suas funções motoras, exerce também importante funções 
cognitivas, comportamento e de linguagem que se encontram 
hierarquicamente organizadas dentro de um ciclo percepção-ação onde 
existe um fluxo circular de informações do ambiente para áreas 
sensoriais, e destas para área motora, que por sua vez retornam a 
informações para o ambiente sob a forma de expressão comportamental 
(Fuster, 2004). Assim, as áreas posteriores do Córtex são responsáveis 
pela percepção das informações do meio e as áreas frontais pela funções 
executivas do comportamento, seguido de um gradiente ontogenético do 
córtex sensorial primário para áreas de associações multifatoriais (Fuster, 
2001). O nível mais elevado é o córtex pré-frontal (CPF), o qual integra as 
informações mais elaboradas da percepção e da exclusão do 
comportamento (Fuster, 200, 2001, 2004). O processamento das 
informações neste ciclo percepção-ação ocorre tanto em série como em 
paralelo (Koechilin et al , 2003). 
(Benevides, M. 2007 UFES) 
Percepção e Memória 
 
 
 
3.1 – Memória: conceito e histórico. Ebbinghaus e suas 
listas de consoantes 
 
3.2 – Tipos de memória (curto e longo prazo, implícita e 
explícita, autobiográfica e semântica) e modelo de 
processamento da informação. 
 
3.3 – Fatores que interferem na memória: material estocado, 
familiaridade, significado, emoções, motivação e atitudes. 
Memória, interferência, esquecimento, distorções e 
reminiscências. 
Unidade III: Memória 
 
 
 
"O que importa na vida não é o que acontece com você, 
mas o que você lembra e como você lembra. 
 
 
Gabriel Garcia Márquez 
 
Memória 
 
A aprendizagem e a memória são fatos úteis para a 
vida cotidiana. 
A aprendizagem se refere a uma mudança no 
comportamento que resulta da aquisição de 
conhecimento acerca do mundo. 
A memória é o processo pelo qual esse conhecimento 
é codificado, armazenado e posteriormente evocado. 
(Kandel, 2014) 
Memória 
 
Os antigos gregos 
consagravam a memória 
à deusa Mnemosyne, 
que dava aos poetas e 
adivinhos o poder de 
voltar ao passado. 
 
Uma capacidade 
mnêmica preservada é 
fundamental para a 
percepção e para a 
orientação. 
Memória 
 
Mnemosine Mnemósine ou Mnemósina 
(do grego M , Mnemosyne, 
derivado do verbo mimnéskein, "fazer-se 
lembrar", "fazer pensar", "lembrar-se"). 
 
A memória personificada, filha de Urano (o 
Céu) e de Gaia (a Terra), é uma das seis 
Titanides. Durante nove noites seguidas 
Zeus a possuiu na Pieria e dessa união 
nasceram as nove Musas. 
 
 
Titanides - Seis filhas de Urano (o Céu) e de 
Gaia (a Terra), chamadas Febe, Mnemosine, 
Rea, Téia ou Tia, Têmis e Tetis. 
 
 
 
(Kury, M. G. - Dicionário de Mitologia Grega e Romana. Jorge 
Zahar Editor Ltda. Rio de Janeiro: 1990) 
Memória 
 
Musas - As nove filhas de Mnemosine (a 
Memória) e Zeus. Além de inspirar os poetas e os 
literatos em geral, os músicos e os dançarinos e 
mais tarde os astrônomos e os filósofos, elas 
também cantavam e dançavam nas festas dos 
Deuses olímpicos, conduzidas pelo próprio 
Apolo. Na época romana elas ganharam 
atribuições específicas: Calíope era a musa da 
poesia épica, Clio da História, Euterpe da música 
das flautas, Erato da poesia lírica, Terpsícore da 
dança, Melpomene da tragédia, Talia da comédia, 
Polímnia dos hinos sagrados e Urânia da 
astronomia. 
 
(Kury, M. G. - Dicionário de Mitologia Grega e Romana. Jorge Zahar 
Editor Ltda. Rio de Janeiro: 1990) 
Memória 
 
Memória se refere à retenção de conteúdos passados e à 
evocação destes. 
Três fenômenos da memória: aquisição (fixação), 
conservação (manutenção) e resgate para o momento atual 
(evocação). 
Há uma memória mais atual, sobre os fatos que foram 
vivenciados recentemente, mais frágil (MCP), e uma 
consolidada, para fatos há muito tempo passados (MLP). 
 
