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ATIVIDADES DE DANÇA2

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ATIVIDADES DE DANÇA
UNIDADE 2 – ESTUDO DO
MOVIMENTO
Débora Rios Garcia
ATIVIDADES DE DANÇA https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodl...
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Introdução
Você sabia que, antigamente, as tribos se comunicavam por meio de batidas de
tambores? Essa comunicação se dava por longos percursos, sendo que as pessoas não
utilizavam a mesma língua, mas a informação era transmitida, não apenas pelo ritmo,
mas pelo movimento corporal também. Dessa forma, a sensibilidade para a observação
do movimento se tornou uma espécie de linguagem. Esta foi se desenvolvendo
naturalmente pelo instinto rítmico do homem, embora tenhamos perdido a habilidade
com o passar do tempo.
Aliás, você consegue entender o porquê de a observação do movimento ser uma
ferramenta útil para o trabalho do ator e/ou bailarino, assim como o controle e o
desenvolvimento de seus hábitos, de modo a desvendar o significado do movimento? Os
movimentos internos, do sentimento e do pensamento, refletem-se nos olhos do homem
e na expressão do seu rosto e de suas mãos.
Nesse sentido, você sabia que, de acordo com Laban, o movimento era realizado dentro
de espaços tetraédricos? Ou, ainda, que os movimentos poderiam ser classificados a
partir de determinadas atitudes?
Para compreendermos melhor a respeito de todos os pontos, nesta unidade, vamos nos
aprofundar no estudo do movimento. Veremos sobre os fatores do movimento, a
importância dos estudos e métodos desenvolvidos por Rudolf Laban, assim como a
criação de um plano de aula de dança eficiente para o entendimento dos movimentos.
Vamos começar!
2.1 Fatores do movimento: fluência, espaço, peso e tempo
A mímica é a origem da dança e do drama, sendo que suas raízes são o trabalho e a
oração. O trabalho garantiu nossa existência material, enquanto a prece desenvolveu
nossa espiritualidade. Dessa forma, a mímica é o movimento corporal que pode, muitas
vezes, ser traduzida em palavras, diferentemente da dança ou da música, que são mais
difíceis de serem descritas e estão relacionadas a emoções.
Para Laban (1978), incontáveis são os exemplos de movimentos da vida cotidiana que
podem ser aplicados à expressão de estados mentais e emocionais, como a pressão, o
soco, o torcer, o talhar, o deslizar, o pontuar, o sacudir e até o flutuar. Eles se referem às
ações básicas do operário e, ao mesmo tempo, aos movimentos fundamentais para as
expressões mental e emocional. Isso porque também modificam a voz e a expressão da
fala, sendo possível verbalizar utilizando entonações diferentes com essas ações.
A descoberta de elementos do movimento — idênticos tanto no trabalho quanto na
expressão — confere uma nova dimensão para a significação dos movimentos audíveis e
visíveis na dança. A observação e a assimilação das características do movimento de
uma pessoa são essenciais para o trabalho em dança, habilidades que podem ser
adquiridas e aperfeiçoadas por meio de exercícios.
Laban (1978), em sua pesquisa sobre o esforço, utilizou o processo de observação do
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movimento humano. Ele relacionava o movimento à Revolução Industrial e ao
desenvolvimento dos grandes centros urbanos, que acabaram modificando a experiência
do gesto e, portanto, do movimento.
Era de interesse do pesquisador e coreógrafo analisar o corpo e seus movimentos, por
isso, estudava as qualidades expressivas corporais. De acordo com Melina (2017), seu
objetivo era, a partir dos conhecimentos adquiridos, atuar melhorado a experiência
corporal na educação de crianças e jovens e no desenvolvimento profissional de atores e
bailarinos.
O estudo de movimento com base no esforço levava em consideração modalidades
básicas do movimento. Dessa forma, os parâmetros que Laban utilizava como base eram
os movimentos naturais do ser humano, como a respiração e o repouso, realizados de
forma automática, mas que podem ser conscientes, principalmente quando nos
referimos aos profissionais que utilizam o corpo para se expressarem.
Conforme Laban (1978), os movimentos poderiam ser classificados conforme
apresentado nos itens a seguir. Clique e leia.
