Prévia do material em texto
Intoxicação Aguda e Crônica ➢ Conceituar Intoxicação aguda e crônica ➢ Identificar os dados epidemiológicos de intoxicação no Brasil. ➢ Caracterizar as fases da intoxicação ➢ Caracterizar o mecanismo de ação dos organofosforados e do carbamato. Manifestações clinicas, tratamento. ➢ Identificar a fisiopatologia e as manifestações clínicas das intoxicações crônicas por solventes e metais (chumbo, mercúrio e benzeno). ➢ Caracterizar os órgãos de notificação e de orientação de casos de intoxicações. Objetivos É a ciência que estuda os efeitos nocivos causados pelas substâncias químicas ao interagirem com organismos vivos. Agente Tóxico Organismo Vivo Efeito Nocivo TOXICOLOGIA: É a introdução de uma substância tóxica no organismo. Intoxicação • Tempo de exposição - quanto maior for o tempo em que a pessoa ficou exposta aos produtos químicos, maiores serão as possibilidades deste produto causar danos à sua saúde. • Concentração do agente - quanto maior for a concentração do agente químico, maior será a chance de poder causar um efeito danoso à saúde. • Toxicidade - algumas substâncias são mais tóxicas que outras, se comparadas a uma mesma concentração. •natureza da substância química – se é um gás, um líquido, vapor, etc. Isto tem relação com a forma de entrada deste tóxico no organismo. •Susceptibilidade individual - algumas pessoas são mais sensíveis do que outras a determinados agentes químicos. Fatores importantes do processo de intoxicação – Avaliação de risco Dados epidemiológicos de intoxicação no Brasil - Idade Dados epidemiológicos de intoxicação no Brasil - Circunstância Dados epidemiológicos de intoxicação no Brasil - Cura e óbito 1 - Vale salientar que um indivíduo com intoxicação aguda também pode apresentar sinais e/ou sintomas de intoxicação crônica. Assim, podemos afirmar que, sempre que alguém sair de um quadro de intoxicação aguda: a) não deve ser seguido ambulatorialmente para investigação de efeitos tardios e, se for o caso, monitoramento da exposição de longo prazo e investigação de intoxicação crônica. b) deve ser seguido ambulatorialmente para investigação de efeitos tardios e, se for o caso, monitoramento da exposição de longo prazo e investigação de intoxicação crônica. c) deve ser seguido ambulatorialmente para investigação de efeitos agudos apenas, se for o caso, monitoramento da exposição de longo prazo e investigação de intoxicação crônica. d) Não deve ser seguido ambulatorialmente para investigação de efeitos tardios e, se for o caso, monitoramento da exposição de longo prazo, mas não da investigação de intoxicação crônica. 1 - Vale salientar que um indivíduo com intoxicação aguda também pode apresentar sinais e/ou sintomas de intoxicação crônica. Assim, podemos afirmar que, sempre que alguém sair de um quadro de intoxicação aguda: a) não deve ser seguido ambulatorialmente para investigação de efeitos tardios e, se for o caso, monitoramento da exposição de longo prazo e investigação de intoxicação crônica. b) deve ser seguido ambulatorialmente para investigação de efeitos tardios e, se for o caso, monitoramento da exposição de longo prazo e investigação de intoxicação crônica. c) deve ser seguido ambulatorialmente para investigação de efeitos agudos apenas, se for o caso, monitoramento da exposição de longo prazo e investigação de intoxicação crônica. d) Não deve ser seguido ambulatorialmente para investigação de efeitos tardios e, se for o caso, monitoramento da exposição de longo prazo, mas não da investigação de intoxicação crônica. Intoxicação crônica Manifestação clínica, através de sinais e sintomas, de efeito nocivo resultante da interação de uma substância química com um organismo vivo, e que se apresenta de