Memória 
 
 
Hermann Ebbighaus (1850/1909) e 
suas listas de consoantes 
 
Alemão, formado filosofia em 
1885, estuda os processos 
subjacentes à memória. 
 
Transforma a análise da 
memória humana como um 
objeto da ciência experimental 
e não mais como um estudo 
introspectivo 
 
Memória 
 
Ebbingaus foi um influenciado pelo fisiologista Ernst 
Weber e os físicos Gustav Theodor Fechner e 
Hermann von Helmholt, onde estes utilizaram 
métodos rigorososda fisiologia no estudo da 
percepção. 
 
Ebbingaus defendia a ideia de que os processos 
mentais têm uma natureza biológica e podem ser 
compreendidos nos mesmos termos científicos 
rigorosos da física e da química. (Kandel, 2009) 
Memória 
 
Ebbingaus precisava se certificar de 
que os sujeitos estudados estavam 
formando associações novas, e não 
recorrendo a associações aprendidas 
anteriormente. Teve a ideia de fazer 
com que pessoas aprendessem 
palavras sem sentido, cada uma 
delas constituída por duas 
consoantes separadas por uma 
vogal: 
 
RAX PAF WUS CAZ 
Memória 
 
Já que nenhuma palavra não tinha significado, elas 
não se encaixavam na rede de associações 
preestabelecidas do aprendiz. 
 
Ebbingaus criou 2 mil palavras neste modelo, 
escreveu cada uma em uma tira de papel e 
embaralhou e sorteou aleatoriamente para criar listas 
com variação entre 7 e 36 palavras. 
 
Memória 
 
Dois princípios: 
1 a memória é gradativa, ou seja, a prática leva à 
perfeição. Há uma relação linear entre o número de 
repetições realizadas no treinamento no primeiro dia 
e a quantidade de material retida no dia seguinte. 
 
2 a lista de 6 ou 7 itens podia ser decorada e 
conservada com uma única apresentação, ao passo 
que uma lista mais longa requeria repetidas 
apresentações. 
Memória 
 
Precursor da psicologia experimental, a memória era 
constituída por um sistema de retenção que permitia o 
registo de informação a longo prazo. 
 
O estudo científico da memória humana foi iniciado por 
Ebbinghaus com a publicação do livro Sobre memória. 
 
 Desde então a memória humana foi objeto de inúmeros 
estudos, apesar da controvérsia de seus trabalhos 
provocaram. Contribuiu de forma inegável para 
impulsionar uma série de estudos dedicados à memória, 
inseridos em perspectivas distintas como a 
associacionista, a cognivista e a construtivista. 
 
Memória 
 
Curva do esquecimento 
 
Memória 
 
Testou a si mesmo em intervalos variados após a 
memorização e com listas diferentes em cada 
intervalo, determinou a quantidade de tempo 
necessária para decorar de novo cada lista com o 
mesmo grau de precisão alcançado pela primeira. 
 
Contatou que havia uma economia de tempo e de 
esforço: decorar novamenteuma lista velha requeria 
menos tempo e um numero menor de tentativas do 
que a memorização original. 
Memória 
 
O esquecimento tem duas fases: um rápido declínio inicial, mais abrupto 
nas primeiras horas após a memorização, seguido de um declínio bem 
mais gradual que continuava por aproximadamente um mês. 
Memória 
 
Mundialmente conhecido ao utilizar uma tarefa para estudar o 
fenómeno do esquecimento, que assentava na sua famosa curva de 
esquecimento. 
Nas investigações, focava sobretudo a aprendizagem verbal. Os 
materiais usados eram unidades simples como palavras e trigramas 
formando pares de itens que eram analisados em termos de respostas 
verbais e estímulos que estes provocavam. Os sujeitos aprendiam a 
associar itens-resposta a itens-estímulos. Os itens de cada par 
competiam entre si, produzindo fenómenos de extinção e recuperação 
espontânea. 
 Nesta perspectiva de memória, o que se recorda ou esquece são 
respostas, e a principal razão porque algumas respostas são 
esquecidas deve-se à competição por parte de outras respostas a 
estímulos comuns e similares. 
 
