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Conteúdo - Projeto de Redes FTTx https://goo.gl/q9NPPC Introdução 4 Objetivos de um bom planejamento Ser lucrativo Atender as expectativas dos clientes quanto a qualidade e disponibilidade do serviço. Minimizar custos de operação (OPEX). Ser ágil, flexível e pronto para contingências. Construir a rede que você precisa, quando você precisar e onde você precisar. Minimizar custos com investimentos (CAPEX). 5 Considerações sobre serviços e tecnologia Para decidirmos a arquitetura FTTx a ser implantada, precisamos observar alguns fatores tecnológicos e sobre serviços que queremos prestar. Se os recursos serão empenhados para construir novas infraestruturas ou redimensionar infraestruturas existentes; isso deve ser feito logo de início. Para isso, os seguintes fatores devem ser levados em consideração quando desenvolvemos nossos objetivos de implantação: 1. Maximize as oportunidades de receitas 2. Alinhar receita com custos 3. Minimizar impactos os usuários 4. Forneça uma solução 5. Suportar as oportunidades de curto prazo 6. Rede “a prova de futuro” 6 FTTx e PON Conceitos e Aplicações 7 Rede PON A arquitetura FTTx PON (passive optical network) permite excelente escalabilidade, com custo reduzido, enquanto suporta os negócios de curto prazo. 8 O que significa FTTH? 9 Consiste na entrega de um sinal de comunicações por fibra óptica a partir de equipamentos de comutação do operador por todo trajeto até uma casa ou empresa. Não sendo necessário desta forma, e inclusive substituindo, a infra-estrutura de cobre existentes, tais como fios de telefone e cabo coaxial. FTTH é um método relativamente novo e de rápido crescimento. Capaz de fornecer largura de banda muito maior para os consumidores e empresas. Permitindo serviços mais robustos de internet, vídeo e voz. FTTH é a abreviação de “Fiber To The Home”. Em português, “Fibra até a casa”. E o FTTx? 10 FTTCurb FTTBuilding FTTHome FTTAntenna FTTDesk FTTApartment Rede Óptica de Distribuição Conector Emenda Metálico Fibra OLT – Optical Line Termination ONT – Optical Network Terminal NAP – Network Access Poit WDM – Wavelenght Division Multiplexer Central Elementos principais da rede 11 Cliente Cabo óptico Drop Cabo óptico Distribuição Splitters 1 x N NAP 1 x N Dados Telefonia WDM Cabo óptico Alimentação Espectro Eletromagnético Segurança com o Laser ▪ Nunca olhar diretamente para a extremidade da fibra óptica sem saber se está “apagada”. ▪ Nunca utilizar instrumentos ópticos de inspeção de fibras e de conectores sem saber se não está ativa. ▪ Cuidado com as canetas de Laser de luz visível utilizadas para detectar fibras e defeitos. Não olhar diretamente! ▪ Lembrar sempre que os equipamentos de fibras ópticas trabalham com luz IR, invisível ao olho humano. Classe Riscos Laser AEL 1 Não perigosos para longas exposições e com o uso de instrumentos ópticos de aumento Potência muito baixa ou encapsulados 40W 1M Potencialmente perigosos aos olhos se observados por meio de instrumentos ópticos Potência muito baixa, colimado e de diâmetro grande ou altamente divergente. 40W 2 Seguros para exposição não intencionais e observações não prolongadas (<0,25 s) Potência baixa e visível 1 mW 2M Potencialmente perigosos aos olhos se observados por meio de instrumentos ópticos. Potência baixa, visível, colimado e de diâmetro grande ou altamente divergente 1 mW 3R Seguros quando manipulados com cuidado e potencialmente perigosos aos olhos se observados por meio de instrumentos ópticos Potência baixa 200 W a 5 mW 3B Perigosos aos olhos nus quando observados diretamente (feixe e reflexões especulares) Potência média 5 mW a 500 mW 4 Perigoso para a pele e olhos, inclusive na observação de reflexões difusas. Potência alta > 500 mW Como funciona tudo isto? 14 Dados Telefonia Central ClienteRede Óptica de Distribuição OLT transmite dados em 1490 nm OLT recebe dados em 1310 nm Vídeo é transmitido em 1550 nm Hierarquia de redes 15 Ponto a Ponto 16 Central ClienteRede de Acesso WIFI UTP / HFC Active Ethernet Roteador Roteador Roteador Ponto Multi-Ponto 17 Central ClienteRede de Acesso 1 x N 1 x N 1 x N OLT Cuidado! 18 Central ClienteRede de Acesso 1 x N 1 x N 1 x N OLT Melhor... 19 Central ClienteClienteCliente Roteador Melhor ainda... 20 Central ClienteClienteCliente Roteador “Mais mió de bão...” 21 Central ClienteClienteCliente Roteador OLT OLT OLT OLT Definição da topologia 22 A definição da topologia consiste basicamente em definir como os clientes serão atendidos, a partir da central. Temos 3 tipos de topologia: centralizada , convergência local . Cada uma das topologias, possuem vantagens e desvantagens, que veremos a seguir. Convergência distribuídaConvergência local Convergência centralizada Componentes Passivos 23 Fibras ópticas 24 O que é a fibra óptica? Fibra óptica é um filamento de vidro com capacidade de transmitir luz de um emissor até um detector. São transparentes e flexíveis, compostas por duas camadas dielétricas e com dimensões próximas a um fio de cabelo. 25 Constituição da fibra óptica. É constituída de uma região central, chamada de núcleo, por onde a luz é realmente transmitida. Por uma região externa, chamada casca, que possui características ópticas ligeiramente diferentes do núcleo e que é responsável pela transmissão da luz. Ao redor da casca ainda existe um revestimento plástico a fim de proporcionar resistência contra danos mecânicos e intempéries. 26 Tipos de fibras ópticas. • Foram as primeiras fibras a tornarem-se comercialmente viáveis. • Podem possuir núcleo de 50 μm ou 62,5 μm. • Trabalham em sistemas operando em 850 nm ou 1300 nm. • Atenuação de: • 3,5 dB/km @ 850 nm • 1,0 dB/km @ 1300 nm • Sua aplicação hoje está limitada a redes LAN de curtas distâncias. • Padrão: ITU-T 651.1 Multimodo • Atualmente são as fibras mais utilizadas, tanto para redes externas, como para redes LAN. • Possuem núcleo de 9 μm. • Trabalham em sistemas operando de 1310 nm a 1650 nm. • Atenuação de: • 0,35 dB/km @ 1310 nm. • 0,20 dB/km @ 1550 nm. • São as fibras utilizadas para FTTH. • Padrão ITU-T: G.652, G.653, G.655, G.656 e G.657. Monomodo 27 Tipos de fibras ópticas. Multimodo 6 2 ,5 μ m 5 0 μ m 1 2 5 μ m 1 2 5 μ m 28 Monomodo 9 μ m 1 2 5 μ m Tipos de fibras ópticas M u l t i m o d o Fibra Multimodo – índice degrau M o n o m o d o Fibra Monomodo 29 Fibras ópticas na rede FTTH. 30 •Mais cuidado! •Curvatura acentuadas com este tipo de fibra, causa altas perdas, o que dificulta instalações internas. •Para redes internas, utilize cabos com fibra G.657, também conhecidas como BLI. •As fibras G.657 pode ser curvadas com curvaturas menores sem que isto cause perda no sinal óptico. • G.652.D - Baixo pico d’água e PMD melhorado. • Esta fibra habilita o uso de sistemas CDWM. • Que não são possíveis com as fibras G.652.B. Para rede externa, utilize: • 0,4 dB/km - de 1310 nm a 1625 nm • 0,3 dB/km – para 1550 nm Atenuação máxima por norma: • 0,35 dB/km @ 1310 nm • 0,25 dB/km @ 1490 nm • 0,20 dB/km @ 1550 nm Valores típicos: Cabos ópticos 32 Diferentes tipos de cabos ópticos e suas aplicações. • As fibras possuem revestimentos de 250 um e estão soltas dentro de um tubo. • Esta característica permite que a fibra seja um pouco maior que seu recobrimento, permitindo um movimento da fibra dentro do cabo. • Isto é importante para instalações externas onde as variações de temperatura podem provocar