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Aula 06 BIZÚ ESTRATÉGICO TRT 21 PÓS EDITAL

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Aula 06
TRT-RN 21ª Região (Analista Judiciário -
Área Judiciária e Oficial de Justiça
Avaliador Federal) Bizu Estratégico -
2023 (Pós-Edital)
Autor:
Elizabeth Menezes de Pinho Alves,
Leonardo Mathias, Paulo Júnior,
Vinícius Peron Fineto, Aline
Calado Fernandes
01 de Novembro de 2023
75689955930 - Diego Souza Barbosa
 
 
 1 
 
BIZU ESTRATÉGICO DE DIREITO ADMINISTRATIVO E 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
TRT RN (AJAJ E OFICIAL DE JUSTIÇA) 
Olá, prezado aluno. Tudo certo? 
Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de Direito Administrativo e 
Administração Pública para o concurso do TRT RN (AJAJ e Oficial de Justiça). 
O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio 
de tópicos que possuem as maiores chances de incidência em prova. 
Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que já 
estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam revisar por 
algum material bem curto e objetivo). 
Este bizu foi confeccionado tomando-se como base os livros digitais elaborados pelos 
professores Herbert Almeida e Antônio Daud, além das atualizações e revisões elaboradas 
pela equipe de professores de Direito Administrativa do Estratégia Concursos. 
 
 
 Leonardo Mathias 
 @profleomathias 
 
 
 
 
 
 
 
Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Leonardo Mathias, Paulo Júnior, Vinícius Peron Fineto, Aline Calado Fernandes
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 2 
 
ANÁLISE ESTATÍSTICA 
 
Segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos pela Banca FCC, no âmbito 
da disciplina de Direito Administrativo e Administração Pública, na Área de Tribunais. 
 
 
 
Pessoal, neste material abordaremos os tópicos com maior incidência nas questões da banca, 
por possuírem um custo-benefício elevado no nosso concurso. Dessa forma, os demais 
assuntos não serão contemplados neste bizu. 
 
Segue uma tabela contendo a numeração dos bizus referentes a cada tópico abordado e os 
respectivos cadernos de questões selecionadas no nosso SQ: 
 
 
 
 
 
 
Direito Administrativo e Administração Pública 
Assunto % de cobrança 
Licitações e Contratos 26,73% 
Agentes Públicos 11,87% 
Atos Administrativos 9,96% 
Organização Administrativa 9,18% 
Poderes Administrativos 6,59% 
Processo Administrativo 6,15% 
Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Leonardo Mathias, Paulo Júnior, Vinícius Peron Fineto, Aline Calado Fernandes
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 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Administrativo e Administração Pública – TRT RN 
Assunto Bizus Caderno de Questões 
Atos Administrativos 1 a 9 http://questo.es/tyfexh 
Organização Administrativa 10 a 14 http://questo.es/8ms91y 
Agentes Públicos 15 a 21 http://questo.es/2a3w2t 
Licitações e Contratos 22 a 32 http://questo.es/v69tlo 
Poderes Administrativos 33 a 40 http://questo.es/2uzscw 
Processo Administrativo 41 a 47 http://questo.es/ag4gl4 
Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Leonardo Mathias, Paulo Júnior, Vinícius Peron Fineto, Aline Calado Fernandes
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 4 
 
Apresentação 
Olá, futuro(a) aprovado(a)! Antes de darmos início aos nossos trabalhos, farei uma breve 
apresentação: 
Meu nome é Leonardo Mathias, tenho 34 anos e sou natural do Rio 
de Janeiro. Atualmente, vivo em São Paulo em virtude do exercício 
do cargo de Auditor de Controle Externo no Tribunal de Contas 
do Estado de São Paulo (TCE-SP), tendo sido aprovado no último 
certame, realizado no ano de 2017. 
Sou Bacharel em Administração e Ciências Navais pela Escola 
Naval (2011), Pós-Graduado em Gestão Pública pela Universidade 
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Pós-Graduado em Intendência 
pelo Centro de Instrução e Adestramento Almirante Newton Braga 
(CIANB), e trabalhei durante vários anos como Oficial da Marinha 
do Brasil, tendo alcançado o posto de Capitão. 
Meu contato com os concursos públicos começou cedo: aos 13 anos, em 2003, fui aprovado 
nos principais certames militares de nível médio existentes no Brasil (Colégio Naval e EPCAr). 
Após quase 13 anos de vida na caserna, decidi buscar novos horizontes de vida e voltei a 
estudar para concursos públicos, tendo tido a felicidade de ser aprovado em alguns concursos, 
inclusive da Área Fiscal, mas optei por tornar-me Auditor de Controle Externo do TCE-SP. 
Como pode perceber, há pouco tempo, eu estava justamente aí onde você, concurseiro, está. 
Logo, utilizarei as experiências e conhecimentos adquiridos ao longo da minha trajetória para 
auxiliá-lo(a) na disciplina de Direito Administrativo e Administração Pública. Fiz uma análise 
bem cautelosa dos pontos mais queridos pela nossa banca, e todos eles estão aqui! Cada 
questão no concurso vale ouro, então não podemos dar bobeira! Mãos à obra! 
Leonardo Mathias 
Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Leonardo Mathias, Paulo Júnior, Vinícius Peron Fineto, Aline Calado Fernandes
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 5 
 
Atos Administrativos 
 
1) Elementos dos Atos Administrativos 
 
 
2) Atributos ou Características dos Atos Administrativos 
 
 
- Classificação dos Atos Administrativos conforme Hely Lopes Meirelles: 
 
3) Atos Gerais e Individuais 
a) Atos gerais ou normativos: são aqueles que não possuem destinatários determinados. Eles 
apresentam hipóteses genéricas de aplicação, que alcançará todos os sujeitos que nelas se 
enquadrarem. 
^Competencia^̂ Quern pode praticar o ato> Finalidade Para que> meio de exterioriza^ao doatoForma> Motivo Causa da pratica do ato> Objeto Conteudo do ato
> Presungaode leg[timidade
I mperatividade
Autoexecutoriedade
Tipicidade
>
>
>
Imperatividade
KSomente emalguns Autoexecutorieda
de
Atributos
Presungao de
legitimidadePresentes em
todos os atos
Tipicidade
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 6 
 
b) Atos individuais ou especiais: são aqueles que se dirigem a destinatários certos, determináveis. 
Tais atos produzem efeitos jurídicos no caso concreto. 
 
