Resumo Avicultura no Brasil e Frangos de Corte

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A Avicultura é a criação de aves para produção 
de alimentos, em especial, carne e ovos. 
• Frangos de corte; 
• Poedeiras; 
• Outras aves: perus, patos, etc.; 
 
 
 
A produção de aves no Brasil teve início em 1532 
com a vinda das primeiras raças de galinhas que 
foram trazidas pelos colonizadores portugueses. 
• A exploração racional começou a ter 
importância no início do século passado; 
 
A Avicultura brasileira encontra-se dividida em 
quatro segmentos básicos. 
 
1° Criação em escala comercial 
• com o objetivo de abastecer o mercado 
com a produção de carne e ovos, 
utilizando material genético de alta 
produtividade; 
 
2° Criação de outras espécies avícolas 
• como peru, marreco, pato, etc., criados 
em sistemas intensivos de cunha 
empresarial ou não; 
 
3° Criação de aves caipiras 
• em regimes semi-intensivos e extensivo, 
caracterizados como criações de fundo 
de quintal; 
• objetivo de abastecer um nicho de 
mercado (propriedades, vilas e 
povoados) com carnes e ovos, sendo 
que tem alcançado grande 
desenvolvimento nos últimos anos; 
 
4° Criação de aves silvestres e ornamentais 
• como canários, periquitos, etc.; 
 
 
 
A avicultura é uma das atividades econômicas 
mais importantes na agropecuária brasileira. 
• Contribui para a fixação do homem no 
campo; 
• É compatível com propriedades de 
pequeno e médio porte; 
• Necessita de uma pequena área a ser 
usada na instalação do aviário; 
• Aproveita a mão de obra ociosa, 
geralmente familiar; 
• Fornece proteína de alta qualidade; 
• Utiliza, normalmente, terras fracas e 
desvalorizadas; 
O Brasil é um dos líderes mundiais quando se 
trata de avicultura. 
• Avicultura de corte e avicultura de 
postura; 
 
Mercado interno 
Houve uma migração dos aviários para a região 
centro-oeste. 
• Custo de alimentação (centro-oeste é 
produtora de grãos); 
• Transporte (devido a greves, etc.) 
 
Produtores ficaram com receio do transporte e o 
custo, então houve uma migração em massa da 
região sul para a centro-oeste 
 
Avicultura de corte 
• Maior exportador de frangos de corte 
desde 2004; 
• 1,5% do PIB Brasileiro; 
• 3° maior produtor mundial; 
 
 
 
Avicultura de postura 
• Entre os 10 maiores produtores mundiais 
desde 2008; 
• Tendencia a crescer; 
• Poedeiras leves – ovos de casca branca; 
• Poedeiras semi-pesadas – ovos de 
casca marrom; 
• Pouca exportação, pois possui poucos 
produtores; 
 
Vantagens da Avicultura Brasileira 
• Custo de produção baixo; 
• Sanidade animal e programas de 
biosseguridade eficientes; 
• PNSA (Programa Nacional de Sanidade 
Avícola) que garante a sanidade dos 
planteis e os acordos sanitários; 
• Sistema de integração consolidado que 
permite implementar programas de 
qualidade em todos os elos da cadeia; 
• Flexibilidade para atender as exigências 
dos clientes internacionais; 
• Mix de produtos que otimiza a 
exportação para diferentes mercados; 
• Desenvolvimento de tecnologia própria; 
• MAPA (Ministério da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento); 
 
Vale ressaltar que a produção varia de acordo 
com o mercado externo. 
• Alterações significativas podem causar 
prejuízos; 
• 75% dos custos de produção é com a 
alimentação desses animais; 
 
Se a produção agrícola de grãos alterar, irá 
alterar também a produção de frangos 
 
Frango Halal 
Grande competidor de frangos de corte. 
• Possui uma técnica específica para a 
criação e abate desse animal; 
• Associação com religião; 
• Quase metade das exportações 
brasileiras de frango em 2021; 
Esse é um dos maiores desafios na avicultura, 
visto que, se alguma doença surgir ou se 
propagar, a economia irá sofrer bruscamente. 
• Controle de doenças entre as aves; 
• Risco de Zoonoses; 
 