forma súbita, alguns minutos ou algumas horas após a exposição ao agente químico, a qual é geralmente única e dentro de 24 horas. Manifestação clínica, através de sinais e sintomas, do efeito nocivo resultante da interação de uma substância química com um organismo vivo, e que são resultantes de uma exposição crônica, ou seja, exposição a pequenas doses, durante vários meses ou anos. Intoxicação aguda A intoxicação causa alterações no funcionamento do organismo e pode levar à morte. A primeira medida a ser tomada é verificar se realmente houve envenenamento. Intoxicação aguda ou Crônica ❖ Hálito com cheiro estranho ❖ Mudança na cor dos lábios ❖ Dor ❖ Sensação de queimação na boca, garganta ou estomago ❖ Sono ❖ Confusão mental vômitos ❖ Diarreia paralisia convulsões Fases da intoxicação ➢ Vias de introdução: DL50: quantidade do ingrediente ativo de uma substância tóxica suficiente para matar 50% dos animais em que foi testado. ➢ Dose/concentração: Fenobarbital: 100 mg: sonolência 500 mg: sono profundo ➢ Tempo / frequência Aguda: dose única ou no prazo de 24 hs Sub-aguda: 24 hs - uma semana Crônica: mais de uma semana Fase de Exposição Fase Toxicocinética ✓ Movimento do agente tóxico no organismo. ✓ Resulta na quantidade de toxicante disponível para interagir com o sítio alvo e exercer a ação tóxica. Absorção: AT atravessa a membrana celular para alcançar a circulação sanguínea. Distribuição: Localização e concentração do AT no sítio de ação ou em diferentes tecidos do organismo. Armazenamento: AT podem ser armazenados no organismo, principalmente em tecido adiposo e tecido ósseo. Biotransformação: Conjunto de transformações químicas com a intenção de formar derivados mais polares e hidrossolúveis. Excreção: pode se dar através da forma inalterada ou modificada quimicamente (secreção, excreção ou expiração) Fase Toxicodinâmica ✓ Interação entre as moléculas do agente tóxico em concentrações adequadas e sítio de ação específico (receptores) Alterações bioquímicas e fisiológicas. Efeitos deletérios. ✓ O órgão onde se efetua a interação AT – receptor (sitio de ação) não é, necessariamente, o órgão que manifestará o efeito. O conhecimento do Mecanismo de Ação do AT, permite: ❖ Prevenir a intoxicação ❖ Ajudar no diagnóstico ❖ Tratar o paciente diagnosticado Com respeito às intoxicações por organofosforado e carbamato, assinale a alternativa CORRETA: a) O sistema nervoso central não é comprometido. b) A administração de atropina deve ser suspensa somente após o paciente evoluir com midríase. c) A hipersecreção brônquica pode causar insuficiência respiratória aguda. d)Sudorese profusa é uma manifestação específica da intoxicação por organofosforado. Com respeito às intoxicações por organofosforado e carbamato, assinale a alternativa CORRETA: a) O sistema nervoso central não é comprometido. b) A administração de atropina deve ser suspensa somente após o paciente evoluir com midríase. c) A hipersecreção brônquica pode causar insuficiência respiratória aguda. d)Sudorese profusa é uma manifestação específica da intoxicação por organofosforado. Organofosforados e do Carbamato ➢ Pesticidas e inseticidas, raticida (chumbinho) = Defensivos agrícolas ➢ Não se acumulam na natureza e possuem degradação rápida após aplicação ➢ As intoxicações por praguicidas podem ocorrer tanto no ambiente rural, como no ambiente urbano. Organofosforados e Carbamato • Chumbinho: A utilização irregular de carbamatos e organofosforados como raticida. • Agentes comuns em intoxicações acidentais e profissionais, respondendo por um número significativo de intoxicações agudas. Absorção Distribuição Metabolismo Eliminação Carbamatos Bem absorvidos por ingestão e inalação e através da pele e mucosas. São lipossolúveis