4) Atos Internos e Externos 
a) Atos internos: são aqueles que se destinam a produzir efeitos no interior da Administração 
Pública, alcançando seus órgãos e agentes. 
b) Atos externos: são todos aqueles que alcançam os administrados, os contratantes ou, em alguns 
casos, os próprios servidores, provendo sobre os seus direitos, obrigações, negócios ou conduta 
perante a Administração. Esses atos devem ser publicados oficialmente, dado o interesse público 
no seu conhecimento. 
 
5) Atos de Império, de Gestão e de Expediente 
a) Atos de império: são aqueles praticados com todas as prerrogativas e privilégios de autoridade 
e impostos de maneira unilateral e coercitivamente ao particular, independentemente de 
autorização judicial. 
b) Atos de gestão: Os atos de gestão sãoaqueles praticados em situação de igualdade com os 
particulares, para a conservação e desenvolvimento do patrimônio público e para a gestão de 
seus serviços. 
c) Atos de expediente: são atos internos da Administração Pública que se destinam a dar 
andamentos aos processos e papéis que se realizam no interior das repartições públicas. 
Caracterizam-se pela ausência de conteúdo decisório. 
 
6) Atos Vinculados e Discricionários 
a) Ato vinculado: é aquele praticado sem margem de liberdade de decisão, uma vez que a lei 
determinou, o único comportamento possível a ser obrigatoriamente adotado é sempre aquele 
em que se configure a situação objetiva prevista na lei. 
b) Ato discricionário: ocorre quando a lei deixa uma margem de liberdade para que o agente 
público faça a valoração do motivo e a escolha do objeto, conforme o seu juízo de conveniência 
e oportunidade. 
 
7) Atos Simples, Complexos e Compostos 
a) Ato simples: é que aquele que resulta da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele 
unipessoal ou colegiado. Não importa o número de agentes que participa do ato, mas sim que se 
trate de uma vontade unitária. 
b) Ato complexo: é aquele que necessita da conjugação de vontade de dois ou mais diferentes 
órgãos ou autoridades. Apesar da conjugação de vontades, trata-se de ato único. 
c) Ato composto: é aquele produzido pela manifestação de vontade de apenas um órgão da 
Administração, mas que depende de outro ato que o aprove para produzir seus efeitos jurídicos 
(condição de exequibilidade). Assim, no ato composto teremos dois atos: o principal e o acessório 
ou instrumental. 
 
8) Atos Válidos, Nulos, Anuláveis e Inexistentes 
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 7 
 
a) Ato válido: é aquele praticado com observância de todos os requisitos legais, relativos à 
competência, à forma, à finalidade, ao motivo e ao objeto. 
b) Ato nulo: é aquele que sofre de vício insanável em algum dos seus requisitos de validade, não 
sendo possível, portanto, a sua correção. 
c) Ato anulável: é aquele que apresenta algum vício sanável, ou seja, que é passível de convalidação 
pela própria Administração, desde que não seja lesivo ao patrimônio público nem cause prejuízos 
a terceiros. 
d) Ato inexistente: é aquele que possui apenas aparência de manifestação de vontade da 
Administração, mas não chega a se aperfeiçoar como ato administrativo. 
 
9) Extinção dos Atos Administrativos 
✓ O processo de desfazimento de um ato irá variar a depender da situação: 
 
✓ Revogação: é a supressão de um ato administrativo válido e discricionário por motivo de interesse 
público superveniente, que o tornou inconveniente ou inoportuno. Trata-se, portanto, da extinção 
de um ato administrativo por conveniência e oportunidade da Administração. 
 
✓ Em síntese, são irrevogáveis os seguintes atos: 
ANULACAO Alo (legal
Desfazimentodos
atos
administrative^
Ato valido,mas
inconveniente ou
inoportuno
REVOGA^AO
r Beneficiariodo ato
deixa de cumpriros
requisitos
necessaries
CASSA^AO
Revoga^ao do ato u
atua;2o
,*'cliscricloniria
Inconveniente ou
inoportuno
masAto valido ou
*
9
Manutencao do ato
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 8 
 
 
✓ Anulação: é o desfazimento do ato administrativo em virtude de ilegalidade. A anulação de atos 
administrativos inválidos opera efeitos retroativos (ex tunc). Como 
regra geral, o ato é retirado do mundo jurídico desde o momento em que foi praticado, 
de modo que são desconsiderados os efeitos produzidos pelo ato. 
✓ Cassação: é o desfazimento de um ato válido em virtude de descumprimento pelo beneficiário das 
condições que deveria manter, ou seja, ocorre quando o administrado comete alguma falta. 
Funciona, na verdade, como uma sanção contra o administrado por descumprir alguma condição 
necessária para usufruir de um benefício. 
✓ Caducidade: é a forma de extinção do ato administrativo em decorrência de invalidade ou 
ilegalidade superveniente. Assim, a caducidade ocorre quando uma legislação nova – ou seja, que 
surgiu após a prática do ato – torna-o inválido. 
✓ Convalidação: 
 
