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Governador
Vice Governador
Secretária da Educação
Secretário Adjunto
Secretário Executivo
Assessora Institucional do Gabinete da Seduc
Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC
Cid Ferreira Gomes
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Maurício Holanda Maia
Antônio Idilvan de Lima Alencar
Cristiane Carvalho Holanda
Andréa Araújo Rocha
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 1 
 
Caros estudantes! 
 
Sabemos que o turismo, no Brasil, tem se destacado como atividade econômica em 
plena expansão. Esse crescimento tem apresentado impactos positivos no desenvolvimento do 
país, estimulando as economias locais, resultando na geração de emprego e renda, além de 
diminuir as desigualdades sociais e regionais, e pode-se dizer com segurança que o setor de 
eventos se destaca como uma das mais importantes ramificações do turismo. 
 
O segmento do turismo de eventos é a solução para a crescente necessidade de 
ampliação dos setores de agenciamento, hotelaria, catering e transporte, frente à expansão do 
volume de negócios desenvolvidos no mix de eventos. Portanto, esse segmento é 
imprescindível para o desenvolvimento da economia local, bem como, a diminuição da 
sazonalidade nos destinos turísticos. 
 
É nesse sentido que a Secretaria de Educação do Estado do Ceará através do projeto 
das escolas de educação profissional apresenta o curso técnico em eventos para os jovens que 
desejam inserir-se no mercado de trabalho da cadeia produtiva de eventos. 
 
Esses jovens serão aptos no planejamento, organização, coordenação e execução dos 
serviços de apoio técnico de eventos e cerimoniais, utilizando o protocolo e etiqueta formal e, 
ao final do curso, poderão atuar em empresas de eventos, meios de hospedagem, instituição 
públicas e privadas, cruzeiros marítimos, restaurantes e buffes. 
 
É certo que para a inserção do mercado de trabalho e serviços do segmento de eventos 
é necessário a qualificação de nossos jovens, nesse sentido elaboramos esse material didático 
pedagógico como um instrumento de apoio as aulas presenciais. Esse material não é a única 
fonte de informação, apenas iniciará o conteúdo que poderá ser ampliado por meio de 
pesquisas na biblioteca da própria escola, visitas técnicas de campo e participações em 
eventos ligados a área, bem como, com a ajuda importante dos professores. 
 
 
Desejo a vocês um bom trabalho nesta fase de seus estudos. Bom desempenho a todos! 
 
SEDUC 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 2 
 
PROGRAMA DE DISCIPLINA 
 
DISCIPLINA: Logística e infraestrutura para eventos 
CARGA HORÁRIA: 40h 
 
EMENTA 
Conhecimento da infraestrutura (Cidade; Espaço; Metragem, Interna (grupo gerador, 
tenda, palco, banheiro, estande etc.); Externa (estacionamento, iluminação, doca etc.); 
Equipamentos (som, iluminação etc.); Áreas de Suporte; Áreas de Aglomeração de Público; 
Sinalização; Decoração; Acessibilidade; Montagem/desmontagem. Logística (Estoques; 
Armazenagem; Distribuição Física; Canais de Distribuição). 
 
OBJETIVOS 
Organizar os recursos físicos, humanos, materiais e financeiros necessários ao processo 
de planejamento, organização e controle dos eventos. 
 
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS 
 
 Demonstrar conhecimento de toda infraestrutura e logística necessários para a execução 
de um evento. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
Unidade I 
 Conceito de logística aplicada a eventos 
 Introdução e histórico da logística 
 A logística como ferramenta essencial para o sucesso dos eventos 
 Recursos Físicos Logísticos: Infraestrutura, layout, ornamentação, dimensionamento, 
salas, auditórios. 
 
Unidade II 
 
 Recursos Humanos: Recepção, Segurança, manutenção, apoio etc. 
 Recursos Materiais: equipamentos técnicos, tradução simultânea, painéis, sinalização, 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 3 
 
materiais de escritório. 
 Recursos Financeiros: levantamento de custo e gestão financeira. 
 
Unidade III 
 
 Captação de recursos 
 Gerenciamento da Cadeia de suprimentos. 
 Gerenciamento e Otimização do Receptivo Turístico: hospedagem, transporte, passeios 
e outros. 
 
Unidade IV 
 
 Alimentos & Bebidas. 
 Logística e Marketing 
 Marketing em eventos 
 Comunicação, Divulgação e Venda. 
 
 
 
 
 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 4 
 
UNIDADE I 
 
1. CONCEITO DE LOGÍSTICA APLICADA A EVENTOS 
 
 
Segundo Bowersox e Closs (2001) na década de 50, não havia conceito formal ou teoria 
integrada sobre logística. E o que havia antes é aceito, hoje, como operações de apoio ou 
suporte, não havendo coordenação entre funções, o que gerava um aumento de trabalho e 
desperdício. Tal falta de coordenação, em parte, deveu-se ao baixo nível de compreensão dos 
benefícios da integração das atividades hoje chamadas logísticas. No entanto, no início do 
século passado começou-se a desenvolver a idéia de coordenação e planejamento da 
distribuição física e das atividades em sua volta. 
 
Um dos conceitos mais antigos encontrados para a estruturação sobre logística foi dado 
por Magee (1977, p.2), o qual define-a como “a arte de administrar o fluxo de materiais e 
produtos, da fonte ao usuário”. Já para Dornier et al. (2000), “logística é um processo de 
gerenciar aquisição e armazenagem de materiais com organização, visando lucro através de 
baixo custo com os pedidos.” Ballou (1993, p.23), afirma que “a logística trata de todas as 
atividades em movimentação e armazenagem que facilitam fluxo de produtos desde o ponto de 
aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final”. 
 
Com base nestes autores percebe-se que a logística é usada para melhor dar 
assistência, em nível rentável, nos serviços de distribuição do início até seu final, até chegar ao 
cliente, usando de planejamento, organização e controle, facilitando, assim, a sua 
armazenagem e o fluxo de produtos a serem comercializados. 
 
A logística tem por objetivo tornar disponíveis produtos e serviços no local onde são 
necessários, no momento em que são desejados. Hoje é difícil imaginar qualquer atividade, de 
produção ou de eventos, sendo realizada sem o apoio da logística. Bowersox e Closs (2001, 
p.20) destacam: “Podemos dizer que a logística trata do planejamento, organização, controle e 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 5 
 
realização de outras tarefas associadas à armazenagem, transporte e distribuição de bens e 
serviços”. Como evento é uma área dinâmica, há uma diversificação de afazeres na sua 
realização, que vai do planejamento à execução, sendo necessário o apoio da logística na sua 
realização, até a finalização. 
 
A logística aplicada aos eventos turísticos traduz na necessidade de vencer o tempo e a 
distância na movimentação de bens e pessoas, é colocar mercadorias e turistas no lugar e 
instante correto, com conforto e segurança, com o menor custo possível, ou seja, é o elo de 
todos os setores em um evento, e se planejado de maneira eficiente e eficaz, promove o nome 
do País, tendo em vista o crescimento do cenário turístico no mundo, e consequentemente 
aumenta a sua economia. 
 
A ligação entre a organização, comunicação, tecnologia, transporte, instalações, 
hospedagem, alimentação, saúde, engenharia de rotas, suprimento, finanças e recursos 
humanos, entre outros, forma a logística dos eventos turísticos, e sua qualidadeé necessária 
para a efetividade dos eventos. 
 
A qualidade da logística nos eventos turísticos é considerada prioridade pelos turistas, e 
o não atendimento deste requisito, ou a insatisfação em relação ao conjunto promove a 
dissonância cognitiva, ou seja, a frustração pela diferença da situação desejada e a situação 
contatada. 
 
Em um evento, a logística operacional segue alguns objetivos como determinantes em 
seu desempenho, como: a resposta rápida, o tempo determina a qualidade e habilidades do 
serviço prestado; a variância mínima, onde haja o mínimo de transtornos em torno do serviço 
prestado; e a qualidade, como aperfeiçoamento contínuo do serviço prestado. 
 
 A logística é a ferramenta essencial na produção de eventos. Segundo Gedson Fleury, 
2009, o conceito de logística é a administração as estratégias e controle que envolve o fluxo 
desde a matéria prima até o consumidor final. Em eventos quer dizer: 
Matéria prima = Primeira reunião para o evento. 
Consumidor final = Pós-evento: Contratante e Público alvo 
 
 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 6 
 
Para Novaes, 2004, a logística agrega valor de lugar, de tempo, de qualidade e de 
informação à cadeia produtiva, procurando, ainda, eliminar do processo tudo o que não tenha 
valor para o cliente. 
A função primordial da logística é: Colocar o produto certo, no local correto, ao 
menor preço possível, desde as fontes de matéria-prima até o consumidor final. 
 
Já na produção de eventos a função primordial é: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. INTRODUÇÃO E HISTÓRICO DA LOGÍSTICA. 
 