Existem diversas formas pelas quais uma doença 
pode disseminar dentro do aviário. 
• Introdução de aves doentes ou 
portadoras; 
• Fômites contaminados; 
• Água de má qualidade; 
• Contato com carcaças; 
• Roedores e aves silvestres; 
• Insetos; 
• Visitantes; 
• Transmissão horizontal e vertical; 
 
Devido a esse enorme risco, atitudes rigorosas 
devem ser tomadas para garantir a 
biosseguridade dentro de um aviário. 
 
 
 
Adoção de um conjunto de medidas e 
procedimentos operacionais que visam prevenir, 
controlar e limitar a exposição das aves contidas 
em um sistema produtivo a agentes causadores 
de doenças. 
• Telamento do aviário; 
• Silos de armazenamento de ração 
limpos e adequados, protegidos da 
umidade e calor excessivos; 
• Sistema de distribuição de ração 
limitando ao máximo o contato com 
moscas, roedores e outras pragas; 
• Proibida a entrada de pessoas que não 
sejam funcionários das granjas; 
• Casos excepcionais por motivos de 
trabalho ou manutenção, o visitante deve 
cumprir vazio sanitário por no mínimo 
48h; 
• Não pode conter animais pet até uma 
certa distância do aviário; 
• Funcionários não podem ter contato com 
outras criações avícolas, aves silvestres 
e nem de estimação; 
 
 
 
 É a principal fonte da avicultura, sendo o Brasil o 
maior exportador desde 2004. 
• Principalmente por ser um país que não 
houve casos de gripe aviária; 
 
 
 
Consiste em tudo o que acontece do começo ao 
final da produção. 
• Pré-porteira: tudo que é necessário à 
produção agrícola, mas não está na 
fazenda (máquinas, alimentação, 
defensivos químicos); 
• Porteira: tudo o que se refere a produção 
já no aviário (manejo, reprodução, 
colheita de ovos, abate): 
• Pós-porteira: consiste na armazenagem 
e distribuição do produto final (mercado, 
logística); 
 
 
 
O cruzamento deu origem a indivíduos que 
passaram por uma seleção e perderam as 
características de suas raças de origem. 
 
Raça ≠ Linhagem 
 
• Raça: animais com características 
parecidas (tamanho, cor da pele); 
• Linhagem: produtos de um programa de 
reprodução de uma empresa genética 
(híbridos); 
 
A linhagem Cobb e Ross representam 
aproximadamente 85% do mercado de frango 
de corte no Brasil 
Espécies de maior interesse econômico 
• Galinha de postura; 
• Frango de corte; 
• Peru; 
• Codorna; 
• Marreco; 
• Avestruz; 
• Galinha D’Angola; 
• Chéster; 
 
 
 
A pirâmide de produção mostra como é a cadeia 
genética desses frangos. 
• Poucas empresas no mundo detêm esse 
mercado genético; 
 
 
 
1. Uma ave da granja núcleo (pedigree / 
elite) irá produzir bisavós; 
2. Bizavozeiros eclodem e vão para as 
granjas, onde produzem avós; 
3. Da mesma forma, os avozeiros 
produzem as matrizes; 
 
4. As matrizes vão gerar ovos férteis, que 
serão distribuídos para granjas 
poedeiras ou de corte; 
 
 
 
• Depois dos bisavozeiros, as linhagens 
masculina e feminina são separadas, e 
cada uma é cruzada com uma linhagem 
diferente visando o seu produto final; 
• Os humanos consoem a partir das 
matrizes; 
• Quanto mais alto o nível da pirâmide, 
maior o controle de biossegurança; 
 
Essa multiplicação genética da pirâmide visa 
priorizar características específicas de acordo 
com o produto final 
 
 
 
Linha Macho 
• Índice de crescimento; 
• Conversão alimentar; 
• Conformação, formação de carne e 
rendimento; 
• Viabilidade; 
• Capacidade de acasalamento; 
• Fertilidade; 
• Produção de ovos e eclodibilidade; 
• Vigor e adaptação ao manejo; 
 