Atitude relaxada ou enérgica, relativa
ao peso.
Atitude linear ou flexível, relacionada
ao espaço.
Atitude curta ou prolongada,
relacionada ao tempo.
Atitude liberta ou controlada,
referindo-se à fluência.
Veja o estudo de caso a seguir.
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Com isso, em sua pesquisa, Laban determinou os fatores que influenciam e determinam
o movimento: peso, espaço, tempo e fluência. Isso porque, para ele, o movimento tinha
uma fluência, era realizado em um espaço, a partir de um peso e em determinado
tempo. Tais fatores modificavam as características do movimento e, ao serem
combinados, encontraríamos o que o pesquisador chama de “temas do movimento”
(MELINA, 2017).
Agora que entendemos um pouco melhor sobre o movimento, vamos conhecer cada um
dos seus fatores separadamente. Acompanhe com atenção!
2.1.1 Fluência
A fluência ou o fluxo é o primeiro fator observado no desenvolvimento do movimento nas
pesquisas de Lana, estando relacionado à continuidade ou não do movimento. Temos,
portanto, o movimento livre e o controlado. Quando temos um movimento livre,
espalhamo-nos pelo espaço com um movimento expandido e contínuo. Porém, no
movimento controlado, temos a sensação de contenção, sendo realizado com cuidado,
restrição de espaço, de forma limitada (LABAN, 1978).
É na fluência que temos a manifestação da emoção pelo movimento, pois é no conter ou
CASO
Imagine que uma professora de dança do Ensino Fundamental está
fazendo um estudo de observação com seus alunos para que eles
entendam a respeito da classificação dos movimentos, tão
intensamente retratados nas pesquisas de Rudolf Laban. Para tanto,
ela fez as crianças observarem com atenção quatro cenas: uma pena
caindo, um chute de gol, um abraço carinhoso e o balançar das
mãos. Depois, pediu para que os alunos relacionassem cada situação
com as atitudes elencadas por Laban.
Grande parte dos alunos relacionou a pena caindo ao movimento
relaxado, linear e prolongado; o chute, por sua vez, foi ligado ao
movimento enérgico, linear, curto e controlado; já o abraço
carinhoso foi classificado como enérgico, prolongado e controlado;
por fim, o balançar de mãos foi classificado como flexível, enérgico,
prolongado e liberto.
Assim, os alunos puderam entender melhor sobre os movimentos e o
que eles representam.
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liberar que manifestamos a emoção. Assim, de acordo com Melina (2017), a fluência
liberada está relacionada à expansão, à entrega e à projeção; enquanto a fluência
controlada diz respeito à restrição, ao cuidado e à retração do movimento.
É necessário o uso da tensão muscular para manifestar essas impressões do movimento,
pois, por meio da mudança na tensão, é possível apresentar o movimento contido
(quando o músculo está tenso) ou o liberado (quando o músculo está relaxado). 
2.1.2 Espaço
O espaço é o lugar em que nos movimentamos, sendo que o influenciamos e somos,
também, influenciados por ele, seja em movimento, seja em repouso. Quando em
movimento, mudamos nossa ocupação do espaço.
De acordo com Laban (1978), o espaço é possível nas seguintes formas:
Observe a imagem a seguir.
Espaço pessoal do tamanho das extremidades, sem trocar a base, ou seja, sem
locomoção. É toda área que podemos alcançar com as partes do corpo,
portanto, pode ser entendido como o quadro que delimita o espaço pessoal.Também podemos nos movimentar dentro dos planos, sendo que, nesse caso, o
espaço é bidimensional. Os planos se referem aos espaços que o movimento
percorre, muito semelhantes aos planos aprendidos em Cinesiologia ou
Biomecânica. Inclui os planos sagital, coronal e transversal, mas com uma nova
nomenclatura. O plano da porta  é a combinação de altura e largura, o plano da
roda é a combinação de profundidade e altura e o plano da mesa é a
combinação de largura e profundidade. Essa forma de descrever os planos é
didática, a fim de correlacionar o plano a um objeto, permitindo a compreensão
mais clara dos movimentos.