 
 
Produzir o evento correto, no local adequado, ao menor custo possível, no 
momento previsto, com a mais avançada tecnologia, com o maior lucro 
possível, desde o primeiro contato com o contratante, até o pós-evento. O 
lucro, não se entende, muitas vezes, apenas como o saldo positivo de moeda 
ao encerrar-se o processo. 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 7 
 
 
A logística tem sua origem no início da civilização humana vem do grego "LOGISTIKOS", 
do qual o latim "LOGISTICUS" é derivado, ambos significando cálculo e raciocínio no sentido 
matemático. 
 
Nos tempos das guerras bíblicas, líderes militares, como os dos antigos impérios grego, 
romano e bizantino, utilizavam recursos logísticos para melhor se organizar na tarefa de vencer 
o inimigo, tanto na defesa quanto na conquista de territórios. Como as guerras costumavam 
atravessar longos períodos, muitas vezes em territórios distantes, faziam-se necessários 
grandes deslocamentos de material humano e equipamentos. Isso exigia logística, ou seja, a 
arte de transporte e armazenagem. Assim, a referida área praticamente nasceu em função das 
atividades militares. 
 
Desde a antiguidade, os líderes militares já se utilizavam da logística. As guerras eram 
longas e geralmente distantes e eram necessários grandes e constantes deslocamentos de 
recursos. Para transportar as tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de 
combate eram necessários o planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que 
envolviam a definição de uma rota; nem sempre a mais curta, pois era necessário ter uma fonte 
de água potável próxima, transporte, armazenagem e distribuição de equipamentos e 
suprimentos. Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, os militares com o título de 
Logistikas eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra. 
 
Uma das grandes lendas na Logística, que inspirou outros grandes líderes como Júlio 
César e Napoleão e que até hoje inspira as grandes empresas, foi Alexandre o Grande, da 
Macedônia. Seu império alcançou diversos países, incluindo a Grécia, Pérsia e Índia. Nascido 
em 356 a.C., aos 16 anos já era general do exército macedônico e aos 20 anos, com a morte 
de seu pai, assumiu o trono. Seu império durou apenas 13 anos, até a sua morte em 323 a.C., 
aos 33 anos. Seu sucesso não foi um acidente. Ele foi capaz de superar os exércitos inimigos e 
expandir seu reinado graças a fatores como: 
 Inclusão da logística em seu planejamento estratégico 
 Detalhado conhecimento dos exércitos inimigos, dos terrenos de batalha e dos 
períodos de fortes intempéries. 
 Inovadora incorporação de novas tecnologias de armamentos 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 8 
 
 Desenvolvimento de alianças 
 Manutenção de um simples ponto de controle. Era ela quem centralizava todas as 
decisões; era o ponto central de controle, gerenciando o sistema logístico e 
incorporando-o ao plano estratégico. 
 
Alexandre foi o primeiro a empregar uma equipe especialmente treinada de engenheiros 
e contramestres, além da cavalaria e infantaria. Esses primitivos engenheiros desempenharam 
um papel importante para o sucesso de Alexandre o Grande, pois tinham a missão de estudar 
como reduzir a resistência das cidades que seriam atacadas. Os contramestres, por sua vez, 
operacionalizavam o melhor sistema logístico existente naquela época. Eles seguiam à frente 
dos exércitos com a missão de comprar todos os suprimentos necessários e de montar 
armazéns avançados no trajeto. Aqueles que cooperavam eram poupados e posteriormente 
recompensados; aqueles que resistiam, eram assassinados. O exército de Alexandre o Grande 
consumia diariamente cerca de 100 toneladas de alimentos e 300.000 litros de água! 
 
Outros fatos relevantes na história recente da Logística: 
 1901 - A logística é examinada pela primeira vez sob o prisma acadêmico no início 
do século XX através de um artigo de John Crowell, no artigo Report of the 
Industrial Commission on the Distribution of Farm Products, tratando dos custos e 
fatores que afetavam a distribuição dos produtos agrícolas; 
 1916 - Arch Shaw em seu artigo An Approach to Business Problems aborda os 
aspectos estratégicos da logística; no mesmo ano, L.D.H. Weld introduziu os 
conceitos de utilidade de marketing (momento, lugar, posse) e de canais de 
distribuição. 
 1927 - Ralph Borsodi, em sua obra The Distribution Age define o termo logística 
conforme utilizado hoje. 
 1941 - 1945 - Com a 2ª Guerra Mundial a logística tem um impulso em evolução e 
refinamento. 
 Década de 50: as empresas começam a enfatizar a satisfação do Cliente no 
lucro. Serviço ao Cliente torna-se mais tarde a pedra fundamental da 
administração da logística. 
 1956 - artigo publicado pela Harvard Business School introduz o conceito de 
análise de custo total na área de logística. 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 9 
 
 Início dos anos 60: a Michigan State University e a The Ohio State University são 
as primeiras faculdades a ministrar cursos de graduação em Logística, 
devidamente reconhecidos pelo Governo americano. 
 1963 - Criado o National Council of Physical Distribution Management, mais tarde 
mudado para Council of Logistics Management, primeira organização a congregar 
profissionais de logística em todas as áreas com o propósito de educação e 
treinamento. 
 .Anos 70 e 80: implementação de diversas técnicas em logística como MRP, 
Kanban, JIT, etc., mostrando a eficácia das práticas logísticas e a necessidade do 
relacionamento entre Logística, Marketing, Produção e outras funções 
empresariais. 
 Década 80: grande aumento na utilização de computadores na administração da 
logística 
 Década 90: formação de mercados globais (MCE, NAFTA, Mercosul, etc.) 
No Brasil, a história da Logística é ainda muito recente, e podemos destacar os 
seguintes fatos: 
 
Anos 70 
 Desconhecimentodo termo e da abrangência da logística; 
 Informática ainda era um mistério e de domínio restrito; 
 Iniciativas no setor automobilístico, principalmente nos setores de movimentação 
e armazenagem de peças e componentes em função da complexidade de um 
automóvel que envolvia mais de 20.000 diferentes SKUs; 
 Fora do segmento automobilístico, o setor de energia elétrica definia normas para 
embalagem, armazenagem e transporte de materiais; 
 Em 1977 são criadas a ABAM - Associação Brasileira de Administração de 
Materiais e a ABMM - Associação Brasileira de Movimentação de Materiais, que 
não se relacionavam e nada tinham de sinérgico; 
 
 Anos 80 
 Em 1980 surge o primeiro grupo de Estudos de Logística, criando as primeiras 
definições e diretrizes para diferenciar Transportes de Distribuição e de Logística; 
 Em 1982 é trazido do Japão o primeiro sistema moderno de logística integrada, o 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 10 
 
JIT - Just in Time e o KANBAN, desenvolvidos pela Toyota; 
 Em 1984 é criado o primeiro Grupo de Benchmarking em Logística; 
 Em 1984 a ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados cria um 
departamento de logística para discutir e analisar as relações entre Fornecedores 
e Supermercados; 
 É criado o Pálete Padrão Brasileiro, conhecido como PBR e o projeto do Veículo 
Urbano de Carga; 
 Em 1988 é criada a ASLOG - Associação Brasileira de Logística; 
 Instalação do primeiro Operador Logístico no Brasil (Brasildock‟s) 
 
Anos 90 
 Estabilização da economia a partir de 1.994 com o plano Real e foco na 
administração dos custos; 
 Evolução da microinformática e da Tecnologia de Informação, com o 
desenvolvimento de software para o gerenciamento de armazéns como o WMS - 
Warehouse Management System, códigos de barras e sistemas para Roteirização 
de Entregas; 
 Entrada de 06 novos operadores logísticos internacionais (Ryder, Danzas, 
Penske, TNT, McLane, Exel) e desenvolvimento de mais de 50 empresas 
nacionais; 
 Privatização de rodovias, portos, telecomunicações, ferrovias e terminais de 
contêineres; 
 Investimentos em monitoramento de cargas 
 Ascensão do e-commerce 
Fonte: Tiger Log. http://www.tigerlog.com.br/logistica/historia.asp 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OLÁ! 
Que tal fazermos uma pesquisa sobre as 
 Tendências Para a Logística no Século XXI. 
http://www.tigerlog.com.br/logistica/historia.asp
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 11 
 
 
3. A LOGISTICA COMO FERRAMENTA ESSENCIAL PARA O SUCESSO DOS 
EVENTOS. 
 
 
Turismo x logística 
O homem com seus desejos e necessidades dá origem a diversas atividades, ou seja, o 
homem desenvolve o processo turístico e com isso a interação direta e indireta da logística se 
faz necessário: 
 
Direta: Alojamento, alimentação, transporte, agencias de viagem, recreio e diversão; 
Indireta: Indústrias locais que atenderão a população em geral, dando apoio nas 
atividades turísticas. 
 
Outros aspectos como: atração no destino, instalações, facilidade de acesso e transporte, 
apelos visuais, entre outros, também se fazem necessário para que se tenha a eficácia do 
evento. 
 
Como base para analisar a importância da interação entre a logística e o turismo existe o 
fluxo logístico, que consiste em: 
 
Núcleo receptor: Local de interesse (centro, região, cidade, país); 
Polo Emissor: Onde se localiza o mercado consumidor (cidade, região, país); 
Fontes de Suprimento: Origem dos produtos consumidos pelos turistas. 
 
