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RELATÓRIO ESTÁGIO EM UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Victória Tonet Professora: Clarisse Zanette Caxias do Sul-RS 2023/02 Faculdade Nossa Senhora de Fátima Curso de Nutrição Victória Tonet RELATÓRIO ESTÁGIO EM UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Trabalho correspondente ao Estágio em Unidade de Alimentação e Nutrição do Curso de Nutrição da Faculdade Nossa Senhora de Fátima, como parte de avaliação referente ao semestre 2023/2. Orientador: Prof.ª Clarisse Zanette Caxias do Sul, 2023 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 4 2. CRONOGRAMA ....................................................................................... 5 3. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DO ESTÁGIO .................................. 6 4. DESCRIÇÃO DA UAN ............................................................................. 9 5. PLANO DE AÇÃO .................................................................................. 15 6. CONCLUSÃO .......................................................................................... 16 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................... 17 8. ANEXOS .................................................................................................. 18 8.1 ANEXO I................................................................................................... 18 8.2 ANEXO II ................................................................................................. 18 8.3 ANEXO III ................................................................................................ 19 8.4 ANEXO IV ............................................................................................... 20 8.5 ANEXO V ................................................................................................ 21 8.6 ANEXO VI ............................................................................................... 22 8.7 ANEXO VII .............................................................................................. 23 1. INTRODUÇÃO A Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) consiste em um serviço organizado, pertencente ao setor de alimentação coletiva, cuja finalidade é administrar a produção de refeições que possam garantir os nutrientes necessários para um equilíbrio nutricional, com estratégias de otimização de custos, garantindo um excelente padrão higiênico- sanitário para o coletivo de instituições (COLARES; FREITAS, 2007). São desenvolvidas todas as atividades técnico-administrativas essenciais para elaboração, produção e distribuição de refeições, com o objetivo de contribuir para manutenção, melhora e recuperação do estado de saúde de seus clientes (BRASIL, 2004). O processo administrativo consiste em organizar as funções para uma administração competente, possibilitando o perfeito funcionamento da instituição: planejamento, organização, controle e direção de todos os processos envolvidos dentro da unidade (DA SILVA et al., 2022). O planejamento determina dento das condições disponíveis, a melhor maneira de executar todas as operações, evitando desperdícios, padronizando processos para diferentes tarefas, possibilitando controle no andamento e execução das atividades (DA SILVA et al., 2022). A organização envolve pessoas, tarefas, setores, deliberadamente estruturados para atingir um objetivo comum. O planejamento só é eficaz quando possui organização na divisão de setores, cargos e competências (MUTTONI, 2017). A direção envolve liderança, comunicação e motivação. Manter sua equipe motivada, preparada e amparada é essencial para garantir que os resultados planejados em sua teoria, sejam colocados em prática em todas as áreas e setores da instituição. O controle é responsável por manter o relacionamento entre pessoas, quantidade, qualidade dos produtos oferecidos, capacidade de desempenho, assinalando falhas e erros em tempo hábil para sua correção (TEIXEIRA et al., 1990). Neste contexto, o nutricionista é o profissional habilitado que possui os conhecimentos necessários para lidar com todas as particularidades diárias de uma UAN (MUTTONI, 2017). O presente relatório descreve o estágio realizado no Hospital Virvi Ramos, sob a supervisão da nutricionista Clarisse Zanette, no período de 27 de setembro a 01 de dezembro do ano de 2023. 