expansão ou contração da fibra. • Também confere uma proteção adicional às fibras durante a instalação do cabo. • O tubo geralmente possui um gel viscoso repelente a água. • Os cabos ópticos para planta externa tipo DD (duto)e AS (autosuportado) são constituídos com tubos looses . Cabos com“tubo looses” 33 Cabos Ópticos Drop Tipos de cabos e suas aplicações • CFOA-SM-DD-G-36 FO • CFOA Cabo de fibra óptica de acrilato. • SM ou MM Tipo de fibra – monomodo ou multimodo. • DD ou DDR ou DE Uso em dutos, dutos protegido contra roedores e diretamente enterrado. O cabo DD pode ser utilizado em redes aéreas espinadas com cordoalha. • G ou S Geleado ou Seco. Os cabos secos são adequados somente para redes aéreas. • 36 FO Número de fibras. • Até 144 fibras, reunidas em grupos de 2, 6 ou 12 fibras. Cabo para uso subterrâneo em duto • CFOA-SM-AS-80-G-12 FO-NR • CFOA Cabo de fibra óptica de acrilato • SM ou MM Tipo de fibra – monomodo ou multimodo • AS ou ASU ou AS RA Autosuportado, autosuportados com tubo único. • 80 ou 120 ou 200 Vão entre postes • G ou S Proteção contra umidade – geleado ou seco • 12 FO Número de fibras • NR ou RC Tipo de capa – não-retardante ou retardante a chama. • Até 144 fibras, reunidas em grupos de 2, 6 ou 12 fibras. Os cabos com tubo único pode ter até 12 fibras. Cabo para uso áreo 35 Tipos de cabos e suas aplicações • DROP-F8-FTTH-SM-G652D-02 FO-COG • DROP Cabo para atendimento a clientes. • F8-FTTH Tipo de cabo – cabo com mensageiro para ancoragem. • SM-G652D Tipo de fibra – monomodo ou multimodo. • 02 FO Número de fibras • COG ou LSZH Tipo de capa – retardante a chama ou retardante a chama com baixa emissão de fumaça tóxica. • Até 12 fibras, reunidas em um único grupo. Cabo para atendimento a clientes • CFOAC-BLI-A/B-CM-01-AR-LSZH • CFOAC Cabo de fibra óptica de acesso. • BLI-A/B ou SM Tipo de fibra – monomodo com baixa sensibilidade à curvbatura ou monomodo padrão • CM ou CD Tipo de mensageiro – compacto metálico ou compacto dielétrico • 01 Número de fibras • AR ou CO Coeficiente de atrito da capa – atrito reduzido ou convencional • LSZH ou COG Tipo de capa – retardante a chama ou retardante a chama com baixa emissão de fumaça tóxica. • Em geral são cabos de 1 a 8 fibras. Cabo compacto para atendimento a clientes 36 Código de cores das fibras ópticas Fibra Cor – Padrão ABNT Cor - Padrão EIA598-A 1 Verde Azul 2 Amarelo Laranja 3 Branco Verde 4 Azul Marrom 5 Vermelho Cinza 6 Violeta Branco 7 Marrom Vermelho 8 Rosa Preto 9 Preto Amarelo 10 Cinza Violeta 11 Laranja Rosa 12 Aqua Aqua Código de cores dos tubos looses Grupo Cor – Padrão ABNT Cor - Padrão EIA598-A 1 Verde Azul 2 Amarelo Laranja 3 Branco Verde 4 Branco Marrom 5 Branco Cinza 6 Branco Branco 7 Branco Vermelho 8 Branco Preto 9 Branco Amarelo 10 Branco Violeta 11 Branco Rosa 12 Branco Aqua Piloto e direcional definem a sequência para cabos padrão ABNT 39 Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3 Tubo 4 Tubo 5 Tubo 6 Tubo 1 Tubo 6 Tubo 5 Tubo 4 Tubo 3 Tubo 2 Sentido horário Sentido anti-horário 48 FO a 144 FO 12 fibras por tubo Numeração de fibras em cabos ópticos 6 fibras por tubo loose - Padrão ABNT CABO DE 18 A 36 FO CORES DAS FIBRAS C O R ES D O S TU B O S T1 1 2 3 4 5 6 T2 7 8 9 10 11 12 T3 13 14 15 16 17 18 T4 19 20 21 22 23 24 T5 25 26 27 28 29 30 T6 31 32 33 34 35 36 Numeração de fibras em cabos ópticos 12 fibras por tubo loose - Padrão ABNT CABO DE 48 A 144 FO CORES DAS FIBRAS C O R ES D O S TU B O S T1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 T2 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 T3 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 T4 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 T5 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 T6 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 T7 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 T8 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 T9 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 T10 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 T11 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 T12 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 Agrupamento de fibras 42 Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3 Tubo 4 Tubo 5 Tubo 6 2 FO a 12 FO 2 fibras por tubo 18 FO a 36 FO 6 fibras por tubo Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3 Tubo 4 Tubo 5 Tubo 6 Conectores ópticos 43 Conectores ópticos ST – Straight Tip FC – Fiber Channel SC – Subscriber ou Square Connector LC – Lucent Connector 44 Conectores PC e APC 45 SC-PC Indicado para sistemas digitais com velocidades menores de 10G. Podem ser subdivididos em PC, SPC e UPC. UPC tem melhor desempenho. SC-APC Indicado para uso em sistemas analógicos (RFoF) e sistemas digitais de 10 Gbps ou maior. 8 o APC melhora a reflexão! Conectores APC são melhores que os conectores PC! Mas não devido à sua perda de inserção. E sim devido a menor reflexão neste tipo de conector. O que significa uma maior perda de retorno do mesmo! Pode misturar? 47 Correto ☺ Correto ☺ Funciona Funciona Perda Alta Perda Alta Especificações conforme Anatel 48 Perda por Inserção PI (dB) Valor Médio Valor Máximo Classe 1 ≤ 0,50 ≤ 0,80 Classe 2 ≤ 0,30 ≤ 0,50 Classe 3 ≤ 0,15 ≤ 0,30 Perda por Retorno PR (dB) Valor Mínimo Categoria A 30 Categoria B 40 Categoria C 50 Categoria D 60 •Possui conector nas duas pontas do cordão óptico. •São utilizados para realizar a conexão do equipamento ativo (OLT, ONU, etc) ao DIO. Pigtails e pathcords 49 •Possui conector em apenas uma das pontas do cordão óptico. •São utilizados para fazer a terminação da fibra do cabo óptica. •Esta terminação pode ser feita através de uma emenda por fusão ou mecânica. •A ponta sem conector é emenda na fibra, enquanto a ponta conectorizada é inserida no adaptador fêmea-fêmea do DIO. Extensão óptica ou Pigtail Cordão óptico ou Pathcord Sujeira danifica a fibra! Uma vez que conectores com detritos incorporados são removidos, fendas e lascas permanecem na fibra. Estas fendas podem atrapalhar a transmissão de luz, causando reflexão, perda por inserção ou danos a outros componentes da rede. A maioria dos conectores não é inspecionada até que o problema seja detectado… DEPOIS que o dano permanente tenha ocorrido. Núcleo Casca Reflexão Perda por InserçãoLuz SUJEIRA (dano permanente) Migração de Partículas 11.8µ 15.1µ 10.3µ Núcleo Casca Face do conector interno (ONU) Toda vez que é feita uma conexão, particulas da fibra são transferidas. Partículas maiores que 5µm costumam explodir, e se multiplicarem. Partículas grandes, podem gerar “air gaps” diminuindo a qualidade do contato. Partículas menores que 5µm tendem a se mesclarem à superfície, gerando riscos e pontos irreparáveis. Inspeção de conectores A face do conector deve ser livre de qualquer contaminação ou sujeira, como mostra a figura: Tipos comum de contaminação e defeitos: Sujeira/Pó Óleo/Gordura Fendas e Lascas Riscos Fibra Monomodo Limpeza de conectores ópticos. Conectores Pré-polidos 54 Trata-se de um conector para montagem em campo, onde a ponta do conector (ferrolho) foi terminada e polida em fábrica. A montagem do conector consiste simplesmente em clivar a fibra que se deseja conectorizar e inserir no conector. Pela facilidade e simplicidade no uso, tende a ser utilizado em caixas de terminação, para a terminação do cabo drop e na casa do assinante. Dispensando assim o uso da