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Aula 02_ Milho 1

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Cultura do Milho [Zea mays L.]
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
1 Histórico e Origem
1.1 Onde se cultiva o milho e qual sua origem?
Cultivado desde a Argentina até o Canadá
Outra corrente de 
pesquisadores 
afirmam que a 
origem do milho é 
na Ásia
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
➢ Estudos arqueológicos fornecem elementos que permitem afirmar que 
o milho já existia como cultura, há cerca de 4.000 anos.; 
➢ Na cidade do México foram descobertos grãos de pólen com cerca de 
60.000 anos; 
➢ Também encontraram espigas de milho primitivo, com cerca de 5.000 
a 6.000 anos de idade; 
➢ Na América do Sul, no Peru, sementes de milho possuíam idade de 
2.700 anos a.c.
Pode-se afirmar que o milho é uma das plantas cultivadas mais antigas
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
Descoberta do milho na América 1492 Colombo introduziu na Europa 
(Espanha, Portugal, França, e Itália) (Cultivado a princípio em jardins como 
planta exótica)
Reconhecido seu valor alimentício
Cultivado como planta econômica, difundiu-se para o resto da 
Europa Ásia e Norte da África
Hoje é cultivado em praticamente todo o mudo, exceto em regiões 
que apresentam limitações climáticas
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
2 Importância
2.1 - Importância Econômica
O desenvolvimento da produção e do mercado do milho devem ser 
analisados, preferencialmente, sob a ótica das cadeias produtivas ou dos 
sistemas agro-industriais.
Cerca de 70 % da produção mundial e de 70 a 80% do milho
produzido no Brasil são consumidos na cadeia produtiva 
de suínos e aves.
O milho é insumo para produção de vários produtos
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milhoa
2.1.1 - Panorama Internacional
• Dentro da evolução mundial de produção de milho, o
Brasil tem se destacado como terceiro maior
produtor, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e
da China.
• Apesar de estar entre os três maiores produtores, o
Brasil não se destaca entre os países com maior nível
de produtividade.
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
2.1.2 - Panorama Nacional
PRODUÇÄO (t.)
Produtos Agrícolas safra 2010 obtida safra 2011 esperada variaçäo (%)
Milho (em grão) - Total 56 060 436 55 671 749 -0,7
Milho (em grão) 1ª safra 33 099 482 34 234 728 3,4
Milho (em grão) 2ª safra 22 960 954 21 437 021 -6,6
Fonte IBGE (2011)
0
10
20
30
40
50
60
70
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
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PRODUÇÃO BRASILEIRA DE MILHO 2000 - 2011
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
Produção de milho no Brasil por regiões
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
- Produtividade de milho no Brasil por regiões.
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
Produção e produtividade de milho no Nordeste.
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
2.2 – Importância social
➢ Necessidade de mão de obra (produção de insumos, equipamentos, 
processamento, etc.);
➢ Cultivo de subsistência no Nordeste
2.3 - Mercado do Milho
➢ Consumo Humano (25%);
➢ Consumo animal - Cadeia produtiva do milho (80%);
 Cadeia produtiva do ovo, do leite e da carne
➢ Etanol
❖ Maior Produtor mundial de etanol/milho = EUA
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
3 Utilização do Milho
A industrialização do milho para a alimentação humana divide-se 
basicamente em dois setores, que são o processamento a seco e a 
úmido.
Destinação Forma/Produto Final 
Uso Animal Direto Silagem; Grãos 
(inteiro/desintegrado) para aves, 
suínos e bovinos. 
Uso Humano Direto de Preparo 
Caseiro 
Espiga assada ou cozida; 
Pamonha; Curau; Pipoca; Pães; 
Bolos; Broas; Cuscuz; Polenta; 
Angus; Sopas; Farofa. 
Indústria de Rações Rações para aves (corte e 
postura); outras aves; Suínos; 
Bovinos (corte e leite); Outros 
mamíferos. 
Indústria de Alimentos 
Produtos Finais 
Amidos; Fubás; Farinhas comuns; 
Farinha pré-cozidas; Flocadas; 
Canjicas; Óleo; Creme; Pipocas; 
Glicose
Os Múltiplos Uso do Milho (Planta, Espiga e Grão) no Brasil 
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
Intermediários Canjicas; Sêmola; Semolina; 
Moído; Granulado; Farelo de 
germe. 
Xarope de Glucose Balas duras; Balas mastigáveis; 
Goma de mascar; Doces em 
pasta; salsichas; salames; 
Mortadelas; Hambúrgueres; 
Outras carnes processadas; 
Frutas cristalizadas; Compotas; 
Biscoitos; Xaropes; Sorvetes; 
Xarope de Glucose com alto 
teor de maltose 
Cervejas 
Corantes Caramelo Refrigerantes; Cervejas; Bebidas 
alcoólicas; Molhos. 
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
2.4 - Valor nutracêutico
 O milho é um dos alimentos mais nutritivos que existem. Puro ou 
como ingredientes de outros produtos, é uma importante fonte 
energética para o homem. 
 Ao contrário do trigo e o arroz, que são refinados durante seus 
processos de industrialização, o milho conserva sua casca, que é rica em 
fibras, fundamental para a eliminação das toxinas do organismo humano.
 Além das fibras, o grão de milho é constituído de carboidratos, 
proteínas, vitaminas (complexo B), sais minerais (ferro, fósforo, potássio, 
cálcio) óleo e grandes quantidades de açúcares, gorduras, celulose e 
calorias.
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
4 Botânica
4.1 Classificação botânica
Família : Poaceae
Gênero: Zea
Espécie: Zea mays
4.2 Descrição da planta
entrenó
GRÃOS
SEMENTES
Raízes fasciculadas
Pendão – infloresc.
masculina
Nós – inserção de
folhas e espigas
Folha: bainha +
lâmina foliar
Colmo principal
Espiga
Raízes adventíceas
A) SISTEMA RADICULAR
• Raízes primárias ou temporárias
• Raízes permanentes ou secundárias
• Raízes adventícias ou aéreas
Figura 2 – Sistema radicular fasciculado do milho
• Raízes primárias ou temporárias
✓Radícula e raízes seminais laterais
✓Desaparecem com o tempo (nutrição inicial)
* coleóptilo
É a primeira estrutura que cresce em uma nova planta, um elemento tubuloso e oco que 
recobre e protege o caulículo.O coleóptilo cresce até certa altura e depois cessa o 
crescimento.O epicótilo, que vem crescendo por dentro, acaba por rasgar o coleóptilo e 
então surgem as primeira folhas da nova planta.
