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Processos construtivos das estruturas Prof.ª Dayanne Meneguete Descrição Vamos estudar os componentes de construção e de estruturas relativos à tecnologia da construção civil industrializada em concreto armado e aço, de modo a conhecer a denominada construção industrializada, ou seja, os tipos de elementos pré-fabricados em aço e concreto, as estruturas em alvenaria e as estruturas em aço e concreto armado. Propósito Conhecer os principais tipos de fôrmas, escoramento e barras de aço utilizados em estruturas de concreto armado, bem como entender quando se deve usar cada tipo. Compreender como deve ser realizado o denominado plano de concretagem e quais etapas esse processo engloba. Entender o que é a técnica denominada alvenaria estrutural e suas vantagens e desvantagens, e o que são estruturas pré-fabricadas em concreto e aço. Preparação Antes de iniciar o conteúdo, tenha em mãos papel, caneta e o smartphone/computador. Objetivos Módulo 1 Concreto armado: fôrmas e armações Identificar quais são os tipos de fôrmas, escoramentos e armaduras de aço utilizadas em obras de concreto armado. Módulo 2 Concreto armado: recebimento, lançamento, cura e desforma Reconhecer o procedimento necessário para recebimento, lançamento, cura e desforma em obras de concreto armado. Módulo 3 Alvenaria estrutural Verificar como funciona a tecnologia construtiva denominada de alvenaria estrutural. Módulo 4 Estruturas pré- fabricadas: aço e concreto Classificar quais são os tipos de estruturas pré-fabricadas de aço e concreto. Introdução Neste vídeo, o especialista aborda os principais conceitos e aspectos dos processos construtivos das estruturas. Vamos assistir! 1 - Concreto armado: fôrmas e armações Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car quais são os tipos de fôrmas, escoramentos e armaduras de aço utilizadas em obras de concreto armado. Vamos começar! Elementos de fôrmas e armações em estruturas de concreto armado. Neste vídeo, o especialista aborda os principais conceitos e aspectos que devem ser observados durante a leitura deste módulo. Vamos lá! Fôrmas e escoramentos O elemento fôrma utilizado na construção tem como objetivo o auxílio para moldar e dar geometria ao concreto armado, sendo sua função básica dar suporte ao concreto fresco até que ele possa se autossuportar. No caso do escoramento, tem-se todos os elementos que servem de suporte provisório, com função de apoiar integralmente o sistema de fôrmas. A Norma da ABNT NBR 15696:2009 – Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto — projeto, dimensionamento e procedimentos executivos, trata de diretrizes, projeto e dimensionamento, critério de cálculo das estruturas provisórias de fôrmas e escoramentos, e execução de estruturas de fôrmas e escoramentos. Sendo assim, as fôrmas podem ser entendidas como um dos subsistemas que compõem o grupo construtivo, em prol das necessidades do empreendimento. Todos esses subsistemas contribuem para o resultado do conjunto. Sistema de fôrmas e escoramento. As fôrmas e escoramento destacam-se, em geral, por diversas atribuições. Veja algumas a seguir. 1ª atribuição Moldar o concreto no seu estado fresco. 2ª atribuição Manter o concreto fresco e sustentá-lo até que tenha resistência suficiente para se autossustentar. 3ª atribuição Proporcionar à superfície do concreto a textura definida em projeto. Em geral, pelo fato de serem estruturas provisórias, as fôrmas e escoras podem ser reutilizada várias vezes. No caso da madeira, essa reutilização varia, normalmente, de 2 a 4 vezes no máximo; as fôrmas metálicas e mistas, por sua vez, combinando elementos de madeira com peças metálicas, plásticos, papelão e pré-moldados são reutilizadas diversas vezes. Em geral, as fôrmas são classificadas de acordo com o material e pela maneira como serão utilizadas, levando em conta o tipo de obra. Veja essas classificações a seguir: Tipos de fôrmas Convencional 4ª atribuição Ajudar no suporte para o posicionamento da armação, permitindo a colocação de espaçadores, garantindo o cobrimento necessário da armadura. 5ª atribuição Servir de suporte para o posicionamento de elementos das instalações e outros itens embutidos. 6ª atribuição Proteger o concreto contrachoques mecânicos. 7ª atribuição Garantir estanqueidade, para que não haja perda de água do concreto, facilitando a cura. Moduladas Trepantes Deslizantes verticais Material Madeira Madeira e mistas Madeira, metálicas e mistas Indicação (tipo de obra) Pequenas obras particulares e detalhes específicos Obras repetitivas e edifícios altos Torres, barragens e silos Torres e pilares altos de grande seção Fôrmas de madeira As fôrmas de materiais são os moldes mais utilizados até os dias atuais. Veja a seguir as principais vantagens e desvantagens das fôrmas: Vantagens Utilização de mão de obra de treinamento relativamente fácil, o denominado carpinteiro. Além disso, o uso de equipamentos e complementos são pouco complexos e relativamente baratos. Com relação à parte técnica, a madeira apresenta boa resistência a impactos e ao manuseio, é um material reciclável e possível de ser reutilizado. Desvantagens Mesmo com tantas vantagens de utilização, as formas e escoras de madeira possuem restrições ao uso, devido à pouca durabilidade, pouca resistência nas ligações e emendas, grandes deformações quando submetidas a variações bruscas de umidade, e pelo fato de serem inflamáveis. As fôrmas de tábua de madeira devem seguir as recomendações da NBR 7190:2022, partes de 1 a 7. Isso é valido para as chapas compensadas, normalmente utilizadas como fôrmas para escadas e lajes, principalmente em situações em que a estrutura final terá concreto aparente e, logo, necessitará de um acabamento superior ao conseguido com painéis de tábuas. Cabe ressaltar que, no caso de serem utilizados painéis de chapas de compensados para moldar paredes, vigas altas, pilares de grandes dimensões e bases para assoalhados (lajes), é recomendado reforçar as chapas a fim de obter melhor rendimento pelo aumento da inércia das chapas. Nas obras, os elementos metálicos mais usados são as escoras e travamentos. Embora exijam maiores investimentos, as vantagens do uso de fôrmas metálicas dizem respeito à sua durabilidade. Fôrmas metálicas e mistas As fôrmas metálicas são formadas por chapas metálicas de diversas espessuras, dependendo das dimensões dos elementos a concretar e dos esforços que deverão resistir. Normalmente, os painéis metálicos são indicados para a fabricação de elementos de concreto pré-moldados, com as fôrmas permanecendo fixas durante as fases de armação, lançamento, adensamento e cura. As fôrmas mistas, geralmente, são compostas de painéis de madeira com travamentos e escoramentos metálicos. As partes metálicas têm durabilidade quase infinita (se bem cuidadas) e as peças de madeira têm sua durabilidade restrita a uma obra em particular, podendo ter algum aproveitamento para outras obras. Esquema geral de fôrmas em edi�cações A execução de fôrmas e escoramentos, seja em madeira, aço ou estrutura mista, segue modelos esquemáticos semelhantes. Veja um exemplo a seguir. Esquema geral de fôrmas em edificações com fôrmas mistas. Para a execução de fôrmas na obra, alguns cuidados devem ser levados em conta previamente à elaboração das fôrmas, como, por exemplo: o recebimento e estocagem das peças brutas de madeira e dos compensados; a existência do projeto estrutural completo, com a indicação das prumadas e embutidos das instalações prediais (água, esgoto, elétrica, telefone etc.) e do projeto de fôrmas; e, preferencialmente, a existência de uma carpintaria (central de fôrmas) com todos os equipamentos e bancadas necessários. Fôrmas de pilares Os cuidados iniciais na execução de fôrmas para os pilares dizem respeito à necessidade de maior atenção na transferência dos eixos do piso anterior para a lajeem execução e do nível de referência, de modo a garantir a geometria da obra (prumos e níveis), exatamente como está prevista no projeto. Em geral, a sequência de procedimentos na execução de pilares segue as diretrizes a seguir. Eixos e nível transferidos para a laje (conferidos e liberados com trena metálica). Marcar e fixar os gastalhos nos tacos (colocados na concretagem) a partir dos eixos, sem se preocupar com o nível. 1ª Diretriz 2ª Diretriz Apicoar o concreto na base interna do gastalho, a fim de remover a nata de cimento. Fixar um pontalete guia, travando no gastalho e aprumando de acordo com os eixos (2 escoras em mão-francesa). Colocar as fôrmas (3 faces) do pilar, cuidando para que fiquem solidarizadas no gastalho e aprumadas no pontalete guia. Verificar o nível do conjunto, marcando no pontalete guia a altura do pilar. A cada operação, conferir prumo, nível e ortogonalidade do conjunto (usando esquadro metálico). Passar desmoldante nas faces internas das fôrmas. 3ª Diretriz 4ª Diretriz 5ª Diretriz 6ª Diretriz 7ª Diretriz 8ª Diretriz 9ª Diretriz Conferir e liberar para colocação e montagem da armadura. Depois de colocada a armadura e todos os embutidos (prumadas, caixas etc.), posicionar as galgas e espaçadores, a fim de garantir as dimensões internas e o recobrimento da armadura. Prever janela de inspeção e limpeza em pilares com mais de 2,5 m de altura. Executar o travejamento da fôrma por meio de gravatas, tirantes, tensores, encunhamentos etc., de acordo com as dimensões dos painéis e da carga de lançamento a suportar. Conferir todo o conjunto e as partes e liberar para concretagem, verificando principalmente: prumo, nível, imobilidade, travejamento, estanqueidade, armaduras, espaçadores, esquadro e limpeza do fundo. Veja a seguir uma foto ilustrativa de uma fôrma para pilar. 