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CINISMO ● Desafio às Convenções Sociais e Busca pela Virtude Autêntica O Cinismo, uma escola filosófica helenística liderada por Antístenes e notavelmente personificada por Diógenes de Sínope, adotava uma postura provocativa e desafiadora em relação às normas sociais. - Virtude como Suprema: O Cinismo destacava a importância da virtude (aretê) como o mais alto ideal. Para os cínicos, a virtude era autossuficiente e suficiente para uma vida boa, independentemente de riqueza, status social ou conforto material. - Desprezo pelas Convenções Sociais: Os cínicos desdenhavam das convenções sociais e materiais. Diógenes, por exemplo, era conhecido por viver em extrema simplicidade, rejeitando confortos e desafiando as normas sociais com sua vida despojada. - Autossuficiência e Autonomia: Os cínicos buscavam a autossuficiência e a autonomia, enfatizando a liberdade pessoal. Acreditavam que a verdadeira liberdade vinha da renúncia às necessidades supérfluas e da libertação das amarras sociais. - Crítica à Hipocrisia: Os cínicos eram críticos ferrenhos da hipocrisia e da falsidade. Diógenes, em particular, expressava sua desaprovação por meio de ações provocativas e comentários mordazes, desafiando as contradições percebidas na sociedade. - A Filosofia como Estilo de Vida: O Cinismo não era apenas uma doutrina filosófica, mas um estilo de vida. Os cínicos viviam de acordo com seus princípios, muitas vezes de maneiras que desafiavam as normas culturais e as expectativas sociais. - Coragem e Despreocupação: A coragem era valorizada, e os cínicos buscavam viver sem medo das convenções sociais ou das consequências de suas ações. Despreocupavam-se com a opinião alheia e buscavam uma vida em conformidade com sua própria visão da virtude.
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