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Vetores e Doenças

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Os vetores são organismos vivos que podem 
transmitir doenças infecciosas para os seres 
humanos e os animais. 
• No Brasil, inúmeras são as doenças 
transmitidas por vetores, exemplo: 
Dengue, Malária, Doença de Chagas, 
Leishmaniose, Febre amarela, vírus 
Oropouche Mayaro, Filarioses, Febre do 
Oeste do Nilo, Encefalites, Arboviroses 
entre outras; 
 
 
*vetores* 
 
Diz respeito às doenças causadas pelos 
chamados arbovírus, que incluem o vírus da 
Dengue, Zika vírus, Febre Chikungunya e Febre 
Amarela. 
• São vírus causadores de doenças para o 
ser humano e transmitidos por vetores 
chamados Artrópodes (mosquitos e 
carrapatos); 
• O Aedes aegypti é o principal vetor 
envolvido na transmissão das 
arboviroses; 
 
Diversos artrópodes estão envolvidos na 
transmissão dessas doenças. 
 
 
*Aedes aegypiti - Aedes albopictus* 
 
*Sabethes shyphydes – Haemagogus janthinomys* 
 
*Haemagogus leucocelaenus – Culex quinquefasciatus* 
 
Aedes vs Culex 
 
• Comportamento alimentar; 
• Coloração; 
• Criadouros; 
• Postura de ovos; 
• Comportamento sonoro; 
• Tamanho; 
 
Aedes aegypti 
• Originário no Egito e a dispersão pelo 
mundo ocorreu na África desde o século 
XVI; 
• Chegou em 1955 no Brasil; 
• Atualmente é encontrado em todos os 
Estados do território brasileiro; 
• São típicos de regiões urbanas de clima 
tropical e subtropical (com presença de 
calor e chuvas); 
 
• Apenas a fêmea pica para sugar o 
sangue para a produção de ovos; 
• Ao mesmo tempo em que pica para 
sugar o sangue as fêmeas cospem 
saliva, que tem uma série de substâncias 
analgésicas e anticoagulantes. As 
partículas de vírus são injetadas na 
corrente sanguínea da pessoa, junto 
com a saliva do mosquito; 
 
 
*ovoposição* 
 
• A fêmea se alimenta de sangue a cada 3 
dias e a cada ovoposição põe em média 
de 100 a 150 ovos; 
• Uma vez infectada a fêmea transmitirá o 
vírus por toda a vida, havendo a 
possibilidade de parte de suas 
descendentes já nascerem portadoras; 
 
Nem todos os Aedes transmitem a doença, é 
preciso que ele esteja infectado e infectivo 
(entre 10 a 12 dias após a hematofagia) 
 
• Eliminação de criadouros (das 4 fases de 
desenvolvimento dos Aedes, 3 
necessitam de água; 
 
Controle mecânico 
• Encontrar e elimina a água parada; 
 
 
Controle químico 
• Uso de produtos alternativos (dificultam 
ou impedem a proliferação das larvas), 
ex: sabão em pó, detergente; 
• Uso de produto focal, é o tratamento feito 
com larvicida (em recipientes que não 
possam ser removidos), ex: ralos, 
piscinas; 
• Uso de produto peri-focal, é o tratamento 
feito com inseticida por máquina de 
compressão ou atomizadores; 
 
 
Controle Biológico 
• É o uso de espécies de peixes para o 
controle de larvas (barrigudinha e beta) e 
larvicida Bacillus T. Israelenses (poder 
residual de 21 dias e atua na parede do 
intestino causando seu rompimento e 
morte; 
 
Os roedores também são um dos principais 
vetores para transmissão de diversas doenças. 
• Leptospirose; 
• Peste Bubônica; 
• Febre por Mordedura do Rato; 
• Salmonelose; 
• Hantaviroses; 
• Sarnas e Micoses; 
• Outras; 
 