máquina de fusão. Clivador é a ferramenta mais importante! Splitters ópticos 56 O que é um splitter 57 Splitter é um componente óptico passivo. Não precisa ser alimentado. Divide o sinal óptico de sua entrada em suas portas de saída. Nas redes FTTx, é quem possibilita que o sinal transmitido seja compartilhado para vários clientes. Podem ser do tipo balanceado ou desbalanceado. Os tipos balanceados possuem uma porta de entrada e podem ter 2, 4, 8, 16, 32 ou 64 portas de saída e dividem a potencia de entrada igualmente entre as portas de saída. Os tipos desbalanceados possuem uma porta de entrada e duas de saída e dividem a potência de entrada conforme sua razão de acoplamento. Inserem uma perda na potência do sinal, conforme a divisão que fazem entre as portas de saída. Podem ser adquiridos com fibras “nuas” ou conectorizados.Requisitos Anatel de perda e uniformidade para splitters balanceados N 2 3 4 6 8 12 16 24 32 64 M = 1 Uniformidade (dB) 0,5 0,7 0,8 0,9 1,0 1,2 1,3 1,4 1,5 1,7 Perda de Inserção Máxima (dB) 3,70 5,90 7,30 9,80 10,5 13,30 13,70 16,60 17,10 20,5 M = 2 Uniformidade (dB) 0,6 0,8 0,8 1,2 1,3 1,5 1,7 2,0 2,1 2,5 Perda de Inserção Máxima (dB) 4,00 6,10 7,30 9,80 10,80 13,30 14,10 17,40 17,70 21,30 58 Mais utilizados em redes PON... 59 Splitter 1:2 1:4 1:8 1:16 1:32 1:64 Perda Teórica 3 dB 6 dB 9 dB 12 dB 15 dB 18 dB Regra Prática 3,5 dB 7 dB 10,5 dB 14 dB 17,5 dB 21 dB Anatel 3,7 dB 7,3 dB 10,5 dB 13,7 dB 17,1 dB 20,5 dB Valores típicos de perda para splitters desbalanceados Razão de Acoplamento (%) 1/99 2/98 5/95 10/90 15/85 20/80 25/75 30/70 35/65 40/60 45/55 Perda P1 (dB) 20,50 18,00 13,70 10,50 8,07 7,30 6,40 5,30 4,80 4,30 3,70 Perda P2 (dB) 0,16 0,16 0,36 0,55 0,85 1,04 1,40 1,20 2,05 2,40 2,80 60 Central OLT DIO PTO PTO PTO PTO PTO C T O 1 C T O 2 C T O 3 C T O 4 C T O 5 C T O 6 C T O 7 C T O 8 C E O 1 Barramento Rede de Acesso Emendas ópticas 62 Emendas ópticas 63 As emendas ópticas são responsáveis pela união das fibras de dois cabos. Conforme sua tecnologia, podem ser classificadas como MECÂNICAS ou POR FUSÃO. Sempre inserem uma perda no enlace. São aplicados em instalações tanto internas como externas. Na manutenção de enlaces ópticos. E na expansão e derivação de enlaces. Mecânica •Menor custo com equipamentos. •Maior perda de inserção. •Pode apresentar reflexão e ORL. •Historicamente para situações emergenciais, mas podem ser interessantes na ativação de clientes também. •Perda: 0,1 a 0,3 dB Fusão •Custo mais elevado, máquina de fusão. •Perdas de inserção minimizadas. •Problemas com reflexões inexistentes. •Utilizadas na implantação e manutenção de enlaces. •Perda: 0,02 a 0,1 dB Caixa de Emendas Óptica - CEO 64 Tipos de caixas de emendas 65 •Caixas de emendas tradicionais. •Utilizadas para emendas dos cabos de alimentação e distribuição. •Podem acomodar os splitters primários e secundários. •Através de múltiplas bandejas de emendas, podem acomodar até a 144 fibras. Em geral 12 ou 24 por bandeja. •E podem receber múltiplos cabos, principal e de derivação. Conjunto de emendas aéreo e/ou subterrâneo. Caixa de Terminação Óptica - CTO 66 CTO – Caixa Terminal Óptica 67 •Caixas de atendimento. •Utilizadas para a interligação do cabo drop ao assinante. •Geralmente acomodam o splitter secundário. •Podem receber o drop através de emendas por fusão ou através de conectores ópticos. •Quando acomodam splitter, em geral recebem o cabo de distribuição e possuem entrada para 8 ou 16 cabos drops. Caixa terminal aérea e/ou subterrânea. Ponto de Terminação Óptica - PTO 68 PTO - Ponto de terminação óptica • São caixas compactas, para uso na casa do assinante. • Recebe o cabo drop, que pode ser emendado a um pigtail ou diretamente conectorizado. •Geralmente possuem 1 ou 2 adaptadores fêmea-fêmea para a conexão do cordão de manobra (pathcord) à OLT. • Podem ser embutidos em caixas de tomadas ou instalados sobrepostos em paredes. •Indispensável seu uso quando a ONU não estiver fixa (imóvel) na casa do usuário. PTO 69 Equipamentos e acessórios 70 Racks e DIOS 71 •Também conhecido como BEO/DIO. •BEO Bastidor de emenda óptica. •DIO Distribuidor interno óptico. •Acomodam o cabo proveniente da rede externa, o pigtail que faz sua terminação e os adaptadores fêmea-fêmea que serão utilizados na interligação dos equipamentos ativos. DIO •Serão utilizados para acomodar o DIO e os equipamentos ativos (OLT, roteadores, etc) •Atenção para reservar espaço suficiente na central para acomodar os racks necessários para o projeto. Racks Ferragens 72 Rede autosuportada Ancoragem Suspensão Reserva técnica Rede espinada Ancoragem Passagem Cordoalha Arame de espinar Reserva técnica Aterramento Quando ancoramos? 73 Poste inicial Poste final Quando ancoramos? 74 Transição de vias Transição de vias Quando ancoramos? 75 > 10o > 10o Mudança de direção Mudança de direção Rede autosuportada: ancoragem com grampo 76 Essa ancoragem é a mais simples e mais rápida de fazer, porém, é indicada apenas para um vão máximo de 45m. Para aplicar essa ancoragem, precisamos do seguinte: •01 x Grampo de ancoragem (Cód. GA11) - Indicado para cabos de 11 a 16mm de diâmetro externo. Para instalar esse grampo, é necessário o seguinte: •01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód. BAP3 + PBAP) •01 x Suporte reforçado para Bap (Cód. SRB14) •01 x Parafuso M12x35mm (Cód. PAR35) •01 x Olhal reto M12 (Cód. ORR12) 77 Essa ancoragem é mais complexa, porém, a autonomia é bem maior. Para aplicar essa ancoragem, precisamos do seguinte: •01 x Conjunto de ancoragem pré-formado (Cód. FDE1501) Indicado para cabos de 11,2 a 12,5mm de diâmetro externo com vão Maximo de 80m. Para instalar esse conjunto, é necessário o seguinte: •01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód. BAP3 + PBAP) • 01 x Suporte reforçado para Bap (Cód. SRB14) • 01 x Parafuso M12x35mm (Cód. PAR35) • 01 x Olhal reto M12 (Cód. ORR12) • 01 x Prolongador garfo olhal (Cód. PGOMS) • 01 x Manilha Sapatilha (Cód. MANSA) Obs.: É possível produzir esse conjunto para um vão de até 500m. Rede autosuportada: ancoragem com conjunto pré- formado Rede espinada: ancoragem 78 Para fazer a ancoragem de uma rede espinada precisamos do seguinte: •01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód. BAP3 + PBAP) •01 x Armação press-bow vertical (Cód. APB05 + Cód. ISP72) •01 x Alça pré-formada (Cód. APF316) •Cordoalha. Existem vários tipos de cordoalha. Para CATV, são utilizadas dois modelos: •Cordoalhas 3/16” = 4,8mm; •Cordoalhas 1/14” = 6,3mm; IMPORTANTE: Recomenda-se que nas ancoragens, sejam utilizados 02 abraçadeiras tipo BAP ou 01 abraçadeira tipo BRP. As BRP’s são produzidas com chapa mais grossa, proporcionando muito mais segurança à rede. Cód. BAP3 Cód. PBAP Cód. APB05 Cód. ISP72 Cód. APF316 Suspensão •Para aplicar essa ancoragem, precisamos do seguinte: •01 x Suporte dielétrico (Cód. FDS60) •01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód. BAP3 + PBAP) •01 x Suporte reforçado para Bap (Cód. SRB14) •01 x Parafuso M12x35mm (Cód. PAR35) Autosuportada 79 •Para fazer a passagem de uma rede espinada precisamos do seguinte: •01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód. BAP3 + PBAP) •01 x Conjunto isolador horizontal (Cód. CIH11) •01 x Laço pré-formada (Cód. LPF316) Espinada Rede espinada: espinamento 80 ESPINAMENTO Para fazer o espinamento da fibra na cordoalha, precisamos do seguinte: •Arame de espinar (Cód. ARM10 ou Cód. ARM20) •Prensa fio de espinar (Cód. PFE10 ou PFE20) IMPORTANTE •ARM10 – Arame de espinar encapado (Rolo com 130m). Indicado para a maioria das aplicações, devido seu baixo custo, alem de oferecer isolação. •ARM20 – Arame de espinar aço inox nú (Rolo com 340m). Indicado para regiões litorâneas, onde a grande concentração de sal no ar causa um desgaste maior nos metais. OBSERVAÇÃO: •Considere uma perda de 10% em cada rolo de arame quando estiver espinando, portanto, para espinar 1000m, será necessário: •09 x ARM10 ou 04 x ARM20 •O prensa fio é o responsável por prender o arame e impedir que ele desenrole. São necessários 02 por vão. •Cód. PFE10 – Para cordoalha 3/16” •Cód. PFE20 – Para cordoalha 1/4“ Cód. ARM10 Cód. ARM20 Cód. PFE10 Cód. PFE20 Reserva técnica •Cód. OPT20 – Optloop “oval” para poste •Cód. CRUZ – Cruzeta galvanizada a fogo Autosuportada 81 • Cód. OPT10N – Optloop “gota” Espinada Considerações sobre reservas técnicas Tipo de Reserva Finalidade Metragem sugerida Onde considerar? Caixa de emendas Utilizadas para poder se realizar as emendas da caixa nonível do solo. 15 m em cada ponta de cabo a ser emendado. Em todos os cabos a serem emendados em caixas de emendas e CTOs. Ampliação da rede Utilizadas para montagem de futuras caixas de emendas na sangria do cabo e derivação da rede. 30 m. Posicionar estrategicamente em locais onde se pretende derivar a rede no futuro. Manutenção de rede Utilizadas num eventual rompimento do cabo. 50 m. Posicionar nos pontos críticos, onde sabidamente o risco de acidente é alto. Sugere-se também que entre uma e outra reserva de manutenção observe-se uma distância máxima de 500 m. Rede espinada: aterramento 83 É recomendado fazer 03 aterramentos por Km. Para cada aterramento, utiliza-se o seguinte: • 01 x Cód. HTC10 – Haste de aterramento 5/8 x 2,4m BC (Baixa camada) • 01 x Cód. CHA10 – Conector para haste • 03m x Cód. FRV10 – Fio rigido 10mm • 01 x Cód. CSB25 – Conector split bolt 25mm • 02 x Cód. CPM24 – Calha de madeira • 01 x Cód. FAI25 – Fita de aço 3/4 x 0,5 x 25m • 06 x Cód. FAD10 – Fecho dentado 3/4 CHA10 Conector para haste – Usado para conectar a haste de aterramento ao fio rígido. FVR10 Fio rígido 10mm - É o cabo que sobe pelo poste até a cordoalha, levando a sobrecarga de energia para o chão CSB25 Conector split bolt 25mm – Usado para conectar o fio rígido na cordoalha. FAI25 FAI25 – Fita de aço 3/4 x 0,5 x 25m – Usada para cintar a calha de madeira no poste, protegendo o fio rígido. FAD10 Fecho dentado 3/4 – Usado para prender fita de aço. HTC10 – Haste de aterramento 5/8 x 2,4m BC (Baixa camada) - Fica enterrada no chão. CPM24 – Calha de madeira – Usada para proteger o fio rígido ao longo do poste, impedindo acidentes. Equipamentos ativos 84 OLT •É o equipamento ativo que está localizada na central e pode conectar- se ao mesmo tempo com vários assinantes. •Conforme a tecnologia, podem ser do tipo GPON ou EPON. •Dependendo de seu modelo e fabricante, podem ser do tipo “stand alone”, para serem montadas diretamente em racks 19”. Ou do tipo “chassis”, onde um sub-bastidor é montado no rack 19” e este pode acomodar vários cartões OLT. •Atualmente, por padrão, podem controlar até 64 assinantes e podem transmitir a distâncias de até 20 km. OLT – Optical Line Termination 85 PON, GPON, EPON é a mesma coisa? 86 NÃO •Protocolo Gigabit Ethernet PON. •Definido pelo IEEE. •Norma 802.3ah •1,25 Gbps downstream •1,25 Gbps upstream EPON • “Passive Optical Network” • Rede Óptica Passiva • Não existem equipamentos ativos (energizados) na planta externa. PON •Protocolo Gigabit PON. •Definido pelo ITU-T. •Normas G.984.1 a G.984.4 •2.5 Gbps downstream •1.25 Gbps upstream GPON Quanto de banda cada serviço oferecido necessita? Serviços Internet Telefonia Canais SDTV Canais HDTV Total Vídeos com compressão MPEG-2 Usuário normal 5 0,1 6 (2 canais) 16 (1 canal) 27,1 Usuário premium 10 0,1 6 (2 canais) 32 (2 canais) 48,1 Vídeos com compressão MPEG-4 Usuário normal 5 0,1 3 (2 canais) 8 (1 canal) 16,1 Usuário premium 10 0,1 3 (2 canais) 16 (2 canais) 29,1 87 Banda alocada por assinante 1 2 4 8 16 32 64 EPON 1000 500 250 125 63 31 16 GPON 2500 1250 625 313 156 78 39 10 100 1000 10000 M b p s Número de assinante por porta OLT 88 ONT, ONU •É o equipamento ativo que está localizada na casa do assinante. •Comunica-se com a OLT através de sua porta óptica e possui uma ou mais portas Ethernet para conexão dos usuários. •Podem também apresentar saída de vídeo RF para recepção de vídeo CATV. •E também possuir a função de roteador WIFI. ONT - Optical Network Terminal •Possui exatamente a mesma finalidade da ONT, mas seu uso é voltado para aplicações outdoor. ONU – Optical Network Unit 89 Orçamento de potência 90 Orçamento de potência 91 Uma das etapas mais críticas e importantes do projeto. Consiste em confirmar se os níveis de potência óptica no receptor da OLT e da ONU estarão adequados para o seu correto funcionamento. Para que possamos confirmar este funcionamento, precisamos conhecer: A potência de transmissão da OLT e da ONU. A sensibilidade da OLT e da ONU. O orçamento é a diferença entre potência de transmissão e a sensibilidade do par OLT ONU ou ONU OLT. Este valor, deve ser maior que a soma de todas as perdas do enlace: conectores, emendas, fibra, splitters e wdm. E além disto, uma margem de segurança. •OP = Ptx – So •OP (DS): OLT ONU •OP (UP): ONU OLT Orçamento de Potência •OLT •Ptx = +1,5 dBm •So = -28 dBm •ONU •Ptx = +0,5 dBm •So = -27 dBm Exemplo: •OP (DS) = +1,5 – (-27) = 28,5 dB •OP (UP) = +0,5 – (-28) = 28,5 dB Cálculos: Classe B+ ou C+? Valores definidos pela ITU-T G.984-2 OLT Potência Transmissão OLT Sensibilidade Recepção ONU Potência Transmissão ONU Sensibilidade Recepção Classe B+ 1,5 a 5 dBm -28 dBm 0,5 a 5 dBm -27 dBm Classe C+ 3 a 7 dBm -32 dBm 0,5 a 5 dBm -30 dBm Orçamento de potência • Para fins de projeto, utilize o menor orçamento de potência. • Lembre-se que o upstream é feito em 1310 nm e que a atenuação da fibra é maior neste comprimento de onda. • Pense no enlace a ser calculado como se este fosse um P2P. • Mas assegure de que está considerando TODAS as perdas existentes. • Para facilitar esta visualização, construa um diagrama unifilar de sua rede. • E use a ferramenta para cálculo de perdas. • A soma de todas as perdas deve ser menor que o orçamento de potência. • E ainda deve haver uma margem de segurança no sistema. Projeto 93 Exemplo de diagrama unifilar 94 Central ClienteRede Óptica de Distribuição Cabo óptico Alimentação Cabo óptico Distribuição Cabo óptico Drop Splitter de distribuição Conector Emenda 1 x 8 Fibra Splitter de atendimento CEO CTO 1 x 8 Cálculos 95 •Em nosso exemplo, a soma de todas as perdas deu um total de 22,25 dB. •Considerando nosso OP igual a 29 dB (calculado anteriormente), podemos concluir que nosso enlace funcionará corretamente. •OP > Total de perdas •E que o sistema ainda apresenta uma margem de seguram igual: •MS = 28,5 – 24,75 •MS = 3,75 dB BOM! Nosso exemplo •Somente aceite uma margem de segurança abaixo de 3 dBs depois de uma análise criteriosa da rede e dos riscos associados. Margem de segurança Quantidade Perda Unitária Perda Acumulada 5 0,3 1,5 5 0,1 0,5 0 0,3 0 1x2 0 3,5 0 1x4 0 7 0 1x8 2 10,5 21 Fibra 1310 nm 0,35 1,75 1490 nm 0,25 1,25 Downstream Upstream 24,25 24,75 28,5 28,5 4,25 3,75 Potência medida na OLT 1,5 Potência mínima a ser medida