Memória 
 
Classificação de memórias: 
 
1 – Memoria sensorial: rápida, apenas 
para ocorrer a percepção 
 
2 – Memória de curto prazo 
(operacional ou trabalho): 
armazenamento limitado e rápido para 
realização de tarefas cognitivas. 
 
Memória 
 
3 – Memória de longo prazo: conversão 
de MCP em MLP (consolidação), se divide 
 Explícita Implícita 
(Evocadas conscientemente, (Aprendizado de fazer coisas 
 individual) automática e reflexa 
sem 
Memória episódica palavras, rotina) 
(autobiografia, pessoal) 
 
 Memória semântica Memória de 
procedimento 
 Condicionamento... (habilidade motoras) 
(fatos compartilhados) 
Memória 
A Memória Explícita depende de uma circuitaria 
neural do hipocampo e do lobo temporal medial e 
outros locais de armazenamento. 
 
A memória explicita possibilita que se possa lançar no 
espaço e no tempo e se evoque eventos e estados 
emocionais que desapareceram no passado, mas que 
continuam de algum modo a viver na mente. (Kandel, 2009) 
Memória 
 
Os psicólogos americanos cognitivistas Peter Graf 
 
e Daniel Schacter 
 
 
 
 
 
 
 
examinaram pessoas normais e descobriram dois tipos de 
MLP que envolvem ou não a percepção consciente 
necessária para a evocação. 
Memória 
 
Memória implícita é inconsciente, observada durante 
o desempenho de uma tarefa. Também chamada de 
memória não declarativa ou de procedimento. 
Experiências de vida podem possibilita-la, como 
primming, aprendizado de habilidade motoras, hábitos 
e condicionamentos. 
 
Memória explicita é evocada conscientemente, 
experiências prévias sobre um fato, pessoas ou lugares. 
Também conhecida como memória declarativa. É muito 
flexível e associa vários fragmentos de informações de 
diferentes circunstâncias. Se mantém ligada às condiços 
originais do fato aprendido. 
 
Memória 
 
Memória 
 
Memória é a capacidade que tem a matéria de reter traços de 
excitações passadas, durante segundos, horas, décadas ou 
infinitamente (MCP ou MLP). 
 
A função da memória não é reter passivamente na mente 
traços de excitações, mas é o processo dinâmico da 
recordação, onde lembrar é sempre uma reconstrução, e não 
uma reprodução do evento ocorrido. 
 
A memória fixa as percepções para além do tempo de 
presença do estímulo. 
(Gomes, 2005) 
Memória 
 
 
1 - Quanto ao tempo de retenção (Lent, 2011) 
 
A - Ultra rápida frações de segundo a segundos. 
 
B - Curta duração minutos ou horas, garante o sentido 
de continuidade presente. 
 
C - Longa duração - horas 
Memória 
Tipos e características da memória 
 
2 – Quanto à natureza 
 
A Explícita ou declarativa descrita por palavras 
B Episódica referência temporal, de fatos sequenciais 
C Semântica conceitos temporais, memória cultural 
D Implícita ou não-declarativa não pode ser descrita por palavras (Inc) 
E Representação perceptual representa imagens sem significado 
conhecido, memória pré-consciente 
F Procedimento hábitos, habilidades e regras 
G Associativa associa dois ou mais estímulos (condicionamento 
clássico) ou um estimulo a uma certa resposta (condicionamento operante) 
H Não-associativa atenua uma resposta (habituação) ou a aumenta 
(sensibilização) por meio da repetição de um mesmo estimulo 
I Operacional permite o raciocínio e o planejamento do comportamento 
Memória 
Tipos e características da memória de Longo Prazo 
 
 Implícita 
 Priming 
 (não declarativa) Procedimento (habilidade e hábitos) 
 Aprendizado associativo: 
 cond. Clássico e operante 
 MLP Aprendizado não associativo: 
 habituação e sensibilização 
 
 
 
 
 Explícita Fatos (semântica) 
 (declarativa) Eventos (episódica) 
Memória 
 
O psicólogo canadense Endel Tulving 
foi o primeiro a desenvolver a ideia de 
que a memória explicita pode ser 
episódica (experiência pessoal ou 
autobiográfica) e semântica (fatos e 
conceitos, ou os conceitos de novas 
palavras. 
 