 
 
nao ha merito administrative a
ser revistoVinculados
Consumados ja exauriram seus efeitos
Geraram direito
adquirido garantia constitucionalAtos nao
revogaveis Integram
procedimento
pratica de ato subsequente
impede a revoga^ao
Sob reapreciaqao de
autoridade superior
exauriu-se a competencia da
autoridade que praticou o ato
Meros atos
administrativos
nao contem manifesta^ao devontade
Vfcio sanavel
Ausencia de lesao ao interesse
publicoConvalidagao
Ausencia de prejuizo a terceiros
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 9 
 
Organização Administrativa 
10) Centralização e Descentralização 
✓ Centralização administrativa: ocorre quando o Estado presta os serviços por meio de seus órgãos e 
agentes integrantes da Administração direta, ou seja, que compõem as pessoas políticas. Dessa 
forma, os serviços são prestados pelos órgãos despersonalizados integrantes da própria entidade 
política. 
✓ Contudo, a entidade política pode optar por transferir a terceiro a competência para determinada 
atividade administrativa, caso em que teremos a descentralização. 
✓ Descentralização administrativa: ocorre quando o Estado não executa o serviço por meio de sua 
Administração direta. Envolve, portanto, duas pessoas distintas: o Estado – União, estados, Distrito 
Federal e municípios – e a pessoa que executará o serviço, uma vez que recebeu essa atribuição do 
Estado. 
 
11) Concentração e Desconcentração 
✓ A descentralização pressupõe a existência de, no mínimo, duas pessoas distintas: uma que transfere 
a competência e a outra que recebe. Não há relação hierárquica entre as pessoas jurídicas. 
✓ A desconcentração ocorre dentro uma única pessoa jurídica, constituindo uma técnica 
administrativa de distribuição interna de competências. Existe relação hierárquica. 
via Leio
ICO a entidades da Administrate) Indinetapor outorga ou
servigos
o
transfere a titularidade e a execugao(0
N regra: prazo indeterminado«
(0 ex.: INSS, Dnitr Petrobras
via Ato ou Contrato
Q) A particulares
transfere apenas a execucao do
por delegagao ou
colabora^ao
u
</><U regra: prazo determinado
Q ex.: servi^o publico de telefonia fixa
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 10 
 
 
✓ O inverso dessa técnica administrativa é a concentração, isto é, a situação em que a pessoa jurídica 
integrante da Administração Pública extingue seus órgãos até então existentes, reunindo em um 
número menor de unidades as respectivas competências. 
 
12) Administração Direta e Indireta 
✓ A Administração Pública Direta é o conjunto de órgãos que integram as pessoas políticas ou 
federativas (União, estados, Distrito Federal e municípios), aos quais foi atribuída a competênciapara o exercício das atividades administrativas do Estado de forma centralizada. 
✓ A Administração Pública Indireta é composta pelas entidades administrativas, que possuem 
personalidade jurídica própria e são responsáveis por executar atividades administrativas de forma 
descentralizada. 
13) Autarquias 
✓ De acordo com José dos Santos Carvalho Filho, pode-se conceituar a autarquia como a “pessoa 
jurídica de direito público, integrante da Administração Indireta, criada por lei para desempenhar 
funções que, despidas de caráter econômico, sejam próprias e típicas do Estado”. 
✓ Diogo de Figueiredo Moreira Neto destaca três elementos essenciais das autarquias: 
 
✓ Características das autarquias: 
Em razao da materia
(Saude, Educa^ao, Previdencia, etc.)Desconcentra^ao
Por hierarquia
(ministerio, superintendence, delegacia, etc.)
Mesma pessoa juridica
Hierarquia (controle hierarquico)
Tecnica administrativa
Da origem aos orgaos publicos
*
Territorial ou geografica
(Norte, Sul, Nordeste, etc.)
instituigao por lei
personalidade de direito
publicoAutarquias
autonomia para prosseguir
os fins a ela cometidos
necessariamente, hao de ser
fins proprios do Estado
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 11 
 
 
✓ As autarquias agem como se fossem a própria Administração Pública central e, portanto, gozam das 
mesmas prerrogativas e restrições que informam o regime jurídico-administrativo. Ademais, como 
possuem personalidade jurídica própria, os seus direitos e obrigações são firmados em seu próprio 
nome. 
✓ Os conselhos regionais e federais de fiscalização de profissão, com exceção da OAB, são autarquias 
federais. 
✓ O órgão da administração direta exerce sobre a autarquia o denominado controle finalístico – 
também conhecido como tutela administrativa ou supervisão (normalmente chamada de 
“supervisão ministerial” em decorrência da vinculação com os ministérios). 
✓ O controle finalístico tem como o objetivo de verificação do enquadramento da instituição no 
programa geral do Governo e de seu acompanhamento para garantir o atingimento das finalidades 
da entidade controlada 
✓ As autarquias sob regime especial são entidades que recebem características próprias do 
ordenamento jurídico, em geral com o objetivo de outorgar-lhes maior autonomia em relação ao 
ente instituidor. Atualmente, o exemplo mais comum são as agências reguladoras. 
✓ As autarquias possuem algumas prerrogativas em função da natureza da atividade desempenhada. 
Vejamos: 
1. imunidade tributária recíproca; 
2. impenhorabilidade de seus bens e de suas rendas; 
3. imprescritibilidade de seus bens; 
4. prescrição quinquenal; 
5. créditos sujeitos à execução fiscal; 
6. principais situações processuais específicas. 
 
14) Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista 
pessoa juridica de direito publico (segue regime de direito publico)
servigo publico personificado (prestagao de servigos tipicos do Estado) -
nan exploram ativ. erondmira
criagao e extingao mediante lei espedfica<TJ
segue regime unico de pessoal (predominantemente estatuario)
responsabilidade civil e objetiva
bens publicos (imprescritibilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade)
cr
(D
<
goza de imunidadetribut̂ ria
juizo competente sera a justiga federal para as autarquias federais
goza de privilegios processuais
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 12 
 
✓ As empresas estatais dividem-se em empresas públicas e sociedades de economia mista. 
 
 
✓ As empresas públicas e sociedades de economia mista podem explorar atividade econômica ou 
prestar serviço público. 
✓ Os bens das empresas públicas e sociedades de economia mista são bens privados. Porém, no caso 
das prestadoras de serviço público, os bens diretamente relacionados à prestação do serviço gozam 
dos mesmos atributos dos bens públicos. 
✓ Vejamos agora as três diferenças entre as empresas públicas e sociedades de economia mista: 
 
 
 
Agentes Públicos 
15) Espécies de Agentes Públicos 
EP e SEM - caracteristicas comuns
Criagao autorizada enn lei espedfica (CF, 37, XIX)
Personalidade jurldica de dlreito prlvado
Exlgencla de concurso publico para contrata^ao de pessoalPessoal e regldo pela CLT (empregados publicos)
pi —--
Empregados nao detem estabilidade no emprego
Nao sujeitas aos tetos constitucionals de remunera^ao, exceto sereceber recursos orgamentarios para pagamento de despesas de |
pessoal ou de custeio em geral
Sujeitas ao controle exercldo pelos Tribunals de Contas
:
I
:
:
:
j
—
Dimensoes Empresa Publics Sociedade de Economia Mlnsta
Forma Juridnca Gualquer forma admitida em
direito
Somente sociedade anonima (S/A) ,
Capital Totalmente publico. Admite capital publico e privado.
(entidades Em regra, tramitam na Justiga
Federal.
Em regra, tramitam na justiga
estadual.
Foro
federais)
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 13 
 
 
16) Agentes de Fato 
 
 
17) Cargo x Emprego x Função 
Elaboram politicas publicas e dirigem a
Administrate Publics.
Ex: Chefes do Executive e membros do Legislative
Agentes POLITICOS
Desempenham atividades administrativas
Ex: servidores publicos, empregados publicos e
agentes temporaries
Agentes
ADMINISTRATIIVOS
Prestam servi^os relevantes ao Estado
Ex: mesarios e jurados
Agentes Publicos Agentes HONORIFICOS
Particulars em colaborato com o Estado
Ex: concessionaries de serv. publico, tabeliaes
Agentes DELEGADOS
Representam a Administrate em ocasioes
especificas
Ex: artista quie vai representer o Brasil em um
Congresso no exterior
. IV
Agentes CREDENCIADOS
praticam atos em situagoes excepcionais, em
colaboragao com o Poder Publico, como se
fossem agentes de direitoNecessaries
Ex: situates de emergencia
Agentes de fato
desempenham atividade piiblica na presungao
de que ha legitimidade, embora tenha havido
alguma ilegalidade na sua investidura
Putativos
Ex: servidor que toma posse sem cumprir os
requisitos do cargo (investidura irregular)
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 14 
 
 
 
18) Regimes Jurídicos 
- O regime estatutário consiste no conjunto de regras jurídicas que disciplina a relação travada 
entre os servidores públicos (ocupantes de cargo público) e as pessoas jurídicas de direito 
público (administração direta, autarquias e fundações de direito público). 
 
- O regime celetista é aquele que dita as regras para os empregados públicos. Como estes 
agentes celebraram um contrato de trabalho com um ente público, seu vínculo terá natureza 
contratual. E, como todo contrato é arcado pela bilateralidade10, o regime celetista é 
chamado de bilateral. 
 
19) Estabilidade 
 
Cargo publico Emprego publico Fungao publica
fungao de confian$a ou
contratagao temporaria de
excepcional interesse publico
ocupado por empregado
publicoocupado por servidor publico
todo emprego possui uma
fungaoregra geral:provimento
mediante previo concurso
publico
regime jundico celefista
nao designa nem cargo, nemtodo cargo possui uma fun^ao emprego
Em regra,nao depende de
concuirso publico previo
regra geral:: provimento mediante
previo concurso publico
regime jundico estatutario
regime jurfdlico especial!(predominantemente de direito
privado)(de direito publico)
ocupado mediante nomea$ao ocupado mediante contrata$ao ocupado mediante contrata$ao
seu vinculo com a Administrate
tern natureza contratual,mas
nao celetista
celebram "contrato de trabalho"
com o poder publico (vinculo
tem natureza contratual,
trabalhista)
nao ha "contrato de trabalho"
(vfnculo tem natureza legal)
(contrato de direito publico)
Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Leonardo Mathias, Paulo Júnior, Vinícius Peron Fineto, Aline Calado Fernandes
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20) Acumulação de Cargo, Emprego e Função 
 
 
 
21) Concurso Público 
- Segundo ensina Hely Lopes Meirelles, o concurso consiste no “meio técnico posto à 
disposição da Administração Pública para obter-se moralidade, eficiência e aperfeiçoamento 
Cargo de provimento efetivo
Previa aprovagao «m concurso publico requistos
cumulattvcKS3 anos de efetivo exercfdo no cargo<:
AQUISICAO Aprovagao em avaliagao ESpecial de desempenho
sentenga JUDICIAL transitada em Julgado
processo ADMINISTRATIVO assegurada ampla defesa
Insuficlenda de desempenho, verlficada
medlante avaliagao PERIodlca
ESTABILIDADE T5:
na forma de LEI COMPLEMENTARPERDA DO CARGO
assegurada ampla defesa
excesso de despesa com pessoal (LRF)
nao alcanga empregados publicos ou comisslonados
OB5. G 3 anos contados da entrada em EXERCiCIO
regra = vedada a acumulagao
administragao direta
administragao indireta, Inclusive subsldianas e soc.
controladas pelo poder publicoalcance
todas as esferas
professor + professor - cornpotibilidode de hordrios
- respeito oo teto (em code cargo)acumulagao remunerada excegoes { professor + tecmco/cientrfico
profis. de saude + profis. saude
cargos acumulaveis na atlva
na inatividade excegoes cargos eletivos
cargos em comissao
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==3085f1==
 
 
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do serviço público e, ao mesmo tempo, propiciar isonomia (igual oportunidade a todos os 
interessados que atendam aos requisitos da lei). 
 
