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1 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
INTENSIVO DE ESTUDO E PESQUISA 
DE PROVA PRA TICA – LAMED 
 
 
 
 TREINAMENTO 
 PRÁTICO 
 
 
 
 
 
Desenvolvido e Organizado por: 
Lorena Fergon 
Alisson de Andrade 
Maicon Marques 
Elisa Furini 
Daiane Candido 
 
 
 
Dezembro, 2015 - Brasil 
 
 2 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CIRURGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
NOÇÕES BÁSICAS DE CIRURGIA 
MEDIDAS ANTI-INFECCIOSAS 
ASSEPSIA: 
Conjunto de medidas preventivas para impedir a entrada de agentes patogênicos no organismo ou na 
ferida operatória: 
 Esterilização: destruição de qualquer forma de vida, incluindo esporos e inclui irradiação 
autoclaves etc. 
 Desinfecção: destruição apenas de formas vegetativas, utilizando principalmente produtos 
químicos como aldeído, fenólicos etc. 
Quando usar um ou outro: classificação de Spaulding (divisão dos artigos utilizados em cirurgias): 
 Críticos (penetram a traves da pele ou mucosas) sempre esterilizados (ex: agulhas e cateteres 
venosos). 
 Semicríticos (contato com pele integra ou não integra) desinfectados (ex: laringoscópio). 
 Não críticos (contatos a penas com pele integra)  desinfecção leve ou mesmo limpeza com 
detergentes. 
ANTISSEPSIA: 
São medidas para remover ao máximo o número de microrganismos sobre a pele ou mucosa e se dá em 
2 fases: 
1ª Limpeza com soluções degermante e fricção (mecânica);- 
2ª Antissepsia propriamente dita com soluções alcoólicas de iodóforos (Povidine) ou clorexidina. 
PARAMENTAÇÃO 
ENTRADA NO CENTRO CIRÚRGICO: 
Antes de entrar, qualquer pessoa, deverá trocar a roupa pelo macacão ou pijama cirúrgico, usar gorros, 
máscara e proteger os calçados com propé descartável e não esquecer de lavar as mãos. 
LAVAGEM E ESCOVAÇÃO DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS: 
 É obrigatória para os que vão entrar no CAMPO Cirúrgico; 
 Retirar anéis, pulseiras e relógios; 
 O tempo mínimo é de 5 min; 
 A sequencia é das mãos para o antebraço 
 Podemos usar soluções degermantes como povidine a 10 % OU clorexidina a 4% (de escolha para 
cirurgias longas). 
 As mãos devem sempre ficar mais elevadas que os cotovelos para o escorrimento da água 
 Inicia-se pela limpeza das unhas e dedos; depois palmas e dorsos das mãos; e depois punhos e 
antebraços até os cotovelos. 
 Atenção: você nunca deve retornar de uma área não limpa para outra já escovada. 
 Enxaguar das pontas dos dedos em direção ao cotovelo sem permitir também, que a água volte para as 
aéreas já enxaguadas. 
 A secagem das mãos é feita com compressa estéril dobrada de forma que cada parte seja utilizada para 
secar uma única parte. A sequencia também deve ser dedos e mãos antebraços e cotovelos. 
 
 
 
 4 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
COLOCAÇÃO DO AVENTAL E DAS LUVAS: 
Após a lavagem e secagem das mãos deverá ser feito: 
1º colocação do avental ou capote cirúrgico que é amarrado nas costas pela circulante; 
2º calçamento correto das luvas 
 
 
 
PREPARO DA PELE DO PACIENTE: 
Deverá ser feita em 2 etapas: 
1ª Degermação da pele: feita com uso de solução justamente chamada de “degermante”, à base de 
clorexidina ou iodopovidona (povidine), essa etapa pode ser feita logo após a indução anestésica por 
qualquer membro da equipe. 
2ª Antissepsia: feita com chumaços de gaze dobrada e montada em uma pinça longa (Kocher ou Cheron) 
embebida em uma solução alcoólica com o mesmo principio ativo usado na degermação: 
 Se usar degermante com povidine  assepsia é com povidine alcoólico a 10 % (se for mucosa 
usar povidine tópico) 
 Se usar degermante com clorexidina  assepsia é com clorexidina alcoólica a 4% 
Feita do centro para periferia, nunca voltando à gaze na posição anterior. 
 
COLOCAÇÃO DOS CAMPOS CIRÚRGICOS: 
Devem ser colocados campos estéreis de tecido ou material sintético sobre o corpo do paciente, 
delimitando o sítio cirúrgico, minimizando a contaminação desta área, reduzindo o risco de infecção. 
 
 
 
 5 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
INSTRUMENTAL CIRÚRGICO 
DIÉRESE: 
São as técnicas de abertura, incisão, secção, divisão e perfuração de diferentes tecidos, os principais 
instrumentos são: 
 
 
 
SÍNTESE: 
É o oposto da diérese, trata-se da recomposição dos tecidos por suturas ou grampeamento, alinhando e 
aproximando as estruturas anatômicas, facilitando a cicatrização, para isso utilizamos: 
 
 
 
 6 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
HEMOSTASIA: 
Qualquer manobra destinada a evitar ou interromper um sangramento, temporária (pinçamento ou 
garroteamento) ou definitivamente (cauterização e ligadura). As pinças são utilizadas para reparar e 
tracionar estruturas, dissecar por divulsão e auxiliar na passagem de fios. São elas: 
 
 CRILE (“ toda crailada’’) : ranhaduras transversais em toda extensão de parte preensora. 
 ROCHESTER: similar a Crile, porém mais forte e grosseira. 
 KELLY (“a Kélisa”) semelhante a Crile, embora as ranhaduras ocupem apenas 2/3 da extensão da parte 
preensora. 
 HAUSTED (Mosquito): semelhante a Crile, porém menor, boa para vasos pequenos. 
 MIXTER: toda serrilhada e com uma curvatura bem acentuada, utilizada para dissecção de pedículos 
vasculares como o pedículo hepático e o hilo renal. 
 
PREENSÃO: 
É importante observar que esta classificação não é estanque e que algumas pinças hemostáticas, 
especialmente as mais grosseiras, também podem servir para preensão e serem classificadas em alguns 
manuais desta forma. São pinças de preensão: 
 
 
 7 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
 PINÇAS DE DISSECÇÃO ANATÔMICA , DENTE DE RATO E ADSON: são úteis no auxilio de todos os 
movimentos básicos (diérese, hemostasia e síntese). 
 ALLIS: apreensão de tecidos mais delicados, friáveis e escorregadios, com mínima lesão. 
 BACKHAUS: pinça de campo. Por ser curva não perfura nem o campo e nem a pele do paciente. 
 BABCOCK, FOERSTER E DUVAL: são utilizadas na preensão de estomago, intestinos, vesículas, bexiga. 
 CHERON: entre outras, preensão de gaze e drenos. 
 
AFASTADORES: 
São instrumentos, utilizados para afastar as bordas de incisão, as estruturas e órgãos para se obter um 
campo cirúrgico claro r acessível. O principal representante deste órgão é o afastador dinâmico de 
FARABEUF: 
 
 
MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA: 
Como devemos montar a mesa cirúrgica? De forma sistematizada e organizada que facilite e agilize o 
processo cirúrgico! Uma forma básica é: 
COMPRESSAS/GAZE /CUBA SÍNTESE/ AFASTADORES SERINGAS/CATETERES 
 
 
 
DIÉRESE PREENSÃO HEMOSTASIA 
 
 
BANDEJA DE PEQUENA CIRURGIA (MODELO ADULTO): 
 01 bandeja 20x15x5; 
 01porta agulhas Mayo-Hegar – 16 cm; 
 01 cabo bisturi n:03; 
 02 cubas redondas de aço inox 15cm; 
 01 tentacânula; 
 01 pinça Kelly delicada curva 14cm; 
 01 pinça Kelly delicada reta 14cm; 
 01 pinça Halstead mosquito curva c/ serrilha 12 cm; 
 02 pinça Halstead mosquito reta c/ serrilha 12 cm; 
 01 tesoura de Metzenbaum delicada curva 
14cm; 
 01 tesoura de Metzenbaum delicada reta 14cm; 
 01 pinça de dissecção Anatômica 14cm; 
 01 pinça de dissecção Dente-de-Rato 14cm; 
 01 par afastador Farabeuf 120mm x 10mm; 
 01 pinça Allis 5x6 dentes (15cm); 
 01 pinça Kocher ou Cheron – 24cm. 
 
 
 
 
 8 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
PREPARO PRÉ OPERATÓRIO 
AVALIAÇÃO DO RISCO 
CIRÚRGICO 
EXAME 
PRÉ-OPERATÓRIO 
Medicações de Uso 
CRÔNICO 
PROFILAXIA ATB 
(30min antes) 
 Cardiovascular: 
Ñ operar se: 
 Arritmia (BAVT) 
 Sd. Corona. Aguda 
 Insuf. Cardíaca 
 VolvopatiaGrave 
 ASA: 
I: sem comorbidades 
II: Dç Sistemica S/ Limitações 
III: Dç Limita mas Ñ Incapacita 
IV: Dç Limita e Incapacita 
V: Moribundo sobrevida <2 4h 
VI: Morte Cerebral 
 < 45anos: NENHUM! 
 45-54:ECG (só homem) 
 55-70: ECG+HMG 
 >70: ECO + HMG + 
Eletrólitos + Glicemia + 
Função Renal 
MANTER: 
 Anti-hipertensivo 
(diurético suspende no dia) 
 Corticoide: Hidrocortis. IV 
 Insulina: NPH (⅔noite; ½dia) 
SUSPENDER: 
 Anti-agregante: 7-10d antes 
(coronariopata: Manter AAS) 
 AINES: 1-3d antes 
 Anti-diabético oral: no dia 
 Warfarin: 4-5d antes 
(operar se INR≤ 1,5), trocando 
por: 
OU HNF: suspender 6h antes 
OU HBPM: suspender 24h 
antes 
 
 
 Cirurgia Limpa: 
Nenhuma, c/ exceção de: 
1- Próteses/Telas... 
2- se existir a infecção 
será catastrófica ex: 
cirurgia cardíaca 
 Limpa Contaminada: 
Cefazolina 
 Colón/Reto: 
Cipro +Metro 
 Cardíaca/ Sangramento 
Excessivo/ > 6h de 
duração: Repetir dose 
de Cefazolina. 
COMPLICAÇÕES EM CIRURGIA 
PRÉ-OPERATÓRIO 24-72H DE PÓS-OPERATÓRIO >72H PÓS-OPERATÓRIO (S.Aureus) 
1- Infecção pré-existente 
2- Reação a droga ou Transfusão 
3- Hipertermia Maligna (ao 
Anestésico), Antidoto: DANTROLENE 
1- Atelectasia (tto: fisioterapia) 
2- Infecção Necrosante de Ferida: 
 Streptococcus Pyogenes 
 Clostridium Perfingens 
1- Infecção de ferida operatória 
2-ITU/Pneumonia só se usou 
sonda/cateter 
3- Parotidite Supurativa 
4-Trombose Venosa Profunda 
COMPLICAÇÕES DE FERIDA OPERATÓRIA 
SEROMA HEMATOMA DEISCÊNCIA 
APONEURÓTICA 
INFECÇÃO DA FERIDA OPERATÓRIA (S.Aureus) 
 Coleção de 
linfa no SC 
 Prevenção: 
Dreno 
 TTO: 
compressão 
ou Aspiração 
 Coleção de 
sangue e 
coagulo 
 Risco: 
Infecção e 
Hérnia 
 TTO: 
Reabrir SE 
volumoso 
 Defeito músculo-
aponeurótico 
 TTO: Reoperar 
É até 30d de PO Ou 1ano se teve colocação de corpo 
estranho (prótese; tela...), PODE SER: 
SUPERFICIAL (PELE/SC): 
 Febre + dor + flogose +Drenagem purulenta 
 TTO: Reabrir + Drenar + Lavar 
PROFUNDA (MUSC/APONEUROSE): 
 Idem anterior +Crepitação 
 TTO: Idem Anterior + ATB 
DE ORGÃOS E CAVIDADES: 
 Febre + Distensão + Toxemia 
 TTO: ATB + Drenagem Guiada por Ex. Imagem 
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS 
FASES CARACTERÍSTICAS 
1- INFLAMAÇÃO Início: Neutrófilos/ Depois: Macrófagos (maestro) (Dura ± 4 dias) 
2- PROLIFERAÇÃO OU REGENERAÇÃO Fibroblasto (Dura ± 4-12 dias) 
3- MATURAÇÃO OU REMODELAÇÃO Miofibroblastos (Dura ± 12 dias- 1 ano) 
COMO < RISCO: 
1) B-bloq se IRCR≥3 (iniciar 
mínimo 1d antes) 
2)Estatina na cirurgia vascular 
 
