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DRGE

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Mulher de 52 anos apresenta queimação retroesternal e regurgitação há 5 anos, inicialmente cerca de 3 vezes
na semana, e há 1 ano diariamente. O quadro é desencadeado minutos após a alimentação ou quando Dca
“estressada” e melhora com o uso de antiácidos, os quais utiliza sob demanda desde o início dos sintomas.
Relata rouquidão recorrente há mais de 10 anos.
AP: tabagismo ativo (20 anos-maço). Exame físico: IMC: 30,4 kg/m2, sem demais alterações. Além de
orientações dietéticas e comportamentais, a conduta inicial mais adequada é: A prescrição de inibidor de bomba
de prótons; pHmetria de 24 horas. B prescrição de inibidor de bomba de prótons; endoscopia digestiva
alta. C manometria convencional; pHmetria de 24 horas. D manometria alta resolução; endoscopia digestiva
alta.
A prescrição de um inibidor de bomba de prótons (IBP) é uma abordagem comum para tratar a DRGE. Os IBPs
reduzem a produção de ácido no estômago, aliviando os sintomas de queimação e regurgitação.
A endoscopia digestiva alta é importante para avaliar a presença de lesões no esôfago ou no estômago. Dado o
histórico de sintomas persistentes por vários anos, é importante verificar se há alguma lesão ou inflamação, bem
como excluir outras possíveis causas dos sintomas.
Um paciente de 38 anos medindo 1,70m e pesando 72 kg, estava em acompanhamento clínico em unidade
básica de saúde e foi referido a um serviço de cirurgia. O paciente relatou que há dois anos tem quadro de
pirose retroesternal, mesmo em ortostase, com piora após as refeições, associado à disfonia intermitente, tosse
seca e pigarro diário. Ao exame físico, apresentava somente leve desconforto à palpação profunda no epigastro.
Relatava etilismo social e negava tabagismo. Ao longo desse período, fez uso de pantoprazol 40 mg e a
endoscopia digestiva alta compatível com esofagite grau III de Savary-Miller. Foi solicitada, na atenção
especializada, manometria esofágica que evidenciou hipotonia acentuada do esfíncter esofageano inferior e
dismotilidade moderada do corpo esofágico. A pHmetria esofágica evidenciou registro na sonda proximal de 10
episódios de pH inferior a 4. Qual a conduta a ser proposta ao paciente?
A Sugerir a indicação de tratamento cirúrgico por meio de fundoplicatura vídeo-laparoscópica. B Dobrar
a dose do pantoprazol, associar medicação pró-cinética em dose plena ereforçar orientações
dietéticas comportamentais. C Manter o tratamento clínico, associar medicação pró-cinética em dose plena e
reforçarorientações dietéticas comportamentais. D Manter o tratamento clínico, reforçar orientações
dietéticas-comportamentais e associar tratamento endoscópico da dismotilidade.
● A opção A é a mais indicada considerando que o paciente apresenta sintomas graves de DRGE,
esofagite avançada e respostas insatisfatórias ao tratamento clínico. A cirurgia de fundoplicatura, que
envolve o reforço do esfíncter esofágico inferior por meio de procedimentos laparoscópicos, pode ser
considerada em pacientes com sintomas persistentes e complicações da DRGE, especialmente quando
a terapia medicamentosa não é eficaz.
● A opção B (dobrar a dose do pantoprazol, associar medicação pró-cinética em dose plena e reforçar
orientações dietéticas-comportamentais) pode ser uma abordagem inicial para pacientes com DRGE
menos grave, mas não parece ser suficiente no caso de um paciente com esofagite grau III e
complicações. Eu tinha pensado que essa era a correta
Mulher de 52 anos apresenta queimação retroesternal e regurgitação há 5 anos, inicialmente cerca de 3 vezes
na semana, e há 1 ano diariamente. O quadro é desencadeado minutos após a alimentação ou quando Dca
“estressada” e melhora com o uso de antiácidos, os quais utiliza sob demanda desde o início dos sintomas.
Relata rouquidão recorrente há mais de 10 anos. AP: tabagismo ativo (20 anos-maço). Exame físico: IMC: 30,4
kg/m2, sem demais alterações. Além de orientações dietéticas e comportamentais, a conduta inicial mais
adequada é A prescrição de inibidor de bomba de prótons; pHmetria de 24 horas. B prescrição de inibidor de
bomba de prótons; endoscopia digestiva alta. C manometria convencional; pHmetria de 24 horas. D
manometria alta resolução; endoscopia digestiva alta.
Paciente com queixas sugestivas de doença do refluxo gastroesofágico é tratado de forma empírica com inibidor
da bomba de prótons. Submetido à endoscopia digestiva alta, o resultado foi normal. Nessa circunstância, a
conduta a ser tomada é: A manter o tratamento instituído empiricamente. B realizar pHmetria de 24 horas. C
fazer esofagografia. D fazer manometria esofágica. E o tratamento instituído e repetir o exame endoscópico
após três meses.
Paciente com queixa de pirose e regurgitação há longo prazo, realiza uma endoscopia digestiva alta que mostra
uma extensa área de epitelização colunar do esôfago distal, sendo retirados diversos fragmentos deste tecido
para análise anátomo patológica. Em relação a este caso clínico, analise as assertivas abaixo.
I) O principal fator de risco para esta patologia é a infecção pelo Helicobacter pylori e o uso crônico de inibidor
da bomba de próton. II) Um resultado anátomo patológico mostrando displasia de alto grau indica a realização
de operação antirrefluxo. III) Se o resultado mostrar um displasia de baixo grau para este paciente, uma
nova endoscopia deve ser realizada em 6 meses a um ano. IV) A presença deste achado endoscópico e a
identificação de metaplasia intestinal no exame anátomo patológico define este paciente como portador
de esôfago de Barrett.