2. CRONOGRAMA DATA ENTRADA SAÍDA HORAS 27/09/2023 08:30 14:30 6 28/09/2023 08:30 14:30 6 29/09/2023 08:30 14:30 6 02/10/2023 08:30 14:30 6 03/10/2023 08:30 14:30 6 04/10/2023 08:30 14:30 6 05/10/2023 08:30 14:30 6 06/10/2023 08:30 14:30 6 09/10/2023 08:30 14:30 6 13/10/2023 08:30 14:30 6 16/10/2023 08:30 14:30 6 17/10/2023 08:30 14:30 6 18/10/2023 08:30 14:30 6 19/10/2023 08:30 14:30 6 23/10/2023 08:30 14:30 6 24/10/2023 08:30 14:30 6 25/10/2023 08:30 14:30 6 26/10/2023 08:30 14:30 6 06/11/2023 08:30 14:30 6 09/11/2023 08:30 14:30 6 10/11/2023 08:30 14:30 6 13/11/2023 08:30 14:30 6 14/11/2023 08:30 14:30 6 16/11/2023 08:30 14:30 6 17/11/2023 08:30 14:30 6 20/11/2023 08:30 14:30 6 21/11/2023 08:30 14:30 6 22/11/2023 08:30 14:30 6 23/11/2023 08:30 14:30 6 24/11/2023 08:30 14:30 6 26/11/2023 08:30 14:30 6 27/11/2023 08:30 14:30 6 28/11/2023 08:30 14:30 6 29/11/2023 08:30 14:30 6 30/11/2023 08:30 14:30 6 01/12/2023 08:30 14:30 6 Total 216 3. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DO ESTÁGIO O presente estágio foi realizado no Hospital Virvi Ramos, localizado na Rua Alexandre Fleming, 454, no bairro Madureira na cidade de Caxias do Sul – RS. Fundado em 09/03/1957 pelo Dr. Virvi Ramos, o Hospital Virvi Ramos é uma instituição de porte médio que tem como princípio “Fazer o Bem”. É conhecido pelo seu pioneirismo em transplante renal e também por incluir em seus serviços o atendimento Home Care, no qual possibilita a seus clientes o atendimento em suas residências. Possui certificado de qualidade nos Programas ISSO 9001:2015 e ONA nível III Excelência em Gestão. Entre os principais serviços oferecidos estão às especialidades médicas: possuindo tecnologia de ponta para cirurgias minimamente invasivas; Fisioterapia hospitalar: atua de forma integrada a outras áreas para potencializar a recuperação e melhorar a qualidade de vida do paciente; Psicoterapia: atende pessoas a partir de 18 anos de idade, com indicação de tratamento devido a sofrimento e/ou transtornos psicológicos e o serviço nutricional. O setor nutricional é composto por três nutricionistas e uma fonoaudióloga que juntas são responsáveis pelo planejamento das refeições, promovendo o suporte nutricional que possibilita auxiliar na redução do risco de complicações das enfermidades. O quadro geral de funcionários da cozinha no período da tarde compreende: 1 cozinheira, 1 funcionária de apoio, 4 auxiliares de cozinha 1 auxiliar administrativo. O hospital possui 3 (três) Copas, uma por andar, responsáveis por atender pacientes e acompanhantes. No período da manhã as Copas contam com duas funcionárias para realização dos serviços, já na parte da tarde apenas uma fica encarregada. Quanto as atividades de responsabilidade do nutricionista, encontram-se as planilhas de qualidade, registradas diariamente e por turno, onde são descritas as medidas de temperaturas dos equipamentos, cocção e distribuição. Há também planilhas de qualidade em relação a limpeza, organização e asseio dos colaboradores, que servem para fins de monitoramento, sendo periodicamente registradas. Além disso, conformeexige a legislação sanitária, são colhidas diariamente e em cada turno, amostras de todos alimentos servidos tanto aos colaboradores como para os pacientes e acompanhantes. Em média, são servidas diariamente em torno de 1.000 (mil) refeições e conforme mostra o cronograma abaixo, o número nunca é exato, variando de acordo com quadro de internações, colaboradores ativos e