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Distúrbios do trato digestório

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Distúrbios do trato digestório 
NUTRIÇÃO CLÍNICA
Profª Ma. Marilene Magalhães de Brito
TERESINA-PI, 2020
Introdução 
Trato Gastrointestinal – TGI
Boca ao ânus
Digestão e absorção 
ESÔFAGO 
O esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende entre a faringe e o estômago.
Se localiza posteriormente à traqueia começando na altura da 7ª vértebra cervical.
Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina na parte superior do estômago. 
ESÔFAGO 
A presença de alimento no interior do esôfago estimula a atividade peristáltica, e faz com que o alimento mova-se para o estômago.
A passagem do alimento sólido, ou semi-sólido, da boca para o estômago leva 4 – 8 segundos ; alimentos muito moles e líquidos passam cerca de 1 segundo.
Ocasionalmente, o refluxo do conteúdo do estômago para o interior do esôfago causa azia (ou pirose). 
REFLUXO GASTROESOFÁGICO - ESOGAGITE
Ocorre em 50% dos bebês nos primeiros meses de vida
O refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago acontece normalmente em indivíduos saudáveis
Na DRGE os episódios de refluxo esofágico sobrecarregam os mecanismos de proteção e resultam em sintomas: azia, sensação de queimação ou inflamação com erosão do revestimento do esôfago 
É um dos diagnósticos mais comuns na gastroenterologia, pois se trata de uma afecção que afeta cerca de 12% a 20% da população brasileira.
REFLUXO GASTROESOFÁGICO - ESOGAGITE
DRGE – Fisiopatologia 
Mecanismos mais comuns:
Pressão reduzida do esfíncter esofágico inferior
Defesa inadequada do esôfago 
Irritantes direto na mucosa
Diminuição da motilidade gástrica
Aumento da pressão intra-abdominal 
DRGE – Fisiopatologia 
Sintomas:
Refluxo de secreções gástricas 
Azia 
Dor subesternal
Eructação e espasmos esofágicos 
DRGE – Fisiopatologia 
Sintomas da esofagite e da DRGE 
Ingestão de uma dieta inadequada
Exposição prolongada ao ácido:
Esofagite
Erosão do esôfago
Ulceração 
Cicatrizes 
Estenose
Disfagia 
DRGE – Fisiopatologia 
Esofagite e DRGE  Hérnia hiatal 
Esôfago atravessa o diafragma pelo hiato
Fixação entre esôfago e anel hiatal pode estar comprometida, permitindo que uma parte do estômago superior se mova superiormente ao diafragma
No refluxo o conteúdo gástrico fica mais tempo acima do hiato  esofagite mais grave
DRGE – Fisiopatologia 
DRGE – Fisiopatologia 
Esôfago de Barrett
Condição pré-cancerosa
Eptélio escamoso do esôfago é substituído por eptélio anormal 
DRGE – Fisiopatologia 
DRGE – Plano Comportamental 
As modificações comportamentais no tratamento da DRGE são:
Perder peso ou impedir ganho adicional;
Evitar refeições volumosas;
Evitar deitar por duas horas após as refeições; 
Cessação do tabagismo;
Evitar roupas apertadas;
Não comer antes das atividades físicas (alimentar hora antes de se exercitar);
Elevação da cabeceira da cama (15cm).
DRGE – Tratamento Clínico Nutricional
O tratamento da DRGE objetiva controlar os sintomas, cicatrizar as lesões e prevenir complicações, podendo ser fundamentalmente clínico ou cirúrgico.
DRGE – Tratamento Clínico Nutricional
Não há necessidade de eliminar os alimentos se eles não afetam os sintomas.
Gordura
Chocolate
Café
Cebola
Pimenta 
Especiarias 
Bebida alcoólica 
Alimentos cítricos 
ESTÔMAGO 
A mucosa do estômago e do duodeno é protegida das ações proteolíticas do ácido gástrico e da pepsina por um revestimento de muco secretado pelas glândulas das paredes epiteliais da porção inferior do esôfago ao duodeno superior.
