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Marcos do desenvolvimento na primeira infância

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Sp7– Crianças exploradoras
Referências
1- KLIEGMAN; Et. Al. Nelson: Tratado de Pediatria. 18ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
2- Ministério da Saúde. Caderno de atenção básica – Saúde da Criança: crescimento e desenvolvimento. Disponível em: < https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenvolvimento.pdf>. Acesso em: 16/05/2021.
3- Sociedade Brasileira de Pediatria. Gráficos de crescimento. Disponível em: < https://www.sbp.com.br/departamentos-cientificos/endocrinologia/graficos-de-crescimento/>. Acesso em: 16/05/2021.
4- XAVIER, Alessandra Silva; NUNES, Ana Ignez Belém Lima. Psicologia do Desenvolvimento. 4ª edição. Ceará: EdUECE, 2015.
5- Psicol. Escolar Educ. 20 (2). 2016. A infância em Piaget e o infantil em Freud: temporalidades e moralidades em questão
6- Temas psicol. vol.19 no.2 Ribeirão Preto dez. 2011. Conflito de gerações nas organizações: um fenômeno social interpretado a partir da teoria de Erik Erikson
7- A Teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget, organizada pelo professor Marco Antônio Moreira, publicada em 1999, em São Paulo (SP), pela Editora Pedagógica e Universitária.
8- https://criancasegura.org.br/entenda-os-acidentes/
9- Research, Society and Development, v. 10, n. 9, e48110918027, 2021. Acidentes domésticos na infância: Identificando potencialidades para um cuidado integral
10- TCC OS BENEFICIOS DO BRINCAR PARA O DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL E SOCIAL DA CRIANÇA 2013
Marcos do desenvolvimento neuropsicomotor
0 – 2 meses
· Criação de rotina: ciclo previsível de sono e alimentação.
Desenvolvimento físico
· Peso pode reduzir em até 10%
· O peso volta a retornar com o leite maduro e com a pega correta.
· A criança alcança o peso de nascimento após duas semanas, mais ou menos.
· No primeiro mês a criança pode ganhar 30g por dia.
· Contração das mãos descontroladas, sorriso involuntário.
· Fixação do olhar, voltar da cabeça e sucção já devem estar sob melhor controle e podem ser usados na avaliação do lactente.
· Volta-se para mãe ao ouvir sua voz memória de reconhecimento.
· Nesse período são intercalados períodos de sono e vigília.
· Maturação neurológica responde pela consolidação de períodos de sono em blocos de cinco a seis horas à noite.
· Os hábitos de sono variam conforme o dos pais.
Desenvolvimento cognitivo
· Os cuidados do bebê proporcional estímulos visuais, auditivos, táteis e olfativos, que são a base para o desenvolvimento da cognição.
· Habituam-se a estímulos familiares e respondem menos a repetição, aumentando a atenção quando o estímulo muda.
· Diferenciam padrões, cores e consoantes. 
· Podem reconhecer expressões faciais.
· Podem distinguir contorno, intensidade ou padrões temporais entre as modalidades sensoriais.
· Aos dois meses podem reconhecer padrões rítmicos da linguagem nativa.
Desenvolvimento emocional
· Criação de vínculos de confiança e desconfiança depende do vínculo de ligação com a mãe.
· Choros de causa desconhecida.
· Os lactentes que são atendidos em todas as vezes que choram apresentam menos choro até 1 ano e comportamento menos agressivo até os 2.
· Estudos mostram que em sociedades em que a mãe sempre carregam os bebês ocorrem menos episódios de choro.
· Pico de choro é atingido na 6ª semana – pode chegar a 3 horas de choro no dia
· Depois diminui para 1 hora até os 3 meses.
· Vai variar muito de acordo com a personalidade da criança.
2 – 6 meses
· Manifestação do sorriso voluntário.
· Crescente contato pelo olhar.
· Aumento do controle motor e social, bem como aquisições cognitivas.
Desenvolvimento físico
· Entre 3 e 4 meses o ganho de peso é de 20g/dia.
· No quarto mês o peso é 2x o peso do nascimento.
· Desaparecimento do reflexo tônico cervical: o lactente consegue examinar e manipular os objetos (com as duas mãos) acima da linha média.
· Consegue segurar e soltar.