 
Características gerais 
• Presença de dentes incisivos 
proeminentes que crescem 
continuamente; 
• Não possuem dentes caninos, ficando 
um espaço entre os incisivos e molares 
denominado Diástema (habilidade de 
“fechar” a boca atrás dos dentes 
incisivos e roer substâncias indesejáveis 
sem ingeri-las); 
• As espécies mais importantes são: 
Ratazana (Rattus norvegicus), Rato de 
telhado (Rattus rattus), Camundongo 
(Mus musculus); 
• Dá para diferenciar através das orelhas 
e cauda; 
 
 
*Ratazana – orelhas pequenas, cauda grossa e mais 
curta que cabeça + tronco* 
 
 
*Rato de telhado – orelhas grandes e cauda fina em 
chicote mais comprida que cabeça + tronco* 
 
*Camundongo – orelhas proeminentes, grandes em 
relação ao tamanho do animal, cauda possui mesmo 
tamanho do corpo* 
 
• Ratazana – fezes grossas e 
arredondadas; 
• Rato de telhado – fezes dinas e 
terminadas em pontas afiadas; 
• Camundongo – iguais a do rato de 
telhado, porém muito menores; 
 
 
*aspecto fezes* 
 
As espécies de roedores diferem-se entre si em 
vários aspectos, como habitat, habilidades 
físicas, alimentação, neofobia, etc. 
 
 
 
*Ratazana* 
 
*Rato de telhado* 
 
*Camundongo* 
 
 
• Olfato – bastante apurado, repelem 
alimentos deteriorados; 
• Audição – extraordinária, são sensíveis 
aos ultrassons, mas se adaptam aos 
mesmos em pouco tempo; 
• Visão – enxergam mal e não conseguem 
distinguir cores, mas são bastante 
sensíveis às variações de intensidade 
luminosa (percebem movimentos); 
 
• Exímios nadadores – alcançando 
distâncias de até 800m; 
• Sustentam a respiração por até 3 min; 
• Sobem pelo exterior de canos e calhas 
verticais; 
• Pulam verticalmente cerca de 1m de 
altura; 
• Saltam horizontalmente até 1,2m de 
distância; 
• Passando a cabeça são capazes de se 
locomover pelo interior de tubulações; 
• Atividades noturnas – apenas quando 
houver superpopulação ou falta de 
alimento ou perigo serão vistos durante 
o dia; 
 
 
• Desratização (físicos e químicos); 
• Antirratização; 
 
Desratização Física 
Uso de armadilhas. 
 
 
Desratização Química 
Uso de produtos especializados, ex: raticidas. 
 
 
Antirratização 
Ações para evitar a introdução dos roedores. 
• Acesso; 
• Abrigo; 
• Alimento; 
• Água; 
 
 
Os morcegos também são vetores de algumas 
doenças. 
• Raiva; 
• Histoplasmose; 
• O morcego Desmodus rotundees é o de 
maior importância; 
 
*Desmodus rotundees* 
 
• Mamíferos da Ordem Chiroptera; 
• Distribuídos em Subordens – 
Megachiroptera e Microchiroptera; 
• Brasil – apenas Microchiroptera; 
• Desenvolvimento embrionário no interior 
do corpo da fêmea (mamíferos 
placentários); 
• Ciclos reprodutivos relacionados a 
disponibilidade de alimento; 
 
Os hábitos alimentares são variados entre as 
espécies. Porém podem utilizar mais de 1 tipo de 
alimento para completar sua dieta. 
• Frugívoros (frutas); 
• Carnívoros (pequenos vertebrados); 
• Insetívoros (insetos); 
• Piscívoros (peixes); 
• Nectarívoros (flores, néctar, pólen); 
• Hematófagos (sangue); 
 
Os hematófagos são os de maior importância na 
transmissão de doenças 
 
• A grande maioria das doenças são 
transmitidas pelos morcegos 
hematófagos (3 espécies) durante a 
alimentação, mas pode ser transmitida 
também por outras espécies através de 
mordidas de defesa; 
 