• Raízes permanentes ou secundárias
✓4º ao 6º nós abaixo da superfície do solo
✓Principal fornecedor de água e nutrientes
• Raízes adventícias ou aéreas
✓Crescem a partir dos nós acima da superfície
✓Sustentação da planta
✓Absorção de água e nutrientes em camadas 
superficiais do solo
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
Figura 4 – Sistema radicular nodal do milho, com raízes aéreas 
(adventícias) originando dos nós acima da superfície do solo.
B) PARTE AÉREA
1- COLMOS
• Formado de nós e entrenós
• Órgão de reserva de fotoassimilados
• Suportar as folhas e partes florais
2- FOLHAS
• Alternadas, lanceoladas e presas aos nós dos 
colmos
• Partes da folha:
✓ Lâmina foliar
✓ Bainha foliar
✓ Aurícula e lígula
Visualização de uma planta de milho, em relação a distribuição alternas das folhas.
➢ O embrião tem, geralmente, de 4 a 5 folhas já diferenciadas. As folhas 
são gradualmente expostas, à medida que o colmo se alonga, mas o 
crescimento ocorre em sua maior parte quando as folhas ainda estão 
fechadas.
➢ As folhas estão arranjadas alternadamente e são suportadas pela 
superposição das suas bainhas que envolvem o colmo.
FOLHAS – Produção de fotoassimilados
50%
30%
20%
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
3 - INFLORECÊNCIAS:
➢ A planta do milho é monóica, isto é, possui os dois sexos na mesma 
planta, separados em inflorescências diferentes.
➢ As flores masculinas localizam-se em uma panícula terminal, conhecida 
pelonome de flecha ou pendão e as femininas em espigas axilares.
➢ A inflorescência masculina pode atingir de 50 a 60 cm de comprimento, 
possuindo coloração variável, podendo ser esverdeada, marrom ou 
vermelho escuro.
➢ A inflorescência feminina, ou espiga, é constituída por um eixo ou 
ráquis (sabugo). Saindo do ovário desenvolve-se o estilo-estigma 
dividindo-se em dois na sua extremidade livre. O conjunto de estilo – 
estigma é que vem a constituir o cabelo, barba ou boneca do milho. A 
espiga externamente é protegida pelas palhas.
- PENDÃO
• Inflorescência masculina
• Formado por espiguetas 
• 1 espigueta – 2 flores – 3 anteras/flor
Estrutura do pendão do milho.
- ESPIGA
• Inflorescência feminina
• Ramo lateral modificado
• Ao longo do sabugo tem-se 
pares de espiguetas
• Cada espigueta – 2 óvulos – 1 
fértil e 1 estéril
• Estilo-estigma – “cabelo” ou 
“barba”
Partes estruturais da espiga do milho vista por meio de corte longitudinal.
ESPIGA – estilo-estigma
4 - SEMENTES:
➢ A semente do milho é um tipo especial de fruto, botanicamente 
classificado como cariopse. 
➢Apresenta basicamente três partes: o pericarpo, endosperma e o 
embrião.
➢ A camada externa (pericarpo) é derivada da parede do ovário e pode 
ser incolor, vermelha, marrom, laranja ou variegada.
➢ A ponta do grão é a parte remanescente do tecido que conecta o grão 
ao sabugo e permite uma rápida absorção de umidade.
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
Esquema do corte longitudinal do grão de milho com suas partes.
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
Coloração do pericarpo e do sabugo de milho.
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
Coloração de espiga.
Amarela Branca Bicolor
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
Composição química média do grão maduro de milho e de seus 
componentes.
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
5 Estádios de desenvolvimento
➢ Para identificação dos estádios de desenvolvimento da planta de 
milho adotar-se a divisão em fases vegetativa (V) e reprodutiva (R).
➢ As subdivisões (estádios fenológicos) da fase vegetativa são 
designados numericamente como V1, V2, V3, etc., até Vn, em que “n” 
representa o estádio de última folha antes do pendoamento. 
➢ O primeiro e o último estádio são designados como Ve (emergência) e 
VT (pendoamento).
➢ As seis subdivisões da fase reprodutiva são designadas 
numericamente em R1 (florescimento), R2 (grão bolha de água), R3 
(grão leitoso), R4 (grão pastoso), R5 (grão farináceo) e R6 (maturidade 
fisiológica), respectivamente.
FENOLOGIA DO MILHO
V
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IV
A
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IV
A
MATURIDADE FISIOLÓGICA10
DUROS9
FARINÁCEOS8
PASTOSOS7
GRÃOS LEITOSOS6
FLORESCIMENTO/POLINIZAÇÃO5
PENDOAMENTO4
12 FOLHAS3
8 FOLHAS2
4 FOLHAS1
EMERGÊNCIA0
Descrição sucintaFaseEstádio
Fancelli (1986) – Escala Fenológica
FENOLOGIA DO MILHO
V
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G
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A
T
IV
A
PENDOAMENTOVT
18ª FOLHAV18
15ª FOLHAV15
12ª FOLHAV12
9ª FOLHAV9
6ª FOLHAV6
3ª FOLHAV3
2ª FOLHAV2
1ª FOLHAV1
EMERGÊNCIAVE
DescriçãoFaseEstádio
Ritchie (2003) – Escala Fenológica
MAT. 