 
 
 
 
 
Lei nº 14.133/21 – Licitações e Contratos (Disposições Preliminares) 
22) Conceito 
r
CF, art. 37,II - a irwestidura em cargo ou emprego publico depends de aprovagao previa
em concurso publico de provas ou de provas e titulos, de acordo com a natureza e a
compllexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeagoes
para cargo em comissao declarado em lei de livre nomeacao e exoneracao;
c
r
r
*
y o prazo maximo sera de 2 anos,mas e possivel estabelecer prazo inferior no edital
y este prazo e contado a partir da homologa^ao do concurso (e nao da publica^ao do edital ou daapllicagao das provas)
y o prazo pode ser prorrogado, uma unica vez
y a duragao da prorroga?ao deve ser identica a vigencia inicial
Regra geral Nao tem direito
Aprovado FORA
das vagas
Desistencia de
candidato aprovado
dentrodas vagas
Exce^des preteri^ao nanomeagao
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23) Abrangência da Lei de Licitações 
 
 
24) Princípios 
 
O QUE E LICITAgAO?
Procedimento administrative (conjunto de atos);
Fun?ao administrativa;
Aberto aos interessados (condigoes do instrumento convocatorio);
Possibilidade de formula^ao de propostas;
Administragao seleciona a proposta mais vantajosa;
Objetiva a celebra^ao de um contrato.
Conceito de
licitagao
Direta
Administrate Autarquica
Fundacional
Uniao
Estados
Todos os entes
Aplica-se DF
Municipios
Legislative
iFungao
administrativa Judiciario
Abrange
tambem Fundos especiais
Abrangencia
da Lei de
Licita^oes
Entidades controladas
Repartigoes sediadas no
exterior
Regulamento proprio /
peculiaridades
Recursos de agendas e
organismos internacionais
Podem ter regras
proprias
Cases
especiais
Ato normative do Banco
CentralReservas internacionais
Exceto: dispositions
penais
Nao seaplica
(em regra)
Empresasestatais
(Lei 13.303/16)
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25) Objetivos 
O processo licitatório tem porobjetivos (art. 11): 
 
✓ Assegurar a seleção da proposta apta a gerar o resultado de contratação mais vantajoso 
para a Administração Pública, inclusive no que se refere aociclo de vida do objeto; 
✓ Assegurar tratamento isonômico entre os licitantes, bem como ajusta competição; 
✓ Evitar contratações com sobre preço ou com preços manifestamente inexequíveis e 
superfaturamento na execução dos contratos; 
✓ Incentivar a inovação e o desenvolvimento nacionalsustentável. 
 
26) Anteprojeto x Projeto Básico x Projeto Executivo 
 
legalidade impessoalidadle moralidade publicidade eficiencia
desenvollviment
o naaonal
sustentiveI
eficacia economicidadle celeridadecompetirtiividadle
probidade
administrativa
interesse
publicoigualdade planejamento transparency
razoabilidade e
proporcionali
dade
segregacao de
fun^oes
vinculacao ao
edital
seguranca
juridical motivacao.3*
julgamento
objetivo
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27) Modalidades 
✓ A nova Lei de Licitações abandonou a definição de modalidades pelo valor estimado 
da contratação. Assim, a partir de agora, todas as modalidades são definidas pela 
natureza do objeto. Por exemplo: o leilão é a modalidade de licitação para alienação 
de bens, independentemente do valor; o pregão é a modalidade para aquisição de 
bens e de serviços comuns, também independentemente do valor; da mesma 
forma,adota-se o concurso para escolha de trabalhos técnicos, científicos ou artísticos, 
e o valor também não interessa para a escolha dessa modalidade de licitação. 
 
✓ Anote: o que define a modalidade de licitação é a natureza do objeto, não importa o 
seu valor. 
 
✓ Quando o Estatuto “veda a criação de outras modalidades”, nós temos que entender 
dentro do contexto. A Lei de Licitações não é a “Constituição”, logo ela não pode 
impedir o legislador de, no futuro, criar outras modalidades. Assim, entenda que esse 
comando é direcionado:ao administrador (os agentes públicos);e b) ao legislador de 
normas específicas. Logo, um agente de contratação não poderá criar uma modalidade 
nem “misturar” as já existentes. 
 