possibilitando uma boa distribuição em todo os tecidos incluindo o SNC. Hepático Cerca de 90% é excretado na urina Organofosfora dos Bem absorvidos por todas as vias. A presença de lesões cutâneas ou ambientes com altas temperaturas aumentama absorção. A maioria é lipofílico. A mobilização deste estoque pode causar recorrência da crise colinérgica. Hepático Renal Organofosforados e do Carbamato Organofosforados e do Carbamato • Carbamatos a inibição é reversível e a reativação da enzima é espontânea e rápida, geralmente acontece em menos de 24 horas. • Organofosforados a inibição é quimicamente mais estável quando comparada aos carbamatos e a recuperação da enzima pode ser mais lenta, podendo levar dias a semanas e até ser irreversível, onde a reativação dependerá da síntese de novas moléculas de acetilcolinesterase. V o lu n tá ri o In vo lu n tá ri o Colinérgica Receptor Colinérgico Nicotínico Sinapse Excitatória Receptor Colinérgico Muscarínico Receptores São canais iônicos na membrana plasmática de algumas células: - Musculares – junção neuromuscular esquelética (placa motora) - Ganglionar - responsável pela transmissão nos gânglios simpáticos e parassimpáticos. - SNC - cérebro Receptores Nicotínico e suas funções Receptores Muscarínicos e suas funções Adrenérgica ou noradrenergico Receptor Colinérgico Nicotínico Sinapse Excitatória Receptor Adrenérgico ⍺1, ⍺2, β1, β2 Receptores Receptores adrenérgicos e suas funções Colina-O-Acetil-Transferase (ChAT) Junção ganglionar Os organosfosforados e Carbamato atuam nas enzimas: • Acetilcolinesterase também chamada de colinesterase de glóbulo vermelho, colinesterase verdadeira ou acetilcolina acetilhidrolase – Hemácias, sinapses, e músculos estriados. • Pseudocolinesterase, também conhecida como colinesterase sérica, butirilcolinesterase ou acicolina acil-hidrolase – Fígado, plasma, pâncreas e intestino delgado. Sinais clínicos da intoxicação por Organosfosforados e Carbamatos Ação da Acetilcolina Ao fazer as ligações com seus respectivos receptores, a Acetilcolina passa a atuar em diferentes ações no corpo humano. 3- A intoxicação exógena aguda por inseticidas carbamatos e organofosforados tem sido um problema frequente nos serviços de emergência dos hospitais, seja por ingestão acidental em crianças ou por tentativa de suicídio. Existe um importante problema de saúde relacionado a esses inseticidas, principalmente o carbamato Aldicarb, comercializado ilegalmente com os nomes de Chumbinho. São medidas gerais do tratamento das intoxicações agudas os seguintes procedimentos: Alternativas a) Manter a permeabilidade das vias aéreas e oxigenoterapia se necessário. b) Lavagem corporal exaustiva, em casos de contaminação dérmica. c) Esvaziamento gástrico e uso de carvão ativado. d) Todas as alternativas estão corretas. 3- A intoxicação exógena aguda por inseticidas carbamatos e organofosforados tem sido um problema frequente nos serviços de emergência dos hospitais, seja por ingestão acidental em crianças ou por tentativa de suicídio. Existe um importante problema de saúde relacionado a esses inseticidas, principalmente o carbamato Aldicarb, comercializado ilegalmente com os nomes de Chumbinho. São medidas gerais do tratamento das intoxicações agudas os seguintes procedimentos: Alternativas a) Manter a permeabilidade das vias aéreas e oxigenoterapia se necessário. b) Lavagem corporal exaustiva, em casos de contaminação dérmica. c) Esvaziamento gástrico e uso de carvão ativado. d) Todas as alternativas estão corretas. Avaliação e Estabilização: • Sinais vitais; • Nível e estado de consciência; • Pupilas (diâmetro) • Temperatura e umidade da pele; • Oximetria de pulso; • Medida de glicose • Obter ECG e realizar monitorização