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Certificação e Medidas Ópticas em Redes FTTx

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Certificação e 
Medições Ópticas 
de Redes FTTx
1. Introdução
• “CERTIFICAR” deriva-se da 
palavra “CERTO”.
• No nosso caso é comprovar 
que a execução de uma rede 
óptica foi executada conforme
as exigências de projeto.
Comprimento de Onda
é a distância entre valores repetidos 
num padrão de onda.
Medida em metros, representado pela 
letra grega lambda “λ”.
Em comunicações ópticas utiliza-se 
a sub-unidade “nm” (nanômetros)
Potência Óptica
é a forma de se medir a 
intensidade de luz.
Embora a unidade oficial de 
potência seja o Watts (W), em 
comunicações ópticas comumente 
utiliza-se o dBm.
Perda Óptica
Diz respeito a diminuição da 
potência óptica ao logo do enlace.
Todos os componentes ópticos 
passivos inserem um perda óptica no 
enlace, que expressamos em dB.
𝒅𝑩 = −𝟏𝟎 ∗ log
𝑃𝑠
𝑃𝑒
Ps  Potência de Saída em W
Pe  Potência de Entrada em W
Pe dB Ps
𝒅𝑩𝒎 = 𝟏𝟎 ∗ 𝐥𝐨𝐠
𝑷
𝟏𝒎𝑾
P  Potência Medida em W
1 mW dB P
1 mW
500 uW
100 uW
10 uW 2,5 uW
Cada redução da 
potência pela 
metade equivale a 
uma perda de 3dBs.
Cada redução da 
potência por dez 
equivale a uma 
perda de 10 dBs.
400 mW
100 mW
2 mW
10 mW
1 mw
Cada aumento da 
potência pelo dobro 
equivale a um ganho 
de 3dBs.
Cada aumento da 
potência por dez 
equivale a um ganho 
de 10 dBs.
4 dBm
1 dB 7 dB 10 dB 10 dB
3 dBm
10 dB
-4 dBm
-14 dBm
-24 dBm
-34 dBm
Calcule:
a) Transforme a potência de -28 
dBm em Watts.
b) Considerando a potência de 
entrada de um sistema como 
sendo 5 mW e potência de saída 
de 10 uW, determine a perda em 
dB deste sistema.
Calcule:
c) 2 dBm – 23 dB =
d) 2 dBm – (-28 dBm) =
e) 7 dB + 10,5 dB =
f) 0,35 dB/km * 8 km =
g) 5 * 0,3 dB =
h) 2 dBm + 5 dBm =
2. Transceptores 
ópticos
Sinais digitais de 
entrada serão 
convertidos em pulsos 
de luz.
Sinais luminosos 
recebidos são 
convertidos em sinais 
digitais.
"Historicamente, os projetistas de sistemas tinham de 
escolher entre portas fixas de cobre fixos ou portas fixas 
ópticas para as aplicações de Entrada / Saída físicas.
Projetistas lutavam com a decisão de quantas portas de 
cobre e quantas óptica (multimodo ou monomodo) em 
equipamentos para redes LAN e WAN.
Para responder a esta dificuldade, a indústria criou o 
“pluggable form factor”, começando com o GBIC e 
migrando para o SFP, XFP, SFP+, etc.
GBIC  Gigabit Interface Converter
SFP  Small Form-Factor Pluggable
XFP  10 Gigabit Small Form Factor Pluggable
XFP+  Small Form-Factor Pluggable Plus
GBIC x SFP SFF x SFP
XFP x SFP+ Invólucro do SFP+
Form Factor
SFP
SFP+
XFP
etc
Portas Fibra
Fibra única
Fibra dupla
Tipo Fibra
Monomodo
Multimodo
Comprimento 
de onda
850 nm
1310 nm
1490 nm
1550 nm
etc
Distância / 
Range 
dinâmico
500 m
20 km
40 km
100 km
160 km
15 dB
30 db
etc
Protocolo
Fast
Ethernet
Gibabit
Ethernet
SDH
EPON / 
GPON
etc
Conector
LC / PC
SC / PC
MPO
etc
Temperatura
0 a 70 oC
-40 a 85 oC
etc
OLT
Potência Transmissão
OLT
Sensibilidade Recepção
ONU
Potência Transmissão
ONU
Sensibilidade Recepção
Classe B+
1,5 a 5 dBm
-28 dBm
0,5 a 5 dBm
-27 dBm
Classe C+
3 a 7 dBm
-32 dBm
0,5 a 5 dBm
-30 dBm
a) Você deseja fazer uma interligação via fibra entre os seus POPs de rádio. 
Descreva como faria esta interligação e quais equipamentos utilizaria.
Pesquise e escolha na internet um GBIC para os seguintes cenários:
b) Interligação de dois POPs numa distância de 10 km, velocidade de 1 Gbps.
c) Interligação de dois POPs numa distância de 35 km que apresenta perda 
total na fibra de 20 dB em 1550 nm, velocidade de 10 Gbps.
d) Interligação de 2 roteadores em seu datacenter, velocidade de 10 Gbps.
