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Profa. Marcia Suzuki
UNIDADE II
Estudos Disciplinares
Compras Internacionais
 Globalização é o processo de aproximação entre as diversas sociedades e nações existentes 
por todo o mundo, seja no âmbito econômico, social, cultural ou político. 
 A globalização permitiu uma maior conexão entre pontos distintos do planeta, fazendo com 
que compartilhassem de características em comum.
 O comércio internacional e a globalização estão interligados, porque o comércio internacional 
é uma consequência da globalização. Os países inseridos na globalização tiveram mudanças 
significativas no volume de comércio exterior.
Os tipos de globalização são três: 
 Econômica;
 Cultural; 
 Da informação.
Globalização
Globalização Econômica
 Globalização econômica tem seu foco nas relações comerciais. Ou seja, num processo 
econômico e social que determina a integração entre países e pessoas do mundo todo.
 Um dos marcos da globalização foi o surgimento dos blocos econômicos, que são países 
que se juntam para desenvolver relações comerciais, como por exemplo, o Mercosul e 
a União Europeia.
Globalização
Fonte: https://lidiapereira.eu/wp-content/uploads/2022/01/pppp-1024x683.jpg
Globalização Econômica
 Presença de multinacionais
 As multinacionais são empresas que possuem sua sede em um determinado país e filiais 
em outros.
 A globalização resultou em uma aproximação entre diferentes países e, com isso, estreitou 
as relações comerciais entre eles.
 Por conta dessa aproximação, ocorreu uma expansão considerável das multinacionais e o 
comércio passou a contar com uma quantidade maior de empresas competindo umas com 
as outras.
Globalização
Globalização Cultural
 Este tipo de globalização também proporcionou a troca de costumes, culturas e tradições, 
por conta da aproximação das diversas nações do planeta. Essas trocas passam pelo 
processo de aculturação, isto é, quando vários elementos culturais são misturados. 
 Um dos exemplos de globalização cultural é o Halloween, uma festa típica na América do 
Norte que passou a ser comemorada em diversos lugares, como no Brasil.
 Outra coisa simples pode ser notada: na praça de alimentação de um shopping você 
encontra comidas típicas de vários lugares do mundo.
Globalização
Fonte: https://www.visaooeste.com.br/wp-
content/uploads/2018/11/halloween-958801_960_720-640x426.jpg
Globalização Cultural
 Culturas diferentes
 Os especialistas afirmam que quase 70% das negociações comerciais fracassam devido à 
falta de conhecimento da cultura dos seus clientes. 
 Entendemos por cultura um conjunto de normas adquiridas, fundamentadas em atitudes, 
valores e percepções, no contexto de uma determinada sociedade.
 O estudo das várias culturas e das diferenças culturais faz com 
que possamos compreender melhor as motivações de compra, 
os padrões de comportamento, o impacto que o produto (ou 
simplesmente a cor da sua embalagem, ou a quantidade de 
produtos por caixa, ou a forma de comunicá-lo) pode ter no 
país do nosso cliente, e evitar conflitos com os valores e as 
tradições de um país, jogando fora meses de trabalho e 
negociações, no caso de escolhas erradas.
Globalização
Globalização Cultural
 Culturas diferentes
 Gestos considerados inofensivos para nós podem ser extremamente ofensivos para o 
nosso parceiro e vice-versa. Por exemplo, o gesto do “OK” feito nos Estados Unidos, tem 
uma conotação vulgar no Brasil. 
 Na América Latina, com exceção de poucos países, costuma-se chamar por “tu” ou “você” 
desde o primeiro contato. Para o europeu, é ao contrário: ser chamado logo pelo nome 
pode dar uma sensação de invasão de privacidade ou no mínimo de excesso 
de informalidade.
 Outro exemplo: os frigoríficos paranaenses que exportam para 
países árabes. Para concretizar a negociação, os 
importadores exigem que os frangos sejam abatidos de um 
modo indolor em um local voltado para Meca e com frases 
religiosas em placas no local de abate. Nesse caso, a religião 
interfere na estrutura do exportador.