Existem 3 espécies descritas no Brasil. 
• Desmodus rotundus; 
• Diphylla ecaudata; 
• Diaemus youngii; 
 
 
*Desmodus rotundus* 
 
*Diphylla ecaudata* 
 
*Diaemus youngii* 
 
• Pulverização do ambiente com 
componentes para higienizar; 
• Predador natural – corujas; 
• Desalojamento; 
• Uso de barreiras mecânicas; 
 
O controle deve ser restrito aos morcegos 
hematófagos 
 
 
*barreiras mecânicas* 
 
 
É uma doença infecciosa febril aguda que resulta 
da exposição a urina de animais infectados pela 
bactéria Leptospira. 
 
 
*Rato em rio* 
 
Transmissão 
• Direta – contato direto com a urina do 
animal (pele lesionada, pele íntegra 
imersa por longos períodos e mucosas); 
• Indireta – solo, alimentos e água 
contaminados; 
 
O agente etiológico são as bactérias do gênero 
Leptospira spp. 
• Mais importante é a Leptospira 
interrogans; 
• Espiroqueta, móvel; 
• No meio ambiente sob condições 
favoráveis de umidade, temperatura (28 
– 30°C) e pH ideal (7,2 a 7,4) podem 
sobreviver por até 180 dias; 
• Geralmente são hospedeiro-específicas; 
 
 
*Leptospira interrogans* 
 
 
 
• Período de incubação de 1 a 30 dias 
(média 5 a 14); 
• De forma inaparente a casos graves 
letais; 
• O risco de letalidade pode chegar a 40% 
nos casos mais graves; 
 
Sua ocorrência está relacionada às condiçõesprecárias de infraestrutura sanitária e alta 
infestação de roedores infectados 
 
Sinais clínicos 
• Fase precoce – febre, cefaléia, mialgia (3 
a 7 dias); 
• Grave – síndrome de Weil (icterícia, 
insuficiência renal e hemorragias, mais 
comumente pulmonar); 
 
Diagnóstico 
• ELISA; 
• Cultura; 
• PCR; 
• Diferencial – gripe, hepatite, dengue; 
 
• Obras de saneamento básico – 
drenagens de águas paradas suspeitas 
de contaminação, rede de coleta e 
abastecimento de água; 
• Evitar contato com água ou lama de 
enchentes e impedir que crianças nadem 
ou brinquem nessas águas; 
• Limpeza com água sanitária em 
reservatórios de água e objetos; 
• Controle de roedores; 
• Limpeza dos alimentos com hipoclorito 
de sódio; 
 
 
 
*crianças brincando em áreas de contagio* 
 
É uma doença causada por bactérias do gênero 
Brucella sp. 
• Brucella abortus mais comum em 
bovinos; 
• Existem outras B. suis, B. canis, B. 
melitensis, B. Neonate; 
 
 
*Brucella abortus* 
 
Contato direto e indireto. 
• Animal sadio entra em contato com um 
animal infectado, durante o parto ou no 
abortamento de animais infectados; 
• Quando a mãe lambe o bezerro após o 
parto; 
• Ingestão de alimentos contaminados ou 
ingestão de restos de placenta; 
• Inseminação artificial, quando o sêmen 
tem o agente infeccioso; 
• Para os humanos, a transmissão é 
através da ingestão de leite e derivados 
produzidos com leite não pasteurizado, 
carne mal passada/crua; 
 
 
*ciclo de transmissão* 
 
• Inflamação das articulações; 
• Inflamação nos testículos; 
• Aborto (vaca aborta 1 vez quando ´-e 
primípara), retenção de placenta e 
corrimento vaginal; 
 
 
*abortos no final da gestação* 
 
Vaca continua transmitindo, mas não aborta 
mais a partir da 1° vez 
 
• Febre, sudorese, cefaléia, dores 
musculares, dores articulares, cansaço, 
perda de peso, náuseas / vômitos, 
calafrios, mal estar; 
• A brucelose pode apresentar formas 
mais crônicas quando atinge um ou mais 
órgãos-alvo, como: neurobrucelose, 
endocardite, espondilodiscite; 
 