Projeto B4sicoAnteprojeto Projeto Executivo
Regra geral Nao e exigido Administracao elabora
Contratacao
semii-integrada
Contratado elaboraNao e exigido Administracao elabora
Contratacao
integrada Administracao elabora3 Contratado elabora
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antes da NLL NLL
ConcorrenciaConcorrencia
LeilaoTomada de piecos
ConeursoConvite
PregaoLeilao Dialogo competitivo
Concurso Tomada d
Pregao {Lei 10 520) Convito
RDC {Lei 12 462) RDC (Loi 12.462)
I
OBRIGATORIO
bens e servigos comuns
O FACULTATIVO
servigos comuns de engenhana
(pregao ou concorrencia)
NAO APLICAVEL
bens e servigos especiais
Servigos tecnicos especializados de nat.
predominantemente intelectual
PREGAO obras
servigos de engenharia, exceto comuns
©
Menor prego
%
Maior descontocriterios de julgamento
PREGOEIRO conduz
8?
procedimento comum
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A>r
bens e servigos especiais
9
obras
servigos de engenharia
especiais (so concorrencia)
comuns (concorrencia oil pregao)
©
Menor prego
r .
Maior desconto
>
Tecnica&Prego
criterios de julgamentoCONCORRENCIA melhor tecnica ou conteudo
artistico
maior retorno economico
procedimento comum
A
agente de contratagao (regra)
© A
condugSo comissao
bens e servigos
especiais (facultativo)
inovagao
adaptagao de solugoes disponiveis no mercadocondigdes:
impossibilidade de definigao precisa pela
Administragao?Af solugao tecnica adequada
hipoteses de adogao requisitos tecnicos p/ concretizar solugao ja
defmidaidentificar alternativas
estrutura juridica ou financeira do contrato
etapa de dialogos
edital de pre-selegao (25 dias uteis)
reunioes individudalizadas com cada licitante
procedimento admitidos todos interessados que preencherem
os requisitos do edital
DIALOGO
COMPETITIVO
— etapa competitive
edital (60 dias uteis)
somente participantes da etapa dos dialogos
3 servidores efetivos ou empregados publicos
(quadros permanentes)
termo de confidencialidade
possivel contratar assessoramento tecnico
conflito de interesses
ata + gravagaocomissao reunioes com licitantes pre-selecionados
juntados aos autos da licitagao
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28) Critérios de Julgamento 
 
escolha de trabalho Tecmco, Cientifico ou Artfstico
concessao de premios ou remuneragao aos vencedores
caracteristicas
melhor tecnica ou conteudo
artfstico
criterio de julgamento
autor devera ceder todos os direitos
patrimoniais e autorizar sua utilizagao
CONCURSO uso futuro e livre e nao depende de nova
autorizagao do autorelabogao de PROJETO
E 35 dias uteis
antecedencia minima
Ovenda de bens moveis ou imoveis
caracteristicas
maior lance
criterio de julgamento
nao possui fase de habilitagao
nao exige registro cadastral previo
homologado assim que condufda fase
de lancesprocedimento
edital afixado em local de ampla
circulagao na sede da Administragao
LEILAO maior publicidade
E 15 dias uteis
antecedencia minima
servidor designado
ou
leiloeiro oficial
condugao
selecionado via PREGAO
ou CREDENCIAMEfSITO
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Lei nº 14.133/21 – Licitações: Contratação Direta 
29) Noções Gerais 
podem incluir custos
ir>diretos do ciclo de
vida
- (mensuragao objetiva)
Menoi piei,o
sobre pre^o global vedodo em dispute
fechada
tambem em aditivos
Maior dosconto
valor consta do edital
projetos
melhor tecnica ou conteudo
artistfco trabalbos de nat. T-C-A
servi^os predominantemente intelectuais
tecnologia sofisticada ou de dominio restrito
objetos espeeiais de TIC
obras
criterios de Julgamento servi^os espeeiais de eng.> solutes especlficas e alternativas e variates de
execu^o(repercuss&es slgniflcativas)T£cnica&Pre(;o
considera desernpenbo prertf ito (nota tecnica)
mAx. 70% p/ noia tecnica
vedado p/ dlsputa aberta
leiiao
maior lance
contratos de efictencla
(maior economia para a administrate)
proposta de trabalho: economia estimada
proposta de pre^os: percentual sobre a economiamaior retorno econdmico
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30) Formalidades para Contratação Direta 
 
31) Inexigibilidade de Licitação 
Inviabilidade de competigao
Inexigibilidade
Rol exemplificativo
Autorizagao para nao licitar
Contratagao
direta Dispensavel Discricionaria
Varios casos
Legislador determina que nao se licite
Dispensa
Dispensada Vinculada
Alienagao de bens
Rol taxativo
Contratagao indevida Dolo
Ocorrida com Fraude
Erro grosseiro
Responsabilidade
por dano
decorrente de
contratagao direta
Contratado
Responsabilidade solidaria
Agente publico
Pelo dano causado ao erario
Sem prejuizo de outras sangoes legais
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Inviabilidade de competigao
Caracteristicas
Rol exemplificativo (art. 74)
Somente um fornecedor
Exclusividade Vedada preferencia de marca Atestado de exclusividade
Contrato de exclusividade
Comprova^ao mediante - Declara^ao do fabricante
Outro documento idoneo
Profissional de qualquer setor artfstico
(i) permanente e contfnua;
(ii) nacional ou para estado especffico;
(iii) nao pode ser para evento ou local especffico
Diretamente ou empresario exclusivo -Artista *
Consagrado: opiniao publica ou crftica
especializada
Iart. 74, III, exemplos: estudos, projetos;pareceres; assessorias; supervisao deobras/servi?os; treinamento de pessoal, etc.Servi^o tecnicoServi^ostecnicos
Profissional "conceituado"; trabalho dele e
essencial e reconhecidamente adequado a
plena satisfagao do objeto do contrato
Notoria especializagao
Publicidade e divulga^ao
Vedada*
Subcontratagao
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32) Licitação Dispensável 
 