Globalização
Globalização Cultural
 Culturas diferentes
 Numa negociação com chineses, o aperto de mão deve iniciar pelo anfitrião da negociação
e não se deve abraçar ou beijar no rosto. Além disso, é considerado respeitoso entregar 
um cartão de visita, preferencialmente escrito em mandarim, com as duas mãos.
Globalização
Globalização da Informação
 Esse tipo de globalização surgiu, principalmente, por conta do desenvolvimento das 
tecnologias de informação. Teve destaque especialmente a partir do advento da internet.
 As pessoas estão cada vez mais descobrindo na internet uma maneira rápida e eficiente de 
entrar em contato, através de redes sociais, com pessoas de outros países ou, até mesmo, 
de conhecer aspectos culturais e sociais de várias partes do planeta. Junto com a televisão, 
a rede mundial de computadores quebra barreiras e vai, cada vez mais, ligando as pessoas 
e espalhando ideias, formando assim uma grande aldeia global.
Globalização
Fonte: 
https://nupri.prp.usp.br/wp-
content/uploads/2021/06/s
ocial-media-democracy-
1024x456.jpg
 Pode-se afirmar que “gestão global de suprimentos” e “gestão de suprimentos” são, hoje, 
expressões praticamente sinônimos, já que há algum tempo, com a redução ou queda das 
barreiras alfandegárias, as empresas não respeitam mais limites territoriais ou nacionais 
para buscar seus suprimentos ou comercializar seus produtos.
 O advento da globalização impôs importantes transformações no ambiente competitivo. 
E, na esteira destes acontecimentos, surge o global sourcing. 
 O global sourcing (gestão global de suprimentos) refere-se à prática de identificar 
oportunidades e de buscar os insumos necessários à produção de bens ou serviços onde 
houver melhores condições de custos, qualidade e entrega, dentro ou fora do país de origem 
da organização.
 As empresas necessitam de insumos (bens físicos e serviços) 
para operarem, que podem ser providos internamente pela 
própria organização ou adquiridos de terceiros. Esses insumos 
podem, ainda, ser fornecidos domesticamente (vindos do 
mesmo país da empresa usuária) ou internacionalmente 
(vindos do exterior).
Global sourcing
Os tipos de insumo podem ser: 
 Produção doméstica (insourcing): ocorre quando a empresa decide produzir ela mesma o 
suprimento necessário, a partir de uma unidade produtiva localizada em seu próprio país.
 Produção por subsidiária no exterior (offshoring): ocorre nos casos em que a empresa decide 
produzir ela mesma o suprimento, mas o faz a partir de uma subsidiária sua no exterior.
 Terceirização global (global sourcing): ocorre quando o 
suprimento é obtido de uma empresa terceira localizada fora 
do país do cliente. Um exemplo é o suprimento de circuitos 
integrados de processadores da Intel, feitos a partir de suas 
fábricas em locais como a Costa Rica, por exemplo, para a 
fábrica de computadores da Dell no Rio Grande do Sul.
Global sourcing
O global sourcing é uma prática de estratégias de compras no mercado global que procura 
otimizar recursos disponíveis para maximizar o desempenho da função de compras. Isso inclui:
 Localização de fornecedores de matérias-primas no exterior, produtos ou serviços com 
custos mais baixos, elevados níveis de serviço logístico e busca por vantagens tarifárias que 
contribuam para melhorar o desempenho da empresa.
Global sourcing
 O global sourcing pode ser feito tanto por empresas grandes quanto pequenas, levando 
muitas vezes a empresa a aumentar sua busca por oportunidades internacionais.
