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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP EaD Projeto Integrado Multidisciplinar Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas MÁRIO SÉRGIO LIMA CRAVEIRO - 2283999 MEZZOFANI PEREIRA DE OLIVEIRA - 0612201 CASE COLÉGIO VENCER-SEMPRE: PROJETO DE APLICATIVO PARA RESERVA DE EQUIPAMENTOS PICUÍ-PB 2023 RESUMO Esta pesquisa preocupa-se em tornar o processo de reserva de equipamentos e recursos tecnológicos do Colégio Vencer-Sempre mais eficiente, para que professores e alunos consigam aproveitar ainda mais o tempo em sala de aula. Assim, analisa-se diversos fatores, como: a viabilidade financeira do projeto, a análise do perfil dos usuários, das tarefas desenvolvidas pelo sistema e do ambiente em que será aplicado, a fim de construir uma interface adequada, elaborar um cronograma apropriado de tarefas, estabelecer os requisitos do algoritmo e, sobretudo, montar roteiro de testes para esses requisitos. Além disso, este projeto alicerça-se na Programação Orientada a Objetos como, para além de linguagem, um paradigma norteador do software proposto. E, ainda, prefere-se a MPS. br como metodologia de qualidade, tendo em vista as limitações de tempo e recursos financeiros. Palavras-chave: Colégio Vencer-Sempre. Programação Orientada a Objetos. Mps.br. Usuários. Tarefas. Ambiente. Reserva de Equipamentos. Software. ABSTRACT This research is concerned with making the process of booking equipment and technological resources at Colégio Vencer-Semper more efficient, so that teachers and students can make the most of their time in the classroom. Thus, several factors are analyzed, such as: the financial viability of the project, the analysis of the users' profile, the tasks developed by the system and the environment in which it will be applied, in order to build an adequate interface, elaborate an appropriate schedule of tasks , establish the requirements of the algorithm and, above all, assemble a test script for these requirements. Furthermore, this project is based on Object Oriented Programming as, in addition to language, a guiding paradigm of the proposed software. And yet, MPS.br is preferred as a quality methodology, considering the limitations of time and financial resources. Keywords: Colégio Vencer-Sempre.Object Oriented Programming. Mps.br. Users. Tasks. Environment. Equipment Reservation. Software. SUMÁRIO 1. 1.0 INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………5 2. 2.0 PLANEJAMENTO FINANCEIRO……………………………………………………6 3. 2.1 AGENTES ECONÔMICOS………………………….……………………………….6 4. 2.2 CRONOGRAMA……………………………………………………………………….6 5. 2.3 INVESTIMENTO FINANCEIRO……….……………………………………………..7 6. 2.4 VIABILIDADE ECONÔMICA………………………………………………………….7 7. 3.0 LIMITES DO SISTEMA………….…………………………………………………….7 8. 4.0 REQUISITOS DO SISTEMA………………………………………………………….8 9. 5.0 METODOLOGIA MPS.br…..………………………………………………………….9 10. 6.0 ROTEIRO DE TESTES……………………...……………………………………...12 11. 7.0 PROTÓTIPO DE INTERFACE…………………….………………………………..18 12. 8.0 ORIENTAÇÃO A OBJETOS………………………………………………………..22 13. 8.1 CLASSES…………………………………………….…………………………...….22 14. 9.0 CONCLUSÃO………………………………..………………………………………23 15. 10.0 REFERÊNCIAS…………………………………………………………………….24 5 1.0 INTRODUÇÃO A inovação é um processo inerente e simultâneo ao desenvolvimento da raça humana. Dessa forma, o economista Schumpeter(1985) conceitua esse processo como qualquer conhecimento ou hábito que, uma vez incorporado, são aprofundados nos subconscientes dos indivíduos. Contudo, a principal característica da inovação é sua capacidade de agir de maneira holística, não se limitando à área do conhecimento gerador. Por exemplo, a inovação tecnológica afetou diversas áreas da vida cotidiana, entre elas a educação, pois muitos professores e docentes utilizam de equipamentos como: datashow, laptops, TVs e outros eletrônicos como materiais de suporte para ministrar suas aulas. Entretanto, a inovação traz consigo não apenas soluções, mas também novos obstáculos para o dia-a-dia. Neste sentido, este trabalho surge como meio solucionador do problema que o Colégio Vencer-Sempre enfrenta com o atual sistema de reserva de equipamentos. Diante disso, propõe-se criar um sistema com finalidade de agilizar e controlar os empréstimos de equipamentos