Utilizando tais figuras geométricas, Laban (1978) delimitava o suporte de
movimentação do bailarino. Com essas escalas de dimensão, os movimentos se
tangiam, pois, com elas, os movimentos tinham alturas, níveis e direções.
Inclusive, muitas pesquisas e propostas de Laban foram realizadas no
icosaedro (poliedro de 20 faces).
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Kinesfera
Planos
Cubo, tetraedro, octaedro, icosaedro e dodecaedro
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Para Cone e Cone (2015), o espaço pode ser individual ou geral dentro da dança. No
espaço individual, temos aquele que está ao nosso redor, em que nos movimentamos.
Já no espaço geral ou coletivo, temos aquele disponível para os movimentos,
compartilhado por todos. Seria, então, o espaço geral o espaço de dança, a sala de aula,
o palco ou o ginásio.
Observe atentamente a figura a seguir.
Figura 1 - Exemplo de forma utilizada nas pesquisas do movimento de Laban.
Fonte: MELINA, 2017, p. 60.
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Ainda de acordo com Laban (1978), os movimentos partiriam do centro para frente, para
trás, para a direita, para a esquerda e para as diagonais.
2.1.3 Peso
De acordo com Melina (2017), o fator do peso é apresentado pela cruz de esforços que
Rudolf Laban exemplificava por duas atitudes contrastantes: forte ou pesado e leve ou
fraco. Clique nos itens a seguir para conhecê-las.
Figura 2 - Direções do movimento de Rudolf Laban.
Fonte: LABAN, 1978, p. 71.
Forte ou pesado
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Agora, falaremos sobre o tempo, acompanhe!
2.1.4 Tempo
Podemos tratar o fator do tempo também como de ritmo. Ele está relacionado à
velocidade com que o movimento é realizado pelo indivíduo. Envolve os acentos, os
intervalos, a duração e a intensidade da prática.
De acordo com Laban (1978), o tempo pode ser rápido, moderado ou lento. Clique nos
itens a saiba mais sobre cada um dos tempos.
O tempo ou ritmo rápido se refere à
aceleração constante ou rápido sem
alterações.
O lento está relacionado a um
movimento em que o tempo é vagaroso
ou tem sua velocidade diminuída até
finalmente parar.
Leve ou fraco
Na atitude de forte ou pesado, o uso da força
muscular resulta em um movimento  bruto. Quando
deixamos que o corpo ceda à força da gravidade,
temos uma atitude  passiva, que resulta em descida,
como um movimento pesado a ser realizado pelo nosso
corpo.
Na atitude de leve ou fraco, por sua vez, ao contrário
da anterior, o movimento é conduzido para cima, ou
seja, é realizado em oposição à força da gravidade,
como em uma suspensão corporal momentânea.
•
•
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O moderado está relacionado ao meio
termo, entre o rápido e o lento.
Contudo, é válido dizer que o fator do tempo é um tanto subjetivo, pois é muito difícil
determinar o que é lento ou rápido, uma vez que essa conclusão varia de pessoa para
pessoa.
Na sequência, iremos passar para o entendimento dos temas do movimento estudados
por Rudolf Laban: elementar e avançado. Acompanhe!
•
2.2 Temas do movimento de Rudolf  Laban: elementar e
avançado
Laban acreditava que a grandeza do teatro e da dança estava no despertar nas pessoas
o sentimento de serem responsáveis pelo próprio destino. De acordo com Melina (2017),
a importância dos trabalhos de Laban na arte e na educação foi tão grande que até hoje
suas pesquisas são utilizadas como referência nas universidades de dança e teatro.
A abordagem conduzida pela linha de trabalho criada por Laban permitia ao artista
construir e desconstruir sua dança. Foi seu estudo a respeito do movimento que inspirou
a criação de formatos de dança e modelos coreográficos usados atualmente.
Dada a relevância do coreógrafo para as atividades expressivas, a partir de agora,
vamos conhecer um pouco mais sobre ele e seus estudos na área da dança. Vejamos!
VOCÊ SABIA?
No mundo todo, uma prática comum entre universidades e escolas
que desenvolvem o método de Laban é criar um icosaedro com
diversos tipos de materiais. Já foram realizados icosaedros de
madeira do tamanho de uma pessoa, pequenos icosaedros flexíveis e,
inclusive, icosaedros com palitos de dentes e bala de goma.