Os motivos principais para as empresas decidirem fazer uso do global sourcing:
 Aceleração do crescimento da empresa através do foco nas atividades estratégicas;
 Acesso a pessoal qualificado no exterior;
 Melhora na produtividade e no serviço através do acesso a fornecedores qualificados, o que 
permite, por exemplo, comprar um maquinário maisprodutivo e manutenção de níveis de 
serviços elevados;
 Reinvenção dos processos de negócios, com a melhoria da 
eficiência e da utilização de recursos;
 Aumento da velocidade de entrada ao mercado e do 
desenvolvimento de novos produtos e serviços, facilitando a 
penetração e aceitação de produtos;
Global sourcing
 Acesso a novos mercados e remoção de barreiras de entrada nestes países;
 Flexibilidade tecnológica e independência em relação aos fornecedores, propiciando a 
diminuição de custos relacionados ao uso de novas tecnologias e de tecnologias específicas 
e proprietárias;
 Maior agilidade para aliviar a carga desnecessária: com algumas atividades terceirizadas, as 
empresas ganham agilidade na tomada de decisões;
 É relevante observar que várias empresas já adotam a prática 
do global sourcing. A Boeing 787, por exemplo, é uma 
empresa que compra peças fabricadas em três continentes 
diferentes, sendo que apenas 10% do valor do produto é 
gerado por processos internos da empresa, o que demonstra 
o dinamismo desta prática.
Global sourcing
Por outro lado, a prática do global sourcing gera inúmeros desafios logísticos, tais como: 
 Gerenciamento de importações e transportes locais e internacionais; 
 Estocagem de segurança e liberação de cargas nos portos e aeroportos; 
 A precariedade da infraestrutura portuária e do transporte pode dificultar e onerar ainda mais 
a prática do suprimento global no cenário brasileiro;
 Vulnerabilidade a flutuações cambiais;
 Influência limitada sobre os processos de manufatura do fornecedor (pois como o fornecedor 
está longe da empresa, fica mais difícil influenciar os processos de produção). 
Global sourcing
O advento da globalização impôs importantes transformações no ambiente competitivo. Na 
esteira desses acontecimentos, surge o global sourcing, que pode ser definido como:
a) A prática de identificar oportunidades e buscar os insumos necessários à produção de bens 
ou serviços onde houver melhores condições de custos, qualidade e entrega, seja dentro 
ou fora do país de origem da organização. 
b) O fluxo contínuo que faz com que a empresa não mantenha estoques e produza somente o 
que for encomendado na hora.
c) O processo que ocorre quando a empresa decide produzir ela mesma o suprimento 
necessário, a partir de uma unidade produtiva localizada em seu próprio país.
d) O estudo das várias culturas e das diferenças culturais, que 
faz com que possamos compreender melhor as motivações 
de compra, os padrões de comportamento, o impacto do 
produto. 
e) É o processo de aproximação entre as diversas sociedades e 
nações existentes por todo o mundo, que pode se dar nos 
âmbitos econômico, social, cultural ou político.
Interatividade
O advento da globalização impôs importantes transformações no ambiente competitivo. Na 
esteira desses acontecimentos, surge o global sourcing, que pode ser definido como:
a) A prática de identificar oportunidades e buscar os insumos necessários à produção de bens 
ou serviços onde houver melhores condições de custos, qualidade e entrega, seja dentro 
ou fora do país de origem da organização. 
Resposta
 A expressão “comércio internacional” aplica-se ao intercâmbio de bens e serviços entre 
nações distintas, resultante das especializações de cada nação na divisão internacional 
do trabalho.
 Seu desenvolvimento depende basicamente do nível dos termos do intercâmbio ou das 
relações de troca, que se obtém comparando o poder aquisitivo dos dois países que mantêm 
comércio entre si.
 No comércio internacional, os intervenientes, ou seja, o comprador e o vendedor, devem 
obedecer às leis internas de seus países e aos parâmetros legais ditados pelo ordenamento 
jurídico internacional.
 O que leva os países a realizarem comércio entre si é a 
diversidade de possibilidades de produção, combinada às 
vantagens comparativas de produzir, com menor custo, um 
produto de melhor qualidade. Nenhum país é autossuficiente 
em tudo: exporta-se o excedente e importa-se o necessário 
para atender às necessidades de produção e consumo.