Com essas perspectivas, as atividades na logística turística estão diretamente ligadas ao 
fluxo de informação que se trata da informação advinda do mercado consumidor, e as 
organizações devem criar, distribuir, compreender e usar essas informações para se 
desenvolver, e promover um evento com responsabilidade e qualidade. 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 12 
 
 
A qualidade da logística para o sucesso do evento 
A logística na atividade turística se da pela combinação dos fatores de produção às 
necessidades da demanda turística, e compreende o uso do sistema de informação para 
gerenciar a montagem e a gestão do banco de dados do evento. Abrange também a compra 
de produtos, gestão de transporte, encaminhamento de bagagens, acomodação em 
alojamentos e a organização da mobilidade no núcleo receptivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Considerada a parte essencial dos eventos, a logística é a atividade mais exposta, pois é 
praticamente toda produzida na presença do turista, ele vivencia tudo e avalia na mesma hora, 
por isso a importância da sua qualidade para o sucesso das etapas do evento (pré-
evento/evento/pós-evento). 
 
O turista é o componente mais importante do sistema turístico, ele deseja um serviço de 
qualidade, mas que seja capaz de reduzir custos, isto é, gastos que poderiam ser evitados, 
como perdas e reserviços; gosta também de facilidade e de chegar rapidamente ao destino, por 
isso a logística de transporte é considerado o elo mais importante desta cadeia, é através dele 
que o turista permanece por um grande período, então, surge a necessidade de transformar 
estes ambientes em locais agradáveis e úteis. 
 
 
 
Figura 1 - Área de estudo 
Fonte: Karassawa, Neuton. A Qualidade da Logistica no Turismo, p. 24 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 13 
 
Logística do turismo na prática 
Na logística de eventos turísticos o importante é avaliar a qualidade do serviço que será 
prestado. Para analisar como é feito, pode-se analisar um operador logístico. Prestador de 
serviços logísticos que têm competência reconhecida em atividades logísticas, 
desempenhando funções que podem englobar todo o processo logístico de uma empresa-
cliente, ou somente parte dele. (NOVAES, Antônio Galvão. Logística e Gerenciamento da 
cadeia de distribuição, p. 324). 
 
 Dentro da Logística de Turismo o operador deve desenvolver uma vasta diversidade de 
funções para melhor atender o cliente. Fica a cargo dele, por exemplo, planejamento, 
implementação, manter o fluxo de turistas controlado, acomodamento dos turistas, bem como 
gestão de informação e de movimento. 
 
O operador turístico atua como um organizador de todo o evento e para melhor atender 
o cliente ele visa encontrar novas atividades ou melhoramentos no seu serviço para que isso 
aconteça. Uma maneira de se criar isso é por meio de um feedback. A empresa CVC por meio 
de um Workshop criou seu próprio feedback em forma de callcenter e por meio de formulários 
onde conseguiram identificar pontos como: grau de satisfação do cliente e sazonalidade do 
mercado, ou seja, onde a demanda vária de uma época para outra. 
 
 Quando procedimentos de praxe são realizados em uma viagem turística, processos 
chamados de front-office e back-office são realizados por agentes especializados. Os 
processos front-office são atividades que a empresa realiza e mantém alto contato com o 
cliente, pode-se observar esse processo quando o cliente consulta informações sobre a 
viagem, a atividade de front-office que a empresa realizou foi o atendimento, as consultas e a 
efetivação da compra. 
 
Já as atividades back-office são aquelas realizadas pelos departamentos administrativos 
de uma empresa, aqueles que mantêm muito pouco contato com o cliente, e nesse aspecto 
observa-se em uma viagem que, antes da compra do cliente ocorre uma preparação do 
material de divulgação e planos de venda, por exemplo. 
Por meio desse processo podemos distinguir, mesmo que de uma forma simples, a 
qualidadeemitida por esse operador. 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 14 
 
 
O autor explica que o analisador da qualidade, por outro lado, são os questionários 
Servqual um instrumento para medir a qualidade do serviço, utilizado para avaliar a expectativa 
e percepção dos clientes ao viver um serviço prestado. Esse processo é realizado através de 
questionários apresentados aos clientes para identificação de uma nota final que será o 
resultado da qualidade da empresa. O foco desse analisador é importante, mas a distinção dos 
processos de montagem e realização de um evento já é suficiente para entendermos como 
funciona a logística de eventos turísticos. 
 
As atividades que são diretamente relacionadas com a logística em serviços, 
especificamente no segmento turístico, contribuem diretamente na formação do custo final do 
produto turístico. São características que estão dentro do segmento de eventos. Assim, a 
logística pode ser compreendida como um dos componentes do produto turístico mais 
suscetível à percepção e avaliação do turista. 
 
Contudo, a logística do turismo é entendida como um processo que envolve atividades 
de planejamento, implementação e gestão do fluxo de turistas, acomodação, lazer, recreação, 
entretenimento, mobilidade nos centros de interesse dos fluxos de informações, dos 
suprimentos dos mesmos centros de interesse com bens de consumo com eficiência de 
performance nos quesitos de qualidade e custo (Karassawa, 2003). 
 
Logística do segmento de eventos 
O segmento de eventos engloba o conjunto de serviços e leva a constituição de uma 
cadeia de produção, distribuição e valor. O grande desafio desta atividade é fazer com que 
estes serviços funcionem de forma sistemática, para que ocorra a perfeita integração dos 
processos de gestão. 
 
Cada evento apresenta um conjunto de cadeias de valores diferenciados, que 
constituirão uma rede de valor. Ela pode ser definida como a junção de diferentes empresas de 
distintos segmentos que formam uma estrutura muito maior. Esta rede de valor será 
representada pelos atacadistas, fornecedores de matérias primas, insumos e fabricantes. 
 
 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 15 
 
Segundo Britto e Fontes (2004): 
“a supervisão da logística é o coração do evento, sem o qual o restante do processo não 
funciona. Esta supervisão planeja, gerencia os recursos físicos, materiais, de apoio e 
manutenção, de segurança e os recursos humanos necessários à realização do evento, 
dentro de cada etapa estabelecida”. 
 
As áreas de maior importância da logística dentro da estruturação e planejamento de um 
evento são: 
 
Área da logística Atuação no turismo de eventos 
Suprimentos Consumidor, produtos e instalações, atividades de aquisição de 
bens de serviços. 
Transportes Pode representar um alto custo, necessitando especial atenção. 
Ligação Destaca-se a importância da interconexão entre todas as áreas do 
evento, ressaltando a alta complexidade de a atividade pode 
alcançar. 
Controle de fluxo Fluxo eficiente de informações durante o evento, resultado de um 
planejamento adequado. 
Rede de informações Fluxo eficiente de informações durante o evento, resultado de um 
planejamento adequado. 
Fonte: Áreas de importância para a logística. Allen et al. (2008) 
 
Para que o evento seja implementado, existe a necessidade de se tomar algumas 
decisões que estão diretamente ligadas ao seu planejamento. O modelo proposto por Allen et 
al. (2008) apresenta os componentes do sistema logístico em eventos divididos em três fases 
distintas. A primeira fase, pré-evento, é o momento em que a idéia central está sendo 
concebida; ela geralmente é norteada pela elaboração de um briefing desenvolvido pelo 
organizador do evento. A segunda fase apresenta-se como a fase intermediária, chamada de 
transevento. É o momento em que o projeto inicial pode ser alterado, assim como algumas 
correções podem ser realizadas, de acordo com os objetivos do organizador do evento. 
 
A terceira e última fase, chamada de pós-evento, é o momento em que toda a 
infraestrutura montada é retirada, bem como, é realizada a desmontagem e devolução de 
equipamentos. Para o autor, o momento mais importante desta fase é a avaliação dos 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 16 
 
processos, na qual se torna possível analisar se as decisões tomadas durante o planejamento 
do evento foram adequadas, verificando se este alcançou seu objetivo. 
 
Nessa fase, também é possível fazer a verificação de eventuais problemas a serem 
corrigidos, objetivando o não comprometimento de eventos futuros. Desta forma, evidencia-se a 
necessidade do planejamento adequado em todas as fases, assim como a utilização da 
logística como ferramenta em todos os processos. 
 
Fonte: Componentes do sistema da logística de eventos. Allen et al. (2008). 
 
a) Suprimentos de consumidores: são aqueles que pagam para poder ter acesso ao 
evento e têm expectativas que devem ser atendidas para que o evento seja bem 
sucedido. 
 Ligação de marketing e a promoção: O suprimento de consumidores é da 
alçada das atividades do marketing. a escolha entre a publicidade direcionada ou 
irrestrita irá requerer um plano de logística com prioridades diferentes. 
 