 
Memória 
 
O processamento da MLP explícita envolve quatro 
operações: 
1. Codificação processo de novas informações são 
observadas e conectadas com informações preexistentes 
na memória. 
2. Armazenamento mecanismos e locais neurais que 
possibilitam a retenção da MLP. 
3. Consolidação processo que faz a informação lábil e 
temporária ficar estável. 
4. Evocação chamada da informação consolidada à 
mente, vindo de diferentes partes do encéfalo. 
Memória 
 
Etapas da internalização da memória 
 
Imediata natural direta eidética (visto) 
Exteriormente mediata verbal mecânica 
Interiormente mediata verbal lógica 
 
A internalização da memória é a transformação de formas 
inespecíficas elementares em formas superiores especificas 
organizadas pelo segundo sistemas de sinais. 
 
A construção das imagens mentais é o resultado da intima relação 
entre percepção e memória que apresentam modalidades especificas 
de processamento de acordo com a natureza/qualidade dos estímulos: 
auditivos, visuais, proprioceptivos, cutâneos, vestibulares. As imagens 
mentais são arranjos esquemáticos de conjuntos de estímulos destas 
modalidades especificas. 
Memória 
 Involuntária Voluntária Instável Voluntária Estável 
Imediata natural direta 
eidética 
Exteriormente mediata 
verbal mec. 
Interiormente mediata 
Verbal lógica 
Áreas principais Sistema reticular Zonas mediais Córtex frontal 
 
 
Memória curto prazo 
 
Registra entrada de 
estímulos. Estímulos 
novos e intensos 
 
 
Analisa e compara 
padrões de S. 
Discrimina S novos x 
antigos 
Aciona programas a 
partir de síntese de 
grupos de S. Registra 
programas de ação e 
seu resultado. 
 
Memória longo prazo 
 
Sinais de risco 
 
 
Registra novos 
padrões de S. 
 
Registra padrões de 
programas de ações 
 
Memória 
 
Formação biológica da memória 
 
As zonas corticais dos analisadores da 2ª UFC estabelecem 
inúmeras conexões com núcleos das zonas mediais do cérebro 
onde amigdala, hipotálamo e hipocampo se destacam. 
As basesanatômicas da memória são compartilhadas com a 
atenção: nas porções mediais do cérebro estão os chamados 
neurônios da atenção e da memória. A memória é uma função de 
atenção e percepção que se estende no tempo e ganha duração. 
Memória 
 
O primeiro estagio na formação de imagens é a impressão e 
resulta da associação entre a forma mais elementar da 
percepção (sensação) e a estampagem da memória imediata 
inespecífica. 
 
Focos isolados de neurônios excitados simultaneamente nas 
zonas corticais primárias (2ª UFC) registram estímulos 
fragmentados capazes de ativar o sistema reticular (1ª UFC), 
sinalizando a existência de um estimulo, mas não são 
informações suficientes para permitir a decodificação. São 
responsáveis pela produção de um estado de alerta 
investigativo que busca identificar impressões, decodificar 
excitações que impressionam o SNC. 
Memória 
 
Memória 
 
Memória 
 
Freud neurocientista de laboratório a neurologista 
clínico. 
 
 
 
 
 
 
1895 Projeto para uma psicologia científica integra 
mente e cérebro, propôs a sinapse (barreiras de contato), 
descrevendo como elas podem ser alteradas pelo que se 
aprende; antecipando Kandel. Propôs ideias 
neuroplásticas. 
Memória 
 
Freud, 1888 Primeira ideia de neuroplasticidade: neurônios 
que disparam juntos se ligam entre si; chamado de Lei de Hebb, 
60 anos depois por HEBB. 
Neurônios que disparam simultaneamente facilita a sucessiva 
associação. 
Para ele, o que liga os neurônios é a ativação conjunta no tempo 
 fenômeno de lei da associação por simultaneidade. Esta, 
explica a associação livre, onde há vários sentimentos bem 
guardados e com ligações importantes, pensamentos e 
sentimentos que geralmente se rejeita. 
As associações livres são expressões de ligações formadas nos 
circuitos da memória (MLP). 
Memória 
 
Neurônio 
A 
Neurônio 
B 
Neurônio 
C 
 
Freud Segunda ideia de neuroplasticidade: o mapa 
cerebral da sexualidade humana, plasticidade sexual, fase 
de organização. 
 