Procedimento auxiliar de contratagao
Credenciamento
Nao existe competigao entre os credenciados
Aquisigao ou loca^aode imovel * Quando as caracteristicas do imovel tornam necessaria sua escolha.
Singularidade do imovel
LICITAgAO DISPENSAVEL
Legislador autoriza que nao se licite (decisao discricionaria);
Materialmente, seria possi'vel licitar;
Rol taxativo.
Observagao: a seguir, vamos citar alguns casos de dispensa (nao se esquega de
fazer a leitura integral de todos os casos).
Conceito
Valores inferioresa R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de:
• obras; servi$os de engenharia; ou servi$os de manuten?ao de vei'culos
automotores.
Inferiores a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), no caso de:
• outros servi^os; e compras.Dobro para consorcio publico e agenda executiva.
Em fungao do
valor
Deserta: nao acudiram interessados;
Fracassada: todos os licitantes foram desclassificados ou desabilitados;
Licita?ao sera dispensavel quando:
• condi?oes:
• licitagao foi realizada ha menos de um ano;
manuten^ao de todas as condigoes; e
• licita?ao foi deserta; ou
• foi fracassada por:
• ausencia de proposta valida; ou
• pre$os superiores ao de mercado ou incompati'veis com os fixados pelos
orgaos oficiais.
Licitagao deserta e
fracassada
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Urgencia de atendimento (risco de prejui'zo, comprometer a continuidade dos
servigos publicos, afetar a seguranga, etc.);
Somente para o atendimento da situagao emergencial ou calamitosa;
Prazo do contrato: ate um ano, a contar da ocorrencia do fato;
Vedada a prorrogagao e a recontratagao de empresa ja contratada por esse
motivo;
Tambem e emergencia: assegurar a continuidade (apuragao de
responsabilidade).
Emergencia ou
calamidade
publica
Comprometimento
da seguranga
nacional
Casos estabelecidos pelo Ministro da Defesa;
Mediante demanda das Forgas Armadas ou demais ministerios.
Guerra, estado de defesa, estado de sftio, intervengao federal ou de grave
perturbagao da ordem.
Situagdes graves
Uniao: intervir no domfnio economico (regular pregos ou normalizar
abastecimento).
Intervengao
Bens t>u componentes: garantia tecnica;
Hortifrutigranjeiros, paes e outros generos perecfveis, ate concluir a licitagao;
Coleta, processamento e comercializagao de residuos solidos urbanos
reciclaveis ou reutilizaveis:
• associagoes ou cooperativas formadas exclusivamente de pessoas fi'sicas de
baixa renda.
Aquisigao ou restauracao de obras de arte e objetos historicos:
• autenticidade certificada; e
• inerente as finalidades do orgao ou com elas compativel.
Aquisigao de medicamentos destinados exclusivamente ao tratamento de
doengas raras definidas pelo Ministerio da Saude;
Transferencia de tecnologia de produtos estrategicos para o Sistema Unico de
Saude (SUS).
Em fungao do
objeto
• Aquisigao por PJ de direito publico interno de bens ou servigos prestados por
orgao ou entidade da APU criada para este fim, conforme prego de mercado;
Celebragao de contrato de programa, conforme contrato de consorcio publico
ou convenio de cooperagao;
Contratagao de profissionais para compor comissao de avaliagao de criterios de
tecnica, quando se tratar de profissional tecnico de notoria especializagao;
• Contratagao de associagao de pessoas com deficiencia, sem fins lucrativos e de
comprovada idoneidade, desde que os servigos sejam prestados pelas pessoas
com deficiencia.
Em fungao da
pessoa
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Poderes Administrativos 
33) Poder Vinculado 
✓ É previsto em LEI. O administrador possui mínima ou nenhuma liberdade de atuação. 
 
34) Poder Discricionário 
✓ Regido pelos critérios de conveniência e opotunidade, o chamado mérito administrativo. 
A discricionariedade é referente aos motivos e aos objetos dos atos administrativos. A 
possibilidade de revogação dos atos administrativos encontra fundamentação no poder 
discricionário. Ademais, ele encontra limites na razoabilidade e na proporcionalidade. 
 
35) Poder Hierárquico 
✓ Pressupõe a existência de subordinação no âmbito da mesma pessoa jurídica; visto que 
não há hierarquia entre pessoas jurídicas distintas. Os servidores não obedecerão às 
ordens manifestamente ilegais; o poder hierárquico possibilita a delegação (regra) e 
avocação (exceção - somente possível dentro da mesma pessoa jurídica) de competências. 
 
36) Poder Disciplinar 
✓ Responsável pela possibilidade de punir servidores públicos e particulares com vínculo 
jurídico específico com a administração. Em relação ao DEVER de punir, não há 
discricionariedade, ela se refere única e exclusivamente a gradação da penalidade. Todos 
os atos oriundos do poder disciplinar devem ser motivados, devendo haver a garantia do 
contraditório e da ampla defesa quando da aplicação da sanção. 
 
37) Poder Regulamentar 
✓ É exclusivo do chefe do Poder Executivo, que poderá editar atos normativos, quais sejam: 
 
- Decretos de Execução ou Regulamentares e Decretos Autônomos, dotados de generalidade 
e abstração. 
 
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 29 
 
- Decretos de execução ou regulamentares: dar fiel execução às leis; não há inovação no 
ordenamento jurídico; competência exclusiva do chefe do executivo. 
 
- Decretos autônomos: atos primários com força de lei; competência privativa do chefe do 
executivo para legislar sobre: a organização e funcionamento da administração federal, quando 
não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos e sobre extinção 
de funções ou cargos públicos, quando vagos (art. 84, IV da CF). 
 
 
38) Poder de Polícia 
✓ Consiste na atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, 
interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse 
público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da 
produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de 
concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à 
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (art. 78 CTN). Possui caráter normativo, 
autônomo e preventivo. Em regra, o poder de polícia é discricionário, porém há exceções, 
nos quais os atos serão vinculados, sendo um exemplo a concessão de licença. 
 
