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Os vetores são organismos vivos que podem transmitir doenças infecciosas para os seres humanos e os animais. • No Brasil, inúmeras são as doenças transmitidas por vetores, exemplo: Dengue, Malária, Doença de Chagas, Leishmaniose, Febre amarela, vírus Oropouche Mayaro, Filarioses, Febre do Oeste do Nilo, Encefalites, Arboviroses entre outras; *vetores* Diz respeito às doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da Dengue, Zika vírus, Febre Chikungunya e Febre Amarela. • São vírus causadores de doenças para o ser humano e transmitidos por vetores chamados Artrópodes (mosquitos e carrapatos); • O Aedes aegypti é o principal vetor envolvido na transmissão das arboviroses; Diversos artrópodes estão envolvidos na transmissão dessas doenças. *Aedes aegypiti - Aedes albopictus* *Sabethes shyphydes – Haemagogus janthinomys* *Haemagogus leucocelaenus – Culex quinquefasciatus* Aedes vs Culex • Comportamento alimentar; • Coloração; • Criadouros; • Postura de ovos; • Comportamento sonoro; • Tamanho; Aedes aegypti • Originário no Egito e a dispersão pelo mundo ocorreu na África desde o século XVI; • Chegou em 1955 no Brasil; • Atualmente é encontrado em todos os Estados do território brasileiro; • São típicos de regiões urbanas de clima tropical e subtropical (com presença de calor e chuvas); • Apenas a fêmea pica para sugar o sangue para a produção de ovos; • Ao mesmo tempo em que pica para sugar o sangue as fêmeas cospem saliva, que tem uma série de substâncias analgésicas e anticoagulantes. As partículas de vírus são injetadas na corrente sanguínea da pessoa, junto com a saliva do mosquito; *ovoposição* • A fêmea se alimenta de sangue a cada 3 dias e a cada ovoposição põe em média de 100 a 150 ovos; • Uma vez infectada a fêmea transmitirá o vírus por toda a vida, havendo a possibilidade de parte de suas descendentes já nascerem portadoras; Nem todos os Aedes transmitem a doença, é preciso que ele esteja infectado e infectivo (entre 10 a 12 dias após a hematofagia) • Eliminação de criadouros (das 4 fases de desenvolvimento dos Aedes, 3 necessitam de água; Controle mecânico • Encontrar e elimina a água parada; Controle químico • Uso de produtos alternativos (dificultam ou impedem a proliferação das larvas), ex: sabão em pó, detergente; • Uso de produto focal, é o tratamento feito com larvicida (em recipientes que não possam ser removidos), ex: ralos, piscinas; • Uso de produto peri-focal, é o tratamento feito com inseticida por máquina de compressão ou atomizadores; Controle Biológico • É o uso de espécies de peixes para o controle de larvas (barrigudinha e beta) e larvicida Bacillus T. Israelenses (poder residual de 21 dias e atua na parede do intestino causando seu rompimento e morte; Os roedores também são um dos principais vetores para transmissão de diversas doenças. • Leptospirose; • Peste Bubônica; • Febre por Mordedura do Rato; • Salmonelose; • Hantaviroses; • Sarnas e Micoses; • Outras; Características gerais • Presença de dentes incisivos proeminentes que crescem continuamente; • Não possuem dentes caninos, ficando um espaço entre os incisivos e molares denominado Diástema (habilidade de “fechar” a boca atrás dos dentes incisivos e roer substâncias indesejáveis sem ingeri-las); • As espécies mais importantes são: Ratazana (Rattus norvegicus), Rato de telhado (Rattus rattus), Camundongo (Mus musculus); • Dá para diferenciar através das orelhas e cauda; *Ratazana – orelhas pequenas, cauda grossa e mais curta que cabeça + tronco* *Rato de telhado – orelhas grandes e cauda fina em chicote mais comprida que cabeça + tronco* *Camundongo – orelhas proeminentes, grandes em relação ao tamanho do animal, cauda possui mesmo tamanho do corpo* • Ratazana – fezes grossas e arredondadas; • Rato de telhado – fezes dinas e terminadas em pontas afiadas; • Camundongo – iguais a do rato de telhado, porém muito menores; *aspecto fezes* As espécies de roedores diferem-se entre si em vários aspectos, como habitat, habilidades físicas, alimentação, neofobia, etc. *Ratazana* *Rato de telhado* *Camundongo* • Olfato – bastante apurado, repelem alimentos deteriorados; • Audição – extraordinária, são sensíveis aos ultrassons, mas se adaptam aos mesmos em pouco tempo; • Visão – enxergam mal e não conseguem distinguir cores, mas são bastante sensíveis às variações de intensidade luminosa (percebem movimentos); • Exímios nadadores – alcançando distâncias de até 800m; • Sustentam a respiração por até 3 min; • Sobem pelo exterior de canos e calhas verticais; • Pulam verticalmente cerca de 1m de altura; • Saltam horizontalmente até 1,2m de distância; • Passando a cabeça são capazes de se locomover pelo interior de tubulações; • Atividades noturnas – apenas quando houver superpopulação ou falta de alimento ou perigo serão vistos durante o dia; • Desratização (físicos e químicos); • Antirratização; Desratização Física Uso de armadilhas. Desratização Química Uso de produtos especializados, ex: raticidas. Antirratização Ações para evitar a introdução dos roedores. • Acesso; • Abrigo; • Alimento; • Água; Os morcegos também são vetores de algumas doenças. • Raiva; • Histoplasmose; • O morcego Desmodus rotundees é o de maior importância; *Desmodus rotundees* • Mamíferos da Ordem Chiroptera; • Distribuídos em Subordens – Megachiroptera e Microchiroptera; • Brasil – apenas Microchiroptera; • Desenvolvimento embrionário no interior do corpo da fêmea (mamíferos placentários); • Ciclos reprodutivos relacionados a disponibilidade de alimento; Os hábitos alimentares são variados entre as espécies. Porém podem utilizar mais de 1 tipo de alimento para completar sua dieta. • Frugívoros (frutas); • Carnívoros (pequenos vertebrados); • Insetívoros (insetos); • Piscívoros (peixes); • Nectarívoros (flores, néctar, pólen); • Hematófagos (sangue); Os hematófagos são os de maior importância na transmissão de doenças • A grande maioria das doenças são transmitidas pelos morcegos hematófagos (3 espécies) durante a alimentação, mas pode ser transmitida também por outras espécies através de mordidas de defesa; Existem 3 espécies descritas no Brasil. • Desmodus rotundus; • Diphylla ecaudata; • Diaemus youngii; *Desmodus rotundus* *Diphylla ecaudata* *Diaemus youngii* • Pulverização do ambiente com componentes para higienizar; • Predador natural – corujas; • Desalojamento; • Uso de barreiras mecânicas; O controle deve ser restrito aos morcegos hematófagos *barreiras mecânicas* É uma doença infecciosa febril aguda que resulta da exposição a urina de animais infectados pela bactéria Leptospira. *Rato em rio* Transmissão • Direta – contato direto com a urina do animal (pele lesionada, pele íntegra imersa por longos períodos e mucosas); • Indireta – solo, alimentos e água contaminados; O agente etiológico são as bactérias do gênero Leptospira spp. • Mais importante é a Leptospira interrogans; • Espiroqueta, móvel; • No meio ambiente sob condições favoráveis de umidade, temperatura (28 – 30°C) e pH ideal (7,2 a 7,4) podem sobreviver por até 180 dias; • Geralmente são hospedeiro-específicas; *Leptospira interrogans* • Período de incubação de 1 a 30 dias (média 5 a 14); • De forma inaparente a casos graves letais; • O risco de letalidade pode chegar a 40% nos casos mais graves; Sua ocorrência está relacionada às condiçõesprecárias de infraestrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados Sinais clínicos • Fase precoce – febre, cefaléia, mialgia (3 a 7 dias); • Grave – síndrome de Weil (icterícia, insuficiência renal e hemorragias, mais comumente pulmonar); Diagnóstico • ELISA; • Cultura; • PCR; • Diferencial – gripe, hepatite, dengue; • Obras de saneamento básico – drenagens de águas paradas suspeitas de contaminação, rede de coleta e abastecimento de água; • Evitar contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem nessas águas; • Limpeza com água sanitária em reservatórios de água e objetos; • Controle de roedores; • Limpeza dos alimentos com hipoclorito de sódio; *crianças brincando em áreas de contagio* É uma doença causada por bactérias do gênero Brucella sp. • Brucella abortus mais comum em bovinos; • Existem outras B. suis, B. canis, B. melitensis, B. Neonate; *Brucella abortus* Contato direto e indireto. • Animal sadio entra em contato com um animal infectado, durante o parto ou no abortamento de animais infectados; • Quando