Freud, 1896 Terceira ideia de neuroplasticidade: visão 
plástica da memória: o que se vive pode deixar rastros de 
memória permanentes na mente, embora possa ser 
reescritas, novos significados sobre o registro. De tempos 
em tempos há um rearranjo da memória de acordo com 
novas circunstâncias. Mas é precioso voltarem a 
consciência para resignificar. 
Memória 
 
Freud - Quarta ideia de neuroplasticidade ajudou explicar 
como é possível tornar consciente lembranças traumáticas 
inconscientes e retranscrevê-las. Privação sensorial branda, 
comentar apenas os insigths dos problemas psicológicos 
críticos. Reviver, e não lembrar, o passado sem ter 
consciência (transferência). 
 
Descobriu que as transferências de cenas traumáticas da 
infância podiam ser alteradas se ele assinalasse o que 
acontecia quando a transferência se ativava e se eles se 
concentrassem nisso. Os circuitos neuronais subjacentes, e 
as lembranças, podiam ser retranscritos e alterados. 
(Doidge, 2012, p. 243) 
Memória 
 
No Mecanismo de Defesa do Ego chamado de 
Dissociação, os sentimentos ou ideias são separados do 
resto da psique. Assim, o que pensa não sente e o que 
sente não pensa. Ao reviver o doloroso e ao resignificar as 
memórias, ocorre que grupos neuronais que estavam 
codificado desconectamente começam a se reconectar. 
 
Quando se revive os traumas e tem flashbacks de emoções 
incontroláveis, o fluxo de sangue para os lobos pré-frontal 
e frontal diminui (menos ativado) ocasionando em 
repetição, pois não há elaboração do memorizado. 
Memória 
 
No sonho, há uma diminuição da função 
inibidora do CPF e ampliação da área responsável 
pelos instintos sexuais, emoções, sobrevivência e 
agressividade. 
 
 (Doidge, 2012) 
Memória 
 
Estudos mostram que o sono 
ajuda a consolidar o 
aprendizado e a memória e 
efetua mudança plástica. 
 
O sono REM é particularmente 
importante para melhorar a 
capacidade de reter 
lembran as emocionais e para 
permitir que o hipocampo 
transforme lembran as 
diárias de curto prazo em 
lembran as diárias de longo 
prazo. 
 
Memória 
 
Traumas na primeira infância provocam mudança plástica 
maciça no hipocampo encolhendo-o de modo que a MLP 
não possam ser formadas. Animais afastados de suas mães 
liberam o hormônio do estresse glicocorticóide que mata 
células do hipocampo e impede de criar conexões 
sinápticas nos circuitos neuronais responsáveis pela 
aprendizagem e memória de longo prazo. 
 
Pesquisas com humanos adultos mostrou que os que 
passaram por maus-tratos na infância apresentavam sinais 
de hipersensibilidade duradoura aos glicocorticóides. 
Memória 
 
Depressão, estresse elevado e traumas infantis liberam 
glicocorticóides e matam células do hipocampo levando a 
perda da memória. 
Hipocampo de deprimidos adultos com traumas pré-púbere 
é 18% menor que os de adultos deprimidos sem traumas. 
Memória 
 
 
Eric R. Kandel (1929 -) Foi o 
primeiro a mostrar que os neurônios 
alteram sua estrutura e fortalecem 
conexões sinápticas no aprendizado. 
 
Primeiro a mostrar que na formação 
da MLP, os neurônios mudam seu 
formato anatômico e aumentam o 
número de conexões sinápticas com 
outros neurônios Nobel em 2000. 
Memória 
 
 
"O que nos governa não é o passado, mas as imagens 
do passado fixados pelos sentidos que tivemos/temos 
ou os que nos deram dessas imagens...." 
 
