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UNINTER & RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO Nome:Nilton Pimentel Garcia RU: 1715607 Localde Estágio: CRAS - Centro de Referência da Assistência Social Supervisor de Campo: Tania Elvira da Rosa CRESS:9866 Supervisor Acadêmico: Aléxia Stefani Bacovicz CRESS: 11020 4. APRESENTAÇÃO O estágio supervisionado do curso de Serviço Social, realizado no CRAS- Centro de Referência da Assistência Social, do município de Três Barras do Paraná, deu início em setembro de 2021 a agosto de 2023. Nesse espaço sócio-ocupacional, foram realizadas atividades de acompanhamento nos atendimentos, visitas domiciliares acompanhadas, encaminhamentos, orientações, reuniões de equipe interdisciplinar e confecçõesde relatóriosde atividades.Oinício do estágio supervisionado foi um momentodegrande expectativa, poispara mim era algo novo, pois é o momento onde se pode fazer uma correlação entrea teoria e a prática, colocando em prática os conhecimentos teóricos com supervisãode umaAssistente Social em campo,possibilitando um aprimoramento e exercícioprofissional.Nessa primeira etapa passamos por um processo de análise e observação.Etapa do estágio muito importante, onde conhecemoso espaço físico da instituição,a equipe de profissionais que compõe a instituição, exploramos as áreas deabrangência da instituição, fazendo uma análise crítica da realidade e asvulnerabilidades sociais em que essas áreas se encontram, também foi possívelconhecer o perfil dos usuários, durante os atendimentos e visitas domiciliares ereuniões efetuadas durante o horário detrabalho da assistente social.Durante o decorrer do Estágio, foi possível executar algumas atividadesdesempenhadaspelo assistente social no Cras, sendo acompanhado pela supervisorade campo, através dessas atividades começamos a entender a nossa função enquanto profissional, tendo a oportunidade de colocar em prática todo o conhecimento sobre a profissão de Serviço Social, com base nas dimensões teórico metodológico, adquirido na fundamentação da profissão, na dimensão ético política em que o estagiário consegue analisar, perante a postura profissional da sua ER&BNT supervisora de campo,de acordo com os princípios éticos da profissão e a dimensão técnico operacional, que faz o estagiário ver na pratica o que foi apresentado na teoria. As experiências vivenciadas e conhecimentos repassados pela supervisora de campo possibilitaram um desenvolvimento maior das atividades que eram realizadas no período de estágio. À medida que o tempo foi passando mesenti mais seguro para realizar tais atividades. Foi uma experiência única, tanto entre aluno e supervisora, que ao longo desse percurso passou todas as suas experiências vivenciadas durante sua carreira, como a paciência de ensinaras atividades do dia, como uma referência de profissional que meajudou no que possível fosse, bem comoa relação da supervisora acadêmica, sendo de grande importância neste processo, com paciência nas orientações e explicações de cada atividade que seria realizada durante o processo de estágio supervisionado. 2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA INSTIUIÇÃO O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) fica localizado na rua das Margaridas nº336, centro de Três Barras do Paraná. É uma unidade de proteção social básica do SUAS, que tem por objetivo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e riscos sociais nos territórios, por meio do desenvolvimento de potencialidadese aquisições, do fortalecimento devínculosfamiliares e comunitários, e da ampliação do acessoaosdireitos de cidadania. (Brasil, MDS, pg.9) O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), dispõe de uma estrutura física composta por, 01 recepção, 05 salas de atendimento, 01 sala de reuniões, 01 cozinha, 02 banheiros, 01 depósito, 01 almoxarifado, 01 lavanderia. A equipe é formada por profissionais das áreas, 02 Assistente Social, 01 Psicóloga, 01 Operador Cadastro Único, 01 Coordenador, 01 Recepcionista, 02 Educadores Social, 01 Zeladora. O público alvo da instituição são famílias e individuos em situação grave de desproteção, pessoas em situação de vulnerabilidade vivenciada com demandas decorrentes da: fome, baixa renda, drogadição, situação de risco pessoal ou estrutural, expressos em violência intrafamiliar, conflitos com filhos ( crianças ou adolescentes), pessoas com deficiência, idosos, crianças retiradas do trabalho infantil, pessoas inseridas no Cadastro Único, beneficiários do Programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada. UA São ofertados serviços de proteção social básica, que são conjuntos de serviços, programas, projetos e benefícios daassistência social quevisa a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF); Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vinculos (SCFV); Serviço de Proteção Social Básica no Domicilio para Pessoas com Deficiência e Idosas O Serviço de Proteçãoe Atendimento Integral à Família (PAIF) é o carrochefe dos serviços socioassistenciais ofertados no CRAS, baseia-se no respeito à heterogeneidade dos arranjos familiares, aos valores, crenças e identidades das famílias. Fundamenta-se no fortalecimento da cultura do diálogo, no combate a todas as formas de violência, de preconceito, de discriminação e de estigmatização nas relações familiares. Além dos programas do Governo Federal e Estadual, são ofertados no CRAS os programas municipais que são os Benefícios Eventuais, Auxilio Alimentação, Auxilio Passagens, Auxilio Documentos, Melhorias Habitacionais, Aluguel Social, Auxilio Funeral, 3. O SERVIÇO SOCIAL COMO ESPAÇO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL O papel do estágio supervisionadona formação profissional vem sendo motivo de discussões desdeos anos 90, com as mudanças ocorridas no âmbito doEstadoe da educação brasileira. Segundo Ribeiro (2009), comoideário neoliberal no Brasil,almeja-se um perfil de estagiário que possa atender aos interesses do mercado, quetenha experiência profissional, maior disponibilidade de carga horária para estágio,domínio de tecnologias, dentre outros