FISIOLÓGICA
R6
GRÃO FAR. DUROR5
GRÃO FARINÁCEOR4
GRÃO PASTOSOR3
GRÃO LEITOSOR2
FLORESCIMENTOR1
DescriçãoFaseEstádio
R
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IV
A
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DA CULTURA DE MILHO
SEMANAS APÓS EMERGÊNCIA DIAS APÓS POLINIZAÇÃO
- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
4 folhas
8 folhas
12 folhas
emissão
do
pendão
2 folhas
florescimento
grãos
leitosos
grãos
pastosos
grão
farináceo
grão
farináceo
duro
ponto
de
maturidade
fisiológica
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0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Semanas após emergência Dias após polinização
- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
7/8 12/14
Pendoamento
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Flor
tamanho final 
da espiga
IAF (tamanho 
de folha e 
porte de planta)
G.L.
G.P.
G.F.
G.F.D.
P.M.F.
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Diâmetro do colmo
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Estádios fenológicos da cultura de milho
ESTÁDIO 0 – Estádio VE
GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA
✓Germinação – 3 a 5 DAS
✓Emergência – 5 a 10 DAS
✓Embebição e crescimento
✓Elongação do mesocótilo
✓Crescimento de raízes seminais
FENOLOGIA DO MILHO
TºC e Umidade
GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA
ESTÁDIO 1 – Planta com 4 folhas (V4)
✓4 folhas (V4) - 6 folhas (V6) 
✓2ª semana após a emergência
✓Meristema apical abaixo da superfície – até 4 
folhas
✓Definição da produção potencial
✓Tratos culturais – cobertura, foliar, herbicida, 
inseticida
ESTÁDIO 1
Planta com 6 folhas – v6 
• 26 dias após o plantio
Mato competição (água luz e nutrientes e muito cuidado nas operações 
de cultivo para não afetar densidade de raízes.
ESTÁDIO 2 – Planta com 8 folhas (V8)
Queda das primeiras folhas e o n° de fileiras de 
grãos é definido;
✓8 - 12 folhas
✓4ª-5ª semana após a emergência
✓Fase do cartucho
✓Fase de crescimento acelerado
✓Definição do diâmetro do colmo
✓ 7ª - 8ª folha – confirmação do nº de fileiras de grãos
✓Tratos culturais – aplicação de fungicida
ESTÁDIO 3 – Planta com 12 folhas (V12)
✓12-16 folhas
✓7ª-8ª semana após a emergência
✓Período crítico a falta de água
✓Formação das raízes adventícias
✓Definição de área foliar
✓ Confirmação do tamanho e do nº de espigas da planta
✓ Fase de emborrachamento
ESTÁDIO 3
Planta com 12 folhas Estádio V12 
ESTÁDIO 3
Planta com 15 folhas Estádio V15 
• 50 dias após o plantio
• A partir deste estádio um novo 
estádio foliar ocorre a cada um 
ou dois dias.
• Estilos-estigmas iniciam o 
crescimento nas espigas
ESTÁDIO 4 - Estádio VT - Pendoamento
✓Emissão do pendão
✓8ª - 9ª semana após a emergência
✓Definição do ciclo dos materiais – 
superprecoce, precoce e tardio
• 60 dias após o plantio
– Temperaturas elevadas acima de 35 graus nesta fase pode
reduzir drasticamente a produção;
– Deficiência de água afeta o sincronismo pendão/espiga;
– O período de liberação do pólen estende-se por 1 ou 2
semanas. Durante esse tempo, cada “cabelo” individual
deve emergir e ser polinizado para resultar num grão.
ESTÁDIO 4 ou VT
Pendoamento Estádio VT 
ESTÁDIO 5 ou R1
✓Florescimento
✓9ª - 11ª semana após a emergência
✓Crescimento dos estilos-estigmas até serem 
polinizados
✓Cessa a elongação do colmo e internódios
✓Definição do nº de óvulos fertilizados
✓Colheita de minimilho
Estádio R1 
Embonecamento e polinização.
• 62 dias após o plantio
– Cabelos visíveis, pra fora da
espiga. 
– O grão de pólen percorre por 24 
horas o tubo polínico até
fertilizar o óvulo;
– Em 2 ou 3 dias todos os cabelos
foram polinizados;
– O cabelo cresce 2,5 a 4,0 cm por
dia até ser fertilizado.
SEMENTES
Espiga
GRÃOS
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
Estádio R1: espiga e pedúnculo envolvidos por brácteas, com estilos-
estigmas visíveis.
ESTÁDIO 6 ou R2 Grãos leitosos 
✓12-17 dias após a polinização
✓Acentuada translocação de fotoassimilados – 
enchimento de grãos – 85% de umidade
✓Definição da densidade do grão
✓ Início da formação do embrião
✓Problemas com período nublado e déficit hídrico
ESTÁDIO 6 ou R2
Grãos brancos externamente
Grão de milho no estádio R2. 
Milho-Verde no estádio R2 ou grão leitoso, com umidade em torno de 
80%. 
ESTÁDIO 7 ou R3
✓Grãos pastosos
✓20-30 dias após a polinização
✓Acúmulo de amido - 80% de umidade
✓Rápido acúmulo de MS
✓Ponto de colheita de milho verde
– Grãos consistentes- teste do dedo;
– Presença de pouco fluido;
– 70% de umidade;
ESTÁDIO 8 ou R4
✓Grão farináceo✓35 - 40 dias após a polinização
✓Grão assumindo sua forma - 70% de umidade
✓ Início da formação do dente – genótipos de grão 
dentado
✓Crescimento do embrião e do endosperma
✓Época da avaliação de doenças foliares
ESTÁDIO 8 ou R4
Grãos farináceos, com 
consistência pastosa
ESTÁDIO 9 ou R5
✓Grão farináceo-duro
✓Grãos morfologicamente completos
✓Perda de umidade - 55% de umidade
✓Redução de acúmulo de MS
✓Entre o estádio 8-9 - Ponto de colheita de 
silagem
Estádios de linha de leite (LL)
LL-2 → 25% DO ENDOSPERMA SOLIDIFICADO
LL-3 → 50% DO ENDOSPERMA SOLIDIFICADO
LL-4 → 75% DO ENDOSPERMA SOLIDIFICADO
LL-5 → ENDOSPERMA COMPLETAMENTE SOLIDIFICADO
Formação de dentes
– Transição de 
pastoso para
farinácio;
–A transição desses dois estádios é marcado 
pela formação da linha de leite ou linha do 
amido, que vem avançando para a base do grão.