OBS EM GERAL: 
1) Ñ fazer Tricotomia 
2) Jejum: 
 Sólidos: 6-8h antes 
 Líquidos claros: 2 h 
antes 
 
 
 9 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
CASO CLÍNICO 1 – ATLS – PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO: 
Guilherme de 27 anos chega ao pronto atendimento trazido pela equipe do corpo de bombeiro vítima 
de acidente de motocicleta, esta consciente, assustado, com leve desconforto respiratório ao qual 
refere muita dor no peito, você é o médico que atende o caso e deve prosseguir com o atendimento do 
paciente nesse momento (TEM QUE SER EM ORDEM): 
 
PARTE I – ATLS: 
 Apresentar como médico responsável pelo caso. 
 Citar que vai fazer o ABCDE do trauma. 
 Citar Paramentação. 
 Pedir ajuda para poder passar o colar cervical. 
 Passar colar cervical e prancha rígida com 2 coxins laterais. 
 Ofertar oxigênio 10-12L por minuto com mascara facial com reservatório. 
 Realizar exame do aparelho respiratório (inspeção, palpação; percurção e ausculta). 
 Solicitar oxímetro de pulso (Informar que esta saturando em 88%) mais monitor 
(DAR: O ANEXO 1). 
 
PARTE II: PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO: 
 Dar o diagnóstico de pneumotórax hipertensivo sem a solicitação de nenhum exame 
complementar. 
 Indicar toracocentese de alívio (deve ser dito completo) (Obs: se paciente consciente, informar 
o procedimento e pedi consentimento, SEMPRE!!!). 
 Mencionar parâmetros da toracocentese de alívio (2º EIC + linha hemiclavicular + borda 
superior da costela à direita) 
 Prosseguir ABCDE do tórax (DAR: anexo 2) 
 
PARTE III: DRENAGEM TORÁCICA: 
 Indicar a drenagem torácica em selo d´agua como conduta definitiva (deve ser dito completo). 
 Informar o procedimento e pedir consentimento do paciente (DAR: Imagem de materiais de 
procedimento). 
 2 agulhas simples (22-25) 
 1 seringa 10-20ml 
 1 bisturi com lamina 
 1 porta agulha 
 Fio de sutura 1-0 não absorvível (nylon) 
 Tesoura 
 2 pinças hemostáticas longas (Kelly ou Rochester) 
 Tubo de drenagem pleural 
 Dreno em selo d’agua 
 
A 
B 
FABRICIO
Realce
MUDOU - 5 ESPAÇO INTERCOSTAL, entre a LAA e LAM
 
 
 10 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
 Mencionar paramentação estéril antes da realização do procedimento (1º gorro, óculos, 
máscara e propé; 2º lavagem correta das mãos com degermante; 3º secar com compressas 
secas e estéreis; 4º capote estéril; 5º colocação correta das luvas estéreis). 
 Mencionar antisepsia; analgesia “PPP” (pele, periósteo e pleura) e uso do campo estéril. 
 Delimitar (5º -6º EIC entre LAA e LAM no “ triangulo de segurança”) e Disseção pela borda 
superior costela; 
 Romper a pleura com; 
 Exploração Digital; 
 Não esquecer dos materiais básicos para drenagem (dreno de tórax + selo d’agua), Introduzir 
Dreno em direção ao ápice; 
 Amarrar dreno (fixar- bailarina); 
 Radiografia de tórax de controle (se falar “RX”, não considerar a resposta); 
 
(PERGUNTAR: quando deve retirar o dreno?) 
 Respondeu, quando houver Reexpansão Pulmonar mais não borbulhamento pelo frasco de 
drenagem por 48 a 72 horas. 
 
ANEXO 1 (CC 1-CIRURGIA): 
Seu paciente nesse momento esta evoluindo com rebaixamento do nível de consciência, ingurgitação 
jugular e com muita dificuldade respiratória ao ponto de não falar com você, esta entrando em um 
quadro agudo grave e seu exame do aparelho respiratório mostrou os seguintes parâmetros: 
Inspeção: tórax com expansibilidade diminuída do lado direito do tórax e lado esquerdo sem 
anormalidades 
Palpação: diminuição do frêmito toraco-vocal do lado direito do tórax e lado esquerdo sem 
anormalidades 
Percurção: hipertimpanismo do lado direito do tórax e lado esquerdo sem outros achados 
Ausculta: murmulhos vesiculares abolidos do lado direito e presentes do lado esquerdo. 
 
1- De o diagnóstico e que exame complementar dever ser solicitado para sua confirmação 
2- Que conduta você deve tomar imediatamente? 
Anexo 2 (CC1-Cirurgia): considerar ABCDE realizado sem alterações 
Após sua medida salvadora seu paciente evolui com boa resposta, salvando assim sua vida, você como 
um excelente médico sabe que essa medida é provisória e que seu paciente precisara passar por um 
procedimento definitivo que de fato é o que ele necessita. 
 
1- Indique qual procedimento deve ser realizado. 
2- Qual (s) material (s) é (são) necessário (s) para a realização do tal procedimento? 
3- Que outra medida deve ser tomada após o procedimento? 
 
 
 
 
 
 11 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
 
Imagem de materiais de procedimento: 
 
 
 12 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
 
CASO CLÍNICO 2 – ATLS – TAMPONAMENTO CARDÍACO: 
 
 
 13 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
Rafael de 33 anos é trazido à emergência pelo SAMU vítima de acidente de automobilístico, esta 
consciente, levemente confuso com o ocorrido, aparentemente em bom estado geral, porem refere dor 
no peito, você realiza o atendimento do paciente, qual é próximo passo (TEM QUE SER EM ORDEM): 
 
PARTE I – ATLS: 
 Apresentar como médico responsável pelo caso. 
 Citar que vai fazer o ABCDE do trauma. 
 Citar Paramentação de procedimento. 
 Pedir ajuda para poder passar o colar cervical. 
 Passarcolar cervical e prancha rígida com 2 coxins laterais. 
 Ofertar oxigênio 10-12L por minuto com mascara facial com reservatório. 
 Realizar exame do aparelho respiratório (inspeção, palpação; percurção e ausculta). 
 Solicitar oxímetro de pulso (Informar que esta saturando em 92%) (DAR: O ANEXO 1). 
 Checou pulso; pressão; FC e Fonese (DAR: O ANEXO 2). 
PARTE II: TAMPONAMENTO CARDÍACO: 
 Dar o diagnóstico de Tamponamento Cardíaco sem a solicitação de nenhum exame 
complementar. 
 Solicitar 2 acessos venosos periféricos para infusão de cristaloide aquecido 
 Solicitar monitorização. 
 Indicar pericardiocentese de Alívio, (feito na sala de trauma) (deve ser dito completo). 
 Informar o procedimento e pedi consentimento do paciente. 
 Citar Paramentação estéril (Gorro, máscara, capote, luva), assepsia, antissepsia, analgesia e 
campo fenestrado estéril. 
 Separar material (DAR: Imagem de materiais de procedimento exibida no caso clínico 1 de 
cirurgia). 
 Seringa de 60ml 
 Agulha para punção (calibre 18 e tamanho de 7cm) (DAR: O ANEXO 3) 
PARTE III: TORACOTOMIA: 
 Indicar a Toracotomia em ambiente cirúrgico como conduta definitiva (deve ser dito completo). 
 Informar o procedimento e pedi consentimento do paciente. 
 Mencionar paramentação estéril antes da realização do procedimento (1º gorro, óculos, 
máscara e propé; 2º lavagem correta das mãos com degermante; 3º secar com compressas 
secas e estéreis; 4º capote estéril; 5º colocação correta das luvas estéreis). 
 Mencionar assepsia; analgesia e uso do campo estéril antes da realização do procedimento. 
Anexo 1 (CC2-Cirurgia): 
Seu paciente nesse momento esta evoluindo com rebaixamento do nível de consciência, ingurgitação 
jugular e com muita dificuldade respiratória ao ponto de não falar com você, esta entrando em um 
quadro agudo grave e seu exame do aparelho respiratório mostrou-se sem nenhuma alteração 
relevante, o tempo é seu maior inimigo, e a vida do seu paciente estar em suas mãos, tome 
imediatamente o próximo passo: 
Anexo 2 (CC2-Cirurgia): 
A 
B 
C 
 
 
 14 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
Seu paciente continua com rebaixamento do nível de consciência com PA de 70 x 50 mmHg, pulso débil 
e filiforme, FC indetectável com ruídos cardíacos abolidos, sem outros achados relevantes. Já não há 
mais tempo a perder, cada segundo que passa o seu paciente se aproxima da morte, e se acontecer à 
culpa será totalmente sua. 
1- De o diagnóstico e que exame complementar dever ser solicitado para sua confirmação. 
2- Que conduta você deve tomar imediatamente? 
Anexo 3 (CC2-Cirurgia): 
Após sua medida de urgência, você avalia seu paciente e vê que ele evoluiu com ruídos cardíacos 
normofonéticos em dois tempos, mas ele continua com a PA de 70x50 mmHg você logo pensa na 
próxima passo, que deverá ser: 
 
CASO CLÍNICO 3 – ATLS –HEMOTÓRAX MACIÇO: 
Rodrigo de 22 anos chega ao pronto atendimento trazido pela equipe do corpo de bombeiro vítima de 
trauma, esta confuso, com dificuldade respiratória, fratura exposta de tíbia, FC 110 bpm, você é o 
médico que atende o caso e deve realizar o atendimento do paciente (TEM QUE SER EM ORDEM): 
PARTE I – ATLS: 
 Apresentar como médico responsável pelo caso. 
 Citar que vai fazer o ABCDE do trauma. 
 Citar Paramentação. 
 Pedir ajuda para poder passar o colar cervical. 
 Passar colar cervical e prancha rígida com 2 coxins laterais. 
 Abir via aérea (paciente falando, mas confuso, via aérea pervea) 
 Ofertar oxigênio 10-12L por minuto com mascara facial com reservatório. 
 Realizar exame do aparelho respiratório (inspeção, palpação; percurção e ausculta). 
 Solicitar oxímetro de pulso (Informar que esta saturando em 90%) (DAR: O ANEXO 1) mais 
monitorização. 
PARTE II: HEMOTÓRAX MACIÇO: 
 Dar o diagnóstico de Hemotórax sem a solicitação de nenhum exame complementar. 
 Indicar toracostomia de urgência com drenagem torácica em selo d’agua (dito completamente). 
 Informar procedimento e pedir consentimento ao paciente (DAR: Imagem de materiais de 
procedimento exibida no caso clínico 1 de cirurgia). 
 Mencionar lavagem das mãos e paramentação estéril antes da realização do procedimento. 
 Mencionar assepsia; analgesia e uso do campo estéril. 
 Delimitar (5º -6º EIC entre LAA e LAM no “triangulo de segurança”) e Disseção pela borda 
superior costela com pinça kelly curva. 
 Romper a pleura e retirar a pinça kelly fechada 
 Exploração Digital; 
 Não esquecer materiais p/ drenagem (dreno de tórax + selo d’agua), Introduzir dreno em 
direção à base; 
 Amarrar dreno (fixar- bailarina); 
A 
B 
 