Linha Fêmea 
• Produção de ovos; 
• Fertilidade e eclodibilidade; 
• Tamanho e qualidade do ovo; 
• Vianilidade; 
• Índice de crescimento; 
• Conversão alimentar; 
• Conformação, formação de carne e 
rendimento; 
• Vigor e adaptação ao manejo; 
 
Existem 3 tipos de sistema de criação. 
• S. Extensivo; 
• S. Semi Intensivo; 
• S. Intensivo; 
 
Sistema Extensivo 
Consiste em frangos criados soltos ciscando á 
vontade procurando comida. 
 
 
 
Sistema Semi Intensivo 
Criação em pequena escala em pátio-quintal, 
aves confinadas em espaços cercados com 
arame. 
• Criadorfornece alimento e água; 
 
 
Sistema Intensivo 
Criação industrial, na qual se fornece as 
condições necessárias para o desenvolvimento 
das aves. 
• Animais criados em galpões por todo o 
seu ciclo de produção; 
 
 
 
Sistema Intensivo 
• Em gaiolas ou sobre o piso; 
• Galpões abertos ou fechados; 
 
 
 
Sistema Extensivo ou Alternativos 
• Criação caipira; 
• Cage Free; 
 
Sistema Cage Free 
• Voltado para poedeiras, esse sistema 
repudia qualquer tipo de confinamento e 
respeita os princípios do bem-estar do 
animal. 
• Mais chances dos ovos ter contaminação 
de microrganismos; 
 
 
 
Nessa modalidade, ocorre uma parceria, o 
produtor entra com as instalações (aviários) e 
mão de obra, e a empresa fornece os pintos de 
um dia, alimentação e assistência técnica 
(incluindo manejo sanitário). 
• Ao final de cada ciclo (40 dias), o 
avicultor é remunerado de acordo com a 
produtividade apurada em sua granja; 
 
 
 
Empresa na qual irão realizar o manejo correto 
desses animais através de uma equipe 
capacitada. 
• Produção de grãos; 
• Transporte; 
• Manejo; 
• Produto final 
 
 
 
• Instalações; 
• Terreno; 
 
 
 
 
 
Híbridos Comerciais nacionais 
• Embrapa 021; 
• S-54; 
• Chester; 
 
Chester é um frango feito a partir do 
melhoramento genético, não é uma espécie 
Chester 
• Desenvolvido nos EUA – Roaster (muito 
mais carne no peito e coxas); 
• 1979 – Perdigão comprou o pacote 
genético Roaster; 
• 7 linhagens puras; 
 
 
 
• 70% de peito e coxas; 
• Animal maior e mais pesado que o 
frango tradicional; 
• Possui maior concentração de carnes 
nobres; 
• Ausência de uso de qualquer tipo de 
antibiótico e/ou hormônio anabolizante; 
 
Todo esse resultado é fruto de um controle 
rigoroso de melhoramento genético 
 
 
 
Seleção de características nas aves de corte 
visando o produto final. 
• Velocidade de crescimento; 
• Peso corporal; 
• Conformação da carcaça; 
• Baixo teor de gordura abdominal; 
• Viabilidade; 
• Conversão alimentar; 
 
Vantagens 
• Rapidez do produto; 
• Maior controle sobre as características 
físicas do animal; 
• Controle nutricional; 
• Adaptabilidade ou manejo e ambiente; 
 
Desvantagens 
• Fisiologia do animal não acompanha a 
evolução (Ex: sistema respiratório do 
chester não acompanha o tamanho do 
peito); 
• Perda de genes valiosos presentes nos 
materiais não melhorados; 
 
Essas instalações são normas e devem ser 
seguidas pelas granjas. 
 