horário. Em relação a sua distribuição, a unidade possui horários estipulados e distintos para pacientes, acompanhantes e colaboradores. O cardápio, ferramenta imprescindível para produção e distribuição das refeições, é planejado pela coordenadora de nutrição da unidade, com base na sazonalidade dos alimentos, necessidade do público atendido e tipo de serviço oferecido. É anexado em 3 (três) pontos distintos dentro da unidade, possibilitando a visualização de todos os colaboradores: na entrada da faculdade (ANEXO I), no refeitório (ANEXO II) e no subsolo, onde ficam setores como almoxarifado, lavanderia e manutenção (ANEXO III). O sistema de distribuição das refeições utilizado pela unidade é o centralizado, as refeições são porcionadas e acondicionadas na área de processamento, ou seja, na cozinha, seguindo diretamente para o buffet dos colaboradores e quartos dos pacientes e acompanhantes. Este modo ajuda a diminuir os riscos de contaminação, melhora a apresentação das refeições, permite melhor supervisão em relação a todo o processo, incluindo porcionamento e temperatura adequada, utilizando as copas apenas como serviço de apoio. A área de porcionamento das dietas localiza-se na cozinha, distante da área de manipulação. O refeitório é localizado há cerca de 300 metros da cozinha. Possui 1(um) balcão térmico com 5 (cinco) cubas, 2 (duas) mesas de apoio onde são dispostas as louças, os temperos, 1 (um) bebedouro refrigerado, 1 (uma) suqueira e 17 (dezessete) mesas plásticas com 2 (duas) cadeiras cada, onde são servidos colaboradores de todos os setores e acompanhantes dos pacientes internados no setor 200. 4. DESCRIÇÃO DA UAN ÁREA ITENS REFERENCIAL TEÓRICO DIAGNÓSTICO OBSERVACIONAL Área Física Ralos Sifonados e grelhas com dispositivo que permitam o fechamento (BRASIL, 2004) Possuem tampas escamoteáveis que permanecem fechadas, impedindo entrada de vetores. Pisos As instalações físicas como piso, parede e teto devem possuir revestimento liso, impermeável e lavável. (BRASIL, 2004) Pisos de cor clara, material de fácil higienização, impermeável, liso, feito de cerâmica, e resistente ao tráfego. Paredes Conforme Portaria nº 78/2009 as paredes devem ser lisas, impermeáveis e laváveis, cores claras, sem cortina e bom estado de conservação. Lisas (revestidas em azulejo), impermeável, lavável, cor clara, sem cortina e bom estado de conservação Aberturas As portas da área de preparação e armazenamento de alimentos devem ser dotadas de fechamento automático. As aberturas externas das áreas de e preparação de alimentos, inclusive o sistema de exaustão, devem ser providas de telas milimétricas para impedir o acesso de vetores e pragas urbanas. As telas devem ser removíveis para facilitar a limpeza periódica (BRASIL,2004) As portas internas da área de preparação sem fechamento automático. A circulação de ar é garantida por um sistema de exaustão e por janelas devidamente teladas. Iluminação A iluminação da área de preparação deve proporcionar a visualização de forma que as atividades sejam realizadas sem comprometer a higiene e as características sensoriais dos alimentos (BRASIL, 2004). A iluminação é distribuída em todo o ambiente, permitindo a visualização adequada durante o preparo e manuseio das refeições. Lâmpadas fluorescentes, com sistema de segurança contra explosões e quedas acidentais. Pias As instalações sanitárias devem possuir lavatórios e estar supridas de produtos destinados à higiene pessoal tais como papel higiênico, sabonete líquido inodoro antisséptico ou sabonete líquido inodoro e produto antisséptico e toalhas de papel não reciclado ou outro sistema higiênico e seguro para secagem das mãos. (BRASIL, 2004) A cozinha possui uma pia exclusiva para higienização das mãos, situada junto a área de higienização dos utensílios. Contendo água corrente, saboneteira específica para sabão líquido, suporte de papel toalha e instruções sobre a correta higienização das mãos. Possui