• ELISA; 
• PCR; 
• Em bovinos existe vacinação e é eficaz, 
ocorre em única dose nas fêmeas; 
• PNCETB – testes periódicos e se 
positivo anate sanitário; 
• Manter boa higiene e desinfecção dos 
locais de produção animal e seus 
derivados; 
• Em humanos não existe vacina; 
• Consumir apenas leite fervido ou 
pasteurizado e seus derivados 
preparados com os mesmos; 
• Consumir carnes sempre bem cozidas; 
 
 
*campanha de prevenção a Brucelose* 
 
Animal último do dia a ser abatido. 
• Febril ou lesões disseminadas – 
descarte; 
• “Normal” – aproveitamento 
 
Aproveitamento 
• Lesões localizadas – descarte de 
órgãos, sangue e glândulas mamárias 
(bov e equi liberar, suí, cap, ov, bub 
mandar para calor, carnes enlatadas); 
• Sem lesões – descarte de órgãos, 
sangue, g. mamárias e liberar indiferente 
da espécie. 
 
É uma doença bacteriana crônica que acomete 
bovinos, seres humanos e outros mamíferos. 
• Mycobacterium bovis (bovinos); 
• Mycobacterium tuberculosis (humanos); 
 
 
*Mycobacterium bovis* 
 
Contato direto e indireto. 
• Pode infectar humanos por ingestão de 
produtos lácteos não pasteurizados, 
carne mal cozidas/cruas, mas também 
aerossóis e através de lesões na pele; 
• Em bovinos é transmitido pela inalação 
de aerossóis, ingestão ou através de 
lesões na pele; 
 
 
*ciclo de transmissão* 
 
• A forma pulmonar, é a mais relevante 
ápara a saúde pública, pois é a principal 
responsável pela manutenção da cadeia 
de transmissão da doença; 
• A forma extrapulmonar, ocorre mais 
frequentemente em pessoas que vivem 
com o HIV; 
 
• Infecções precoces são frequentemente 
assintomáticas; 
• Emagrecimento progressivo; 
• Febre com oscilações de baixo grau; 
• Fraqueza; 
• Inapetência; 
• Sinais respiratórios – tosse produtiva; 
 
A tuberculose é caracterizada pela formação de 
granulomas (tubérculos) onde a bactéria está 
localizada. Frequentemente são encapsulados. 
 
• Tosse seca ou produtiva; 
• Febre vespertina; 
• Sudorese noturna; 
• Emagrecimento; 
• Cansaço / fadiga; 
 
• Cultura; 
• PCR; 
• ELISA; 
• Radiografia de tórax 
 
 
*lesões pulmonares* 
 
*nódulo calcificado* 
 
• Métodos de testes e abate ou testes e 
segregação; 
• Rebanhos afetados são retestados 
periodicamente para descarte dos 
bovinos que possam eliminar o agente; 
• Rebanhos infectados são geralmente 
mantidos em quarentena; 
• Saneamento e desinfecção (fenol 5%, 
solução de iodo concentrado); 
• Não existe vacina eficaz disponível para 
bovinos; 
• Cozimento de carnes; 
• Ingestão de leite pasteurizado e 
derivados do mesmo; 
• Vacina BCG para crianças, protege das 
formas mais graves da doença; 
 
 
*medidas de prevenção* 
 
• Tuberculose calcificada – liberados para 
o consumo; 
• Tuberculose caseosa – esterilização 
pelo calor (fabricação de enlatados); 
• Tuberculose generalizada – destinadas a 
graxaria (fabricação de produtos não 
comestíceis) ou descarte; 
É uma doença infecciosa, não contagiosa 
causada por protozoários do gênero Leishmania. 
• Transmitida pela picada de fêmeas de 
flebotomíneos infectadas; 
• Há 2 tipos – tegumentar / cutânea ou 
visceral / calazar; 
 