Alguns fatores devem ser levados em 
consideração no planejamento do aviário. 
• Escolha do terreno; 
• Facilidade na aquisição de concentrados 
e rações; 
• Facilidade na aquisição de pintos de um 
dia; 
• Mão de obra; 
• Mercado consumidor; 
• Estradas e vias de transporte; 
• Eletricidade e gás; 
• Secos e arejados – planos, com boa 
drenagem, mas protegidos de ventos 
fortes; 
• Ensolarados – fotoperíodo e também o 
sol ser o melhor combatente de 
patógeno; 
• Bem servidos de água potável; 
 
Fotoperíodo e reprodução 
As aves necessitam do hormônio GnRH para se 
reproduzirem, este por sua vez, é inversamente 
proporcional a Melatonina (hormônio do sono). 
• A luz é estimuladora do eixo 
hipotalâmico hipofisário gonadal, pois a 
melatonina tem ação inibitória à 
reprodução; 
• Quanto ↑ luz, menor é a produção de 
melatonina; 
• Quanto ↓ a quantidade de melatonina, 
maior é a produção do hormônio GnRH; 
• GnRH tem ação na hipófise e estimula o 
folículo estimulante FSH e lutenizante 
Lh; 
• Esses dois hormônios atuam sobre o 
ovário da ave, permitindo a ovulação a 
cada ciclo; 
 
Isso é um fator importante a ser considerado na 
construção de um aviário, pois irá influenciar 
diretamente na reprodução dos animais 
 
 
 
É necessário uma distância mínima entre 
granjas, e quem determina isso é o MAPA e o 
PNSA (região, estado, município). 
• Distância entre Granjas e Abatedouro – 
5 a 10 km; 
• Distância entre Granjas – 3 km; 
• Distância entre Galpões – 200 m; 
 
 
 
Toda instalação avícola tem que ter ao menos o 
básico necessário. 
• Galpão para aves; 
• Depósito de ração; 
• Escritório e farmácia; 
• Rodolúvio e pedilúvio; 
 
Rodolúvio e Pedilúvio 
Utilizado para limpeza de tudo o que entra e sai 
da granja. 
• Rodolúvio – lavagem de rodas de carros, 
caminhões, motos e bicicletas; 
• Pedilúvio – lavagem de calçados ou 
patas dos animais; 
 
 
*Pedilúvio* 
 
*Rodolúvio* 
Depósito de ração (Silo) 
• Fechados; 
• Protegidos da umidade e calor 
excessivos; 
 
É fundamental que o silo e todo o sistema de 
distribuição de ração limitem ao máximo o 
contato com moscas, roedores e outras pragas 
para evitar contaminação da ração 
 
 
 
Feito para entender o clima daquele local e definir 
estratégias de acordo com os resultados visando 
promover um ambiente adequado para a criação 
daqueles animais. 
• Radiação solar; 
• Altitude (↑ altitude – frio e menos O2); 
• Temperatura e umidade relativa do ar; 
• Amplitude térmica anual 9depende da 
região); 
 
O galpão tem que ser construído de acordo com 
a direção do sol. 
• Sentido leste-oeste; 
• Afeta a largura e altura do galpão; 
 
 
Depende da quantidade de animais a serem 
alojados, das condições de manejo e das 
características dos equipamentos usados. 
• Exerce grande influência no 
acondicionamento térmico e no seu 
custo; 
• Densidade estipulada de 12 aves/m2; 
 
A cobertura é de extrema importância pois 
interfere na CTR (carga térmica de radiação) à 
que está sujeito o animal. 
 
 
 
Altura 
• A altura é dada em função da largura; 
• Quanto maior a largura do galpão, maior 
a altura da cobertura; 
 
Materiais 
Não existe o melhor material, mas sim aquele 
adequado ao financeiro do produtor. 
• Telhas (evitar telhas rugosas); 
• Isopor (sanduíche de isopor); 
• Sapê (cuidado com pragas e fogo); 
• Compensado (maderit) revestido por 
alumínio; 
• Alumínio simples (granizo e ventos); 
• Barro e Amianto (esquentam muito); 
• Chapa zincada ou ferro galvanizado (pior 
na qualidade térmica, porém mais 
durável); 
 
 
 
Inclinação. 
• Maior ventilação pelo termossifão; 
 
 
 
Tem a função de evitar a penetração de chuvas 
de vento e raios solares no galpão. 
• Recomenda-se de 1 a 2 m, de acordo 
com o pé direito; 
 
O piso deve ser elevado em relação a superfície 
da terraplanagem. 
• Possuir inclinação de centro para as 
laterais; 
 
Devem possuir cortinas e muretas. 
 