uma para higienização de hortifrúti e outra para lavagem de utensílios grandes e pequenos, onde as torneiras não possuem fechamento automático e conta com suporte de água quente e fria. Equipamentos e Utensílios Fogões Possui um fogão industrial de seis bocas, um fogão de cinco bocas com uma chapa e um fogão industrial de quatro bocas. Descascador Não possui. Picador Possui 1 picador de aranha alto. Fornos Possui um forno combinado industrial e um forno normal. Balcão Térmico Conforme Portaria nº 78/2009, o balcão térmico deve estar, com água potável, trocado diariamente, mantida à temperatura de 80 a 90º C, está temperatura deve ser aferida durante a distribuição. Balcões frios devem ter as portas vedadas, com termômetro indicando a temperatura interna. Revestida de material liso, impermeável e lavável. A cozinha possui um balcão térmico para dispor as dietas especiais e um balcão térmico para as dietas normais. O refeitório possui um balcão térmico onde é servido o buffet. Estufas PassThrough Freezer Refrigerador Conforme Portaria nº 78/2009, a área de consumação ou refeitório deve ter as mesmas características das áreas de preparo dos alimentos. Podem permanecer no refeitório os equipamentos para distribuição de alimentos, como o balcão térmico, balcão refrigerado, refresqueiras, bebedouros, utensílios de mesa, geladeira para bebidas. Estufa ou pass trough limpos mantidos à temperatura de 65ºC. Balcão frio, regulado de modo a manter os alimentos no máximo a 10ºC. A unidade possui um Pass Through, refrigerador de carnes, refrigerador para laticínios, refrigerador para hortifrúti e um freezer, todos com monitoramento diário nos três turnos e preenchimento de planilhas de controle de temperatura. Lixeiras De acordo com a RDC nº 216/2004, os coletores de resíduos devem ser dotados de tampa e acionados sem contato manual, assim como os resíduos devem ser frequentemente coletados e estocados em local fechado e isolado da área de A cozinha dispõe de duas lixeiras para lixo orgânico e uma para lixo seletivo. O refeitório é divido em duas partes, uma onde fica o buffet e a outra é onde recebe os funcionários para as refeições. A https://www.madeiramadeira.com.br/pass-through-aquecido-ef003-frilux-2198889.html?seller=3837 https://www.madeiramadeira.com.br/pass-through-aquecido-ef003-frilux-2198889.html?seller=3837 https://www.madeiramadeira.com.br/pass-through-aquecido-ef003-frilux-2198889.html?seller=3837 preparação e manipulação de alimentos, de forma a evitar focos de contaminação e atração de vetores e pragas urbanas. parte do buffet possui uma lixeira para lixo orgânico e uma para o lixo seletivo. Já a outra parte do refeitório, possui duas lixeiras orgânicas e uma seletiva. Armazenamento de Gêneros Despensa/ Depósito Conforme Portaria nº 78/2009, os alimentos devem ser armazenados de forma organizada, em local limpo, separadamente de materiais de limpeza e descartáveis, colocados sobre paletes, prateleiras, estrados fixos ou móveis e com espaçamento mínimo necessário para garantir adequada ventilação, limpeza e, quando for o caso, a desinfecção do local. As matérias-primas, os ingredientes, as embalagens e outros produtosdevem ser armazenados em local limpo, organizado, ventilado, sem receber luz solar direta, livre de entulho ou material tóxico, e de acordo com as características intrínsecas do alimento e as recomendações do produtor. Local limpo, organizado, livre de luz solar direta, alimentos separados dos materiais de limpeza, protegidos contra contaminantes e atendendo as normativas. Prateleiras Conforme Portaria nº 78/2009, Material liso, resistente, impermeável e lavável. Prateleiras de madeira na cor branca para materiais não perecíveis e de inox resistente, impermeável e lavável para os hortifrúti. Estrados Conforme Portaria nº 78/2009, Material liso, resistente, impermeável e lavável. Material liso, de plástico e de cor clara. Validades De acordo com a RDC nº 