 
 15 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
PS: haverá saída de 1600 ml de sangue no primeiro momento, dar diagnostico nesse 
momento de hemotórax maciço 
 Radiografia de tórax de controle (se falar “RX”, não considerar a resposta); 
 Citar que deve prosseguir com ABCDE do trauma. 
PARTE III: CONTINUÇÃO DO ABCDE: 
 Checou pulso; pressão; FC, Fonese e solicitar tipagem sanguínea e RH (DAR: O ANEXO 2) 
 Solicitar 2 acessos venosos periféricos para infusão de cristaloide aquecido. 
 Solicitar monitorização (a monitorização já é feita no B, solicite PA) 
 Citar que deve prosseguir com ABCDE do trauma (DAR: O ANEXO 3). 
 Deu resultado de 10 pontos de Glasgow. 
 Realizou o exame pupilar (se sim, informar: pupilas anisocóricas e fotoreativas). 
 Citar que deve prosseguir com ABCDE do trauma (DAR: O ANEXO 4). 
 Expor completamente o paciente e analisar todo o corpo em busca de lesões. 
 Colocar ar condicionado em temperatura ambiente e Cobrir o paciente para evitar hipotermia. 
 Fazer primeiros cuidados da fratura exposta de tíbia (analgesia, limpeza, ATB profilático, e fixar) 
 Solicitar analise e conduta do ortopedista e pedir radiografia de coluna cervical, tórax, pelve e 
FAST. Nesse caso solicitar RX de perna e TC de craneo. 
 
Anexo 1 (CC 3-Cirurgia): 
Seu paciente nesse momento esta evoluindo com rebaixamento do nível de consciência, e com muita 
dificuldade respiratória ao ponto de não falar com você, esta entrando em um quadro agudo grave e seu 
exame do aparelho respiratório mostrou os seguintes parâmetros: 
Inspeção: tórax com expansibilidade diminuída do lado esquerdo do tórax e lado direito sem 
anormalidades. 
Palpação: diminuição do frêmito toraco-vocal do lado esquerdo do tórax e lado direito s/ anormalidades 
Percurção: Macices do lado esquerdo do tórax e lado direito sem outros achados. 
Ausculta: murmulhos vesiculares abolidos do lado esquerdo e presentes do lado direito. 
 
1- De o diagnóstico e que exame complementar dever ser solicitado para sua confirmação. 
2- Que conduta você deve tomar imediatamente? Qual é o próximo passo após sua conduta? 
Anexo 2 (CC 3-Cirurgia): 
Após fazer o procedimento que salvou a vida do paciente, você prosseguiu com o exame ABCDE do 
trauma, e ao avaliar o “C”, verificou-se que o pulso estava 110bpm, a PA era 90 x 60 mmHg, e ruído 
cardíaco rítmico e normofonético. 
 
1- Qual é a sua conduta nesse momento? 
2- O que você deve fazer após sua conduta? 
Anexo 3 (CC 3-Cirurgia) 
Seu paciente agora esta monitorizado, houve uma melhora do quadro após a toracostomia de urgência 
e o pior já passou, ele estar respirando sem dificuldades, abre os olhos ao comando, vocaliza sons 
incompreensíveis e quando você estimula pontos dolorosos ele localiza o ponto doloroso. 
 
1- Qual a classificação neurológica de acordo com a escala de Glasgow? 
2- Complete o exame clínico e passe para o próximo passo. 
Anexo 4 (CC 3-Cirurgia) 
Você chegou no último passo do ABCDE, e seu paciente esta evoluindo bem graça a suas condutas que 
C 
D 
E 
 
 
 16 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
foram empregadas corretamente. 
 
1- Termine o seu exame ABCDE e a conduta correspondente. 
2- Qual é sua conduta final após todo seu exame ABCDE do traumacompleto e as suas condutas 
respectivas? 
PS: critério de retirada de dreno: 
1- Melhora clinica dos sintomas 
2- Reexpansao pulmonar documentada com RX 
3- Fuxo pelo dreno menos que 150 ml dia sendo claro e seroso 
Nesse momento solicito RX de tórax para documentar ausencia de liquido residual. 
 
CASO CLÍNICO 4 – ATLS –ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO: 
João de 46 anos chega a emergência trazido pela equipe do corpo de bombeiro vítima de 
atropelamento, consciente, falando palavras inapropriadas , com hálito etílico, você é o médico que 
atende o caso e deve prosseguir com o atendimento do paciente (TEM QUE SER EM ORDEM): 
 
PARTE I – ATLS: 
 Apresentar como médico responsável pelo caso. 
 Citar que vai fazer o ABCDE do trauma. 
 Citar Paramentação. 
 Pedir ajuda para poder passar o colar cervical. 
 Passar colar cervical e prancha rígida com 2 coxins laterais. 
 Ofertar oxigênio 10-12L por minuto com mascara facial com reservatório. 
 Realizar exame do aparelho respiratório (inspeção, palpação; percurção e ausculta). 
 Solicitar oxímetro de pulso (Informar saturação em 96% e o exame do aparelho respiratório 
está limpo). 
 Citar que deve prosseguir com ABCDE do trauma e passar para o “B”. 
 Checou pulso; pressão; FC e Fonese (DAR: O ANEXO 1). 
 Solicitar 2 acessos venosos periféricos para infusão de cristaloide aquecido. 
 Solicitar monitorização. 
 Fazer exame abdominal (inspeção, ausculta, palpação e percurção) (DAR: O ANEXO 2). 
 Realizar FAST (espaço sub xifoide na janela cardíaca, hepato-renal, espleno-renal e pélvico-
púbica) ou LPD 
(DAR: O ANEXO 3). 
 Responder diagnóstico sindrômico de Abdome Agudo Hemorrágico. 
 Indicar Laparotomia Exploradora de imediato sem nenhum outro exame complementar (deve 
ser dito completo). 
Anexo 1 (CC4-Cirurgia): 
Seu paciente nesse momento esta evoluindo com taquicardia, PA de 60 x 40, pulso débil e filiforme, 
ruídos cardíacos sem anormalidades. Indique sua conduta nesse momento: 
A 
B 
C 
 
 
 17 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
Anexo 2 (CC4-Cirurgia): 
Seu paciente agora com monitorização constante dos sinais vitais, apresenta no monitor uma melhora 
parcial da PA 70 x 55mmHg, graças aos cristaloides aquecidos que você infundiu no paciente, que esta 
consciente e com exame do abdome inocente. Que conduta você deve tomar imediatamente 
Anexo 3 (CC4-Cirurgia): 
Seu FAST ou LPD foi positivo, o monitor indica uma PA de 60 x 40, seu paciente esta evoluindo com 
rebaixamento do nível de consciência, não abre os olhos aos estímulos dolorosos, murmure-a sons 
incompreensíveis, retira o membro aos estímulos dolorosos. 
1- De o diagnóstico sindrômico. 
2- Qual é o próximo passo nesse momento e que outro exame deve ser feito antes da sua conduta? 
CASO CLÍNICO 5 – ATLS –POLITRAUMA/PCR: 
Maria de 35 anos chega a emergência trazido pela equipe do corpo de bombeiro vítima de 
politramatismo, você é o médico que atende o caso e deve prosseguir com o atendimento do paciente 
nesse momento (TEM QUE SER EM ORDEM): 
 
PARTE I – BLS: 
 Citar Paramentação. 
 Checar responsividade (RESPONDER: não responde). 
 Checar pulso e respiração por no máx. 10 segundos (RESPONDER: não tem pulso e nem 
respiração). 
 Citar que vai iniciar o BLS. 
 Gritar por ajuda e pedir o carrinho de parada (INFORMAR: que já estão a caminho). 
 Pedir ajuda para fixação da cabeça utilizando as mãos para passar colar cervical. 
 Passar o colar cervical. 
 Iniciar as primeiras 30 compressões torácicas. 
 Mencionar técnica correta das compressões (colocar o paciente em superfície rígida “prancha 
rígida”, delimitar o ponto onde serão aplicados as massagens que é 2 dedos acima do apêndice 
xifoide na linha intermamilar, estender os braços e colocar as mãos uma sobre a outra e 
entrelaçar os dedos, estender as mãos sendo que polpa de uma das mãos que entra em contato 
com o esterno, realizar compressões com movimento do tronco, com frequência entre 100-
120/min, comprimindo 5cm de profundidade = 1/3 do diâmetro AP do tórax; permitir retorno 
completo; alternar 30 compressões x 2 ventilações). 
(DAR: Imagem de materiais de procedimento exibida no caso clínico 1 de cirurgia) perguntar se há 
algum material que o candidato(a) queira utilizar . 
 Realizar manobra de elevação da mandíbula (Jaw Thrust). 
 Passar cânula de Guedel para auxiliar as ventilações. 
 Utilizar AMBU conectado com fonte oxigênio a 100% (10-12L/min) (técnica E.C.) 
(PERGUNTAR: por quanto tempo ira fazer as compressões). 
 Por 2 minutos (5x 30C:2V) ou até a chegada do carrinho de parada. 
 Perguntar se o carinho de parada chegou. 
(INFORMAR: O Carrinho de parada chegou!). 
C 
A 
B 
 
 
 18 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
 Posicionar corretamente as Pás (um na região apical ‘’foco mitral’’ o outro na região 
infraclavicular direita ‘’foco aórtico’’) (DAR: ANEXO 1). 
 Responder que o ritmo é chocável. 
 Aplicar o choque com 200 Joules (se for monofásico 360 J). 
 Continuar com as compressões torácicas (RCP). 
 