Para cada um dois cenários acima, especifique:
• Fibra a ser utilizada.
• Comprimentos de onda utilizado.
• Potência recebida (estimada) e margem de segurança.
2. Medidas de 
potência óptica 
• Valores de potência de transmissão e sensibilidade óptica variam de acordo com a 
especificação do fabricante.
• Verifique sempre o datasheet do fabricante para confirmar estes valores.
• Atenção: A sensibilidade óptica de um detector depende da taxa de transmissão utilizada. 
Aumentar a taxa de transmissão causa uma piora na sensibilidade.
FTTH – OLT
Ptx = 2 a 7 dBm
So = -28 dBm
FTTH – ONU
Ptx = 1,5 a 5 dBm
So = -28 dBm
PTP – 20 km - Giga
 = 1310/1550 nm
Ptx = -8 a -3 dBm
So = -22 dBm
PTP – 20 km – 10 Giga
 = 1270/1330 nm
Ptx = -2 a 2 dBm
So = -14 dBm
PTP – 40 km – Giga
 = 1550 nm
Ptx = -5 a 0 dBm
So = -24 dBm
PTP – 40 km – 10 Giga
 = 1270/1330 nm
Ptx = 1 a 5 dBm
So = -15 dBm
É o equipamento 
que utilizamos para 
medir a intensidade 
de potência óptica
Indispensável no dia a 
dia do técnico 
instalador para 
comprovar a qualidade 
da instalação!
Pode ser do tipo 
simples ou PON.
OLT
Confirmar se potência de saída da 
porta PON está conforme 
especificação do fabricante, além 
de comprovar se esta atenderá 
aos requisitos de projeto da rede.
CTO
Confirmar se potência nas portas 
de uma CTO estão de acordo com 
o projeto e, assim, identificar 
possíveis problemas na 
implantação da rede. Deve ser 
realizada na certificação da rede.
ONU
Confirmar se a potência recebida pela ONU está 
adequada para seu correto funcionamento. 
Medindo anteriormente a potência na porta da CTO, 
esta medida também permite avaliar a perda 
inserida pelo cabo drop implantado. Deve ser 
realizada a cada ativação de uma ONU.
ONU
Confirmar se potência de saída de 
uma ONU está conforme 
especificação do fabricante, além 
de comprovar se esta atenderá 
aos requisitos de projeto da rede.
Central ClienteRede Óptica de Distribuição
Cabo óptico
Alimentação
Cabo óptico
Distribuição
Cabo óptico
Drop
Splitter de 
distribuição
Conector
Emenda
1 x 4
Fibra
Splitter de 
atendimento
CEO
CTO
1 x 8
1. Ligue o PM e selecione 
 =1490nm.
2. Selecione o modo de 
medida “dBm” no PM.
3. Selecione um pathcord
com conectores SC/UPC.
4. Limpe bem e 
inspecione ambos 
conectores do pathcord.
5. Insira um dos 
conectores do patchcord
na porta PON da OLT e 
outro no PM.
6. Faça a leitura da 
potência.
Central
Rede Óptica de Distribuição
Cabo óptico
Alimentação
Cabo óptico
Distribuição
Splitter de 
distribuição
Conector
Emenda
1 x 4
Fibra
Splitter de 
atendimento
CEO
CTO
1 x 8
1. Ligue o PM e selecione 
 =1490nm.
2. Selecione o modo de 
medida “dBm” no PM.
3. Selecione um pathcord
com conector adequado
para sua CTO e outro 
conector SC/UPC.
4. Limpe bem e 
inspecione ambos 
conectores do pathcord.
5. Insira o conector
adequado do patchcord
na numa das portas da 
CTO e o conector SC/UPC 
no PM.
6. Faça a leitura da 
potência.
Cliente
1. Ligue o PM e selecione 
 =1490nm.
2. Selecione o modo de 
medida “dBm” no PM.
3. Selecione um pathcord
com conector adequado
para seu PTO e outro 
conector SC/UPC.
4. Limpe bem e 
inspecione ambos 
conectores do pathcord.
5. Insira o conector
adequado do patchcord
na numa das portas da 
PTO e o conector SC/UPC 
no PM.
6. Faça a leitura da 
potência.
Cliente
1. Ligue o PM e selecione 
=1490nm.
2. Selecione o modo de 
medida “dBm” no PM.
3. Selecione um pathcord
com conector adequado
para seu PTO e outro 
conector SC/UPC.
4. Selecione outro pathcord
com conector adequado
para sua ONU e outro 
conector SC/UPC.
5. Limpe bem e inspecione 
ambos conectores dos 
pathcords.
6. Insira os conectores
adequados, interligando PTO 
com PM e PM com ONU.
Tanto a potência proveniente 
da OLT (1490 nm), quanto a 
potência de saída da ONU 
(1310 nm) serão mostradas 
automaticamente.
6. Faça a leitura da potência.
Lembrar que uma 
ONU só emite 
potência se estiver 
“linkada” à uma OLT; 
e impossibilitando 
assim o uso de um 
power meter simples 
para esta medição.