216/2004, matérias primas e ingredientes que sofrerem fracionamento ou forem transferidos de suas embalagens originais, devem ser manipulados com utensílio exclusivo e acondicionados em recipientes adequados, identificados com o rótulo original ou através de etiquetas contendo: nome do fornecedor ou do fabricante, nome e marca do produto, modo de conservação, prazo de validade e data de transferência e/ou fracionamento. Alimentos devidamente etiquetados contendo informações sobre a data de manipulação, data de validade, nome do alimento e quantidade. A cozinha dispõe de informativos anexados na parede, contendo instruções sobre a validade máxima de cada alimento, auxiliando assim os colaboradores a etiquetar corretamente todos os produtos. Temperatura Conforme Portaria nº 78/2009, Congelados -18°C ou conforme orientação do fabricante; Resfriados até 10°C; Carnes de 4 até 7ºC; Pescados de 2 até 3°C Atendimento à legislação com monitoramento diário nos três turnos e preenchimento de planilhas de controle. Embalagens Conforme Portaria nº 78/2009, as embalagens de madeira e de uso único, provenientes diretamente do fabricante ou produtor, utilizadas para o acondicionamento de peixes salgados e secos e alguns tipos de frutas, devem Embalagens conferidas no recebimento e só são aceitas se estiverem íntegras e conforme a legislação. Produtos fracionados ou não utilizados em sua totalidade quando apresentar rotulagem, ser armazenadas conforme recomendação e em separado dos demais produtos. Ficam vetados outros tipos de caixas de madeira nas áreas de armazenamento. Caixas de papelão podem permanecer sob refrigeração ou congelamento, se armazenadas em local delimitado, ou num equipamento exclusivo para este fim e não devem apresentar sinais de umidade ou bolores. Deve estar em condições higiênico-sanitárias adequadas e conformidade com a legislação abertos, são mantidos em suas embalagens originais quando possível, embaladas com plástico filme para impedir a entrada de qualquer agente externo e etiquetadas conforme exige a legislação. Quando a embalagem original não pode ser mantida, o alimento é transferido para um recipiente apropriado, é devidamente etiquetado e acondicionado em no local apropriado. Amostras Identificação Conforme Portaria nº 78/2009, É necessário identificar as embalagens higienizadas, ou sacos esterilizados ou desinfetados, com o nome do estabelecimento, nome do produto, data, horário e nome do responsável pela colheita; A amostra de cada alimento é coletada, identificada com tipo de alimento (arroz, feijão, carne...) e dieta (pastosa, DM, HAS, normal...) e separadas em: amostras das refeições dos pacientes e amostras dos alimentos servidos no refeitório. Validade Conforme Portaria nº 78/2009, 72 horas - 3 dias em refrigeração. 72 horas - três dias em refrigeração, atendendo a legislação Quantidade Conforme Portaria nº 78/2009, no mínimo 100g por preparação. 100g a 200g por preparação, atendendo a legislação Quem coleta Conforme Portaria nº 78/2009, apenas esclarece que é necessário haver um responsável pela coleta Auxiliar administrativa da nutrição que conta com auxílio de outras colaboradoras nos turnos contrários aos seus. Gerenciamento de RH Escalas Coordenadora da nutrição auxiliada pelo setor do RH. Atestados Conforme critérios de aceitação da política institucional da empresa. Folgas Coordenadora da nutrição auxiliada pelo setor do RH Substituições Coordenadora da nutrição auxiliada pelo setor do RH Férias Coordenadora da nutrição auxiliada pelo setor do RH Treinamento Conforme Portaria nº 78/2009, a responsabilidade pela elaboração, implantação e manutenção de Boas Práticas pode estar a cargo do proprietário ou de funcionário capacitado, que trabalhe efetivamente no local, acompanhe integralmente o processo de produção e Coordenadora da nutrição auxiliada pelo setor do RH conforme necessidade. implemente os parâmetros e critérios estabelecidos neste