Linha de leite
Ponto de silagem
Alguns híbridos 
não formam 
dentes.
Concavidade 
na parte 
superior do 
grão - dente
Grãos farináceos-duros
✓45-60 dias após o florescimento
✓Máximo acúmulo de MS e máximo vigor
✓Aparecimento da camada negra
✓32 a 37% de umidade
✓Ponto de silagem de grão úmido
✓Ponto de colheita de sementes?
• 115-120 dias após o plantio
Estádio R6 
Maturação fisiológica
Estádio R6 
Maturação fisiológica
-Formação de camada 
preta entre o grão e o 
sabugo – rompimento da 
ligação com a planta 
mãe;
-Todos os grãos alcançam 
máximo peso e vigor.
-Secamento de follhas;
Cultivo de Plantas Alimentícias I - Cultura do milho
Estádio R6: desenvolvimento da camada escurecida.
PONTO DE COLHEITA
• 145 dias após o plantio
-A colheita poderá ser 
feita com 18 a 25% de 
umidade desde que seja 
feita a secagem artificial 
antes de ser armazenado.
-O percentual de grãos 
ardidos ( devido a pragas, 
chuvas, doenças...) é 
indicador de qualidade. 
Máx permitido 6%
13-15% 
umidade
Nos diferentes estádios fenológicos, alguns tratos culturais são necessários:
✓ Emergência (avaliação de pragas desfolhantes e controle se necessário);
✓ Quatro folhas (adubação com nitrogenada);
✓ Seis folhas (cuidados com a adubação potássica no caso de 
recomendações acima de 100 kg/ha);
✓ Oito folhas (adubação nitrogenada em caso de duas coberturas; fase 
crítica do ataque da lagarta-do-cartucho);
As épocas de manejo a serem implementadas durante o ciclo do milho 
são definidas com base nos estádios de desenvolvimento da planta
✓ Pré-pendoamento (é fundamental o controle de plantas daninhas);
✓ Florescimento (fase crítica - a falta de chuvas pode comprometer a 
produção);
✓ Grãos leitosos (a falta de chuva é critica);
✓ Grãos pastosos (fase de colheita para o milho verde – grãos com 80% 
de água);
✓ Grãos farináceos (fase de colheita para silagem do milho planta 
inteira); 
✓ Grãos duros (maturação fisiológica e grãos totalmente formados, mas 
ainda com alto teor de água); a colheita inicia-se com 16% de umidade.
Exigências climáticas e épocas de plantio
– Temperatura
✓ Faixa de temperatura diurna ótima: 25 a 35°C;
✓ Temperaturas acima de 32°C no estádio de 12 folhas reduzem a 
produção;
✓ Temperaturas diurnas abaixo de 19°C provocam redução do 
metabolismo e do crescimento da planta;
✓ Média de temperaturas mínimas abaixo de 10°C, deve-se evitar plantio 
pois a germinação é reduzida.
– Água
✓ A produtividade, em grãos e em forragem, do milho depende da água 
armazenada na camada de solo, no período que antecede a semeadura, e 
no decorrer do desenvolvimento da cultura;
✓ 500 a 800 mm durante o ciclo para que a cultura possa completar o seu 
ciclo de vida.
– Luz
✓ A planta de milho não tolera a luz difusa típica de tempo nublado ou 
chuvoso ou causada pela alta população de plantas 
✓ Nessas situações, ocorre redução do sincronismo entre a emissão do 
pendão e da espiga, assim como o tamanho da espiga e do peso de grãos.
✓ Milho safrinha – não existe período pré-fixado para seu plantio
✓ Milho normal – deve ser plantado no início das chuvas
OBS: No Nordeste brasileiro o cultivo do milho é caracterizado pelo 
sistema de sequeiro (plantio no período de chuvas);
Época de Plantio
A época de semeadura refere-se ao período em que a cultura tem maior 
probabilidade de desenvolver-se em condições climáticas favoráveis
“O ciclo do plantio varia entre 115 e 135 dias”
Época de semeadura:
 Região Sul: 15/08 a 30/09
 Região Sudeste 15/09 a 30/10
 Região Centro-Oeste 15/10 a 30/11
 Regiões N e NE março e abril
Período crítico: 15 dias antes e 15 dias depois do florescimento
Preparo do solo
a) Preparo convencional
 É o sistema de plantio onde se pratica o revolvimento do solo 
com objetivo de controlar as plantas daninhas, propiciar melhores 
condições para colocação das sementes ou partes de plantas e 
emergência e desenvolvimento das plantas, gerando produção 
satisfatória.
 O preparo de solo nesse sistema é dividido em duas etapas:
Primário e Secundário
➢ Preparo primário 
Operação mais grosseira, realizada com arados ou grades pesadas
✓ Visa afrouxar o solo, além de ser utilizado também para incorporação 
de corretivos, fertilizantes, resíduos vegetais e plantas daninhas ou 
para descompactação.
✓ Na incorporação de insumos ou material vegetal, os equipamentos de
discos são mais eficientes, pois os misturam melhor ao solo, mas têm a
desvantagem de causar maior compactação do que o arado de aivecas
ou o escarificador.
❖ Aração: Inversão da camada superficial do solo usando arados de 
disco ou aiveca.
✓ Arado de discos – Conjunto de discos montados separadamente 
sobre rolamentos no corpo do arado.
• Profundidade de 20 a 25 cm 
• Vence obstáculos (pedras e raízes) mais facilmente que o arado de 
aiveca. 
• Maior elevação do solo pelo movimento giratório dos discos, 
misturando melhor o solo 
✓ Arado de aiveca
• Inverte o solo em camadas, através da aiveca
• Melhor penetração no solo
• Solos argilosos e úmidos podem ficar aderidos à aiveca
Arados de discos
Arado de aiveca
❖ Grade aradora: equipamento de preparo primário mais usado no 
sistema de plantio convencional.