eletrocardiográfica se necessário; • Manter vias aéreas abertas e realizar intubação orotraqueal (IOT), se necessário; • Obter acesso venoso calibroso (neste momento, podem ser coletadas amostras para exames toxicológicos); - Medida da atividade enzimática das Colinesterases Condutas terapêuticas na abordagem inicial de um paciente agudamente intoxicado • Identificação do Agente Tóxico: substância utilizada, horário da exposição, local da ocorrência, motivo da exposição • Remoção do Agente Tóxico: • Tratamento de Suporte: • Gestão de Sintomas: Condutas terapêuticas na abordagem inicial de um paciente agudamente intoxicado Medidas de Suporte ✓ Lavar o indivíduo imediatamente com água e sabão – lavar cabelo, unha e pregas cutâneas. ✓ Remoção de roupas contaminadas. ✓ Lavagem gástrica. ✓ Carvão ativado (diminui a absorção) ✓ Atropina – antagonista a ação acetilcolina - principal antídoto de uso obrigatório para inibidores de colinesterase. ✓ Pralidoximas – Reativa a colinesterase 4 – Metais têm sido comumente envolvidos com intoxicações graves no homem. A esse respeito, assinale a afirmativa correta. a) Os sistemas preferencialmente afetados, na intoxicação crônica pelo chumbo, são os eritropoetico e o ósseo. b) O organismo desenvolve tolerância na exposição crônica aos metais tóxicos. c) Alguns metais, como o Mercúrio, são degradados quando em contato com a água, inibindo assim a sua toxicidade no homem. d) O chumbo, presente no combustível para veículos, é volatilizado antes de penetrar no organismo humano, não sendo absorvido pela via cutânea. 4 – Metais têm sido comumente envolvidos com intoxicações graves no homem. A esse respeito, assinale a afirmativa correta. a) Os sistemas preferencialmente afetados, na intoxicação crônica pelo chumbo, são os eritropoetico e o ósseo. b) O organismo desenvolve tolerância na exposição crônica aos metais tóxicos. c) Alguns metais, como o Mercúrio, são degradados quando em contato com a água, inibindo assim a sua toxicidade no homem. d) O chumbo, presente no combustível para veículos, é volatilizado antes de penetrar no organismo humano, não sendo absorvido pela via cutânea. Intoxicação por Chumbo • No Brasil, estudos de 2017, 2018 e 2019 confirmaram a presença de chumbo da gasolina no ar. • As principais fontes de chumbo foram o tráfego de veículos e o cimento da construção. • Uma terceira fonte de chumbo foi a região industrial de Cubatão, localizada a cerca de 50 km da cidade de São Paulo. ▪ A reciclagem informal e inadequada de baterias de chumbo é um dos principais contribuintes para o envenenamento por chumbo em crianças em países de baixa e média renda. ▪ Outras fontes de exposição infantil incluem chumbo na água de canos, tintas, soldas em latas de comida e especiarias, cosméticos, brinquedos e outros produtos de consumo. Intoxicação por Chumbo Intoxicação por Chumbo • Não há nível de exposição ao chumbo que seja conhecido como isento de efeitos nocivos. • Organismo humano recebe, diariamente, quantidades da faixa de 300 a 460 µg de chumbo. • Crianças pequenas são as mais vulneráveis. • Grupo de risco: 9 a 36 anos. Intoxicação de forma lenta e cumulativa: Absorção Via respiratória Via Oral Via cutânea exposição não ocupacional ao metal ocorre principalmente por via oral com contribuição da via respiratória. exposição ocupacional, a principal via de contaminação é a inalatória. compostos de chumbo com características lipossolúveis podem penetrar através da pele no organismo Intoxicação por Chumbo Absorção Distribuição Metabolismo Eliminação Chumbo Depende da concentração e do tempo de exposição ao metal, além dos fatores relacionados ao indivíduo, como idade e estados fisiológicos. do sangue (90%), se distribui pelos tecidos