Potência OLT
Potência CTO
ONU – Pot. recebida
ONU – Pot. saída
Preço
Simples PON
Considere ter um power
meter PON na empresa.
E um simples para cada 
equipe deinstalação.
Item
Potência máxima e mínima de 
medição
Precisão de medida
Comprimentos de onda calibrados
Conectores utilizados
Sugestão
+10 dBm a -50 dBm
±0,5 dB
850, 1300, 1310, 1490, 1550, 1625 nm
SC
Meça e registre as seguintes potências:
a) Potência de saída das portas da OLT
b) Potência nas portas da CTO
c) Potência no PTO
d) Potência de entrada da ONU:
e) Potência de saída da ONU:
Medir potências 
é diferente de 
medir perdas?
Lembre-se sempre:
dBm
Refere-se a medidas de potências.
Indica a intensidade de potência 
num determinado ponto da rede.
Diz respeito a intensidade de luz 
emitida ou recebida por um 
equipamento.
dB
Refere-se a medidas de perdas.
Indica a diminuição de potência 
entre dois pontos da rede.
Diz respeito a perda que um 
componente óptico inseriu no sinal 
óptico, tornando-o mais fraco.
Fibra óptica
Lambda
1310 nm
1490 nm
1550 nm
Atenuação
0,35 dB/km
0,25 dB/km
0,20 dB/km
Emendas
Tipo
Fusão
Mecânica
Perda
0,1 dB
0,3 dB
Conectores
Classe
A
B
C
Perda / 
Conexão
0,5 dB
0,3 dB
0,15 dB
Splitter
Balanceado
N
2
3
4
6
8
12
16
24
32
64
1:N
3,7 dB
5,9 dB
7,3 dB
9,8 dB
10,5 dB
13,3 dB
13,7 dB
16,6 dB
17,1 dB
20,5 dB
2:N
4,0 dB
6,1 dB
7,3 dB
9,8 dB
10,8 dB
13,3 dB
14,1 dB
17,4 dB
17,7 dB
21,3 dB
Desbalanceado
%
1/99
2/98
5/95
10/90
15/85
20/80
25/75
30/70
35/65
40/60
45/65
P1
21,6 dB
18,7 dB
14,6 dB
11,0 dB
9,6 dB
7,9 dB
7,0 dB
6,0 dB
5,4 dB
4,7 dB
4,2 dB
P2
0,3 dB
0,4 dB
0,5 dB
0,7 dB
1,0 dB
1,4 dB
1,7 dB
1,9 dB
2,3 dB
2,7 dB
3,2 dB
Este método consiste em determinar com precisar a perda que um componente ou rede de fibra 
insere num sinal óptico.
Utliza-se para este método uma fonte de luz, que pode ser uma OLT ou um equipamento 
emissor de luz e um power meter.
Atenção para utilizar pathcords de referência com conectores no padrão adequado.
E selecionar o comprimento de onda do power meter conforme o laser da fonte de luz.
Uma vez tomada a “zerado” o power meter, abrir o adaptador fêmea-fêmea e inserir o 
componente ou fibra a ser testado.
Quando o power meter é “zearado”, este não estará mais medindo potências.
Está, agora, medindo a diferença entre e potência de referência e a potência atual.
Ou seja, estará indicando a perda do componente ou fibra inserida.
a) Meça e registre a perda de inserção:
b) De um splitter 1:4
c) De um splitter 1:8
d) De um splitter 1:16
e) De uma bobina de fibra de ___ km
f) De um pathcord
g) De um drop com conectores de campo
Perda de Retorno (dB)
Com a medição da perda de retorno avaliamos a qualidade dos conectores utilizados na rede, confirmando se as reflexões 
geradas pelos mesmos estão conforme especificação ou se poderá gerar alguma instabilidade no sistema.
Atenuação (dB/km)
Medindo atenuação, avaliamos se a fibra comprada está de acordo com os padrões de qualidade exigidos 
internacionalmente e também pela Anatel.
Perda (dB)
Medindo perdas, avaliamos a qualidade de emendas por fusão, emendas mecânicas ou conectores ópticos e confirmar se 
estão dentro dos limites definidos em projeto. Também identificamos a existência de macro-curvaturas, confirmando a 
qualidade do lançamento dos cabos. Estas medidas confirmarão as perdas totais da rede e determinarão se o sinal óptico 
recebido será o suficiente para o correto funcionamento do sistema; livre de taxas de erros.
Comprimento (km)
Medimos comprimento para confirmar a metragem de bobinas compradas e avaliar se existem discrepâncias e/ou danos 
acarretados à fibra por transporte indevido. Além de rapidamente localizar rompimento de fibra rede no caso de um 
acidente na rede.
01
02
03
04
Um OTDR combina uma fonte laser e um detector para 
fornecer uma “visão” do enlace de fibra.
A fonte laser emite um sinal na fibra onde o detector recebe 
a luz reflectida a partir dos diferentes elementos do enlace.
Isto produz um traço num gráfico feito de acordo com o sinal 
recebido, e uma tabela de eventos conténdo informação 
completa sobre cada componente de rede.
O sinal enviado é um pulso curto que transporta uma certa 
quantidade de energia.