· Movimentos menores e circulares, “irrequietos”.
· Esses movimentos irrequietos são usados para avaliação neurológica.
· Conseguem rolar o tronco intencionalmente.
· Quando consegue se firmar e se sentar, consegue manter o olhar fixo em qualquer coisa (não apenas passar o olho).
· Amadurecimento da visão que permite identificar profundidade.
· Autorregulação estável dos ciclos de sono e vigília.
· Devem dormir de 14-16h por dia, sendo 9-10h a noite.
· Padrão de sono maduro – demarcação de REM e 4 estágios de sono não-REM.
Desenvolvimento cognitivo
· “saindo da casca do ovo”
· Mais distraídos na amamentação
· Descobrimento do próprio corpo
· Percepção que é um ser separado da mãe.
· Primeiro estágio de desenvolvimento da personalidade
Desenvolvimento emocional e comunicação
· Começam a expressar expressões faciais que condizem com os sentimentos.
· Quando estão com adultos que confiam, demonstram afeto (cara de sorriso ou surpresa).
· Jogos aumentam o desenvolvimento social.
6 – 12 meses
· Progresso no conhecimento cognitivo e na competência de comunicação.
· Novas tensões relacionados ao tema de afeição e separação.
· Manifestam vontades e intenções.
Desenvolvimento físico
· No primeiro aniversário o peso do nascimento é triplicado, o comprimento aumenta em 50% e o perímetro cefálico em 10cm.
· Já se senta sem apoio (6-7 meses)
· Gira sentado (9-10 meses)
· Capaz de movimentos de pinça grosseira (8-9 meses) e pinça fina ao redor dos 12 meses.
· Engatinham
· Ficam de pé lá pelo 8º mês.
· Andam por volta do 1º ano
· Aumento da mielinização e do cerebelo
· Erupção dos dentes (+- 3 meses).
Desenvolvimento cognitivo
· Conhece as mãos e manipula objetos (6 meses).
· Leva tudo a boca.
· A manipulação de objetos pode ser utilizada para avaliação médica.
· Controle do comportamento quando está em um ambiente seguro
· O marco principal do desenvolvimento é o de perceber a permanência do objeto por volta dos 9 meses, compreender que o objeto permanece existindo quando não é mais visto.
· Isso faz com que ele procure objetos.
Desenvolvimento emocional
· Demonstram ansiedade pelo desconhecido.
· Separações cada vez mais difíceis.
· Pode levar a criança acordar mais vezes a noite por falta dos pais.
· Surge uma demanda por autonomia.
· Mais birra por não ter sua autonomia respeitada.
Comunicação
· 7 meses tem uma comunicação não-verbal, expressando emoções e respondendo a sons vocais e expressões faciais.
· Com 9 meses percebem que podem compartilhar emoções – podem compartilhar brinquedos com os pais para compartilhar alegria.
· Entre 8 e 10 meses começam a balbuciar.
· A interação de adultos é fundamental para a aquisição e produção de novos sons.
12-18 meses
· Percebe sua independência.
Desenvolvimento físico
· A velocidade de crescimento e apetite diminuem.
· Desproporção corporal (pernas curtas e tronco longo) levam a uma lordose lombar exagerada e a protusão do abdome.
· Mielinização e crescimento do cérebro resultam em um aumento de perímetro cefálico em 2 cm durante o ano.
· 12-15 meses começam a andar sem apoio
· Aparência de genu varus (pernas arqueadas) ao andar.
· O movimento é aperfeiçoado posteriormente, garantindo mais estabilidade e eficiência energética.
· Após alguns meses a criança é capaz de parar, girar e inclinar-se para a frente sem perder o equilíbrio.
Desenvolvimento cognitivo
· O aumento da destreza (alcançar, segurar e soltar) proporciona maior possibilidade de exploração.
· Começa a combinar objetos (ex.: empilhar blocos).
· Os brinquedos que têm forma de objetos do dia a dia começam a ser utilizados nas brincadeiras com suas funções reais.
· Brincadeiras de faz de conta.
Desenvolvimento emocional
· Logo antes dos primeiros passos os lactentes podem ficar mais irritados.
· Ficam em êxtase pela nova habilidade.
· Ficam indo e voltando em direção aos pais para sentir segurança
· A criança passa a ter orgulho de seus feitos.