Comércio internacional
 A importação caracteriza-se pela introdução em um país de mercadorias procedentes de 
outro. Pode compreender, inclusive, serviços relativos à aquisição de produtos no exterior, 
tais como: fretes, seguros, serviços bancários etc.
 Quando os países não têm a capacidade de produzir a totalidade dos produtos suficientes 
para atender a suas necessidades internas, a tendência é especializarem-se nas atividades 
produtivas para as quais se encontram mais aptos e permutarem entre si o que não 
produzem. Dessa forma, os produtores internos são submetidos a um maior grau de 
concorrência, reduzindo seu poder de mercado.
Importação
 As operações de exportação ou importação de mercadorias são efetuadas através do 
Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior).
 O Siscomex é um instrumento administrativo que integra as atividades de registro, 
acompanhamento e controle das operações de comércio exterior. Foi instituído pelo Decreto 
n. 660, de 25 de setembro de 1992, e possibilitou um extraordinário avanço, ao informatizar 
os controles existentes, que eram realizados por meio de declarações em papel, carimbos e 
assinaturas.
 Para que seja efetuada uma operação de exportação ou 
importação de mercadorias por meio do Siscomex, seja 
comum ou simplificada, o interessado deve providenciar 
previamente junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil 
(RFB) sua habilitação para operação no sistema e 
o credenciamento de seus representantes para a prática de 
atividades relacionadas ao despacho aduaneiro.
Importação
 A habilitação deve ser requerida, em regra, no Sistema Habilita, no Portal Único Siscomex. 
O sistema Habilita definirá, de forma automática, a modalidade de habilitação e o limite de 
operação, se for o caso, do operador com base na estimativa da capacidade financeira 
apurada mediante sistemática de cálculo definida em ato normativo expedido pela 
Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana).
São três as modalidade de Habilitação no Siscomex: 
 Limitada; 
 Ilimitada; 
 Expressa.
Importação
 Habilitação Siscomex
 Modalidade limitada: no caso de pessoa jurídica cuja capacidade financeira comporte realizar 
operações de importação cuja soma dos valores, em cada período consecutivo de 6 (seis) 
meses, seja superior a até US$ 50.000,00 e ou até US$ 150.000,00.
Importação
Período
Exemplos de empresas (habilitação limitada até USD 150.000,00)
Importador A
(valores de
importação)
Importador B
(valores de
importação)
Importador C
(valores de
importação)
Importador D
(valores de
importação)
Importador E
(valores de
importação)
Jan 10.000 60.000 35.000 100.000 1.000
Fev 25.000 20.000 35.000 - 5.000
Mar 45.000 5.000 35.000 - 2.000
Abr 50.000 5.000 35.000 - 12.000
Mai 20.000 60.000 10.000 50.000 10.000
Jun Bloqueado Bloqueado Bloqueado Bloqueado 8.000
Jul 10.000 60.000 35.000 100.000 5.000
 Habilitação Siscomex
 Modalidade ilimitada, no caso de pessoa jurídica com capacidade financeira que permita 
realizar operações de importação cuja soma dos valores seja superior a US$ 150.000,00 
(cento e cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América);
Para o enquadramento na submodalidade ilimitada, será considerada a capacidade financeira 
estimada da pessoa jurídica, tomando-se por base a soma dos recolhimentos efetuados nos 
últimos cinco anos-calendário anteriores ao protocolo do requerimento, obtidos nas bases de 
dados da RFB, considerando os seguintes tributos e contribuições:
I. IRPJ, CSLL, PIS e Cofins, excetuados os recolhimentos 
vinculados às operações de comércio exterior, a 
parcelamentos ordinários ou especiais e a tributos exigidos 
em lançamentos de ofício; ou
II. Contribuição previdenciária relativa aos funcionários 
empregados pela requerente.
Importação
 Habilitação Siscomex 
 Modalidadeexpressa: pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade anônima de 
capital aberto, com ações negociadas em bolsa de valores ou no mercado de balcão, e suas 
subsidiárias integrais; empresa pública ou sociedade de economia mista. 