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2.2.1 Rudolf Laban
Rudolf Von Laban nasceu na Bratislava em 1879. Ele criou diversos centros de pesquisa,
sempre buscando se aprofundar nos movimentos naturais, principalmente com relação à
espontaneidade e riqueza. Com isso, podia desenvolver a consciência no bailarino. Além
disso, o pesquisador desenvolveu uma notação de movimento conhecido como
labanotação (LABAN, 1978).
Sua história se mistura ao período europeu da Segunda Guerra Mundial, sendo que sua
relação com Hitler é muito comentada em obras literárias que versam sobre o tema.
Suas pesquisas e metodologias sobre o movimento humano, devido à profundidade e
extensão, são utilizadas ainda hoje como base para uma melhor compreensão do homem
e seus movimentos.
Galante e conquistador, Laban sempre teve diversas bailarinas ao seu redor. Era
descrito como elegante e de um carisma inigualável. Além disso, era um excelente
coreógrafo, tinha uma inteligência notável e dominava muitas línguas (MELINA, 2017).
2.2.2 Labanotação
A labanotação é o método de notação da dança criado por Laban. Com ele, o coreógrafo
propõe uma análise do movimento que inclui sua localização no espaço e sua
intensidade. A partir disso, desenvolve-se uma espécie de partitura do movimento,
semelhante à partitura musical. Segundo Melina (2017), é um sistema de registro de
movimentos executados por meio de símbolos gráficos, em um eixo vertical e um plano
bidimensional.
VOCÊ QUER LER?
Para conhecer ainda mais sobre o coreógrafo e pesquisador Rudolf
Laban, bem como suas ideias e metodologias aplicadas até hoje nas
teorias do movimento, sugerimos a leitura do livro “Domínio do
movimento”, organizado por Lisa Ulmann. Na obra, é possível
compreender a genealogia da práxis do autor. Vale a pena pesquisar e
ler o livro!
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No entanto, durante o aperfeiçoamento de seu trabalho, Laban perde o interesse pelo
método, pois descobre que ele aponta o corpo em sua posição, porém seu interesse
estava nos pontos de transição que o corpo percorria (MELINA, 2017).
Assim, em 1960, os pupilos de Laban criam uma nova forma de notação na dança:
notação Motif. A grande diferença entre ela e a labanotação está no tipo de informação
que transmitida. Conforme nos explica Melina (2017), na notação Motif, a informação é
mais simples, permitindo uma interpretação livre do que foi anotado e a recriação com a
transformação de coreografias ou sequências de movimentos. 
Ainda hoje, diversos encontros de labanotadores ou notadores de dança são realizados
pelo mundo. Neles,a notação em dança é debatida, bem como as transformações da
proposta são compartilhadas, a fim de aprimorar a técnica e difundi-la. 
2.2.3 Movimento enquanto linguagem
Laban também procurou interpretar o movimento em seus estudos, defendendo que,
nele, há símbolo de linguagem, sendo, portanto, passível de interpretação e registro. Ao
analisar o movimento, Laban (1978) menciona que corpo, esforço, forma e espaço se
inter-relacionam.
VOCÊ O CONHECE?
Kurt Jooss foi um grande aluno de Rudolf Laban. De caráter
expressionista, criou um sistema de dança chamado Eukinetics, um
método interpretativo que valorizava a técnica do bailarino. Em suas
obras, havia a representação da Alemanha no período do pós-guerra.
Uma de suas produções mais importantes foi “A Mesa Verde”, de 1932
(PEREIRA, 2007).
O corpo descreve estrutural e fisicamente as características do ser humano
quando em movimento: qual parte está se movendo? Quais partes estão
•
Corpo
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2.2.4 Outros trabalhos de Laban
Em sua pesquisa sobre domínio do movimento, Laban (1978) — além de apresentar o
movimento, sua origem e seu desenvolvimento — também trata da necessidade de as
pessoas que estudam o movimento no palco cultivarem a prática da observação, a fim de
desenvolverem melhor o trabalho expressivo.
