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Curso de Tarot ' - Tarot Terapêutico

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Tarot Terapêutico 
 
Atualmente o Tarô é usado a partir de duas visões radicalmente 
diferentes e excludentes que são a adivinhatória ou futurológica e a de 
autoconhecimento. Enquanto o Tarô adivinhatório pretende conhecer o futuro, o 
Tarô de autoconhecimento procura a transformação do ser humano. O Tarô 
adivinhatório pretende conhecer fatos, o Tarô de autoconhecimento pretende 
compreender os fatos conhecidos. Existem diferentes modalidades de Tarô de 
autoconhecimento. Cabe destacar a psicomagia de Jodorowsky, a línea 
Junguiana de Giancarlo Schmid e a do Enrique Ezquenazi. A minha que a partir 
de 1987 chamo de Tarô Terapêutico tem como objetivo sintonizar o indivíduo 
com a sua essência e identificar e ajudar a resolver bloqueios, medos e padrões 
de comportamento que dificultam sua realização plena. Para o Tarô Terapêutico 
o centro não está nos fatos e circunstâncias, mas no indivíduo que as vive. 
O Tarô Terapêutico parte de 5 princípios: 
1. - Nossas vidas não são o produto das circunstâncias, mas de nossas decisões, 
somos plenamente responsáveis pela vida que temos. 
2. - Tomamos nossas decisões a partir de nossas crenças y padrões de 
comportamento nelas enraizados, construímos nossa vida a partir de nossas 
crenças. 
3. - O principal obstáculo para atingir a realização em qualquer aspecto da vida 
somos nós mesmos, isto é, nossas resistências a mudar as crenças e padrões de 
comportamento que não funcionam. 
4. - Atraímos o que precisamos para crescer e não nossos caprichos mentais. 
5. - Cada um de nós leva dentro de si mesmo os potencias necessários para 
realizar-se em todos os aspectos e ser feliz. 
A felicidade e a fortuna são questões de escolha e não de sorte. Osho 
A visão adivinhatória e a de autoconhecimento discrepam em três questões 
fundamentais que devem ficar bem claras: 
1. A Questão do Destino": Para quem faz futurologia, o Tarô é um intermediário 
entre o Todo-Poderoso destino e os simples mortais. Assim estes são reduzidos a 
espectadores de suas próprias vidas. 
Para o Tarot Terapêutico somos os cozinheiros de nosso destino, continuamente o 
estamos criando a partir de nossas escolhas e em qualquer momento podemos 
mudá-lo. Como fala Jung "O Destino é o retorno da inconsciência" Quando 
precisamos perceber alguma coisa interna para crescer atraímos situações e 
pessoas que cutucam esse ponto até a gente perceber. O Tarô bem usado é uma 
ferramenta para mudar o destino, pois nos ajuda a tomar consciência do que 
realmente está atrapalhando nossa realização e mostra que atitudes são 
necessárias para liberar-nos. 
2. A Questão da Responsabilidade: Para o Tarot adivinhatório o ser humano é um 
perfeito irresponsável. Que responsabilidade pode ter alguém cuja vida está 
amarrada ao destino, até o ponto de poder conhecer seu futuro? Liberdade e 
responsabilidade caminham juntas. Se insistirmos em mostrar para nossos 
consulentes que suas vidas são o produto de estranhas e imprevisíveis forças como 
sorte, azar, vontade divina, quando não de trabalhos de magia onde intervêm 
entidades não encarnadas, estamos degradando seres humanos para a categoria de 
escravos que nunca poderão libertar-se por si mesmos. E então chegam os 
salvadores... 
 Segundo a visão terapêutica somos totalmente responsáveis pela vida que 
levamos. Parar de colocar a responsabilidade (ou a culpa) de nossa situação nos 
outros, no companheiro(a), nos pais, no chefe, no governo, no destino... é o 
primeiro passo para mudar. A felicidade é a fortuna são questões de escolha e não 
de sorte. 
3. A Questão do Bem e do Mal: O bem e o mal não são verdades absolutas. O que 
é bom para uma pessoa hoje, pode não sê-lo amanhã. O que é bom para mim, 
pode não sê-lo para você. Quem pretende ajudar a curar a alma não pode trabalhar 
com verdades absolutas ou doutrinas, pois não existem doenças e sim doentes. No 
entanto considerar que existe um aspecto nosso, particularmente íntimo que não 
foi atingido pelas manipulações e chantagens da programação familiar, onde 
repousa a essência do ser humano, o Ser Superior ou Supra-consciência pode 
ajudar-nos muito no nosso trabalho. Estas considerações são alheias ao Tarot 
adivinhatório que geralmente toma emprestados seus conceitos de bem e mal das 
religiões oficiais, doutrinando ainda mais a seus consulentes e dificultando que eles 
sejam eles mesmos. 
No jogo de Tarô temos três grupos de cartas: Os Arcanos Maiores são Arquétipos 
ou Idéias Universais presentes no inconsciente coletivo que mudam com a evolução 
da humanidade. Representam também estados de consciência e suas 
manifestações práticas que vão da potencialidade absoluta do Louco até a 
realização plena do Universo. 
 