· Crise de birra
Desenvolvimento da linguagem
· A linguagem receptiva precede a linguagem expressiva.
· Lá pelos 12 meses começam a pronunciar os primeiros monossílabos e já respondem colocações simples.
· Aos 15 meses a criança deve apontar para as principais partes do corpo e usa corretamente palavrasde 4 a 6 sílabas.
18 - 24 meses
Desenvolvimento físico
· Melhora do equilíbrio e da agilidade possibilitam a habilidade de correr e subir escadas.
· Ganho de 12.5 cm e 2,5kg.
· Com 24 a criança ter cerca de metade da sua altura final de adulto.
· O crescimento do crânio diminui um pouco.
· 90% do perímetro cefálico adulto é alcançado ao final dos 2 anos. (ganho de apenas 5cm no período subsequente)
Desenvolvimento cognitivo
· A permanência do objeto está firmemente estabelecida.
· Sabem que o objeto vai aparecer caso esteja sendo movido
· Relação causa-efeito bem entendida
· Tem capacidade de resolver problemas (usar uma vareta para alcançar um brinquedo).
· O brincar é vinculado ao seu próprio corpo (a boneca come).
Desenvolvimento emocional
· O período de independência observado anteriormente é substituído por um período de apego por volta dos 18 meses.
· Ansiedade pela separação é manifestada na hora de dormir (muitas crianças adotam um “cheirinho” aqui).
· Usa muito o “não” para declarar sua independência.
· Conhecimento autoconsciente: se, ao se ver no espelho, a criança nota algo de estranho no seu nariz, ela toca primeiramente em sua face e depois no espelho para explorar a possível imperfeição.
· Percebe brinquedos quebrados e pode pedir que os pais consertem.
· A linguagem passar a ser um meio de controlar impulsos indevidos. Nem sempre a inibição funciona.
Desenvolvimento da linguagem
· Um dos desenvolvimentos mais drásticos.
· Denominação dos objetos e pensamento simbólico.
· O vocabulário vai de 10-15 palavras aos 18 meses para 50-100 ou mais aos 2 anos.
· Ocorre a combinação de palavras para a elaboração de frases.
· Elaboração de comandos de duas etapas.
· Sensação de controle do ambiente por poder verbalizar suas vontades (nanar).
· O início da linguagem verbal marco o fim do período sensório motor.
Principais acidentes domésticos até os 2 anos
Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados pela Revista Crescer, entre março e outubro de 2019, foram realizados cerca de 18 mil atendimentos em crianças e adolescentes de até 15 anos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), vítimas de acidentes domésticos. Já em 2020, no mesmo período, o número passou dos 39 mil, representando um aumento de cerca de 112%.
morte
1°: trânsito
Os acidentes de trânsito envolvendo crianças têm mais prevalência quando elas estão na condição de ocupantes de veículos e, em seguida, quando são pedestres e sofrem atropelamentos. Esse tipo de acidente é a principal causa de morte de crianças de 5 a 14 anos no país. 
2°: afogamento
Já os afogamentos são a principal causa de morte de crianças de 1 a 4 anos e podem acontecer em piscinas, rios, lagos, mar e até mesmo em banheiras e baldes. 
3°: sufocação
A sufocação acontece quando há obstrução das vias respiratórias, seja por brinquedos, alimentos pequenos, objetos macios e até mesmo com conteúdo gástrico. Essa é a principal causa de morte acidental de bebês de até 1 ano de idade
internações
Por outro lado, as internações de crianças de 0 a 14 anos costumam ser causadas por outros tipos de acidentes, como quedas, queimaduras, intoxicações e acidentes com armas de fogo.
As quedas são os acidentes que mais causam internações. Elas podem acontecer em diversas situações, como queda do sofá, cama, janelas, lajes, parquinhos e até mesmo por tropeções
Em segundo lugar estão as queimaduras. Esse tipo de acidente é trauma altamente doloroso e traumatizante para a criança e costuma acontecer por contato com chama, líquidos quentes e até mesmo por choques elétricos.