regulamento. Este responsável deve ser comprovadamente submetido a curso de capacitação em Boas Práticas oferecido por instituição de ensino e qualificação profissional, cujo conteúdo deve abordar: doenças transmitidas por alimentos; higiene e saúde dos funcionários; qualidade da água e controle integrado de pragas; qualidade sanitária na manipulação de alimentos e demais etapas da produção; Procedimentos Operacionais Padronizados para higienização das instalações e do ambiente Gerenciamento de Processos Controle de Pragas Conforme Portaria nº 78/2009, a aplicação de produtos desinfetantes deve ser realizada quando as medidas de prevenção adotadas não forem eficazes. Deve ser efetuada de modo a evitar a contaminação dos alimentos, equipamentos e utensílios e garantir a segurança dos operadores e do meio ambiente. Deve ser executada por empresa prestadora de serviço de controle de vetores e pragas urbanas, licenciada no órgão de vigilância sanitária competente e os produtos utilizados devem estar regularizados na ANVISA A higienização inclui limpeza e desinfecção de todo o ambiente. É realizada mensalmente pela equipe do setor de higienização do hospital, seguindo os procedimentos descritos no PR-022 Procedimento Higienização. Manipulador Conforme Portaria nº 78/2009, vários controles, afim de verificar e avaliar a higiene e saúde, responsabilidade técnica e capacitação de manipuladores Após admissão do colaborador, ele é encaminhado pelo setor do RH para realização de exames que comprovem aptidão para o cargo, e após isso seguem critérios de higiene pessoal conforme descrito no Manual de Boas Práticas. POP’s (Procediment o operacional Padrão) De acordo com a RDC nº 216/2004, controle de Higienização de instalações; equipamentos e móveis; controle de pragas; higienização do reservatório; manipuladores. As planilhas com controle de higienização e desinfecção são feitas nos dias em que o serviço é realizado, com data e responsável, anexadas atrás da porta de cada ambiente. Manual de Boas Práticas Conforme Portaria nº 78/2009, o manual de Boas Práticas é um documento que descreve as operações realizadas num estabelecimento comercial de alimentos ou serviço de alimentação: requisitos higiênico-sanitário, manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o controle da qualidade da água, o controle integrado Disponível na cozinha, com todas as informações exigidas pela legislação. de vetores e pragas urbanas, a capacitação profissional, o controle da higiene e saúde dos manipuladores, o manejo de resíduos e o controle e a garantia da qualidade do produto final; Gerenciamento de Custos Pedido Compra (Ordem de compra) A auxiliar administrativa da nutrição é responsável pelas comprasdos insumos (hortifrúti e carnes) que é feita semanalmente. O processo de compra dos itens secos é feito com o auxílio do RH, setor de compras, organizado e armazenado pelo almoxarifado. Controle de Estoque O estoque de maior volume, armazenado no almoxarifado é organizado em conjunto com os setores do RH e nutrição conforme a demanda da unidade. O controle é feito pelo almoxarifado em conjunto com a nutrição. Na cozinha são armazenados estoques menores, recebidos diariamente do almoxarifado de acordo com a ordem emitida pela auxiliar administrativa da nutrição, que organiza os pedidos baseados nos alimentos servidos no dia em questão. Gerenciamento de Atendimento ao Cliente Tempo de Espera Não se aplica. Cordialidade Não se aplica. 