fornecidos pela escola e, ao mesmo tempo, dar mais comodidade para os colaboradores. Para isso, será necessário a prototipação de uma interface eficiente, um código-fonte capaz de alicerçar todo o sistema e, sobretudo, definir custos e encontrar os agentes econômicos envolvidos em todo o processo 6 2.0 PLANEJAMENTO FINANCEIRO A construção de qualquer sistema exige a elaboração de um planejamento financeiro, no caso do software para o Colégio Vencer-Sempre, o planejamento necessita da conclusão das seguintes etapas: a) Identificação dos agentes econômicos envolvidos no processo; b) Estabelecer cronograma para a realização do projeto; c) Definir o investimento financeiro necessário; d) Compreender a viabilidade econômica do software. 2.1 AGENTES ECONÔMICOS A doutrina ortodoxa da Economia afirma que as relações socioeconômicas são regidas por cinco principais agentes econômicos: famílias, empresas, mercado, Estado e o mundo. Muito embora, para este trabalho, os agentes fundamentais são: as empresas, que se traduzem no próprio Colégio Vencer-Sempre e nos fornecedores necessários para a construção do software, o Estado, que poderá, futuramente, se beneficiar do sistema desenvolvido para reserva de equipamentos e o mercado, pois a criação dessa pesquisa é fruto da relação entre oferta e demanda. 2.2 CRONOGRAMA Ao entender a necessidade do cliente, o Colégio Vencer-Sempre, é possível definir prazos para a entrega de resultados e, também, o prazo para a entrega do produto final. Tabela 01: Cronograma de resultados RESULTADO(S) PRAZO EM DIAS PRAZO EM HORAS Análise e levantamento dos requisitos 10 dias 60 horas Finalização do código fonte 15 dias 90 horas Prototipação de interface 5 dias 30 horas Validação da interface e construção da interface final 2 dias 12 horas 7 Integração código-fonte com interface final 5 dias 30 horas Fase de testes 10 dias 60h Fonte: Autor Tendo em vista o cronograma acima, entende-se que projeto final estará pronto após 47 dias, totalizando 282(duzentos e oitenta e duas) horas. 2.3 INVESTIMENTO FINANCEIRO Para calcular o investimento financeiro que o Colégio Vencer-Sempre terá que realizar, é preciso, em primeira instância, orçar o valor da hora trabalhada. Sendo assim, considera-se os seguintes fatores: I. A falta de recursos financeiros e a inexperiência mercadológica da empresa que desenvolverá o software; II. O preço médio do mercado para a hora trabalhada; III. A expectativa de relacionamento entre o negócio B2B (Business-to-business). Diante disso, estima-se que a hora trabalhada equivalerá a R$70,00 (setenta reais). Dessa forma, o valor do projeto e o investimento financeiro calculador equivalerão a R$19.740,00 (dezenove mil e setecentos e quarenta reais). 2.4 VIABILIDADE ECONÔMICA Compreender a viabilidade econômica deste projeto é compreender o seu custo-benefício. Em outras palavras, é entender que o novo sistema de reserva de equipamentos automatizará tarefas, tornará processos mais eficientes e promoverá mais conforto aos colaboradores e a administração da escola. Ou seja, o algoritmo economizará tempo, repercutindo em aulas mais planejadas, menos equívocos e choques de reservas e, consequentemente, maior respaldo da escola na região e, a longo prazo, mais alunos. 3.0 LIMITES DO SISTEMA 8 A limitação de um sistema é um passo importante na sua confecção, porém, para que esse processo seja executado, é fundamental que se entenda e analise os seguintes itens: a) Os usuários que usufruirão do sistema; b) As tarefas que serão executadas pelo sistema e; c) O ambiente em que o sistema será utilizado. Neste sentido, podemos entender que o software proposto para a reserva de equipamentos pode ser conceituado como: “aplicativomobile que os professores do Colégio Vencer-Sempre utilizarão para reservar equipamentos e outros recursos tecnológicos para ministrar palestras e aulas. Além disso, os administradores da escola também usufruirão do sistema para gerenciar e controlar os equipamentos disponíveis e os docentes que realizam os agendamentos”. A partir do conceito descrito, é possível entender que: I. Os usuários do sistema serão os professores e administradores do Colégio Vencer-Sempre. Ou seja, os usuários variam em idade, gênero, maturidade tecnológica e experiência profissional; II. As principais tarefas executadas serão as reservadas de equipamentos e o gerenciamento de inventário. Contudo, também observa-se subtarefas, como: log de operações, identificação de usuário, permissão de acessos e outras; III. O ambiente é o item que mais varia de acordo com a definição, pois o software será um aplicativo mobile, possibilitando o usuário acessá-lo em diversos locais. 