Consultas pediátricas
Frequência
· O Ministério da Saúde recomenda sete consultas de rotina no primeiro ano de vida (na 1ª semana, no 1º mês, 2º mês, 4º mês, 6º mês, 9º mês e 12º mês), além de duas consultas no 2º ano de vida (no 18º e no 24º mês) e, a partir do 2º ano de vida, consultas anuais, próximas ao mês do aniversário
Avaliação pediátrica
Peso
Altura
Perímetro cefálico
Teorias do desenvolvimento
Freud
· O desenvolvimento humano é, então, marcado pela força da libido que assume várias formas e se localiza em determinadas regiões do corpo, nas quais o sujeito encontra mais satisfação na medida em que se desenvolve.
· A sexualidade infantil possui um sentido diferente da adulta, não está relacionada ao aspecto biológico, genital. Sua ênfase está no sentido do prazer, da descoberta do próprio corpo e das questões ligadas ao desejo e à fantasia que permeiam a relação com os pais, expressas em diferentes fases:
1. Fase oral: caracteriza-se pela concentração da libido na região bucal. A boca vai se tornando o centro do prazer através da alimentação, do contato com objetos como chupeta, mordedor, da sucção dos lábios etc. Papel decisivo na construção da personalidade
2. Fase anal: na época em que a criança está aprendendo a controlar os esfíncteres, no treino do banheiro, a energia libidinal se desloca para a região anal. As exigências sociais, nesse período, podem tornar essa fase conflituosa para criança, tendo repercussões na formação da personalidade, especialmente nas vivências futuras de prazer e desprazer, de organização e disciplina.
3. Fase fálica: a fase posterior, denominada fálica (3 aos 5 anos), é o momento em que a criança começa a perceber as diferenças sexuais anatômicas e a vivenciar o prazer na manipulação dos órgãos genitais. Esta fase é também assim denominada pela relevância que Freud concedeu às fantasias infantis inconscientes, com o órgão genital masculino, nesse momento da vida da criança. É marcada também pelo complexo de Édipo.
4. Fase da latência: é o período em que a libido permanece voltada para atividades que não tem um caráter sexual. É o que Freud denominou de sublimação. Deste modo, brincadeiras, esportes, artes e atividades escolares ganham um papel de destaque na vida da criança. Coincide com o ingresso da criança no ensino fundamental, no qual ela pode se destacar em atividades de natureza física ou intelectual, dada a concentração de energia libidinal que ali se forma
Fase oral (nascimento a 1 ano): Principal ponto de tensão e gratificação é a boca, a língua e lábios inclui o morder e a sucção. A fase oral tem início no momento em que o bebê até completar um ano aproximadamente. A criança é estimulada pela boca (o seu meio de contato com o mundo que a rodeia) e experiência dor, frustração e satisfação através de pulsões orais. O seu principal objeto de desejo é o seio materno, que proporciona alimento e satisfação. Morder, mastigar, sugar e comer são sinônimo de prazer independente da fome. A fase oral é, também, marcada pela ligação entre a mãe e o bebé e se caracteriza por ser o período em que a base da personalidade e o ego são formados. Cores fortes chamam a atenção da criança e ela leva tudo o que pega à boca nessa fase, que é também o período de reconhecimento externo.
Fase anal: (1-3 anos): Neste período a criança passa a adquirir o controle dos esfíncteres e a zona de maior satisfação é a região do ânus. A criança descobre que pode controlar as fezes que saem de seu interior, oferecendo-as à mãe ora como um presente, ora como algo agressivo. É nesta etapa que a criança começa a ter noção de higiene. Ela começa a ter noção de posse e quer pegar os objetos, tocá-los e ver que aquilo faz fora do limite do seu corpo treinamento dos hábitos de higiene tem um efeito significativo na formação da personalidade, onde pela primeira vez ocorrerá interferência na satisfação de um impulso instintivo da fase anal, que é o prazer erótico da defecação.
Fase fálico edipiana (3-5 anos): Foco genital de interesse, estimulação e excitação; pênis é o órgão de interesse de ambos os sexos; masturbação genital é comum; Intensa preocupação com ansiedade de castração (temor de perda ou danos aos genitais); inveja do pênis (insatisfação com os próprios genitais e desejo de possuir genitais masculinos), vista em meninas, nesta fase; Complexo de Édipo é universal. Criança deseja ter relações sexuais e casar com o membro parental do sexo oposto e, simultaneamente livrar-se do membro domesmo sexo.