aspectosEm contrapartida, a fim de delinear estratégias que qualifiquem o estágio nesseprocesso de mudanças, é sancionada a lei do estágio nº 1788/2008, que traz aconcepção de estágio como ato educativo supervisionado; elucida o acordo deconcessãode estágio entre instituições de ensinoe unidades concedentes; normatizaos direitos e obrigaçõesdo estagiário e concedente, os limites da jornada e concessãode bolsas, o seguro acidente; bem como disciplina a atuação dos agentes deintegração (RIBEIRO, 2009)Além desse dispositivo legal, destacam-se, na área do serviço social, asentidades representativas da categoria profissional que assumem seu compromissocom o processode formaçãodosestudantese profissionais da área. Sob esse prisma,o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), cria, em 2008, a resolução 533, que regulamenta a supervisão direta do estágio no serviço social. E, em 2009, a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) delibera a Política Nacionalde Estágio (PNE)na área de Serviço Social, com o objetivo de balizar os processos de mediação teórico-prática na integralidade da formação profissional do assistente social. Com este entendimento, considera-se que o estágio supervisionado é uma atividade fundamental na formaçãodoassistente social. Para Lewgoy (2009, p.52), “o estágio supervisionado é um espaço afirmativo de formação que tem como matéria- prima o processo de aprendizagem [...]. Contudo, tal processo ainda vem sendo prejudicado no atual contexto, mesmo com a implementação dos dispositivos de regulamentação dessa prática, 4. O PROCESSODE SUPERVISÃOOestágio se configura como um elemento primordial na formação acadêmicados estudantes, pois é através do mesmo que conseguimos relacionar osconhecimentos adquiridos na instituição acadêmica com a pratica profissionaldesenvolvida no estágio, entendendo este como fundamental para se adquirirexperiência. Assim, o Centro de Referência da Assistência Social - CRAS,por meiodosprogramase atividades de assistência me possibilitou esse aprendizado que foifundamental não apenas para estabelecer essa articulação, mas para mostrar-me aresponsabilidade social que possui referida instituição, bem como o sériocompromisso que devemoster para com a sociedade. Assim, o estágio na açãocomunitária foi muito relevante, principalmente pela contribuição do supervisor queme acompanhou, a qual colaborou com o aprofundamento do meu aprendizado nateoria comaprática profissional, sem contar com o seu conhecimento sobrea atuaçãonaárea de Serviço Social.Cabe a supervisor acadêmica, a orientação e a avaliação do aprendizado doestagiário, com vistas a qualificação do discente "durante o processode formação eaprendizagem nas dimensões teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas da profissão, em conformidade com o regulamento de estágio”(PNE/ABEPSS, 2009, p. 19).Diante deste contexto, minhas supervisoras, tanto do Polo como de campo,agiram sempre de maneira ética, me orientando, acompanhando. Desta forma pudeperceberquais as atribuições e competências de um Assistente Social na Instituição,quais os procedimentos adequados para se cumprir às atividades. Sendo assim, foi ISS possível tornar nossas atividades mais ágeis, melhorando o desempenho nas tarefas e nos trabalhos executadoseplanejados.5. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIOO estágio supervisionadofoi uma disciplina que contribuiu muito para o meuprocessode formação profissional, uma vez que o mesmo me proporcionou vivenciarexperiências que meajudaram pôrem prática os conteúdos estudadosno decorrer docurso. A cada atendimento realizado pude sentir a importância do serviço social paraa comunidade, o comprometimento com o projeto ético-político da profissão e anecessidade de melhorias no sistema para que este serviço possa ser desenvolvidoda melhor forma possível.O estágio veio contribuir muito, não só como um complemento, mas como umaaprendizagem aprofundada dotrabalho de um assistente social, como o mesmo utilizaos instrumentais em seu trabalho e comoé feita cada atividade que lhe compete fazer,gerando assim umaexperiência de ter vivenciado isso tudoe ter aprendido muito alémda sala de aula. O ambiente no qual foi realizadoo estágio é propício para o trabalho,seguindo a regulamentação. O relacionamento com os profissionais da instituição foibom, podendo interagir de forma geral com os mesmos,as atividades realizadasforam de bastante eficácia para o momento do estágio supervisionado. Umasupervisão que contemplou oscritérios do estágio, aprendi bastante nesse tempo noqual fui supervisionado e está experiência ficará marcada durante o exercícioprofissional. Em meio a tantas oportunidades vivenciadas no estágio, os limites queperpassaram não foramobastantepara superaras possibilidades, que foram maioresno decorrer da jornada, foi gratificanteter vivenciado esse momento.Não poderia deixar de destacar os desafios desse profissional em caracterizara assistência social comopolítica pública, a busca por uma rede sócio assistencialfortalecida ligada intersetorialmente, condições melhores detrabalho e a emancipaçãoou empoderamento dosassistidos.Duranteasseis etapas do estágio, sempre estive acompanhado de pessoasque contribuíram para o meu processo de aprendizagem, que me instruiram quandonecessário. Experiência essa que nos faz enxergar como é a prática do profissionaldo serviço social nodia a dia em seu campo de trabalho.REFERÊNCIAS ABEPSS. Política Nacional de Estágio da Associação de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. Rio de Janeiro, 2009. BRASIL Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Sistema Único de Assistência Social Proteção Social Básica, pdf, p.09. LEWGOY,A.M.B. Supervisão de Estágio em Serviço Social: desafios para a formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009.p. 52. RIBEIRO, E.B. O estágio no processo de formação dos assistentes sociais. Temporalis. ano IX, n. 17,p. 83-97, jan. Brasília, 2009. Cascavel PR, 16 de agosto de 2023. ! No relatório final apenas o alunoestagiário assina o documento.
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