➢ Vantagens:
• Possui alto rendimento;
• Indicada para áreas com plantas trepadeiras e grande quantidade de
resíduos;
• Excelente controle de plantas daninhas.
➢ Pontos negativos
• Possui pequena penetração no solo (10 a 12 cm)
• Predispõe o solo a erosão
Grade aradora
Preparo secundário 
Operação de destorroamento, nivelamento e homogeneização do solo 
após o preparo primário 
❖ Gradagem
• Grade de discos (grades leves)
Grade de discos
b) Plantio direto
 O plantio direto é uma técnica de cultivo conservacionista na 
qual procura-se manter o solo sempre coberto por plantas em 
desenvolvimento e por resíduos vegetais.
➢ Sinônimos: plantio direto na palha, cultivo zero, sem preparo, cultivo 
reduzido, entre outros.
➢ Fundamentos
• Eliminação/redução das operações de preparo do solo;
• Uso de herbicidas para o controle de plantas daninhas.
• Formação e manutenção da cobertura morta.
• Rotação de culturas.
• Uso de semeadoras específicas
➢ Requisitos para o sucesso do sistema de plantio direto
• Gerenciamento e treinamento de mão-de-obra;
• Boa drenagem de solos úmidos com lençol freático elevado;
• Eliminação, antes da implantação, de compactação ou de camadas 
adensadas;
• A superfície do terreno deve estar nivelada;
• Correção da acidez do solo antes de iniciar o plantio direto;
• Os níveis de fertilidade devem situar-se na faixa de média a alta;
➢ Função da palhada no plantio direto:
• Reduz o impacto das gotas de chuva, protegendo o solo contra a 
desagregação de partículas e compactação;
• Dificulta o escorrimento superficial, aumentando o tempo e a 
capacidade de infiltração da água da chuva;
• Como conseqüência, há uma significativa redução nas perdas de e
água solo pela erosão;
• Protege a superfície do solo da ação direta dos raios solares, reduzindo
a evaporação e, conseqüentemente, mantém maiorquantidade de água
disponível no solo;
• Reduz a amplitude térmica, favorecendo a atividade biológica;
• Aumenta a matéria orgânica no perfil do solo, aumentando a 
disponibilidade de água para as plantas e melhora suas características 
físicas;
• Ajuda no controle de plantas daninhas, por supressão ou por ação 
alelopática.
Corte de aveia-preta com ceifadeira motorizada
Plantio do milho com semeadora/adubadora de plantio direto
Aplicação do composto orgânico em cobertura ao lado de plantio do 
milho, em sistema de Plantio Direto.
Plantio direto de milho em palha de sorgo
 Entre linhas de plantio: 0,9 e 0,8 m
Com 55 e 44 plantas por 10 m lineares
 
Espaçamentos mais comuns
População mais recomendada nesse espaçamento 
55.000 plantas/ha 
Podendo variar de 45.000 a 70.000 plantas/ha
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e5/Milharal_novo_Avare_021205_REFON_.jpg
Em solos mais leves, arenosos, a profundidade pode ser maior, 
variando de 5 a 8 cm,
 aproveitando as condições mais favoráveis de umidade do terreno
Semeadura
A semeadura deve ser superficial, 
De 3 a 5 cm, em solos mais pesados, que dificultam a emergência
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e5/Milharal_novo_Avare_021205_REFON_.jpg
A profundidade de plantio têm-se os melhores
resultados quando:
Semente fica depositada no sulco de plantio a uma
profundidade de 5 cm;
Adubo a uma profundidade de 10 a 15 cm, sempre ao lado da
semente como mostra o esquema.
FERTILIDADE DO SOLO
16* elementos químicos são considerados essenciais 
para o crescimento das plantas:
Não minerais:
C, H e O
Retirados da atmosfera
e da água!
Minerais (fornecidos pelo solo)
Macronutrientes primários:
N, P e K
Macronutrientes 
secundários:
Ca, Mg e S
Micronutrientes:
B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo e Zn
*específicos/em estudo
❖ Manejo de adubação
-Identificar as fases que os elementos são exigidos em maior quantidade pelas 
plantas.
O milho apresenta períodos de intensa absorção:
✓ Fase de desenvolvimento vegetativo (estádios V12 a V18), quando o número 
potencial de grãos está sendo definido; 
✓ Fase reprodutiva ou formação da espiga, quando o potencial produtivo é 
atingido. 
✓ A máxima absorção de potássio ocorre 30 a 40 dias de desenvolvimento.
Calagem
Calagem – é a utilização de calcário ou produtos equivalentes que atuam como 
agentes corretivos da acidez do solo e como fonte de cálcio e magnésio para as 
plantas;
Finalidade – proporcionar um ambiente de crescimento radicular adequado, 
diminuindo a atividade no solo de elementos potencialmente tóxicos (alumínio, 
manganês e ferro) e/ou favorecendo a disponibilidade de nutrientes;
Aplicação – uniformemente distribuído sobre a superfície do solo aos dois ou três 
meses antes do plantio e incorporado até a profundidade de 20 cm. É necessário 
que haja umidade para que ocorram as reações entre o solo e o calcário. 
CALAGEM
• pH
• Ca2+ e Mg2+
• CTC
• Fixação de P
• Acidez potencial
Obs: Aplicação em área total - Incorporação a 20 cm
É necessário que haja umidade para que ocorram as 
reações entre o solo e o calcário. 