nas CTO -22,75 Conectores Cálculo de perdas em redes FTTx Item Margem de Segurança Emendas por fusão Emendas mecânicas 5 TOTAL Orçamento de Potência (Mínimo) Qual topologia escolher? OLT 1 6 8 OLT 8 1 6 OLT 8 82 clientectodistribuição Projeto 97 Definições Importantes 98 Em telecomunicações o projeto e realizado no sentido do quantitativo de assinantes a serem atendidos para a central de atendimento. Definições importantes • É definido como a casa do assinante ou local de trabalho. • Em um condomínio vertical, por exemplo, cada apartamento é considerado como um local de instalação. Local de instalação (Premises) • É definido como um local de instalação que está conectado à rede FTTH/B e utiliza ao menos um serviço desta conexão. Assinante (Subscriber) 99 Definições importantes •O tamanho de uma rede FTTH/B é definido pelos seguintes termos: Tamanho da rede •É definido como sendo o número de “locais de instalação” que o operador tem capacidade de conectar à sua rede, dentro de uma área de cobertura. •Esta definição exclui “locais de instalação” que não podem ser atendidos sem que haja instalação de novos cabos alimentadores e/ou de distribuição, •É o número de usuários para o final da vida útil da rede – período acima de 15 anos. •Os cabos ópticos, primários, e principalmente secundários, caixas de derivações, armários ópticos,devem ser dimensionados para quantidade de HPs. Homes Passed (HP) •É o número de “locais de instalação” que estão conectados à rede FTTH/B. •É o número de usuários que se pretende atender num período de 3 a 4 anos. •Os equipamentos, splitters, caixas de drops, cabos drops, e demais materiais para conectar o usuário na rede, devem ser dimensionados para atender a quantidade de HCs. Homes Connected (HC) 100 101 • Particularmente para redes FTTH/B, temos as seguintes 3 métricas de utilização da rede. Utilização da rede • HP / “Premisses” Taxa de penetração • HC / HP Taxa de conexão • “Subscribers” / HC Taxa de ativação (Take rate) Definições importantes Premissas do projeto 102 Premissas do projeto • Plantas e mapas da área de cobertura desejada. • Tipos de serviços que serão disponibilizados. • Voz • Vídeo • Telefonia • Definição da topologia da rede. • Centralizada • Convergência local • Convergência distribuída • Definição da tecnologia • GPON • GEPON • Active Ethernet • Razão de divisão para cada serviço (vídeo, dados). •Catálogos/especificações dos componentes da rede. •Fibras ópticas •Cabos ópticos •Conectores ópticos •Splitters •Filtro WDM •Emendas ópticas •Caixas de emendas •CTOs •PTOs •Racks •DIOs •OLT •ONU 103 Várias informações precisarão ser coletadas e estar disponíveis para a elaboração do projeto. Planejamento de expansões •Agregar mais usuários à rede. • Inserir novos splitters na rede. •Sem alterar a topologia. •Necessário reservar espaço nos elementos de distribuição. •Necessário reservar fibras nos cabos de alimentação e distribuição. •Possível sangria nos cabos instalados. •Possibilitar aumento de banda para usuários ativos. •Substituir ou retirar splitters da rede. •Com alteração da topologia. •Necessário planejar os elementos de distribuição. •Necessário reservar fibras nos cabos de alimentação e de distribuição. 104 Expansão de demanda Expansão de banda Fatores importantes a serem considerados 105 1. Necessidades e expectativas dos clientes. 2. Informações sobre a região. 3. Informações sobre projeto. 4. Escolha da topologia. 5. Custo de material, equipamentos e serviços. Fatores importantes a serem considerados 106 Fatores importantes a serem considerados • Serviços desejados x Serviços oferecidos: • Dados em alto velocidade. • Telefonia IP. • Telefonia convencional. • Vídeo analógico ou digital (CATV). • Vídeo IP (IPTV, video on demand). • Sistemas de monitoramento de imagem (CFTV). • Automação. • Gerenciamento de energia. 1. Necessidades e expectativas dos clientes. 107 Fatores importantes a serem considerados • Número de clientes potenciais. • Taxa de penetração desejada. • Número de HP. • Número de fases de atendimento. • Tamanho de lote. • Tipo de atendimento: • Comercial. • Residencial. • Bairros, prédios de apartamentos. • Condomínios horizontais. 2. Informações sobre a região. 108 Fatores importantes a serem considerados • Arquitetura de rede: • PON • Híbrida • Topologia: • Centralizada • Distribuída • Tipo de rede: • Auto-suportada • Espinada • Subterrânea • Mão de obra utilizada • Própria • Terceirizada • Treinada 109 Informações sobre projeto. • Técnica: • Emendas por fusão • Emendas Mecânicas • Dimensionamento da rede: • Tamanho das células de atendimento – cabo drop. • Alimentação. • Distribuição. • Posicionamento de splitters e caixas terminais. • Materiais utilizados e levantamento de quantitativo. 3. Informações sobre projeto Fatores importantes a serem considerados • Qual a taxa de penetração inicial? • Qual a previsão de crescimento ao longo do tempo? • A que distância estão os assinantes a serem atendidos? • Quais os serviços a serem disponibilizados? • Qual a necessidade de banda para cada um deles? • Requisitos técnicos. • Orçamento de potência óptica (loss budget). • Razão de divisão da rede (1x32, 1x64, etc). • Largura de banda por assinante. • Escalabilidade da rede. • Operação e manutenção da rede (tempo x custo). • Restrições para implantação do projeto • Quais os custos de implantação, ativação, operação e ampliação? 4. Escolha da topologia. 110 Fatores importantes a serem considerados • Equipamentos ativos. • Componentes passivos. • Cabos ópticos. • Ferragens. • Caixas de emendas. • Caixas terminais. • Racks, armários. • DIOs • Pigtails e pathcords. • Acessórios. • Ferramentas 111 Informações sobre projeto. • Equipamentos: • Máquina de fusão e clivador • OTDR • Medidor de potência • Mão de obra 5. Custo de material, equipamentos e serviços. Etapas do projeto 112 113 Definir a área de cobertura desejada. 1 Entenda o perfil do seu cliente e seu potencial de mercado. 2 Defina taxa de penetração e splitter de atendimento. 3 Defina tamanho da célula de atendimento. 4 Loteie a área de cobertura. 5 Posicione as CTOs nas células de atendimento. 6 Defina a banda alocada e razão de divisão da rede. 7 Defina os ramais e os splitters de distribuição. 8 Defina a rota dos cabos de distribuição. 9 Defina a rota dos cabos de alimentação. 10 1. Definir a área de cobertura desejada. 114 • A área desejada pode ser uma cidade, uma bairro, um condomínio vertical ou até mesmo um conjunto de prédios comerciais. • A área de cobertura será uma região em torno de um POP, onde estará localizado as OLTs. • Embora a tecnologia FTTH permita atingir clientes em até 20 km, prefira que um POP cubra uma pequena área de atendimento. • Desta forma, o dimensionamento da rede torna- se menos complexo. • Para a interligação dos POPs, utilizamos enlaces P2P. Defina a área de cobertura desejada. • Em nosso exemplo de projeto, a área escolhida foi um bairro de Laguna – SC. • Esta área possui aproximadamente 3 km2. Nosso exemplo: 2. Entenda o perfil do seu cliente e seu potencial de mercado. 