 
 (PERGUNTAR: por quanto tempo ira fazer as compressões). 
 Por mais um ciclo (2min ou 5x 30c:2v) depois checo o Ritmo e passo para o ACLS e se equipe 
disponível sempre alternar as funções a cada 2 min, e devo dar as orientações a equipe. 
(DAR: ANEXO2) 
PARTE II – ACLS/ INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL: 
 Continuar com as compressões torácicas (RCP). 
 Indicar acesso venoso. 
 Indicar Via aérea avançada: Intubação Orotraqueal ou com máscara laríngea. 
 (INFORMAR: que o candidato proceda com a intubação orotraqueal) 
 Paramentação (luva de procedimento, máscara e óculos). 
 Separar, e checar material. (DAR: Imagem de materiais de procedimento exibida no caso 
clínico 1 de cirurgia). 
 Montar Laringoscópio com lamina curva (machintosh) e checar; 
 Seringa de 10 ml (deixar aspirado 10ml de ar); 
 Tubo endotraqueal (7; 7,5 e 8) testar cuff (infle e desinfle) com seringa com 10ml de ar; 
 Aspirador a vácuo; 
 AMBU; 
 Estetoscópio; 
 Mencionar técnica correta (segurar o laringoscópio com a mãe esquerda, entrar belo borde 
direito da boca, lateralizar o laringo para esquerda lateralizando a língua junto, posicione o 
laringo na parte central da boca, direcione suavemente para valévula, levantar o laringo para 
frente e para cima, visualizando assim as cordas vocais por onde o tubo passa entre elas). 
 Insuflar cuff com seringa com 10 ml de AR. 
 Checar com estetoscópio se o tubo está devidamente posicionado. 
 Mencionar a colocação do Capnógrafo. 
 Mencionar que a partir de agora as ventilações são independente das compressões: 
 Compressões: 100-120/min; 
 Ventilações: 10/min. 
(DAR: ANEXO 3) 
 Colocar gel protetor nas pás e Aplicar o choque com 200 Joules. 
 Administra 1mg de Adrenalina (cada 3-5min). 
 Continuar com as compressões por mais 2 min e depois checar o ritmo e trocar de função. 
 (DAR: O ANEXO 4) 
 
 
 19 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
 Colocar gel protetor nas pás Aplicar o choque com 200 Joules 
 Administra 300mg de Amiodarona (cada 3-5mim, máx. 2 doses). 
 Continuar com as compressões por mais 2 min e depois checar o ritmo e trocar de função. 
(DAR: O ANEXO 5) 
 Colocar gel protetor nas pás Aplicar o choque com 200 Joules. 
 Administra 1mg de Adrenalina. 
 Continuar com as compressões por mais 2 min e depois checar o ritmo e trocar de função. 
(DAR: O ANEXO 6) 
 Colocar gel protetor nas pás Aplicar o choque com 200 Joules. 
 Administra 150mg de Amiodarona. 
 Continuar com as compressões por mais 2 min e depois checar o ritmo e trocar de função. 
(DAR: O ANEXO 7) 
 Colocar gel protetor nas pás Aplicar o choque com 200 Joules. 
 1mg de Adrenalina. 
 Continuar com as compressões por mais 2 min e depois checar o ritmo e trocar de função. 
 Investigar as causas Potencialmente Reversíveis (5He 5T): 
5H 5T 
1- Hipovolemia 
2- Hipoxemia 
3- Hipotermia 
4- Hipo/Hipercalemia 
5- H+ (Acidose) 
1- Tension (Pneumo/hemotórax) 
2- Trombo coronário (IAM) 
3- Toxinas 
4- Tamponamento cardíaco 
5- TEP 
 
Anexo 1 (CC 5-Cirurgia): 
O desfibrilador do seu carrinho é bifásico e o monitor mostra a seguinte imagem: 
 
1- O ritmo é chocável? Se você decidir dar o choque, quantos Joules você utilizara? Se não chocar 
qual é sua outra opção? 
2- Qual(s) seu(s) próximo(s) passo(s) após sua decisão? 
 
Anexo 2 (CC 5-Cirurgia): 
Após o primeiro choque você iniciou imediatamente as compressões torácicas por mais um ciclo (2 min 
ou 5 x de 30c:2v) e decidiu passar para o ACLS, verificou o ritmo e o seu monitor indicou: 
 
 
 20 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
 
1- O ritmo é chocável? Se você decidir dar o choque, quantos Joules você utilizara? Se não chocar 
qual é sua outra opção? 
2- Qual(s) seu(s) próximo(s) passo(s) após sua decisão? 
Anexo 3 (CC 5-Cirurgia): 
A pesar da dificuldade, você conseguiu realizar a intubação orotraqueal, agora sua ventilação é 
independente das compressões, após 2 min de RCP você novamente checou o ritmo, que continua o 
mesmo anteriormente. 
1- O ritmo é chocável? Se você decidir dar o choque, quantos Joules você utilizara? Se não chocar 
qual é sua outra opção? 
2- Qual(s) seu(s) próximo(s) passo(s) após sua decisão? 
Anexo 4 (CC 5-Cirurgia) 
Após 2 min de RCP você novamente checou o ritmo, que continua o mesmo anteriormente. 
1- O ritmo é chocável? Se você decidir dar o choque, quantos Joules você utilizara? Se não chocar 
qual é sua outra opção? 
2- Qual(s) seu(s) próximo(s) passo(s) após sua decisão? 
Anexo 5 (CC 5-Cirurgia) 
Após 2 min de RCP você novamente checou o ritmo, que continua o mesmo anteriormente. 
1- O ritmo é chocável? Se você decidir dar o choque, quantos Joules você utilizara? Se não chocar 
qual é sua outra opção? 
2- Qual(s) seu(s) próximo(s) passo(s) após sua decisão? 
Anexo 6 (CC 5-Cirurgia) 
Após 2 min de RCP você novamente checou o ritmo, que continua o mesmo anteriormente. 
1- O ritmo é chocável? Se você decidir dar o choque, quantos Joules você utilizara? Se não chocar 
qual é sua outra opção? 
2- Qual(s) seu(s) próximo(s) passo(s) após sua decisão? 
Anexo 7 (CC 5-Cirurgia) 
Após 2 min de RCP você novamente checou o ritmo, que continua o mesmo anteriormente. 
1- O ritmo é chocável? Se você decidir dar o choque, quantos Joules você utilizara? Se não chocar 
qual é sua outra opção? 
2- Qual(s) seu(s) próximo(s) passo(s) após sua decisão? 
 
CASO CLÍNICO 6 – ATLS –HIPERCALEMIA/PCR : 
Jacson 40 anos portador de Insuficiência Renal Crônica é trazido desacordado pelos familiares na 
emergência onde você é o médico de plantão, os familiares relatam que ele “desmaiou” no sofá 
enquanto assistia televisão, realize os primeiros cuidados paciente (TEM QUE SER EM ORDEM): 
PARTE I – BLS: 
 Apresentar-se aos familiares e informar que você é o médico responsável pelo caso. 
 Citar Paramentação. 
 Checar responsividade (RESPONDER: não responde). 
 Checar pulso e respiração máx. 10 segundos (RESPONDER: não tem pulso e nem respiração). 
 
 
 21 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
 Citar que vai iniciar o BLS. 
 Gritar por ajuda e pedir o carrinho de parada (INFORMAR: que já estão a caminho). 
 Iniciar as primeiras 30 compressões torácicas (OBS: lembrar que se disponível usar escada de 
leito). 
 Mencionar técnica correta das compressões (colocar o paciente em superfície rígida “prancha 
rígida”, delimitar o ponto onde serão aplicados as massagens que é 2 dedos acima do apêndice 
xifoide na linha intermamilar, estender os braços e colocar as mãos uma sobre a outra e 
entrelaçar os dedos, estender as mãos sendo que polpa de uma das mãos que entra em contato 
com o esterno, realizar compressões com movimento do tronco, com frequência entre 100-
120/min, comprimindo 5cm de profundidade = 1/3 do diâmetro AP do tórax; permitir retorno 
completo; alternar 30 compressões x 2 ventilações). 
(DAR: Imagem de materiais de procedimento exibida no caso clínico 1 de cirurgia) perguntar se há 
algum material que o candidato(a) queira utilizar. 
 Realizar manobra de extensão da cabeça e elevação do queixo. 
 Passar cânula de Guedel para auxiliar as ventilações. 
 Utilizar AMBU conectado com fonte oxigênio a 100% (10-12L/min). 
(PERGUNTAR: por quanto tempo ira fazer as compressões) 
 Por 2 minutos (5x 30C:2V) ou até a chegada do carrinho de parada. 
 Perguntar se o carinho de parada chegou. 
(INFORMAR: O Carrinho de parada chegou!) 
 Posicionar corretamente as Pás (um na região apical ‘’foco mitral’’ o outro na região 
infraclavicular direita ‘’foco aórtico’’) (DAR: ANEXO 1). 
 Responder que o ritmo NÃO é chocável (AESP). 
 Continuar com as compressões torácicas (RCP) por mais 2 min e depois checar o ritmo e trocar 
de função (se responder completo DAR: ANEXO2 direto, se não, PERGUNTAR: por quanto 
tempo ira fazer as compressões). 
 Por mais um ciclo (2min ou 5x 30c:2v) depois checo o Ritmo e passo para o ACLS e se equipe 
disponível sempre alternar as funções a cada 2 min, e devo dar as orientações a equipe. 
 (DAR: ANEXO2, se já não tiver dado). 
PARTE II – ACLS/ INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL: 
 Responder que o ritmo NÃO é chocável (AESP). 
 Continuar com as compressões torácicas (RCP) por mais 2 min e depois checar o ritmo e trocar 
de função. 
 Indicar acesso venoso. 
 Indicar Via aérea avançada: Intubação Orotraqueal ou com mascara laríngea. 
 Administra 1mg de Adrenalina e elevação do membro após. 
 (INFORMAR: que o candidato proceda com a intubação orotraqueal) 
 Paramentação (luva de procedimento, máscara e óculos). 
 Separar, e checar material. (DAR: Imagem de materiais de procedimento exibida no caso 
clínico 1 de cirurgia). 
C 
A 
B 
 
 
 22 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
 Montar Laringoscópio com lamina curva (machintosh) e checar; 
 Seringa de 10 ml (deixar aspirado 10ml de ar); 
 Tubo endotraqueal (7; 7,5 e 8) testar cuff (infle e desinfle) com seringa com 10ml de ar; 
 Aspirador a vácuo; 
 AMBU; 
 Estetoscópio. 
 Mencionar técnica correta (segurar o laringoscópio com a mãe esquerda, entrar belo borde 
direito da boca, lateralizar o laringo para esquerda lateralizando a língua junto, posicione o 
laringo na parte central da boca, direcione suavemente para valévula, levantar o laringo para 
frente e para cima, visualizando assim as cordas vocais por onde o tubo passa entre elas). 
 Insuflar cuff com seringa com 10 ml de AR. 
 Checar com estetoscópio se o tubo está devidamente posicionado. 
 Mencionar a colocação do Capnógrafo. 
 Mencionar que a partir de agora as ventilações são independente das compressões: 
 Compressões: 100-120/min; 
 Ventilações: 10/min. 
(DAR: ANEXO 3) 
 Responder que o ritmo NÃO é chocável (AESP). 
 Responder a causa da parada: Hipercalemia (ECG: Onda “P’’ achatada + Onda “T’’ Apiculada). 
 Solicitar Infusão de bicarbonato de sódio (8,4%, 1ml/Kg). 
 Administra 1mg de Adrenalina depois de 3 mim da anterior. 
 Continuar com as compressões por mais 2 min e depois checar o ritmo e trocar de função. 
 
Anexo 1 (CC 6-Cirurgia): 
O desfibrilador do seu carrinho é monofásico e o monitor mostra a seguinte imagem: 
 
1- O ritmo é chocável? Se você decidir dar o choque, quantos Joules você utilizara? Se não chocar, 
qual é sua outra opção? 
2- Qual(s) seu(s) próximo(s) passo(s) após sua decisão? 
Anexo 2 (CC 6-Cirurgia): 
 
 
 23 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
Após 2 minutos de compressões torácicas (2 min ou 5 x de 30c:2v) ,verificou-se o ritmo e o seu monitor 
indicou o mesmo ritmo anteriormente: 
1- O ritmo é chocável? Se você decidir dar o choque, quantos Joules você utilizara? Se não chocar 
qual é sua outra opção? 
2- Qual(s) seu(s)próximo(s) passo(s) após sua decisão? 
Anexo 3 (CC 6-Cirurgia): 
Depois de realizar a intubação orotraqueal, agora sua ventilação é independente das compressões, após 
2 minutos de compressões torácicas (2 min ou 5 x de 30c:2v) ,verificou-se o ritmo e o seu monitor 
indicou o mesmo ritmo anteriormente: 
1- O ritmo é chocável? Se você decidir dar o choque, quantos Joules você utilizara? Se não chocar 
qual é sua outra opção? 
2- Qual é a causa da parada? 
3- Qual é a conduta frente ao seu diagnóstico? 
CASO CLÍNICO 7 – ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO: 
Roberto, de 39 anos de idade apresentou-se ao serviço de emergência relatando muita ‘’dor na 
barriga’’. 
1) Realize Anamnese e Exame Físico: 
PARTE I – ANAMNESE: 
 Recebeu o paciente, cumprimentando-o e identificando-se . 
 Identificou o paciente. 
 Mostrou-se disponível para ouvir a queixa do paciente. 
 Realizou a anamnese da dor: 
 Localização (Informar: mesogástrico); 
 Aparição (Informar: há 48h); 
 Intensidade (Informar: há um dia houve aumento progressivo na intensidade e 
frequência da dor); 
 Irradiação (Informar: não há); 
 Alivio (Informar: nem com remédio); 
 Característica da dor (Informar: dor abdominal em cólicas). 
 Uso de medicação (Informar: Sim, Paracetamol). 
 Náuseas/vômitos (frequência/quantidade/característica) (Informar: vômitos biliosos 
precedidos de náuseas). 
 Indagou eliminação de flatos/fezes (Informar: não elimina nem fezes nem flatos). 
 Indagou perda de peso, anorexia (Informar: não consegue comer). 
 Investigou hábitos alimentares, alcóolicos, tabagismo, catarse, diurese 
(Informar: nega alcoolismo e tabagismo, não elimina fezes, somente urina 3 x ao dia). 
 Investigou antecedentes patológicos (cirurgia prévia) (Informar: apendicectomia prévia na 
adolescência). 
PARTE II – EXAME FÍSICO: 
 Solicitou exame físico direcionado para o abdome. 
 