 
Aplicação de calcário para cultivo de milho
FORMULAÇÕES UTILIZADAS – NPK
SEMEADURA
✓08-28-16
✓09-33-12
✓08-30-12
✓08-24-12
COBERTURA
✓30-00-20
✓30-00-15
✓30-00-10
NITROGÊNIO – ADUBAÇÃO DE COBERTURA
PARCELAMENTO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO
• Período de maior exigência: 35 a 40 dias
• Entre a 4º e 6º folha – totalmente expandida
• Deve-se parcelar:
✓ Altas doses de nitrogênio (120 a 200Kg/ha);
✓ Solos de textura arenosa;
✓ Áreas sujeitas a chuva de alta intensidade;
Recomendação de adubação nitrogenada de cobertura 
(Fancelli, 1997) 
PARCELAMENTO DA ADUBAÇÃO DE 
COBERTURA
Considerando o uso de 30-45 Kg/ha de N na semeadura
Condição Época de aplicação
solo argiloso e período de baixa 
pluviosidade
1
3ª - 4ª folha
1ª 3ª - 4ª folha
2ª 6ª - 7ª folha
1ª 3ª - 4ª folha
2ª 7ª - 8ª folha
3ª 10ª - 12ª folha
Parcelamento (nº)
solos arenosos e/ou condição 
favorável à lixiviação de nitrogênio
sistema de produção sob agricultura 
irrigada (principalmente pivô central)
2
3
FONTES DE NITROGÊNIO
•Sulfato de amônio (20%);
•Uréia (45%);
•Nitrato de amônio (33%);
•Nitrocálcio (15%).
•Exigido em pequenas quantidades, porém, 
são aplicados altas doses;
•Solos brasileiros são naturalmente pobres 
em P disponível;
FÓSFORO - P
• Fontes: 
. superfosfatos simples
. fosfatos reativos,
0-6 7-15 16-40 >40
2-4 60 40 30 20
4-6 80 60 40 30
6-8 90 70 50 30
8-10 - 90 60 40
10-12 - 100 70 50
P - resina (mg/dm
3
)
P2O5 - kg/ha
Rendimento 
almejado 
(t/ha)
MILHO - ADUBAÇÃO DE SEMEADURA
Fonte: Adaptado de Raij & Cantarella (1995)
Por Fancelli & Dourado-Neto (1997)
RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO FOSFATADA NA 
SEMEADURA 
•Semeadura: máximo de 50 Kg/ha de K2O na 
linha;
•Distanciar o K2O das sementes, no mínimo, 
8-10 cm;
•Opções: aplicar em pré-semeadura ou em 
cobertura;
POTÁSSIO - K
Milho
< 0,7 0,8 - 1,5 1,6 - 3,0
2-4 - - -
4-6 20 - -
6-8 60 - -
8-10 90 60 20
10-12 110 80 40
Rendimento 
almejado (t/ha)
Potássio adubação de cobertura
K trocável - mmol/dm3
K2O - kg/ha
Fonte: Adaptado de Raij & Cantarella (1995)
Por Fancelli & Dourado-Neto (1997)
Recomendação - K
Enxofre e Micronutrientes
• Histórico da área;
• Análise de solo;
• Análise foliar;
• Aplicação de forma generalizada:
desequilíbrio de nutrientes
fitotoxidade
RECOMENDAÇÕES
• Enxofre
• Teor no solo: 
Baixo - <5 ppm 30-50 kg/ha de S
Médio - 5-10 ppm 20 Kg/ha de S
Alto - >10 ppm 10 Kg/ha de S
RECOMENDAÇÕES
ZINCO - Zn
• Áreas de cerrado, solos arenosos, pobres em
MO e calagem excessiva;
• Teor no solo for menor que 0,6 mg/dm³ 
aplicar 3 Kg/ha (Fancelli, 2000);
• via foliar – aplicado entre 4ª e 6ª folha e a 
dosagem pode variar entre 100 a 400g/h
RECOMENDAÇÕES
• Zn x Cu – doses elevadas de Zn podem afetar a 
absorção de Cu, predispondo a planta à incidência de 
doenças (FANCELLI, 2002);
• O boro (B) deve ser aplicado via solo:
✓ 3 a 10 kg/ha (aplicado a lanço) (FANCELLI, 2003);
• Manganês (Mn) – via foliar
✓ dosagem - 100 a 300 g/ha – 4ª e 8ª folha
Irrigação
➢ A cultura do milho é exigente em água, sendo necessários, para a obtenção de 
elevadas produtividade, de 500 a 800 mm de água por ciclo, adequadamente 
distribuída.
➢ A fase de desenvolvimento em que a cultura é mais vulnerável ao estresse 
hídrico é durante o período reprodutivo.
➢ A decisão de irrigar ou não deve levar em consideração diversos fatores:
✓ Quantidade e a distribuição de chuva;
✓ A necessidade de água da cultura;
✓ O efeito da irrigação na produção
✓ A qualidade e a disponibilidade de água.
Plantas daninhas
➢ Os efeitos negativos no milho, causados pela presença das plantas daninhas 
não devem ser atribuídos exclusivamente à competição, mas a um conjunto de 
pressões ambientais que podem ser diretas ou indiretas.
 Diretas – competição, alelopatia e interferência na colheita;
 Indiretas – hospedeiros de insetos e doenças;
Podem reduzir o rendimento de 10 a 80 %, dependendo da população, das 
espécies presentes na área, das condições climáticas e do estádio fenológico da 
cultura. 
➢ Objetivos do manejo de plantas daninhas:
✓ Evitar perdas devido à competição; 
✓ Beneficiar as condições de colheita; 
✓ Evitar o aumento da infestação;
✓ Proteger o ambiente.
➢ Métodos de controle de plantas daninhas
o Controle preventivo - uso de sementes e matéria orgânica livres de propágulos 
de plantas daninhas; limpeza de equipamento.
o Controle cultural - rotação de culturas, espaçamento e densidade adequados, 
uso de cobertura morta.
o Controle mecânico
 Capina manual
 Capina mecânica
✓ Finalidade de cultivo;
✓ Época de cultivo;
✓ Nível tecnológico que será empregado; 
✓ Resistente às principais doenças;
✓Empresas produtoras de sementes;
✓Comportamento de safras passadas.
Escolha da cultivar 
O milho híbrido é obtido a partir de linhagens puras,cultivadas 
artificialmente por autofecundação (fertilização dos óvulos de uma 
flor pelos grãos do pólen produzidos na mesma planta). 
Do cruzamento dessas linhagens resulta a semente híbrida, 
empregada nas lavouras comerciais
Atualmente, o milho híbrido é responsável 
pela maior parte do cereal cultivado no 
mundo. 