O HCL é secretado pelas células parietais, em resposta a estímulos da gastrina, acetilcolina e histamina
ESTÔMAGO – Dispepsia 
Dispepsia (Indigestão) 
Desconforto ou dor abdominal superior inespecífica persistente
Pode estar associado
RE, gastrite, úlcera péptica, doença da vesícula biliar
ESTÔMAGO – Dispepsia 
Tratamento Clínico Nutricional 
Dieta e estilo de vida é o mesmo que para DRGE
Retardo do esvaziamento gástrico e maior sensação de saciedade 
Reduzir ingestão de lipídios
Realizar refeições pequenas
Dieta com baixa densidade calórica
Atingir um peso saudável 
Evitar bebidas alcoólicas 
Estresse
Distúrbios GI funcionais 
ESTÔMAGO – GASTRITE E ÚLCERAS GASTRINTESTINAIS 
Gastrite consiste na inflamação da mucosa gástrica. 
Ela aparece de repente, tem curta duração e desaparece, na maioria das vezes, sem deixar sequelas. 
A gastrite crônica é definida histologicamente
pela atrofia crônica progressiva da mucosa gástrica.
Medicamentos
Ingestão de bebidas alcoólicas
Fumo 
Situações de estresse (queimaduras graves, politrauma, etc.). 
ESTÔMAGO – GASTRITE E ÚLCERAS GASTRINTESTINAIS 
 Úlcera péptica é uma doença de etiologia ainda pouco conhecida, de evolução crônica, com surtos de ativação e períodos de remissão, caracterizada por perda circunscrita de tecido nas áreas do tubo digestório que entram em contato com a secreção acidopéptica do estômago. 
ESTÔMAGO – GASTRITE E ÚLCERAS GASTRINTESTINAIS 
Tanto na gastrite quanto na úlcera, o ponto central é o desequilíbrio entre os fatores que agridem a mucosa (como ácido clorídrico, pepsina, bile, medicamentos ulcerogê-
nicos) e os que a protegem (como barreira mucosa, prostaglandinas, secreção mucosa).
Esse desequilíbrio resulta em lesão da mucosa. 
Um fator importante na etiopatogenia da úlcera é a presença da Helicobacter pylori, que aparece em cerca de 70% das úlceras gástricas e de 90% nas duodenais.
A confirmação diagnóstica é realizada através da endoscopia digestiva alta que e teste de urease
 
ESTÔMAGO – GASTRITE E ÚLCERAS GASTRINTESTINAIS 
ESTÔMAGO – GASTRITE E ÚLCERAS GASTRINTESTINAIS 
Terapia Nutricional
Objetivos
recuperar e proteger a mucosa gastrintestinal;
facilitar a digestão;
aliviar a dor;
promover um bom estado nutricional. 
Recomendações:
Historicamente (século XX)
Dieta a base de leite e creme de leite
Alcalinização gástrica e alívio da dor
Aumento dos óbitos por DCV 
ESTÔMAGO – GASTRITE E ÚLCERAS GASTRINTESTINAIS 
Embora possa levar ao alívio instantâneo
quando ingerido, o leite, por ser rico em cálcio e proteínas, resulta em rebote ácido, isto é,
estimula a produção ácida gástrica e acaba intensificando a dor. Ele deve ser consumido
como parte da alimentação, na quantidade recomendada nos guias alimentares (2 a 3
porções/dia), e não em quantidades abusivas com o objetivo de aliviar a dor. 
26
Leite não é um alimento indicado para aliviar a dor ou queimação, sintoma comum nesses pacientes. 
Pode levar ao alívio instantâneo quando ingerido, mas resulta em rebote ácido, isto é, estimula a produção ácida gástrica e acaba intensificando a dor. 