 
*Mosquito palha* 
 
• A Leishmania é um protozoário 
pertencente à família Trypanosomatidae; 
• Parasito intracelular obrigatório das 
células do sistema fagocítico 
mononuclear; 
 
Duas formas 
1. Flagelada ou promastigota, encontrada 
no tubo digestivo do inseto vetor 
(infectante); 
2. Aflagelada ou amastigota, observada 
nos tecidos hospedeiros vertebrados 
(não infectante); 
 
Necessário o vetor para infectar, não passando 
de animal – animal diretamente 
 
 
*flagelada – aflagelada* 
São os insetos vetores da doença, mais 
conhecidos como Mosquito-Palha. 
• Ordem Diptera, família Psychodidae, 
subfamília Phlebotominae, gênero 
Lutzomyia; 
• Hábitos noturnos (atividades após o 
crepúsculo até o amanhecer); 
• Dia – escondidos em buracos ou tronco 
de árvores, nas casas, nos estábulos, 
canis, etc; 
 
 
*ciclo de transmissão* 
 
Sintomas 
• Lesões na pele e/ou mucosas; 
• Única ou múltiplas, disseminada ou 
difusa; 
• Aspecto de úlceras, com bordas 
elevadas e fundo granuloso, geralmente 
indolor; 
• As lesões mucosas são mais frequentes 
no nariz, boca e garganta; 
• Período de incubação de 2 a 3 meses; 
 
 
*lesões ulceradas* 
Reservatórios 
• Animais silvestres (roedores, marsupiais, 
edentados e canídeos silvestres); 
• Animais sinantrópicos (roedores); 
• Domésticos (canídeos, felídeos) – 
hospedeiros acidentais; 
 
 
*hospedeiros acidentais* 
 
Cães 
• Ulcera cutânea sugestiva costuma ser 
única, eventualmente múltipla; 
• Orelhas, focinho ou bolsa escrotal; 
• Diagnóstico diferencial – neoplasias, 
piodermites, micoses, Esporotricose; 
 
 
*lesões cães – tegumentar* 
 
Diagnóstico 
• Exames parasitológicos; 
• Exames imunológicos; 
• Exames moleculares; 
 
Tratamento – humanos 
• Antimoniais pentavalentes (antimoniato 
de N-metilglucamina) – mínimo 20 dias; 
• Drogas de segunda escolha – 
anfotericina B e pentamidinas; 
Prevenção 
• Repelentes; 
• Mosquiteiros de malha fina, telagem de 
portas e janelas; 
• Manejo ambiental (limpeza); 
• Poda de árvores, destino adequado do 
lixo orgânico; 
• Limpeza periódica de abrigos; 
• Em áreas potenciais de transmissão, 
sugere-se uma faixa de segurança de 
400 a 500m entre as residências e a 
mata; 
 
 
*telamento – prevenção* 
 
Essa é uma zoonose. 
• Evolução crônica; 
• Acometimento sistêmico; 
• Se não tratada, pode levar a óbito até 
90% dos casos; 
 
Agente Etiológico 
• Leishmania donovani – Ásia; 
• Leishmania infantum – região 
Mediterrânea e Américas; 
• Reservatórios – cães e raposas; 
• Vetor é Lu. Longipalpis; 
• Macrófagos parasitados podem se 
expandire promover infecção em órgãos 
distantes como fígado, baço e medula 
óssea; 
 
 
 
*Lu. Longipalpis* 
 
Sinais Clínicos – humanos 
• Febre de longa duração; 
• Aumento do fígado e baço; 
• Perda de peso; 
• Fraqueza; 
• Redução da força muscular; 
• Anemia; 
 
 
*leishmaniose em bebes* 
 
Sinais Clínicos – cães 
• Assintomática; 
• Oligossintomática – alguns sinais 
clínicos como moderada perda de peso, 
lesões de pele e/ou pelos opacos; 
• Sintomática – todos ou alguns sinais 
mais comuns da doença; 
 