5. PLANO DE AÇÃO O plano de ação foi elaborado no mês conhecido como mês do “Outubro Rosa”, período dedicado a conscientização e prevenção do câncer de mama. Sabendo do importante papel de uma boa alimentação para a saúde como um todo, foi desenvolvido um plano de ação com objetivo de mostrar maneiras de prevenir e também amenizar os efeitos colaterais causados pelo câncer de mama usando a nutrição como aliada. Foram elaborados dois cartazes, onde um trazia informações sobre a importância da alimentação durante o tratamento do câncer de mama, estratégias para reduzir os enjoos, maneiras de combater a falta de apetite e também informações sobre a importância de reforçar o cuidado com a higiene dos alimentos. (ANEXO V) O segundo cartaz trouxe algumas opções de alimentos que contém em sua composição nutrientes importantes e essenciais para o organismo durante esse processo, encontrados em alimentos de fácil acesso e presentes no cotidiano de grande parte da população. (ANEXO VI) O local escolhido para anexar os cartazes foi o refeitório da instituição (ANEXO VII), ambiente frequentado por colaboradores de todos os setores e alguns acompanhantes de pacientes que estão sob internação. A atividade desenvolvida teve resultados satisfatórios, revelou grande interesse por parte dos envolvidos no conhecimento dos nutrientes presentes nos alimentos, chamando atenção de como é possível, de maneira simples amenizar os sintomas de uma doença tão invasiva com alimentos práticos, saborosos e presentes no cotidiano. 6. CONCLUSÃO O estágio oportunizou o conhecimento prático quanto as atividades gerais de uma unidade de alimentação e nutrição, desde a produção, departamento pessoal, estoque, copas, em especial o trabalho da profissional nutricionista neste campo de atuação. Dessa forma, a realização das atividades práticas vivenciadas fortaleceram a teoria já adquirida em sala de aula, auxiliando no desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para exercer de forma eficiente e assertiva a função de uma nutricionista responsável por uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN). Foi possível observar a importância do papel do nutricionista e a responsabilidade que o cargo confere. Além disso, constatou-se que para além do planejamento e execução do cardápio, monitoramento e atendimento às exigências sanitárias, há também outros conhecimentos imprescindíveis, como: habilidades culinárias, gerenciamentos custos, otimização de fluxos, conhecimento e aplicação das legislações vigentes, gestão de pessoas e liderança, administração de conflitos, contribuindo significativamente para formação profissional e para os desafios que serão encontrados ao longo da carreira de um profissional que escolher estar à frente de uma UAN. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004. Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 setembro de 2004. COLARES, L. G. T; FREITAS, C. M. Processo de trabalho e saúde de trabalhadores de uma unidade de alimentação e nutrição: entre a prescrição e o real do trabalho. Cad. Saúde Pública, v. 23, p. 3011- 3020. Rio de Janeiro, 2007. DA SILVA, Eliakim Aureliano et al. Análise da estrutura física de uma unidade de alimentação e nutrição em Picos, Piauí. Research, Society and Development, v. 11, n. 1, p. e38911124943-e38911124943, 2022. MUTTONI, S. Administração de serviços de alimentação [recurso eletrônico]. Porto Alegre: SAGAH, 2017. PADILHA, P. de C.; PINHEIRO, R. de L. O Papel dos Alimentos Funcionais na Prevenção e Controle do Câncer de Mama. Revista Brasileira de Cancerologia. Rio de Janeiro, 2004. RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Saúde do Estado. Portaria nº 78, de 30 de janeiro de 2009. Aprova a Lista de Verificação em Boas Práticas para Serviços de Alimentação, aprova Normas para Cursos de Capacitação em Boas Práticas para Serviços de Alimentação e dá outras providências. Porto Alegre: Diário Oficial. 2009. TEIXEIRA, Suzana Maria Ferreira et al. A Unidade de Alimentação e Nutrição na Empresa In: Administração aplicada às unidades de alimentação e nutrição. 1990. p. 15. 8. ANEXOS 8.1 ANEXO I CARDAPIO ANEXADO NA ENTRADA DA FACULDADE 8.2 ANEXO II CARDAPIO ANEXADO NO REFEITÓRIO 8.3 ANEXO III CARDAPIO ANEXADO NO SUBSOLO 8.4 ANEXO IV 8.5 ANEXO V 8.6 ANEXO VI 8.7 ANEXO VII APLICAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
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