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PROTOCOLO DE MANCHESTER

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UNIPLAN – CENTRO UNIVERSITÁRIO 
CURSO BACHAREL EM ENFERMAGEM / 5º SEMESTRE 
 
 
 
 
 
PAULA PAIVA OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE MANCHESTER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITACOATIARA – AM 
2023 
PAULA PAIVA OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE MANCHESTER 
 
 
 
 
 
Pesquisa solicitada pela docente Enf. 
Raylane Katicia da Silva Gomes. Como 
parte das exigências para a obtenção do 
título de notas referente ao semestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITACOATIARA- AM 
2023 
INTRODUÇÃO 
Os serviços de urgência e emergência são um importante componente da 
assistência à saúde no Brasil e apresentam uma demanda para atendimento maior 
que a capacidade de absorção. 
A superlotação é o retrato do desequilíbrio entre a oferta e a procura por 
atendimento em serviços de urgência e emergência, sendo agravada por problemas 
organizacionais como o atendimento por ordem de chegada, sem estabelecimento de 
critérios clínicos, o que pode acarretar graves prejuízos aos pacientes. 
Diante da necessidade do aprimoramento na qualidade da assistência nos 
serviços de urgência e emergência, e da priorização dos pacientes em virtude ao risco 
apresentado, foi criado o sistema de triagem de Manchester, aplicado em 1997 na 
cidade de Manchester, na Inglaterra. Sua implantação ocorreu progressivamente em 
todos os hospitais do Reino Unido, sendo adotado por diversos países da Europa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- O QUE É O PROTOCOLO DE MANCHESTER 
A realização do acolhimento com classificação de risco é uma prática de grande 
importância para a melhoria do atendimento das emergências, pois sem a adoção 
dessa ferramenta, podem-se observar grandes transtornos nesses serviços, falta de 
organização, mau gerenciamento e clientes descontentes, podendo acarretar até 
maiores agravos à saúde dessa população. 
O Sistema de Triagem Manchester (STM) surgiu em Manchester, Inglaterra, 
em 1994 e vem sendo aplicado desde 1997. Tem sido utilizado de forma ampla e 
segura em serviços de urgência e emergência como um sistema válido, confiável e 
estruturado em fluxogramas que representam a queixa principal do paciente. Estes 
são compostos por discriminadores, que contêm os sinais e sintomas dos pacientes, 
com a discriminação das prioridades clínicas. Cada prioridade possui uma gravidade, 
uma cor e um prazo máximo para o atendimento. (MANCHESTER TRIAGE GROUP, 
2010) 
A escala de triagem classifica o paciente em cinco níveis de prioridade: nível 1 
(emergente, deve receber atendimento médico imediato); nível 2 (muito urgente, 
avaliação médica em até 10 minutos); nível 3 (urgente, avaliação médica em até 60 
minutos); nível 4 (pouco urgente, avaliação médica em até 120 minutos); nível 5 (não 
urgente e que pode aguardar até 240 minutos para atendimento médico). 
Por ser uma temática recente no Brasil, ainda existem poucos estudos 
direcionados à avaliação da validade e confiabilidade de protocolos direcionadores 
para determinar o grau de risco de pacientes em serviços de urgência. Cabe ressaltar 
que o STM é um protocolo de origem inglesa e não há estudos que tratem da sua 
tradução e validação para uso no Brasil. 
 
2- PAPEL DO ENFERMEIRO NA IMPLEMENTAÇÃO DO PROTOCOLO 
O enfermeiro vem se mostrando como o profissional de saúde mais indicado 
para avaliar e classificar os riscos apresentados pelos pacientes que chegam aos 
prontos-socorros dos hospitais públicos. 
Suas ações são orientadas por protocolos que avaliam o nível da gravidade, 
determinando prioridades de atendimento e área de tratamento, o que configura uma 
assistência com segurança e competência. 
Para o profissional que atua na classificação é importante à agilidade da escuta 
caracterizada, avaliação e registro completo da queixa principal, saber trabalhar em 
equipe, ter raciocínio crítico e celeridade para tomada de decisões, e ainda o 
conhecimento dos sistemas de ajuda na rede assistencial para o melhor 
encaminhamento do usuário (FERREIRA et al., 2016). 
O paciente que chega à unidade é atendido prontamente pelo enfermeiro, que 
fará uma breve avaliação do quadro clínico do paciente utilizando o protocolo de 
Manchester. Em seguida, o paciente é encaminhado para o local de atendimento. 
A classificação é feita a partir das queixas, sinais, sintomas, sinais vitais, 
saturação de O2, escala de dor, glicemia, entre outros. Após essa avaliação, os 
pacientes são identificados com pulseiras de cores correspondentes a um dos níveis 
estabelecido pelo sistema. 
Vale ressaltar, que desde o primeiro contato com o paciente, o enfermeiro deve 
explicar sobre a situação e o provável percurso que será tomado no tratamento. Dessa 
forma, o paciente se sentirá confortável, minimizando os riscos de complicações 
durantes os atendimentos e procedimentos. 
 
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A implementação do protocolo de Manchester visa melhorar o atendimento nas 
urgências e emergências sendo ferramenta indispensável para que haja menor 
desgaste físico e mental da equipe. Assim, o mesmo protocolo que serve para salvar 
a vida do paciente serve para poupar o corpo de profissionais em serviços 
superlotados e com pouca infraestrutura. 
Os enfermeiros agora possuem um protocolo direcional que fundamenta sua 
atuação, dando mais poder e segurança na tomada de decisões, porém há muito que 
melhorar. 
O enfermeiro necessita de um local mais adequado para realizar a consulta de 
enfermagem com os equipamentos necessários como termômetro, oxímetro entre 
outros além da falta de pessoal, pois o enfermeiro geralmente trabalha sozinho, 
utilizando seu tempo tanto para a classificação de risco quanto para atender as 
necessidades da equipe, estrutura física, insumos além de executar técnicas invasivas 
necessárias no atendimento ao cliente grave, portanto muitas das vezes gera o 
esgotamento profissional ou alguma das atribuições do enfermeiro não serão 
realizadas de forma eficaz. 
Desta forma, a contínua capacitação dos enfermeiros torna-se fundamental, 
exigindo atualização constante relacionada à realidade vivenciada no ambiente de 
trabalho, e com o desenvolvimento de uma visão crítica que leve o profissional a 
refletir sobre o seu modo de trabalhar, sem descuidar-se da arte do cuidado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS 
 
FERREIRA, E. B. et al. Acolhimento com classificação de risco em serviços de 
urgência e emergência hospitalar. Revista Interdisciplinar em Saúde, Cajazeiras, v. 3, 
n. 1, p. 148-178, 2016. 
 
MANCHESTER TRIAGE GROUP. Sistema Manchester de classificação de risco: 
classificação de risco na urgência e emergência. Belo Horizonte: Grupo Brasileiro de 
Classificação de Risco, 2010 
 
ACOSTA, A. M.; DURO, C. L. M.; LIMA, M. A. D. S. Atividades do enfermeiro nos 
sistemas de triagem/classificação de risco nos serviços de urgência: revisão 
integrativa.Rev. Gaúcha Enferm, v.33, n. 4, p:181-190, 2012. 
Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção as Urgências [Internet]. 
Brasília; 2006 [citado 2013 dez. 18].

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