(Reflexões sobre Eric Kandel em "Em busca da memória - o 
nascimento de uma nova ciência da mente", 2009.) 
Memória 
 
Lesma do mar (Aplysia) 
 
Estudos de Kandel sobre 
aprendizagem e memória: 
 
a aprendizagem leva à consolidação 
neuroplástica das conexões entre os 
neurônios, em MCP e MLP. 
Memória 
 
Memória 
 
Memória 
 
Quando um único neurônio desenvolve uma MLP 
em consequência da sensibilização, pode passar a 
estabelecer de 1.300 a 2.700 conexões sinápticas, um 
nível impressionante de mudanças neuroplástica. 
(Kandel, Carew, Chen Bailey apud Doidge, 2012) 
 
Quando se aprende a mente afeta a transcrição 
genética nos neurônios, assim, se pode modelar 
genes que, por sua vez, modelam a anatomia 
microscópia do cérebro. 
(Kandel apud Doidge, 2012) 
Memória 
 
A memória de curto prazo ´produz uma mudança na 
função da sinapse, fortalecendo ou enfraquecendo as 
conexões preexistentes, enquanto que a memória de 
longo prazo requer mudanças anatômicas. ( Kandel, 
2009) 
 
A memória resulta de mudanças sinápticas, sendo 
funcional para a MCP e, estrutural para a MLP. 
(Kandel, 2009) 
Memória 
 
Kandel, 2009 Memória 
 
A MLP requer síntese de novas proteínas. 
Proteína: macro moléculas biológicas com uma ou 
mais cadeias de aminoácidos. 
Síntese de proteína: ocorre no interior da célula 
 
A MCP e MLP acontecem em áreas anatômicas 
distintas cerebrais, sendo córtex e a outra o 
hipocampo. 
Memória 
 
 
A memória resulta de mudanças nas sinapses em um 
circuito neuronal: 
 
Mudanças funcionais MCP 
 
Mudanças estruturais - MLP 
Memória 
 
 
 
A análise realizada através do Event-related 
Potentials (ERP) ou Potencial relacionado ao 
evento (PRE) é um dos métodos mais 
dinâmicos de investigação e monitoramento 
dos estágios do processamento de informação 
no cérebro humano. 
Memória 
 
As características de latência e amplitude das ondas do 
PRE e topografias específicas refletem tanto o processo de 
percepção sensorial precoce, quanto alto nível de 
processamento, incluindo a atenção, a inibição cortical, a 
atualização de memória e a atividade cognitiva. 
 
O PRE possibilita o estudo do processamento cognitivo em 
sujeitos saudáveis, proporcionando também a ferramenta 
para acessar as diferenças existentes em sujeitos com 
patologias do desenvolvimento neurológico (SOKHADZE, 
et.al., 2012) e com consequências psiquiátricas e 
psicológicas. 
Memória 
 
Memória e emoção 
Homero (séc. VIII a.C.) poeta 
grego os poemas longos eram 
compostos e transmitidos de 
geração a geração de forma 
oral. 
 
Conta a tradição que Homero 
era cego.Memória 
 
A memorização era essencial nas culturas pré-
letradas, na realidade, o analfabetismo pode ter 
incitado o cérebro a atribuir mais operadores 
cerebrais à tarefa auditiva. 
 
As proezas da memória oral são possíveis em 
culturas alfabetizadas, se houver motivação 
suficiente. 
(Doidge, 2012 p. 229) 
Memória 
 
Memória 
 
 
4.1 Etapas do processo de resolução de problema 
 
4.2 Tomada de decisão 
 
Unidade IV: Resolução de 
problemas 
 
 
Nenhum problema pode ser resolvido a 
partir da mesma consciência que o criou. 
É necessário aprender a ver o mundo de 
uma maneira nova e revigorada. 
 
 Einstein 
Unidade IV: Resolução de problemas 
4.1 Etapas de resolução de problemas 
 
TIPOS DE PROBLEMAS 
Os problemas podem ser classificados segundo a 
clareza de caminhos para uma solução (Davidson e 
Sternberg, 2003). Os problemas bem-estruturados 
têm caminhos claros que levam a suas soluções. 
Esses problemas também são chamados problemas 
bem-definidos. Um exemplo seria "como se calcula a 
área de um paralelogramo?". Os problemas mal-
estruturados carecem de caminhos claros às suas 
soluções. São também chamados problemas mal 
definidos. 
 
Torre de Hanoi 
Desafiam as habilidades de solução de problemas, 
em parte por meio de suas demandas relativas à 
memória de trabalho. 
 