Seus estudos sobre a temática se desenvolveram apresentando fatores como o recolher
e o espalhar, que seriam as principais atitudes corporais realizadas pelo ser humano ao
se movimentar. O recolher ocorre em movimentos de trazer alguma coisa para o centro
do corpo, enquanto o espalhar pode ser observado ao empurrar algo para longe do
centro do corpo. Enquanto o recolher é mais flexível, o espalhar é mais direto (LABAN,
1978). Podemos, inclusive, realizar muitas combinações dessas duas formas.
Ainda em sua pesquisa sobre o movimento, Laban relaciona as posições arabesque e
attitude como remanescentes dos movimentos de recolher e empurrar. Relaciona,
também, o recolher com o agarrar que comprime o espaço em uma única dimensão. Já o
empurrar se relaciona com o repelir, que irradia do centro do corpo para algum ponto
conectadas? Quais influenciam outras? É, então, a categoria que observa a
organização do corpo.
Já quanto ao esforço , Laban (1978) explica que é a dinâmica e a qualidade do
movimento, a compreensão de como o movimento se dá, em qual ritmo ele é
realizado e se a motivação é interna ou externa. Essa categoria é subdividida
em quatro fatores básicos: fluxo, peso, tempo e espaço, tanto de forma isolada
quanto considerando combinações.
Na forma , Laban (1978) analisa as possibilidades plásticas do corpo, as
posturas e as mudanças de volume. Além disso, apresenta que o corpo interage
e se relaciona com o ambiente ao seu redor, analisa como isso ocorre.
No espaço , observa-se o movimento e sua conexão com o ambiente. Nessa
categoria, Laban (1978) apresenta a exploração da esfera pessoal de
movimento (kinesfera). 
•
•
•
Esforço
Forma
Espaço
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no espaço.
Para Laban (1978), existia uma diferença entre os movimentos de dança e mímica ou
teatro. Isso porque, enquanto a dança usa o movimento como linguagem poética, a
mímica ou o teatro criam a prosa do movimento.
O balé, nesse contexto, é colocado como uma necessidade interna do homem em um
mundo intenso demais para ser traduzido em palavras: o mundo silencioso da ação
simbólica. Estas são mais que simples representações de ações comuns da vida
cotidiana, são os silenciosos movimentos recheados de emoção.
Em seus escritos, Laban (1978) menciona que, na busca por uma maior naturalidade do
movimento, diferente da movimentação pomposa de antes, muitos bailarinos não
conseguiram apresentar os detalhes sutis de movimentação e acabaram desenvolvendo
um teatro vazio de movimento, sendo necessária a busca por um equilíbrio entre os dois
polos, sem negligenciar a mímica, pois com ela está a significação dos movimentos.
2.2.5 Temas do movimento
Os temas do movimento de Rudolf Laban, constituem um dos principais pontos de seu
legado para o estudo da linguagem do movimento em diversas áreas, incluindo
educação, dança, teatro, terapia e trabalho. Seguindo um grupo de ações relacionados
aos fatores do movimento (fluência, espaço, tempo e peso), suas combinações foram
definidas pelo pesquisador como sendo os temas do movimento (LABAN, 1978). 
VOCÊ QUER VER?
A Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) tem um vídeo
publicado em seu canal no YouTube a respeito do movimento a partir de
fragmentos da história da humanidade. Vale a apena conferir a produção
para agregar ainda mais conhecimento sobre a temática. Você pode
assistir ao vídeo por meio do link:
<https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
(https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w)>
ATIVIDADES DE DANÇA https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodl...
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https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
Entre os temas do movimento, temos o de luta e de atitude indulgente.
No tema de luta, temos uma ação de movimento forte, rápida e direta, ou seja, o ato de
socar. Dentro deste, modificando o peso para leve, teremos a ação de pontuar. Já
alterando o tempo para lento, teremos a ação de pressionar. Por fim, substituindo o
espaço para indireto, teremos a ação de chicotear.
Essas ações podem ser melhor analisadas conforme quadro a seguir.
Por outro lado, no tema de atitude indulgente, temos uma ação de movimento leve,
VOCÊ QUER LER?
No artigo intitulado “Rudolf Laban inspira exposição com coreografias
de dança inéditas”, escrito por Mariana Marinho, temos a respeito da
exposição de Rudolf Laban no ano de 2016 no MAC USP de Ibirapuera.