10ª Diretriz 11ª Diretriz 12ª Diretriz 13ª Diretriz Fôrma para pilar. Fôrmas de vigas As fôrmas das vigas podem ser lançadas após a concretagem dos pilares ou no conjunto de fôrmas, pilares, vigas e lajes, para serem concretadas ao mesmo tempo. O usual é lançar as fôrmas de vigas a partir das cabeças dos pilares, com apoios intermediários em garfos ou escoras. Em geral, os procedimentos para execução de fôrmas de vigas são representados a seguir. 1º Procedimento Depois de limpos os painéis das vigas, deve-se passar desmoldante com rolo ou broxa (providenciar a limpeza logo após a desmoldagem dos elementos de concreto, armazenando os painéis de forma adequada para impedir empenamento). 2º Procedimento Lançar os painéis de fundo de vigas sobre a cabeça dos pilares ou sobre a borda das fôrmas dos pilares, providenciando apoios intermediários com garfos (espaçamento mínimo de 80cm). 3º Procedimento Fixar os encontros dos painéis de fundo das vigas nos pilares, cuidando pra que não ocorram folgas (verificar prumo e nível). 4º Procedimento Conferir e liberar para colocação e montagem da armadura. 5º Procedimento Lançar e fixar os painéis laterais. 6º Procedimento Nivelar os painéis de fundo com cunhas aplicadas nas bases dos garfos e fixando o nível com sarrafos pregados nos garfos (repetir nos outros garfos até que todo o conjunto fique nivelado). 7º Procedimento Depois de colocados a armadura e todos os embutidos (prumadas, caixas etc.), posicionar as galgas e espaçadores a fim de garantir as dimensões internas e o recobrimento da armadura. 8º Procedimento Dependendo do tipo de viga (intermediária ou periférica), executar o travejamento da fôrma por meio de escoras inclinadas, chapuzes, tirantes, tensores, encunhamentos etc., de acordo com as dimensões dos painéis e da carga de lançamento a suportar. 9º Procedimento Conferir todo o conjunto e partes e liberar para concretagem, verificando, principalmente: alinhamento lateral, prumo, nível, imobilidade, travejamento, estanqueidade, armaduras, espaçadores, esquadro e limpeza do fundo. Fôrmas de lajes Os procedimentos para lançamento das fôrmas das lajes dependem do tipo de laje que vai ser executada e, geralmente, fazem parte do conjunto de atividades da execução das fôrmas de vigas e pilares. Escoramento de fôrmas Os painéis de fundo de vigas e de lajes devem ser perfeitamente escorados, a fim de que seus pés-direitos sejam garantidos e não venham a sofrer desníveis e provocar deformações nos elementos de concreto. Os escoramentos podem ser de madeira ou metálicos. Escoras de madeira As escoras, também chamadas de pontaletes, são peças de madeira beneficiadas que são colocadas na vertical para sustentar os painéis de lajes e de vigas. Atualmente, são muito utilizadas escoras de eucalipto. As escoras deverão ficar apoiadas sobre calços de madeira assentados sobre terra apiloada ou sobre contrapiso de concreto, ficando uma pequena folga entre a escora e o calço para a introdução de cunhas de madeira. Escoras de metal As escoras metálicas são pontaletes tubulares extensíveis com ajustes a cada 10 cm, com chapas soldadas na base para servir como calço. Podem ter no topo, também, uma chapa soldada ou em U, para servir de apoio às peças de madeira (travessão ou guia). Os mesmos cuidados dispensados ao escoramento de madeira devem ser adotados para os pontaletes metálicos, tais como: usar placas de apoio em terrenos sem contrapiso, sendo que as cargas devem ser centradas e os pontaletes, aprumados. Por fim, é importante saber que a retirada das fôrmas e do escoramento somente poderá ser feita quando o concreto estiver suficientemente endurecido para resistir aos esforços que nele atuarem. Dessa forma, faz-se necessário um plano prévio de desforma, a fim de reduzir custos, prazos e melhorar a qualidade. A desforma deve ser progressiva para impedir o aparecimento de fissuras e trincas. O esquema a seguir especifica os prazos de desforma definidos pela norma, tanto para concretos com cimento Portland comum e cura úmida como para concretos aditivados. Prazo para desforma Armação A fase de armação das estruturas, também chamada de colocação das ferragens ou armaduras, é uma das mais importantes de uma obra, para a qual a atenção do engenheiro deve se voltar nos seus mínimos detalhes. Acrescente-se, ainda, que é nessa etapa da obra, preliminar à concretagem, que se deve providenciar a colocação dos chamados embutidos, como, por exemplo: tubulações de água (prumadas), eletrodutos e caixas nas lajes e passagens nas vigas etc. Os projetos estruturais são bem detalhados no que diz respeito às armaduras. Todo o projeto apresenta quadros que mostram a posição, quantidade, diâmetro, comprimento e detalhes de dobragem, além de quadros com resumo por bitola, levando ou não em consideração as perdas que ocorrem na obra, veja no esquema a seguir. Detalhamento da armadura de vigas. Embora as tabelas de composição de preços indiquem, para efeito de orçamento, uma perda provável de 15%, nos levantamentos mais recentes foram apontadas perdas por diversos fatores na ordem de 10% em média (obras razoavelmente controladas). O projeto estrutural fornece as seguintes informações conforme apresentado a seguir: Seções e comprimentos dos elementos de concreto armado Veja a seguir um detalhamento das seções e comprimentos dos elementos de concreto armado (fôrmas e armaduras), desenho detalhado das peças estruturais, definição das bitolas do aço, espaçamentos entre as barras de aço e definição de cobrimentos, esperas, emendas ou transpasse. Detalhamento da armadura de vigas. Pranchas contendo plantas de fôrmas Veja a seguir um desenho detalhado de pranchas contendo plantas de fôrmas. Prancha de formas. Detalhamento das vigas, lajes, pilares, escadas etc. Veja a seguir um desenho detalhado de forma e armação de uma escada. Prancha de forma e detalhamento de armadura de escada Prancha de forma e detalhamento de armadura de escada Volume de concreto e área de fôrmas Veja a seguir uma tabela com os volumes de concretoe área de fôrmas. 2º Pavimento Elemento Fôrmas (m2) Superfície (m2) Volume (m3) Barra (Kg) Lages de vigotas - 126.7 10.710 238 Vigas 97.81 15.84 8.860 907 Pilares 79.20 - 4.720 730 Total - 142.61 24.290 1875 Índices (por m2) - - 0.169 13.03 Superfície total 143.85 m2 Tabela: Quantitativo de formas, aço e volume de concreto Dayanne Meneguete. Tabela do aço (posição do aço, comprimentos e pesos parciais e globais) Detalhamento de um pilar. Os aços utilizados na construção civil são classificados de acordo com suas características mecânicas (tensão de escoamento) e conforme o processo de fabricação – laminação a quente, encruamento por deformação a frio ou trefilação fio-máquina. Veja a seguir uma apresentação dos tipos de aços mais comuns utilizados na confecção de peças em concreto armado. CA25 - Liso Barras e rolos. CA50 - Nervurado Barras de 12 m. CA60 - Liso e com entalhes Barras rolos ou Barras de 12m. Telas Soldadas Painéis ou solos. A ABNT NBR 7480:2022 apresenta características de barras e fios, como diâmetro nominal, massa nominal, resistência ao escoamento e demais especificações mecânicas destes materiais, Figura 17. Diâmetro Nominal (DN) (mm) Massa Nominal (Kg/m) Tolerância Massa Linear (%) Resistência Caracteristica de Escoamento (fy)(MPa) Limite de Resistência (MPa) Alongamento em 100 6,3 0,245 +/- 7 500 1,08 x fy 8% 8 0,395 +/- 7 500 1,08 x fy 8% 10 0,617 +/- 6 500 1,08 x fy 8% 12,5 0,963 +/- 6 500 1,08 x xy 8% 16 1,578 +/- 5 500 1,08 x fy 8% 20 2,466 +/- 5 500 1,08 x fy 8% Diâmetro Nominal (DN) (mm) Massa Nominal (Kg/m) Tolerância Massa Linear (%) Resistência Caracteristica de Escoamento (fy)(MPa) Limite de Resistência (MPa) Alongamento em 100 25 3,853 +/- 4 500 1,08 x fy 8% 32 6,313 +/- 4 500 1,08 x xy 8% 40 9,865 +/- 4 500 1,08 x fy 8% Tabela: Especificação técnica – Aço CA50 Gerdau, adaptado NBR 7480:2022 O Vergalhão CA50 segue as especificações da norma NBR 7480 da ABNT, com superfície nervurada, o que garante alta aderência do aço ao concreto, além de ser soldável em todas as bitolas e apresentações. Esse aço pode ser aplicado em estruturas de concreto armado de casas, edifícios, pontes, viadutos, barragens, estradas e estruturas pré-moldadas em geral. Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 O aço mais utilizado em obras é o aço tipo CA-50. As barras desse tipo de aço têm a superfície obrigatoriamente com nervuras transversais (rugosa). A identificação numérica 50 indica um aço que possui A resistência característica de escoamento de 500MPa. B Diâmetro nominal característico, igual a 50mm. C Resistência mínima à tração de 50MPa. Parabéns! A alternativa A está correta. Conforme NBR 7480, o aço CA-50 tem resistência característica de escoamento de 500MPa. Questão 2 Considere a afirmação: As escoras, também chamadas de _______________, são peças de madeira beneficiadas, colocadas na _______________ para sustentar os painéis de lajes e de vigas. Atualmente, são muito utilizadas escoras de eucalipto. As escoras deverão ficar apoiadas sobre calços de madeira assentados sobre terra _______________ ou sobre contrapiso de concreto, ficando uma pequena folga entre a escora e o calço para a introdução de _______________ de madeira. As lacunas I, II, III e IV são preenchidas, correta e respectivamente, por Parabéns! A alternativa C está correta. D Massa especifica característica de 50kg/m³ E Resistência característica à compressão de 500MPa. A escoras, vertical, enterrada, calços. B pontaletes, horizontal, apiloada, cunhas. C pontaletes, vertical, apiloada, cunhas. D escoras, horizontal, enterrada, cunhas. E pontaletes, horizontal, enterrada, calços. A única sequência que apresenta os termos corretos para completar a afirmativa é o que está apresentado na letra C. 2 - Concreto armado: recebimento, lançamento, cura e desforma Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer o procedimento necessário para recebimento, lançamento, cura e desforma em obras de concreto armado. Vamos começar! Qual é o procedimento que engloba o denominado plano de concretagem? Neste vídeo, o especialista aborda os principais conceitos e aspectos que devem ser observados durante a leitura deste módulo. Vamos lá! Plano de concretagem A concretagem é a fase final de um processo de elaboração de elementos de infraestrutura e superestrutura e, em geral, a mais importante. A concretagem somente pode ser liberada para execução depois de verificado se as fôrmas estão consolidadas e limpas, se as armaduras estão corretamente dispostas e se as instalações embutidas estão devidamente posicionadas. Fundação Laje Vigas Nessas etapas, de lançamento, adensamento e cura do concreto, é extremamente importante a presença do engenheiro na obra. No mínimo, é necessária a presença de um técnico, ou ainda, de um mestre de obras de inteira confiança e com larga experiência em execução de concretagem. Os erros cometidos na concretagem, geralmente, acarretam grandes prejuízos futuros. A necessidade de correção das patologias ocorridas nas estruturas provocadas por falta de cuidados na fase de concretagem implicará em perda da reputação e de dinheiro para o profissional e construtora responsáveis. Com relação aos procedimentos preliminares para liberação da concretagem, pode-se destacar os itens a seguir: 1. Verificar se as estruturas concretadas anteriormente já se encontram consolidadas e escoradas o suficiente para esse novo carregamento. 2. Verificar as condições de acesso dos equipamentos (caminhão- betoneira, carrinhos e jericas, bombas etc.). 3. Garantir a existência de fontes de água e de tomadas de energia para ligação dos adensadores, réguas e iluminação se for o caso. 4. Garantir que os materiais para a elaboração de controle tecnológico (moldes) estejam em perfeitas condições (limpos e preparados). 5. Verificar se os eixos das fôrmas foram conferidos, se estão travadas e escoradas e se os pés dos pilares foram fechados após a limpeza. �. Conferir as armaduras, principalmente as negativas e se foram colocados os espaçadores em quantidade suficiente. 7. Requisitar a presença de equipes de carpinteiros, armadores e eletricistas para estarem de prontidão durante a concretagem, para eventuais serviços de reparos e reforços nas fôrmas, armaduras e instalações. �. Prever a possibilidade de interrupção da concretagem e a necessidade da criação de juntas frias. 9. Conferir o nível das mestras e dos gabaritos de rebaixo, das prumadas e aberturas, cuidando para que não haja deslocamento dos ferros negativos pela passagem dos carrinhos e pessoas. 10. Estabelecer um plano prévio de concretagem, os intervalos entre os caminhões e/ou betonadas e reprogramar em função do ritmo. 11. Acercar-se das condições de segurança interna e externamente à obra, verificando as proteções de taludes, valas, trânsito de veículos próximos, vizinhos e transeuntes (aplicar as recomendações da NR-18). 12. Planejar e acompanhar a sequência de concretagem, anotando o local onde foram lançados o material de cada caminhão e terminar a concretagem sempre na caixa da escada ou no ponto de saída da laje. Para a escolha do fornecedor de concreto dosado em central, devem ser feitas as solicitações conforme NBR – 12.655: 2022 ‒ Preparo, controle e recebimento de concreto – procedimento no qual são definidos os lotes de concreto, em função do tipo de estrutura, tipo de solicitação e quantidade. Por fim, o contratante deve exigir que, na nota fiscal, venham registradas as seguintes informações. 1 Especificação do concreto (tipo de cimento, traço. Teor de argamassa etc.) 2 Resistências características (no mínimo aos 28 dias). 3 Módulo de elasticidade e consistência. 4 Dimensão máxima do agregado graúdo. 5 Consumo mínimo de cimento e fator água-cimento. 6 Aditivos. 7 Volume. 8 Preço unitárioe total. 9 H á i d íd d i hã d t l Os procedimentos de recebimento, liberação, lançamento e amostragem para controle do concreto devem atender aos requisitos da ABNT NBR 14931, sendo assim, a concretagem de cada elemento estrutural deve ser realizada de acordo com um plano previamente estabelecido. A norma também apresenta algumas ressalvas sobre a concretagem em temperatura muito fria e muito quente, veja a seguir. A temperatura da massa de concreto, no momento do lançamento, não deve ser inferior a 5°C. Salvo disposições em contrário, estabelecidas no projeto ou definidas pelo responsável técnico pela obra, a concretagem deve ser suspensa sempre que estiver prevista queda na temperatura ambiente para abaixo de 0°C nas 48h seguintes. O emprego de aditivos requer prévia comprovação de seu desempenho. Em nenhum caso devem ser usados produtos que possam atacar quimicamente as armaduras, em especial aditivos à base de cloreto de cálcio. Quando a concretagem for efetuada em temperatura ambiente muito quente (≥ 35°C) e, em especial, quando a umidade relativa do ar for baixa (≤ 50%) e a velocidade do vento alta (≥ 30m/s), devem ser adotadas as medidas necessárias para evitar a perda de consistência e reduzir a temperatura da massa de concreto. Imediatamente após as operações de lançamento e adensamento, devem ser tomadas providências para reduzir a perda de água do concreto. Salvo disposições em contrário, estabelecidas no projeto ou definidas pelo responsável técnico pela obra, a concretagem deve ser suspensa se as condições ambientais forem adversas, com temperatura ambiente superior a 40°C ou vento acima de 60m/s. Horário da saída do caminhão da central. Concretagem em temperatura muito fria Concretagem em temperatura muito quente Concreto usinado O concreto usinado é obtido em concreteiras (centrais dosadoras). Esses locais são indústrias que possuem instalações preparadas para a produção em escala, constituídas de silos armazenadores, balanças, correias transportadoras e equipamentos de controle. A utilização do concreto usinado tem diversas vantagens (Figura 5). 1ª vantagem Economia de materiais, menor perda de areia, brita e cimento. 2ª vantagem Maior controle tecnológico dos materiais, dosagem, resistência e consistência, com melhoria da qualidade. 3ª vantagem Racionalização do número de ajudantes na obra, com a consequente redução dos encargos trabalhistas. 4ª vantagem Melhor produtividade da equipe. 5ª vantagem Redução no controle de suprimentos e eliminação de áreas de estoque no canteiro. Ao se avaliar o recebimento do concreto usinado, é necessário avaliar o trajeto a ser percorrido pelo caminhão-betoneira, visando minimizar e evitar atrasos e perda do concreto. Sendo assim, a entrada do canteiro em obras urbanas deverá permitir o acesso para o caminhão-betoneira, garantido, assim, a área de manobra e o local adequado para estacionar o caminhão. Dessa forma, faz-se necessária a criação do plano de concretagem. Esse plano é de suma importância, visto que a etapa de concretagem, normalmente, é considerada a etapa final de um ciclo constituído da execução das fôrmas, armaduras, lançamento, adensamento e cura do concreto. Em geral, o Plano de Concretagem engloba algumas etapas, veja: Dimensionar antecipadamente o volume do concreto (calculando direto das fôrmas), o início e intervalos das cargas para manter o ritmo na entrega do concreto. Dimensionar a equipe envolvida nas operações de lançamento, adensamento e cura do concreto. Prever interrupções nos pontos de descontinuidade das fôrmas, como: juntas de concretagem previstas e encontros de pilares, paredes com vigas ou lajes etc. Especificar a forma de lançamento: convencional ou bombeado, com lança, caçamba etc. Providenciar os equipamentos e ferramentas, como: Equipamento para transporte dentro da obra (carrinhos, jericas, dumper, bombas, esteiras, guinchos, guindaste, caçamba etc.). Ferramentas diversas (enxadas, pás, desempenadeiras, ponteiros etc.). Tomadas de força para os equipamentos elétricos. 