 
George Pólya (Budapeste) 
How to solve it - descreve como se deve induzir quem 
resolve problemas de todos os tipos, mesmo os que não 
são de matemática. 
 
 
Unidade IV: Resolução de problemas 
4.1 Etapas de resolução de problemas 
 
Resolução de Problemas - Pólya,G. (1945) 
 
O envolvimento de alunos na resolução de 
problemas deve ser compatíveis com os seus 
conhecimentos, e deve auxiliá-los no processo com 
questionamentos/proposições estimulantes para 
fazê-los ter/desenvolver gosto pelo raciocínio 
independente... de modo a criar possibilidades para 
descobrirem os talentos, gostos e preferências... 
Vivendo positivamente e agradável o intenso 
trabalho mental de pensar. 
 
Unidade IV: Resolução de problemas 
4.1 Etapas de resolução de problemas 
 
 
O modelo proposto por Pólya sugere uma 
aproximação à resolução de problemas em quatro 
etapas fundamentais. Na verdade, essas etapas são 
depois subdivididas, sendo sugeridas inúmeras 
estratégias que podem ser utilizadas nas alturas 
apropriadas. 
 
Unidade IV: Resolução de problemas 
4.1 Etapas de resolução de problemas 
 
1 - Entender o Problema 
 
Ler cuidadosamente o problema, se necessário várias vezes. 
Compreender o significado de cada termo utilizado. 
Reescrever o problema. 
Identificar, claramente, as informações de que necessita para 
o resolver 
 
2 - Estabelecimento de um Plano 
 
Encontrar a conexão entre os dados e a incógnita com o 
objetivo de definir uma estratégia / plano de resolução. 
Poderá ser necessário considerar problemas auxiliares ou 
particulares. 
Unidade IV: Resolução de problemas 
4.1 Etapas de resolução de problemas 
 
3 - Execução do Plano 
 
Compreender e executar a estratégia definida. 
Verificar a correção de cada passo . 
 
4 - Reflexão 
 
Implica uma reflexão sobre a resolução do problema, 
revendo-a e discutindo-a . 
Procurar utilizar o resultado, ou o método, em outros 
problemas. 
Unidade IV: Resolução de problemas 
4.1 Etapas de resolução de problemas 
 
O córtex Pré-Frontal (CPF) ocupa ¼ do córtex 
humano, estabelece conecções reciprocas com 
praticamente todo o encéfalo 
Unidade IV: Resolução de problemas 
4.1 Etapas de resolução de problemas 
 
 
A área pré-frontal corresponde à parte não motora 
do lobo frontal, onde foram apresentadas as 
evidências de sua participação no controle do 
comportamento emocional. 
 
Unidade IV: Resolução de problemas 
4.1 Etapas de resolução de problemas 
 
dACC (dorsolateral) manipulação 
cognitiva dos dados da memoria 
operacional 
 
vACC e oFC (ventromedial e 
orbitofrontal) envolvida com o 
planejamento de ações e do 
raciocínio, com o ajuste social do 
comportamento e com aspectos de 
processamento emocional 
Ventrolateral encarregada da 
memória operacional 
Unidade IV: Resolução de problemas 
4.1 Etapas de resolução de problemas 
 
CPF 
 
Córtex dorso-lateral 
relacionado aos processos 
associativos da F. E. 
 
Córtex Orbito Frontal 
relacionado ao comportº 
socialmente orientado 
(Cérebro ético) 
 
Córtex mesial reorientação 
da atenção, detecção de erros 
no esquema corporal. 
Unidade IV: Resolução de problemas 
4.1 Etapas de resolução de problemas 
 
Função Executiva 
Refere-se àqueles processos pelos quais um indivíduo 
melhora sua atuação em tarefas complexas, com vários 
componentes. 
 
Capacidade de pensar em um objetivo concreto e ser 
capaz de organizar os meios para sua execução, de prever 
suas consequências, e valorizar as possibilidades de êxito, 
de concentrar-se nos pontos chave, de refletir sobre se 
está realizando o plano segundo as metas traçadas e 
modificá-las se necessário. 
 