moles e com o tempo se deposita nos ossos, dentes e cabelo. Atravessa barreira hematoencefálica (teratogene) Não é metabolizado. Apresenta no sangue, uma meia vida de 1 a 2 meses. Fezes, urina, e leite Se a exposição foi por um período curto e não de forma intensa, e a fonte de chumbo é rapidamente reduzida, então, o dano pode ser limitado e pode haver uma recuperação Fase toxicodinâmica da Intoxicação por Chumbo➢ Na corrente sanguínea ele se associa com os eritrócitos. ➢ No plasma, sua associação ocorre principalmente com a albumina - interação com os grupos sulfidrila das proteínas. ➢ Posteriormente, pode ocorrer deposição nos ossos, devido sua competição com o cálcio. ➢ Devido a atuação inibitória do chumbo nos rins, pode ocorrer diminuição na Eritropoetina. ➢ Inibe a degradação do RNA ribossômico – pontilhado basofílico. União do zinco à protoporfirina IX, ao invés do ferro Dosagem de Zinco Protoporfirina •Remover as fontes de exposição ao chumbo. •Intervenções nutricionais •Às vezes, irrigação intestinal total •Numa criança com ingestão aguda de chumbo, considerar sonda orogástrica ou nasogástrica com irrigação intestinal (polietilenoglicol). •Tratamento de quelação: • Indicado para: • Crianças assintomáticas com nível sérico de chumbo ≥ 45 μg/dL • Adultos assintomáticos com nível sérico de chumbo ≥ 80 μg/dL • Pacientes sintomáticos • Opções: • 1ª linha: dimercaprol, Succímero Condutas terapêuticas para intoxicação por Chumbo Intoxicação por Mercúrio ✓ As usinas de carvão são a maior fonte de origem humana das emissões de mercúrio para o ar no Brasil. ✓ O mercúrio, o único metal encontrado na forma líquida à temperatura ambiente, é volátil e liberta um gás monoatômico perigoso: o vapor de mercúrio. ✓ Baterias, amalgamas dentários, peixe (contaminação de mares e rios), lâmpadas fluorescentes, vacinas e termômetros. Intoxicação por Mercúrio Existem especificidades em relação à forma do mercúrio a que se foi exposto: Característica Exposição Mercúrio Elementar Metal prateado, liquido e volátil (vulcão, industrias, amalgamas). Facilmente ultrapassa barreira hematoendefálica. Respiratório Mercúrio Inorgânico Presente nos sais obtidos da conjugação com cloro, oxigênio e enxofre (desinfetantes, lâmpadas, medicamentos). Cutânea Mercúrio orgânico (Metilmercúrio) Combinação de mercúrio com cadeias de carbono, obtido através da biotransformação do mercúrio por microorganismos. Ingestão Intoxicação por Mercúrio Fase toxicodinâmica da Intoxicação por Mercurio • O mercúrio elementar sofre oxidação no sangue e tecidos, formando o Hg2+, que se acumula no fígado e nos rins, pois o mercúrio se liga aos grupos sulfidrílicos. • Os compostos orgânicos de mercúrio atravessam facilmente a barreira hematoencefálica e a placenta, causando mais efeitos neurológicos e teratogênicos dos que os compostos inorgânicos. • Metilmercúrio também inibe a acetilcolina transferase, que catalisa a etapa final na produção de acetilcolina e pode produzir sintomas de deficiência de acetilcolina. A acetilcolina possui funções excitatórias e inibitórias, ou seja, pode facilitar o impulso elétrico em um neurônio ou pode inibi-lo. Em função disso, o funcionamento cerebral pode ser comprometido se houver déficit dele no organismo, causando hiperativi dade, déficit de atenção, Mal de Alzheimer, etc. •Remover as fontes de exposição ao chumbo. •Intervenções nutricionais •Às vezes, irrigação intestinal total •Numa criança com ingestão aguda de chumbo, considerar sonda orogástrica ou nasogástrica com irrigação intestinal (polietilenoglicol). •Tratamento de quelação: • Opções: • 1ª linha: dimercaprol, Succímero Condutas terapêuticas para intoxicação por Mercúrio A neostigmina pode melhorar a função motora em pacientes intoxicados com metil mercúrio, melhorando os níveis de acetilcolina na junção neuromuscular. 