 
 24 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
 Lavou as mãos. 
 Pediu que por favor o paciente tire a blusa e baixe a calça até a raiz das coxas. 
 Realizou exame físico inspeção/auscultação/percussão/palpação direcionado (DAR ANEXO 1). 
PARTE III – INVESTIGAÇÕES DIAGNÓSTICA: 
 Solicitou necessidade de toque retal . 
 Solicitou exames complementares (RX de abdome: em pé e deitado) (DAR: ANEXO 2). 
 Identificou adequadamente o diagnóstico ao paciente: ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO 
COMPLETO . 
 Identificou que a obstrução é de Intestino Delgado. 
 Identificou sinal radiológico de: ‘’Empilhamento de Moeda’’. 
PARTE IV – CONDUTA: 
 Realizou internação do paciente. 
 Realizou adequadamente as indicações para leito e possibilidade de cirurgia: 
 Dieta zero; 
 Hidratação/Correção Eletrolítica; 
 Analgésico; 
 Antiemético; 
 ATB (CIPRO/METRONIDAZOL); 
 SNG. 
 Descreveu os passos para sondagem nasogástrica: 
 Contraindicações? (Trauma de base de crânio/lesões esofágicas/Alteração de consciência) 
(Informar que não te contraindicação!); 
 Orientar o paciente sobre o procedimento e pedir consentimento; 
 Separar o material necessário; (DAR: Imagem de materiais de procedimento exibida no 
caso clínico 1 de cirurgia). 
 Medir o tamanho da sonda; 
 Verificar fossa nasal menos pérvia para ser sondada; 
 Passar lidocaína em gel em fossa nasal e pela sonda; 
 Introduzi-la; 
 Chegar auscultando epigástrio enquanto insufla seringa com 10ml de ar; 
 Fixar sonda com esparadrapo; 
 
Anexo 1 (CC 7-Cirurgia): 
Abdome simétrico, levemente distendido, presença de cicatriz em fossa ilíaca direita de 
aproximadamente 4cm e indagado sobre isso relatou cirurgia prévia de apendicectomia , presença 
de ruídos hidroaéreos hiperativos, presença de timbre metálico, presença de timpanismo difuso e 
levemente doloroso à palpação profunda e sem descompressão brusca positiva. 
2) Qual(s) exame(s) é (são) necessário(s) para elucidação diagnóstica: 
Anexo 2 (CC 7-Cirurgia): 
 
 
 
 25 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
Exame proctológico mostrou 
ampola retal vazia. 
 
 
3) Cite Hipótese Diagnóstica Sindrômica. 
4) Cite a estrutura acometida e o sinal 
radiológico encontrado. 
5) Realize sua conduta segundo sua hipótese 
Diagnóstica. 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO 8 – AGUDO INFLAMATÓRIO- APENDICITE AGUDA: 
Aparecida, 19 anos de idade chega ao pronto atendimento queixando-se de dor abdominal, tipo cólica, 
em quadrante inferior direito com evolução de mais ou menos 3 dias que foi aumentando gradualmente 
de intensidade. 
1- Realize anamnese e exame físico direcionado para sua hipótese diagnóstica. 
2- Realize manobras que justifiquem sua hipótese diagnóstica. 
 
PARTE I – ANAMNESE: 
 Apresentou-se à paciente como médico. 
 Solicitou identificação da paciente. 
 Indagou a respeito do local de origem/tipo/tempo de início/duração da dor /alívio. 
 Investigou fatores atenuantes. 
 Investigou ocorrência de febre ou calafrio. 
 Investigou perda de peso, anorexia, náuseas/vômitos. 
 Indagou a respeito da ocorrência de constipação, diarreia. 
 Investigou sintomas urinários, ginecológicos – gravidez. 
 Solicitou um exame ginecológico. 
 Investigou antecedentes patológicos (cirurgias, internações) / não patológicos (alimentação, 
exercício físico, hábito intestinal/ uso de drogas, álcool/ uso de medicamentos). 
(DAR ANEXO 1) 
 
PARTE II – EXAME FÍSICO: 
 Manifestou a necessidade de lavar as mãos. 
 Solicitou respeitosamente que a paciente tire a blusa/cobrindo tórax com um lençol/ baixando a 
roupa até a raiz das coxas/ utilizar biombo. 
 Realizou exame físico, direcionado ao abdome, inspeção, auscultação, percussão, palpação. 
 Realizou as manobras para buscar sinais clínicos que confirmem a suspeita diagnóstica (pelo 
menos 3): 
FABRICIO
Realce
FABRICIO
Realce
FABRICIO
Realce
FABRICIO
Realce
FABRICIO
Realce
 
 
 26 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
 Sinal de Blumberg: Descompressão dolorosa indicando irritação peritoneal; 
 Sinal de Rovsing: Dor na FID quando se comprime a FIE; 
 Sinal de Lapinsky: Dor à compressão da FID enquanto o paciente eleva o MMII esticado; 
 Sinal de Lenander: Diferença das temperaturas axilar e retal maior do que 1ºC; 
 Sinal do Psoas: Dor à extensão da coxa D seguida de sua abdução com o paciente 
deitado sobre seu lado E; 
 Sinal do Obturador: Dor em região hipogástrica ao realizar a rotação interna e passiva da 
coxa D flexionada com o paciente em decúbito dorsal; 
 Sinal de Dunphy: Dor na FID que piora com a tosse. 
PARTE III – HIPOTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA IMEDIATA, E COMUNICAÇÃO À PACIENTE: 
 Citou diagnóstico sindrômico: Abdome Agudo Inflamatório 
 Citou diagnóstico definitivo: Apendicite Aguda. 
 Indicou Internação e como conduta definitiva Apendicectomia (DAR ANEXO 3) 
 Explicou de modo compreensível a suspeita diagnóstica de Abdome Agudo Inflamatório- 
Apendicite Aguda. 
 Explicou de modo compreensível a necessidade de tratamento cirúrgico de urgência, 
esclarecendo dúvidas quanto o procedimento e indagando as possíveis complicações caso este 
não seja realizado. 
 Explicou à paciente a necessidade de internação e sobre o pós operatório. 
 Perguntou a paciente se ela tem dúvidas sobre o seu diagnóstico e as medidas indicadas e as 
esclarece. 
 
Anexo 1 (CC8-Cirurgia): ANAMNESE: 
Paciente do sexo feminino de 19 anos de idade que tem dor abdominal no quadrante inferior direito de 
aproximadamente história de 4 dias de cólica, que foi aumentando gradualmente de intensidade. 
É acompanhada de náuseas e anorexia, pelo menos, 20 horas. Sendo medicada com analgésicos 
antiespasmódicos, nega sintomas urinários. Ela apresenta uma secreção amarelada que é feito por 
consulta com história do serviço que realizam e Ginecologia semiologia do paciente, não encontrando 
sinais e sintomas associados com patologias ginecológicas. 
Início da dor em epigástrio, tipo cólico, há mais ou menos 3 dias, não passava,só diminuiu e 
intensificava conforme comia, aliviou com analgésicos, mas não passou totalmente, 
Acordou suando a noite com calafrios, não sabe se era febre 
No último dia não conseguia mais comer, sem fome, teve muita náusea e vomitou 1x era amarelo 
Teve 1 episódio de diarreia; Diurese normal, FUM: 2 semanas ; Exame ginecológico normal; Sem 
cirurgias previas/internações; Dieta mista e variada, abundante ingesta de frutas e vegetais; Sem 
exercícios físicos; Não usa drogas nem álcool; Não toma nenhum tipo de medicamento 
Anexo 2 (CC8-Cirurgia): EXAME FÍSICO 
Inspeção: simétrico, plano, sem presença de cicatriz 
Auscultação: presença de ruídos hidroaéreos hiperativos em mesogástrio 
Percussão: macicez em hipocôndrio direito, timpanismo em demais quadrantes, com leve dor à 
percussão em fossa ilíaca direita 
Palpação: abdômen mole, sem presença de visceromegalias, doloroso a palpação profunda em fossa 
ilíaca direita, presença de defesa muscular. 
FABRICIO
Realce
MID esticado e não MMII.
 
 
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LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
Sinal de Blumberg (+) ; Obturador (+) ; Psoas (+); Rovsing (+) ; Lapinsky (+) 
3- Cite o diagnóstico sindrômico e o definitivo 
4- Indique a conduta definitiva. 
Anexo 3 (CC8-Cirurgia): 
A Paciente apresenta-se com medo da cirurgia a princípio se recusa. 
5- Explique ao paciente sua hipótese diagnóstica e conduta e apresente critérios para convencê-la. 
 
 
 
 
 
 
ADENDO – ABDOME INFLAMATÓRIO 
APENDICITE AGUDA 
O QUADRO PODE SER DIFERENTE EM 3 GRUPOS DISTINTOS: CRIANÇAS, IDOSOS E GESTANTES: 
CRIANÇAS: a febre geralmente é alta, ocorre vômitos intensos, episódios diarreicos mais freqüentes e 
letargia. A progressão é rápida, e o diagnóstico tardio, com 15 a 65% de chances de perfuração. A peritonite 
generalizada é mais freqüente. 
IDOSO: a temperatura é menos elevada e a dor abdominal mais insidiosa. O diagnóstico é tardio e é alta a 
mortalidade. 
GESTANTE: é a emergência cirúrgica extrauterina mais comum. Ocorre com maior frequência nos dois 
primeiros trimestres. O diagnóstico é dificultado pelo deslocamento do apêndice pelo útero gravídico e 
pelas náuseas, vômitos e dores abdominais comuns na gravidez. 
DIAGNÓSTICO: 
É feito através de um exame clínico bem realizado e pode-se pedir alguns exames complementares: 
Hemograma: leucocitose com neutrofilia e desvio à esquerda aparece em 75% dos casos. 
Exame de urina: geralmente normal, só encontra-se alterado quando o apêndice está próximo ao ureter ou 
à bexiga: hematúria e/ou piúria mas sem bacteriúria. 
Raio-X simples de abdome: apêndice pode estar preenchido por gás, fecalito pode ser radiopaco, ceco pode 
estar deformado, nível hidroaéreo presente, ar livre na cavidade peritoneal (pneumoperitôneo), íleo 
paralítico. 
Ultrassonografia: Permite descartar outra doença pélvica: útil na avaliação de afecções ginecológicas e 
detecção de coleções anexiais ou mesmo líquido fora da alça. A imagem em alvo no USG é latamente 
sugestivo de apendicite. 
TC: método de maior acurácia diagnóstica na apendicite aguda. Permite reconhecer abscesso 
periapendicular. Achados sugestivos: Inflamação periapendicular, espessamento do apêndice e distensão do 
órgão, com diâmetro AP maior que 7 mm. Borramento da gordura mesentérica traduz inflamação. 
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
Crianças em idade pré-escolar: Intussepção intestinal, diverticulite de Meckel, gastroenterites 
Crianças em idade escolar: Linfadenite mesentérica e ileíte terminal; 
Adultos: Doença inflamatória pélvica, ruptura do folículo ovariana (Mittleschmerz), torção do cisto ovariano, 
prenhez tubária rota, ileíte da doença de Crohn, diverticulite aguda à D, úlcera péptica perfurada, 
pielonefrite aguda e litíase urinária. 
Os distúrbios sistêmicos com manifestações abdominais são: crise falciforme, porfiria intermitente, 
neuropatia diabética, envenenamento por metais pesados e herpes zoster cutâneo. 
TRATAMENTO: 
APENDICITE NÃO COMPLICADA/NÃO PERFURADA: 
Preparo pré-operatório de 1-2h 
ATB profilático = Cefazolina 
Cirurgia: Laparotomia ou laparoscopia 
APENDICITE AGUDA PERFURADA: 
Preparo pré-operatório de 6-8h 
 