 Ingressos: são de suma importância, pois pode ser a principal receita do evento. 
PRÉ-EVENTO TRANS-EVENTO PÓS-EVENTO 
Suprimentos de 
consumidores: 
 Marketing 
 Ingressos 
 Filas 
 Transporte 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Suprimentos de 
produtos: 
 Transporte 
 Acomodação 
 Artistas/convida
dos/jurados 
Suprimentos de 
instalações: 
 Segurança 
 Energia elétrica 
 Água 
 Firmas 
contratadas 
Logística do local do 
evento: 
- Fluxo do público, artistas 
e equipamentos no local 
do evento. 
- Comunicação. 
- Infraestrutura de apoio 
- Artigos de consumo. 
- Exigências dos VIPs e 
da mídia. 
- Procedimentos de 
emergência. 
Encerramento do 
evento: 
- Retirada da estrutura 
- Limpeza. 
- Quitação de 
contratos. 
- Avaliação dos 
processos. 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 17 
 
 Filas: é a primeira experiência do consumidor, seja estacionamento, de entrada, 
compras de ingressos, dentre outros e se deve levar em consideração o tempo de 
espera percebido pelo consumidor. 
 Transporte do consumidor: o transporte público e privado é importante para o 
plano de logística global. Sendo que a primeira e a última impressão do evento 
são o estacionamento e o controle de tráfego. 
 
b) Suprimentos de produtos: todo evento pode ser visto como a apresentação de um 
produto e na maioria possui diversos produtos e serviços; e, cada um deles ajuda a 
formar a experiência do consumidor com relação ao mesmo. 
 
 Transporte: ao local do evento e se houver um grande valor neste item deverão 
ser verificadas as políticas de negociações com cada empresa prestadora deste 
tipo de serviço. 
 Acomodações: devem receber um tratamento especial, pois as acomodações 
devem ser tratadas como forma de aumentar o valor do investimento no 
entretenimento. 
 Necessidades no local do evento: estas precisam ser atendidas, inclusive, o 
transporte no local, o depósito e a movimentação de equipamentos, alimentação, 
instalações de palco, som e luzes, entre outros. 
 
c) Suprimentos de instalações: a infraestrutura de suprimentos de um evento apresenta 
conceitos muito parecidos com a logística de negócios, como o armazenamento de bens 
perecíveis, de equipamentos e a manutençãodestes. 
 
d) Logística no local do evento: as considerações de logística durante o evento se 
tornam mais complexas dependendo do porte do evento. O fluxo de materiais e pessoas 
em volta do local e as redes de comunicações se tornam as áreas mais importantes. 
 
 Fluxo: durante a preparação de um evento muitos componentes podem ficar na 
responsabilidade das empresas contratadas. Na maior parte dos locais de 
eventos há necessidade de algo ser removido e, a logística deve levar em conta o 
potencial para fluxo de equipamentos e pessoas durante o evento, prevenindo-se 
de uma situação de emergência. 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 18 
 
 Comunicação: deve funcionar de forma conjunta com as outras funções da 
gestão do evento. É importante a imediação da informação que deve ser bem 
direcionada e pontuada para que as pessoas possam agir. 
 Infraestrutura de apoio: o mapa do local do evento é uma ferramenta 
indispensável e deverá conter horário e necessidades de manutenção e limpeza, 
além disto, deverá haver o gerenciamento do lixo sólido. 
 Bens perecíveis: os aspectos de logísticas dos alimentos e bebidas dizem 
respeito ao seu acondicionamento e distribuição. 
 Exigências dos participantes, VIP’s e mídia: deverão ser atendidas com base 
nos objetivos e condições físicas, organizacionais, operacionais e financeiras do 
próprio evento. 
 Procedimentos de emergência: podem variar da contratação de pessoas 
qualificadas em primeiros socorros ao uso de ambulâncias de serviço privado. 
 
e) Encerramento do evento: o tempo e a energia gastos no encerramento do evento são 
Proporcionais ao seu porte, sua amplitude e sua singularidade. Já no escritório do 
evento será necessário no mínimo duas semanas para o encerramento do projeto, 
incluindo a quitação de todos os contratos, pagamento de contas, coleta de todos os 
registros, recortes de mídia e quaisquer relatórios de incidentes. 
 
No encerramento do evento é importante haver o processo de mensuração e avaliação 
do mesmo que de acordo com Britto Fontes (2002, p.94) “ é passível da mesma importância e 
profissionalismo que as demais. Esta postura garante a consolidação dos contatos e do próprio 
evento, perante públicos específicos.” Segundo Zanini (2011) o que distingui a logística de 
eventos da empresarial, é que a de eventos é um projeto a ser desenvolvido para cada tipo e 
edição de evento. 
 
 
 
 
 
 
 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 19 
 
Planejamento e execução logística para a realização do evento 
 
Etapa 1 – Planejamento 
A equipe planeja qual a melhor estratégia para que o material chegue ao destino final, 
seja pelo modal aéreo ou rodoviário. Nesta fase são decididos quantos profissionais e veículos 
serão necessários para realizar a operação. Os contratos com as principais companhias aéreas 
garantem espaço na aeronave em caso de embarques emergenciais. E os veículos dedicados 
garantem a segurança do transporte. 
 
Etapa 2 – Coleta e conferência 
Após a programação, a carga é coletada. Se for necessário, as coletas são efetuadas 
em diferentes localidades ao mesmo tempo. Após a conferência, embalagens são reforçadas 
para seguir viagem, se preciso. 
 
Etapa 3 – Acompanhamento de entrega 
Se necessário, um portador acompanha os desembaraços fiscais e a chegada do 
material até o destino final mesmo que seja em localidades de difícil acesso. 
 
Etapa 4 – Retorno do material 
Após o encerramento, os equipamentos são retirados para retornar ao local de coleta ou 
outra localidade definida pelo cliente. 
 
Cases de Sucesso! 
1. Campeonato Mundial de Motocross 2012 
 
 
Em 2012, a quinta etapa do Campeonato Mundial de Motocross foi 
realizada no Brasil. Com liberação especial, o material que chegou 
de Guadalajara, no México, foi coletado por 3 carretas diretamente 
na pista do aeroporto de Viracopos, em São Paulo. Depois, seguiu 
para a cidade de Penha, em Santa Catarina. Após o evento, os 
equipamentos retornaram para São Paulo e foram despachados 
para a França, sede da próxima etapa. 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 20 
 
2. Veja Comer e Beber 2011 
 
 
 
 
 
3. Turnê Scorpions 2010 
 
 
Fonte: Fit Log. http://www.fitlog.net.br/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anualmente, a revista Veja realiza o evento Veja Comer e Beber 
em 20 cidades brasileiras para premiar os melhores restaurantes, 
bares e comidinhas de cada região. A Fit Log e seus parceiros 
foram responsáveis pela logística, transporte e armazenagem do 
palco, material cenográfico e bebidas utilizados em cada 
celebração. Um carro dedicado foi disponibilizado e um portador 
acompanhou todos os eventos para garantir o retorno da carga por 
completo. 
Em 2010, foram transportadas 13 toneladas de equipamentos pelo 
modal aéreo para a turnê do Scorpions em 7 cidades do Brasil. Em 
2 semanas, a banda atravessou o País e se apresentou em João 
Pessoa, Recife, Curitiba, Brasília, Fortaleza e São Luís. Houve 
acompanhamento direto da equipe em cada apresentação. Os 
trechos Argentina, Peru, e Colômbia ficaram por conta de um 
parceiro que possui grande know-how em logística de eventos 
internacionais. 
Pôxa quanta coisa vimos nessa unidade!. 
 Que tal pesquisarmos em Cases de Sucesso a 
logística realizada por uma empresa de eventos 
de nossa cidade. Escolha um evento. 
Vamos lá! 
http://www.fitlog.net.br/
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 21 
 
4. RECURSOS FÍSICOS LOGÍSTICOS: Infraestrutura, layout, ornamentação, 
dimensionamento, salas, auditório. 
 
Os recursos físicos são todos os recursos da infraestrutura física necessária para 
atender direta e indiretamente à realização do evento como: 
 
a) Espaço físico do local destinado ao evento 
Em eventos fechados, a supervisão de logística irá mapear todo o local, possível 
posicionamento dos equipamentos de sonorização e as formações de mesa e platéia possíveis, 
adequadas aos objetivos do evento, que podem ser: 
 Eventos de Plenário – costuma-se utilizar para esse evento a formação de 
auditório, a formação escolar, a formação de espinha de peixe, a formação em 
acústico, e a formação linear. 
 
O uso e a formação de auditório são destinados a eventos informativos e solenidades 
que não necessitem de anotações por parte dos participantes. Normalmente é organizado com 
uma mesa central que irá diferir em tamanho, dependendo do número de palestrantes ou 
autoridades convidadas, e platéia disposta com cadeiras em filas, colocadas, normalmente, de 
forma intercalada para melhor visualização. 
 
A estrutura de formação escolar é mais adequada aos eventos informativos ou 
questionadores, em que os participantes necessitam fazer anotações e, para tanto, se daz 
necessária a colocação de mesas individuais ou pranchetas coletivas. Esse estilo reduz em 
quase 40% o número de participantes em relação a um auditório convencional. 
 
A platéia em estilo espinha de peixe, além de favorecer a participação de todos os 
presentes, permite que a audiência enxergue a mesa e acompanhe as palavras, a entonação e 
o ritmo da palestra. Por outro lado, assim como a formação escolar, dimninui a capacidade de 
número de ouvintes, já que a disposição das cadeiras e mesas reduz o espaço interno. 
 