Na reportagem, parte da história do coreógrafo é apresentada, bem
como as obras do pesquisador. Acesse o artigo completo por meio do
link:
<https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-
laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
(https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-
laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml)>
Quadro 1 - Movimentos do tema de luta.
Fonte: Elaborado pela autora, 2019.
ATIVIDADES DE DANÇA https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodl...
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https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtmlhttps://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
lento e indireto, ou seja, o ato de flutuar. Da mesma forma que no tema de luta, porém
de forma contrária, modificando o peso para forte, temos a ação de torcer. Já
substituindo o tempo para rápido, teremos a ação de sacudir. Por fim, alterando o
espaço de indireto para direto, temos a ação de deslizar.
Temos, portanto, as ações dispostas conforme o quadro a seguir.
Agora que pudemos compreender sobre os temas do movimento estudados por Rudolf
Laban, partiremos para a montagem do plano de uma aula de dança. Veremos, então,
nossos conhecimentos adquiridos até aqui na prática. Acompanhe!
Quadro 2 - Movimentos do tema de atitude indulgente.
Fonte: Elaborado pela autora, 2019.
2.3 Plano de aula de dança
Como podemos montar uma aula de dança? De acordo com Cone e Cone (2015),
devemos planejar uma aula de dança levando em consideração o objetivo que
pretendemos alcançar e a faixa etária envolvida nessa aula.
Para desenvolver o processo criativo empregado na concepção de uma nova dança,
Cone e Cone (2015) nos apresentam o seguinte modelo:
• estudar os movimentos usando os elementos da dança;
• selecionar os movimentos a partir dos estudados;
• escolher uma sequência de movimentos;
• decidir em que porção do espaço esses movimentos serão
executados;
• praticar a sequência e introduzir mudanças;
• praticar a nova sequência;
• executar a dança completa.
Com base nessa proposta, podemos verificar algumas variantes:
• o que se quer trabalhar (objetivo da aula);
• escolha dos movimentos (desenvolvimento da aula para a
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realização do objetivo);
• a porção do espaço que será utilizada (local, dimensão, plano
etc.);
• a prática (treino da técnica);
• e a execução propriamente dita (avaliação para analisar se o
objetivo foi alcançado, incluindo a finalização da aula).
Dessa forma, a partir de agora, veremos como tomar essas decisões e desenvolver um
plano de aula eficaz para se alcançar o resultado esperado. Vamos em frente!
2.3.1 Tipos de aulas
De acordo com Cone e Cone (2015), podemos dividir as aulas de dança em quatro tipos
principais: dança pessoal ou em grupo, dança criada por um coreógrafo profissional,
dança social ou de um período e dança cultural.
• Dança pessoal ou em grupo: criada pelos alunos ou pelo
professor, executada pela turma. Nesse caso, a criatividade será
levada em consideração. É uma prática muito interessante para
trabalhar a colaboração, pois pode ser proposta uma montagem
colaborativa da coreografia, em que todos podem participar.
Além disso, pode ser apresentada uma temática, colaborando
com o processo criativo e norteando a direção da proposta.
Alguns exemplos de temáticas podem ser observados no quadro
a seguir.
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• Dança criada por um corógrafo profissional: o contato com
um profissional da área será o ponto alto dessa proposta. É
importante levar em consideração o nível dos alunos para
aprender a coreografia, sendo que esta deve ser alinhada
anteriormente com o profissional convidado. O mais
interessante será a troca de conhecimentos entre profissional e
alunos, permitindo novos horizontes;
• Dança social ou de um período: a dança social versa sobre
aquela dançada socialmente, em grupos, na comunidade. Tanto
o professor pode apresentar a dança social de outras épocas ou
locais como os próprios alunos se tornam grandes
colaboradores ao apresentar sua dança social;
• Dança cultural: tem por objetivo apresentar eventos, tradições
e heranças culturais de um povo ou uma época. Com ela, os
alunos desenvolvem o conhecimento da história e aprendem
Quadro 3 - Exemplos de temáticas para dança criativa.
Fonte: Elaborado pela autora, baseada em CONE; CONE, 2015.