 
 28 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
ATB terapêutico ( cipro/amoxi+clavulanato/sulbactran 14dias) 
Cirurgia: laparotomia 
APENDICITE COM MASSA PALPÁVEL (3-5 DIAS DE EVOLUÇÃO): 
Hidratação + ATB 
Drenagem guiada por imagem (TC) 
Apendicectomia programada 8 a 12 semanas após o quadro agudo 
COMPLICAÇÕES: 
A perfuração que pode acontecer pode ser: Bloqueada, quando forma um abcesso periapendicular; o 
paciente pode estar oligossintomático com possível desconforto em FID. 
Ou a perfuração ocorre para o peritônio livre, causando uma peritonite generalizada com dor abdominal de 
grande intensidade e difusa com abdome em tábua, elevação de temperatura e pode evoluir para sepse. 
Outras complicações são: Infecção de ferida operatória (mais comum), íleo paralítico, abcesso 
intraperitoneal, algumas vezes subdiafragmático, fístula estercoral, obstrução incisional, hérnia incisional, 
atelectasias, pileflebite e tromboflebite do sistema porta (são raras). 
PANCREATITE AGUDA 
ETIOLOGIA: 1º Litíase biliar e 2º Álcool 
CLINICA: 
Dor contínua “em barra” que tende a irradiar para o dorso, náuseas e vômitos, Icterícia leve a 
moderada e pode evoluir para “abdome agudo”. 
Sinais semiológicos: Cullen (equimose periumbilical), Grey-turner (equimose nos flancos), Fox 
(equimose na base do pênis) – estes não são patognomônicos, são sinais de hemorragia retroperitoneal 
(indicam maior gravidade). 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: 
 Laboratórios Inespecíficos – (Leucocitose, hiperglicemia, aumento de TGO [dita o prognóstico] e TGP 
[se TGP > 3x = pancreatite biliar], aumento de Amilase [volta ao normal em 3-6 dias] e Lipase[volta ao 
normal em 7-8 dias e é mais específica]). 
 Inespecífico por imagem – USG (1ro exame, realiza na hora) e TC com contraste (exame definitivo, 
esperar 72 horas para realizar ou realiza na hora da internação quando a pancreatite está grave, 
piorando ou em dúvida). 
Fechando diagnóstico: 2 ou 3 dos seguintes – Dor abdominal fortemente sugestiva, aumento de 
enzima > = 3x o normal, exame de imagem característico. 
Observação: Necrose pancreática infectada com gás confirma diagnóstico. Se houver suspeita, mas não 
houver gás deve-se fazer diagnóstico invasivo (Punção + cultura). 
CLASSIFICANDO: 
1. Leve – Sem falência orgânica E sem complicações locais/sistêmicas 
2. Moderadamente Grave – Falência orgânica transitória (<48h) OU complicações locais/sistêmicas. 
3. Grave – Falência >48hrs geralmente tem complicações locais/sistêmicas. 
COMPLICAÇÕES LOCAIS: 
 Edematosa: 
 < = 4 semanas (coleção fluída aguda peripancreática) 
 > 4 semanas (pseudocisto) 
 Necrosante: 
 < = 4 semanas (coleção necrótica aguda) 
 > 4 semanas (coleção necrótica organizada) 
Observações: < = 4 semanas não são encapsulados / > 4 semanas são encapsulados 
PROGNÓSTICO: 
 RANSON > = 3 tem um prognóstico ruim (Não fazem parte do RANSON – TGP, Amilase e Lipase, 
Bilirrubinas) 
 BALTHAZAR (TC) > = 6 tem um prognóstico ruim 
 APACHE II > = 8 tem um prognóstico ruim 
 PCR > = 150 tem um prognóstico ruim 
 
 
 29 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
TRATAMENTO: 
1. Dieta zero 
2. Hidratação (+ importante) 
3. Controle eletrolítico ácido básico 
4. Analgesia com opioides 
Reiniciando a dieta: 
 Nutrição enteral (v.o./cateter NJ) – mais precocemente possível (24hrs), quando o paciente referir 
fome, tiver diminuição da dor e diminuir o PCR. 
 Adicionar nutrição parenteral se a enteral não for suficiente 
Tratamento Pancreatite Biliar Leve: 
 Risco cirúrgico bom – Colecistectomia por vídeo antes da alta 
 Risco cirúrgico ruim – Papilotomia via EDA antes da alta 
Tratamento Pancreatite Biliar Grave + Colangite: 
 Papilotomia via EDA agora e depois de 6 semanas realiza colecistectomia se risco cirúrgicobom. 
ATENDENDO UM CASO CLÍNICO: 
1. Apresentar-se 
2. Identificação: Nome, idade, profissão, estado civil, onde mora. 
3. Queixa principal: Dor em quadrante superior direito em faixa, ALICIA e FREDUSA. Vômitos? Febre? 
Disúria? Sangramento? Icterícia? 
4. Antecedentes pessoais: D.M., HAS, cirurgia prévia, medicação, ACO, alguma outra doença? Alcool, 
cigarro, drogas? Dieta, aumento de peso, obesidade, atividade física? 
5. Antecedentes familiares: Alcoolismo, HAS, D.M. 
6. Lavar a mão 
7. Sinais vitais, IMC, Peso. 
8. Exame físico: Tórax, abdome (equimose periumbilical, dor em faixa). 
9. Diagnóstico diferencial: DUM, sintomas iniciais 
10. Diagnóstico: Clínica + Laboratório: Amilase, lipase, TGO, TGP, transaminase, Hg, PCr, glicemia, LDH, 
ureia, creatinina. Exame de imagem: TC de abdome (após 48hrs do quadro clínico) e USG de 
abdome (muitos quadros de pancreatite são causados por litíase biliar). 
11. Tratamento: Dieta zero, hidratação venosa, ATB (Metro + Cipro), SNG (na 1ª porção do duodeno 
para não estimular a bilis), sintomáticos (não pode se usa opioide). 
12. Conduta: TC de abdome (gás no pâncreas é necrose - Trata com necrosectomia) 
13. Orientações: Observação por 24 hrs, se melhorar pode-se dar alta. O tratamento nos casos de 
colangite por cálculo impactado ou coledolitíase com icterícia progressiva = CPRE. 
14. A COLECISTECTOMIA se realiza na Pancreatite Aguda leve durante a mesma internação após 
resolução do quadro clínico, já na Pancreatite Aguda grave deve-se esperar 6 semanas após 
resolução do quadro. 
 
COLELÍTIASE 
DEFINIÇÃO: Presença de cálculo na vesícula (independente da quantidade) 
CLÍNICA: 
 Assintomático (maioria) 
 Sintomático: Dor (cólica biliar) < 6horas (15%) – aparece quando o cálculo impacta no infundíbulo, 
depois o cálculo volta para dentro da vesícula. 
DIAGNÓSTICO: USG abdominal (imagem hiperecóica acompanhada de sombra acústica) 
TRATAMENTO: Colecistectomia videolaparoscópica. 
Só opera pacientes sintomáticos OU assintomáticos se vesícula em porcelana; associação com pólipo 
(>1cm, >60anos, crescimento); cálculo >3cm. 
Não opera o sintomático se: Risco cirúrgico alto ou se o paciente recusar. 
TRATAMENTO CLÍNICO: Dissolução farmacológica com URSODESOXICÓLICO só se o cálculo for de 
colesterol <15mm. 
 
 
 30 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
ATENDENDO UM CASO CLÍNICO: 
1. Apresentar-se 
2. Identificação: nome, idade, procedência. 
3. Queixa principal: Dor em quadrante superior direito < 6hrs (melhora em 24hrs – pode irradiar para 
ombro), tem vômitos, após ingestão de alimentos gordurosos, febre (não tem febre quando <6hrs), 
sintomas urinários. 
4. Antecedentes pessoais: Primeira vez, história familiar, colelitíase, D.M., HAS, quantos filhos, DUM, 
ACO, algum medicamento, fuma, bebe, atividade, álcool. 
5. Lavar as mãos 
6. Verificar peso, sinais vitais. 
7. Exame Físico 
8. Diagnóstico: USG abdominal, colesterol total, glicemia. 
9. Tratamento: Internar na clínica, Dieta Zero, Hidratação, Sintomáticos, após estabilização realiza 
cirurgia (colecistectomia na mesma internação). 
COLECISTITE AGUDA 
DEFINIÇÃO: “Inflamação da mucosa da vesícula por cálculo obstruindo a vesícula”. 
CLÍNICA: Dor (cólica biliar) > 6hrs + Febre + Sinal de Murphy (coloca 2 dedos no ducto cístico e pede ao 
paciente para inspirar, o paciente urra de dor e interrompe a inspiração) + SEM icterícia. 
LABORATÓRIO: Leucocitose, bilirrubinas “normais” ou “tocadas”. 
DIAGNÓSTICO: 
 USG de abdome (1ro exame realizado) – Cálculo impactado; parede espessa > 3mm; “Murphy” sonográfico. 
 Cintilografia Biliar (padrão-ouro) – ausência de contraste na vesícula biliar. 
TRATAMENTO: Medidas gerais + Hidratação (E.V.) + Antibioticoterapia (E.Coli, Klebsiella, enterococo) + 
Colecistectomia laparoscópica precoce (até 72hrs). 
Nos casos graves (sem condições de cirurgia): Colecistostomia percutânea. 
COMPLICAÇÕES: Perfuração: 
a. Livre – Peritonite (febre alta + leucocitose) = cirurgia de urgência 
b. Localizada – Bloqueada (abscesso) = avaliar colecistostomia 
c. Fístula – íleo biliar 
ATENDENDO UM CASO CLÍNICO: 
1. Apresentar-se 
2. Identificação: nome, idade, procedência. 
3. Queixa principal: Dor em quadrante superior direito > 6hrs ou não desaparece em 24hrs, vômitos, febre. 
4. Antecedentes pessoais: Primeira vez, história familiar, colelitíase, D.M., HAS, quantos filhos, DUM, ACO, 
algum medicamento, fuma, bebe, atividade, álcool. 
5. Lavar as mãos 
6. Verificar peso, sinais vitais. 
7. Exame Físico 
8. Diagnóstico: USG (sinal de Murphy sonográfico), HMG (leucocitose), PCR, Amilase, TGO, Sinal de Murphy. 
9. Tratamento: Internação + Dieta Zero + Hidratação + Sintomático + ATB + Colecistectomia 24-72hrs 
COLEDOCOLITÍASE 
DEFINIÇÃO: Cálculo no colédoco; 1º: formado dentro do colédoco – 10% ou 2º: dentro da vesícula – 90%. 
CLÍNICA: Pode ser assintomático ou apresentar ICTERÍCIA INTERMITENTE + Vesícula NÃO palpável 
DIAGNÓSTICO: CPRE, ColangioRNM (confirma o diagnóstico). A USG abdominal não é muito boa. 
“Em todo paciente com colelitíase, avaliar o riso de coledocolitiase”. 
CONDUTA PRÉ-OPERATÓRIA: USG abdominal + Hepatograma + Bilirrubina 
 Risco alto: Icterícia flutuante + USG (cálculo no colédoco) + Bilirrubina (>4mg/dl) – Nesses casos realizar 
CPRE que é diagnóstica e terapêutica. 
 Risco intermediário: Colédoco > 6mm + Bilirrubina 1,8 -4 mg/dl + Outro laboratório anormal (exemplo: 
Fosfatase Alcalina) – Nesses casos realizar ColangioRNM. 
 Risco Baixo: Alteração laboratorial + Colédoco < 5mm – Realizar colangiografia peroperatória. 
 Risco muito Baixo: Tudo negativo – Realizar só colecistectomia 
TRATAMENTO (PARA TODOS OS PACIENTES): 
 
