Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Cabo de Santo Agostinho-PE, 2023 FENÔMENOS DE TRANSPORTE UNIDADE II Capítulo 5: Mecanismos Básicos de Transferência de Calor Capítulo 6: Introdução a Condução Capítulo 7: Condição Unidimensional em Regime Estacionário Profa. Edilma P. Oliveira 1. Çengel, Yunus, A. e Afshin J. Ghajar. Transferência de calor e massa: uma abordagem prática. Disponível em: Minha Biblioteca, (4th edição). Grupo A, 2009. 2. Bergman, Theodore L. Incropera - Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. Disponível em: Minha Biblioteca, (8th edição). Grupo GEN, 2019. 3. Filho, Washington B. Fenômenos de Transporte para Engenharia, 2ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2012. 4. Moreira, José Roberto, S. e Elí Wilfredo Zavaleta Aguilar. Fundamentos de Transferência de Calor para Engenharia. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2022. Referências Bibliográficas CONDUÇÃO DE CALOR UNIDIMENSIONAL EM REGIME PERMANENTE 3.1. Placa Plana Distribuição de temperatura; Resistência Térmica; Parede Composta; Resistência de Contato. 3.2. Análise Alternativa da Condução 3.3. Sistemas Radiais Cilindro Espera 4 Tópicos 3.4. Condução com Geração de Energia Térmica Placa Plana Sistemas Radiais Aplicação de conceitos de Resistência; 3.5. Transferência de Calor em Superfícies Estendidas Análise Geral da Condução; Aletas de Áreas de Seção transversal Uniforme; Desempenho de Aletas; Aletas com Áreas de seção Transversal Não- Unifoerme; Eficiência Global da Superfície 5 • Compreender o conceito de resistência térmica e suas limitações e desenvolver redes de resistência térmica para problemas práticos de condução de calor; • Resolva problemas de condução estáveis que envolvem geometrias multicamadas, retangulares, cilíndricas ou esféricas; • Desenvolva uma compreensão intuitiva da resistência térmica de contato e circunstâncias em que possa ser significativa; • Identificar aplicações nas quais o isolamento pode realmente aumentar a transferência de calor; • Analisar as superfícies aletadas e avaliar como as aletas aumentam a transferência de calor de forma eficaz e eficiente e • Resolva problemas de condução de calor multidimensionais práticos usando fatores de forma de condução. Objetivos 6 Em regime permanente, a taxa de transferência de calor através da parede é constante. Lei de Fourier da Condução de calor: • A transferência de calor através da parede de uma casa pode ser modelada como permanente e unidimensional. • A temperatura da parede neste caso depende apenas de uma direção (digamos a direção x) e pode ser expressa como T(x). Taxa de transferência Taxa de transferência Taxa de Variação de calor para dentro de calor para fora de energia da da parede da parede parede Transferência de calor através da parede é unidimensional quando a temperatura da parede varia em uma única direção Condução de Calor Permanente em Paredes Planas 7 Sob condições permanentes, a distribuição de temperatura em uma parede plana se dá linha reta: dT/dx = constante. A taxa de condução de calor através de uma parede plana é proporcional à condutividade térmica média, à área da parede e à diferença de temperatura, mas é inversamente proporcional à espessura da parede. Uma vez que a taxa de condução de calor é calculada, a temperatura T (x) em posição x pode ser determinada substituindo T2 por T e L por x. Condução de Calor Permanente em Paredes Planas 8 Analogia entre conceitos de resistência térmica e elétrica. Taxa de Transferência de Calor Corrente Elétrica Resistência Térmica Resistência Elétrica Diferença de Temperatura Diferença de Tensão • Resistência à condução da parede: resistência térmica da parede contra a condução do calor. • A resistência térmica de um meio depende da geometria e das propriedades térmicas do meio. Resistência Elétrica Conceito de Resistência de Térmica 9 Esquema da resistência de convecção a superfície. Lei de Resfriamento de Newton Resistência de convecção da superfície: Resistência térmica da superfície de convecção contra o calor. Quando o coeficiente de transferência de calor por convecção é muito grande (h → ), a resistência a convecção torna-se nula Ts T. Ou seja, a superfície não oferece qualquer resistência à convecção e, portanto, não torna o processo de transferência de calor mais lento. Esta situação é abordada na prática em superfícies onde ocorrem ebulição e condensação. Conceito de Resistência de Térmica 10 Resistência de radiação: resistência térmica da superfície contra radiação. Esquema para resistências de convecção e radiação em uma superfície. Coeficiente de transferência de calor por radiação Coeficiente combinado de transferência de calor Quando vizT T Conceito de Resistência de Térmica 11 A rede de resistência térmica para transferência de calor através de uma parede plana submetida a convecção em ambos os lados é analogia a elétrica. Taxa de convecção Taxa de condução Taxa de convecção de calor para de calor atrvés de calor da dentro da parede da parede parede Rede de Resistência de Térmica 12 Onde U é o coeficiente global de transferência de calor Uma vez que Q é avaliada, a temperatura da superfície T1 pode ser determinada a partir de: Diferença total de Temperatura ou queda de temperatura A diferença total de temperatura através de uma camada é proporcional à sua resistência térmica. Rede de Resistência de Térmica 13 Rede de resistência térmica para transferência de calor através de duas camadas de paredes planas submetidas à convecção em ambos os lados. Paredes Planas Multicamadas 14 Avaliação das temperaturas da superfície e da interface quando ��,� e ��,� são dadas e �̇ é calculada Paredes Planas Multicamadas 15 Distribuição de temperatura e linhas de fluxo de calor ao longo de duas placas sólidas pressionadas uma contra a outra para os casos de contato perfeito e imperfeito. Resistência Térmica de Contato 16 hc Condutância térmica de contato O valor da resistência térmica de contato depende: • Rugosidade superficial, • Propriedades do material. • Temperatura e pressão na interface • Tipo de fluido aprisionado na interface A resistência térmica de contato é significativa e pode mesmo dominar a transferência de calor para bons condutores de calor, como metais macios, mas pode ser desconsiderada para maus condutores de calor, como os materiais isolantes. Resistência Térmica de Contato 17 Efeito de revestimentos métalicos na condutância térmica de contato A resistência térmica de contato pode ser minimizada por meio: • Aplicação de um liquido termicamente condutor chamado de pasta térmica como o óleo de silício; • Da substituição do ar na interface por um melhor condutor como gás hélio e hidrogênio; • Inserir uma folha metálica macia, como lata, prata, cobre, níquel ou alumínio entre as duas superfícies. Resistência Térmica de Contato 18 Condutância térmica de contato é mais elevada (e, portanto, a resistência térmica de contato é menor) para metais em superfícies lisas a uma alta pressão. Resistência Térmica de Contato 19 Rede de resistência térmica para duas camadas paralelas. Redes Generalizadas da Resistência Térmica 20 Rede de resistência térmica para combinação em série-paralelo. Duas hipóteses utilizadas na resolução de problemas multidimensionais complexos tratando-os como unidimensionais (na direção x) usando uma rede de resistências térmicas são: (1)Qualquer parede plana normal ao eixo-x é isotérmica (i.e., assumir que a temperatura varia apenas na direção x) (2)Qualquer plano paralelo ao eixo x é adiabatica (i.e., assumir que a transferência de calor ocorre apenas na direção x) Redes Generalizadas da Resistência Térmica 21 O calor é perdido em um tubo de água quente para o ar externo na direçãoradial e, portanto, a transferência de calor de um tubo longo é unidimensional. A transferência de calor pode ser modelada como permanente e unidimensional A temperatura do tubo depende apenas de uma direção (a direção radial r) e pode ser expressa como T = T(r). A temperatura é independente do ângulo azimutal (�) ou da distância axial (z). Esta situação é aproximada na prática para tubos longos (camadas cilíndricas) e para esferas (camadas esféricas). Condução de Calor em Cilindro e Esferas 22 Longo tubo cilindrico com temperaturas especificadas nas superfícies interna e externa T1 e T2. Resistência da condução da camada cilíndrica Condução de Calor em Cilindro e Esferas 23 Resistência da condução da casca esférica Casca esférica com temperaturas especificadas nas superfícies interna e externa T1 e T2. Condução de Calor em Cilindro e Esferas 24 Rede de resistência térmica para casaca cilíndrica (ou esférica) submetida a convecção nos lados internos e externos. Para camada cilíndrica Para camada esférica Condução de Calor em Cilindro e Esferas 25 Cilindro e Esfera em Multicamadas A rede de resistência térmica para transferência de calor através de um cilindro composto de três camadas submetido a convecção em ambos os lados. Condução de Calor em Cilindro e Esferas 26 Uma vez calculada a taxa de transferência de calor Q, a temperatura de interface T2 pode ser determinada a partir de qualquer uma das duas seguintes relações : Cilindro e Esfera em Multicamadas É a razão entre ∆�/� através de qualquer camada é igual a �̇ que permanece constante para a condução unidimensional permanente. Condução de Calor em Cilindro e Esferas 27 Adicionar mais isolamento a uma parede ou ao casca sempre diminui a transferência de calor, uma vez que a área de transferência de calor é constante e a adição de isolamento sempre aumenta a resistência térmica da parede sem aumentar a resistência à convecção. Em um tubo cilíndrico ou em uma casca esférica, o isolamento adicional aumenta a resistência à condução da camada de isolamento, mas diminui a resistência à convecção da superfície devido ao aumento da área de superfície externa para a convecção. A transferência de calor do tubo pode aumentar ou diminuir, dependendo do efeito que domine. Um tubo cilíndrico isolado exposto à convecção a partir da superfície externa e a rede de resistência térmica associada a ele. Raio Crítico de Isolamento 28 • O raio crítico de isolamento para um corpo cilíndrico: • O raio crítico de isolamento para uma casca esférica A variação da taxa de transferência de calor com o raio externo do isolamento r2 quando r1 < rcr. Podemos isolar água quente ou tubos de vapor livremente sem se preocupar com a possibilidade de aumentar a transferência de calor isolando os tubos. O maior valor do raio crítico que provavelmente encontraremos é Raio Crítico de Isolamento 29 Exercícios 30 Questão 3.18 31 Questão 3.52 32 Questão 3.89 33 Questão 3.89 34 Exercícios Propostos Capítulo 3: Condição Unidimensional em Regime Estacionário 1. Resolver as questões comentadas dos dois livros texto; 2. Resolver as questões resolvidas dos dois livros texto; 3. Resolver os exercícios propostos ou fiquem a vontade para resolver todos as questões dos dois livros texto. Questões do Çengel: Páginas: 196 a 207 (93 problemas) Sugestão: 3.17, 3.18, 3.23, 3.24, 3.26, 3.39, 3.31, 3.37, 3.48, 3.54, 3.58, 3.73, 3.80 Questões do Incropera: Páginas: 111 a 122 (87 problemas) Sugestão: 3.5, 3.6, 3.11, 3.17, 3.20, 3.22, 3.39, 3.41, 3.43, 3.48, 3.51, 3.64, 3.67, 3.68
Compartilhar