Importação
 Autorizada a empresa a operar no comércio exterior e após a habilitação da empresa para 
operar no comércio exterior, a Receita Federal do Brasil (RFB) efetua o cadastro do 
responsável legal da empresa (dirigente, diretor, sócio-gerente, dentre outros) nos sistemas. 
Esta pessoa física habilitada credencia os representantes da empresa (prepostos ou 
despachantes aduaneiros) diretamente no Siscomex.
Importação
Representante legal
Poderá ser credenciado a operar o Siscomex como representante de pessoa física ou jurídica, 
no exercício das atividades relacionadas com o despacho aduaneiro:
I. despachante aduaneiro;
II. dirigente ou empregado da pessoa jurídica representada;
III. funcionário ou servidor especificamente designado, nos casos de órgão da administração 
pública direta, autarquia e fundação pública, órgão público autônomo, organismo 
internacional e outras instituições extraterritoriais; e
IV. o próprio interessado, nos casos de operações efetuadas 
por pessoas físicas.
Importação
Para que uma empresa possa atuar em compras internacionais, são necessárias providências 
para sua regularização junto à Receita Federal do Brasil. Isso significa preparar a empresa 
para operar no Siscomex, de modo que esta obtenha a habilitação que se encontra nas 
seguintes modalidades: 
a) Expressa, limitada e aberta.
b) Limitada e ilimitada.
c) Expressa, limitada e ilimitada.
d) Limitada. 
e) Expressa e limitada.
Interatividade
Para que uma empresa possa atuar em compras internacionais, são necessárias providências 
para sua regularização junto à Receita Federal do Brasil. Isso significa preparar a empresa 
para operar no Siscomex, de modo que esta obtenha a habilitação que se encontra nas 
seguintes modalidades: 
a) Expressa, limitada e aberta.
b) Limitada e ilimitada.
c) Expressa, limitada e ilimitada.
d) Limitada. 
e) Expressa e limitada.
Resposta
 Termos Internacionais de Comércio (Incoterms – International Commerce Terms) 
 São regras que definem, de forma precisa, direitos e obrigações das partes, indicando em 
que local e momento termina a responsabilidade do exportador e começa a responsabilidade 
do importador. Os Incoterms são discriminados pela International Chamber of 
Commerce (ICC) em sua Publicação n. 723-E, de 2020.
 Os Incoterms são representados por siglas. As regras estabelecidas internacionalmente são 
uniformes e imparciais e servem de base para negociação no comércio entre países.
 Propõem o entendimento entre vendedor e comprador, quanto 
às tarefas necessárias para deslocamento da mercadoria do 
local onde é elaborada até o local de destino final (zona de 
consumo): embalagem, transportes internos, licenças de 
exportação e de importação, movimentação em terminais, 
transporte e seguro internacionais etc.
Incoterms 2020
 Para que os citados Incoterms 2020 passem a valer como lei de contrato, é necessário que 
sejam incorporadas referências simples, tais como "CFR... Nome do porto/Incoterms 2020” 
ou "FCA... Fronteira ou aeroporto de origem/Incoterms 2020".
 Sendo assim, nos documentos internacionais deve ser mencionada a sigla do Incoterm 
fechado em negociação. Ex.: CIF Santos/Incoterms 2020, que significa que o 
fornecedor/vendedor será responsável pela contratação de frete e de seguro internacional. 
 O Incoterms/2020 é composto por 11 siglas que definem o 
tipo de negociação. Essas siglas são reconhecidas 
internacionalmente para negociação. Assim, por exemplo, se 
for efetuada uma negociação com a sigla FOB 
Shangai/Incoterms 2020, entende-se que a responsabilidade 
do fornecedor é entregar o material no porto de Shangai. 
O importador, por outro lado, saberá o que ele deve fazer 
(contratação de frete e seguro internacional). 
