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Neonatologia Bovina

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• Animais são considerados neonatos com
cerca de ate 30 dias
• Os cuidados com esses animais se iniciam na
maternidade
• Ambiente deve ser drenado, limpo, animal
deve ter acesso a agua de qualidade pois vai
ser essencial na produção de colostro.
• Período pré parto é um período em que a
vaca precisa parar de ser ordenhada, vai estar
no período e seco e recuperar a glândula
mamaria, essencial para produzir o colostro
(deve durar 45-60 dias)
• Distocias são muito mais comuns em
bovinos, e o ideal é que eles sejam sempre
bem observados.
• O ideal separar novilhas de vacas para
diminuir a competição por alimentos
• Após o parto não se deve interferir caso
não hajam alterações no nascimento do
bezerro, animal deve ficar de pé sozinho e
mamar o colostro. Caso não faça isso tem algo
de errado.
Neonatologia
Manejo pré parto
Manejo pós parto
• Apenas quando estamos em uma situação
de distocia, devemos intervir.
• Esse bezerro de parto distocico sempre
haverá um grau de deficiencia em algum
sistema, por ex sistema respiratorio.
• Devemos avaliar todos animais pelo score
APGA.
• Banho de agua fria, suspensão do animal
pelos membros e massagens para estimular o
neonato a reagir
• Cuidado ao utilizar dexametasona pois pode
deprimir o sistema imunológico
• Mecônio:
• Ideal ser eliminado nas primeiras 24h, caso
nao seja, deve ser realizado o enema
• Colostro:
• Pode ser administrado de maneira natural
pela mãe ou através da mamadeira. Pra isso o
bezerro precisa ter reflexo de sucção.
• Caso não tenha reflexo pode se utilizar a
sonda..
• Se atentar a posição do pescoço, deve
Cesariana
Cuidados neonatais
estar erguido por conta da goteira esofágica
(leite deve ir direto para o abomaso, e não
passar pelo rúmen).
• Se atentar ao tamanho da sonda para não
ultrapassar o esôfago, se não automaticamente
ultrapassa a goteira esofágica e cai no rúmen
• Quanto fornecer de colostro? 10-15% do
peso vivo.
• Absorção de imunoglobulinas pelo intestino
no neonato é máxima após o parto, até 8h é
suficiente e após isso começa a ser insuficiente
• A falha nessa ingestão de colostro pode
levar a uma falha na transferência de imunidade
passiva (FTIP)
• Falha na produção: novilhas < pluríparas,
concentração ig (vacas de alta produção),
gotejamento colostro ,mastite
• Falha na ingestão: negligência/rejeição
materna, condição do bezerro
• Falha na absorção: ingestão tardia,
maturação intestinal prematura, fatores
estressantes: calor, frio, superlotação, barulho,
mistura de animais diferentes idades
• Falha no manejo: forma de fornecimento:
mamadeira, balde, direto da mãe, período seco
curto
• Cordão umbilical:
• Após o nascimento o cordão umbilical se
torna inútil, e é necessário fazer a cura dele.
• Utiliza-se um recipiente com iodo 5 a 7%, 2
vezes ao dia até a queda do umbigo (3 a 5
dias).
• Necessário cauterizar aos poucos, pra secar
tanto internamente quanto externamente.
Neonatologia
• Identificação
• Utiliza-se marcações nos animais para
identificação, como tatuagens e chips, brincos,
além realizar medições do animal como peso e
altura
• Cordão umbilical é bem vascularizado
• Por conta dessa veia umbilical o animal pode
ter abcessos hepáticos
Onfalites
DEFINIÇÃO
• Inflamação do umbigo, podendo ser em veias,
arterias ou umbigo propriamente dito
• Onfaloflebite - inflamação das veias
• Onfaloarterite - inflamação da arteriasl
• Uraquite - inflamação dos uraco - persistência do
uraco
• Panofalite - inflamação geral
1. Veia umbilical 2. Artéria umbilical 3. Úraco 4. Artéria umbilical
Fatores predisponentes 
• Cura incorreta: pode levar contaminações e
mal cicatrização
• Ponto de ruptura: o ideal é ficar a 4 dedos
do abdomen, se for muito longo pode causar
lesões e contaminações, se for muito curto
dificulta a submersão no iodo
• Navel sucking: é um comportamento de
bezerros desmamados muito cedo, podem
fazer sucção do umbigo de outros bezerros
• FTIP: Falha de transferencia de imunidade
passiva, animal e mais fraco e fica mais tempo
deitado, o que leva a maior contaminação do
umbigo
• Asfixia neonatal: Animal nasce com
deficiência de oxigenio e tambem passa mais
tempo deitado
• Sinais Clinicos
• A forma aguda é mais preocupante do que
a forma crônica, pois na crônica o abcesso fica
encapsulado, impedindo que vá para o
abdômen. Na forma aguda as bactérias podem
entrar no abdômen, levando a dor, formação
de exsudato e aglutinação de pelos
• Se houver uraquite (persistência do uraculo)
o animal pode eliminar urina pelo umbigo
Neonatologia
• Diagnostico
• Inspeção direta
• Inspeção indireta
- Rx e US
• Palpação direta
- Anel herniário
- Abscessos (Flutuante)
- sensibilidade
• Palpação indireta
• Nem sempre será possivel fazer uma US
• Diferenciar de hernia através da palpação.
Hernia possui anel herniario e pode ter alças,
omento ou abomaso no caso de bezerros
• É possível ter uma hernia e onfalite em
conjunto, nesse caso deve-se primeiro drenar
o conteúdo do abcesso. Após isso preencher o
espaço morto que sobrar com fedenho (gaze
com iodo), se não o abcesso pode reincidir
• Tratamento
• Na forma cronica utiliza-se apenas
antibioticos em conjunto com a limpeza e
drenagem do local
• Prognóstico da forma aguda é mais
reservado, e é necessário intervenção cirúrgica
• Não basta tratar o animal, deve-se prevenir
que outros animais fiquem doentes também,
buscar a causa da doença na propriedade
COMPLICAÇÕES DA FORMA AGUDA
• Abscessos intra-abdominais
• Acometimento de outros órgãos
• Poliartrite
• Pneumonia
• Septicemia
Aguda Crônica
Anorexia Bom estado geral
Hipertermia
Arqueamento do dorso
Aumento de volume 
aglutinação de pelos
Aumento de volume
Sensibilidade Sem sensibilidade
Espessamento do cordão Cordão de consistência 
firme
Eliminação de urina

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