 
O estilo linear é utilizado quando a plenária se realiza em espaços físicos internos 
menores, como salas de reunião, onde a audiência e a mesa principal fazem parte de um só 
conjunto. 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 22 
 
Em eventos abertos, como coquetéis, comícios, shows e outros, a supervisão de 
logística irá, igualmente, mapear todo o local, o posicionamento dos equipamentos de 
sonorização e as formações de mesas de apoio e outros, adequados aos objetivos do evento. 
Normalmente o organizador do evento deverá prever o número de convidados de acordo com a 
capacidade do espaço físico interno investigado e escolher aquele que preencha suas 
exigências. 
 
Para uma melhor visualização revisite o material didático da disciplina Planejamento e 
Organização de Eventos I, pág: 35, em que apresenta todas as formações de salas para 
eventos. 
 
b) Secretaria de eventos 
É o local de recepção dos participantes e de trabalho da equipe de recepcionistas, tendo 
como atribuições: 
 Recepção do público em geral; 
 Recepção dos participantes; 
 Registro de novas inscrições; 
 Entrega de material do evento (identificação e divulgação); 
 Controle de presença; 
 Atualização de cadastro e endereços; 
 Cadastramento de autoridades; 
 Informações gerais. 
 
 
c) Sala VIP 
Local destinado a receber autoridades, convidados especiais, palestrantes e 
personalidades, decorado com mobiliário adequado e serviços de apoio. Normalmente deverá 
oferecer espaços destinados a banheiros masculino e feminino, toalete e copa com pia, forno 
elétrico, microondas e outros itens que se fizerem necessários. 
 
É na sala Vip que se oferece o welcome-coffee (café de boas vindas),onde são feitas as 
honras da casa. A sala Vip poderá dispor, se necessário, de equipamentos e serviços de apoio, 
como computadores, fax, linhas de telefones, entre outros, além do mobiliário necessário ao 
conforto dos convidados e às suas necessidades. 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 23 
 
d) Sala de Imprensa 
Local reservado e concebido exclusivamente para atender à imprensa; deverá ser 
equipada com computadores, internet, impressoras e linhas telefônicas exclusivas para tal fim. 
É recomendável a existência de vários pontos de energia (tomadas de 110 e 220 watts) para 
ligação de laptops, notebooks, palmtops e recarga de aparelhos celulares; deverá contar com 
serviços de apoio, de copa e de segurança. Deve ser muito bem pensado, pois, em função do 
porte do evento, a capacidade de lotação poderá extrapolar seus limites. 
 
e) Sala de Comissões Técnicas 
Local reservado às discussões, deliberações, votações e aprovação de determinados 
aspectos ou subtemas da programação geral; mobiliado e equipado de acordo com o evento, 
deverá contar com os serviços de apoio e copa. 
 
f) Sala de Segurança 
Local destinado a servir de apoio aos membros e equipamentos de segurança, mobiliado 
e equipado de acordo. Poderá ser usado como posto policial destacado para cobrir o 
acontecimento. Assim sendo, deverá ter disponibilizados equipamentos como rádios, walk-
talkies, computadores e linhas de telefone. Deverá oferecer serviço de copa e banheiros com 
vestiário. 
g) Sala Médica ou Ambulatório 
Por força da legislação, eventos com mais de cem pessoas devem dispor de sala 
médica para atendimento ao público presente, contando-se com o pessoal especializado na 
área ou empresa de serviço de saúde contratada para esse fim. Em alguns casos, recomenda-
se a permanência da ambulânica no local. Deverá ser um local de fácil acesso, centralizado e 
bem sinalizado, contar com ventilação adequada e rampas de acesso a deficientes. O 
mobiliário deverá ser pensado juntamente com a empresa de saúde responsável pelo evento, 
bem como, os equipamentos de emergência. É aconselhável disponibilizar linhas de telefones 
e walk-talkies. 
 
h) Cabine de Som 
A cabine de som também é a cabine de luz e pode, eventualmente, ser a cabine de 
tradução. É o local apropriado para os serviços de sonorização, iluminação e tradução do 
evento. Normalmente contratam-se empresas especializada para sua instalação, sendo que 
atualmente inserem-se os serviços de transmissão e reprodução de vídeos e datashow. 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 24 
 
Quando o espaço do evento contratado não dispuser de sala equipada, deve-se pensar nos 
custos de implantação, que são altos. 
A cabine de tradução simultânea, quando utilizadas em eventos de maior porte, é 
montada em outro espaço para permitir a movimentação dos tradutores intérpretes. Essa 
movimentação costuma ser intensa; o tradutor simmultâneo trabalha por turnos e,quando 
necessário tal serviço, deve-se pensar em três ou quatro profissionais por evento. 
 
i) Sala de armazenamento de equipamentos 
Local onde a empresa contratada para prestação de serviços de sonorização, 
iluminação, vídeo, multimeios e outros poderá armazenar seus equipamentos para resguardá-
los ou para manter equipamentos sobressalentes. 
A supervisão logística deverá providenciar local seguro e discreto, que possua ventilação 
adequada aos equipamentos eletrônicos. Caso o evento necessite de tradução simultânea e a 
organização tenha optado por cabines de tradução desmontáveis e adaptáveis a diversos 
locais, elas poderão ser armazanadas nessa sala. 
 
j) Sala de Videoconferência 
Essa sala, embora não muito usada na maioria dos eventos, é utilizada quando o tema 
central deve ser discutido com pessoas de outras localidades, nacionais ou internacionais, que 
não possam estar presentes. 
A videoconferência, por si só, já demanda ações de organização de evento e equipe 
especializada para a montagem da rede. Essa equipe irá providenciar não somente os 
equipamentos (computadores, câmaras de vídeo, microfones, linhas de telefone, entre outros), 
como prestará assessoria aos participantes, da utilização correta dos equipamentos e fará a 
manutenção dos mesmos, quando necessário. 
 
Noções de decoração para eventos 
 
Com a propagação de eventos promovidos por empresas em que são oferecidos os 
coquetéis, almoços, brunchs e jantares, a necessidade de servir dentro de regras adequadas 
ou com um certo requinte colaborou para o desenvolvimento de estratégias de decoração que 
visam atingir o objetivo do evento, proporcionando um ambiente agradável e coerente com o 
público esperado. 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 25 
 
A decoração propriamente dita está inclusa em um âmbito bem maior – o da 
ambientação – temática ou convencional, que engloba, além da decoração cenográfica, a 
escolha de cardápios temáticos, sonorização e iluminação, trilhas sonoras e uniformes, entre 
outros. 
 
Escolher ou propor uma ambientação temática envolve pesquisa de usos, costumes, 
tradições, cores, artesanatos e tantos outros itens que se fizerem necessários para se transmitir 
autenticidade e promover o sucesso do evento. 
 
 No que se refere aà decoração de uma mesa, os componentes precisam estar 
adequados ao local e tipo de evento, a um público definido e coerente com o cardápio servido, 
mas tudo isso tem seus segredos e técnicas. 
 
Alguns profissionais perceberam cedo o valor da montagem das mesas e ganharam 
prestígio com a qualidade e com o visual do serviço. Muitos chefs e banqueteiros passaram a 
dedicar mais tempo para formatar a apresentação das mesas em que seriam dispostas suas 
receitas especiais. Outros ousaram e saíram das regras tradicionais, criando maneiras até 
exóticas ou bem-humoradas de colocar o principal produto – a comida. A gastronomia 
performática está aí para comprovar essas mudanças. 
 
Eventos temáticos com apresentação de pratos especiais e ornamentação de mesas 
originais têm se tornado bastante comum e vêm chamando a atençãodo público. A variedade 
de materiais que podem ser usados é infinita, embora no Brasil ainda não estejam, em sua 
grande maioria, disponíveis para locação. 
 
Dentro do intuito das pesquisas, elegeu-se necessário inserir os significados das cores e 
flores, a fim de que o organizador de eventos possa fechar com chave de ouro as suas 
criações. 
 
 
 
 
 
 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 26 
 
Vermelho 
É o matriz mais dramático que existe. Transmite energia e tem visualização rápida. Pode 
surtir um belo efeito, por isso deve ser utilizado com moderação. As flores mais utilizadas com 
essa cor são: rosa, tulipa, crista de galo, cravo e gerbera. 
 
Laranja 
Tem quase a mesma intensidade do vermelho, transmite otimismo e alegria. Duas flores 
com essa cor são muito utilizadas atualmente, o girassol e o lírio. 
 
Rosa 
Ideal para dar ar romântico à ocasião, traz suavidade ao ambiente, excelente para 
casamentos. As flores mais usuais nessa cor são: rosa, amarilis,dália, angélica e peônia. 
 
Amarelo 
Transmite a idéia de riqueza, afinal, é a cor do ouro. Ligados a ela sentimentos de força 
e entusiasmo trazem positivismo ao ambiente. Lirios, narcisos, girassóis, crista de galo e 
palmas são as floes que mais se prestam às decorações. 
 
Verde 
Essencial em qualquer arranjo, é uma das cores que mais lembram a harmonia e paz. 
São inúmeras as plantas que se prestam à decoração, entre elas, as dracenas, os cipestres, os 
eucaliptos, as samambaias, as avencas, etc. 
 