a mãe lambe o bezerro após o parto; • Ingestão de alimentos contaminados ou ingestão de restos de placenta; • Inseminação artificial, quando o sêmen tem o agente infeccioso; • Para os humanos, a transmissão é através da ingestão de leite e derivados produzidos com leite não pasteurizado, carne mal passada/crua; *ciclo de transmissão* • Inflamação das articulações; • Inflamação nos testículos; • Aborto (vaca aborta 1 vez quando ´-e primípara), retenção de placenta e corrimento vaginal; *abortos no final da gestação* Vaca continua transmitindo, mas não aborta mais a partir da 1° vez • Febre, sudorese, cefaléia, dores musculares, dores articulares, cansaço, perda de peso, náuseas / vômitos, calafrios, mal estar; • A brucelose pode apresentar formas mais crônicas quando atinge um ou mais órgãos-alvo, como: neurobrucelose, endocardite, espondilodiscite; • ELISA; • PCR; • Em bovinos existe vacinação e é eficaz, ocorre em única dose nas fêmeas; • PNCETB – testes periódicos e se positivo anate sanitário; • Manter boa higiene e desinfecção dos locais de produção animal e seus derivados; • Em humanos não existe vacina; • Consumir apenas leite fervido ou pasteurizado e seus derivados preparados com os mesmos; • Consumir carnes sempre bem cozidas; *campanha de prevenção a Brucelose* Animal último do dia a ser abatido. • Febril ou lesões disseminadas – descarte; • “Normal” – aproveitamento Aproveitamento • Lesões localizadas – descarte de órgãos, sangue e glândulas mamárias (bov e equi liberar, suí, cap, ov, bub mandar para calor, carnes enlatadas); • Sem lesões – descarte de órgãos, sangue, g. mamárias e liberar indiferente da espécie. É uma doença bacteriana crônica que acomete bovinos, seres humanos e outros mamíferos. • Mycobacterium bovis (bovinos); • Mycobacterium tuberculosis (humanos); *Mycobacterium bovis* Contato direto e indireto. • Pode infectar humanos por ingestão de produtos lácteos não pasteurizados, carne mal cozidas/cruas, mas também aerossóis e através de lesões na pele; • Em bovinos é transmitido pela inalação de aerossóis, ingestão ou através de lesões na pele; *ciclo de transmissão* • A forma pulmonar, é a mais relevante ápara a saúde pública, pois é a principal responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença; • A forma extrapulmonar, ocorre mais frequentemente em pessoas que vivem com o HIV; • Infecções precoces são frequentemente assintomáticas; • Emagrecimento progressivo; • Febre com oscilações de baixo grau; • Fraqueza; • Inapetência; • Sinais respiratórios – tosse produtiva; A tuberculose é caracterizada pela formação de granulomas (tubérculos) onde a bactéria está localizada. Frequentemente são encapsulados. • Tosse seca ou produtiva; • Febre vespertina; • Sudorese noturna; • Emagrecimento; • Cansaço / fadiga; • Cultura; • PCR; • ELISA; • Radiografia de tórax *lesões pulmonares* *nódulo calcificado* • Métodos de testes e abate ou testes e segregação; • Rebanhos afetados são retestados periodicamente para descarte dos bovinos que possam eliminar o agente; • Rebanhos infectados são geralmente mantidos em quarentena; • Saneamento e desinfecção (fenol 5%, solução de iodo concentrado); • Não existe vacina eficaz disponível para bovinos; • Cozimento de carnes; • Ingestão de leite pasteurizado e derivados do mesmo; • Vacina BCG para crianças, protege das formas mais graves da doença; *medidas de prevenção* • Tuberculose calcificada – liberados para o consumo; • Tuberculose caseosa – esterilização pelo calor (fabricação de enlatados); • Tuberculose generalizada – destinadas a graxaria (fabricação de produtos não comestíceis) ou descarte; É uma doença infecciosa, não contagiosa causada por protozoários do gênero Leishmania. • Transmitida pela picada de fêmeas de flebotomíneos infectadas; • Há 2 tipos – tegumentar / cutânea ou visceral / calazar; *Mosquito palha* • A Leishmania é um protozoário pertencente à família Trypanosomatidae; • Parasito intracelular obrigatório das células do sistema fagocítico mononuclear; Duas formas 1. Flagelada ou promastigota, encontrada no tubo digestivo do inseto vetor (infectante); 2. Aflagelada ou amastigota, observada nos tecidos hospedeiros vertebrados (não