Um relógio, então, calcula precisamente o tempo de
propagação do pulso, e este tempo é convertido em distância, conhecendo as propriedades da fibra.
À medida que o pulso se desloca ao longo da fibra, uma pequena parte de sua enrgia retorna para o detector devido à 
reflexão de conexões e da própria fibra.
Quando um pulso é totalmente retornado ao detector, um outro pulso é enviado, até o tempo de aquisição terminar.
Por isso, muitas aquisições são realizadas e a médias destas aquisições claculadas para fornecer uma imagem clara dos 
componentes do enlace.
Retroespalhamento Rayleigh é usado para 
calcular o nível de atenuação da fibra em 
função da distância (expressa em dB / 
km), o que é mostrado por uma reta 
inclinada no traço do OTDR.
Este fenômeno surge do reflexo natural e 
absorção de impurezas no interior da fibra 
óptica.
Quando atingidas, algumas partículas 
redirecionam a luz em diferentes direções, 
criando tanto a atenuação do sinal e o 
retroespalhamento.
Comprimentos de onda maiores são menos 
atenuados do que os menores e, portanto, 
requerem menos energia para se deslocar 
sobre uma mesma distância de fibra.
Fresnel reflexão-detecta eventos físicos ao 
longo do enlace.
Quando a luz atinge uma mudança abrupta 
no índice de refração (por exemplo, do 
vidro para o ar) uma maior quantidade de 
luz é refletida de volta, criando Fresnel 
reflexão, que pode ser milhares de vezes 
maior do que o retoespalhamento Rayleigh.
Reflexão Fresnel é identificável pelos picos 
no traço de um OTDR.
Exemplos de tais reflexões são conectores, 
emendas mecânicas, quebras de fibra ou 
conectores abertos.
Os diferentes elementos de um enlace podem apresentar ou não uma reflexão, sendo nomeados 
de Eventos Reflexivos e Eventos Não-Reflexivos.
Cada um destes são representados com uma traço característico no OTDR.
Índice de 
Refração
Alcance
Largura de 
Pulso
Tempo de 
Amostragem
• Relembrando, índice de refração é a forma 
de se medir a velocidade da luz num 
determinado meio.
• A luz se propaga com maior velocidade no 
vácuo, onde esta velocidade é de 
300.000 km/s.
• O índice de refração é calculado dividindo-
se a velocidade da luz no vácuo pela 
velocidade da luz no meio.
𝐼𝑅 =
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐿𝑢𝑧 𝑉á𝑐𝑢𝑜
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐿𝑢𝑧 𝑀𝑒𝑖𝑜
Para calcular distâncias, o OTDR mede a 
tempo de propagação de seu pulso e o 
converte para uma distância equivalente 
através da seguinte equação:
𝑑 =
𝑐 ∗ 𝑡
2 ∗ 𝑛
Onde:
C = velocidade da luz no vácuo
t = tempo medido pelo OTDR
n = índice de refração da fibra
Desta forma, um ajuste equivocado do índice 
de refração acarretará num cálculo errôneo da 
distância medida.
Fabricante
Draka G652D
Sumitomo
Furukawa G652D
ZTT
Corning G652D
Overtek
1310
1,4670
1,4660
1,4670
1,4660
1,4676
1,4660
1550
1,4680
1,4670
1,4680
1,4670
1,4682
1,4670
1625
1,4680
1,4670
Muito curto: menor que o 
comprimento do enlace.
O link todo não pode ser visualizado.
Resultado imprevisível.
Bom: aproximadamente 1,5 a 2 
vezes o comprimento do enlace.
Bom traço, pode ser visualizado o 
fim de fibra.
Muito longo: muito maior que o 
comprimento do enlace.
Traço comprimido do lado 
esquerdo da tela.
Muito estreito
O traço “desaparece” no piso de 
ruído.
Adequado
Eventos podem ser visualizados e o 
traço é suave.
Muito largo
Não pode localizar eventos.
Onde está este 
evento?
Muito pouco
O traço é ruidoso. O piso de ruído é 
muito alto.
Adequado
O traço é suave.
Demasiado
O traço é suave mas desperdício de 
tempo.
Onde está este 
evento?
Zona Morta de Evento
É a mínima distância onde dois eventos refletivos 
consecutivos podem ser detectados e medidos.
Zona Morta de Atenuação
É a mínima distância na qual um evento não refletivo 
pode ser detectadoe medido.
O OTDR mede o nível de reflexão que possui um valor bem menor do que foi injetado na fibra.
Quando temos uma alta reflexão, ocorre a saturação do fotodiodo receptor, sendo que este necessitará de um tempo para 
se recuperar deste estado de saturação.
Nesse intervalo de tempo o OTDR não conseguirá fazer medições, sendo chamado portanto de zona morta.
Efeito “fastasma”
pode ser resultado:
• De um evento refletivo muito forte na fibra.
• De “ranges” incorretos durante a aquisição do gráfico.
O efeito fantasma pode ser detectado, uma vez que o sinal é o 
mesmo tanto antes como depois do evento, não há perda de 
sinal.