 
 31 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
 CPRE (Papilotomia endoscópica) – se descoberto no pré-operatório 
 Exploração cirúrgica (vídeo ou aberta) – se descoberto no per-operatório 
 Derivação biliodigestiva – se cálculo intra-hepático ou múltiplos cálculos. 
ATENDENDO UM CASO CLÍNICO 
1. Apresentar-se 
2. Identificação: nome, idade, procedência. 
3. Queixa principal: Dor em quadrante superior direito, icterícia flutuante, colúria, acolia. 
4. Antecedentes pessoais 
5. Lavar as mãos 
6. Verificar peso, sinais vitais. 
7. Exame Físico 
8. Diagnóstico: USG abdominal (colédoco > 6mm), CPRE (terapêutico também), bilirrubina direta 
aumentada, Fosfatasa Alcalina, Gama-GT, TGO/TGP. 
9. Tratamento: CPRE 
COLANGITE AGUDA 
DEFINIÇÃO: Obstrução + infecção das vias biliares 
 Não grave (não supurativa) – Tríade de Charcot: Febre com calafrios + icterícia + dor abdominal. 
 Grave (supurativa) – Pentade de Reynold: Febre com Calafrios + icterícia + dor abdominal + 
hipotensão + queda do sensório. 
CONDUTA: Antibiótico (Ampiclina + Gentamicina + Metronidazol) + drenagem biliar. 
 Não grave – Responde bem a ATB e a drenagem é eletiva (feita na hora que puder) 
 Grave – Não responde bem a ATB e a drenagem é imediata 
 Obstrução baixa – Drenagem por CPRE 
 Obstrução alta – Drenagem transhepática percutânea 
ATENDENDO UM CASO CLÍNICO: 
1. Apresentar-se 
2. Identificação: nome, idade, procedência. 
3. Queixa principal: Tríade de charcot (febre – icterícia – dor hipocôndrio direito) ou Pêntade de 
Reynold (tríade de charcot + hipotensão + confusão) 
4. Lavar as mãos 
5. Verificar peso, sinais vitais. 
6. Exame Físico 
7. Diagnóstico: Hemograma, PCR, Bilirrubina, Fosfatasa Alcalina, Gama-GT, AST, ALT, USG ou CPR. 
8. Tratamento: Dieta Zero + Hidratação + Sintomático + Descompressão SNG + Cipro + Metro + CPRE 
com papilotomia. 
CASO CLÍNICO 9 – ABDOME PERFURATIVO: 
Francisco de 41 anos de idade, atendido no Pronto atendimento com quadro de dor abdominal difusa, 
intensa e de início súbito, com cerca de 3horas de evolução. 
1) Realize a Anamnese direcionada do paciente. 
 
PARTE I – ANAMNESE: 
 Apresentou-se ao paciente como médico 
 Solicita dados de informações do paciente (nome, idade, estadocivil, profissão) 
 Investigou queixa e duração 
 Investigou a hematêmese (duração, frequência, intensidade) 
 
 
 32 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
 Investigou hematoquezia (duração, frequência, intensidade) 
 Investigou melena (duração, frequência, intensidade) 
 Investigou sintomas associados (dor abdominal, náuseas, vômitos prévios, diarreia, febre, parada 
na eliminação de fezes e gases) 
 Investigou hepatopatias e seus fatores de risco (alcoolismo, obesidade, doenças imunológicas e 
hepatites virais) 
 Investigou doença ulcerosa péptica e seus fatores de risco 
 Investigou Uso de algum medicamento? (AINE) 
 Indagou doenças prévias e atuais -> H. Pylori (tratamento, diagnóstico prévio) (DAR ANEXO 1). 
 
PARTE II – EXAME FÍSICO/EXAME COMPLEMENTAR: 
 Lavou as mãos antes de iniciar o exame físico 
 Avaliou estado geral o paciente (palidez cutaneomucosa, cianose de extremidades e má perfusão 
periférica). 
 Mensuração de perda sanguínea (signos vitais: PA/FC/FR). 
 Realizou toque retal com explicação prévia do procedimento e solicitação do consentimento ao 
paciente (caso tenha queixa de hematoquezia ou melena, confirmar presença de melena e 
descartar ou confirmar patologias orificiais). 
 Realizou o exame físico abdominal direcionado (inspeção/auscultação/percussão (buscar sinal de 
JOBERT /palpação) buscou abdome em tábua? 
 Solicitou RX tórax AP ortostático 
PARTE III – HIPOTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA IMEDIATA, E COMUNICAÇÃO À PACIENTE: 
(Dependerá da gravidade do quadro do paciente, poderá ser feita antes mesmo da anamnese e exame 
físico). 
 Checar vias aéreas, respiração e circulação (pulso) 
 Solução Cristaloide fluindo através de 2 vias periféricas 
 Coletar amostra sanguínea (Hemograma, tipagem sanguínea e Rh, coagulograma e função 
hepática) 
 Cateter vesical / Cateter nasogástrico indagar prova diagnóstica da SNG 
 Na suspeita de HDA iniciar inibidor de bomba de Prótons e a suspensão de AINES 
 Indicou EDA para confirmação diagnóstica e tratamento após estabilização do paciente 
 
Anexo 1 (CC 9-Cirurgia): 
Francisco de 41 anos de idade, atendido no Pronto atendimento com quadro de dor abdominal difusa, 
intensa e de início súbito, com cerca de 3horas de evolução. Trazido à sala de exames em cadeira de 
rodas com fácies de dor e gemendo. Acompanhante relatou episódios de náuseas e vômitos após início 
do quadro. 
2) Realize o exame físico 
3) Estabeleça exames complementares 
Anexo 2 (CC 9-Cirurgia): 
 
 
 33 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
Ao exame encontrava-se pálido, face álgica, 
 sudorético, taquipnéico, apresentando abdome 
difusamente doloroso com tensão aumentada. 
Sigos vitais: FC 102 bpm, PA 110/60 mmHg e FR 25 
Vômito: escasso / hematêmese (2 episódios) 
INSPEÇÃO: normal 
AUSCUTAÇÃO: ruídos hidroaéreos diminuídos 
PERCUSSÃO: sinal de Jolbert (+) 
PALPAÇÃO: leve resistência muscular, difusamente 
doloroso com tensão aumentada e sinal de Blumberg (+) 
 
4) De o Diagnóstico e realize o tratamento. 
 
 
ADENDO – ABDOME PERFURATIVO/HEMORRAGIA OCULTA 
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA 
Acima do ângulo de Treitz 
Clínica: hematêmese/melena 
Frequência: 85-90% 
Causas: Úlceras/Varizes esofágicas 
CONDUTA: 
 Estabilização hemodinâmica 
 EDA (terapia endoscópica) 
visualiza e trata 
 SNG: 
 Sangue ou borra de café (+) 
 Sem sangue e bile ( - ) 
 Após estabilização do paciente e a 
realização da EDA confirmando a 
HDA, deve-se estratificar o risco 
de sangramento pela escala de 
FORREST: 
 FORREST I IIA; IIB: 
Tratamento endoscópico com 
injeção de epinefrina ou 
eletrocoagulação 
FORREST IIC ou III: lavagem 
gástrica abundante, eritromicina IV 
ou metoclopramida, para localizar 
as lesões hemorrágicas e realizar o 
tratamento endoscópico. 
Abaixo do ângulo de Treitz 
Clínica: hematoquezia/Enterorragia 
Frequência: 10-15% 
Causas: >50 anos: doença diverticular / angiodisplasia/ CA 
Adulto jovem: doença inflamatória intestinal/divertículo de Meckel 
CONDUTA: 
 Estabilização hemodinâmica 
 Afastar HDA: EDA ou SNG (bile sem sangue) 
 Anuscopia: descartar hemorroida peri-anal 
 Colonoscopia diagnóstica e terapêutica: terapia endoscópica 
Para lesão não visualizada: cintilografia ou arteriografia 
mesentérica (arteriografia é diagnóstica e terapêutica): 
 Paciente estável + sangramento de grande monta= 
ARTERIOGRAFIA 
 Colonoscopia e não visualizou sangramento= ARTERIOGRAFIA 
 Sangramentos extremos = ARTERIOGRAFIA 
 Indicação de cirurgia: instabilidade hemodinâmica, após 
ressuscitação vigorosa, falha nas técnicas endoscópicas, choque 
associado a hemorragia recorrente, sangramento pequeno e 
continuo, com necessidade de mais de 3U de hemácias/dia. 
 Ulcera duodenal: pilorotomia ou duodenotomia seguido de rafia 
da ulcera com fio não absorvível. 
 Ulcera gástrica: vagotomia + piloroplastia + excisão com biópsia 
 
DOENÇAS DO ESTOMAGO 
DOENÇA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
 
 
 34 
LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
ÚLCERA PÉPTICA 
Sintomas: Dispepsia: 
Gástrica: piora logo com 
alimentação, ↑ suco gástrico. 
Duodenal: piora 2-3 horas 
após alimentação, tempo da 
digestão. 
Classificação de JOHNSON 
 
I-IV: Hipocloridríacas 
II-III: Hipercloridríacas 
 ≥45 anos: EDA (se gástrica: biopsia e 
controle de cura) 
 < 45 anos diagnóstico presuntivo 
SEMPRE PESQUISAR H. PYLORI: 
1- Por endoscopia teste da uréase 
2- Teste da uréase respiratória (por não ser 
invasivo, bom para Dx. e controle de cura) 
3- Sorologia (Ñ serve para controle de cura) 
4- Agente fecal. 
FORREST (Risco de resangramento) 
I. SANGRAMENTO ATIVO (RISCO ALTO): 
 IA: Sangramento arterial 
 IB: Sangramento Venoso “Babando” 
II. HEMORRAGIA RECENTE: 
 IIA: Vaso visível não sangrante (Risco Alto) 
 IIB: Coágulo Aderido (Risco Médio) 
 IIC: Hematina “ponto preto” (Risco Baixo) 
III. BASE CLARA S/ SANGRAMENTO 
(Risco Baixo) 
 