6ª vantagem Redução do custo da obra. Etapas antes da concretagem Fazer com que o concreto seja lançado logo após o batimento. Limitar em 1 hora o tempo de fim da mistura no caminhão e o lançamento. Lançar o mais próximo da sua posição final. Evitar o acúmulo de concreto em determinados pontos da fôrma. Lançar em camadas horizontais de 15 a 30cm, a partir das extremidades para o centro das fôrmas. Lançar nova camada antes do início de pega da camada inferior. A altura de lançamento não deve ultrapassar 2,5 metros. Limitar o transporte interno do concreto com carrinhos ou jericas em 60 metros. Preparar rampas e caminhos de acesso às fôrmas (prever antiderrapantes). Iniciar a concretagem pela parte mais distante do local de recebimento do concreto. Molhar abundantemente as fôrmas antes de iniciar o lançamento do concreto. Eliminar e/ou isolar pontos de contaminação por barro, entulho e outros materiais indesejados. Manter uma equipe de carpinteiros, armadores e eletricistas. Lançar nos pés dos pilares, antes do concreto, uma camada de argamassa com traço 1:3 (cimento e areia média). Interromper a concretagem no caso de chuva, protegendo o trecho já concretado com lonas plásticas. Dar especial atenção às armaduras negativas, verificando sua integridade. Por fim, tem-se, dentro do plano de concretagem, as etapas de adensamento e cura do concreto. Veja mais detalhes dessas etapas a seguir. Adensamento do concreto Cura do concreto Etapas durante a concretagem Visa garantir que o material lançado se torne mais compacto, retirando o ar do material e incorporando-o nas fases de mistura, transporte e lançamento. O adensamento exigirá certa energia mecânica, que, normalmente, é feita com a utilização de vibradores de imersão e de superfície para o acabamento (réguas vibratórias). Para o processo de cura, o concreto lançado deverá ser protegido durante o processo de endurecimento (ganho de resistência), evitando, assim, a secagem rápida, mudanças bruscas de temperatura, excesso de água, incidência de raios solares, agentes químicos, vibração e choques. Dessa forma, recomenda-se, segundo especificações de norma, molhar continuamente durante 7 dias (no mínimo 3 dias) a superfície concretada (pilares e vigas), garantir uma lâmina de água sobre a superfície (lajes e pisos), manter as fôrmas sempre molhadas (pilares, vigas e escadas) e, em casos necessários, molhar e cobrir com lona. Ensaios e normas regulamentadoras Existem alguns procedimentos que são regulamentados por normas e que devem ser seguidos antes e durante o processo de concretagem. O primeiro deles é o ensaio denominado como Slump Test, ou seja, ensaio para determinação da consistência do concreto pelo abatimento do tronco de cone. Os equipamentos utilizados são molde, haste de adensamento, placa de base, régua ou trena metálica e concha de seção U. Slump Test – Aparelhagem Esse ensaio é regulamentado pela NBR 16.889:2020 e segue as premissas de outras duas normas: ABNT NBR 8953 – Concreto para fins estruturais: Classificação pela massa específica, por grupos de resistênica e consistência. ABNT NBR 16886 – Concreto: Amostragem de concreto fresco. A amostragem é regulamentada pela NBR 16.886, na qual se define a amostra de concreto a ser ensaiada, a fim de garantir a representatividade de todo o lote. Esse procedimento deve ser realizado antes da descarga do caminhão, a fim de avaliar a quantidade de água presente no concreto e, consequentemente, verificar se a consistência do material está de acordo com o que foi especificado na nota fiscal (pedido). Cabe ressaltar que a importância dessa verificação se dá pelo fato de que a falta de água tornará o concreto menos trabalhável, o que pode provocar o aparecimento de ninhos de concretagem, conhecidos como bicheiras. No caso do excesso de água, o problemaé a redução da resistência do concreto, veja na imagem a seguir. Slump Test – Ensaio com dosagem alta de água. Sendo assim, a consistência será avaliada pelo ensaio Slump Test, que tem como objetivo determinar da trabalhabilidade e controlar a quantidade de água adicionada no concreto fresco. O procedimento geral para o ensaio do Slump Test deve seguir as orientações da NBR 16.889:2020, no qual pode-se destacar: 1ª Orientação Coletar diretamente da calha do caminhão para retirada da amostra necessária para o ensaio. 2ª Orientação Colocar a amostra em um carrinho e misturar para assegurar a homogeneidade. 3ª Orientação Umedecer o molde, a placa de base e colocar o molde sobre a placa devidamente nivelada, apoiando firmemente os pés sobre as abas inferiores do cone. 4ª Orientação Preencher o cone em 3 camadas iguais e aplicar um apiloamento de 25 golpes em cada camada, em toda a seção do cone, adensando cuidadosamente com a haste, sem que esta penetre na camada inferior. 5ª Orientação Retirar o excesso de material da última camada com a régua, alisando a superfície, e limpar a placa de base. 6ª Orientação Retirar o molde, levantando-o cuidadosamente na vertical. Essa operação deverá durar de 4s a 6s, com movimento constante para cima, sem submeter o concreto a movimentos de torção lateral. 7ª Orientação Colocar a haste sobre o cone invertido ao lado da massa abatida, medindo a distância entre o ponto médio do material e a parte inferior da haste e expressando o resultado em centímetros. Agora, veja algumas dessas orientações nas imagens a seguir: Preenchimento do molde Adesamento do concreto Retirada do molde Medida de abatimento Veja no desenho a seguir o nome de cada parte do procedimento geral para o ensaio. Ensaio Slump Test – Medida do Abatimento – Esquemático Segundo a NBR 16.889:2020, a operação completa, desde o início de preenchimento do molde com concreto até a sua retirada, deve ser realizada sem interrupções e completar-se em um intervalo de 150s. A duração total do ensaio deve ser de, no máximo, 10 minutos, desde a coleta da amostra até o desmolde, que caracteriza o final do ensaio. Cabe ressaltar que, imediatamente após a retirada do molde, deve ser medido o abatimento do concreto, determinando a diferença entre a altura do molde e a altura do eixo do corpo de prova, que corresponde à altura média do corpo de prova desmoldado, aproximando aos 5mm mais próximos. Ensaio Slump Test – Medida do Abatimento – Campo Outro ensaio fundamental a ser realizado no processo de concretagem é o Ensaio de Resistência à Compressão, que tem como objetivo a determinação da resistência à compressão do concreto. Esse ensaio é realizado em laboratórios especializados a partir de corpos de prova obtidos de amostra representativa do material, conforme estabelece a NBR 12655:2022. Os resultados dos ensaios de resistência, realizados em amostras formadas, como descrito nos itens 6.2.1 e 6.2.2 da NBR 12655:2022, devem ser utilizados para aceitação ou rejeição dos lotes. A formação dos lotes para a amostragem do concreto para os ensaios de resistência à compressão deve ser feita dividindo-se a estrutura em lotes que atendam a todos os limites da imagem a seguir, em que, de cada lote, deve ser retirada uma amostra, com número de exemplares de acordo com o tipo de controle. Identificação (o mais exigente para cada caso) Solicitação principal dos elementos da estrutura Compressão ou compressão e flexão Flexão simples Volume de concreto 50m3 100m3 Identificação (o mais exigente para cada caso) Solicitação principal dos elementos da estrutura Compressão ou compressão e flexão Flexão simples Número de andares 1 1 Tempo de concretagem três dias de concretagemc a No caso de controle por amostragem total, cada betonada deve ser considerada um lote, conforme 6.2 .3 .1. b No caso de complemento de pilar, o concreto faz parte do volume do lote de lajes e vigas. c Este período deve estar compreendido no prazo total máximo de sete dias, que inclui eventuais interrupções para tratamento de juntas. Tabela: Valores máximos para a formação de lotes de concreto. Adaptado da ABNT. Com relação à amostragem, tem-se que as amostras devem ser coletadas aleatoriamente durante a operação de concretagem, conforme a ABNT NBR 16886. Cada exemplar deve ser constituído por dois corpos de prova da mesma amassada, conforme a ABNT NBR 5738, para cada idade de rompimento, moldados no mesmo ato. Toma-se como resistência do exemplar o maior dos dois valores obtidos no ensaio de resistência à compressão. Moldagem Identi�caçãoEnsaio Sendo assim, para o processo de concretagem, cabe seguir as orientações normativas, sendo as principais consideradas nesse projeto: CB – 18 – Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados. NBR 6118:2014 – Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado (norma em revisão). NBR 7212:2021 – Execução do Concreto Dosado em Central. NBR 12655:2022 – Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitação — Procedimento. NBR 8953:2015 – Concreto para fins estruturais ‒ Classificação pela massa específica, por grupos de resistência e consistência. NR – 11 ‒ Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais, revisada em 2016. NR – 18 ‒ Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, revisada em 2020. Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 A consistência do concreto é geralmente medida no ensaio de abatimento (slump test). O concreto fresco é compactado no interior de uma forma troncocônica, com altura de 30cm. Retirando-se a forma, por cima do concreto, este sofre um abatimento, cuja medida em centímetros é usada como valor comparativo da consistência. A consistência e a trabalhabilidade dependem da composição do concreto e, em particular, da quantidade de água, da granulometria dos agregados, da presença de aditivos, dentre outros. A dosagem do concreto deve levar em conta a consistência necessária para as condições da obra. Peças finas e fortemente armadas necessitam misturas mais fluidas que peças de grande largura e com pouca armação. De acordo com a figura a seguir e o enunciado da questão, assinale a alternativa correta em relação aos valores dos limites do abatimento do slump test e sua correspondente consistência. A Um concreto massa de consistência firme apresenta o slump com valores de abatimento entre 0 e 2cm. Parabéns! A alternativa E está correta. Segundo a ABNT NBR 8953:2015, a única alternativa correta é a Letra E. Questão 2 Sobre as medidas corretas de lançamento e adensamento do concreto, é correto afirmar que B Um concreto massa de consistência mole apresenta o slump com valores de abatimento entre 5 e 12cm. C Um concreto massa de consistência seca apresenta o slump com valores de abatimento entre 10 e 28cm. D Um concreto massa de consistência média apresenta o slump com valores de abatimento entre 12 e 18cm. E Um concreto massa de consistência fluída apresenta o slump com valores de abatimento entre 18 e 25cm. A a operação de lançamento deve ser contínua, de maneira que, uma vez iniciada, não sofra qualquer interrupção até que todo o volume previsto no plano de concretagem tenha sido completado. B no adensamento manual, a altura da camada de concreto não deve ultrapassar 15cm. C devem ser tomados cuidados maiores caso sejam concretadas peças baixas em que a altura de queda livre do concreto seja menor do que 2m. Parabéns! A alternativa A está correta. Alternativa B incorreta ‒ adensamento manual com espessura máxima de 15 a 20cm. Alternativa C incorreta – peças altas com altura de queda livre maior que 2m. Alternativa D incorreta – vibrador de imersão posição vertical. Alternativa E incorreta – o lançamento do concreto não pode ser realizado após o início da pega. 3 - Alvenaria estrutural Ao �nal deste módulo, você será capaz de veri�carcomo funciona a tecnologia construtiva denominada de alvenaria estrutural. Vamos começar! D o vibrador de imersão deve ser aplicado, preferencialmente, na posição horizontal. E o lançamento do concreto pode ser realizado após o início do tempo de pega. O que é alvenaria estrutural? Neste vídeo, o especialista aborda os principais conceitos e aspectos que devem ser observados durante a leitura deste módulo. Vamos lá! Aspectos históricos e conceitos gerais Alvenaria estrutural é um sistema construtivo em que as paredes são utilizadas, simultaneamente, como elementos de vedação e como elementos estruturais, que resistem às cargas verticais (peso próprio e de ocupação), além das cargas horizontais oriundas da ação do vento. A Norma Brasileira que rege as principais orientações sobre projeto, execução, controle da qualidade e métodos de ensaio durante a obra é a ABNT NBR 16.868, revisada em 2020. Essa norma se divide em 3 partes: Parte 1 Projeto. Parte 2 Execução e controle de obras. Sendo assim, este módulo visa passar informações gerais sobre histórico da técnica na construção civil, detalhes como a escolha de projetistas na técnica de alvenaria estrutural, o avanço das tecnologias e dos materiais para a construção de edifícios mais altas com alvenaria estrutural, materiais utilizados e modulação de projeto. Atenção! Um aspecto muito importante ao se tratar da construção com alvenaria estrutural é entender como se deu a evolução histórica sobre o sistema construtivo, bem como o desenvolvimento dos elementos e materiais do seu processo construtivo. Devido a estudos e registros históricos, sabe-se que os elementos estruturais básicos que contribuíram para o desenvolvimento da alvenaria estrutural foram a cúpula, a viga, o pórtico, a abóbada e o arco. Esses elementos estruturais, quando aplicados na construção civil, proporcionaram a verticalidade e a horizontalidade, além de maiores vãos internos nas construções. Cúpula (tumba de Agamenon) Habitação com intuito de enclausurar espaços para abrigar residências primitivas. Assim, as habitações encontradas no sítio arqueológico de Choirokoitia, localizado na ilha de Chipre, datam de 9.000 a.C. Parte 3 Métodos de ensaio. Vigas (Grécia Antiga) A viga tem sua base inicial a partir dos povos primitivos que utilizaram o tronco de árvore como maneira para travessia sobre os rios. Pórtico (Stonehenge) O elemento pórtico surgiu a partir da técnica do equilíbrio de uma pedra apoiada sobre outras duas. Assim, criou-se o sistema viga-pilar, apesar da resistência à tração baixa e o surgimento de fissuras eminente, a viga de pedra teve a seção transversal aumentada, tornando-se adequada para pequenos vãos. Arco (Coliseu) O termo arco, que vem do latim arcus, designa um elemento construtivo em curva, geralmente em alvenaria, que emoldura a parte superior de um vão (abertura, passagem) ou reentrância, suportando o peso vertical do muro em que se encontra. Abóbada (catedral de Notre-Dame) Os romanos utilizaram a abóbada como nova alternativa para execução em larga escala em suas obras públicas. Por meio da união de vários anéis de arcos, prolongados a partir de uma extremidade, dispostos longitudinalmente. A construção da abóbada foi o fator que determinou o rumo das coberturas arquitetônicas nos séculos seguintes. A alvenaria estrutural está presente nas construções desde antes de Cristo. Por exemplo, as três grandes pirâmides, Quéfren, Quéops e Miquerinos foram construídas em torno de 2600 a.C., com aproximadamente 2,3 milhões de blocos de pedra calcária branca com argamassa de gesso calcinado. Pirâmide de Quéfren. Pirâmide de Quéops. Pirâmide de Miquerinos. Na Era Moderna, a construção mais imponente foi o edifício Monadnock. Sua construção marca uma transição histórica no desenvolvimento de métodos estruturais. No caso do edifício Monadnock, sua estrutura é apoiada em paredes externas de tijolo maciço, as grandes espessuras das paredes externas também são responsáveis por resistir ao efeito das cargas da edificação e de vento. Fotografia ilustrativa da fachada do edifício Monadnock. Fotografia da entrada do edifício Monadnock. Desenho detalhado a estrutura do edifício Monadnock. No Brasil, Mohamad et al . (2017) apresentam uma sequência das principais construções em alvenaria estrutural na Era Moderna, sendo as principais obras o conjunto habitacional Centro Parque Lapa, edifício Muriti, conjunto habitacional Central Parque Lapa Parte 2, edifício Jardim Prudência, residencial Solar dos Alcântaras. Veja mais detalhes desses projetos a seguir. 1966 Conjunto habitacional Centro Parque Lapa, em São Paulo, obra realizada com paredes com espessura de 19cm e catorze pavimentos. 1970 Edifício Muriti, em São José dos Campos-SP, em alvenaria armada de blocos de concreto. 1972 Conjunto habitacional Central Parque Lapa. Foram edificados 4 prédios de 4 pavimentos em alvenaria armada. 1978 Edifício Jardim Prudência, pioneiro em alvenaria não armada. A edificação de 9 pavimentos em blocos de concreto sílico-calcário foi executada com paredes de 24cm de espessura. É possível definir a alvenaria estrutural após essa contextualização histórica como um sistema construtivo que utiliza peças industrializadas de dimensões e peso que as fazem manuseáveis, ligadas por argamassa, tornando o conjunto monolítico. Em geral, essas peças industrializadas podem ser moldadas em quatro tipos distintos: Concreto Cerâmica Concreto celular autoclavado Sílico-calcáreo A NBR 16.868 (2020) apresenta algumas novas definições que foram recentemente introduzidas ou reformuladas com a publicação da sua revisão, sendo: A amarração direta das paredes faz referência ao padrão de ligação de paredes por intertravamento de blocos. Segundo a NBR 16.868 (2020), 1990 Residencial Solar dos Alcântaras, localizado em São Paulo-SP, com 18 pavimentos no sistema construtivo em alvenaria armada com blocos de concreto de 14cm de espessura. Amarração direta de paredes esse intertravamento é obtido com a interpenetração alternada de 50% das fiadas de uma parede na outra ao longo das interfaces comuns. Alvenaria Estrutural – Amarração direta de paredes. É importante sempre respeitar a superposição em toda a espessura e defasagem da junta vertical, conforme amarração direta no plano da parede. A amarração direta no plano da parede segue o padrão de distribuição dos blocos no plano da parede, onde as juntas verticais são defasadas em, no mínimo, 9cm e 1/4 do comprimento dos blocos. Alvenaria Estrutural – Amarração direta no plano de paredes A área bruta é representada pela área de um componente (bloco) ou elemento (parede), considerando as dimensões externas, desprezando a existência de vazios. A área efetiva, por sua vez, pode ser entendida como parte da área líquida, considerando apenas a região sobre a qual a argamassa de assentamento é distribuída, desconsiderando vazios, quando houver. E, por fim, a área líquida que representa a área de um Amarração direta no plano da parede Área bruta, área efetiva e área líquida componente (bloco) ou elemento (parede), considerando as dimensões externas e descontando as áreas dos vazios. Alvenaria Estrutural – Área bruta, efetiva e líquida. Componente básico da alvenaria com altura maior ou igual a 115mm, podendo ser vazado, perfurado ou maciço. Alvenaria Estrutural – Bloco. Comprimento de trecho de alvenaria, fora do plano da seção e amarrada ao elemento, considerado para aumento de rigidez da seção transversal. Bloco Flange Alvenaria Estrutural – Flange. Material cimentício com consistência fluida, utilizado para o preenchimento de espaços vazios da alvenaria, com a finalidade de aumento da capacidade resistente da alvenaria ou de sua solidarização às armaduras. Exemplo de aplicação de Graute. Elemento linear que