Fase de latência (dos 5-6 anos a 11-12 anos): Estado de relativa inatividade da pulsão sexual, com resolução do complexo de Édipo, pulsões sexuais canalizadas para objetivos mais apropriados socialmente, formação do superego uma das três estruturas psíquicas da mente responsável pelo desenvolvimento moral e ético, incluindo a consciência. Freud diz que o período de latência no desenvolvimento da criança não é um período psicossexual, mas sim uma fase de desejos inconscientes reprimidos. Neste período, a criança já superou o complexo da fase fálica e, embora desejos e impulsos sexuais possam ainda existir, eles são expressos de forma assexuada (amizades, escola, esportes) até o começo da puberdade.
Fase genital (dos 11-12 anos em diante): Estágio final do desenvolvimento sexual – começa
com a puberdade e a capacidade para a verdadeira intimidade. Neste período, que tem início
com a adolescência, há uma retomada dos impulsos sexuais, o adolescente passa a buscar, em pessoas fora de seu grupo familiar, um objeto de amor. A adolescência é um período de
mudanças no qual o jovem tem que elaborar a perda da identidade infantil e dos pais da
infância para que pouco a pouco possa assumir uma identidade adulta. Os conflitos internos
típicos das fases anteriores atingem aqui uma relativa estabilidade conduzindo a pessoa a uma estrutura do ego que lhe permite enfrentar os desafios da idade adulta. Neste momento, meninos e meninas estão ambos conscientes de suas identidades sexuais distintas e começam a buscar formas de satisfazer suas necessidades eróticas e interpessoais.
Erik Erikson
· Dedicou-se ao tema da crise do ego no problema da identidade e a investigação das influências culturais no desenvolvimento psicológico das crianças.
Erikson não deu tanta ênfase à centralização do impulso sexual, focalizando, em seu lugar, o surgimento gradativo de um senso de identidade. Segundo, embora ele concorde com Freud quanto à importância dos anos iniciais, defende que a identidade não está totalmente formada no final da adolescência, continuando, sim, a movimentar-se através de posteriores estágios desenvolvimentais na vida adulta 
Na visão de Erikson, a maturidade desempenha um papel relativamente insignificante na sequência dos estágios. Muito mais importantes são as demandas culturais comuns às crianças de determinada idade, tais como a demanda de que a criança esteja já treinada quanto aos hábitos de eliminação por volta dos 2 anos, que ela aprenda as habilidades escolares por volta dos 6 a 7 anos ou que um adulto jovem forme uma parceria íntima. Assim, cada estágio está centrado em um determinado dilema, em uma determinada tarefa social. A seus estágios Erikson denomina estágios psicossociais ao invés de estágios psicossexuais
· Erikson destacou a adolescência como etapa fundamental no percurso do desenvolvimento humano. Para este teórico, o desenvolvimento se dá em direção à formação da identidade através de diferentes estágios que ele denominou de “oito idades do Homem”.
1. Confiança Basal vs. desconfiança básica (0-1 anos)
Recém-nascidos desenvolvem a partir do primeiro dia relações de dependência, sobretudo com sua mãe. Atende a todas as necessidades do bebê. Graças a esse cuidado íntimo, a criança descobre e experimenta que pode confiar plenamente em seus pais, desde que cumpram consistentemente essas necessidades básicas.
À medida que os sentidos do bebê se desenvolvem, ele ou ela é cada vez mais capaz de reconhecer seu ambiente imediato. Então eles cuidadosamente começam a explorar, com a primeira vitória de não sentir mais medo e ansiedade quando a mãe está (por um momento) fora de vista ou não por perto. Se as crianças pequenas não se confrontarem e ultrapassarem a sua ansiedade (instintiva) de separação, sofrerão mais tarde com cepticismo e desconfiança crónicos.
2. Autonomia vs. vergonha (1-3 anos)
Durante este estágio, a criança aprende a se mover de forma independente. Chorar e se recusar a engatinhar ou andar são então usados ​​para conseguir o que querem. Se o ambiente (social) não satisfaz plenamente o que as crianças precisam, elas começam a duvidar de si mesmas e dificilmente ousarão tomar iniciativas.