Sinais comuns da doença 
• Sinais neuromusculares – paresia, 
convulsão, atrofia muscular; 
• Adenomegalia – linfonodo poplíteo, pré 
escapular e submandibular; 
• Sinais oftalmológicos – blefarite, uveíte, 
conjuntivite, ceratite; 
• Mucosa – palidez, epistaxe, úlceras e 
nódulos; 
• Derme – eritema, prurido, alopecia, 
hiperqueratose, onicogrifose; 
• Outros sinais – gástricos (vômito, 
diarreia), insuficiência renal, artrose, 
abdominais (hepatomegalia, 
esplenomegalia); 
 
 
 
*sinais clínicos* 
 
Diagnóstico 
• Exames parasitológicos (aspiração, 
biópsia); 
• Exames imunológicos (RIFI); 
• Exames moleculares (PCR, ELISA); 
 
Tratamento – cães 
• Sintomático, não existe cura; 
• Vacina existe – indicada somente para 
animais assintomáticos com resultados 
sorológicos não reagentes para leish 
visceral; 
• Milteforan como tratamento, novo, porém 
alto custo; 
 
Animais positivos precisam usar coleira Scalibur 
para afastar vetores 
 
Tratamento – humanos 
• Anfotericina B lipossomal; 
É uma encefalite viral aguda que acomete 
mamíferos. 
 
• Vírus; 
• Gênero Lyssavirus; 
• Família Rhabdoviridae; 
• Retrovírus neurotrópico; 
 
 
*Rhabdoviridae* 
 
• Ciclo urbano – cães e gatos; 
• Ciclo silvestres – morcego, raposa, 
macacos, entre outros; 
 
 
 
Ocorre quando o vírus da raiva existente na 
saliva do animal infectado penetra no organismo, 
através da pele ou mucosas. 
• Mordedura, lambedura, arranhadura; 
• Mesmo não existindo necessariamente 
agressão; 
• São aventadas as vias – respiratória, 
sexual, digestiva (em animais) e vertical; 
• 2 relatos na literatura de transmissão 
inter-humana por transplante de 
córneas; 
 
 
*ciclo de transmissão* 
 
Período de transmissibilidade 
• Cães e gatos 2 a 5 dias antes dos sinais 
clínicos; 
• Óbito 5 a 7 dias após os sintomas; 
• Morcego – vírus em latência por longos 
períodos sem sintomatologia aparente; 
 
Período de incubação 
• Média 45 dias no homem; 
• 10 a 60 dias no cão; 
• Depende de – localização e gravidade da 
mordedura, proximidade de troncos 
nervosos, concentração de partículas 
virais inoculadas; 
 
• Todos os mamíferos são susceptíveis; 
• Não há imunidade natural no homem; 
• A imunidade é garantida pela vacinação 
acompanhada ou não do soro; 
 
• Pródromos – mal-estar, hipertermia, 
anorexia, cefaléia, náuseas, dor de 
garganta, irritabilidade e alterações de 
comportamento; 
• Clínica – hiperestesia, parestesia e 
fasciculações no sítio de inoculação > 
SNP > SNC; 
 
Evolução 
• Ansiedade e delírios; 
• Hiperexcitabilidade progressiva e 
espasmos musculares involuntários; 
• Sialorreia, lacrimejamento, midríase e 
hipotensão; 
• 5 a 7 dias; 
• Estado de consciência preservado, até 
evoluir para coma e óbito; 
• Disfagia, aerofobia, hidrofobia, 
hiperacusia e fotofobia; 
 
Raiva agressiva x Raiva paralítica 
 
Raiva agressiva 
• Caninos e felinos; 
• Agressividade, anorexia, alterações 
comportamentais, hidrofobia, salivação; 
 
 
*raiva agressiva* 
 
Paralítica 
• Bovinos, equinos, humanos e morcegos; 
• Paralisia, + sinais da raiva agressiva; 
 