“Ganhos em Emendas”
Quando fibras de diferentes diâmetros (núcleos) são 
emendadas, o gráfico resultante do OTDR pode mostrar um 
aparente “ganho”. Esse fenômeno também pode ocorrer ao 
emendar diferentes tipos de fibras, com diferentes coeficientes 
de retroespalhamento.
Nestes casos, o valor real da emenda é a médias das medições 
realizados por cada uma das extremidades da fibra.
Considere o evento não-reflexivo medido abaixo, trata-se de uma emenda ou de uma macro-curvatura?
Não sabemos, pois ambas possuem gráficos semelhantes.
Para resolver isto, e lembrando que problemas de macro-curvatura são mais acentuados em comprimentos de 
onda maiores, realizamos as medidas nos comprimentos de onda 1310 e 1550 nm.
-20
-15
-10
0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5
P
e
rd
a 
(d
B
)
Distância (km)
Emenda com perda alta:
Caso o evento medido apresente valores altos 
nos dois comprimentos de onda.
-20
-15
-10
0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,5
P
e
rd
a 
(d
B
)
Distância (km)
Macro-curvatura:
Caso o evento medido apresente valor baixo 
em 1310 nm e valor alto em 1550 nm.
-20
-15
-10
0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,5
P
e
rd
a 
(d
B
)
Distância (km)
Considere o evento reflexivo medido abaixo, trata-se de um conector do tipo PC ou APC?
Sabemos que a diferença entre um conector PC e APC é que a reflexão de um PC é maior 
que um conector APC. Desta forma, devemos medir a reflexão deste evento para classificar 
esta conexão corretamente. 
-30
-20
1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5
P
e
rd
a 
(d
B
)
Distância (km)
Conectores PC:
Possuem alta reflexão. Tipicamente:
PC30dB SPC40dB UPC50dB
Conectores APC:
Possuem baixa reflexão.
Tipicamente 60dB
-30
-20
1,5 1,7 1,9 2,1 2,3 2,5
P
e
rd
a 
(d
B
)
Distância (km)
-30
-20
1,5 1,7 1,9 2,1 2,3 2,5
P
e
rd
a 
(d
B
)
Distância (km)
As fibras monomodo padrão G657 também 
com conhecidas como BLI – Bend Loss 
Insensitive, ou seja, com perda insensível a 
curvatura.
Embora o nome diga “insensível”, o correto é 
afirmar que possuem baixa sensibilidade a 
curvatura. Para identificar se temos um 
enlace com uma ou outra, basta “forçarmos” 
uma macro-curvatura na fibra e realizarmos 
em medida em 1550 nm.
Se o OTDR identificar um perda elevada, 
trata-se de uma fibra G652, do contrário 
trata-se de uma fibra G657.
-20
-15
-10
0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,5
P
e
rd
a 
(d
B
)
Distância (km)
G652
-20
-15
-10
0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,5
P
e
rd
a 
(d
B
)
Distância (km)
G657
Manter sempre o conector do OTDR em boas condições de 
limpeza.
Mantenha-o tampado se não estiver utilizando-o.
Lembre-se: se o conector do OTDR estiver danificado as 
medidas serão “distorcidas” pela alta reflexão no mesmo.
Para localizar fim de fibra, a maioria dos OTDRs possuem 
um botão AUTO para realizar a medição.
No entanto, para localizar defeitos específicos, talvez seja 
necessário os ajustes em “Alcance”, “Largura de Pulso” e 
“Tempo de Amostragem”.
Item
Range dinâmico
Zona Morta de Atenuação
Comprimentos de onda
Conector
Sugestão
≥ 36 dB
≤ 10 m
1310, 1550 nm
1625 nm para fibra ativa
SC/APC
Meça o enlace proposto e registe:
a) Qual o comprimento total da fibra?
b) Qual o comprimento de cada trecho de fibra?
c) Qual a atenuação (db/km) da fibra em 1310 e 1550 nm? 
d) Localize os eventos, identifique-os e meça sua perdas.
e) A fibra é G652 ou G657?
f) Os conectores utilizados são do tipo PC ou APC?
Uma das etapas mais críticas e importantes do 
projeto.
Consiste em confirmar se os níveis de potência 
óptica no receptor da OLT e da ONU estarão 
adequados para o seu correto funcionamento.
Para que possamos confirmar este funcionamento, 
precisamos conhecer:
A potência de transmissão da OLT e da ONU.
A sensibilidade da OLT e da ONU.
O orçamento é a diferença entre potência de 
transmissão e a sensibilidade do par
OLT  ONU ou ONU  OLT.
Este valor, deve ser maior que a soma de todas as 
perdas do enlace: conectores, emendas, fibra, 
splitters e wdm.
E além disto, uma margem de segurança.
