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Relatorio_AnatomiaVegetal

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Introdução 
 
 O microscópio permite que se veja a imagem aumentada de uma estrutura que 
seria invisível a olho nu, portanto podemos ver os detalhes de uma célula. Existem dois 
tipos de microscópio, o óptico também conhecido como microscópio de luz, composto 
por uma parte mecânica, que serve de suporte, e uma óptica, constituída por três 
sistemas de lentes, o condensador, a objetiva e a ocular. Cada um com sua função 
distinta, o condensador, projetar uma espécie de cone de luz nas células observadas, 
essa luz atravessa a lamina (onde estão as células), e é projetada na objetiva, que por sua 
vez capta os raios luminosos e transfere para as oculares, o objeto (amostra) é 
aumentada duas vezes, uma vez quando a luz passa do condensador para a objetiva, e 
outra vez quando a luz passa da objetiva para a ocular. 
 Fig. 1- Microscópio biológico trinocular 
 
 A batata (Solanum tuberosum) é um vegetal perene da família das solanáceas, 
originária da América do Sul cultivada em todo o mundo pelos seus tubérculo 
comestíveis. As células que o constituem formam um tecido – o parênquima amiláceo – 
com forma arredondada em que o citoplasma apresenta inúmeros corpúsculos ovóides 
ou elípticos: os amiloplastos. Estes organitos têm como principal função o 
armazenamento de uma substância de reserva, o amido, sob a forma de grãos de amido. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Perene
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Solanaceae
http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tub%C3%A9rculo
A cenoura (Daucus carota) pertence à família das Apiaceae. É uma raíz, de cor 
alaranjada com uma textura lenhosa, portanto são raízes tuberosas. Destaca-se pelo 
valor nutritivo, sendo uma das principais fontes de pró-vitamina A (beta-caroteno). 
O parênquima é um tecido constituído de células vivas, é considerado 
potencialmente meristemático, pois conserva a capacidade de divisão celular, inclusive 
após suas células estarem completamente diferenciadas. Em razão disso, é grande a sua 
importância no processo de cicatrização ou regeneração de lesões, como na união de 
enxertos ou outras lesões mecânicas. Uma parte da matéria orgânica fabricada pela 
fotossíntese é armazenada no parênquima de reserva, para ser usada posteriormente pela 
planta ou pelo embrião. O parênquima de reserva é encontrado nas raízes (batata-doce, 
beterraba, cenoura, macaxeira, etc.); nos caules (batata inglesa, cana-de-açúcar, cará, 
etc.); e nas folhas, sementes e frutos. 
Os apêndices de origem epidérmica, comumente denominados tricomas, são 
muito variáveis na sua estrutura e de valor diagnóstico para a taxonomia, estes se 
encontram presentes em qualquer órgão vegetal, de forma permanente ou efêmera. 
Existem uma grande variedade de formas, podendo ser classificadas de tricomas 
tectores ( não-glandulares ) ou tricomas glandulares. 
 
 
Objetivo 
 
Este trabalho experimental está relacionado à observação dos amiloplastos (e os 
seus grãos de amido) da batata, a parede celular da cenoura e os tricomas de três tipos 
de folhas diferentes. Teve como objetivo conhecer a constituição da célula eucariótica 
vegetal ao microscópio, identificar as diferentes estruturas celulares e verificar a 
importância da utilização de corantes em microscopia. 
 
Material e Métodos 
• Microscópio biológico trinocular 
• Cenoura 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Apiaceae
http://pt.wikipedia.org/wiki/Raiz
http://pt.wikipedia.org/wiki/Laranja
• Batata 
• Lamínula 
• Três folhas diferente de espécies arbóreas – arbustivas coletadas no CDSA 
• Corantes: Cenoura – (Safranina), Batata – (Lugol) 
• Gilete 
• Água destilada 
• Fita adesiva 
• Piçeta 
 
Resultado e Discussão 
 Foram coletadas três folhas de espécies arbóreo-arbustivas encontradas no 
CDSA. Logo após com o uso da fita adesiva foi fixada a folha e desta forma foi possível 
retirar a fita com as suas impressões epidérmicas. Com a ajuda do microscópio 
biológico trinocular foi observado na primeira folha a presença de tricomas 
escamiformes, células guardas e estômatos. 
 
Na folha dois foi observado também os tricomas escamiformes, logo nesta não foi 
possível a visualização de estômatos. 
 
Na folha três não foi possível visualizar nenhuma estrutura epidérmica. 
Na segunda etapa do estágio experimental foi utilizada uma gilete para fazer o corte 
transversal da cenoura e na batata retirando uma amostra de cada. Estas foram lavadas 
com água destilada, e em seguida adicionou-se o corante. 
Na batata o corante utilizado foi o lugol, com o objetivo de identificar os amiloplastos, 
sendo que o corante funcionou apenas pra identificar o amido. 
 
Já na cenoura o corante utilizado foi a safranina, com o objetivo de identificar sua 
parede celular, onde nesta conseguimos visualizar tanto a parede celular e quanto o 
parênquima. Nas cenouras a periderme é discreta composta por felogênio e feloderme 
uniestraficadas e súber com poucas camadas de células. Internamente a periderme, há 
uma região parenquimatosa onde ocorrem vários canais secretores. 
 
Conclusão 
 Relativamente a esta experiência poderemos concluir que a batata possui 
plastídios, organelas exclusivos da célula vegetal, mais exclusivamente amiloplastos, 
onde é reservado o amido sob a forma de grãos, que por não serem coloridos não se 
evidenciam quando é feita a observação microscópica. Na cenoura pode-se notar que o 
corante (safranina) comportou-se com bem mais eficiência do que o corante (lugol) que 
foi utilizado na batata, pois com a safranina identificou-se a parede celular e o 
parênquima. 
 Já em relação a algumas das folhas não foi possível observar suas impressões 
epidérmicas, tais como os tricomas e os estômatos logo esse evento deve ter estar 
relacionadas com a hora em que foi realizada a coleta do material utilizado, sabendo que 
é no final da tarde e no inicio da manhã que os estômatos encontram-se fechados. 
 
 
Referências 
BEATRIZ, Apezzato-da-Glória, SANDRA M.C.G. (editorias); 2.ed.atual.Anatomia 
Vegetal;. Viçosa : Ed. UFV, 2006. 
LEITE, A.; ALMEIDA, M.; OLIVEIRA, M.; BALÇA, M.; COSTA, S.; - Da Célula ao 
Organismo bloco II. Porto: Areal Editores, Maio de 1997. 
NÁPOLES, A.; BRANCO, M.; Técnicas laboratoriais de Biologia bloco III. Lisboa: 
Didática Editora, Maio de 1998.

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