Incoterms 2020
Termos/Siglas Incoterms 2020:
 EXW – Ex-Work: O fornecedor/vendedor internacional disponibiliza a mercadoria no local de 
produção (fábrica, plantação, mina, armazém), na data combinada; todas as despesas e 
riscos cabem ao comprador/importador, desde a retirada no local designado até o destino 
final (despacho aduaneiro no país de origem, frete e seguro internacional, despacho 
aduaneiro no país de chegada, frete de porto ou aeroporto até a fábrica/estabelecimento). 
São mínimas as obrigações e responsabilidades do fornecedor/vendedor internacional.
 Dessa maneira o fornecedor/vendedor internacional não é o 
responsável pelo carregamento da mercadoria no veículo do 
transportador e nem pelo desembaraço aduaneiro.
Incoterms 2020
Termos/Siglas Incoterms 2020:
 FCA – Free Carrier – Transportador Livre: significa que o vendedor entrega as mercadorias 
para o comprado.
 Na condição FCA, o local no mercado interno para entrega da mercadoria não é 
necessariamente o local do embarque, podendo ser um ponto intermediário convencionado 
entre as partes. 
 Ex: O importador consolida sua carga com um determinado 
transportador, então ele solicita que se entregue a mercadoria 
no local onde o mesmo costuma consolidar suas cargas 
para embarque.
Incoterms 2020
Termos/Siglas Incoterms 2020:
FAS – Free Alongside Ship – Livre no Costado do Navio. 
 A obrigação do fornecedor/vendedor é colocar a mercadoria ao lado do costado do navio no 
cais do porto de embarque designado ou em embarcações de transbordo. Com o advento do 
Incoterms 2000, o desembaraço da mercadoria passa a ser de responsabilidade do 
fornecedor/vendedor, ao contrário da versão anterior quando era de responsabilidade 
do comprador.
Incoterms 2020
FOB – Free on Board – Livre a Bordo do Navio. 
 O fornecedor/vendedor, sob sua conta e risco, deve colocar a mercadoria a bordo do navio 
indicado pelo comprador, no porto de embarque designado. Compete ao fornecedor/vendedor 
atender as formalidades de exportação.
Nessa condição de venda, correm por conta do fornecedor/vendedor todas as providências e 
custos necessários para a colocação da mercadoria a bordo do navio, tais como:
a) Preparação e embalagem de mercadoria;
b) Obtenção dos documentos para embarque;
c) Transporte e seguro desde a empresa até o local do embarque; 
d) Despesas portuárias, tais como: capatazias, armazenagem, 
taxas de despacho e o desembaraço alfandegário da 
mercadoria no porto de embarque.
 Ficam por conta do comprador/importador o frete e o seguro 
internacionais, além das providências para desembaraço da 
mercadoria no porto de desembarque em seu país e o 
transporte até o destino final.
Incoterms 2020
CFR – Cost and Freight – Custo e Frete
 As despesas decorrentes da colocação da mercadoria a bordo do navio, do frete até o porto 
de destino designado e as formalidades de exportação correm por conta do fornecedor / 
vendedor; os riscos e danos da mercadoria, a partir do momento em que é colocada a bordo 
do navio, no porto de embarque, são de responsabilidade do comprador/importador, que 
deverá contratar e pagar o seguro e os gastos com o desembarque. Este termo pode ser 
utilizado somente para transporte marítimo ou transporte fluvial doméstico. 
Incoterms 2020
CIF – Cost, Insurance and Freight – Custo, Seguro e Frete. 
 Cláusula universalmente utilizada em que todas as despesas, inclusive de seguro marítimo 
e frete, até a chegada da mercadoria no porto de destino designado correm por conta do 
fornecedor/vendedor; todos os riscos, desde o momento que transpõe a amurada do navio, 
no porto de embarque, são de responsabilidade do comprador/importador; 
 O comprador/importador recebe a mercadoria no porto de destino e arca com todas as 
despesas, tais como, desembarque, impostos, taxas, direitos aduaneiros. Esta modalidade 
somente pode ser utilizada para transporte marítimo. 