A vergonha é expressa neste estágio como não querer ser vista, o rosto se escondendo, as birras, o choro e o comportamento similar que testemunham a sobrecarga emocional. O controle parental deve ser determinado nesses momentos e, ao mesmo tempo, acalmar a criança para que ela desenvolva autonomia ideal.
3. Iniciativa vs. dívida (3-6 anos)
Se algo é característico deste período, é o desejo de tomar a iniciativa. Totalmente em jogo, em que eles podem descobrir todos os tipos de papéis e deixá-los viver livremente. A criança aprende a conhecer e moldar sua própria identidade e potencial . Você imagina quem e o que você quer se tornar depois, que está tomando iniciativa nessa idade.
A rivalidade e o ciúme também podem surgir nesse estágio. A criança sempre quer ser o centro das atenções e revolta assim que a mãe dá atenção a outra pessoa. Se eles não receberem esse tratamento privilegiado, eles se sentirão culpados e preocupados.
4. Causa vs. inferioridade (6 anos até a adolescência)
As crianças vão para a escola nessa fase. E se elas se sentirem à vontade ou insatisfeitas, receberão reconhecimento pelos esforços mostrados aqui . Elas estão em condições de adquirir novas habilidades e conhecimentos. Em resumo: tornar-se produtivo.
Nossa cultura tornou-se altamente especializada, tornando a sociedade como um todo mais complexa e a iniciativa individual mais complicada. O risco inerente a essa etapa é que, na falta de confirmação, as crianças podem começar a acreditar que estão falhando e, assim, desenvolver sentimentos de inferioridade .
5. Identidade vs. confusão de papéis (puberdade)
Durante este período de surto de crescimento de mudanças biológicas (e hormonais), os adolescentes começam a duvidar de tudo o que confiavam anteriormente. Isso significa, para todos os conhecimentos, habilidades e experiências que eles ganharam até aquele ponto. Com a consequência mais radical: uma crise aguda de personalidade.
Os adolescentes estão muitas vezes em apuros com sua própria auto-imagem e lutam violentamente com a tensão de sua identidade mutável: quem eu era e quem eu quero ser (ou não mais). Isso cria confusão interna. Os adolescentes são, portanto, enormemente suscetíveis a todos os tipos de impressões e geralmente tendem ao idealismo explícito. Se eles processam este tempo turbulento no caminho certo, isso leva a um caráter sólido e individualidade equilibrada. Se isso não funcionar, eles continuarão a se comportar de maneira diferente de quem realmente são.
6. Intimidade vs. isolamento
Esse dilema ocorre quando o jovem adulto começa a gravar profissional, emocional e politicamente e, ao mesmo tempo, percebe que tal posicionamento social é irrevogavelmente acompanhado de sacrifícios. Se o medo os impede de entrar em tais obrigações e relacionamentos, eles correm o risco de isolamento social.
Ao tomar decisões importantes e enfrentar desafios, eles alcançam estabilidade nesse estágio. Suas visões sobre trabalho, amizade e família se aprofundam e se fortalecem. Tudo somado, eles são o passo definitivo para a independência e maturidade .
7. Generatividade vs. estagnação
Erikson definiu a geratividade como o desejo, mais tarde na vida, de guiar as gerações mais jovens e ajudá-las a encontrar seu lugar no mundo. Se isso não acontecer, pode-se experimentar um sentimento indesejado de estagnação pessoal, não mais transcendê-lo e não contribuir para o futuro.
Somente quando as pessoas experimentam desapontamentos e triunfos e se dedicam com tempo e atenção à geração e disseminação de suas idéias, elas podem finalmente experimentar o que é crescer.
8. Integridade do ego vs. desespero
O estágio final da vida pode ser calmo e pacífico, ou cheio de desespero e inquietação. Isso depende inteiramente do curso dos sete estágios anteriores. Na velhice , alguém deve ser capaz de avaliar sua vida, comum senso de realidade e uma compreensão amadurecida do mundo e de si mesmo.
Se nesta fase você puder combinar reflexão e experiência, ter pensamento e ação em harmonia, então a sensação de integridade é sua recompensa . No entanto, se houver conflitos ou estágios iniciais de desenvolvimento estagnados em que você ainda desempenha um papel de sênior, provavelmente será atormentado por um medo fervoroso de doença, sofrimento e morte.