Cortinas 
• Fixada a dois terços da altura do galpão; 
• Função de reduzir a umidade na cama e 
facilitar a saída de ar quente acumulado 
próximo à cobertura; 
 
 
 
Muretas 
• Permitir a entrada do ar ao nível das aves 
e não permitir a entrada de água de 
chuva nem sápida da cama (20 cm); 
 
 
 
• Gramas nas laterais para diminuir a 
radiação refletida e a entrada de calor 
(altura < 15 cm); 
• Vegetação para criar microclima ameno 
(cinturão verde); 
• Quebra-ventos naturais ou artificiais para 
reduzirem a ação de ventos fortes ou 
muito frios, também conferem proteção 
sanitária (cinturão verde); 
 
 
• Suprir O2; 
• Eliminar amônia, Co2, gases nocivos, 
excesso de umidade e odores; 
• Controle da temperatura e umidade do 
ar; 
 
Existem 2 tipos, positiva e negativa. 
 
Ventilação de pressão positiva 
Consistem em aumentar o ar no galpão através 
de ventiladores. 
• Ventiladores forçam o ar externo para 
dentro, aumentando a pressão do ar 
interno e movimentando-o para fora; 
 
 
 
Ventilação de pressão negativa 
Consistem em forçar a saída do ar através de 
exaustores. 
• Exaustores forcam a saída do ar criando 
um vácuo parcial na construção, esse 
vácuo suga o ar externo para o interior 
do galpão; 
 
 
 
Existem 3 tipos de sistemas de resfriamento. 
1. Nebulização (desligar quando a UR > 75 
a 80%); 
2. Pulverização de água frontal ao 
ventilador (situações de emergência,usado em picos de estresse térmico); 
3. Aspersão de água sobre o telhado e/ou 
animais; 
 
 
 
As aves precisam de uma temperatura ambiente 
diferente de acordo com a idade. 
 
 
 
 
Animais recém-nascidos 
• Sistema termorregulador pouco 
eficiente; 
• Ausência de isolamento tissular; 
• Zona de termoneutralidade – superior 
aos animais adultos; 
Os pintinhos precisam ser aquecidos através de 
campanolas, pois o seu sistema termorregulador 
é pouco eficiente 
 
 
 
Comportamento dos filhotes 
Varia de acordo com a temperatura. 
 
 
*Incubadora* 
 
 
*Campanolas* 
 
A climatização das aves é de extrema 
importância na avicultura 
 
É sempre necessário calcular a densidade, em 
média 42 aves/m2. Densidade alta pode trazer 
problemas como: 
• Conversão alimentar; 
• Peso final alterado; 
• Mortalidade 9acima 10% necessário 
chamar vets); 
• Cama de baixa qualidade; 
• Falta de uniformidade; 
• Hematomas; 
• +++ calor; 
 
 
 
É a forragem onde os animais irão ficar no 
galpão. 
• 5 a 8 cm no verão e 8 a 10 cm no inverno; 
• Umidade ideal abaixo de 20% (> 35% 
formação de placas); 
• Sempre verificar acúmulo de água e 
ração; 
 
Dá para avaliar a umidade da cama também 
através da visualização dos pés da ave, quanto 
+ sujo o pé, maior é a umidade 
 
 
Tipos 
Diversos tipos de matérias podem ser utilizados 
1. Bagaço de cana; 
2. Capim Napier; 
3. Maravalha; 
4. Mistura de maravalha e bagaço de cana; 
5. Mistura de casca de arroz e bagaço de 
cana; 
6. Casca de arroz; 
 
 
 