 
As Figuras da Corte ou cartas da 
Realeza deixam de ser pessoas, 
homens e mulheres com determinadas 
características físicas ou psíquicas que 
vão aparecer ou desaparecer, trazendo 
alegrias ou desgraças, para virar 16 
tipos de personalidade que 
dependendo da posição na qual 
aparecem indicam máscaras ou 
atitudes a serem tomadas. 
Os 40 Arcanos Menores são 
expressões de nossa vida quotidiana 
em quatro aspectos: Os de Paus 
(Bastões) ou de Fogo mostram como o 
consulente expressa sua energia, 
abrangendo fundamentalmente o 
mundo profissional sem deixar de 
olhar também para as manifestações 
instintivas. Os de Copas o de Água, 
mostram nosso estado emocional. Os 
de Espadas ou de Ar, indicam como 
está nossa mente e quais são seus 
mecanismos mais habituais. 
Finalmente os Discos (Pentáculos, 
Ouros ou Moedas) ou de Terra, falam 
de nossa relação com nosso corpo 
físico e com o mundo material em 
geral. 
Observem como acabamos de 
estabelecer um paralelismo 
interessante entre a estrutura do Tarô 
e a do ser humano que facilita a 
entrada em profundidade nos cantos 
obscuros da psique. 
 
Os velhos sistemas de leitura tipo: Presente, Passado e Futuro não servem mais se 
queremos colocar o centro da questão na auto-transformação do ser: Nos padrões 
de comportamento, sistemas de crenças, bloqueios e medos que precisam ser 
dissolvidos e nas atitudes a ser tomadas. 
Assim desenvolvi em 1987 a Leitura Terapêutica a partir da tradicional Cruz Celta, 
sistema baseado numa disposição de dez cartas (Ilustração I, 02) sendo que o 
número inscrito em cada carta indica em que ordem a carta foi extraída do baralho. 
A imagem da leitura continua sendo a céltica, mas os significados são outros. 
Vejamos quais são estas dez posições: 
1 e 2 Momento atual 
 3 Resultado interno 
 4 Âncora 
 5 Método 
 6 Caminho de crescimento 
 7 Necessidade Essencial ou Interna 
 8 Relacionamentos 
 9 Infância 
 10 Resultado externo 
 
 
 Uma sessão de Tarô Terapêutico não é algo muito diferente de uma consulta com 
um profissional da saúde. Em primeiro lugar não o visitamos porque sentimos 
curiosidade nem porque pretendemos conhecermos melhor. Mais, porque estamos 
doentes, porque alguma coisa nos incomoda ou nos impede de realizar nossos 
objetivos. 
Não ficamos satisfeitos com uma receita de um analgésico para nossa dor de 
cabeça nem com a promessa de sentirmos melhor tomando tal remédio. Queremos 
em primeiro lugar que nosso médico avalie nossos sintomas, talvez descubra algum 
outro que nos tinha passado inadvertido e identifique a doença. Do mesmo jeito no 
Tarô Terapêutico, as cartas do Momento Atual, que mostram as dificuldades pelas 
que estamos passando, são os sintomas de uma doença formada por um conjunto 
de padrões de conduta programada, que podemos chamar de máscara ou script, 
denunciada pelas cartas da posição da Âncora. 
Em segundo lugar queremos saber as causas de nossa doença e que devemos fazer 
para uma vez curados não voltar a ficar doentes. Para isso o curador quer conhecer 
nossos hábitos alimentares, se gostamos de nosso trabalho, se fazemos exercício, 
si estamos passando raiva em casaou no trabalho, si nossas expectativas de 
realização pessoal estão materializando-se, se vivemos um forte conflito emocional, 
etc. Nossa dor de cabeça que sentimos pela manhã, pode ser o sinal de alarma de 
um fígado intoxicado por altas taxas de gordura e de raiva. Tal vez estamos 
compensando nossas insatisfações profissionais e familiares com os prazeres da 
mesa. Precisamos limpar o fígado, alimentarmos melhor e parar de acumular raiva. 
Tudo bem, mais tampouco ficamos satisfeitos. Precisamos descobrir as causas 
profundas que nos levam a aceitar situações com as quais não concordamos no 
fundo. Se não vamos até as raízes más profundas do assunto, mudaremos, talvez, 
de compensações e sintomas mais continuaremos insatisfeitos e doentes. 
No Tarô Terapêutico temos as cartas da posição da Infância, que mostram as 
origens inconscientes da Ancora, as causas profundas que nos levam à doença. 
Aqui tomamos consciência dos traços de personalidade adquiridos para obter uma 
certa aprovação familiar fundamental para a sobrevivência psíquica da criança. 
Insisto em afirmar que nossas dificuldades e doenças não procedem de agentes 
externos, mais estão dentro e bem dentro de nós. Esses agentes externos: vírus, 
germens, chefe chato, corrupção, FMI, marido ou esposa que infernizam nossa 
vida, podem agir no momento em que o permitimos seja abaixando nossas defesas 
biológicas ou desvalorizando-nos. 
O Tarô Adivinhatório geralmente coloca as causas de nossos problemas no mundo 
externo. Procura saber se nosso companheiro(a) nos está traindo, se o sócio está 
roubando, se alguém jogou um mau-olhado em nossa loja. As soluções também 
são externas. Vai aparecer o homem/mulher de minha vida? Vou me casar com 
Fulano? Minha empresa ou meu namoro vão dar certo? Vou ganhar na loto? 
Nesta coincidência em colocar as causas dos problemas/doenças e suas soluções 
fora de nós e desligadas de nossos padrões de comportamento, sistemas de 
crenças e conflitos emocionais, se parecem muito a visão futurológica do Tarô e as 
consultas de hospital: 
— Doutor, tenho tais e tais sintomas, dói aqui e acolá. — Muito bem, você vai 
tomar este analgésico para a dor, este antibiótico para acabar com o vírus, com a 
bactéria que está causando a enfermidade e este anti-inflamatório. Assim você vai 
ficar bom numa semana e vai poder voltar a trabalhar e a fazer sua vida normal. 
Uma vez que compreendemos o conflito interno, que temos um diagnóstico, chega 
a hora da ação, de aplicar o remédio. Não basta saber, o fazer, “a praxis” é 
insubstituível. Precisamos de um método de trabalho que mude nossa vida. O 
doutor se preocupará prioritariamente em cortar estas raízes, sugerindo atitudes, 
iniciativas e remédios que nos levem a recuperar a saúde. No Tarô Terapêutico 
temos aqui as cartas da posição do Método. 
O profissional sabe muito bem que o organismo é um sistema auto-integrado que 
procura o equilíbrio continuamente, tendo seus próprios caminhos para o retorno a 
saúde. É mais correto, então, falar em ajudar o corpo a recuperar-se. Muitas vezes 
estes caminhos são confundidos com os sintomas da doença e eliminados. Um 
exemplo é certo tipo de gripe infantil que na verdade é um processo de 
desintoxicação. Perdem o apetite, isto é, o organismo se recusa a ingerir mais 
toxinas; sobe a temperatura para favorecer a eliminação e o nariz se enche de 
catarro. Muitas vezes as mães obrigam às crianças a comer ou pelo menos a tomar 
um copinho de leite enquanto aplicam antipiréticos e antibióticos. No Tarô 
Terapêutico, a tendência que o ser tem de recuperar sua saúde é expressada nas 
cartas da posição da Necessidade interna ou demanda da Essência. 
Quando compreendemos o conflito interno, suas origens e manifestações, 
quando temos um diagnóstico, chega o momento da ação. Precisamos de um 
método de trabalho que mude nossas vidas. O doutor sugerirá atitudes, iniciativas 
e remédios que nos levem a recuperar a saúde. No Tarô Terapêutico temos as 
cartas da posição do Método. 
Também queremos saber como vamos a evoluir durante o tratamento, isto é, como 
vai ser nosso caminho de recuperação e que atitudes deveremos tomar para atingir 
os resultados esperados. Tudo isso é mostrado pelas cartas do Caminho de 
Crescimento e dos Resultados Externo e Interno. 
Resumo: 
Tarô Terapêutico Profissional de Saúde 
Conflitos Sintomas 
Âncora Doença 
Infância Origens da enfermidade 
Método “Receita” 
Caminho de Crescimento e Resultados Evolução do quadro 
 