•OP = Ptx – So
•OP (DS): OLT  ONU
•OP (UP): ONU  OLT
Orçamento de Potência
•OLT
•Ptx = +4 dBm
•So = -30 dBm
•ONU
•Ptx = -1 dBm
•So = -26 dBm
Exemplo:
•OP (DS) = +4 – (-26) = 30 dB
•OP (UP) = -1 – (-30) = 29 dB
Cálculos:
Downstream:
OP = Ptx (OLT) – So (ONU)
Upstream:
OP = Ptx (ONU) – So (OLT)
ONU
C+
B+
OLT
B+
28, 5 dB
28,5 dB 32,5 dB
30 dB
C+
Com o uso de um diagrama unifilar, identifique e some todas as 
perdas que atenuarão o sinal óptico, desde o transmissor até o 
receptor.
Para os cálculos, considere perdas máximas para cada um dos 
elementos.
Durante a implantação da rede, perdas melhores irão melhorar a 
margem de segurança do sistema.
A propósito, considere sempre uma margem de segurança de pelo 
menos 3 dB. Isto possibilitará que degradação na potência do 
laser e eventuais perdas adicionais no enlace não comprometam o 
desempenho da rede.
Para redes FTTH, o somatório das perdas corresponde a perda 
de fibra, conectores, emendas, splitters e wdm se houver.
Para redes PTP, o somatório corresponde a perda de fibra, 
conectores e emendas.
Quantidade Perda Unitária Perda Acumulada
5 0,5 2,5
5 0,1 0,5
0 0,3 0
1x2 0 3,5 0
1x4 1 7 7
1x8 1 10,5 10,5
1x16 0 14 0
1x32 0 17,5 0
1x64 0 21 0
0 1 0
Fibra 1310 nm 5 0,35 1,75
22,25
WDM
TOTAL
Cálculo de perdas em redes FTTx
Splitters
Item
Conectores
Emendas por fusão
Emendas mecânicas
a) Considere o seguinte GBIC para aplicação em um PTP:
• Ptx = -8 a -3 dBm
• So = -22 dBm
•  = 1310/1550 nm
I. Qual o orçamento de potência para este GBIC?
II. Qual a distância máxima possível para utilizar este GBIC? 
b) Considere um diagrama unifilar com as seguintes características:
• 7 conexões, 10 emendas por fusão, splitagem na central 1:2, splitagem na distribuição 1:8, splitagem
no atendimento 1:8, distância de fibra de 10 km:
II. Qual a perda estimada neste projeto?
III. Qual sua escolha para GBIC: B+ ou C+?
IV. Qual a margem de segurança projetada para o GBIC escolhido?
V. Proponha ajustes na topologia da rede, se achar conveniente.
VI. Caso a rede tenha 20 km e não 10 km, qual a perda projetada?
VII. Neste último caso, qual sua decisão de GBIC e a margem de segurança?
VIII. Novamente, proponha ajustes na topologia de rede, se achar conveniente.
Desta forma, nosso ponto de 
partida, será calcular as perdas 
projetadas com o diagrama 
unifilar para podermos checar se 
a rede construída atende ao 
projetado.
• Como já dissemos, 
“CERTIFICAR” deriva-se da 
palavra “CERTO”.
• No nosso caso é comprovar 
que a execução de uma rede 
óptica foi executada conforme
as exigências de projeto.
Central ClienteRede Óptica de Distribuição
Cabo óptico
Alimentação
Cabo óptico
Distribuição
Cabo óptico
Drop
Splitter de 
distribuição
Conector
Emenda
1 x 8
Fibra
Splitter de 
atendimento
CEO
CTO
1 x 8
A perda projetada DEVE 
ser menor que o 
orçamento de potencia 
do equipamento que se 
deseja utilizar!
Quantidade Perda Unitária Perda Acumulada
5 0,5 2,5
5 0,1 0,5
0 0,3 0
1x2 0 3,5 0
1x4 0 7 0
1x8 2 10,5 21
Fibra 1310 nm 0,35 1,75
1490 nm 0,25 1,25
Downstream Upstream
25,25 25,75
28,5 28,5
3,25 2,75
Conectores
Cálculo de perdas em redes FTTx
Item
Margem de Segurança
Emendas por fusão
Emendas mecânicas5
TOTAL
Orçamento de Potência (Mínimo)
O primeiro passo para confirmar se a perda 
da rede está conforme projeto é definir e 
medir qual é a potência inserida na fibra.
Isto pode ser feito com uma porta de OLT e 
medindo a potência de saída da mesma.
Ou, se a OLT não estiver disponível, com a 
ajuda de uma fonte de luz laser.
Central Rede Óptica de Distribuição
CEO
CTO
1 x 8
0,5
0,5
0,5
0,1 0,1
0,1
0,1 0,1
1 x 8
10,5
10,5
Fibra = 5 km  1,25 dB
Perda total até CTO = 24,25 dB
Central Rede Óptica de Distribuição
CEO
CTO
1 x 8
0,5
0,5
0,1 0,1
0,1
0,1 0,1
1 x 8
10,5
10,5
Fibra = 5 km  1,25 dB
Perda total até CTO = 24,25 dB
0,5
Tendo o valor da perda 
projetada e da potência 
inserida na fibra, meça a 
potência recebida em cada 
uma das portas das CTOs.
A potência medida deverá 
ser maior ou igual que a 
potência inserida menos a 
perda projetada.