ESTÔMAGO – GASTRITE E ÚLCERAS GASTRINTESTINAIS 
Recomendações:
Valor energético total
Suficiente para manter ou recuperar o estado nutricional
Distribuição calórica
Consistência
Normal (carboidratos: 50 a 60%, proteínas: 10 a 15%, lipídios: 25 a 30%)
Geral ou adaptada às condições da cavidade oral
Fracionamento 
4 a 5 refeições/dia (evitar longos períodos em jejum) 
ESTÔMAGO – GASTRITE E ÚLCERAS GASTRINTESTINAIS 
Alimentos com efeito positivo: 
Ricos em fibras alimentares (vegetais em geral): a fibra apresenta efeitos benéficos – age como tampão, reduz a concentração de ácidos biliares no estômago e diminui o tempo de trânsito intestinal, o que leva a menor distensão
Ambiente durante a alimentação:
Procurar fazer as refeições em ambiente tranquilo; comer devagar e mastigar bem os alimento 
 
Alimentos a serem evitados:ESTÔMAGO – GASTRITE E ÚLCERAS GASTRINTESTINAIS 
A pimenta preta também é irritante, porém a substância ainda não foi
identificada
29
Bebidas alcoólicas  o álcool é um potente irritante da mucosa gastrintestinal
Café (mesmo o descafeínado)  aumento da produção de ácido gástrico, resultando em irritação da mucosa
Chocolate  contém xantinas que contribuem para a irritação da mucosa
Refrigerantes são relacionados ao aumento da produção ácida
Pimenta vermelha  possui capsaicina, substância irritante gastrintestinal
Frutas ácidas:
ESTÔMAGO – GASTRITE E ÚLCERAS GASTRINTESTINAIS 
Respeitar a tolerância do paciente. 
O pH do estômago (por volta de 2) é mais ácido que qualquer fruta (p. ex., o pH do suco de laranja é em torno de 3)
Não seria necessário evitá-las
No entanto, alguns pacientes relatam dispepsia após ingerir alimentos cítricos
ESTÔMAGO – GASTRITE E ÚLCERAS GASTRINTESTINAIS 
É essencial levar em conta as tolerâncias individuais, respeitando as na medida do possível, sempre atentando para existência de conceitos errados sobre a ação dos alimentos e, nesse caso, procurar esclarecer o paciente sobre mitos e verdades. 
Pode-se definir que a gastrite consiste na inflamação da mucosa gástrica e a úlcera é uma doença de etiologia ainda pouco conhecida com relação a gastrite e úlceras gastrointestinais. Marque a alternativa correta.
I- Um fator importante na etiopatogenia da úlcera é a presença do Helicobacter Pylori
II- A gastrite pode ser desencadeada pelo uso de alguns medicamentos como aspirinas e antiinflamatórios.
III- Na gastrite crônica é comum a deficiência de vitamina B 12.
IV- Os objetivos da dietoterapia nos casos de gastrite e úlceras gastrointestinais são recuperar e proteger a mucosa gastrointestinal, dificultar a digestão, aliviar a dor e promover o bom estado nutricional
Marque a alternativa correta
A.Somente a afirmativa IV está incorreta.
B.Somente as afirmativas II e IV estão incorretas.
C.Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas
D.Somente as afirmativas I e II estão corretas
QUESTÃO 1
A gastrite e a úlcera péptica ocorrem quando anormalidades infecciosas, químicas ou neurais provocam rompimento da integridade da mucosa. Uma orientação alimentar importante nesses casos é:
A.Consumir café ao longo do dia de forma fracionada.
B.Inserir leite no desjejum.
C.Evitar o consumo de bebidas alcoólicas, com exceção do vinho.
D.Evitar suco de frutas cítricas.
E.Evitar o consumo de condimentos, álcool e café, inclusive o descafeinado.
QUESTÃO 2
Dentre os sinais clínicos mais comuns nos casos de esofagite, pode(m)-se indicar
a) dor epigástrica.
b) vômitos.
c) diarreia mucosanguinolenta.
d) cefaleia.
e) epistaxe.
QUESTÃO 3
A gastrite é um distúrbio inflamatório da mucosa gástrica, queocorre de forma súbita, podendo ser de curta duração, tornar-secrônica ou ainda evoluir para uma úlcera. As gastrites crônicasestão mais relacionadas com a presença da seguinte bactéria:
a) Campylobacter pylori
b) Helicobacter pylor
c) Lactobacillus acidophilus
d) Peptostreptococcus
QUESTÃO 4
marilene_mmb@hotmail.com
(86) 999352587

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