infectante); Necessário o vetor para infectar, não passando de animal – animal diretamente *flagelada – aflagelada* São os insetos vetores da doença, mais conhecidos como Mosquito-Palha. • Ordem Diptera, família Psychodidae, subfamília Phlebotominae, gênero Lutzomyia; • Hábitos noturnos (atividades após o crepúsculo até o amanhecer); • Dia – escondidos em buracos ou tronco de árvores, nas casas, nos estábulos, canis, etc; *ciclo de transmissão* Sintomas • Lesões na pele e/ou mucosas; • Única ou múltiplas, disseminada ou difusa; • Aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor; • As lesões mucosas são mais frequentes no nariz, boca e garganta; • Período de incubação de 2 a 3 meses; *lesões ulceradas* Reservatórios • Animais silvestres (roedores, marsupiais, edentados e canídeos silvestres); • Animais sinantrópicos (roedores); • Domésticos (canídeos, felídeos) – hospedeiros acidentais; *hospedeiros acidentais* Cães • Ulcera cutânea sugestiva costuma ser única, eventualmente múltipla; • Orelhas, focinho ou bolsa escrotal; • Diagnóstico diferencial – neoplasias, piodermites, micoses, Esporotricose; *lesões cães – tegumentar* Diagnóstico • Exames parasitológicos; • Exames imunológicos; • Exames moleculares; Tratamento – humanos • Antimoniais pentavalentes (antimoniato de N-metilglucamina) – mínimo 20 dias; • Drogas de segunda escolha – anfotericina B e pentamidinas; Prevenção • Repelentes; • Mosquiteiros de malha fina, telagem de portas e janelas; • Manejo ambiental (limpeza); • Poda de árvores, destino adequado do lixo orgânico; • Limpeza periódica de abrigos; • Em áreas potenciais de transmissão, sugere-se uma faixa de segurança de 400 a 500m entre as residências e a mata; *telamento – prevenção* Essa é uma zoonose. • Evolução crônica; • Acometimento sistêmico; • Se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos; Agente Etiológico • Leishmania donovani – Ásia; • Leishmania infantum – região Mediterrânea e Américas; • Reservatórios – cães e raposas; • Vetor é Lu. Longipalpis; • Macrófagos parasitados podem se expandire promover infecção em órgãos distantes como fígado, baço e medula óssea; *Lu. Longipalpis* Sinais Clínicos – humanos • Febre de longa duração; • Aumento do fígado e baço; • Perda de peso; • Fraqueza; • Redução da força muscular; • Anemia; *leishmaniose em bebes* Sinais Clínicos – cães • Assintomática; • Oligossintomática – alguns sinais clínicos como moderada perda de peso, lesões de pele e/ou pelos opacos; • Sintomática – todos ou alguns sinais mais comuns da doença; Sinais comuns da doença • Sinais neuromusculares – paresia, convulsão, atrofia muscular; • Adenomegalia – linfonodo poplíteo, pré escapular e submandibular; • Sinais oftalmológicos – blefarite, uveíte, conjuntivite, ceratite; • Mucosa – palidez, epistaxe, úlceras e nódulos; • Derme – eritema, prurido, alopecia, hiperqueratose, onicogrifose; • Outros sinais – gástricos (vômito, diarreia), insuficiência renal, artrose, abdominais (hepatomegalia, esplenomegalia); *sinais clínicos* Diagnóstico • Exames parasitológicos (aspiração, biópsia); • Exames imunológicos (RIFI); • Exames moleculares (PCR, ELISA); Tratamento – cães • Sintomático, não existe cura; • Vacina existe – indicada somente para animais assintomáticos com resultados sorológicos não reagentes para leish visceral; • Milteforan como tratamento, novo, porém alto custo; Animais positivos precisam usar coleira Scalibur para afastar vetores Tratamento – humanos • Anfotericina B lipossomal; É uma encefalite viral aguda que acomete mamíferos. • Vírus; • Gênero Lyssavirus; • Família Rhabdoviridae; • Retrovírus neurotrópico; *Rhabdoviridae* • Ciclo urbano – cães e gatos; • Ciclo silvestres – morcego, raposa, macacos, entre outros; Ocorre quando o vírus da raiva existente na saliva do animal infectado penetra no organismo, através da pele ou mucosas. • Mordedura, lambedura, arranhadura; • Mesmo não existindo necessariamente agressão; • São aventadas as vias – respiratória, sexual, digestiva (em animais) e vertical; • 2 relatos na literatura de transmissão inter-humana por transplante de córneas; *ciclo de transmissão* Período de transmissibilidade • Cães e gatos 2 a 5 dias antes dos