4.0 REQUISITOS DO SISTEMA Com a limitação do sistema, torna-se inevitável que se proponha os requisitos funcionais e não funcionais para a confecção do sistema que, segundo Ribeiro(2015, p 24), podem ser definidos como: [...] requisitos funcionais envolvem o correto funcionamento do software, sua integração com outros sistemas, suas interfaces e a garantia de que qualquer alteração feita não afete a aplicação [...] requisitos não funcionais surgem principalmente na fase de projeto arquitetural e/ou detalhado, estão ligados às características comportamentais do software e não são solicitados pelos usuários. Esses requisitos devem ser avaliados pela equipe de desenvolvimento, validados junto aos usuários e definidos aqueles que devem ser aplicados a cada tipo de sistema. 9 Diante dessa definição, pode-se propor a seguinte divisão de requisitos: 01. Funcionais: a. Gerenciamento de reserva de equipamentos - o aplicativo deve gerenciar a data, hora e equipamento ou recurso tecnológico escolhido por um usuário para que estes dados não entrem em conflito com dados escolhidos por outros usuários. Além disso, o sistema deve permitir cancelamentos de agendamentos a partir da definição de prazo mínimo escolhido por administradores. Por fim, o algoritmo deve ser online e ter o mínimo de tempo de atualização possível; b. Manutenção de inventário - o sistema deve permitir que administradores gerenciam a disponibilidade de equipamentos e o cadastro desses recursos tecnológicos a partir das características e atributos necessários; c. Login e senha - O sistema deve realizar o login e senha dos usuários a partir das informações anteriormente cadastradas. Além disso, a interface deve demonstrar quando as credenciais informadas estiverem incorretas; 02. Não funcionais: a. Permissão de acessos - o sistema deve identificar os usuários a partir do seu cadastramento, sendo eles dois tipos: usuários comuns(professores) e administradores; b. Linguagem e plataforma - o sistema será codificado em C#, com mescla de Java para a plataforma mobile. Sabe-se que o desenvolvimento pode ser um pouco mais lento pois a linguagem C# não ser originalmente projetada para códigos de mobile, mas o sistema de classes, tão essencial para este sistema, da programação orientada a objetos é melhor explorado nesta linguagem. 5.0 METODOLOGIA MPS.br Antes de iniciar qualquer processo ligado diretamente ao desenvolvimento do sistema, é necessário escolher uma metodologia adequada da qualidade para o desenvolvimento de software frente às Normas Internacionais. Contudo, é importante 10 considerar que a empresa desenvolvedora do software possui recursos limitados e é nova no mercado. Sendo assim, devido essas características, entende-se que a metodologia MPS.br é a que melhor se adequa a realidade da desenvolvedora, pois, nas palavras de Ribeiro(2015, p. 24), essa metodologia possui “o objetivo de incentivar as pequenas e médias empresas brasileiras de produção de software a implantar um modelo de qualidade de melhoria de processo com custos mais acessíveis à realidade brasileira”. No entanto, sabe-se que esta metodologia de qualidade de software possui 7(sete) níveis de maturidade, sendo eles: Figura 01 - Níveis de Maturidade 11 Fonte: SOFTEX(2021) Assim, tendo em vista as limitações da desenvolvedora, pretende-se atingir o nível G de maturidade, envolvendo os processos básicos e alicerçadores para desenvolvimento de sistemas: Gerência de Projeto e a Engenharia de Requisitos. 