 Em casode avaria , roubo ou acidente de transporte 
internacional, a mercadoria estará coberta desde o porto de 
origem até o porto de destino. A partir deste ponto, não há 
cobertura do seguro.
Incoterms 2020
Incoterms 2020 são termos internacionais que regem uma negociação internacional, pois: 
a) São termos que definem a logística da operação sem levar em consideração a 
responsabilidade de ambas as partes envolvidas. 
b) Devem ser utilizados em negociações nas quais nenhum dos lados chega a uma 
conclusão. Por isso, recorrem ao uso dos Incoterms. 
c) Definem a responsabilidade apenas de quem vende ou fornece mercadoria, pois a 
responsabilidade maior sempre será de quem vende. 
d) Somente o comprador/importador deve definir a sigla a ser utilizada, ignorando a 
participação e condições operacionais do fornecedor internacional.
e) São regras que definem, de forma precisa, direitos e 
obrigações das partes, indicando em que local e momento 
termina a responsabilidade do exportador e começa a 
responsabilidade do importador. 
Interatividade
Incoterms 2020 são termos internacionais que regem uma negociação internacional, pois: 
a) São termos que definem a logística da operação sem levar em consideração a 
responsabilidade de ambas as partes envolvidas. 
b) Devem ser utilizados em negociações nas quais nenhum dos lados chega a uma 
conclusão. Por isso, recorrem ao uso dos Incoterms. 
c) Definem a responsabilidade apenas de quem vende ou fornece mercadoria, pois a 
responsabilidade maior sempre será de quem vende. 
d) Somente o comprador/importador deve definir a sigla a ser utilizada, ignorando a 
participação e condições operacionais do fornecedor internacional.
e) São regras que definem, de forma precisa, direitos e 
obrigações das partes, indicando em que local e momento 
termina a responsabilidade do exportador e começa a 
responsabilidade do importador.
 São regras que definem a responsabilidade de ambas as 
partes (vendedor e comprador). 
Resposta
CPT – Carriage Paid To – Transporte Pago Até
 O fornecedor/vendedor paga o frete até o local do destino indicado; o comprador/importador 
assume o ônus dos riscos por perdas e danos, a partir do momento em que a transportadora 
assume a custódia das mercadorias. Este termo pode ser utilizado independentemente da 
forma de transporte, inclusive multimodal.
 No entanto, é muito utilizado em transporte terrestre e aéreo, uma vez que essa sigla não 
demanda um porto como local de origem ou destino.
Incoterms 2020
CIP – Carriage and Insurance Paid to – Transporte e Seguro Pagos Até 
 O frete é pago pelo vendedor até o destino convencionado; as responsabilidades são as 
mesmas indicadas na CPT, acrescidas do pagamento de seguro até o destino; os riscos e 
danos passam para a responsabilidade do comprador no momento em que o transportador 
assume a custódia das mercadorias. 
 Este termo pode ser utilizado independentemente da forma de transporte, inclusive 
multimodal.
 No entanto, é muito utilizado em transporte terrestre e aéreo, 
uma vez que essa sigla não demanda um porto como local de 
origem ou destino.
Incoterms 2020
DAP – Delivered At Place – Entrega no local determinado
 No Incoterm DAP, o fornecedor/vendedor entrega a carga colocando-a à disposição do 
comprador, no local de destino designado, no meio de transporte, pronta para ser 
desembarcada. 
 Neste caso, o fornecedor/vendedor não é responsável pela descarga da mercadoria 
no destino. 
 O fornecedor/vendedor contrata e paga o transporte da carga 
do local de origem até ao local de destino. Neste caso, o 
mesmo não tem obrigação de fazer seguro da carga.
 Os trâmites alfandegários na origem são por conta do 
fornecedor/vendedor. No entanto, os tramites alfandegários 
no destino correm por conta do importador/comprador. 