Vejamos algumas palavras chaves que podem ajudar na hora de interpretar: 
 Momento Atual: Você está se questionando… Está tomando consciência de… 
Sua atenção está dirigida para... 
Âncora: A dificuldade interna que impede seu crescimento e que você deve e 
pode eliminar é..., 
Infância: Para ser minimamente aceitada você teve que ... Você teve que se 
adaptar a um ambiente de... 
Relacionamentos: a) O que sustenta o relacionamento é ..., O momento que 
você vive no relacionamento é..., b) A atitude que você tem perante os 
relacionamentos é... A imagem q você mostra nos relacionamentos é ... 
Necessidade Interna: Sua essência está pedindo que você perceba..., que 
você trabalhe..., 
Método: Sugiro fazer ... Sugiro tomar tal atitude ... Sugiro deixar de ... 
Sugiro perceber ... 
Caminho de Crescimento: Como conseqüência de compreender a carta da 
Âncora e tomar as providencias sugeridas pelas cartas da Necessidade Interna e do 
Método, você vai ... Você cresce na medida em que ... Você percebe ... e vai 
trabalhando ou mudando ..., 
Resultado Interno: Você resolveu as dificuldades internas para ..., 
Resultado Externo: Você encara o mundo com a atitude de..., Você atrai 
uma situação externa que o obriga a encarar e dá chance de resolver... 
Colocaremos varias cartas para cada posição, formando assim un mapa 
do processo que o consulente está vivendo, tentando dar as orientaciones o 
mais precisas possíveis. 
Conflitos e desequilíbrio emocional fazem parte da vida de todos nós. Mas por que será 
que isso acontece? E por que deixamos eles afetarem tanto nossas vidas? 
Entenda o problema! 
 
Esses conflitos pessoais acontecem devido à dificuldade de lidar com o emocional. É 
preciso prestar mais atenção em si mesmo. Trabalhar, estudar e cuidar da casa nos deixa 
esgotados, mas é preciso virar o jogo. 
Todos os conflitos são influenciados pelo autoconhecimento, que deveria ser algo inerente a 
qualquer ser. Mas com a correria do dia a dia, paramos de olhar para o nosso interior. 
Se você está nessa situação, precisa seguir algumas dicas: 
• Pare o relógio: Dê um descanso para seu corpo. 
• Desligue-se: Sem TV, som e internet sua mente ficará mais tranquila. 
http://www.astrocentro.com.br/blog/espiritual/de-onde-vem-coisas-boas
• Entenda-se:Busque algo que te leve ao conhecimento pleno. Entenda suas vontades e seus 
bloqueios. Nisso o tarot terapêutico pode te ajudar. 
• 
O que é Tarot Terapêutico? 
 