12 6.0 ROTEIRO DE TESTES Apesar do nível de maturidade esperado para a desenvolvedora ser o “G” na escala da metodologia MPS.br e, ao mesmo tempo, do planejamento de testes ser um processo que, geralmente, só costuma acontecer nos níveis intermediários – nível D ou acima – entende-se que para validar a qualidade desta pesquisa, é fundamental a existência de um roteiro de testes, mesmo que básico. Logo, por ter natureza básica, mas sem perder o foco na qualidade, os testes possuem como característica chave o enfoque nos requisitos funcionais. Em outras palavras, o roteiro será embasado em testes alfa e beta e testes de usabilidade. Além disso, acontecerá segundo o cronograma definido anteriormente, com prazo de 10(dez) dias e na fase de testes. Tabela 02: Cronograma de Testes TESTE PRAZO DESCRIÇÃO AGENTES Teste Alfa 4 dias O Teste Alfa possui objetivo de verificar e validar o software ainda dentro da desenvolvedora e sem a interferência direta do(s) cliente(s). Funcionários da desenvolvedora Teste de Usabilidade I 4 dias (simultâneo ao Teste Alfa) Apesar de, na maioria das vezes, os testes de usabilidade centrarem-se nos indicadores da interface, o Teste de Usabilidade I servirá como meio de feedback dos agentes do Teste Alfa. Funcionários da desenvolvedora Teste Beta 5 dias O Teste Beta acontecerá com alguns poucos funcionários do Funcionários do Colégio Vencer-Sempre 13 Colégio Vencer-Sempre, o objetivo é mesclar usuários comuns e usuários administradores para que os requisitos funcionais(login e senha, gerenciamento de equipamentos e manutenção de inventário) sejam testados. Teste de Usabilidade II 5 dias (simultâneo ao Teste Beta) Possui finalidade semelhante ao Teste de Usabilidade I, mas este acontecerá sob a perspectiva direita de usuários, que buscarão muito mais os resultados práticos do que técnicos. Funcionários do Colégio Vencer-Sempre Apuração de resultados 1 dia O objetivo é apurar os feedbacks obtidos com os testes de usabilidades concorrentes aos testes Alfa e Beta. Dessa forma, aprimorar o software, se necessários Desenvolvedora Fonte: Autor O passo seguinte após a definição do cronograma é elaborar um roteiro de testes para os requisitos funcionais que, por definição de Ribeiro(2015, p. 36), pode ser traduzido como uma “descrição detalhada do passo a passo para a execução do sistema, 14 a fim de verificar cada caso de teste identificado na fase anterior”. Sendo assim, segue o roteiro de testes proposto: Tabela 03 - RT: Reserva de Equipamentos Funcionalidade: Reserva de equipamentos Pré-condições: Equipamentos e recursos tecnológicos cadastrados no sistema, sistema de data, hora e local para reserva disponível. Procedimentos iniciais: Login realizado com sucesso de usuário comum (professor) e acesso a opção reserva de equipamentos ID Procedimento Dado de Entrada Resultado Esperado 1 Sistema exibe equipamentos disponíveis para reserva - Dados exibidos: equipamentos e recursos tecnológicos disponíveis, com quantidades dispostas e caracterização. 2 Usuário muda para a tela de equipamentos não-disponíveis - Dados exibidos: equipamentos e recursos tecnológicos e caracterizados como “não disponíveis” 3 Usuário volta para tela anterior e clica em um dos equipamentos disponíveis - Dados exibidos: descrição e caracterização do equipamento escolhido e calendário com datas disponíveis para agendamento 4 Usuário seleciona a data escolhida - Dados exibidos: horas disponíveis para agendamento 5 Usuário selecionahora escolhida, preenche o campo observação e conclui Observação do usuário Agendamento salvo e atualização online no sistema. Dado exibido: “Seu agendamento foi realizado com sucesso” 6 Usuário seleciona data não disponível. - Dados exibidos: “Data escolhida não disponível” 15 7 Usuário seleciona o campo “meus agendamentos” - Dados exibidos: Agendamentos realizados pelo usuário 8 Usuário seleciona um de seus agendamentos - Dados exibidos: opção de reagendar ou de cancelar agendamento 9 Usuário seleciona reagendar e seleciona nova data - Dados exibidos: “Seu reagendamento foi um sucesso”. A data anteriormente agendada é atualizada online e a nova data e horário são marcados como não disponíveis. 10 Usuário seleciona cancelar agendamento - Dados exibidos: “Agendamento cancelado”. Fonte: Autor Tabela 04 - RT: Manutenção de Inventário Funcionalidade: Manutenção de Inventário Pré-condições: Cadastro de usuários administradores realizado Procedimentos iniciais: Login realizado com sucesso de usuário administrador ID Procedimento Dado de Entrada Resultado Esperado 1 Seleciona a opção “Inventário” - Dados exibidos: equipamentos e recursos tecnológicos já cadastrados no sistema 2 Seleciona um dos equipamentos cadastrados - Dados exibidos: equipamento com suas características (nome, descrição, salas de uso e quantidade) 3 Seleciona a ferramenta para alterar dados do equipamento - Dados exibidos: Interface de alteração de características. 