Piaget
· Por conseguinte, preocupou-se em explicar como, ao longo da vida, o homem vai construindo suas estruturas de pensamento, partindo de níveis de pequena complexidade, típicos de um bebê, para níveis tão complexos como a capacidade de pensar abstratamente, inclusive, produzindo grandes avanços científicos.
· Absorve conhecimento sobre um certo assunto e confronta com um conhecimento pré-existente.
· Desenvolvimento baseado na interação da criança com o ambiente social.
· Ego se estende por toda vida.
· Psicodinâmica individual, a sociedade e a história se interinfluenciam.
Há em sua teoria, quatro períodos gerais de desenvolvimento cognitivo, a saber: o sensório-motor que vai do nascimento ao cerca de dois anos de idade, no qual a única referência comum e constante é o próprio corpo da criança, decorrendo daí um egocentrismo praticamente total; deste estágio, característico do recém-nascido, a criança evolui cognitivamente, passando por outros estágios, até que, no fim do período sensório-motor, começa a descentralizar as ações em relação ao próprio corpo e a considerá-lo como um objeto entre os demais.
 O próximo é o pré-operacional, que vai dos dois aos seis ou sete anos. Por meio da linguagem, dos símbolos e imagens mentais, inicia-se uma nova etapa do desenvolvimento mental da criança, na qual o pensamento começa a se organizar, embora ainda não reversível. 
Entre 7 e 8 anos assinala, em geral, o início do período operacional-concreto e se prolonga aos 11 ou 12 anos. Verifica-se uma descentração progressiva em relação à perspectiva egocêntrica que caracterizava a criança até então. operacional-formal; cada qual subdividido em estágios ou níveis.
Dos onze ou doze anos, inicia-se o quarto e último período de desenvolvimento mental que passa pela adolescência e prolonga-se até a idade adulta. Este período tem como principal característica a capacidade de raciocinar com hipóteses verbais e não apenas com objetos concretos. Trata-se do pensamento proposicional, por meio do qual o adolescente, ao raciocinar, manipula proposições
Segundo a Teoria de Piaget, o crescimento cognitivo da criança se dá por assimilação e acomodação. O indivíduo constrói esquemas de assimilação mentais para abordar a realidade.
“No caso de modificação, ocorre o que Piaget chama de "acomodação". É através das acomodações (que, por sua vez, levam à construção de novos esquemas de assimilação) que se dá o desenvolvimento cognitivo. Se o meio não apresenta problemas, dificuldades, a atividade da mente é, apenas, de assimilação, porém, diante deles, ela se reestrutura (acomodação) e se desenvolve
Importância da exploração
· A criança deve se envolver, interagir e agir com o meio, com o outro e com si mesma para apreender o mundo que a cerca e ir além apreendendo para além da imagem, mas também os significados por trás delas.
· Aos dois anos de idade a criança possui os músculos do corpo e o controle motor mais aprimorado, tendo mais facilidade para modelar massinha e rabiscar com giz. Estas situações são de demasiada importância para o desenvolvimento visual e tátil.
· Como é defendido por vários autores, o brincar ajuda na construção da personalidade das crianças, pois nestes momentos as crianças têm de partilhar, ouvir e ajudar o outro.
· Segundo Piaget:
· Jogos de exercício: são as atividades lúdicas para as criança de 0 anos até o aparecimento da linguagem, ou seja, no período sensório-motor. São atividades (jogos sonoros, visuais, olfativos, gustativos, motores e de manipulação) caracterizam-se pela repetição de gestos e de movimentos simples e têm valor exploratório. 
· Jogos simbólicos: São jogos de ficção e imitação, que compreende a idade dos 2 aos 7 anos aproximadamente. Por meio de atividades do faz-de-conta, a criança realiza sonhos e fantasias, revela conflitos interiores, medos e angústias, aliviando tensões e frustrações. Destacam-se os jogos de papéis, faz-de-conta e representação. 
· Jogos de regras: são desempenhados por crianças a partir dos 7 anos de idade. A regra é o elemento básico deste tipo de jogo. Há dois tipos de regras nesse jogo: contratual e momentânea, propostas pelas próprias crianças que surge da organização coletiva das atividades lúdicas e são indispensáveis para o desenvolvimento moral, cognitivo, social, político e emocional.

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