Tarot Terapêutico é uma ferramenta de autoconhecimento. Assim como a terapia comum, 
é usada para auxiliar nos conflitos interiores. Sua diferença está na utilização das cartas do 
tarot. Baseia-se nos seguintes princípios: 
• Cada um é responsável pelo o que acontece em sua própria vida. 
• Os obstáculos existem para nos ajudar. 
• Todos nós temos potencial para vencer. 
Tendo consciência de sua responsabilidade, o próximo passo é entender o que fazer. 
Utilizar o jogo pode facilitar suas tomadas de decisão. Com ele você terá maior comando de 
sua própria vida. 
O jogo é composto pelas cartas dos arcanos maiores, que representam as ideias universais 
presentes no inconsciente coletivo. Suas simbologias, que vão desde a liberdade do 
andarilho até a plenitude do mundo, passando pela força, têm significados para cada área 
da vida. Por isso, o jogo fornece respostas para o processo de evolução do ser humano. 
 
O tarot terapêutico e suas respostas. 
 
A consulta ao tarot terapêuticoé parecida a uma consulta médica. Você chega com um 
problema e sai com a solução. A diferença é que, ao invés de remédio, você ganha 
orientação. 
O tarot terapêutico ajuda em problemas com a insegurança. Se você se sente perdida 
quando tem que tomar alguma decisão, talvez deva consultá-lo. Através do entendimento 
de seu psíquico, ele pode descobrir que a explicação do problema está em traumas 
antigos. 
As cartas também ajudam no campo das relações sociais. Não sentir vontade de sair de 
casa pode estar ligado a algum bloqueio. Ao escolher um arcano, você terá revelações 
sobre as influências de cada área de sua vida, chegando a conclusões esclarecedoras. 
http://www.astrocentro.com.br/blog/tarologia/entenda-o-tarot-celta-e-por-que-joga-lo
http://www.astrocentro.com.br/blog/tarologia/tudo-sobre-tarot-dos-anjos
http://www.astrocentro.com.br/blog/tarologia/jogo-de-tarot-online-para-orientacoes-profissionais
http://www.astrocentro.com.br/blog/tarologia/por-que-orientar-seu-futuro-amoroso-com-o-tarot-online
http://www.astrocentro.com.br/blog/tarologia/tarologos-online-por-fone-chat-ou-e-mail
 
 
O Tarot Terapêutico 
 Nunca fiz, nem faço, Tarôt de adivinhação, para conhecer o Futuro. 
Acredito que, nem eu nem ninguém, consegue ver para além das escolhas da 
pessoa que ela ainda não fez. As cartas indicam caminhos, dão conselhos, 
alertam para determinadas situações mas, do meu ponto de vista, não "dizem" 
o Futuro. 
 Creio que cada um de nós tem a capacidade de co-criar a sua realidade e 
que tudo quanto temos à nossa volta é fruto da nossa acção, ou seja, tudo 
quanto nos acontece é atraído por nós! 
 O papel terapêutico do Tarôt entra aí mesmo: fazendo o consulente 
tomar conhecimento e consciência de determinadas situações ou áreas de Vida 
(seja sobre Amor e Relações, outros assuntos pessoais ou assuntos ou decisões 
profissionais), permite-lhe mudar as suas formas de pensamento e, 
consequentemente, aquilo que atrai para a sua Vida. Mudando-se a si mesmo, 
muda o Mundo, muda os Outros, muda Tudo. Isto não significa que as pessoas 
que julga poderem estar a desejar-lhe ou a fazer-lhe mal desapareçam da sua 
Vida, simplesmente significa que, mudando-se a si mesmo, elas também 
mudarão. 
 O Tarôt é apenas mais uma ferramenta no trabalho energético que 
venho vindo a desenvolver com as pessoas. Não é minha intenção criar co-
dependências, apenas poder surgir na Vida de cada um em alturas mais 
"críticas", em momentos em que se possa sentir perdido(a), confuso(a), a 
necessitar de guidance (orientação). 
 A consulta tem uma duração variável, geralmente cerca de uma hora, 
mas poderá ser mais longa. É feita uma tiragem geral da Vida, no momento 
presente, e uma análise, chacra a chacra. Os chacras são as nossas portas 
energéticas e representam diferentes áreas de Vida (veja mais informação 
sobre os chacras, clicando aqui). Durante a Consulta, o consulente será 
"desafiado" a reflectir sobre determinados pontos da sua Vida e ajudá-lo-ei a 
procurar as respostas que necessita. 
 Lembre-se SEMPRE que ninguém pode resolver a sua Vida por si. Só 
em si estão as soluções para as suas questões! 
Tarot Terapêutico - o que é? 
 