Os pés de milho híbrido produzem, em 
geral, um terço a mais do cereal do que as 
melhores variedades desenvolvidas .
Uma das variedades mais difundidas no Brasil é o milho branco 
A planta tem altura próxima de 2,20 metros
Sendo que a espiga nasce a 1,10 m do solo
Tem como principais finalidades a produção de canjica, grãos e silagem
A planta é especialmente resistente às principais doenças foliares
Milho transgênico na sua maioria desenvolvido como alternativa para 
controle pragas e de espécies daninha
Diversas instituições de pesquisa desenvolvendo variedades
Maior qualidade nutricional
Algumas variedades não comerciais e selvagens de milho são cultivadas ou 
guardadas em bancos de germoplasma para adicionar diversidade genética
• ÉPOCA:
✓Colmos e folhas secas
✓Espigas dobradas
✓Palhas secas
✓Grão secos – 18% de umidade, 150 a 180 DAS
COLHEITA DO MILHO
• COLHEITA PREMATURA (20 a 22%):
✓Necessidade de secagem
➢ O ponto de maturação fisiológica está associado à formação de uma 
camada negra na região de inserção entre o grão e o sabugo
➢ Quando mais de 50% dos grãos apresentam essa camada, pode-se dizer 
que os grãos estão maduros;
➢ A umidade dos grãos na maturação fisiológica é elevada (30 a 33%), o 
que impede a colheita;
➢ A partir da maturação fisiológica diz-se que o milho está armazenado no 
campo;
➢ A colheita deve ser realizada quando o grão estiver com umidade em 
torno de 25%, desde que haja estrutura para secagem artificial dos 
grãos
➢ Do contrário, o produtor vê-se obrigado a esperar que os grãos 
atinjam 18-16% de umidade
➢ A colheita manual é realizada, geralmente, por pequenos produtores ou 
em áreas com declividade elevada. Envolve grande demanda de mão-de-
obra, tem baixo rendimento e requer mais tempo para sua execução
➢ A colheita mecânica é realizada por colhedoras acopladas ao trator, com 
alto rendimento e eficiência de campo de 70 a 80%
MILHO EM ESPIGA
✓ < 16% - Pode armazenar as espigas sem qualquer 
tratamento prévio
✓ 16 a 25% - necessário despalhar as espigas e secá-las 
por circulação natural de ar
✓ > 25% - secagem obrigatória das espigas previamente 
despalhadas, por circulação forçada de ar quente
SECAGEM DO MILHO
MILHO EM GRÃOS
✓< 14% - armazenagem sem problemas
✓14 a 16% - necessário secá-los em secador 
contínuo
✓> 16% - secagem artificial com ar quente
SECAGEM DO MILHO
TEMPO DE SECAGEM
• Milho até 16% - seca rápido – água livre
• 16-13% - secagem lenta – água constituinte da 
própria célula
SECAGEM DO MILHO
TEMPERATURA DE SECAGEM
• Milho semente – temperaturas abaixo de 40ºC
• Milho grão – até 60ºC – altas temperaturas – 
perda na qualidade do milho (milho quebradiço, 
deterioração do grão, perda de energia e óleo)
SECAGEM DO MILHO
ARMAZENAMENTO
ESPIGAS
✓ COM PALHAS
➢ Pequeno agricultor
➢ Utilização de paióis
➢ Expurgo – Deltametrine 2% (500g/ton – carência 7 dias)
✓ SEM PALHAS
➢Melhor controle de pragas
➢ Unidade armazenadoras fechadas
➢ Umidade – 12,5 – 18%
ARMAZENAMENTO
GRÃOS
✓ EM SACOS
➢Melhor condição de manuseio
➢ Observar: combate a insetos e roedores, limpeza e 
empilhamento, ventilação, beiral (60-70 cm) e estrados
➢ Desvantagem: custo, mão de obra e espaço
✓ A GRANEL
➢ Tecnicamente conduzidos – tipo mais aconselhável
➢ Umidade: 12,5 a 13,5%
➢ Aeração: - uniformizar temperatura, retirar odores e 
ligeira secagem
ARMAZENAMENTO
EXPURGO
Dosagens e tempo de exposição recomendados para o 
expurgo do milho com fosfeto de alumínio
Obs: grãos com muita impureza (+3%) ou teor de água acima de 
13% - dosagens mais altas
Armazenamento de milho sabugo em paiol
Silos utilizados para armazenamento de milho grão
Milho em grão armazenado em sacos de ráfia em galpões
Doenças
Antracnose-do-colmo (Colletotrichum graminicola)
✓ O aumento da doença está associado ao cultivo mínimo e ao plantio 
direto e pela não utilização de rotação de culturas; 
✓ Provoca lesões escuras, estreitas e alongadas longitudinalmente no 
colmo e nas bainhas das folhas;
✓ Murcha de folhas apicais e amarelecimento de folhas basais
Enfezamento pálido (Spiroplasma kunkelli)
✓Os sintomas - estrias esbranquiçadas irregulares na 
base das folhas que se estendem em direção ao ápice;
✓ Normalmente, as plantas são raquíticas devido ao 
encurtamento dos entrenós;
✓ Pode haver uma proliferação de espigas pequenas e 
sem grãos;
✓ Quando há produção de grãos, eles são pequenos, 
manchados e frouxos na espiga;
✓ As plantas podem secar precocemente
Enfezamento vermelho (fitoplasma)
✓Os sintomas típicos dessa doença são o 
avermelhamento das folhas; 
✓ Perfilhamento na base da planta e nas 
axilas foliares;
✓ Encurtamento dos entrenós
Ferrugem branca ou tropical (Physopella zeae)
✓ Pústulas de cor creme, pequenas, em grupos;
✓ Formato circular a oblongo; 
✓ Seca prematura das folhas
Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis)
✓Os sintomas caracterizam-se por manchas de coloração cinza, 
retangulares a irregulares com as lesões desenvolvendo-se paralelas às 
nervuras; 
✓ Pode ocorrer acamamento em ataques mais severos da doença
Ferrugem-polissora (Puccinia palysora)
✓No Brasil já foram determinados danos de 
até 44,6 %;
✓ Pústulas circulares a ovais, marrom claras, 
distribuídas na face superior das folhas e, 
com muito menor abundância na face 
inferior da folha;
Podridão branca da espiga
(Diploidia maydis e D. macrospora)
✓Apresentam, externamente, lesões marrom-claras, quase negras nas quais 
é possível observar a presença de pequenos pontinhos negros (picnídios);
✓ Internamente, o tecido da medula adquire coloração marrom, pode se 
desintegrar permanecendo intactos somente os vasos lenhosos sobre os 
quais é possível observar também, a presença de picnídios
Pragas
➢ Larva alfinete (Diabrotica spp.)