39) Ciclo de Polícia 
✓ É composto de 4 fases/etapas: 
 
1) Ordem de Polícia: está presente em todos os atos; 
 
2) Consentimento de Polícia: delegável às pessoas jurídicas de direito privado que façam parte 
da administração indireta; 
 
3) Fiscalização de Polícia: delegável às pessoas jurídicas de direito privado que façam parte da 
administração indireta; 
 
4) Sanção de Polícia: está presente em todos os atos; 
 
ATENÇÃO: Conforme o entendimento do STJ, o exercício do poder de polícia não pode ser 
delegado a entidades privadas. 
 
Prescrição: 5 anos. 
 
 
 
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 30 
 
40) Abuso de Poder 
 
ABUSO DE PODER 
EXCESSO DE PODER DESVIO DE PODER 
Ocorre quando o agente age fora da 
sua competência. 
Ocorre quando o agente age dentro da sua 
competência, mas a finalidade é contrária. 
 
Processo Administrativo 
41) Princípios 
 
SERa FACIL Pro MoMo
Seguran£a juridica
EficienciaSERa
Razoabilidade
Finalidade
Ampla defesa
FACIL Contraditorio
Interesse publico
Legalidade
ProporcionalidadeMoralidadePro MoMo
Motiva^ao
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 31 
 
42) Deveres dos Administrados 
 
 
43) SV nº 5 
 
44) Instrução 
 
45) Decisão e Decisão Coordenada 
 
/ - expor os fatos conform? a verdade;
II - proceder com lealdade, urbanidade e hoa-fej
III - tiao agir de modo temerario;
IV - prestar as informagoes que the forem solicitedas e colaborar para o esclarecimento dos
fates.
Sumula Vinculante n®5
A falta de defesa tecnica por advogado no processo administrativo disciplinar nao ofende a constitute.
A instrucao e a fase do processo administrativo destinada a investigar e comprovar os dados necessarios
para a tomada de decisao. As atividades de instrugao realizam-se de ofi'cio ou mediante impulsao do orgao
responsavel pelo processo, sem prejuizo do direito dos interessados de propor atua^oes probatorias (art.29). Com efeito,o orgao competente para a instrugao fara constar dos autos os dados necessarios a decisao
do processo (art. 29, §19). Alem disso, os atos de instrucao que exijam a atua^ao dos interessados devemrealizar-se do modlo memos oneroso para estes (art. 29, §2-) .
Durante a instrucao, a Administra$ao deve realizar todos os esfor$os para apurar os fatos, todavia sao
inadmissiveis as provas obtidas por meios ilicitos (art. 30).
Quanto ao onus da prova, a Lei do Processo Administrativo determine que cabe ao interessado a prova
dos fatos que tenha alegado, sem prejuizo do dever atribuido ao orgao competente para a instrucao (art.
36).Todavia,quando o interessado declarar que fatos e dados estao registrados em documentos existentes
na propria Administra$ao responsavel pelo processo ou em outro orgao administrativo, o orgao
competente para a instrucao provera,de offcio,a obtengao dos documentos ou das respectivas copias (art.
37).
A Administragao tern o dever de decidir nos processos administrativos e sobre solicita^oes ou reclama^oes,em materia de sua competencia (art. 48). O prazo para decidir e ate trinta dias apos a conclusao da
instrucao do processo administrativo, salvo prorroga^ao por igual periodo expressamente motivada (art.49).
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46) Motivação 
 - De acordo com o art. 50 da Lei 9.784/1999 os atos administrativos deverão ser motivados, 
com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: 
 
DECISAO COORDENADA
O que e? instancia de natureza interinstitucional ou intersetorial;
atuagao de forma comparfilhada;
com a finalidade de simplificar o processo administrative;
* mediante a participate de todas as autoridades e agentes decisorios, e dos
responsaveis pela instru^ao tecnico-jundica.
Quando * decisao envolver fres ou mais setores, oirgaos ou entidades;
quando:
for justiflcavel pela relevancy da materia;
houver discordancia que prejudique a celeridade do processo administrative
decisorio.
Nao se aplica
* processo licitatorio;
poder sancionador;
* autoridades de Poderes distintos.
Principles legalidade;
eficiencia;
* transparency.
I - neguem, Itmitern ou afetem direitos ou interesses;
If - imponham ou agravem deveres, encargos ou sangdes;
III - decidam processes administrativos de concurso ou selegao puhlica;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatorio;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de oficio;
VII - deixem de aplicar junsprudencia firmado sohre a questdo ou discrepem de pareceres,
laudoSy propostas e relatorios oficiais;
VIII - importem anulagdo, revogagao,suspensao ou convalidogao de ato administrative*
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47) Recurso Administrativo e Revisão 
O recurso administrativo ocorre quando a parte interessada, discordando com a decisão 
administrativa, pede a sua reforma ou reexame, dentro do prazo legal, em face de razões de 
legalidade e de mérito (art. 57). 
 
A revisão, por outro lado, ocorre quando, a qualquer tempo, a pedido do interessado ou de 
ofício pela Administração, procede-se a adequação de sanção imposta, em decorrência do 
surgimento de fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificá-la. 
 
 
 
 
Vamos ficando por aqui. 
Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu! 
Bons estudos! 
 
“Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas 
continue em frente de qualquer jeito”. (Martin Luther King) 
 
 
 Leonardo Mathias 
 @profleomathias 
Surnula Vinculanfe n'^21
E inconstitucional a exigencia de deposit© ou arrolamento previos de dinheiro ou bens para
admissibilidade de recurso administrative?.
A reformatio in pejus e possivel nos recursos administrativos, mas e vedada na revisao.
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