Jaime E. Cannes 
 
 
Os oráculos têm sofrido uma transformação profunda tanto na redefinição da sua 
aplicação quanto na maneira com que vêm sendo encarados ao longo dos tempos. 
http://rosadeluz.webs.com/oquesooschacras.htm
Uma abordagem cada vez mais profunda dos símbolos tarológicos e astrológicos, 
por exemplo, tem ganhado espaço na literatura sobre o tema de modo cada vez 
mais expressivo. Tanto o tarot quanto a astrologia hoje são vistos como meios de 
aplicação terapêutica. Suas imagens podem fazer muito mais do que revelar 
tendências futuras ou situações passadas. Os arcanos do tarot, especificamente, 
podem revelar com detalhes situações práticas de um dado momento, bem como 
todo o conjunto emocional envolvido na situação O momento apresentado pelos 
arcanos se refere a um período de anos, meses, semanas ou dias (Conforme cada 
caso), que se encontram no presente! 
 
Com o passar do tempo foi possível observar que o que se projetava através dos 
arcanos era, muitas vezes, condicionamentos antigos, muitos vindos da infância, 
que revelavam bloqueios, traumas e padrões de comportamento subjacentes à 
programação condicionada da psique. Dentro de uma situação prática, e que 
geralmente era que motivava a consulta, espelhava-se níveis mais profundos do 
subconsciente. Possibilitando assim não só um reconhecimento, mas também uma 
transformação da consciência e de toda a vida de quem estivesse se consultando se 
esse desejasse, é claro, fazer uso dessas informações! 
 
 
 
Tarô: instrumento de investigação e de revelação 
 
Ilustração do arquivo do autor 
 
 
Enquanto a astrologia 
trabalha a psique estanque, 
com suas principais 
características pessoais que 
se reproduzirão por toda a 
vida, o tarot mostra a 
dinâmica do inconsciente no 
dia a dia. A astrologia pode 
mostrar as tendências de uma 
personalidade, mas não pode 
revelar a intensidade dessas 
tendências, nem se estão 
sendo vividas ou não. 
 
Os arcanos em sua simbologia 
profunda e detalhada podem 
revelar todas as emoções, 
sentimentos e pensamentos 
implicados numa ação ou 
conjunto de vivências. Em 
termos psicológicos é o 
momento em que os 
complexos interiores estão 
ativados e atuantes, 
e onde é possível pegar a 
 
si mesmo no “flagra”, por assim dizer! Fazendo desse momento muito produtivo e 
revelador! 
 
Os avanços dos termos psicológicos criaram uma facilidade maior em se explicar os 
processos internos a um leigo. Os estudos de Jung sobre astrologia e tarot 
facilitaram ainda mais para se verificar a similaridade entre a linguagem oracular e 
psicológica. As linguagens da alma são sempre as mesmas, os caminhos é que 
mudam, bem como sua finalidade. Vale lembrar que tarot e psicologia não são a 
mesma coisa! Psicólogos aprendem um conjunto de definições e terminologias que 
limitam seu entendimento da vida. Eles mesmos se definem junguianos, 
freudianos, lacanianos e assim por diante... Ou seja, limitam sua introvisão a um 
pesquisador ou pensador específico. 
 
O tarot visto sob uma perspectiva terapêutica teve seu maior marco com a 
publicação em 1980 do livro Jung e o Tarot: Uma jornada arquetípica de Sallie 
Nichols. De lá para cá a tarologia ficou muito associada à linguagem junguiana, o 
que foi interessante para tirar o tarot da obscuridade, mas que de modo algum 
resume o que ele é! O tarot terapêutico é assim uma matéria recente, com pouco 
mais de trinta anos e ainda em desenvolvimento, e a 
tendência é de que o ranço psicoterápico 
junguiano diminua e se amplie para outras 
abordagens interiores e mais espirituais. 
 
Os tarólogos que fazem o mesmo (Que se 
resumem a certas correntes da psicologia), 
estão copiando um modelo que já mostrou 
não levar a nada! O mundo não ficou melhor 
por causa disso, é um modelo falido! Um 
tarologista deve ter em sua mente e no seu 
coração a visão de muitas formas de 
expressão da psique humana, o que pode 
sim envolver a psicologia, tanto quanto o 
xamanismo, a reencarnação, as filosofias 
orientais e tudo o que possa ampliar a visão 
de quem se consulta sobre sua própria vida, 
A grande beleza do tarot está justamente 
em recontar a biografia de quem procura 
suas lâminas com uma perspectiva 
completamente nova, abrangente e 
integradora que possibilita a união dos 
vários aspectos da alma na formação de um 
ser inteiro e curado! 
 
 
 
 
O zodíaco e as casas astrológicas 
 
Ilustração do arquivo do autor 
 
 
 
Aproximar uma consulta tarológica de uma sessão de psicologia, com o intuito de 
lhe dar um caráter mais “sério” é uma ação pejorativa com relação à própria 
tarologia, pois a coloca numa posição inferior. A linguagem do tarot é superior aoque conhecemos como a moderna psicologia, transcende os temas abordados numa 
psicoterapia por encarar assuntos como o karma, a reencarnação e a influência de 
outros planos de consciência e energia no momento presente! Sem falar que o tarot 
preserva sempre seu caráter oracular, permitindo sondagens sobre o futuro e 
esclarecimentos sobre o passado para muito além das aplicações da psicoterapia. 
 
Como funciona? 
 