16 4 Seleciona e altera nome do equipamento Nome do equipamento, ex: Notebook Dados exibidos: o nome do equipamento deve ser alterado para o novo nome escolhido pelo usuário 5 Seleciona e altera descrição do equipamento Descrição do equipamento Dados exibidos: a descrição do equipamento deve ser alterado para a nova descrição escolhida pelo usuário 6 Seleciona e altera as salas de uso do equipamento Salas de uso do equipamento Dados exibidos: as salas de uso do equipamento devem ser alteradas para as novas salas escolhidas pelo usuário 7 Seleciona e altera quantidade do equipamento Quantidades do equipamento Dados exibidos: a quantidade do equipamento deve ser alterado para a nova quantidade escolhida pelo usuário 8 Seleciona opção salvar - Os itens alterados devem constar na interface de informações sobre o equipamento 9 Usuário volta para a tela de inventário - Dados exibidos: a tela de interface de inventário 10 Seleciona botão para adicionar novo equipamento - Dados exibidos: Interface para cadastramento de equipamento com 5 lacunas para preenchimento: imagem do equipamento, nome do equipamento, descrição, salas de uso e quantidade. 17 11 Usuário preenche as lacunas necessárias e seleciona a opção salvar Imagem; Nome do equipamento; Descrição do equipamento; Salas de uso; Quantidade O sistema deve voltar para interface de inventário que, agora, também deve conter o item adicionado. Fonte: Autor Tabela 05 - RT: Login e senha Funcionalidade: Login e senha Pré-condições: Cadastro de usuários administradores e usuários comuns já realizado. Procedimentos iniciais: Abertura do aplicativo ID Procedimento Dado de Entrada Resultado Esperado 1 Usuário comum deve preencher corretamente as credenciais e apertar o botão login Usuário; Senha. O sistema deve processar as credenciais e realizar corretamente o login do usuário comum. Ou seja, deve prosseguir para a interface de reserva de equipamentos. 2 Usuário comum deve preencher nome de usuário correto, mas senha errada. Usuário; Senha incorreta Dados exibidos: “Usuário e/ou senha incorretos” 3 Usuário comum deve preencher nome de usuário incorreto, mas senha certa. Usuário incorreto; Senha Dados exibidos: “Usuário e/ou senha incorretos” 4 Usuário comum deve selecionar opção de “Esqueceu a senha?” - Dados exibidos: “Procure um administrador do sistema” 5 Usuário administrador deve preencher corretamente as credenciais e apertar o botão login Descrição do equipamento O sistema deve processar as credenciais e realizar corretamente o login do usuário administrador. Ou seja, deve prosseguir para a 18 interface de manutenção de inventário, controle de datas e cadastro de usuários. 6 Usuário administrador deve preencher nome de usuário correto, mas senha errada. Usuário; Senha incorreta Dados exibidos: “Usuário e/ou senha incorretos” 7 Usuário administrador deve preencher nome de usuário incorreto, mas senha certa. Usuário incorreto; Senha Dados exibidos: “Usuário e/ou senha incorretos” 8 O usuário administrador deve selecionar a opção de “Esqueceu a senha?” - Dados exibidos: “Procure um administrador do sistema” Fonte: Autor 7.0 PROTÓTIPO DE INTERFACE Após o detalhamento dos requisitos funcionais e não-funcionais e, ainda, a elaboração de um roteiro de testes para cada um dos RF, torna-se possível a prototipação de uma interface para o sistema. Pois, de maneira geral, pode-se descrever uma interface como sendo a representação gráfica da análise do ambiente, dos usuários e das tarefas realizadas pelo algoritmo. Dessa forma, para a prototipação demonstrada a seguir, utilizou-se a ferramenta Cacoo, mundialmente referenciada quando o assunto é a construção de wireframes – “esboços, as primeiras versões de como será um projeto visualmente, antes de definir o design e o conteúdo” (KRIGER, 2021). Na imagem a seguir (Figura 02), por exemplo, é possível ver o protótipo das interfaces de entrada, referente ao login e senha, e o menu do usuário comum (professor), onde é observado a presença de elementos de fácil compreensão e intuitivos. 