Propriedades 
• Absorvente; 
• Livre de impurezas e materiais 
estranhos; 
• Macia; 
• Atóxica; 
• Livre de fungos; 
• Aproveitável como subproduto; 
• Peço acessível e fácil aquisição; 
• Desprovida de pó; 
• Tamanho suficiente (>2,5cm); 
• Isolante térmico; 
 
Reutilização 
A reutilização irá depender do material e do 
manejo que aquela cama recebeu. 
• Tratamento químico (cal, sulfato de 
alumínio, superfosfato simples ou sulfeto 
de hidrogênio); 
• Tratamento biológico (fermentação 
microbiana); 
Limpeza e cama em frangos de corte 
• Retirada da cama; 
• Limpeza seca (vassoura de fogo para 
queimar as penas superficiais); 
• Retirada de toda a matéria orgânica 
(restos de ração e sujeira); 
• Limpeza dos utensílios, paredes, 
cortinas e arredores; 
 
Pintinhos não podem reaproveitar cama, sempre 
utilizar camas novas 
 
O recebimento de pintinhos precisa ser 
planejado, pois eles são muito sensíveis. 
• Campânulas; 
• Círculos de proteção (delimitar acesso a 
fontes de calor, água e ração); 
• Cama NOVA (novo lote sempre); 
 
 
 
Sistema all in – all out 
Muito utilizado para o manejo sanitário, visando o 
controle de patógenos. 
• Desvantagem – depende do mercado; 
• DNP – dias não produtivos; 
• Vazio sanitário de 7 a 10 dias no galpão; 
 
As caixas que os pintinhos chegarem não 
podem ser reaproveitadas e devem ser 
incineradas 
• Montar o círculo de proteção; 
• Ligar o sistema de aquecimento antes (a 
gás 2h, a lenha 4h); 
• Instalar bebedouros e comedouros; 
• Manter cortinas fechadas; 
• Reduzir a luz do galpão; 
 
 
 
 
Possui a finalidade de manter os pintos próximos 
da fonte de calor, alimento, água e proteção 
contra corrente de ar. 
• Folhas de metal, chapas prensadas ou 
laminadas tipo Eucatex; 
 
 
 
Dimensões 
• Altura 50 a 60 cm; 
• Diâmetro em função do número de aves 
alojadas (Ex: 3m de diâmetro para 500 
pintos); 
• Removido de 1 a 2 semanas; 
A fonte de calor precisa estar no centro do círculo 
de proteção (1 a cada 500 pintos). 
• Campânulas a gás, elétrico ou a lenha; 
• Temperatura ideal de conforto é 30°C a 
33°C, em especial nos três primeiros 
dias; 
• Reduzir 3 a 4°C por semana; 
 
Primeira semana 
• Comportamento; 
• Quantidade na chegada; 
• Peso do lote; 
• Abertura dos círculos de proteção (a 
partir do 3° dia, de forma gradual); 
 
10 primeiros dias 
• Metade do aviário; 
• Ventiladores desligados; 
• Cortina aberta (conforme a temperatura); 
• 14 dias – pintinhos soltos; 
 
 
 
Controlar a altura conforme a idade. 
• Bebedouro – altura dos olhos; 
• Comedouro – altura do peito; 
Comedouros e bebedouros automáticos são 
mais eficientes 
 
Bebedouros 
• Preenchimento 1/3 da calha; 
• 2% perda máxima; 
• Bebedouro nipple; 
• Água em 20°C; 
 
 
 
Comeoduro 
• Consumo de ração 1kg para 2,5 litros de 
água; 
• Altura do peito – fisiologia do movimento 
de deglutição; 
 
 
 
Critérios a serem avaliados na chegada dos 
pintinhos. 
• Penugem seca e fofa; 
• Olhos arredondados e brilhantes; 
• Abdômen firme; 
• Canela brilhante; 
• Pés com todos os dedos; 
• Umbigo com cicatrização completa; 
• As asas devem abrir e fechar; 
• Uniformidade; 
As aves vão se tornando maiores e necessitam 
de um maior espaço. 
• Inverno – abertura mais lentamente; 
• Verão – abertura mais rapidamente;