Unidade IV: Resolução de problemas 
4.1 Etapas de resolução de problemas 
 
Organização e planejamento da ação; 
Comportamento orientado para metas; 
Manutenção da disposição para agir; 
Verificação e regulação da ação (auto-regulação); 
Inibição seletiva do comportamento (controle inibitório) 
Capacidade de mudar o plano de ação diante de mudanças 
na tarefa (flexibilidade mental) 
Memória operacional 
Atenção seletiva e vigilante; 
Resolução de problemas; 
Controle emocional; 
Metacognição. 
 
Funções Executivas 
 
 
 
As FE são descritas como um conjunto de 
habilidades integradas que direcionam o 
comportamento, fazem avaliações ou atualizações 
dos estímulos e comportamentos, e também são 
envolvidos com a solução de problemas. (Seabra; 
Laros; Macedo, 2014) 
Funções Executivas 
 
A função executiva do cérebro vem sendo definida como um conjunto de 
habilidades, que de forma integrada, possibilitam ao indivíduo direcionar 
comportamentos a objetivos, realizando ações voluntárias. Tais ações são 
auto-organizadas, mediante a avaliação de sua adequação e eficiência em 
relação ao objetivo pretendido, de modo a eleger as estratégias mais 
eficientes, resolvendo assim, problemas imediatos, e/ou de médio e longo 
prazo. (Capovilla, Assef, & Cozza, 2007; Malloy-Diniz, Sedo, Fuentes, & Leite, 2008; Santos, 2004) 
A função executiva é requerida sempre que se faz necessário formular 
planos de ação ou quando uma sequência de respostas apropriadas deve 
ser selecionada e esquematizada. Do ponto de vista da neuropsicologia a 
função executiva compreende os fenômenos de flexibilidade cognitiva e de 
tomada de decisões. Atualmente é sabido que os módulos corticais 
responsáveis pelas funções executivas se localizam nos lobos frontais 
direito e esquerdo. 
Funções Executivas 
 
 
A função executiva do cérebro vem sendo definida como um 
conjunto de habilidades, que de Compreende um conceito 
neuropsicológico que se aplica às atividades cognitivas 
responsáveis pelo planejamento e execução de tarefas. Elas 
incluem o raciocínio, a lógica, a estratégias, a tomada de decisões 
e a resolução de problemas. Todos esses processos cognitivos são 
produzidos diariamente, pois uma série de problemas - dos mais 
simples aos de maior complexidade - ocorrem na vida do ser 
humano. Assim, independente do grau de complexidade do 
problema, o sujeito precisa estar apto para analisar a situação 
(problema), lançar mão de estratégias, e antever as consequências 
de sua decisão. 
 
Funções Executivas 
 
Existem três tipos de resolução de problemas: 
 
 
1. inferente: utilizada quando o indivíduo está frente a uma 
situação desconhecida e pela qual ainda não existem soluções 
disponíveis. Sendo assim, é necessário avaliar os elementos que 
compõem o problema e deduzir (inferir) qual a melhor estratégia 
para superar aquele problema, ou no pelo menos minimizar seus 
efeitos. Na medicina isso é bastante utilizado quando se tem um 
determinado quadro patológico desconhecido. 
 
2. analógica: é o uso derecursos anteriormente utilizados em 
situações semelhantes. 
 
3. automática: é o tipo que se caracteriza pela espontaneidade. 
Ocorre principalmente se a pessoa que o utiliza tem bastante 
prática no problema, por exemplo, um motorista experiente. 
Funções Executivas 
 
Unidade IV: Resolução de problemas 
4.1 Etapas de resolução de problemas 
 
 
 
Mediante as circunstancias a serem resolvidas frente 
aos problemas, há tomada de decisão com base nos 
itens abordados. 
Unidade IV: Resolução de problemas 
4.2 Tomada de decisão 
 
O julgamento e a tomada de decisões são 
empregados a fim de selecionar entre opções e 
avaliar oportunidades. (Sternberg, 2008) 
Unidade IV: Resolução de problemas 
4.2 Tomada de decisão 
 
Unidade IV: Resolução de problemas 
4.2 Tomada de decisão 
 
Unidade IV: Resolução de problemas 
4.2 Tomada de decisão 
 
 
Bom estudo, boas provas e boas 
férias!!!! 
Flavio Roberto 
 
psiflavio@yahoo.com.br

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