Cada tarólogo se utiliza de um método de leitura e abordagem das cartas que o 
permitem acessar a linguagem dos símbolos bem como a biografia de quem 
procura as orientações do tarot. Eu particularmente costumo abrir a Cruz Celta 
numa adaptação criada por mim dos significados das casas com o intuito de obter 
as informações que considero mais importantes para a orientação prática e interior 
de quem se consulta. A disposição e o significado são a seguinte: 
 
1) É a posição do mundo interior no momento, e representa os temas mais 
importantes no momento, e os sentimentos e pensamentos que despertam. 
 
2) As ações, essa posição mostra que atitudes estão sendo tomadas à partir do 
momento presente no mundo interior e que podem estar em acordo ou desacordo 
com ele (No caso de contradizer, trata-se da velha ambiguidade humana). 
 
 
 
A Cruz Celta pode funcionar como 
um diagrama da história pessoal 
 
Ilustração do arquivo do autor 
 
 
3) Os apelos da alma. Nessa posição 
inicia-se um círculo em torno da cruz 
principal formada pela posição 1 e 2 que 
mostrarão a totalidade do ser nos quatro 
planos: o plano espiritual na posição 3, o 
plano psicológico na posição 4, o plano 
material na posição 5 e o plano social na 
posição 6. A posição 3 fala das 
percepções intuitivas do indivíduo que 
podem ter sido ignoradas, ou não, até 
aqui. 
 
4) Desafios, eles representam os 
problemas que se mostram no momento 
e que podem ter origem psicológica em 
condicionamentos e bloqueios infantis ou 
mesmo forjados em outras vidas. 
5) O mundo consciente e a vida material. 
É a relação com o mundo material, 
trabalho, dinheiro, finanças e segurança. 
É a imagem que o eu “vende” ao mundo. 
 
6) Vida social e objetivos futuros. Mostra 
as relações como um todo, amigos, 
família e o modo como o eu vive as 
relações genericamente. Isso define 
também onde se encontra, ou não, os 
aliados para os planos futuros e revela 
quais são esses planos! 
 
7) A personalidade, que face do ser está 
emergindo, vindo à tona para o trabalho 
desse momento? Essa posição revela 
isso. 
 
 
8) Relacionamentos íntimos e a expressão do afeto. Mostra as relações amorosas, 
se é que existem, e como se vive a afetividade e a sexualidade. 
 
9) O aprendizado, a carta nessa posição mostra o que há para ser apreendido no 
conjunto de vivências do momento, revela algo com que podemos crescer se o 
acolhermos integralmente. 
 
10) A síntese, essa última posição nos dá uma visão mais clara do que se trata 
afinal o todo expresso nas cartas. Podendo mostrar a finalidade última dos 
acontecimentos. 
 
Depois dessa leitura, costumo indicar florais que ajudarão no processo de 
desdobramento das atitudes condicionadas, primeiramente por intermédio da auto-
consciência, e depois da mudança das atitudes. Explicado assim parece muito fácil, 
mas na verdade é um processo que requer um alto nível de comprometimento, 
dedicação, e empenho interno. Sessões regulares para o acompanhamento das 
essências florais e aplicação de outras técnicas de suporte como o reiki, a 
meditação e técnicas respiratórias são recomendados. 
 
Leituras regulares de tarot auxiliam a verificar o quanto se caminhou no conjunto 
de temas revelados na primeira sessão. O tarot opera assim como um revelador e 
um regulador do processo interior de crescimento. 
 
Extraímos algumas idéias do livro de Veet Pramad, idéias expressas no capítulo 1, págs. 20 e 21 
do “Curso de Tarô e seu uso terapêutico”, para refletir sobre os conceitos de Tarô Divinatório e 
Tarô Terapêutico. 
 
Parece-me que quando o autor do referido livro fala em Tarô Divinatório ele fala em previsão, 
obviamente previsão é previsão do futuro, do que vai acontecer, a partir das cartas do Tarot. E 
ele diz, pelo que pude entender, que a previsão só pode acontecer a partir da idéia de destino 
como um elemento todo-poderoso em nossas vidas, o destino visto como algo inevitável, pré-
determinado, fatal, do qual não se pode fugir, evitar ou mudar. Ou seja, o autor concebe o 
conceito de destino como uma força absoluta, base da previsão e da divinação, para poder 
criticá-lo. Seria essa a única idéia de destino possível? 
 
Temos aqui uma visão negativa do destino porque é fatalista, mas sobretudo por que essa visão 
se opõe de forma dicotômica a idéia de liberdade. E é isso que o autor faz, coloca destino e 
liberdade em campos opostos a fim de poder negar o primeiro, o destino, que seria no seu 
entendimento a base para a divinação ou para o Tarot Divinatório. 
 
Assim ele afirma a liberdade como valor supremo e absoluto. E cai em contradição quando diz: 
“o bem e o mal não são verdades absolutas”, ora dizer isso é como dizer que o destino e a 
liberdade também não são verdades absolutas, pois a liberdade só pode ser liberdade se o for em 
relação ao próprio destino e o destino só é destino porque é a resultante de escolhas anteriores. 
Assim é que podemos dizer que a percepção do destino é uma primeira liberdade. 
 