Azul 
Leva otimismo e esperança ao ambiente e as flores mais comuns nas decorações são: 
jacintos, papoulas, agapantos, etc. 
 
Branco 
Indispensável para compor um arranjo com outras cores, é a cor da paz. Copos-de-leite, 
rosas, lírios, bocas-de-leão e orquídeas dão vida e harmonia às outras flores do arranjo. 
 
 
 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 27 
 
UNIDADE II 
 
1. RECURSOS HUMANOS: Recepção, Segurança, Manutenção, Apoio. 
 
A supervisão da logística é a responsável por todos os recursos humanos necessários a 
operacionalização do evento, quer sejam da organização ou da empresa organizadora. 
Constituem-se nas pessoas locadas na secretaria, no receptivo (quando não terceirizado), na 
manutenção, no apoio, na segurança, entre outros. 
 
Tanto os profissionais autônomos como os da própria organização necessitam de 
coordenação, treinamento, responsabilidade e uniformes (seguranças, manobristas, buffet, 
recepcionistas e outros), que devem ser providenciados pelo responsável, designado pela 
supervisão de logística. 
 
Os recursos humanos necessários aos eventos, em geral (de acordo com a tipologia 
do evento), podem ser divididos por área de atuação ou por supervisão. Optou-se por 
apresentar maior detalhamento e considerar a divisão por área de atuação e suas 
carcterísticas. 
 
Secretaria 
A área de secretaria engloba todas as atividades administrativas e de atendimento 
(recepção) que serão desenvolvidas no período de realização do evento. Constituem-se em 
atribuições da secretaria do evento a elaboração de documentos, o recebimento de 
inscrições, a distribuição dos programas, a confecção de certificados, circulares, avisos, 
publicações e convites, entre outros. 
 
Também é responsável pela expedição de folheteria e providências junto aos diversos 
setores envolvidos na realização do evento, como manutenção, segurança, limpeza, apoio. 
 
Atua, igualmente, de forma sincronizada com a supervisão administrativa e financeira 
para poder distribuir recursos e efetuar pagamnetos. É o setor responsável pela organização a 
recepção do evento e seus materiais, pelo treinamento das recepcionistas e pelo 
credenciamento e controle dos participantes. 
 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 28 
 
 A recepção atende à organização como um todo. As recepcionistas são distribuídas 
pelos espaços físicos do eventos (sala VIP, sala de tradução, sala de imprensa, , de comissões 
técnicas e de videoconferência), conforme suas necessidades e são encarregadas da recepção 
aos convidados, vips ou não, da distribuição do material do evento, dos crachás, da 
elaboração do livro de assinaturas e cadastros e da operação em plenário (ou outro). 
 
Atua diretamente com o mestre-de-cerimônias, no cumprimento da pauta estipulada e no 
cerimonial adequado à ocasião. 
 
Os requisitos básicos para as recepcionistas são: 
 Conhecimento de um segundo idioma; 
 Postura; 
 Aparência; 
 Boas maneiras; 
 Ética; 
 Comportamento; 
 Pontualidade; 
 Interesse e conhecimento; 
 Treinamento. 
 
Os recursos humanos alocados na recepção normalmente são representados por: 
 Secretárias; 
 Digitadores; 
 Mensageiros ou office-boys; 
 Recepcionistas; 
 Mestre de cerimônias; 
 Locutor (quando necessário); 
 Tradutores consecutivos ou simultâneos; 
 Auxiliares. 
 
 
 
 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 29 
 
Segurança 
Os recursos humanos alocados para a segurança do evento podem ser da própria 
empresa ou terceirizados. A empresa que presta tais serviços deverá ser idônea o suficiente 
para recomendar agentes de sua maior confiança e em número tal que atenda às demandas do 
acontecimento. 
É o local utilizado pelo contigente humano das corporações públicas, como policiamento 
defensivo, bombeiros e outros que se fizerem necessários. 
 
Cabine de Multimeios 
Nesse local estarão as pessoas responsávies pela operação e manutenção dos 
equipamentos de som, luz e multimídia, entre outros. Podem ou não ser terceirizados e 
compõem-se de: 
 Operadores de projetores; 
 Operadores de VT; 
 Operadores de sistema de som; 
 Operadores de sistema de luz e energia; 
 Engenheiro de som; 
 Operadores de datashow; 
 Programadores de multimídia (quando for o caso). 
 
Apoio e Manutenção 
O apoio e a manutenção poderão compor o quadro fixo de funcionários da empresa 
promotora do evento, da organizadora ou de empresa terceirizada. Usualmente é necessário 
se dispor de algumas pessoas-chave para solucionar eventualidades, como: 
 Eletricista; 
 Encanador; 
 Estoquista; 
 Entregador; 
 Pintor; 
 Marceneiro; 
 Pedreiro (quando for o caso). 
 
 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 30 
 
Modelo de Ficha de Responsabilidade 
Dentro de Recursos Humanos, a Supervisão irá dividir as áreas e seus responsáveis para a 
elaboração de tarefas e sua respectiva Ficha de responsabilidade. 
RECURSOS HUMANOS 
Recepção: 
Atividade: Recepção 
Subatividade: Auditório 
Item Ações Responsável Alternativa Conferido 
01 Definição do espaço físico do 
auditório e recepção 
Betina Maria ou Alda 
02 Colocação das mesas e 
cadeiras 
Alda Simone 
03 Arranjo das toalhas 
Auditório e recepção 
Com e sem logotipo 
Shirley Alda 
04 Arranjos florais 
Auditório e recepção 
Betina Gustavo 
05 Materiais de recepção Shirley Viviane 
06 Som/microfones/áudio Betina audiovisual 
07 TV/Vídeo/Datashow Betina audiovisual 
08 Decoração temática do 
auditório 
Alda Simone 
09 Recepcionistas Betina Shirley 
10 Atores Alda Simone 
11 Uniformes/ Recepcionistas Shirley Viviane 
12 Trajes típicos Betina Shirley 
13 Treinamento 
Equipe recepção 
Betina Alda 
Shirley 
 
Fonte: Estratégias para eventos. Uma ótica do marketing e do turismo. 2002.(Pág: 219) 
 
 
 
 
 
 
 
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2. RECURSOS MATERIAIS: Equipamentos Técnicos, Tradução Simultânea, 
Sinalização. 
 
 
Equipamentos técnicos 
 
Audiovisuais 
 
A seleção de um espaço e de equipamento apropriado para palestras que utilizam meios 
audiovisuais é um elemento crítico no sucesso do gerenciamento do evento. Palestrantes estão 
se tornando cada vez mais sofisticados em técnicas audiovisuais e mesmo o mais enexperiente 
já as utiliza de alguma forma. 
 
As condições de ambiente s serem consideradas incluem aquelas que influenciam na 
projeção e na qualidade do áudio. Elementos do ambiente de um auditório ou sala de 
convenção, como altura, forro, paredes, piso, obstruções, janelas, iluminação/escurecimento, 
portas, ar-condicionado, componentes elétricos e saídas de incêndio afetam diretamente a 
qualidade e o custo de uma apresentação audiovisual. Sugere-se sempre a contratação de 
uma empresa especializada. 
 
Os equipamentos mais utilizados são: 
 Projetores multimíia acoplados a microcomputadores; 
 Videoprojetores (deve-se ter cuidado com as diversas linguagens); 
 Projetores de slides (projeção simples e/ou dupla); 
 Retroprojetores; 
 Telas de projeção; 
 Acessórios: ponteira laser, “timer”, caneta indicadora; 
 Sonorização: microfones com ou sem fios, de pedestal, lapela ou de mesa, 
amplificadores, alto-falantes; 
 Sistemas especiais (multiimagem – videohall, tradução simultânea, vídeo e 
teleconferência. 
 
 
 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 32 
 
Sonorização em auditórios 
 
Segundo o site www.digitalsound.com.br (2005) a sonorização de auditórios e salas de 
reuniao deve considerar dois pontos básicos: o reforço de voz para palestrantes e seminários, 
por meio de microfones, e o sistema de som multimídia. 
 
Apresentando como exemplo uma área com três salas conjugadas, ele explica: “numa 
sala, geralmente na maior, há uma minicentral com a mesa de som com instalações para oito 
microfones (um de púlpito, três para a mesa de conferências e quatro sem fio para o auditório), 
leitor de CD, toca-fitas duplo, áudio de um videocassete e entrada de áudio de um 
computador”. Há ainda” dois módulos de potência, divididos em duas caixas acústicas de três 
vias (graves, médios e agudos) com alto-falantes de 12 polegadas para baixas frequências e 
arandelas embutidas no forro, com alto-falantes de 8 polegadas”. 
 
Geralmente há, na área de eventos, várias caixas acústicas embutidas no teto, presas 
em arandelas. Porém, existem restrições a esse sistema. Segundo o autor, de acordo com os 
preceitos da psicoacústica – o estudo dos efeitos da acústica sobre o ser humano -, “quando se 
vê um vídeo na frente, a expectativa de quem assiste é de que o som venha da sua frente. 
Quando o som vem de cima, pode haver certo desconforto dos espectadores”. Por isso, cada 
vez mais, as caixas estão sendo instaladas sobre suportes. 
 