115 •Dentro da área de cobertura, faça um levantamento do número residências, escritórios empresas, etc que possam ser atendidos. •Quantos “locais de instalação” ou “premisses”. •Deste número de locais de instalação, realize um estudo de mercado para determinar realmente seus clientes potenciais. Clientes potenciais •Qual ninho quer atender? •Quais os serviços que seu nicho deseja? •Quais valores estão dispostos a pagar pelos serviços? •Quais são as ofertas dos concorrentes? •Quais seriam os motivadores para mudar? •Preciso brigar só no preço? Classifique seus clientes potenciais •Realizou-se uma pesquisa identificando: •Provedor utilizado •Plano contratado •Probabilidade de mudança •Sensibilidade à preço •Adesão à novos serviços Nosso exemplo: 3. Defina taxa de penetração e splitter de atendimento. Com o resultado do estudo de mercado e conhecendo seu mercado potencial, defina a taxa de penetração desejada para o projeto. A escolha da quantidade de portas do splitter de atendimento depende da taxa de penetração a ser escolhida. Com CTOs de 8 atendimentos gasta-se mais com caixas e economiza-se com cabo drop. Com CTOs de 16 atendimentos economiza-se com caixas mas gasta-se mais com cabo drop. De uma forma geral, CTOs para 16 atendimentos valem a pena para altas taxas de penetração, maior que 80%. Para taxas menores, CTOs com 8 atendimentos valem mais a pena. •Em nosso exemplo, o estudo de mercado mostrou que 32 casas de 80 entrevistadas tinham interesse nos serviços ofertados. •Isto significa uma taxa de penetração de: • 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑒𝑛𝑒𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = 𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐶𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝐿𝑜𝑐𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎çã𝑜 • 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑒𝑛𝑒𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = 32 80 = 0,4 = 40% •Sendo assim, em função da taxa de penetração determinada, escolheremos para nosso projeto CTOs com 8 atendimentos. Nosso exemplo 116 4. Defina tamanho da célula de atendimento. Com a taxa de penetração e número de atendimentos por CTO definidos, podemos definir então o tamanhode nossa célula de atendimento. O tamanho da célula de atendimento é calculado de acordo com a CTO utilizada. Para CTO com 8 atendimentos: 𝑇𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑎 𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 = 8 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑒𝑛𝑒𝑡𝑟𝑎çã𝑜 Para CTO com 16 atendimentos: 𝑇𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑎 𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 = 16 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑒𝑛𝑒𝑡𝑟𝑎çã𝑜 •Foram definidos 56 lotes de atendimento. •Considerando 20 locais de atendimento por lote, chegamos num total de 1120 locais de atendimento na área de cobertura. •Em nosso exemplo, vamos considerar duas fases de implantação. •Na primeira fase, definimos a taxa de penetração inicial como sendo 40%. •Desta forma, calculamos o HP inicial: HP = 1120 * 40% HP = 448 •Na segunda fase, definimos a taxa de penetração final de 80%. •Assim, para efeitos de dimensionamento de projeto, será considerado um HP de 896. Em nosso exemplo 117 5. Loteie a área de cobertura 118 6. Posicione as CTOs nas células de atendimento. 119 7. Defina a banda alocada e razão de divisão da rede. Em função dos serviços oferecidos (internet, TV, voz, etc), defina a banda alocada a ser oferecida por cliente. Cuidado ao definir a banda a ser oferecida ao cliente. Pense no curto e no longo prazo. Decida sobre a tecnologia a ser utilizada (GPON ou EPON). Em função da tecnologia utilizada e da banda a ser oferecida, defina a razão de divisão da rede. Lembre-se: GPON 2,5 Gbps downstream, 1,25 Gbps upstream EPON 1 Gbps downstream, 1 Gbps upstream Atualmente temos EPON suportando até 64 ONUs por porta e GPON suportando até 128 ONUs por porta. •Definimos trabalhar num primeiro momento com compartilhamento de porta por 128 e banda alocada de aproximadamente 20 Mbps. •Visando aplicações futuras com IPTV e outras aplicações de alto consumo de banda, desejamos deixar a rede também preparada para um compartilhamento de porta por 64 e banda alocada de aproximadamente 40 Mbps. •Desta forma, considerando o nível de compartilhamento futuro, utilizaremos a razão de divisão da rede como 64. Nosso exemplo 120 8. Defina os ramais e os splitters de distribuição. Uma vez definida a razão de divisão total da rede, podemos então definir qual splitter de distribuição utilizar. A razão de divisão total da rede é igual a divisão do splitter de atendimento vezes a razão de divisão do splitter de distribuição. Logo: 𝑆𝑝𝑙𝑖𝑡𝑡𝑒𝑟 𝐷𝑖𝑠𝑡. = 𝑅𝑎𝑧ã𝑜 𝐷𝑖𝑣. 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑅𝑒𝑑𝑒 𝑅𝑎𝑧ã𝑜 𝐷𝑖𝑣. 𝑆𝑝𝑙𝑖𝑡𝑒𝑟 𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑. A razão de divisão total da rede deve ser considerada para a banda alocada desejada no futuro. Caso não seja necessário toda a banda alocada num primeiro momento, podemos considerar a inserção de splitters na central para compartilhar uma porta OLT por 2 ramais. •Nossa estratégia de banda alocada prevê nossa rede inicial com divisão de 128 e futuramente divisão de 64. •Como já havíamos definido nossa CTO com 8 atendimentos, nosso splitter de distribuição também será 1:8. •E enquanto desejarmos banda alocada de aproximadamente 20 Mbps também utilizaremos na central um splitter 1:2 na saída de cada porta OLT. •Desta forma, nossa topologia inicial será: 1:2 – 1:8 – 1:8 •E posteriormente: •1:8 – 1:8 Nosso exemplo 121 Estratégias de crescimento 122 Central ClienteRede Óptica de Distribuição 1 x 2 1 x 8 1 x 8 1 x 8 1 x 8 64 clientes por OLT 1ª Fase de atendimento – Banda alocada de 20 Mbps Estratégias de crescimento 123 Central ClienteRede Óptica de Distribuição 1 x 8 1 x 8 1 x 8 1 x 8 32 clientes por OLT 2ª Fase de atendimento – Banda alocada de 30 Mbps 8. Defina os ramais e os splitters de distribuição. 124 8. Defina os ramais e os splitters de distribuição. 125 8. Defina os ramais e os splitters de distribuição. 126 8. Defina os ramais e os splitters de distribuição. 127 9. Defina a rota dos cabos de distribuição Defina como serão interligados os splitters de atendimento serão interligados aos splitter de distribuição. É possível que novas caixas de emendas tenham de ser colocadas na rede para funcionarem como caixas de derivação. Lembre-se que os cabos de distribuição devem ser planejados para a necessidade futura de atendimento. •Interligamos os splitters de atendimento, de dois a dois. •E de uma caixa de derivação, interligamos os mesmos ao splitter de distribuição. Nosso exemplo 128 9. Defina a rota dos cabos de distribuição. 129 9. Defina a rota dos cabos de distribuição. 130 9. Defina a rota dos cabos de distribuição. 131 9. Defina a rota dos cabos de distribuição. 132 10. Defina a rota dos cabos de alimentação Defina como serão interligados os splitters de distribuição. E como estes serão interligados a central. O cabo de alimentação, deve ser planejado para atender necessidade de expansão de pelo menos 10 anos. Também planeje as reservas técnicas para casos de manutenção do cabo óptico. 