Pcto = Polt - PEprojetada
Pcto = -17,25 dBm
Pcto = -21,25 dBm
Polt = 7 dBm
Polt = 3 dBm
O procedimento é bem 
simples:
• Medir a potência de 
saída as OLT, por 
exemplo 4,5 dBm.
• Subtrair a perda 
projetada, nosso 
exemplo 24,25 dB
Pcto = Polt – PEprojetada
Pcto = 4,5 – 24,25
Pcto = -19,75 dBm
Pcto = -19,25 dBm
Polt = 4,5 dBm
Imagine o cenário ao lado 
onde tivemos os seguintes 
problemas na instalação:
• Conexão do DIO com 2 
dB.
• Primeira emenda por 
fusão do cabo com 0,5 
dB.
• Macrocurvatura entre 
caixa de distribuição e 
CTO de 0,5 dB.
• Qual a potência 
deveríamos medir na 
CTO?
Pcto = ?
Polt = 4,5 dBm
Obviamente, devido aos 
acréscimo de perda, a 
potência medida não será 
a que esperávamos de
-19,25 dBm.
E será de:
Pcto = Polt – PEreal
Pcto = 4,5 – 26,65
Pcto = -22,15 dBm
Pcto = -19,25 dBm
Polt = 4,5 dBm
E, desta forma, para 
localizarmos onde estão 
os problemas, 
precisaremos de um 
OTDR.
Pois o power meter só 
nos mostrará uma 
potência menor que 
estávamos esperando, 
mas não indicará qual a 
razão para este 
aumento de perda.
Depois de certificada a 
CTO e termos os 
valores recebidos em 
cada porta, para 
sabermos qual a 
potência correta a 
medir no cliente, 
subtrairmos 1 dB.
Pcliente = Pcto – 1 dB
Pcliente = -19,75 – 1
Pcto = -20,75 dBm
Certificação da Rede
• Parta sempre de um diagrama unifilar e 
calcule a perda projetada.
• Considere para projeto sempre valores 
máximos de perda para fibra, emendas, 
conexões e splitters.
• A perda real da rede não pode ser maior 
que a perda projetada.
• PEreal = Polt - Pcto
Certificação do Cliente
• Tendo a rede já certificada, utilizamos 
a potência na CTO como referência.
• O drop para o cliente costuma ser de 
pequeno comprimento (entre 50 a 
150 m) e, portanto, sua perda 
desprezível.
• Desta forma, a potência no cliente 
será diminuída somente pelos 
conectores do drop.
• E, portanto a potência mínima no 
cliente deverá ser de:
• Pcliente = Pcto – 1 dB
Power Meter
• Utilizamos na medição da potência 
de saída da OLT.
• E para certificar a rede, medindo a 
potência recebida nas CTOs.
• E também para certificar a 
potência recebida no cliente.
OTDR
Utilizamos na certificação da rede caso 
desejarmos confirmar os valores de 
cada emenda, conector, splitter e 
fibra.
No entanto, é mais indicado 
realmente quando a certificação com 
power meter falha e precisamos 
identificar a razão da falha.
Crie uma planilha para cada CTO.
Algo similar ao mostrado ao lado.
E registre PRINCIPALMENTE a potência 
projetada e a potência medida em cada uma 
de suas portas.
Faça o mesmo para cada cliente desta CTO.
Porta Perda Projetada Pot OLT Pot Projetada CTO Pot Medida CTO Condição
1 21,44 4,5 -16,94 -16,4 Aprovado
2 21,44 4,5 -16,94 -16,3 Aprovado
3 21,44 4,5 -16,94 -16,8 Aprovado
4 21,44 4,5 -16,94 -16,6 Aprovado
5 21,44 4,5 -16,94 -16,7 Aprovado
6 21,44 4,5 -16,94 -16,8 Aprovado
7 21,44 4,5 -16,94 -16,5 Aprovado
8 21,44 4,5 -16,94 -16,8 Aprovado
Ramal 
CTO 1
1
CERTIFICAÇÃO CTO
Porta Pot. Certificada Pot. Cliente Mínima Pot Cliente Medida
1 -16,4 -17,4 -17,3
2 -16,3 -17,3 -17,1
3 -16,8 -17,8 -17,2
4 -16,6 -17,6 -1,0
5 -16,7 -17,7 -17,1
6 -16,8 -17,8 -18,1
7 -16,5 -17,5 -16,9
8 -16,8 -17,8 -17,7
Aprovado
Aprovado
Aprovado
Reprovado
Aprovado
Aprovado
CTO
Condição
-17,2
Aprovado
1
1
Ramal 
CERTIFICAÇÃO CLIENTE
a) Considere o seguinte cenário:
• Perda projetada de 23,5 dB.
• Potência da OLT de 4,5 dBm.
• Qual deve ser a mínima potência medida na CTO?
• Caso a potência medida na CTO seja de -20 dBm, devemos aprovar ou reprovar esta CTO? 
Para este mesmo caso, qual foi a perda real?
• Qual deverá ser a mínima potência no cliente?
b. Sabendo-se que a potência de sensibilidade de uma ONU seja de -28 dBm:
• Devemos aprovar uma instalação onde medimos 24 dBm no cliente?