5- A exposição a esse agente pode causar intoxicação aguda e crônica. Ele é um agente mielotóxico regular, leucemogênico e cancerígeno. O quadro clínico de toxicidade pode se caracterizar pelo comprometimento da medula óssea, sendo a causa básica de diversas alterações hematológicas. Na intoxicação crônica conserva-se na medula óssea, no fígado e nos tecidos adiposos. Essas afirmações referem-se à seguinte substância: a) Benzeno. b) Chumbo c) Organofosforado d) Carbamato 5- A exposição a esse agente pode causar intoxicação aguda e crônica. Ele é um agente mielotóxico regular, leucemogênico e cancerígeno. O quadro clínico de toxicidade pode se caracterizar pelo comprometimento da medula óssea, sendo a causa básica de diversas alterações hematológicas. Na intoxicação crônica conserva-se na medula óssea, no fígado e nos tecidos adiposos. Essas afirmações referem-se à seguinte substância: a) Benzeno. b) Chumbo c) Organofosforado d) Carbamato Intoxicação por Benzeno É um solvente, líquido, incolor e com aroma adocicado. Quando em contato com o ar, evapora rapidamente. intoxicação por Benzeno Absorção Distribuição Metabolismo Eliminação Benzeno . O benzeno pode entrar em nosso corpo principalmente através da respiração, da pele e, em alguns casos, pela ingestão. O que é absorvido na corrente sanguínea se acumula principalmente em tecidos com alto teor de lipídios. fígado e na medula óssea. A medula, por ser rica em tecido gorduroso, facilita a deposição do benzeno A maior parte do que nós respiramos é eliminada pela expiração. Na sua forma inalterada, o benzeno é eliminado através do ar expirado e em torno de 0,1%, apenas, é eliminado na urina. Fase toxicodinâmica da Intoxicação por Benzeno A toxicidade medular do benzeno deve-se à: - Capacidade de ligação de um ou mais metabólitos formados na biotransformação a macro-moléculas, tais como o DNA e proteínas. - Esta propriedade confere ao benzeno uma ação radiomimética, que é a responsável pela interferência nas células progenitoras da medula óssea e de dano ao microambiente medular. - Isso irá provocar anemia aplástica, leucemia e outras hemopatias malignas Condutas terapêuticas para intoxicação por Benzeno ➢ Não existe tratamento medicamentoso específico para os casos de intoxicação pelo benzeno. ➢ O acompanhamento médico para os casos confirmados de intoxicação deve ser regular e a longo prazo. ➢ As intercorrências clínicas devem ser tratadas com precocidade. ➢ As perturbações de ordem psíquicas e sociais causadas aos indivíduos devem merecer atenção especializada em programas de saúde integrados sob o enfoque do trabalho. O hemograma é um dos principais instrumentos laboratoriais para detecção de alterações tardias da hematopoese em casos de toxicidade crônica por benzeno Órgãos de notificação e de orientação de casos de intoxicações. Sistema de Agravo de Notificação (Sinan) A notificação compulsória é obrigatória para médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde que prestam assistência ao paciente, além dos responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados educacionais, de cuidado coletivo, de serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa. A comunicação também pode ser feita por qualquer cidadão. Vigilância Epidemiológica: monitoram a ocorrência de intoxicações e outras doenças https://www.youtube.com/watch?v=E6KoMAbz1Bw Little Things Matter: The Impact of Toxins on the Developing Brain GUYTON, A.C.; Hall, J.E. Tratado de fisiologia médica. 12ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. Capítulo 61, pág, 773. Sugestão de leitura https://www.youtube.com/watch?v=E6KoMAbz1Bw FIM