O autor sugere como equipamentos para sonorização de auditórios com área de 600m² 
(30 metros x 20 metros), um mixer de oito canais MP8 e seis caixas acústicas de duas vias 
(grave e agudo) modelo AS660. 
 
O tratamento acústico que emprega, por exemplo, carpetes na parede, coryinas grossas 
e/ou aplicação de lã de vidro no teto, é lembrado pelo autor: 
 
Esse é um ponto fundamental, principalmente quando se pensa em sonorização de 
ambientes com condições críticas, como áreas que não foram projetadas para serem 
auditórios, que podem ter paredes vivas, ou seja, que causam reverbações. Por exemplo, 
um antigo restaurante que o hotel deseja transformar em um centro de convenções. 
 
 
http://www.digitalsound.com.br/
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 33 
 
Iluminação 
 
Conforme o arquiteto Gilberto Franco, da Franco & Fortes, é possível idealizar projetos 
em que as cores possam ser alteradas pela luz, propiciando, com grande flexibilidade, os 
climas adequados a cada situação. 
 
O arquiteto, a pedido de um cliente, idealizou uma parede luminosa, concepção 
aprofundada e tecnicamente resolvida pelos arquitetos de iluminação. A parede é, 
efetivamente, a estrela do projeto –as outras fontes de luz locais fornecem, em geral, 
iluminação funcional. 
 
O sistema de combinação de fontes de luz utilizado em uma das paredes laterais 
apresenta similaridade com o funcioamento das telas de televisão e dos monitores de 
computador. 
 
Segundo Franco, com a combinação de luzes, comandada a partir de um software, é 
possível obter os mais variados tipos de cores. O tempo de exposição de cada uma dessas 
tonalidades é programável. Mesclando as duas variáveis, obtêm-se então numerosas 
possibilidades de composição, adequadas a cada evento. 
 
As linhas de lâmpadas fluorescentes – nas três cores básicas que se misturam 
(vermelho, verde e azul) – estão fixadas num nicho no alto da parede e direcionam a luza para 
baixo. Cada cor está ligada a um circuito elétrico independente e dimerizado. Uma falsa parede 
– uma linha de telha translúcidas – à frente da de alvenaria difunde e dá caráter homogêneo à 
iluminação percebida pelo observador. 
 
“Cada dimmer é controlado pelo computador, que define a dosagem da cor, o tempo de 
duração e o período de transição entre uma cor e outra”, segundo o arquiteto. 
 
Ele explica que as luminárias da parede dividem-se em quatro segmentos: o primeiro 
ilumina o bar e parte do lounge; os demais, o restante do lounge e a pista de dança. Esta – com 
piso de vidro que simula uma piscina – recebeu luzes fluorescentes com filtro azul fixadas em 
nichos no piso. O balcão do bar é uma caixa de vidro iluminada de dentro para fora, também 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 34 
 
com controle dimerizado. 
 
A iluminação complementar do espaço é feita a partir do teto, com fachos controlados e 
orientados para baixo, para não interferir na parede principal. O bar está no mezanino, que 
pode ser isolado acusticamente e tem iluminação difusa e de baixa intensidade. 
 
Na entrada, a porta, que abre na vertical e se transforma em marquise, foi iluminada com 
leds de facho ultraconcentrado, projetando uma linha de luz no piso. A fachada, em pré-
moldado, simula a textura de revestimento do tipo canjiquinha, valorizada pela iluminação 
restante. 
 
Já o engenheiro Plinio Godoy, designer ataunte na área de iluminação temática, discutiu 
o papel da iluminação cênica em ambientes comerciais, especialmente na área de 
entretenimento. 
 
A iluminação cênica provoca respostas visuais e sensitivas que estimulam o 
frequentador, utilizando técnicas visuais (focos, ângulos, texturas, cores e efeitos) muito 
diferentes das usadas tradicionalmente. O desenvolvimento de projetos cênicos em espaços 
arquitetônicos comerciais parte das carcterísticas do local, aproveita as oportunidades oferecids 
pela arquitetura e respeita o nicho de mercado de cada empreendimento, escolhendo os 
equipamentos mais adequados para o resultado visual esperado. A iluminação externa, por sua 
vez, marca a presença do estabelecimento que cria uma referência urbana – importante 
elemnto do marketing. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Que tal! 
 
Realizar uma pesquisa e verificar com as empresas montadoras de 
eventos uma visita técnica, se possível, ou, uma palestra, para que os 
alunos possam visualizar sobre a montagem/ desmontagem de um 
evento. Observando a iluminação e sonorização do local. 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 35 
 
Tradução (Interpretação simultânea) 
É um tipo de interpretaçãoem que um discurso, apresentação , palestra, treinamento ou 
qualquer outra forma de comunicação verbal é traduzida para outro idioma simultaneamente. 
Possui uma dificuldade técnica substancialmente maior para o intérprete. 
 
Geralmente o intérprete fica dentro de uma cabine isolada acusticamente, e sua voz é 
transmitida até os ouvintes para aparelhos ligados a fones de ouvido. A interpretação ou 
tradução simultânea é geralmente usada em reuniões e congressos para um grande número 
de pessoas, e permite ao palestrante realizar a sua apresentação sem constantes interrupções, 
como acontece na interpretação consecutiva. 
 
Segundo as normas da ONU, um intérprete pode executar o trabalho de tradução 
simultânea por 40 minutos seguidos, no caso de um evento isolado e de curta duração, e no 
caso de um evento longo, superior a 40 minutos devem trabalhar dois intérpretes, fazendo um 
revezamento entre eles a cada 15 minutos. 
 
Equipamentos de interpretação simultânea em infravermelho 
 
O sistema infravermelho para tradução simultânea é o sistema mais moderno. Isso, 
porque apresenta inúmeras vantagens em relação aos equipamentos em rádio frequência, 
dentre os quais destancam-se: total imunidade a qualquer tipo de interferência externa, 
sobretudo de ondas de rádio e televisão; o sigilo em reuniões e conferências confidenciais; 
permite que os mesmos canais possam ser utilizados em salas separadas sem causar 
interferencias. O sistema é composto basicamente por três tipos de equipamentos: um Ficheiro: 
Modulador de Infravermelho, um Emissor de Infravermelho e Receptores de Infravermelho, 
todos compatíveis entre si. 
 
A Central de Intérprete é outro equipamento importante no sistema, uma vez que a 
qualidade do áudio gerado nesta influenciará na qualidade de todo o restante do sistema. Já a 
cabine acústica evita que o áudio externo atrapalhe os interpretes ou que barulhos sejam 
captados pelos microfones, o que poderia prejudicar a qualidade de todo o sistema. Outro 
importante equipamento é o estojo carregador, que permite a recarga simultânea dos 
receptores, evitando a troca frequente de baterias. 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 36 
 
Sinalização turística e de eventos 
 
 A sinalização turística no Brasil está baseada nas diretrizes da sinalização de trânsito, 
concebidas pelo Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN -, e pelo Departamento Nacional 
de Trânsito – DENATRAN -, e divulgada pelo Manual de Sinalização Turística do Instituto 
Brasileiro de Turismo – EMBRATUR. 
 
Prioritariamente considera-se que uma programação de sinalização turística deva levar 
em conta: a sinalização externa, inserida em ambientes rurais e urbanos, apontando seus 
equipamentos, serviços e atrativos do cenário natural; a sinalização interna, relativa aos 
equipamentos, apontando suas facilidades, serviços e locais especiais e, por último, mas não 
menos importante, a sinalização de uso comum, que se refere às orientações de cunho 
genérico (para turistas e comunidade local), advertências, proibições e regulamentação. Em 
todos os casos, entretanto, a sinalização estará orientando e informando sobre equipamentos, 
serviços e atrativos de uso turístico e de uso comum, utilizados igualmente por todas as 
pessoas. 
 
Sinalização externa 
Para acessos rodoviários, ferroviários, hidroviários e aéreos é necessário obedecer à 
regulamentação para essa finalidade, apontada pelos órgãos oficiais competentes. 
 
No que se refere à sinalização externa ou viária, o Conselho Nacional de Trânsito, além 
de prever alguns pictogramas de uso turístico, pressupõe a possibilidade de analisar (e 
posteriormente autorizar) o uso de outros pictogramas que não estão contidos em seus 
conjuntos oficiais; 
 
A princípio, as destinações deerão se basear nos pictogramas contidos no Manual de 
Sinalização Turística da EMBRATUR, mas deverão criar simbologia adaptada ao seu potencial 
turístico e região geográfica. 
 
No universo do evento, a questão é abordada da mesma forma, levando-se em 
consideração os aspectos e variáveis do fenômeno. Tal afirmação se baseia no fato de que 
todo e qualquer evento ocorre, simultaneamente, ao processo da atividade turística, haja vista a 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 37 
 
infra-estrutura de turismo que é normalmente acionada quando da realização de eventos. 
 
Assim entendido, a Sinalização para Eventos deverá estar inserida em um sistema 
mais abrangente da sinalização turística. 
Segue alguns pictogramas como sugestões de sinalização para eventos. 
 