133 • Interligamos os splitters de distribuição numa configuração em anel. • E deixamos uma reserva técnica de 50 metros entre as caixas de emendas. Nosso exemplo 10. Defina a rota dos cabos de alimentação 134 Levantamento de quantitativo 135 Quantitativo central 136 Quantitativo da central • Defina os tipos de OLT a ser utilizada e o número de portas necessária para o atendimento do projeto. • Em função do HP projetado, calcule a quantidade de portas PON necessárias. • No nosso exemplo, temos o HP = 896. • E calculamos o número de Portas PON = 896 / 128 = 7 8 • Em nosso exemplo, optaremos por OLT chassis com um cartão PON de 8 portas. A opção pelo chassis em nosso caso é devido probabilidade de expansão de nossa rede. OLT • Os splitters são instalados na central para atender as estratégias de ampliação de banda aos clientes. • Podem ser conectorizados ou não e ser instalados no DIO ou em subracks específicos. • Em nosso caso , optaremos por splitters conectorizados para serem instalados no DIO. • A opção dos splitters conectorizados é pela facilidade de manobra quando da necessidade de ampliação de banda. • Em nosso exemplo, necessitaremos 7 splitters 1x2, um para cada porta OLT. Splitters 137 Quantitativo da central 138 •Levante o número de pigtails (caso o DIO não forneça) e pathcords necessários. •Em nosso caso, precisaremos de 7 pathcords, um para cada OLT. •E mais 14 pathcords para interligar a saída dos splitters até as fibras no DIO. Pigtails e pathcords •Em função da quantidade das OLT, dos DIOs e outros possíveis subracks existentes, defina a quantidade e tamanho de racks a serem instalados na central. •Em centrais de grande porte, recomenda-se racks específicos para OLTs e DIOs. Rack • Especifique a capacidade do DIO em função do número de cabos chegando na central e o número de fibras por cabo. • E também em função de outros componentes que podem ser alocados no DIO (splitters, WDMs). • Lembre-se de solicitar o DIO com os adaptadores fêmea-fêmea no padrão dos conectores a serem utilizados. • E também já com os pigtails. • Em nosso caso, vamos ter um DIO de 24 fibras (ou dois de 12 fibras) para a terminação das fibras dos cabos que abordam a central. • E um DIO adicional de 24 posições para acomodar os 7 splitters de 1x2 que precisamos na central. DIO Quantitativo da central 139 Item Qtde Descrição Unid. Preço Unitário Preço Total 1 1.1 1 Rack 19" - Altura de 44Us CJ R$ - R$ - 1.2 2 DIO 24 FO - Montagem em rack 19" - Com adaptadores fêmea-fêmea SC/APC - Com 24 pigtails SC/APC e protetores de emendas - Com acessórios e kit de fixação para montagem. CJ R$ - R$ - 1.3 1 OLT - GPON - 8 portas PON - DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL CJ R$ - R$ - 1.4 7 Pathcord - SC/PC - SC/APC - 2 metros - 2 mm de diâmetro - Fibra G652D - DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL UN R$ - R$- 1.5 14 Pathcord - SC/APC - SC/APC - 2 metros - 2 mm de diâmetro - Fibra G652D - DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL UN R$ - R$ - 1.6 7 Splitter 1x2 - Portas de entrada e saída com conectores SC/APC. - DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL UN R$ - R$ - 1.7 R$ - R$ - 1.8 R$ - R$ - 1.9 R$ - R$ - 1.10 R$ - R$ - 1.11 R$ - R$ - 1.12 R$ - R$ - 1.13 R$ - R$ - 1.14 R$ - R$ - 1.15 R$ - R$ - R$ - Quantitativo Pré-Projeto Rede FTTH Central Office Sub-total Central Office Quantitativo rede de alimentação 140 Quantitativo da rede de alimentação • Defina a metragem de cabo e quantas fibras serão necessárias. • Lembre-se de adicionar 15 metros em cada ponta para reserva na preparação das caixas de emendas. • E reservas técnicas de manutenção de 50 metros onde entender necessário. • No nosso caso, identificamos a necessidade de 3000 m de cabo. Cabo óptico 141 • O cabo de distribuição teve ter fibras suficientes para atender todos os splitters de distribuição de ambas as fases de atendimento. • E também ter fibras reservas para possíveis P2P e ampliação da área de cobertura. • No nosso caso, precisaremos de 7 fibras para a primeira fase de atendimento e mais 7 fibras para a segunda fase de atendimento. • Utilizaremos cabo de alimentação com 12 fibras em anel e “acenderemos” as fibras pelos dois lados do anel. • E, pensando em possíveis atendimentos premiuns P2P, teremos 5 fibras ainda disponíveis nos cabo. Número de fibras 142 Quantitativo da rede de alimentação 143 •Caixas de derivação: •Vamos precisar de um total de 7 caixas de emendas. •Nesta caixa, receberemos o cabo de distribuição vindo da central, ligaremos os splitters de distribuição e derivaremos fibras para os splitters de atendimento. •Estas caixas deve possuir pelo menos, entrada para o cabo principal e duas entradas de derivação. E bandejas para 12 emendas. •Caixas de distribuição: •Serão necessários mais 7 caixas de emendas de distribuição, onde estarão acomodados os splitters de distribuição. •2 bandeja de 12 emendas para acomodar os 2 splitter s 1x8 e suas emendas. •1 bandejas de 12 emendas para acomodar as emendas do cabo de alimentação. Caixas de emendas •Na 1ª fase, teremos um splitter 1x8 em cada caixa de emenda de distribuição e dois splitters 2ª fase. •Assim, devemos considerar no quantitativo 7 splitters para a 1ª fase e mais 7 splitters para a 2ª fase. Splitter Quantitativo da rede de alimentação Quantitativo rede de alimentação 144 Item Qtde Descrição Unid. Preço Unitário Preço Total 2 2.1 3000 CFOA-SM-ASU-80-S-12FO-NR (G652D) - Cabo óptico para rede externa - Fibra monomodo G652D - Para uso aéreo autosuportado, vão entre postes máximo de 80 metros - tubo único, seco - Capa normal - DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL M R$ - R$ - 2.2 7 CEO - Caixa de Emenda Óptica - Para uso aéreo - 1 entrada oval para sangria do cabo principal - 4 entradas para derivações do cabo principal - Kit para derivação de 4 cabos ópticos - 3 bandejas para 12 emendas CJ R$ - R$ - 2.3 14 Splitter 1x8 - portas de entrada e saída com fibras nuas, sem conector - DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL UN R$ - R$ - 2.4 3000 Custo aproximado com ferragens M R$ - R$ - 2.5 3000 Lançamento de cabo M R$ - R$ - 2.6 7 Montagem de caixa de emendas M R$ - R$ - 2.7 3000 Projeto executivo CJ R$ - R$ - 2.8 R$ - R$ - 2.9 R$ - R$ - 2.10 R$ - R$ - 2.11 R$ - R$ - 2.12 R$ - R$ - 2.13 R$ - R$ - 2.14 R$ - R$ - 2.15 R$ - R$ - R$ - Quantitativo Pré-Projeto Rede FTTH Rede de Alimentação Sub-Total Rede de Alimentação Quantitativo rede de distribuição 145 Quantitativo da rede de distribuição 146 • Defina a metragem de cabo e quantas fibras serão necessárias. • Lembre-se de adicionar 15 metros em cada ponta para reserva na preparação das caixas de emendas. • E reservas técnicas de manutenção de 50 metros onde entender necessário. • No nosso caso, identificamos a necessidade de 7000 m de cabo. Cabo óptico •O cabo de distribuição teve ter fibras suficientes para atender todos os splitters de atendimento de uma célula de distribuição (2ª fase). •No nosso caso, precisaremos 5500 m de cabo com 6 FO e 1500 m de cabo com 12 FO. Número de fibras 147 •Considerando uma caixa terminal por célula de atendimento; teremos um consumo de 56 caixas terminais. •Na segunda fase, podemos ou não utilizar a mesma caixa terminal para instalarmos o segundo splitter de atendimento. •Se não utilizarmos a mesma caixa, o consumo será de 112 caixas para as duas fases de atendimento. •As caixas terminais deverão ter capacidade para o cabo principal e mais 8 ou 16 drops. •E poder acomodar um ou dois splitters 1x8. Caixas terminais •Serão necessários 56 splitters 1x8 na primeira fase de atendimento. •112 splitters 1x8 considerando as duas fases de atendimento. Splitters de atendimento Quantitativo da rede de distribuição Quantitativo rede de distribuição 148 Item Qtde Descrição Unid. Preço Unitário Preço Total 3 3.1 5500 CFOA-SM-ASU-80-S-06FO-NR (G652D) - Cabo