Incoterms 2020
DPU – Delivered At Place Unloaded – Entregue No Local Desembarcado (Local de 
Destino Nomeado)
 O fornecedor/vendedor entrega a carga colocando-a à disposição do comprador, no local de 
destino nomeado. O fornecedor/vendedor deve assumir todos os riscos e custos logísticos 
envolvidos para isso.
 Quanto ao seguro, o vendedor não tem obrigação de segurar a carga.
 Assim sendo, este é o único termo em que o 
fornecedor/vendedor tem a obrigação de desembarcar 
a mercadoria na entrega/destino final. 
 Os custos de tramites aduaneiros correm por conta do 
comprador/importador.
Incoterms 2020
DDP – Delivered Duty Paid – Entregue Com Direitos Pagos (local de destino nomeado)
 No Incoterm DDP, o fornecedor/vendedor entrega a carga colocando-a à disposição do 
comprador/importador, no local de destino designado, no meio de transporte, pronta para ser 
desembarcada.
 O fornecedor/vendedor assume todos os custos e riscos para esta entrega da carga.
 Transporte: o fornecedor/vendedor contrata e paga o transporte da carga do local de origem 
até ao local de destino.
 Seguro: é opcional para ambos os lados. Caso o comprador/importador queira que a carga 
tenha seguro, ele deve informar ao vendedor. 
 Obrigações aduaneiras: o fornecedor/vendedor providencia os 
documentos e paga o desembaraço aduaneiro de exportação, 
de trânsito e de importação, bem como quaisquer outros 
tributos ou despesas.
 Trata-se de uma negociação de entrega porta a porta.
Incoterms 2020
No termo DDP notamos que existe uma mínima participação do comprador/importador, pois: 
a) O comprador/importador assume todos os risco pertinentes a operação desde a origem até 
o destino final. Não tendo participação ativa do fornecedor.
b) Esse termo define somente a inclusão do seguro de carga como obrigatória. 
c) O fornecedor/vendedor assume todos os custos e riscos para esta entrega da carga desde 
a origem até o destino final: transporte, seguro (opcional) e despesas aduaneiras. 
d) Esse termo define que a carga deverá estar disponível para 
o comprador/importador na porta da fábrica do fornecedor.
e) O termo define que somente o transporte deverá ser incluso 
na negociação.
Interatividade
No termo DDP notamos que existe uma mínima participação do comprador/importador, pois: 
a) O comprador/importador assume todos os risco pertinentes a operação desde a origem até 
o destino final. Não tendo participação ativa do fornecedor.
b) Esse termo define somente a inclusão do seguro de carga como obrigatória. 
c) O fornecedor/vendedor assume todos os custos e riscos para esta entrega da carga desde 
a origem até o destino final: transporte, seguro (opcional) e despesas aduaneiras. 
d) Esse termo define que a carga deverá estar disponível para 
o comprador/importador na porta da fábrica do fornecedor.
e) O termo define que somente o transporte deverá ser incluso 
na negociação.
 Esse termo define a máxima responsabilidade do fornecedor/ 
vendedor. Trata-se de uma entrega porta a porta com todos 
os direitos inclusos. 
Resposta
 CAMPOS, A. Gestão de compras e negociação: processos, uso da tecnologia da informação, 
licitações e aquisições no terceiro setor. 1. ed. São Paulo: Érica, 2015.
 CORRÊA, H. L. Administração de cadeias de suprimentos e logística: integração na era da 
Indústria 4.0. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
 EIDELCHTEIN, C. et al. Manual prático de comércio exterior. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2022.
 SILVA, D. A. S. et al. Planejamento e viabilidade das operações de exportação e importação. 
1. ed. Porto Alegre: SAGAH, 2019.
 MEIRA, F. M.; COHEN, E. O processo de global sourcing e 
seus impactos no departamento de compras: um estudo de 
caso. Anais do Enangrad, Campinas, São Paulo, 2016. 
Disponível em: 
https://www.researchgate.net/publication/321110180_O_proce
sso_de_Global_Sourcing_e_seus_impactos_no_departamento
_de_compras_-_um_estudo_de_caso
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!