sinais clínicos; • Óbito 5 a 7 dias após os sintomas; • Morcego – vírus em latência por longos períodos sem sintomatologia aparente; Período de incubação • Média 45 dias no homem; • 10 a 60 dias no cão; • Depende de – localização e gravidade da mordedura, proximidade de troncos nervosos, concentração de partículas virais inoculadas; • Todos os mamíferos são susceptíveis; • Não há imunidade natural no homem; • A imunidade é garantida pela vacinação acompanhada ou não do soro; • Pródromos – mal-estar, hipertermia, anorexia, cefaléia, náuseas, dor de garganta, irritabilidade e alterações de comportamento; • Clínica – hiperestesia, parestesia e fasciculações no sítio de inoculação > SNP > SNC; Evolução • Ansiedade e delírios; • Hiperexcitabilidade progressiva e espasmos musculares involuntários; • Sialorreia, lacrimejamento, midríase e hipotensão; • 5 a 7 dias; • Estado de consciência preservado, até evoluir para coma e óbito; • Disfagia, aerofobia, hidrofobia, hiperacusia e fotofobia; Raiva agressiva x Raiva paralítica Raiva agressiva • Caninos e felinos; • Agressividade, anorexia, alterações comportamentais, hidrofobia, salivação; *raiva agressiva* Paralítica • Bovinos, equinos, humanos e morcegos; • Paralisia, + sinais da raiva agressiva; *raiva paralítica* Não existe tratamento nem cura. • Isolamento; • Equipe treinada usando EPI; Condutas gerais • Limpeza do ferimento após agressão; • Uso de anti-sépticos que inativam o vírus; • SF 0,9% posteriormente; • Soro + vacina; • Acidentes leves – ferimentos superficiais no tronco e membro por mordedura ou arranhadura; • Acidentes graves – ferimentos profundos, múltiplos em qualquer região; *ferimento leve - grave* • Estado de saúde; • Observação por 10 dias; • Procedência; • Hábitos de vida; • Diagnóstico laboratorial – se resultado negativo, interromper tratamento; • Vacina anti-rábica 3 doses IM ou SC; • Controle após o 14° dia e anualmente – satisfatório acima ≥ 0,5 UI/ml, dose de reforço se necessário; *vacina anirrábica* A vacinação periódica de 80% dos cães e gatos quebra o elo da cadeia epidemiológica. A identificação de um caso de raiva humana é um sinal claro de falência do sistema de vigilância epidemiológica de uma localidade. São duas doenças diferentes caudas pelo mesmo parasita em fases diferentes do seu ciclo de vida. • A teníase é causada pelas Tenias, já a cisticercose é causada pelas larvas dessas espécies de parasitas; • T. solium → suínos → C. cellulosae → homem acidental (neurocisticercose); • T. saginata → bovinos → C. bovis; • Eliminação pelas fezes; • Porco e boi se contaminam pelo solo e água contaminados (suíno – fezes humanas); • Humanos se contaminam normalmente consumindo produtos de origem animal de procedência duvidosa; Ocorrência de carne vendida em feiras livres e mercado negro com as larvas *teníase* *cisticercose* • Masseteres; • Coração; • Língua; • Esôfago; • Diafragma; • Fígado; • Desconforto abdominal; • Náuseas; • Fadiga fácil. • Vômitos; • Diarréia ou constipação; • Indisposição; • Perda de peso; • Cólicas intestinais; • Alterações no apetite; • Sinais nervosos como insônia, irritabilidade e inquietação; *teníase* • Cefaléia; • Convulsões; • Hipertensão craniana; • Deficiência visual; • Loucura; • Epilepsia; *larva cisticercose intramuscular* Alguns aspectos são considerados. Bovina • Intensa: 4 cistos locais de eleição + 4 cistos na musculatura = condenação total; • Leve: condenação de áreas afetadas + frio ou calor; Suína • Intensa: 2 cistos nos locais de eleição + 2 cistos na musculatura = condenação total; • Moderada: 2 ou – intenso; • Leve: vivo (condenação parcial + frio ou salga), calcificada (condenação parcial); • Lavagem e desinfecção de verduras, frutas e legumes; • Cocção de carnes; • Consumir apenas água tratada; • Comprar carnes inspecionadas; • Lavar bem as mãos; • Saneamento básico; • O suíno não causa cisticercose no homem, o homem que causa cisticercose no suíno; • Um homem com teníase é uma importante fonte de transmissão de cisticercose e de teníase; • O homem não adquire cisticercose ao ingerir carne bovina ou suína crua ou mal passada, mas pode adquirir a teníase;
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