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elementos importantes de outras culturas. Nesse caso, é
importante contextualizar o ambiente e o povo que realiza a
dança apresentada em aula, a fim de promover a valorização da
cultura e o respeito a ela.
No próximo item, vamos aprender métodos para fazer o planejamento da aula de dança.
Estude com atenção para compreender o assunto!
2.3.2 Métodos e planejamento
O primeiro ponto a se considerar no momento de planejar uma aula é destacar o
objetivo proposto. A partir dele, todos os outros pontos serão determinados.
O objetivo da aula pode ser entendido como o foco final para sua realização, aquilo que
você pretende que o aluno aprenda ou desenvolva. Em uma aula de dança, por exemplo,
o objetivo do professor pode ser fazer com que os alunos aprendam a dança Jongo, ou,
então, desenvolvam técnicas de giro, melhorem a flexibilidade dos membros inferiores
ou montem uma coreografia para posterior apresentação. Dessa forma, é fundamental,
também, relacionar o objetivo à idade e ao nível que o aluno se encontra.
Para planejar a aula, devemos pensar no local onde a aula será realizada. Os sons do
ambiente também interferirão, portanto, determinar o local mais adequado pode ser o
ponto-chave para que a aula seja eficiente.
Após o local estar definido, é preciso determinar quanto tempo a aula terá. Com essa
informação, é possível planejar cada momento da aula para que ela não seja muito
extensa ou muito superficial. Nesse sentido, é essencial dividir os momentos para poder
atender todos os objetivos planejados. Deve-se separar o primeiro momento para uma
contextualização da aula e preparação. Depois, há o desenvolvimento da técnica, a
sequência de movimentos e a coreografia. Por fim, há a finalização, o alongamento, o
relaxamento e a avaliação dos objetivos, identificando se eles foram alcançados ou não.
Cone e Cone (2015, p. 50) nos dão um exemplo para servir como base:
Introdução e aquecimento: o professor pede aos alunos que criem, a partir de
um trabalho colaborativo, uma história sobre as folhas que caem.
Aquecimento: […] o professor estabelece uma contagem para determinar as
paradas em que eles se mantêm no formato de folha imóveis; e inclui
movimentos de balanço.
Desenvolvimento: o professor e os alunos criam uma história sobre folhas que
caem. As palavras-chave da história são registradas em um cartaz. As crianças
elaboram, junto com o professor, movimentos correspondentes a cada uma da
palavras-chave e criam uma dança.
Atividade da apoteose: o professor conta a história enquanto as crianças
dançam. A música utilizada varia. Uma é lenta e suave, e outra, rápida e forte.
Encerramento: o professor pede que os alunos expliquem o que sentiram
dançando ao som de diferentes tipos de músicas.
Com o local definido também é possível determinar os materiais necessários para o
desenvolvimento da aula. Colchões, aparelho de som, instrumentos musicais etc. Vale
mencionar, aqui, que os materiais também podem estar relacionados aos objetivos da
aula. Por exemplo, em uma aula em que o objetivo é trabalhar ritmos binários, ternários
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e quaternários,os alunos poderão desenvolver um chocalho artesanal com copo de
plástico, sementes e saco de supermercado.
Dessa forma, no plano de aula devem aparecer o local da aula, os materiais que serão
utilizados em seu desenvolvimento, o tempo necessário para sua realização e os
objetivos a serem atingidos ao fim do ensino.
2.3.3 Modelos de planos de aulas e avaliação
Os planos de aula servem como um roteiro para o professor basear suas aulas. Por meio
deles, é montada uma sequência metodológica para desenvolver o assunto ou tópico
proposto. Sugere-se que seja construído entre quatro a seis planos de aulas para
trabalhar determinado assunto ou tópico. Vejamos um exemplo completo na sequência
para o ensino infantil.
Proposta da aula: trabalhar musicalidade e percussão rítmica.
Faixa etária: entre 4 e 6 anos.
Local: sala de aula.
Clique nas abas a seguir e veja exemplos dos planos de cada aula.
Aula 1
Tema: músicas e estilos musicais.
Material a ser utilizado: aparelho de som.
Objetivo: apresentar diferentes estilos musicais e escolher uma música que agrade o
grupo.