 
*raiva paralítica* 
 
Não existe tratamento nem cura. 
• Isolamento; 
• Equipe treinada usando EPI; 
 
Condutas gerais 
• Limpeza do ferimento após agressão; 
• Uso de anti-sépticos que inativam o 
vírus; 
• SF 0,9% posteriormente; 
• Soro + vacina; 
 
• Acidentes leves – ferimentos superficiais 
no tronco e membro por mordedura ou 
arranhadura; 
• Acidentes graves – ferimentos 
profundos, múltiplos em qualquer região; 
 
 
*ferimento leve - grave* 
 
 
• Estado de saúde; 
• Observação por 10 dias; 
• Procedência; 
• Hábitos de vida; 
• Diagnóstico laboratorial – se resultado 
negativo, interromper tratamento; 
 
• Vacina anti-rábica 3 doses IM ou SC; 
• Controle após o 14° dia e anualmente – 
satisfatório acima ≥ 0,5 UI/ml, dose de 
reforço se necessário; 
 
 
*vacina anirrábica* 
 
A vacinação periódica de 80% dos cães e gatos 
quebra o elo da cadeia epidemiológica. A 
identificação de um caso de raiva humana é um 
sinal claro de falência do sistema de vigilância 
epidemiológica de uma localidade. 
 
São duas doenças diferentes caudas pelo 
mesmo parasita em fases diferentes do seu ciclo 
de vida. 
• A teníase é causada pelas Tenias, já a 
cisticercose é causada pelas larvas 
dessas espécies de parasitas; 
• T. solium → suínos → C. cellulosae → 
homem acidental (neurocisticercose); 
• T. saginata → bovinos → C. bovis; 
 
 
• Eliminação pelas fezes; 
• Porco e boi se contaminam pelo solo e 
água contaminados (suíno – fezes 
humanas); 
• Humanos se contaminam normalmente 
consumindo produtos de origem animal 
de procedência duvidosa; 
 
Ocorrência de carne vendida em feiras livres e 
mercado negro com as larvas 
 
 
*teníase* 
 
*cisticercose* 
 
• Masseteres; 
• Coração; 
• Língua; 
• Esôfago; 
• Diafragma; 
• Fígado; 
• Desconforto abdominal; 
• Náuseas; 
• Fadiga fácil. 
• Vômitos; 
• Diarréia ou constipação; 
• Indisposição; 
• Perda de peso; 
• Cólicas intestinais; 
• Alterações no apetite; 
• Sinais nervosos como insônia, 
irritabilidade e inquietação; 
 
 
*teníase* 
 
• Cefaléia; 
• Convulsões; 
• Hipertensão craniana; 
• Deficiência visual; 
• Loucura; 
• Epilepsia; 
 
 
*larva cisticercose intramuscular* 
 
Alguns aspectos são considerados. 
Bovina 
• Intensa: 4 cistos locais de eleição + 4 
cistos na musculatura = condenação 
total; 
• Leve: condenação de áreas afetadas + 
frio ou calor; 
Suína 
• Intensa: 2 cistos nos locais de eleição + 
2 cistos na musculatura = condenação 
total; 
• Moderada: 2 ou – intenso; 
• Leve: vivo (condenação parcial + frio ou 
salga), calcificada (condenação parcial); 
 
• Lavagem e desinfecção de verduras, 
frutas e legumes; 
• Cocção de carnes; 
• Consumir apenas água tratada; 
• Comprar carnes inspecionadas; 
• Lavar bem as mãos; 
• Saneamento básico; 
 
• O suíno não causa cisticercose no 
homem, o homem que causa 
cisticercose no suíno; 
• Um homem com teníase é uma 
importante fonte de transmissão de 
cisticercose e de teníase; 
• O homem não adquire cisticercose ao 
ingerir carne bovina ou suína crua ou mal 
passada, mas pode adquirir a teníase;

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