 
Orientação e advertência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 38 
 
 
Proibição 
 
 
 
 
 
 
Informações e serviços 
 
 
 
 
 
Combustivel Ponto de ônibus Estacionamento 
 
 
 
 
 
 
 
Ponto de táxi Estacionamento de ônibus 
 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 39 
 
 
Sinalização interna 
 
A sinalização interna estará orientando os visitantes a respeito dos atrativos e serviços 
internos ao evento e deverá seguir o planejamneto prévio das necessidades, englobando sua 
localização física, aspectos funcionais e comunicantes e harmonia com o cenário em que está 
inserida. Poderá apresentar uma concepção estilizada de imagem, obedecendo os padrões 
estéticos estabelecidos, sem, contudo, interferir na compreensibilidade das mensagens. 
 
A sinalização deverá estar embasada em estudos que norteiem suas cores, formatos, 
tamanhos, mixagem com legendas e setas e colocação no ambiente interno. 
Não deverá comunicar mensagens com propósitos adversos em um mesmo suporte, 
como a indicação de um stand juntamente com a promoção de um sanduiche. 
 
a) Equipamentos e serviços turísticos 
 
 
Praça de alimentação Bar Café 
 
 
 
 
 
Reserva de hotel Reserva de passagens Serviço de recepção 
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b) Equipamentos e Serviços do Evento 
 
 
 
 
Informações sobre o evento Filmagens e exibições Auditório ou palestra 
 
 
 
c) Equpamentos e Serviços de Apoio Geral 
 
 
 
 
 
Banheiro masculino Lavabos Banheiro feminino 
 
 
 
 
 Telefonia Lixo 
 
 
 
 
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d) Equipamentos e Serviços de Segurança e Manutenção 
 
 
 
 
Área não fumante Extintores de incêndio Alarme 
 
 
 
 
 
 
Correio Pronto socorro Depósito de recicláveis 
 
 
 
 
e) Equipamentos e serviços da estrutura do espaço físico. 
 
 
 
 Entrada Saída Escada rolante 
 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 42 
 
 
 
Bebedouro 
 
 
 
3. RECURSOS FINANCEIROS: Levantamento de custo e Gestão Financeira. 
 
 
Levantamento de Custos e orçamentos do evento 
 
Um bom gerenciamento financeiro do orçamento e do sistema de controle estabelece 
uma operacionalidade que monitora todos os elementos do evento. 
 
O orçamento deve ser analisado sempre em relação à receita e à despesa, fornecendo 
dados para a tomada de decisão necessária e para a previsão de lucro ou prejuízo. 
 
A supervisão financeira do evento cuidará de todo o controle financeiro do evento, 
registrando as entradas das receita, saídas, saldo bancário, contas a receber e a pagar. Será 
responsável, também, pela abertura de conta do evento em uma instituição financeira para 
controle da verba disponível e sua aplicação. A supervisão será responsável por todos os 
procedimentos administrativos-financeiros, devendo, assim, elaborar balancetes de controle 
periodicamente. 
 
Assim sendo,fará o controle de caixa, com rigoroso registro diário das entradas e saídas 
de dinheiro; o controle bancário, apontando o movimento da conta corrente dos recursos 
financeiros do evento e controlando permanentemente a emissão e os depósitos de cheques, o 
controle de pedidos e a emissão de talões, garantindo sempre a assinatura conjunta. 
 
 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 43 
 
Irá elaborar uma agenda de pagamentos – contas a pagar - , controlando as despesas e 
datas de vencimentos, bem como as contas a receber. 
 
Todos os pagamentos, com exceção das pequenas despesas pagas pelo fundo de caixa, 
deverão ser feitos por meio de cheques ou outra ordem bancária que garanta seu envio e 
recebimento. 
 
Elaboração do quadro de controle financeiro 
 
Após a aprovação do orçamento final, ele pode ser utilizado mensalmente para o 
controle de receita e despesas atuais. Para montar esse mecanismo, divida o orçamento total 
em incrementos mensais que indiquem a melhor estimativa de quando os recursos para um 
item orçamentário específico serão recebidos e quando as despesas devem ser pagas. 
 
Segundo Martin (2003), o fluxo de caixa ou cash flow é a sequência das receitas e das 
despesas efetuadas, agrupadas de acordo com critérios predefinidos e lançadas no exato 
espaço de tempo em que ocorrem. Também pode ser conceituado como orçamento temporal. 
 
Sua principal vantagem está em permitir a rápida visualização da real situação do caixa 
do evento num espaço temporal determinado (no dia, na semana, no mês ou no ano). Esses 
importante instrumento de trabalho deve ser utilizado sempre; não basta saber o lucro 
extraordinário que o evento terá ao final de seis meses, é necessário acompanhá-lo 
periodicamente. 
 
É preciso que o seu caixa diário, semanal ou mensal, não fique no vermelho. Suas 
despesas não podem superar as receitas no mesmo espaço de tempo. O controle financeiro de 
seu evento, por meio do fluxo de caixa, é como uma conta corrente bancária: a cada dia, ela 
deve ter depósitos (receitas) e retiradas (despesas). O fluxo de caixa permite essa visualização 
para cada um dos itens desejados e no espaço de tempo necessário: 
 Diário; 
 Semanal; 
 Mensal; 
 Por departamento; 
 Por grupo de despesa; 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 44 
 
 Outros. 
 
Contas a pagar e a receber 
 
O controle dessas atividades é fundamental par aum bom planejamento financeiro do 
evento. Pode estar contido no fluxo de caixa. 
 
Pagamentos 
 
Todos devem ser feitos com cheques da conta corrente do evento com duas assinaturas. 
Cada cópia de cheque deve conter documentos comprobatórios da despesa, previamente 
autorizada pela Comissão. 
 
Balanço e balancete 
 
Mensalmente deve ser fechado um balancete do evento. O balanço deve ser feito na 
virada do ano e após o fechamento do evento, com todas as entradas e saídas. 
 
O modelo de fluxo de caixa indica um exemplo de evento que recebeu orçamento de 
quase R$ 50.000,00 de receita total e um lucro bruto estimado em 20%. 
 
O acelerado crescimento do mercado de eventos nacional e internacional promoveu a 
competitividade e o profissionalismo entre os participantes (clientes, fornecedores e 
organizadores). Assim, aos eventos aplicam-se todas as leis econômicas, como: 
 Análise de mercado; 
 Oferta; 
 Demanda; 
 Estudo de viabilidade econômica e controles diversos. 
 
 
 
 
 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 45 
 
A importância da Gestão Financeira 
 
 
 
 
 
Gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos que 
envolvem planejamento,a análise eo controle das atividades financeiras da 
empresa.O objetivo da gestão financeira é melhorar os resultados 
apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da 
geração de lucro líquido proveniente das atividades operacionais.Uma correta administração 
financeira permite que se visualize a atual situação da empresa. Registros adequados 
permitem análise se colaboram com o planejamento para otimizar resultados. 
 
 
E quais seriam as principais funções da administração financeira? 
 
 Análise e planejamento financeiro: analisar os resultados financeiros e planejar 
ações necessárias para obter melhorias; 
 A boa utilização dos recursos financeiros: analisar e negociar a captação dos 
recursos financeiros necessários, bem como a aplicação dos recursos financeiros 
disponíveis; 
 Crédito e cobrança: analisar a concessão de crédito aos clientes e administrar o 
recebimento dos créditos concedidos; 
 Caixa: efetuar os recebimentos e os pagamentos, controlando o saldo de caixa; 
 Contas a receber e a pagar: controlar as contas a receber relativas às vendas a 
prazo e contas a pagar relativas às compras a prazo, impostos e 
despesasoperacionais; 
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EVENTOS: Logística e infraestrutura para eventos. 46 
 
No entanto, é muito comum que empresas deixem de realizar uma adequada gestão 
financeira. Os principais problemas que temos encontrado relacionam-se a: 
 Falta de registros adequados (saldo do caixa, valor dos estoques das 
mercadorias, valor das contas a receber e das contas a pagar, volume das 
despesas fixas e financeiras); 
 Falta de compreensão dos custos das fontes de financiamento; 
 Falta de compreensão dos ciclos financeiro e operacional da organização; 
 Falta de compreensão do capital de giro (CG), financiamento do capital de giro 
(FCG) e necessidade de capital de giro (NCG); 
 Falta de integração entre as políticas de vendas (prazos de pagamento) e as 
políticas financeiras; 
 Falta de política de estoques; 
 Falta de elaboração do Demonstrativo de Resultados mensal para conhecer seus 
lucros e prejuízos. 
 Falta do cálculo adequado dos preços de venda; 
 Desconhecimento do valor patrimonial da empresa; 
 Falta de definição de retiradas dos sócios; 
 
 Notamos que estas ditas "faltas" ocorrem, muitas vezes, porque as pessoas envolvidas 
têm pouca experiência em administração financeira, e isso interfere nos resultados. 
 
Muitas vezes, as atividades são iniciadas com pequena dimensão e, conforme os 
negócios se desenvolvem, a administração financeira não acompanha o crescimento da 
empresa porque os gestores não têm conhecimentos necessários nesta área de gestão e se 
envolvem excessivamente com a produção ou vendas, esquecendo que sem caixa, não há o 
que produzir ou vender. 
 
Por fim,

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