resiste, predominantemente, a cargas de compressão e cuja maiordimensão da seção transversal não excede cinco vezes a menor dimensão. A exceção é para trechos entre janelas com altura de até 160cm. Alvenaria Estrutural – Pilar. Graute Pilar Modulação Ao se fazer a concepção de um projeto em alvenaria estrutural, é importantíssimo que o projeto arquitetônico seja pensado para esse método construtivo. No caso da construção em alvenaria estrutural ou de vedação, não é permitida a quebra de blocos. Sendo assim, para evitar essa quebra, é necessário que as dimensões arquitetônicas sigam o padrão modular dos blocos, ou seja, o projeto arquitetônico deve ter as medidas múltiplas de dimensão padrão e, assim, garantir o ajuste perfeito dos blocos na planta de arquitetura. Veja mais detalhes nas ilustrações a seguir. Parede em T Exemplo de amarração para família "29" (módulo 15). Amarração de parede em T. Parede em L Exemplo de amarração para família "39" (módulo 20). Amarração de parede em L. 2ª Parede em T Exemplo de amarração para família "39" (módulo 20). Amarração de parede em T. Diversos autores afirmam que a modulação é a parte mais importante do projeto em alvenaria estrutural, pois garante a racionalização da produção e permite alto índice de produtividade, sendo essa uma das principais vantagens desse método construtivo. Com isso, a modulação adequada produzirá o reflexo positivo em praticamente todas as fases do empreendimento, simplificando a execução do projeto, permitindo a padronização de materiais e procedimentos de execução e, consequentemente, facilitando o controle da produção. As especificações com relação à dimensão dos blocos podem variar em função do tipo de material e, no caso de suas especificações, as informações normalmente são encontras na NBR 16.868 (2020), em literaturas em geral e no site dos fabricantes desses produtos. Dessa forma, será tratada separadamente a família dos blocos. Família de blocos cerâmicos A família de blocos cerâmicos é o conjunto de componentes necessários para a construção das alvenarias e suas amarrações, que tem como característica comum a mesma largura. As dimensões de fabricação mais comuns para blocos cerâmicos estruturais são as famílias 11,5cm, 14cm e 19cm, conforme a tabela a seguir. Dimensão de Fabricação Dimensão Modular “Modulação” ou dimensãodos vãos na planta de arquitetura 11,5 x 19 x 39 12,5 x 20 Em geral múltiplos de 20cm, podem aparecer medidas Dimensão de Fabricação Dimensão Modular “Modulação” ou dimensãodos vãos na planta de arquitetura diferentes 14 x 19 x 29 15 x 30 Múltiplos de 15cm 14 x 19 x 39 15 x 40 Em geral múltiplos de 20cm, podem aparecer medidas diferentes 19 x 19 x 39 20 x 40 Múltiplos de 20cm Tabela: Modulações comuns em blocos cerâmicos estruturais. Dayanne Meneguete. A NBR 15.270 (2017) apresenta algumas tabelas que mostram, de forma mais detalhada, as dimensões modulares para blocos cerâmicos de vedação, blocos cerâmicos estruturais e tijolos. Comentário Em geral, a família mais utilizada é a de 14cm. Contudo, tal família de blocos é dividida em duas categorias com comprimentos de 29cm e 39cm. No caso da modulação horizontal (Bloco 11,5 x 19 39cm), sua fabricação é realizada em várias regiões do país e pode ser uma boa alternativa para viabilização de edifícios de até dois pavimentos. A norma ABNT NBR 15.812 (2010), que trata de projetos em alvenaria estrutural de blocos cerâmicos, não admite parede estrutural com espessura inferior a 14cm para edificações com mais de dois pavimentos. Sendo assim, o limite para uso deste bloco, desde que a esbeltez da parede seja menor ou igual a 24cm, são dois pavimentos em alvenaria não armada. Em geral, para a execução de amarração direta das paredes no canto, são utilizados blocos especiais de 11,5 x 19 x 31,5cm. Nas paredes de encontro em “T”, por sua vez, o bloco deveria ter dimensões 11,5 x 19 x 51,5cm, sendo que esta peça não é fabricada, obrigando o projetista a trabalhar com amarração indireta nesse encontro. A modulação com Bloco 14 x 19 x 29cm é a mais adequada e fácil de projetar e executar, visto que a largura do bloco é metade do comprimento, e nos encontros de paredes de canto, não se utilizam peças especiais. Nos encontros de paredes em “T” e em “Cruz”, é utilizado o bloco de amarração 14 x 19 x 44, veja na imagem a seguir. Amarração de canto. Amarração em “T”. Amarração em Cruz. Sobre tamanho, especificações das dimensões dos blocos cerâmicos, resistência, rendimento e peso, é possível encontrar de forma detalhada no catálogo de fabricantes desses materiais toda a sua caracterização. A imagem a seguir apresenta alguns modelos de blocos cerâmicos para alvenaria estrutural. T11,5 11,5 x 19 x 11,5cm Rendimento 40pçs/m2 Resistência 06MPa Peso 2.250g T24 11,5 x 19 x 24cm Rendimento 20pçs/m2 Resistência 06MPa Peso 4.400g T36,5 11,5 x 19 x 36,5cm Rendimento 13,3pçs/m2 Resistência 06MPa Peso 6.250g T14 19 x 19 x 14cm Rendimento 33,3pçs/m2 Resistência 06MPa Peso 3.900g T29 19 x 19 x 29cm Rendimento 16,7pçs/m2 Resistência 06MPa Peso 6.800g T14 T29 T44 14 x 19 x 14cm Rendimento 33,3pçs/m2 Resistência Peso 06MPa 3.335g 10MPa 3.335g 12MPa 3.335g 14MPa 4.200g 18MPa 4.300g 20MPa 4.400g 14 x 19 x 29cm Rendimento 16,7pçs/m2 Resistência Peso 06MPa 5.800g 10MPa 6.400g 12MPa 7.260g 14MPa 7.640g 18MPa 8.600g 20MPa 9.300g 14 x 19 x 44cm Rendimento 11,1pçs/m2 Resistência Peso 06MPa 7.790g 10MPa 8.700g 12MPa 10.500g 14MPa 11.400g 18MPa 12.500g 20MPa 13.750g Além disso, há os blocos fracionados e canaletas , utilizados nas paredes internas para a última fiada, sendo o que permite a colocação da armadura adequada para o travamento da parede e recebimento da laje. Veja mais detalhes a seguir. U9 11,5 x 09 x 29cm Rendimento 3,4m/l Peso 2.400g 14 x 09 x 29cm Rendimento 3,4m/l Peso 2.500g U19 11,5 x 19 x 29cm Rendimento 3,4m/l Peso 4.400g 14 x 19 x 29cm Rendimento 3,4m/l Peso 5.000g 19 x 19 x 29cm Rendimento 3,4m/l Peso 5.500g U7 11,5 x 07 x 29cm Rendimento 3,4m/l J9 11,5 x 09 x 19 x 29cm Rendimento 3,4m/l J7 11,5 x 07 x 19 x 29cm Rendimento 3,4m/l Peso 2.100g 14 x 07 x 29cm Rendimento 3,4m/l Peso 2.000g Peso 3.400g 14 x 09 x 19 x 29cm Rendimento 3,4m/l Peso 3.900g Peso 3.300g 14 x 07 x 19 x 29cm Rendimento 3,4m/l Peso 3.700g BF 11,5 11,5 x 19 x 04cm Peso 1.400g BF 14 14 x 19 x 04cm Peso 1.600g BF 19 19 x 19 x 04cm Peso 1.860g Família de blocos de concreto A NBR 6136 (2016) trata das premissas sobre blocos vazados de concreto simples para alvenaria, considerando esse tipo de bloco para execução de alvenaria com ou sem função estrutural, cuja área líquida seja igual ou inferior a 75% da área bruta . Blocos vazados de concreto simples. assificação Classe Resistência característica à compressão axiala MPa Absorção % Retraç %Agregado normalb Agregado levec Individual Média Individual Média m função utural A fbk ≥ 8, 0 ≤ 9, 0 ≤ 8, 0 ≤ 16, 0 ≤ 13, 0 ≤ 0, 0 assificação Classe Resistência característica à compressão axiala MPa Absorção % Retraç %Agregado normalb Agregado levec Individual Média Individual Média B m ou sem çãoestrutural C esistência característica à compressão axial obtida aos 28 dias. ocos fabricados com agregado normal (ver definição na ABNT NBR 9935). ocos fabricados com agregado leve (ver definição na ABNT NBR 9935). saio facultativo. Tabela: Requisitos para resistência característica à compressão, absorção e retração. Dayanne Meneguete. Os blocos vazados de concreto devem atender, quanto ao seu uso, às seguintes classes: Com função estrutural, para o uso em elementos de alvenaria acima ou abaixo do nível do solo. Com função estrutural, para o uso em elementos de alvenaria acima do 4, 0 ≤ fbk < 8, 0 ≤ 10, 0 ≤ 9, 0 fbk ≥ 3, 0 ≤ 11,0 ≤ 10, 0 Classe A Classe B nível do solo. Com e sem função estrutural, para o uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo. Veja a seguir ilustrações de blocos estruturais com 4MPa de resistência da família 29: Classe C Inteiro 16,67pç/m2 14 x 19 x 29cm Meio bloco 16,67pç/m2 14 x 19 x 14cm Bloco e meio 16,67 pç/m2 14 x 19 x 44cm Veja a seguir ilustrações de blocos estruturais com 4MPa de resistência da família 39: Canaleta 16,67pç/m2 14 x 19 x 29cm Inteiro 12,50pç/m2 14 x 19 x 39cm Meio bloco 12,50pç/m2 14 x 19 x 19cm Bloco e meio 12,50pç/m2 14 x 19 x 54cm Especial 12,50pç/m2 14 x 19 x 34cm Canaleta 12,50pç/m2 14 x 19 x 39cm Veja a seguir ilustrações de bloco estrutural com 3MPa (Classes C) de resistência e largura 9cm: Meia Canaleta 12,50pç/m2 14 x 19 x 19cm Canaleta 12,50pç/m2 14 x 19 x 39cm Seccionável 12,50pç/m2 14 x 19 x 9cm Inteiro 12,50pç/m2 9 x 19 x 39cm Meio bloco 12,50pç/m2 9 x 19 x 19cm Bloco e meio 12,50pç/m2 9 x 19 x 19cm Canaleta 12,50pç/m2 9 x 19 x 9cm Veja a seguir ilustrações de bloco estrutural 3MPa (Classes C) de largura 14cm: Inteiro 12,50pç/m2 14 x 19 x 39cm Meio bloco 12,50pç/m2 14 x 19 x 19cm Uma das características do bloco de concreto vazado, ou seja, sem fundo, é que os furos são aproveitados para a passagem das instalações e para a aplicação do Graute. Além disso, os blocos de concreto possuem características que permitem a passagem de tubulação, menor espessura de revestimento, elevada precisão, Bloco e meio 12,50pç/m2 14 x 19 x 39cm Canaleta 12,50pç/m2 9 x 19 x 9cm Seccionável 12,50pç/m2 14 x 19 x 9cm variedade de cores, facilidade de modulação, menor desperdício e operações mais racionais, resultando na redução do custo final da obra. Sendo assim, as maiores vantagens da alvenaria estrutural em relação aos processos tradicionais são: economia no uso de madeira para fôrmas, redução no uso de concreto e ferragens, redução na mão de obra em carpintaria e ferraria, facilidade de treinar mão de obra qualificada e de detalhar projetos. Em relação à construção, a alvenaria estrutural apresenta como vantagens maior rapidez e facilidade de construção, menor número de equipes ou subcontratados de trabalho, ótima resistência ao fogo, ótimas características de isolamento termoacústico e flexibilidade arquitetônica pelas pequenas dimensões do bloco. Entretanto, essa metodologia construtiva apresenta algumas desvantagens, como o fato de que as paredes portantes não podem ser removidas sem substituição por outro elemento de equivalente função, além da impossibilidade de efetuar modificações na disposição arquitetônica original, de modo que o projeto arquitetônico fica mais restrito, vãos livres são limitados e há necessidade de juntas de controle e dilatação. Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 No processo criativo de uma edificação em alvenaria estrutural, é fundamental a perfeita integração entre o projeto arquitetônico e o estrutural, objetivando a obtenção de uma estrutura economicamente competente para suportar todos os esforços previstos sem prejuízo das demais funções. Assim, ao optar pelo uso da alvenaria estrutural, o arquiteto urbanista deve balizar as vantagens e desvantagens do sistema construtivo adotado, sendo uma das desvantagens da alvenaria estrutural: A Resistência ao fogo. B Isolamento termoacústico. Parabéns! A alternativa D está correta. Todas as alternativas apresentam vantagens da alvenaria estrutural, com exceção da alternativa D, que apresenta uma desvantagem. Questão 2 Considere a afirmação: A amarração ________ das paredes faz referência ao padrão de ligação de paredes por intertravamento de blocos. Segundo a NBR 16.868 (2020), esse intertravamento é obtido com a interpenetração alternada de _________ das fiadas de uma parede na outra ao longo das interfaces _________. As lacunas I, II e III são preenchidas, correta e respectivamente, por Parabéns! A alternativa A está correta. C Tempo de construção. D Vãos livres. E Custo de construção. A direta, 50%, comuns B indireta, 50%, comuns C direta, 25%, opostas D indireta, 25%, opostas E direta, 50%, opostas A única sequência que apresenta os termos corretos para completar a afirmativa é o que está apresentado na letra A. 4 - Estruturas pré-fabricadas: aço e concreto Ao �nal deste módulo, você será capaz de classi�car quais são os tipos de estruturas pré-fabricadas de aço e concreto. Vamos começar! O que são estruturas pré- fabricadas Neste vídeo, você compreenderá o que são estruturas pré-fabricadas e qual a diferença para as denominadas estruturas pré-moldadas. Vamos lá! Estruturas metálicas A estrutura pré-fabricada metálica tem sua utilização bem usual em vários países do mundo. No caso do Brasil, sua utilização ainda não é tão frequente, sendo dado preferência para os elementos em concreto. Isso se deve a vários fatores, como, por exemplo, o fato de os profissionais brasileiros não estarem habituados com a sua utilização e deixarem de usá-las mesmo quando são mais vantajosas. Em geral, tem-se que o peso da estrutura metálica é que determina o seu preço de fabricação, logo, estruturas mais esbeltas e leves são mais econômicas. No entanto, as peças são fabricadas com muita precisão, sendo a tolerância de erros muito baixa. Como esses erros podem, literalmente, custar caro, é muito importante contar com profissionais experientes, principalmente o calculista da estrutura e o responsável pelo seu detalhamento. Dentre as principais vantagens da utilização de estruturas pré-fabricadas em aço, tem-se o fato de seu peso próprio ser baixo, logo, são leves e esbeltas. Além disso, o prazo de fabricação é rápido, normalmente são fabricadas enquanto a fundação é executada, e quando liberada a sua montagem, esta é feita rapidamente por meio de soldagem, aparafusamento ou rebitagem. Devido à sua metodologia construtiva, conseguem garantir a organização do canteiro de obra e permitem ser facilmente reparadas, modificadas ou reforçadas. Em função das propriedades do material metálico, as estruturas pré-fabricadas em aço apresentam facilidade em vencer grandes vãos. Com relação ao meio ambiente, além da estrutura poder ser desmontada e reaproveitada, o aço é totalmente reciclável e o desperdício de material é próximo a zero. Além disso, com a dispensa de fôrmas e escoramentos, muita madeira deixa de ser descartada. Por fim, essas estruturas possuem grande precisão dimensional e garantia de qualidade. Isso ocorre por serem um produto industrializado, de modo que a fabricação da estrutura obedece a um controle de qualidade rígido que garante dimensões milimetricamente precisas, assim como a homogeneidade do material. Comentário Em contrapartida, a estrutura pré-fabricada em aço possui algumas desvantagens como o fato de a mão de obra demandar profissionais qualificados, o que não é tão abundante no Brasil e, consequentemente, é mais cara que a necessária para a construção da estrutura de concreto armado. Além disso, o aço necessita de tratamento contra chamas e corrosão, e o custo da estrutura metálica é mais alto que a de concreto armado, sendo sua vantagem econômica relacionada, principalmente, à diminuição do prazo de obra. Por fim, o desembolso financeiro acaba acontecendo em curto prazo, visto que a fabricação e a montagem são rápidas, assim como o desembolso com a estrutura. Existem vários elementos estruturais pré-fabricados em aço no mercado da construção civil, podendo ser dado destaque para a construção com Steel Framing, lajes Steel Deck, pilares, vigas e treliças metálicas. Sistema Steel Framing Steel Framing é um sistema construtivo estruturado em perfis leves de aço e subsistemas industrializados que trabalham em conjunto, de modo a garantir os requisitos de funcionamento de uma edificação. Veja na imagem a seguir. Sistema Steel Framing. Trata-sede um sistema formado por um “esqueleto estrutural” composto por painéis em perfis leves (conformados a frio), em aço galvanizado, projetados para suportar as cargas da edificação. Sendo assim, o sistema Steel Framing possui como principais vantagens: Rapidez de execução Rápido retorno do capital Facilidade de manutenção Redução do canteiro Facilidade de auditoria Obra mais segura Sistema flexível Qualidade habitacional Baixo impacto ambiental Sistema Steel Deck O Steel Deck é um tipo de laje mista de metal na qual utiliza-se de telhas metálicas com uma dupla função. Elas funcionam como fôrma autoportante durante a concretagem, e como armadura positiva da laje após a cura do concreto. A grande diferença em relação ao método tradicional é que a telha se mantém na laje mesmo após a concretagem, por isso recebe o nome também de telha-fôrma. A laje Steel Deck pode ser utilizada em pisos e coberturas. Quando é executada na cobertura, costuma ser impermeabilizada, sem esquecer de planejar o escoamento das águas pluviais, veja na imagem a seguir. Laje Steel Deck. Escada pré-fabricada metálica A escada pré-fabricada metálica, também conhecida como escada fixa metálica, é uma escada utilizada, normalmente, para a parte externa da edificação, como escadas de incêndio. Veja na imagem a seguir. Escada pré-fabricada em aço. Treliça pré-fabricada metálica As treliças são estruturas metálicas bastante usadas na construção civil. Aliando a estrutura com formato inteligente às vantagens do uso do aço, ela é uma ótima opção para dar sustentação em obras. Exemplo Sua aplicação é muito comum em telhados e mezaninos, visto que pode ser utilizada para fornecer maior suporte à estrutura. Em pontes, além de suportar cargas maiores que a capacidade de vigas e perfis, é possível construir estruturas ainda maiores e mais extensas usando treliças. Em torres de energia e telecomunicações, por exemplo, elas também podem ser empregadas para alcançar maiores alturas e suportar grandes cargas. O principal uso das treliças metálicas, no entanto, é em vigotas e pré-lajes. Por causa das vantagens do aço, essa estrutura metálica confere rapidez, leveza e economia às construções. Treliça pré-fabricada em aço. Vigas e pilares pré-fabricados em aço As vigas e pilares pré-fabricados em aço, normalmente, são aplicados em sistemas em que a carga de utilização é alta, logo, existe a necessidade de os elementos estruturais serem mais resistentes. Além desse fator, a necessidade de maiores vãos também colabora para a utilização desses perfis na construção da edificação. Veja a imagem a seguir. Vigas e pilares pré-fabricados em aço. Estruturas de concreto Desde os tempos antigos, o concreto se destaca como o material de construção que mais se adequa às situações das obras civis. A esse material se atribui as vantagens referentes à sua resistência, durabilidade, suas características estéticas e sua facilidade de aplicação. Dessa forma, dentre os diversos materiais que constituem um elemento pré- fabricado, o concreto é, sem dúvida, aquele que proporciona ao construtor e projetista a maior liberdade do ponto de vista construtivo e tecnológico. Um fator que diferencia a estrutura pré-fabricada das demais estruturas de concreto é que esse tipo de estrutura utiliza de laboratório para suas análises, de