Assim liberdade e destino são valores relativos entre si, possuem uma relação que não é 
dicotômica ou excludente, mas sim dialética. São correlações de forças dentro do ser humano, 
correlações estabelecidas pela consciência do próprio destino. E é a consciência do destino que 
me permite aceitá-lo tal como é ou não, tornando-me responsável pela minha escolha-aceitação. 
 
Uma carta do Tarot que fala bem dessa correlação de forças é a carta do 
Enamorado, onde um jovem precisa decidir por qual caminho enveredar. A sua direita uma 
mulher madura parece apelar para a sua razão e a sua esquerda, do lado do coração, uma 
mulher mais nova apela pelo seu sentimento. Ao alto, além da percepção do jovem, Eros, o deus 
do amor, prepara-se para atirar sua flecha. Em Eros temos a representação de para onde o 
jovem se inclinará, mas isso também está manifesto em sua postura corporal. Assim tudo parece 
já estar decidido, mas o jovem não sabe disso, pois parece não estar consciente da força de Eros 
ao alto. E o fato de não estar consciente da escolha que já fez pode engendrar a idéia de destino, 
pois o senso comum compreende a força do destino como uma força cega, casual, fortuita, feita 
de sorte ou azar, quando ela é o poder daquilo que não estamos conscientes em nós mesmos, e 
além de nós mesmos, agindo. 
 
Há também uma técnica de Jogo muito interessante chamada Jogo da Decisão. Ela nos permite 
analisar dentro de uma pergunta as conseqüências de decidirmos ou não enveredar por um 
determinado rumo de ação. Dessa forma o Tarô Divinatório pode revelar o destino não como 
uma fatalidade, mas como opção de fazer ou não fazer, nos permitindo avaliar previamente os 
desdobramentos de nossas ações dentro de dois caminhos possíveis. Isso desmonta a idéia do 
destino como algo fatal dentro da divinação. 
 
Se formos olhar para o próprio Tarot poderemos ver que ele contem idéias de destino 
multifacetadas. No arcano 10, se formos olhar para o Tarô Mitológico, vemos a presença das três 
Moiras, forças primordiais que os próprios deuses da mitologia grega temiam, pois o destino por 
elas traçado não podia ser alterado. No arcano 8 podemos ver o destino como expressão da 
Justiça ou a chamada Lei do Carma, aqui o destino aparece como a resultante de nossas ações. 
No arcano 5 vê-se outra faceta do Carma, aqui vemos o Senhor do Carma, normalmente numa 
faceta benéfica, protetora e ligada ao ensino. No arcano 6 vemos o destino como uma vocação da 
alma, como uma meta existencial e um caminhopessoal, definido pelo xamã Don Juan Matus 
como um caminho com o coração. 
 
Assim a idéia de destino pelo próprio Tarot expressa-se de três formas: 
 
1 – o destino como uma força que opera além do humano e que comanda os ciclos de todas as 
coisas e seres. Imutável. 
 
2 – o destino como uma resultante de nossas ações engendrando o que chama-se carma. 
Mutável. 
 
3 – o destino como um caminho e um objetivo existencial, uma vocação da alma, que nos faz 
felizes quando seguido. Aqui temos o destino como uma aceitação e um reconhecimento de si. 
 
Essas três idéias de destino estão contidas simbolicamente no próprio arcano 10, na Roda da 
Fortuna, pela presença das três Moiras ou dos personagens que representam a ascensão, o ápice 
e a o descenso. 
 
Na ascensão nós podemos ver a resultantes das ações de acordo com a lei do carma. 
 
No ápice o fato mesmo de termos cumprido o caminho do coração, que nos torna felizes e 
realizados. 
 
No descenso o nosso inevitável encontro com a morte. 
 
Mas é certo que a própria Roda possui a possibilidade da transcendência desses ciclos, uma 
superação do destino, que não se opõe ao destino, mas que passa pelo caminho do samsara. 
 
É essa compreensão do destino que permite que os xamãs que trilham o caminho da liberdade 
total escrevam: 
 
O curso do destino de um guerreiro é inalterável. O desafio é de até onde ele pode ir e quanto ele 
será impecável dentro desses limites rígidos. 
 
A única liberdade que os guerreiros têm é a de se comportar impecavelmente. A impecabilidade 
não é apenas liberdade; é a única maneira de endireitar a forma humana. 
 
A pior coisa que pode nos acontecer é ter que morrer e, já que este é nosso destino inalterável, 
somos livres; aqueles que perderam tudo não têm mais nada a temer. 
 
Um guerreiro aceita seu destino, seja ele qual for, e o aceita na mais total humildade. Aceita com 
humildade aquilo que ele é, não como fonte de remorsos, mas como um desafio vivo. 
Roda do Tempo, de Carlos Castaneda 
 
Podemos também nos perguntar como praticantes de Tarot: 
 
O Tarô Divinatório e o Tarô Terapêutico são excludentes e radicalmente diferentes como quer 
Veet Pramad? 
 
Pela nossa própria prática a resposta é não e a compreensão disso é muito, muito simples. 
 