Estão corretas as assertivas:
III e IV
I) O principal fator de risco para esta patologia é a infecção pelo Helicobacter pylori e o uso crônico de inibidor
da bomba de próton.
● Isso não está correto. A pirose e a regurgitação são sintomas tipicamente associados à doença do
refluxo gastroesofágico (DRGE), e não à infecção pelo H. pylori. O uso crônico de inibidores da bomba
de prótons (IBPs) pode ser um fator de risco para algumas complicações da DRGE, mas não é o
principal fator de risco para a epitelização colunar do esôfago.
II) Um resultado anátomo patológico mostrando displasia de alta grau indica a realização de operação
antirrefluxo.
Isso não está correto. A displasia de alto grau é uma condição mais avançada que está associada a um
risco aumentado de desenvolver câncer de esôfago. A operação antirrefluxo pode ser considerada em
casos de esôfago de Barrett com displasia de baixo grau ou em casos selecionados de displasia de alto
grau, mas o tratamento deve ser personalizado com base na avaliação completa do paciente.
III) Se o resultado mostrar um displasia de baixo grau para este paciente, uma nova endoscopia deve ser
realizada em 6 meses a um ano.
● Isso está correto. A displasia de baixo grau em um paciente com esôfago de Barrett deve ser
acompanhada de perto. A recomendação geral é realizar uma nova endoscopia em 6 meses a um ano
para avaliar a progressão ou estabilidade da displasia.
IV) A presença deste achado endoscópico e a identificação de metaplasia intestinal no exame anátomo
patológico define este paciente como portador de esôfago de Barrett.
● Isso está correto. A presença de epitelização colunar no esôfago distal, juntamente com a identificação
de metaplasia intestinal no exame anátomo patológico, é característica do esôfago de Barrett, que é uma
complicação da DRGE.
COMO FOI COBRADO NAS PROVAS
Paciente do sexo masculino, 38 anos, 74 Kg, 1,62m de altura, apresenta queixas de azia e tosse. Realizou
Endoscopia Digestiva Alta com diagnóstico de hérnia hiatal por deslizamento de médio tamanho. Faz uso
irregular de omeprazol e ingere bebida alcoólica socialmente. Descreva a anatomia e fisiologia normal da
junção gastro esofágica que impedem o refluxo gastro esofágico e Cite 3 complicações da hérnia hiatal
com refluxo gastro esofágico.
● Esfíncter esofágico inferior com zona de alta pressão com contrações e relaxamento transitórios,
presença de onda peristáltica do corpo do esôfago, pressão intra abdominal no esôfago abdominal,
pilares diafragmáticosajustados ao esôfago, JGE na altura do hiato do esôfago
● As complicações do refluxo são esofagite erosiva, estenose, esôfago de Barret e adenocarcinoma.
Cite as alterações anatômicas que favorecem a DRGE e seus fatores predisponentes
● As alterações anatômicas que favorecem ao refluxo são presença de hérnia de hiato, encurtamento
do esôfago; alterações fisiológicas como anormalidades peristálticas e relaxamento prolongado do
esfíncter esofágico inferior. Os fatores predisponentes são presença de obesidade, gravidez, tabagismo,
álcool e dieta inadequada e em grande quantidade.
A - endoscopia digestiva alta, com biopsia .!!! B -- As orientações a população e familiares Não fumar e não se
expor ao tabagismo passivo. Parar de fumar sempre vale a pena em qualquer momento da vida, mesmo que o
fumante já esteja com alguma doença causada pelo tabagismo Evitar o consumo bebidas alcoólicas Comer
mais frutas e vegetais e menos carne vermelha e gorduras Manter o peso corporal adequado Identificar e tratar
a doença do refluxo gastroesofagiano (DRGE). Consumir bebidas quentes como chimarrão, café e chá em
temperaturas inferiores a 60oC.
Questão 12 Valor da questão: 0,5 Área de conhecimento: cirurgia do aparelho digestório Gabarito: c. Na hérnia
de hiato do tipo I ou de deslizamento a junção esôfago gástrica localiza se acima do hiato do esôfago. Tosse,
rouquidão e sibilos são considerados sintomas atípicos de RGE
Paciente do sexo masculino, com 40 anos, apresenta queixas de azia e dor epigástrica. Realizou endoscopia
digestiva com diagnóstico de hérnia de hiato tipo I e esofagite grau B da classificação de Los Angeles. Esta
mesma paciente fazia uso crônico de antinflamatórios não esteroide esteroidais (AINE). Descreva as
características normais da anatomia e fisiologia que impedem o refluxo gastro esofágico. Cite a cirurgia mais
utilizada no tratamento para este tipo de hérnia.
● As características do esôfago normal são: presença de peristaltismo do corpo do esôfago, Junção
esôfago gástrico na altura do hiato do esôfago, Pressão intra abdominal no esôfago abdominal, ângulo
de Hiss, pilar diafragmático ajustado ao esôfago. A cirurgia realizada para refluxo e hérnia de hiato é
fundoplicatura à Nissen.
A conduta inicial deste caso é indicar uma endoscopia digestiva alta com biópsia. A hipótese diagnóstica é de
câncer de esôfago avançado, devido histórico, hábitos e vícios relatados, estado nutricional e aspecto
radiológico. O tipo histológico é de carcinoma espinocelular, que é o mais frequente nesta localização; sendo
que o adenocarcinoma acomete a junção esôfago gástrica.
Os dois tipos de neoplasia mais comum são o carcinoma epidermóide e o adenocarcinoma. A localização mais
comum do epidermóide é no terço médio e o adenocarcinoma mais comum no terço distal do
esôfago.MEGAESÔFAGO

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