forma que a estrutura pré-fabricada passa a ter “identidade” do ponto de vista de qualidade e desempenho estrutural. Veja na imagem a seguir. Produção de estruturas pré-fabricadas. Sendo assim, a estrutura pré-fabricada pode ser definida como a estrutura que é feita em uma fábrica, de maneira industrial. Dessa forma, devem ser usadas tecnologias avançadas para um controle de qualidade rigoroso. Além disso, é comum que as fábricas façam testes de qualidade em inúmeras etapas do processo produtivo, quando são registradas as datas e outras informações pertinentes aos resultados obtidos. Esses processos garantem um produto mais confiável. As peças pré-fabricadas só deverão ser levadas para a obra quando prontas. Assim, no canteiro de obras, essas peças deverão ser apenas instaladas nos respectivos locais. Cabe ressaltar que esse tipo de estrutura, normalmente, apresenta uma montagem muito simples, semelhante à feita com blocos de montar. Outro fator importante que deve ser destacado é o fato de que, como essas peças são produzidas em fábricas e transportadas para o canteiro de obras, as peças devem apresentar comprimento e peso compatíveis com as formas de transporte. Em geral, as carretas utilizadas têm 12m de comprimento, o que faz com que seja complicado transportar as peças maiores. Fazendo um comparativo para diferenciar uma estrutura pré-fabricada de uma estrutura pré-moldada, tem-se que a última é aquela em que as peças ou elementos estruturais são produzidos no campo da obra, fora do local definitivo de uso. Esse produto deve ser feito com materiais de qualidade, mas não é possível ter um controle rigoroso, já que os níveis de inspeção e fiscalização são baixos. Pode-se dizer que as inspeções devem ser individuais ou por lotes, por meio de profissionais do próprio construtor, da fiscalização ou do proprietário. Exemplo Um exemplo que facilitará o entendimento ocorre por meio de uma obra de estradas. Imagine, por exemplo, as peças utilizadas para a montagem das pontes. Por serem peças muito grandes e pesadas, elas são produzidas na própria obra, em um local próximo de sua aplicação, o que evita os problemas com os transportes das peças. Sendo assim, é possível afirmar que as estruturas pré-fabricadas são cada vez mais requeridas pelo setor da construção civil, pois, por serem elementos prontos para uso, resultam em mais velocidade nas fases de construção, seja de viadutos, edificações, pontes, dentre outros. Em geral, é possível confeccionar estruturas pré-fabricadas em concreto armado ou protendido. Dessa forma, as estruturas pré-fabricadas constituem todos os elementos da construção, ou seja, lajes, paredes, vigas e pilares. Pilares e vigas Lajes Paredes Em função de todos esses processos, a estrutura pré-fabricada apresenta diversas vantagens, como o fato de ser possível a concepção da construção de obras com prazos menores. Associado à maior velocidade de construção, tem- se a redução dos custos fixos, o que proporciona uma garantia de retorno financeiro rápido. Além disso, esse tipo de estrutura garante maior qualidade, produtividade e redução dos desperdícios. Dessa forma, as estruturas pré-fabricadas impulsionam um modelo de desenvolvimento para a indústria da construção civil, o que garante sustentabilidade, qualificação da mão de obra e mudanças culturais. Outra vantagem das estruturas pré-fabricadas em concreto é o fato de estas serem resistentes ao fogo inerente ao próprio sistema, o que não é possível obter em estruturas metálicas. A classificação das estruturas pré-fabricadas se divide em 3 grupos: Quanto ao local. Quanto à categoria do peso dos elementos. Quanto à aparência. Cabe destacar a classificação com relação ao peso dos elementos, que se divide em leve ou pesado. No caso das estruturas leves, sua aplicação é mais voltada para vãos de 8 a 25 metros, sendo aplicadas com ou sem tirantes. Nesse caso, a modulação normalmente é de 4 a 12 metros, e o pé direito mais usual é de 3 a 20 metros. Sendo assim, esse tipo de estrutura é mais usual em pórticos, ou seja, estrutura de cobertura integrada ao sistema estrutura, sendo as telhas mais utilizadas as de fibrocimento, metálicas ou cerâmicas. Para as estruturas pré-fabricadas pesadas, sua utilização é recomenda para as situações em que a estrutura leve não atenda, ou seja, vãos maiores que 25 metros, maiores cargas de solicitação, o que gera, consequentemente, maior necessidade de capacidade de carga portante e, por fim, quando existe a necessidade de apoiar equipamentos específicos na estrutura como pontes rolantes ou guindastes. Alguns exemplosde estruturas pré-fabricadas se destacam, como laje alveolar, túneis revestidos, barreiras sonoras, dormentes ferroviários, laje pré-fabricada - vigotas, galerias para água pluvial, vigas e pilares, telha autoportante, estacas pré-fabricadas, monoblocos. Laje alveolar Túneis revestidos Barreiras sonoras Dormentes ferroviários Laje pré- fabricada - vigotas Galerias para água pluvial Vigas e pilares Telha autoportante Estacas pré- fabricadas Monoblocos Painéis Tabuleiro de pontes Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 São exemplos de estruturas pré-fabricadas as indicadas nas alternativas a seguir, exceto: A Laje Alveolar e Túneis Revestidos. B Dormentes Ferroviários e Galerias Para Água Pluvial. C Telha Autoportante e Estacas Pré-Fabricadas. Parabéns! A alternativa E está correta. A alvenaria estrutural não é uma estrutura pré-fabricada, logo, a alternativa E é a incorreta. Questão 2 São consideradas como vantagens do Sistema Steel Framing, exceto: Parabéns! A alternativa D está correta. A única afirmação que não apresenta uma vantagem do sistema Steel Framing é a alternativa D, visto que o sistema fornece habitações de boa qualidade. D Monoblocos e painéis. E Tabuleiro de Pontes e Alvenaria Estrutural. A Rapidez de execução e rápido retorno do capital. B Facilidade de manutenção e redução do canteiro. C Facilidade de auditoria e obra mais segura. D Sistema flexível e baixa qualidade habitacional. E Baixo impacto ambiental e rápido retorno do capital. Considerações �nais Neste conteúdo, foram abordados assuntos referentes às estruturas de concreto armado, aos aspectos relacionados às formas utilizadas para auxiliar a execução da estrutura, o escoramento e plano de concretagem, além das principais normas que tratam de tais assuntos. Além disso, falou-se da tecnologia construtiva denominada alvenaria estrutural, de forma a apresentar seus principais parâmetros técnicos e suas vantagens e desvantagens ao serem comparadas com a estrutura tradicional de concreto armado. Por fim, foram apresentadas as estruturas pré-fabricadas de aço e de concreto, além da diferença entre estruturas pré-fabricadas e estruturas pré-moldadas. Podcast Agora, encerramos fazendo um breve resumo dos principais tópicos que foram abordados ao longo dos módulos. Explore + Pesquise o site da ArcelorMittal, na página de Construção Civil e conheça os principais produtos disponíveis para solução de problemas. Referências ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118:2014. Projeto de estruturas de concreto — Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2014. (Norma em revisão). ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6136:2016. Blocos vazados de concreto simples para alvenaria — Requisitos. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190:2022. Projeto de estruturas de madeira – Parte 1 a Parte 7. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7477:1982. Determinação do coeficiente de conformação superficial de barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado. Confirmada em 04.04.2022. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7480:2022. Aço destinado às armaduras para estruturas de concreto armado – Requisitos. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8548:1984. Barras de aço destinadas a armaduras para concreto armado com emenda mecânica ou por solda ‒ Determinação da resistência à tração ‒ Método de ensaio. Confirmada em 04.04.2022. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 8953:2015. Concreto para fins estruturais: classificação pela massa específica, por grupos de resistência e consistência. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR – 12655: 2022. Concreto de cimento Portland ‒ Preparo, controle, recebimento e aceitação ‒ Procedimento. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14931:2004. Execução de estruturas de concreto – Procedimento. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15270:2017. Componentes cerâmicos ‒ Blocos e tijolos para alvenaria. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 15696:2009. Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto ‒ Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16886:2020 Concreto: Amostragem de concreto fresco. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16889:2020 Concreto — Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone. MOHAMAD, G. et al. Alvenaria estrutural: construindo o conhecimento. São Paulo: Blucher, 2017. PARSEKIAN, G. A.; MEDEIROS, W. A. Parâmetros de projeto de alvenaria estrutural com blocos de concreto. 2. ed. São Carlos: EdUFSCar, 2021. Material para download Clique no botão abaixo para fazer o download do conteúdo completo em formato PDF. Download material O que você achou do conteúdo? Relatar problema javascript:CriaPDF()