Os acontecimentos de nossa vida externa são produzidos pela nossa ação no mundo. E a nossa 
ação no mundo é motivada pelos nossos sentimentos e pensamentos. Parte desses sentimentos e 
pensamentos são conscientes e a maior parte não. Assim o mundo, como palco dos 
acontecimentos de nossa vida, é o espelho das forças motivadoras de nossas ações: os 
pensamentos e os sentimentos, sejam eles conscientes ou não. Além do mais no mundo estão 
presentes outras forças em ação: familiares, sociais, culturais, espirituais, legais, astrais, etc. 
Assim podemos dizer que o Tarô Divinatório e o Taro Terapêutico são aplicações do próprio 
Tarot em diferentes camadas do nosso ser e essas camadas não se excluem nem são 
radicalmente diferentes, pois o que se passa na superfície não pode excluir o que acontece em 
níveis mais profundos da psiquê. Esse é justo o poder da cartas do Tarot, que nos permitem 
analisar as diferentes camadas do ser humano através de sua riqueza simbólica que invoca o 
inconsciente ao mesmo tempo que evoca os acontecimentos do porvir, pois se assim não fosse a 
vida do dia a dia estaria desconectada da vida psíquica. 
 
Uma visão da Tarot que exclui a divinação e a terapia é por si só sintomática, pois a realidade 
cotidiana não está separada da realidade interior. Uma visão que separa os acontecimentos 
cotidianos e a vida psíquica é uma visão “autista” do próprio Tarot, seja ela feita pelos 
“divinatórios” ou pelos “terapêuticos”. Precisamos aqui de uma visão holística do Tarot, uma 
visão orgânica da realidade que englobe o divinatório e o terapêutico. 
 
Sabemos pela própria prática que uma consulta de Tarot torna-se naturalmente uma terapia 
mesmo que a pessoa que consulte esteja apenas interessada em saber sobre o futuro, mas o 
aprofundamento da abordagem terapêutica vai depender da própria capacidade de quem 
consulta abrir-se para um feedback de níveis mais profundos do seu próprio ser. Normalmente 
essa percepção mais profunda de si vai acontecendo na medida em que a relação entre o 
Tarólogo e quem consulta vai se estruturando com o tempo, com a continuidade das consultas e 
com o estabelecimento de uma relação de afeto, confiança e parceria. Naturalmente o Tarólogo 
também deve ter experiência e treinamento adequado para fazer uma abordagem que indo além 
da divinação permita insights adequados, sutis e esclarecedores sobre os padrões internos que 
fazem com que certos acontecimentos se manifestem na vida daqueles que consultam o Tarot. 
 
Não é incomum que a antevisão de certos fatos impliquem em duas coisas: 
 
1 – na capacidade de mudá-lo ou evitá-lo. 
 
2 – num enfretamento mais consciente da realidade que leva a uma conscientização interior. 
 
Mais do que o destino o que nos importa é a nossa atitude diante dele. Não adianta negá-lo e 
proclamar uma liberdade que não existe. Também não adianta proclamá-lo como absoluto e 
negar a responsabilidade que temos frente a nós mesmos. 
 
Não é o destino mas a atitude diante dele que determina o sucesso e a liberdade. 
 
Compreender o destino é compreender como nossas atitudes afetam o nosso presente. 
 
Compreender o presente é a nossa chance de refazer nossa atitude frente aos desafios do 
destino. 
 
Depois de anos estudando e praticando artes divinatórias como Tarot e Cartomancia perceber 
isso com tal clareza é uma surpresa maravilhosa. 
 
Poder ajudar os outros e a si mesmo a perceber isso é um outro presente. 
 
Sempre começo a "divina_ação" com uma pequena prece, que a Divindade possa me ajudar a 
ajudar os outros porque estarei ajudando a mim mesmo. 
 
Olhando para a carta do destino, a Roda do Arcano 10 do Tarot, vemos no número, 
graficamente, o ser, o um, 1, diante da roda, o zero. É o ser diante do seu destino. Dez, 10, é o 
número da totalidade, assim, o ser diante do seu destino almeja a própria totalidade. 
Compreender o destino é compreender a si mesmo como participante da totalidade. O Tarot é 
um jogo, uma arte e uma ciência da Totalidade que pode ser aplicado tanto na previsão como no 
auto-conhecimento. 
Fernando Augusto 
 
(1) 
 
Já me dei ao poder que rege meu destino 
E não me prendo a nada, para não ter nada a defender. 
Não tenho pensamentos, por isso verei. 
Não receio nada, por isso me lembrarei de mim mesmo. 
Desprendido e a vontade, Passarei como um jato pela águia para me tornar livre. 
 
 
Livros a comprar: 
Oráculos e métodos; Tarô Terapêutico; Cartas Rúnicas; Terapias Holísticas; Livro 
Nei Runas; Cartas Tarot (mitológico...); 
 
Sugestões para ler (Tarô e astrologia): 
http://pt.slideshare.net/astrocabala/tarot-e-astrologia-um-guia-rpido-para-as-
correspondncias-entre-os-arcanos-maiores-do-tarot-e-os-planetas-e-signos-da-astrologia 
 
http://pt.slideshare.net/astrocabala/tarot-e-astrologia-um-guia-rpido-para-as-correspondncias-entre-os-arcanos-maiores-do-tarot-e-os-planetas-e-signos-da-astrologia
http://pt.slideshare.net/astrocabala/tarot-e-astrologia-um-guia-rpido-para-as-correspondncias-entre-os-arcanos-maiores-do-tarot-e-os-planetas-e-signos-da-astrologia

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