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Resumo Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS 
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
 
Disciplina: Fundamentos de Assistência ao Paciente 
Discente: Ana Rita de Castro Vieira – 2112010006 
 
Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde 
 
A Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde tem o principal intuito de garantir o acesso 
universal e igualitário aos serviços de saúde. Foi aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde 
(CNS) em 2009, e permite ao cidadão brasileiro a conhecer seus direitos e deveres quanto ao 
sistema de saúde. O documento foi baseado nos seis princípios basilares que asseguram o 
direito básico de acesso aos sistemas de saúde. 
A carta atribui o direito ao acesso aos serviços organizados de promoção a saúde, tendo 
como porta de entrada a Atenção primária, como centros e postos de saúde, unidades básicas 
de saúde ou similares. Em casos de urgência e emergência, qualquer local de serviço de saúde 
deve cuidar da pessoa e encaminhar para outro serviço se for necessário. Em caso de risco de 
vida, é assegurado a remoção do usuário em tempo e condições seguras, para um espaço que 
fara os procedimentos corretos. Se houver algum problema quanto ao atendimento das pessoas, 
a equipe profissional deve informar de forma clara a todos sem qualquer tipo de discriminação. 
Todo tem o direito ao serviço adequado e no tempo correto para a resolução de 
problemas de saúde e com a garantia da continuidade do tratamento. Deve ser assegurado 
atendimento habilidoso com a tecnologia apropriada, acesso a informações sobre sua própria 
saúde e com quem essas informações podem ser compartilhadas, seus familiares ou 
acompanhantes. Os registros e prontuários devem ter todas informações exigidas na carta: 
motivo do atendimento ou internação, evolução clínica, prescrição terapêutica, procedimentos 
e cuidados de enfermagem e outras informações de igual importância. 
O documento garante o acesso a anestesia em situações apropriadas e aos medicamentos 
e procedimentos que apaziguam a dor. As receitas e prescrições terapêuticas devem conter 
nome genéricos das substâncias indicadas, clareza na quantidade da dose e no modo de utilizar, 
com caligrafia legível, sem códigos ou abreviações, com nome e registro no conselho do 
profissional, e assinatura e data. 
O acesso aos medicamentos deve ser assegurado, assim como a atenção domiciliar 
quando necessário, fortalecendo a autonomia do paciente e o acompanhamento quando for 
preciso. Caso ocorra encaminhamento para outros serviços devem ser feitos para a contraparte 
ter total compreensão e com todas as informações exigidas. 
Todos os pacientes tem direito ao atendimento humanizado, com profissionais 
qualificados e com um ambiente limpo e acessível, livre de qualquer preconceito. Respeito ao 
nome social e a proibição a identificação com números ou códigos. Os profissionais devem ter 
identificações legíveis, e durante os procedimentos a integridade física e emocional é 
indispensável. Os atendimentos devem ter, preferencialmente, data e hora marcada, tendo o 
direito a acompanhante de livre escolha. 
Em caso de internação, tem o direito a visita diária, com tempo que não pode ser inferior 
a duas horas, menos em situações técnicas que não é indicada. A continuidade de atividades 
escolares e recreação para crianças e adolescentes. É garantido a comunicação das 
possibilidades terapêuticas para a situação clínica, a escolha do local de morte, e a escolha de 
um tratamento diferente do tratamento proposto. Para pessoas com dificuldades de locomoção 
é dado a alternativa de atendimento por telefone. A visita de religiosos de qualquer credo, de 
modo que não interfiram no tratamento. Não é limitado o acesso a saúde por qualquer motivo. 
Devem ser respeitados a escolha do plano de saúde, o sigilo e confidencialidade, mesmo 
após a morte. Acesso da pessoa ao seu prontuário ou da pessoa autorizada pelo paciente e o 
envio de uma cópia. Obtenção de laudo ou atestado médico se for justificado pela situação de 
saúde. A não-submissão a procedimentos desconhecidos, e a uma eventual incapacidade de 
autonomia é de livre escolha ao paciente confiar a tomada de decisão a outro. A possibilidade 
de ir atrás de uma segunda opinião e a não participação de pesquisas ou tratamento 
experimentais. 
Proporciona o direito de ser ouvido sobre queixas e necessidades, o total esclarecimento 
sobre as informações e orientações dadas. Deve ser informado ao profissional qualquer 
mudança de saúde que ocorra durante o tratamento. Assumir total responsabilidade a recusa de 
procedimentos recomendados, contribuir para o bom ambiente para os serviços de saúde com 
o comportamento respeitoso e cordial. Ter os documentos solicitados em mãos e os resultados 
de exames acessíveis e cumprir as regras estabelecidas na carta. 
É dever da pessoa ficar atento a possíveis situações que prejudiquem sua saúde, 
comunicar os órgãos competentes sobre irregularidades na promoção de saúde e desenvolver 
hábitos que melhorem sua qualidade de vida. Comunicar à autoridade sanitária sobre a 
ocorrência de casos de doenças contagiosas que requerem isolamento, bem como, não 
prejudicar a aplicação das medidas e fiscalizações sanitárias. 
Todo tem o direito ao acesso às informações, e os órgãos de saúde devem informar sobre 
a rede SUS e seus serviços por todos os meios de comunicação, de forma clara. Os conselhos 
de saúde devem informar a comunidade sobre quais as formas de participação, seus membros 
e o regimento interno, sobre as conferências de saúde e as conclusões obtidas durante as 
reuniões. Qualquer pessoa pode participar dos conselhos e conferências. 
Quanto aos gestores do SUS, é dever promover o respeito e o cumprimento dos direitos 
e deveres, tomar providências necessárias sobre a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde, 
implementar formas acessíveis de acesso da população no controle social do SUS e garantir a 
atualização dos regimentos adequando-os a carta. Sempre manter o cumprimento da legislação 
do Sistema Único de Saúde e promover melhorias na rede SUS. Por fim, a Carta dos Direitos 
do Usuários da Saúde deve ser disponibilizada a todos.

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