✓ D. speciosa é a espécie predominante no Brasil;
✓ Adultos alimentam-se das folhas;
✓ As larvas, atacam as raízes;
✓ Tem causado prejuízos expressivos nos Estados do Sul e em algumas áreas das 
regiões Sudeste e Centro-Oeste;
✓ A larva alimenta das raízes e interfere na absorção de nutrientes e água;
✓ Reduz a sustentação das plantas;
✓ Acamamento em situações de ventos fortes e de alta precipitação;
✓ Mais de 3,5 larvas por planta causam danos ao sistema radicular;
✓ Controle é pouco realizado no Brasil.
❖ Pragas iniciais (atacam sementes, raízes e plântulas após a semeadura)
➢ Bicho-bolo, coró ou pão de galinha (Diloboderus abderus, Eutheola humilis, 
Dyscinetus dubius, Stenocrates sp, Liogenys, sp.)
✓ Importante para lavouras de milho safrinha semeada em plantio direto sobre a 
resteva da soja;
✓ As larvas danificam as sementes após o plantio prejudicando sua germinação;
✓ Alimentam-se das raízes provocando o definhamento e morte das plantas;
✓ O nível de dano para esse inseto ocorre a partir de 5 larvas/m².
Larvas de Bicho bolo que ataca a cultura do milho.
➢ Percevejo castanho (Scaptocoris castanea e Atarsocoris brachiariae)
✓ Ocorrência deste inseto é esporádica o que dificulta o estabelecimento de um 
programa de manejo para impedir os danos desta praga; 
✓ Ninfas e os adultos se alimentam nas raízes e sugam a seiva;
✓ O ataque severo causa o definhamento e morte da planta;
✓ Os sintomas de ataques variam com a intensidade e época do 
✓ Ataque e muitas vezes são confundidos com deficiência nutricional ou doença 
da planta.
➢Cupim (Procorniterms sp., Cornitermes sp., Syntermes sp. E Heterotermes sp.)
✓ Os cupins de hábitos subterrâneos dos gêneros Proconitermes e Syntermes são 
os mais importantes para a cultura do milho;
✓ Atacam as sementes após a semeadura do milho,destruindo-as antes da 
germinação, acarretando falhas na lavoura;
✓ As raízes também são atacadas, causando descortiçamento das camadas 
externas, e as plantas amarelecem, murcham e morrem.
❖ Pragas que atacam plântulas
➢ Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
✓ Grande capacidade de destruição num intervalo curto de tempo;
✓ Danos associados a estiagem após a emergência;
✓ As lagartas recém eclodidas iniciam raspando as folhas e dirigem para a região 
do coleto da planta, onde cava uma galeria vertical;
✓ A destruição do ponto de crescimento provoca inicialmente murcha e 
posteriormente morte das folhas centrais provocando o sintoma conhecido como 
"coração morto”.
Sintoma de ataque da lagarta-elasmo em colmo de milho.
➢ Tripes (Frankliniela williamsi)
✓ Danos verificados nos períodos de estiagem após a emergência;
✓ Devido à raspadura do limbo foliar, as folhas apresentam-se amarelecidas, 
esbranquiçadas ou prateadas; 
✓ A infestação pode ser confirmada pela verificação de pequenos insetos 
amarelados no interior do cartucho e sob altas infestações ocorre murcha das 
folhas;
adulto, larvas e 
sintomas de ataque 
em folhas de milho.
➢ Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
- Quando o ataque ocorre no início de desenvolvimento da cultura, a lagarta 
pode perfurar a base da planta, atingindo o ponto de crescimento e provocar o 
sintoma de "coração morto", típico da elasmo.
Planta nova de milho danificada pela lagarta 
cartucho do milho.
➢ Broca-da-cana (Diatraea saccharalis)
✓ Os danos em plantas novas são semelhantes aos causados pela lagarta-elasmo, 
folhas raspadas no inicio da infestação e posteriormente o sintoma de "coração 
morto" e/ou perfilhamento das plantas sobreviventes.
Danos causado pela broca-da-cana do milho.
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)
✓ Os danos resultam da redução da população de plantas produtivas cujos 
prejuízos são proporcionais a taxa de infestação;
✓ As larvas atacam a região do coleto, cortando as plantas na base o que 
provoca morte ou perfilhamento; 
✓ Os insetos não são facilmente visíveis já que têm atividade preferencialmente 
noturna.
Dano da plântula de milho causada 
pela lagarta-rosca.
❖ Pragas da fase vegetativa e reprodutiva 
➢Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
✓ Considerado a principal praga da cultura do milho no Brasil;
✓ O ataque na planta ocorre desde a sua emergência até o pendoamento e 
espigamento;
✓ As perdas devido ao ataque da lagarta pode reduzir a produção em até 34%;
✓ No início do ataque, as lagartas raspam as folhas deixando áreas 
transparentes; 
✓Com o seu desenvolvimento, a lagarta localiza-se no cartucho da planta 
destruindo-o;
✓ O estádio da planta de milho mais sensível ao ataque é o de 8-10 folhas;
✓ A época ideal de realizar medidas para o controle é quando 17% das plantas 
estiverem com o sintoma de folhas raspadas.
Planta adulta atacada pela lagarta-do-
cartucho do milho.
Lagarta-do-cartucho atacando o pendão do milho (A) e “coração morto” (B).
A
B
Lagarta-do-cartucho danificando a espiga (A) e os grãos (B) de milho.
A B
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