19 Figura 02 - Usuario Comum: Login e Menu Fonte: Autor Este padrão simples, intuitivo e de fácil compreensão é mantido em todo o projeto de interface, porque o perfil dos usuários é muito diverso quando o assunto é maturidade tecnológica. Nas próximas figuras, é possível observar as interfaces de interação em que aconteceram os identificadores (IDs) do roteiro de testes referente a funcionalidade de Reserva de Equipamentos (Tabela 03). Figura 03 - Usuario Comum: Reserva e Agendamento I 20 Fonte: Autor Figura 04 - Usuario Comum: Reserva e Agendamento II Fonte: Autor Figura 05 - Usuario Comum:Alteração e Reserva Fonte: Autor 21 Destaca-se que a Figura 05, em específico, descreve a interface em que ocorrerá as interações referentes aos identificadores compreendidos entre o 7(sete) até o 10(dez) do mesmo roteiro de testes (Tabela 03). Além disso, para melhor organizar este projeto e o sistema, a interface de um usuário administrador sofre ligeiras alterações, como observado a seguir: Figura 06 - Administrador: Login e Menu Fonte: Autor Figura 07 - Administrador: Manutenção de Inventário 22 Fonte: Autor 8.0 ORIENTAÇÃO A OBJETOS Partindo do ponto de vista acadêmico, é possível identificar algumas características da Programação Orientada a Objetos neste sistema. Contudo, para ser objetivo, este projeto irá se centrar no detalhamento de classes e nas suas peculiaridades, como: herança e polimorfismo. 8.1 CLASSES Neste projeto, é possível identificar duas macro classes: usuários e equipamentos. Contudo, tais classes são capazes de gerar classes menores, esta relação pode ser melhor compreendida no diagrama abaixo: Figura 08 - Diagrama de Classes Fonte: Autor 23 Apesar de transmitir complexidade, nesta relação encontra-se apenas três principais interações de classes: associação, representada pelas linhas retas, herança, representada pela seta, e polimorfismo dinâmico, que acontece de forma implícita e impulsiona quase todas as interações. Para melhor entender o que a Figura 08 deseja transmitir, é necessário iniciar a interpretação a partir da classe "Usuários" que, dentro dos seus atributos, possui uma subclasse: “Cargo”. Logo, “Cargo” é, ao mesmo tempo, um atributo de "Usuários” e uma classe e, neste papel, associa-se a duas outras classes: “Usuário_Comum” e “Administrador” que, por suas vezes, são classes herdeiras de “Usuários”. Além disso, “Administrador”, ao efetuarseu método “Manutenção_de_Inventário”, pode gerar um novo objeto da classe “Equipamento”, esta também possui uma classe herdeira: “NãoDisponível”, que pode ter um objeto gerado quando um Usuário Comum efetua o método de “Reservar_Equipamento”. 9.0 CONCLUSÃO Entende-se que este projeto atingiu seus objetivos ao propor um sistema eficiente para a reserva de equipamentos do Colégio Vencer Sempre. Contudo, também sabe-se que é necessário a avaliação do sistema ao final da sua implementação tendo em vista, principalmente, os seguintes parâmetros: eficiência, eficácia, satisfação, atratividade e inteligibilidade. A demanda avaliativa é explicada, sobretudo, porque o Colégio já possuía um sistema para a reserva, ou seja, neste caso a empresa de software não está implementando ou suprindo uma demanda insaciada, mas se propõe a melhorar um processo e/ou tarefa. Além disso, também é de conhecimento que o algoritmo e idéia proposta neste trabalho é passível de melhora, principalmente quanto: sistema de esquecimento de senha, interface personalizada com a logo da escola, emissão de relatório de agendamento, possibilidade de acesso de log dentro da interface e outros 10.0 REFERÊNCIAS SCHUMPETER, J.A. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo:Nova Cultural, 1985. Coleção “Os Economistas”. (Primeira edição, em língua alemã, em 1911). 24 RIBEIRO, André Luiz. Engenharia de Software II. / André Luiz Ribeiro. – São Paulo: Editora Sol, 2015. 188 p., il. SOFTEX. MPS.BR - Melhoria de Processo do Software Brasileiro. SOFTEX, 2021. KRIGER, Daniel. WIREFRAME: O QUE É, QUAL SUA FINALIDADE E QUAIS OS TIPOS?. Kenzie, 2021. Disponível: <https://kenzie.com.br/blog/wireframe/>. Acesso em 01 de Abril de 2023. https://kenzie.com.br/blog/wireframe/
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