Desenvolvimento: após a escolha musical, ensaiar a música escolhida.
Tempo de aula: 3 horas.
Aula 2
Tema: instrumentos musicais e som.
Materiais a serem utilizados: diversos instrumentos musicais.
Objetivo: apresentar diferentes instrumentos musicais para o grupo.
Desenvolvimento: experimentar os instrumentos musicais, tentar encontrar nas
músicas qual som cada um faz e representar com a boca o som de cada instrumento.
Tempo de aula: 3 horas.
Aula 3
Tema: produzindo o próprio instrumento.
Materiais a serem utilizados: caixinhas de Tic-Tac recicladas, semente de arroz,
feijão, milho, fita crepe, canetinhas coloridas e cola.
Objetivo: produzir e praticar seu próprio instrumento.
Desenvolvimento: experimentar os diferentes sons dos materiais a serem utilizados e
escolher o mais adequado para produzir o instrumento.
Tempo de aula: 3 horas.
Aula 4
Tema: ensaio e apresentação final.
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Por fim, não podemos esquecer de desenvolver um método avaliativo para a aula de
dança. Nesse momento, é importante levar em consideração o envolvimento dos alunos.
Observa o quadro a seguir.
No quadro, Cone e Cone (2015) nos mostram um modelo para ser utilizado na avaliação
da aula de dança para crianças na pré-escola e nos primeiros anos do currículo básico.
Não é tão complexo, não é mesmo? Quando entendemos um pouco mais sobre os
movimentos do corpo e os objetivos que pretendemos ao realizar uma aula de dança,
colocar em prática esses conhecimentos se torna natural.
Objetivo: preparar a apresentação final.
Desenvolvimento: retomar a música escolhida na aula 1, ensaiar com o instrumento
produzido na aula 3 e fazer um vídeo para que todos se vejam na televisão da escola.
Tempo de aula: 3 horas.
Quadro 4 - Modelo de avaliação de aula de dança para crianças.
Fonte: CONE; CONE, 2015, p. 114.
Síntese
Chegamos ao fim de mais uma unidade da disciplina de Atividades Expressivas e Dança.
Aqui, estudamos o movimento por meio dos seus fatores (fluência, espaço, peso e
tempo), suas características, a importância de Rudolf Laban para a temática, os temas
de movimento desenvolvidos por ele, bem como se dá o planejamento de uma aula de
dança.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer quem foi Rudolf Laban,
• analisar os trabalhos conduzidos por Laban e a importância de
suas pesquisas para o universo da dança;
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• conhecer os temas do movimento e seus fatores;
• aprender a desenvolver um plano de aula de dança.
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Bibliografia
CONE, T. P.; CONE; S. L. Ensinando dança para crianças. 3. ed. São Paulo: Manole,
2015.
FDE. Fundação para o Desenvolvimento da Educação. Laban: movimento. 20 jun. 2016.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
(https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w). Acesso em: 17 jul. 2019.
LABAN, R. Domínio do movimento. São Paulo: Summus Editorial, 1978.
MARINHO, M. Rudolf Laban inspira exposição com coreografias de dança inéditas.
Folha de S. Paulo, São Paulo, 27 mai. 2016. Disponível em:
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-
exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml (https://guia.folha.uol.com.br
/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-
danca-ineditas.shtml). Acesso em: 17 jul. 2019.
MELINA, S. Laban plural: arte do movimento, pesquisa e genealogia da práxis de
Rudolf Laban no Brasil. São Paulo: Summus Editorial, 2017.
PEREIRA, S. S. Rastros do Tanztheater no processo criativo de ES-BOÇO:
espetáculo cênico com alunos do Instituto de Artes da UNICAMP. Tese (Pós-Graduação
em Instituto de Artes da UNICAMP) – Universidade Estadual de Campinas, São Paulo,
2007.
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https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_ATEXDA_19/unidade_2/ebook/index.html#
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/SAU_ATEXDA_19/unidade_2/ebook/index.html#
https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
https://www.youtube.com/watch?v=_YYm7nrow4w
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
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https://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2016/05/10002221-rudolf-laban-inspira-exposicao-com-coreografias-de-danca-ineditas.shtml
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