óptico para rede externa - Fibra monomodo G652D - Para uso aéreo autosuportado, vão entre postes máximo de 80 metros - tubo único, seco - Capa normal - DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL M R$ - R$ - 3.2 1500 CFOA-SM-ASU-80-S-12FO-NR (G652D) - Cabo óptico para rede externa - Fibra monomodo G652D - Para uso aéreo autosuportado, vão entre postes máximo de 80 metros - tubo único, seco - Capa normal - DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL M R$ - R$ - 3.3 56 CTO - Caixa de Terminação Óptica - Para uso aéreo - 1 entrada principal para entrada e saída do cabo principal sem necessidade de corte do cabo - 16 entradas para cabos drops compactos - 1 bandejas para 12 emendas - Kit para fixação em poste circular - DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL CJ R$ - R$ - 3.4 112 Splitter 1x8 - Porta de entrada com fibra nua, sem conector - Portas de saída com conectores SC/APC - DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL UN R$ - R$ - 3.5 7000 Custo aproximado de ferragens M R$ - R$ - 3.6 7000 Lançamento de cabo M R$ - R$ - 3.7 56 Montagem de caixa de atendimento M R$ - R$ - 3.8 7000 Projeto executivo M R$ - R$- 3.9 R$ - R$ - 3.10 R$ - R$ - 3.11 R$ - R$ - 3.12 R$ - R$ - 3.13 R$ - R$ - 3.14 R$ - R$ - 3.15 R$ - R$ - R$ - Quantitativo Pré-Projeto Rede FTTH Rede de Distribuição Sub-total Rede de Distribuição Quantitativo rede de atendimento 149 Quantitativo para rede de atendimento 150 •Em nossos exemplo, consideramos um comprimento médio de drop de 60 m. •Desta forma, estimamos o consumo de drop em 53760 m. No entanto, não é necessário prever a compra desta quantidade no início do projeto, visto que os cabos drop serão efetivamente utilizados somente na ativação dos clientes. Cabo drop •Defina se as emendas dos cabos drops aos splitters serão feitas por fusão, mecanicamente ou através de conectores. Emendas •Considere no quantitativo a compra da máquina de fusão, clivador, decapador, e ferramentas de abertura de cabo. Fusão: •Considere no quantitativo a compra do clivador, decapador e e ferramentas de abertura de cabo. Mecânica: •Considere no quantitativo dos conectores, a compra do clivador, decapador e e ferramentas de abertura de cabo. Conectores pré-polidos: Quantitativo para rede de atendimento 151 • Defina o tipo de ONU/ONT que utilizará. • Verifique se a mesmas possui as funcionalidades desejadas (portas Ethernet, portas voip, saída vídeo, roteador WIFI, etc). • No nosso caso, utilizaremos ONU simples, apenas com portas ethernet. • Para o nosso projeto, temos de considerar 896 ONU, que corresponde ao número de HPs projetado. ONU •Defina o PTO a ser utilizado. •A quantidade de PTOs também será de 896 unidades. •Decida como será a terminação da fibra no PTO, por fusão ou com conector pré-polido. •E considere também estes componentes no quantitativo. PTO •Precisaremos de 1 pathcord por cliente para interligar a ONU ao PTO, 480 no total. •E, dependendo da terminação da fibra no PTO, 1 pigtail, 480 no total. Pigtails e pathcords •Nos casos onde seja necessário a transição do cabo drop externo, para um cabo interno, este cabo também deve constar do quantitativo. Cabo óptico interno Quantitativo rede de atendimento / cliente 152 Item Qtde Descrição Unid. Preço Unitário Preço Total 4 4.1 53760 CFOAC-BLI-A/B-CM-01-AR-LSZH Cabo óptico drop compacto Fibra G657 Mensageiro metálico 1 fibra óptica Atrito reduzido (desejável) Grau de proteção contra chama LSZH (desejável) - DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL M R$ - R$ - 4.2 1792 Conector para montagem em campo - Padrão SC-APC - Para uso com drop compacto - DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL UN R$ - R$ - 4.3 896 PTO - Ponto de Terminação Óptica - Com adaptador fêmea-femea SC/APC - Accessórios e kit de fixação em parede CJ R$ - R$ - 4.4 896 Pathcord reforçado - SC/PC - SC/APC - 2 metros - 2 mm de diâmetro - Fibra G657 - DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL UN R$ - R$ - 4.5 896 ONU - GPON (1 porta ETH, faz PPOE) - 1 porta Ethernet - DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL UN R$ - R$ - 4.6 R$ - R$ - 4.7 R$ - R$ - 4.8 R$ - R$ - 4.9 R$ - R$ - 4.10 R$ - R$ - 4.11 R$ - R$ - 4.12 R$ - R$ - 4.13 R$ - R$ - 4.14 R$ - R$ - 4.15 R$ - R$ - -R$ Quantitativo Pré-Projeto Rede FTTH Rede de Atendimento/Cliente Sub-Total Rede de Atendimento/Cliente Equipamentos 153 Equipamentos e ferramentas 154 Item Qtde Descrição Unid. Preço Unitário Preço Total 5 5.1 1 Conjunto de Fusão de Fibras Ópticas - Máquina de fusão de fibras ópticas com alinhamento pelo núcleo - Clivador de precisão, ângulo de clivagem menor de 0,5 grau, lâmina para 36000 clivagens - Decapador de fibras ópticas para revestimento de 250 um e 900 um. CJ R$ - R$ - 5.2 1 OTDR PON - Comprimentos de onda de 1310 e 1550 nm - Porta filtrada para medição de fibra ativa com comprimento de onda de 1625 nm - Range dinâmica de 37 dB (mínimo) - Conector SC/APC UN R$ - R$ - 5.3 1 Power Meter - Conector SC/APC ou universal - Comprimentos de onda calibrados: 1310 nm, 1490 nm e 1550 nm (mínimo) UN R$ - R$ - 5.4 1 Power Meter PON - Conector SC/APC ou universal - Comprimentos de onda calibrados: 1310 nm, 1490 nm e 1550 nm (mínimo) UN R$ - R$ - 5.5 1 Localizador de Falhas Visual (VFL) - Conector de saída universal - Potência de saída de 5 mW (mínimo) UN R$ - R$ - 5.6 1 Microscópio para conector óptico - Adaptadores para conecores SC/PC, SC/APC e universal - Amplificação de 400X (mínimo) UN R$ - R$ - 5.7 1 Carretel de limpeza de conector óptico UN R$ - R$ - 5.8 1 Caneta para limpeza de conectores ópticos fêmea UN R$ - R$ - 5.9 1 Roletador de capa de cabo óptico UN R$ - R$ - 5.10 1 Roletador de tubo loose UN R$ - R$ - 5.11 1 Cortador longitudinal de tubo loose UN R$ - R$ - 5.12 1 Clivador de precisão - Ângulo de clivagem menor de 0,5 grau - Lâmina para 36000 clivagens UN R$ - R$ - 5.13 1 Decapador de fibras ópticas UN R$ - R$ - 5.14 1 Tesoura para klevar UN R$ - R$ - 5.15 1 Carro e equipamentos CJ R$ - R$ - -R$ Quantitativo Pré-Projeto Rede FTTH Equipamentos e Ferramentas Sub-total Equipamentos e Ferramentas Desenvolvimento do seu projeto 155 Desenvolvimento do seu projeto 1. Definir a área de cobertura desejada 2. Entendendo o perfil do seu cliente 3. Loteie a área de cobertura 4. Defina a taxa de penetração e HP 5. Defina e posicione os spliter de atendimento 6. Detalhe a célula de atendimento 7. Defina a banda dos clientes e razão de divisão da rede 8. Defina e posicione os splitters de distribuição 9. Defina a rota dos cabos de distribuição 10. Defina a rota dos cabos de alimentação 11. Defina o quantitativo de material a ser utilizado 156 Novas tecnologias 157 E o que vem por aí em ativos... Instituto Norma Banda ITU 984 2,5 G Dw 1,25 G Up 987 10 G Dw 2,5 Up IEEE 802.3 ah 1 G Dw 1 G Up 802.3 av 10 G Dw 10 G Up A boa notícia, ambos sistemas poderão compartilhar a mesma fibra... Vídeo OLT OLT G PON GE PON OLT 10 G 10 GE PON 1490 1310 1270 1577 1550 SplitterWDM 10G 5G 2.488G 1.244G 622M 622M155M1.244G 2.488G 5G 10G BPON (G0,983) EPON GPON (G0,984) 10GEPON (Asym) 10GEPON (Sim) XG-PON1 (G.987) XG-PON2 311M upstream d o w n st re am IEEE ITU-T O… WDM-PON? Cortesia: FTTH Council Latam Ronaldo Couto • Diretor Executivo • Primori – Consultoria e Treinamentos • : +55 (11) 99180-7178 • : ronaldo.couto@primori.net.br Anotações
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