 IBP 4- 8 semanas, Se H. pylori +: 
Claritro+amoxi+IBP por 7 dias com 
Controle de cura H. Pylori após o 
tto! 
 Cirurgia (em casos refratário ou 
complicação aguda): 
Tipo I: Antrectomia + 
Reconstrução a Billroth I 
Tipo II:Vagotomia troncular + 
Antrectomia Estendida com 
Reconstrução à Billroth I ou II 
Tipo III: Vagotomia troncular + 
Antrectomia com Reconstrução à 
Billroth I ou II 
TipoIV: Gastrectomia Subtotal + 
Reconstrução em Y de Roux 
OBS: A melhor vagotomia é a 
Superseletiva (+ difícil de ser feita) 
SÍNDROMES PÓS-GASTRECTOMIA MAIS COBRADAS EM PROVAS 
GASTRITE ALCALINA +comum na Billroth II:Dor abdominal que Ñ melhora com vômito bilioso TTO: Y de Roux 
ALÇA AFERENTE SÓ na Billroth II: Dor abdominal que melhora com vômito bilioso em jato TTO: Y de Roux 
CÂNCER GÁSTRICO– ADENOCARCINOMA 
CLASSIFICAÇÃO DE 
BOWMANN 
(Macroscópica) 
CLASSIFICAÇÃO DE LAUREN 
(Microscópica) 
Dx: EDA + Biópsia !!! 
Avalia “T/N”: USG Endoscópica 
Avalia “M”: TC de Abdome e pelve 
Tto: Gastrectomia (Distal: Subtotal+ Bth II/ 
Proximal: Total + Y roux) + Linfadenect. D2 
Nódulos de Ca Avançado: 
 Prateleira Retal: Blumer 
 Ovário: Krukenberg 
 Supraclavicular Esq: Vischow 
 Periumbilical: Mary Joseph 
I- Polipoide 
II- Ulcerado bordes nítidos 
III- Ulcerado bordes Ñ 
nítidos 
IV-Infiltrante 
V- Nenhum dos Demais 
Tipo INTESTINAL Tipo DIFUSO 
 Diferenciado 
(glandular) 
 Dissemin. 
Hematogênica 
 Homens/Idosos 
 Indiferenciado 
(células em anel 
de Sinete) 
 Disseminação 
Linfática 
 Mulheres/Jovens 
TTO Endoscóp. do CA Precoce (mucosa/submucosa. Não importa 
quantidade de Linfonodos acometidos) 
Limitado Mucosa/Ñ ulcerado <2cm/Sem 
linfonodo/Bem diferenciado 
DOENÇAS DO ESÔFAGO 
DOENÇA/CLÍNICA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
ACALASIA 
Disfagia, perda de peso 
leve, regurgitação 
 Esofagomanometria (Padrão ouro): 
 Hipertonia EEI >35mmHg 
 ↓Relaxamento EEI ↓Peristalse 
 Esofagografia baritada: Bico de 
pássaro ou chama de vela. 
I- Droga (nitrato, botox, ant.Ca, 
sildenafil) 
II- Balão 
III- Miotomia a Heller 
IV- Esofagectomia 
ESPAMOS DIFUSO 
(DX≠ IAM) 
Disfagia + dor torácica 
 ESOFAGMANOMETRIA: 
Contrações simultâneas 
 Esofagografia baritada: 
Esôfago em saca-rolhas 
 Nitrato + antagonista do Ca 
 Miotomia Longitudinal 
 
 
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DIVERTÍCULO 
DE ZENKER 
Disfagia, halitose, idoso 
 Esofagografia baritada 
(Padrão ouro) 
<2cm: Miotomia 
>2cm: Miotomia+pexia até 5cm 
OU ectomia 
>3cm: EDA + diverticulotomia 
DRGE 
Clinica: 
Pirose/regurgitação 
 É Clinico!!! / pHmetria (Padrão ouro) 
 EDA: >45 anos Ou sinal de ALARME 
(Perda de peso, anemia, 
odino/disfagia). 
COMPLICAÇÃO Barret biópsia: 
metaplasia intestinal. 
Acompanhamento com EDA: 
 Sem displasia EDA 2-3 anos 
 Displasia de baixo grau EDA 6-12 
meses 
 Displasia de alto grau 
Esofagectomia distal 
 Adenocarcinoma Invasivo CA, TNM 
e conduta 
Avaliar “T/N”: USG endoscópica/ 
“M”: PET scan 
1-Medidas antirefluxo: 
 Evitar: álcool, tabagismo, café, chocolate, 
deitar depois de comer. 
 Levantar cabeceira da cama. 
2-IBP por 6-12 semanas (refratário 2x dose) 
3-Cirurgia (SE refratário, estenose, úlcera): 
 Fundoplicatura de Nissen (360:) Se 
Esofago- manonometria (Ex. obrigatório 
Pré-Op.): >30mmHg esôf. Distal e >60% 
da ativid. Peristáltica 
 Se <30mm ou < 60 %: 
 DOR/THALL: parcial Anterior 
TOUPET/LIND: parcial Posterior 
(Não erradicar H. pylori!!!) 
CASO CLÍNICO 10 – SUTURA/FERIDA: 
Paciente 23 anos, da entrada ao PS, com uma laceração superficial em antebraço esquerdo posterior, 
por estilhaço de vidro, medindo aproximadamente 5cm, refere que o ferimento ocorreu há 2 horas, 
durante seu trabalho em uma lanchonete. Já foi feita a antissepsia da ferida, bloqueio anestésico, 
limpeza, constatando que não há corpos estranhos e colocação do campo cirúrgico. 
Indique a conduta Realize a sutura: 
 
 O candidato cumprimentou o paciente e identificou-se como médico? 
 O candidato explicou que iria realizar sutura ao paciente e pediu permissão? 
 O candidato colocou o gorro e a máscara antes de se escovar? 
 O candidato manifestou a necessidade de degermação das mãos? 
 O candidato calçou as luvas sem se contaminar? 
 O candidato escolheu o fio mononylon para sutura? 
 O candidato montou corretamente o fio no porta agulhas (e não na pinça hemostática)? 
 O candidato realizou a sutura com ponto simples? 
 O candidato atou os pontos com no mínimo 3 nós? 
 O candidato descalçou as luvas sem tocar a superfície externa? 
 O candidato mencionou notificação compulsória? 
 
ADENDO – SUTURA/FERIDA 
INFUSÃO DO ANESTÉSICO 
Deve ser feito com lidocaína 1% com ou sem vasoconstritor, o uso do vasoconstritor está indicado para 
aumentar a duração do tempo anestésico, deve ser evitado em nariz, orelhas, órgãos genitais e 
CA DE ESOFAGO 
Escamoso (EPIDERMOIDE) 
 F.R: Tilose Palmo-Plantar/ 
consumo de bebidas quentes 
 Avaliar T/N: USG endoscóp. 
 Avaliar M: PET scan 
 tto curativo: Esofagectomia 
+ Linfadenectomia 
 tto paliativo (T4b e/ou M1): 
Stent / Radio/ Gastrostomia 
 
 
 
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extremidades. Segundo O MS deve ser infundido no borde de fora do ferimento (pele sã), pois assim 
diminuiria o risco de infecção, porém acabamos infundindo no tecido subcutâneo borde interno da 
ferida, que oferece menos resistência a dor e não há um aumento significativo do risco de infecção, a 
infusão deve ser feita aspirando a seringa antes de se infundir o AL para evitar a infusão intravascular 
inadvertida. Não devemos nos esquecer de calcular a dose máxima do anestésico. 
 Sem vasoconstrictor: 4.5mg\kg dose máx. de 31,5ml (paciente de 70kg); 
 Com vasoconstrictor: 7mg\kg dose máx. de 49ml (paciente de 70kg). 
LAVAGEM, INSPEÇÃO E DESBRIDAMENTO 
Após a infusão do anestésico, a laceração deverá ser lavada com solução fisiológica ou mesmo com 
água corrente. Você pode lançar mão de uma seringa de 50ml para direcionar o jato e efetuar uma 
irrigação mais eficaz. Lave o ferimento até que o mesmo fique limpo, não importando a quantidade de 
solução fisiológica utilizada até esse momento. Com o corte preparado, troque as luvas de 
procedimento para luvas estéreis, aplique o campo cirúrgico e com a pinça anatômica explore a ferida 
em busca de corpos estranhos e lesões graves que podem ter passado desapercebidas em um primeiro 
momento (lesão arterial, rotura de tendões, exposição óssea, etc.). Com auxílio de um bisturi ou uma 
tesoura, retire todo o tecido necrótico e inviável. Pode ser feita a degermação, lembrando se você usa 
clorexidina degermante vai usar depois a clorexidina alcoólica(tópica), se usar povidine degermante vai 
usar depois o povidine tópico, não podem ser misturados clorexidina com povidine. Agora a ferida 
estará pronta para a realização da sutura. 
ESCOLHA DA NÚMERAÇÃO DO FIO NYLON 
SEGUNDO A REGIÃO DA LESÃO 
CONTRAINDICAÇÃO DE SULTURA 
 Pálpebra: nylon 6-0; 
 Face: nylon 5-0; 
 Tronco: nylon 4-0; 
 MMII\MMSS: nylon 4-0; 
 Couro cabeludo: nylon 2-0. 
 Sem tecido para aproximação; 
 Infecção /abscesso; 
 Couro e face tempo superior a 24h; 
 Corpo e membros superiores a 6h; 
 Mordeduras (se em mordeduras de grande laceração 
deve ser feita apenas aproximando os bordes). 
CUIDADOS EM GERAL 
 Uso de ATB deve ter um bom senso em ferida comum, sendo sempre indicado em mordeduras: 
amoxicilina clavulanato. 
 Nas feridas por queimaduras, antes da limpeza deve ser feito analgesia com opioides, uso de ATB 
deve ser tópico, sulfadiazina de prata. 
 Todo ferimento não devemos nos esquecer da profilaxia para tétano e em casos de mordedura 
tétano e raiva. Profilaxia para tétano: 
 Hist. Vacinal menor a 3doses: vacina (tanto ferida de alto ou baixo risco) 
 Hist. Vacinal ≥3d: não vacina, se ultima dose maior a 10 anos, reforço 
 Ferida de alto risco e última dose maior a 5 anos: reforço 
 Ferida de alto risco e ultima dose menor a 5 anos: não faz nada 
 Ferida de baixo risco e dose maior a 5 anos: não faz nada 
 Ferida de baixo risco e dose menor a 5 anos: não faz nada 
 Retirada dos pontos dependerá do local, face 3-4 dias e tórax e abdome 8-10 dias. 
 
CASO CLÍNICO 11– PROCEDIMENTO DE PUNÇÃO VENOSA CENTRAL: 
Paciente com indicação de acesso venoso periférico, já foi tentado pela equipe de enfermagem, sem 
sucesso, o médico averiguou técnica e também fez tentativa de acesso periférico, sem sucesso. 
Faça uma punção venosa profunda: 
 
 
 
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LAMED – Lorena; Alisson; Maicon; Elisa e Daiane Dezembro, 2015 - Brasil 
 O candidato explicou o procedimento ao paciente e pediu sua permissão? 
 O candidato mencionou manter o paciente na posição de trendelemburg? 
 O candidato colocou o gorro e a máscara antes de se escovar? 
 O candidato manifestou a necessidade de degermação das mãos? 
 O candidato realizou corretamente a colocação da roupa cirúrgica estéril (capote) e calçou as 
luvas estéreis sem contaminar? 
 O candidato posicionou ao lado do paciente? 
 O candidato manifestou a necessidade de antissepsia do local da punção? 
 O candidato mencionou a necessidade de colocação de campos estéreis sobre o paciente? 
 O candidato mencionou anestesiar o sítio da punção com lidocaína 2% sem vasoconstritor, 
mencionando aspirar antes de injetar o anestésico? 
 O candidato conectou a agulha no kit de punção à seringa? 
 O candidato mencionou o triângulo de punção e introduziu no ápice com uma angulação a 20-
30º da pele, apontando ao mamilo ipsilateral, ao mesmo tempo a outra mão estava palpando a 
carótida? (caso tenha escolhido a jugular interna) 
 O candidato mencionou e localizou o ponte médio da clavícula e introduziu a agulha 2-3cm 
abaixo,

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