• Explique sua resposta e indique qual deveria ser a potência medida.
b. Considere que a potência projetada numa CTO seja de -22,8 dBm e meçamos -23,7 dBm
durante a certificação.
• Quais os problemas podem estar ocasionando esta redução de potência?
• Explique como podemos identificar estes problemas.
Central ClienteRede Óptica de Distribuição
Dados
Telefonia
Zona 1 Zona 7
1 x 8
1 x8N
NAP
Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 5 Zona 6
• Nível de potência em uma ou mais 
ONTs não atendem o nível mínimo de 
potência especificado.
• Perda de sinal (sem potência).
• BER alto ou sinal degradado (que pode 
ser causado por potência insuficiente).
• Problema de hardware com um 
componente ativo (OLT ou ONT).
Como a maioria dos componentes da rede são 
passivos, uma grande parte dos problemas são 
devidos a:
1. Conectores sujos, 
danificados ou 
desalinhados
2. Quebra ou 
macrocurvaturas no 
cabo óptico
Estes irão afetar um, alguns ou todos os 
assinantes na rede, dependendo da 
localização do problema.
79
Problema Possível causa Passos a seguir
Uma ONU com mau
funcionamento; nível de 
potencia óptica na ONT 
está baixo.
• Conectores sujos ou danificados 
ou excessivas macrocurvaturas
após último splitter.
• Problema com ONT.
• No final do drop:
a) Meça a potência óptica.
b) Inspecione os conectores.
• Na NAP:
a) Meça a potência óptica.
b) Inspecione os conectores.
• Na saída do splitter:
a) Meça a potência óptica
b) Inspecione os conectores
Uma ONU não está 
funcionando, sem potência 
óptica.
• Fibra quebrada após o último 
splitter.
• ONT com problema.
• Meça a potência na ONT para confirmar que não há sinal.
• Meça a potência óptica na NAP.
a)Se o sinal estiver presente: o problema é no drop cable.
 Teste o drop cable a partir da ONT ou da NAP usando VFL ou 
OTDR.
b)Se o sinal não estiver presente: problema está no cabo de distribuição.
 Teste o cabo de distribuição a partir da NAP usando OTDR.
80
Problema Possível causa Passos a seguir
Uma ONU com mau
funcionamento; nível de 
potencia óptica na ONU 
está OK.
• ONU com problema de 
hardware.
• Siga os procedimentos de resolução de problemas do fabricante da 
ONU.
Algumas ou todas as 
ONTs conectadas a um 
splitter estão com mau 
funcionamento; nível de 
potência óptica na ONU 
está baixo.
• Conectores sujos ou 
danificados ou excessivas 
macrocurvaturas antes do 
splitter.
• Na saída do splitter:
a) Meça a potência óptica.
b) Inspecione os conectores.
• Cheque por macrocurvaturas (dentro e fora da NAP)
• Na entrada do splitter:
a) Meça a potência óptica.
b) Inspecione os conectores.
Todas ONTs conectadas a 
um splitter não estão 
funcionando; sem potencia 
óptica.
• Fibra quebrada antes do 
último splitter.
• Teste o cabo de alimentação (ou a fibra entre splitters no caso de 
cascateamento) com o OTDR a partir da ONT, NAP ou splitter.
81
Problema Possível causa Passos a seguir
Todas ONTs não estão 
funcionando; sem potência 
óptica.
• Quebra do cabo de 
alimentação ou problema na 
central (OLT).
• Teste o cabo de alimentação a partir do primeiro splitter ou da 
central.
• Meça a potencia de saída da OLT.
• Meça apotência de vídeo antes do WDM.
• Meça a potência na saída do WDM.
• Cheque os equipamentos da central.
Aumento de BER. • Potência insuficiente na ONT 
ou problema de hardware na 
ONT.
• Realize os passos acima como necessário.
• Siga os procedimentos de resolução de problemas do fabricante da 
ONT.
Problemas intermitentes. • Problema de hardware na 
ONT.
• Siga os procedimentos de resolução de problemas do fabricante da 
ONT.
PON Power Meter
• Conectado em modo pass-
trought, permitindo tráfego 
downstream e upstream.
• Mede a potência de cada 
comprimento de onda 
simultaneamente.
PON OTDR
• Fornece um gráfico que permite 
localizar cada elemento do enlace.
• Estes OTDRs apresentam uma 
porta dedicada para testes em 
1625 ou 1650 nm e incorporam 
um filtro que rejeita todos os 
sinais indesejados (1310, 1490 e 
1550 nm), que poderiam 
contaminar a medição do OTDR.
Fiber Inspection Probe
Equipamento versátil e seguro, 
permite a inspeção de:
• Conectores machos, em cabos 
drops e cordões ópticos.
• Conectores fêmeas, em DIO, NAP 
ou na porta óptica da ONT.
Ronaldo Couto
• Diretor Executivo
• Primori – Consultoria e Treinamentos
• : +55 (11) 99180-7178
• : ronaldo.couto@primori.net.br

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