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Atividade 2_ Metodologia do Ensino de História no Ensino Fundamental

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Atividade 2
Entrega 22 out em 23:59 Pontos 1 Perguntas 5 Disponível 14 ago em 0:00 - 22 out em 23:59 Limite de tempo Nenhum
Tentativas permitidas 2
Instruções
Este teste foi travado 22 out em 23:59.
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 13 minutos 0,8 de 1
Pontuação desta tentativa: 0,8 de 1
Enviado 22 out em 12:26
Esta tentativa levou 13 minutos.
Importante:
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 1
Edward Said foi um pesquisador cuja produção acadêmica abrangia vários campos das humanidades. Sua maior
preocupação, sendo ele nascido na Palestina e tendo vivido nos Estados Unidos, era entender como o imperialismo afeta a
produção cultural e a leitura de tal produção vinda de países que foram colonizados. Leia o trecho a seguir:
 
Nos Estados Unidos, essa preocupação com a identidade cultural resultou, naturalmente, na disputa sobre os livros e
autoridades que constituem a “nossa” tradição. [...] No entanto, a preocupação ideológica com a identidade está
compreensivelmente entrelaçada com os interesses e programas de vários grupos – nem todos de minorias oprimidas – que
desejam estabelecer prioridades que reflitam tais interesses.
 
SAID, E. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p.29.
 
Nesse trecho, ele aponta que um país de imigrantes como os EUA, mesmo sendo formado pelos mais diferentes grupos
sociais, étnicos e religiosos, possui uma grande preocupação com o que seria uma verdadeira identidade estadunidense.
Sobre o conceito de “identidade” dentro da realidade brasileira, podemos afirmar que
 
essa noção é formada por uma gama de ações, tradições e pensamentos, de manifestações materiais ou imateriais. Não é possível
falar de uma identidade brasileira, mas sim de identidades em distintos grupos socioculturais.
Correto!Correto!
Tal interpretação de “identidade” também combina com a noção de multiculturalismo, apropriado para um país continental 
como o Brasil. Dentro de interpretações mais atuais do campo da História, objetos da cultura podem tanto ser tangíveis (como 
uma roupa típica) quanto intangíveis (como uma festa de Carnaval). É impossível dizer que existe apenas uma identidade no 
Brasil, pois ela depende de fatores como a localização geográfica da pessoa, a sua religião, a sua raça, classe social etc.
 
de fato, existe uma identidade brasileira, pois ela incorpora celebrações como o Carnaval e as festas juninas, que são semelhantes
no país inteiro, por várias pessoas diferentes, e gêneros musicais como o samba.
 
mesmo que possamos discutir sobre identidade individual, identidade nacional, e identidade social no Brasil, não é possível dizer o
mesmo sobre os conceitos de identidade étnica e identidade cultural.
 
a realidade americana é diferente da brasileira, pois a indústria cultural dos EUA (através de filmes, séries de televisão e músicas)
garante que haja uma única identidade para esse país, o que não ocorre no Brasil.
A+
A
A-
https://famonline.instructure.com/courses/31410/quizzes/156313/history?version=1
 
a identidade depende do próprio indivíduo, das suas próprias opiniões e ações, não de um grupo no qual ele está inserido. Portanto,
no contexto brasileiro, deve-se falar de identidade no seu sentido individual.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 2
Isabel Barca é uma historiadora e educadora portuguesa. Sua pesquisa se volta para o desenvolvimento das noções
históricas por parte dos alunos do ensino básico, no que ela chama de letramento histórico. Leia uma de suas respostas em
uma entrevista à Revista Nova Escola:
 
Nova Escola: Há fontes históricas mais indicadas para explorar em cada etapa da escolaridade?
ISABEL: Não. Para eleger os materiais apropriados, que possibilitem o ensino dos conteúdos e o pensar histórico, é preciso
analisar a situação da classe. A decisão não tem a ver com a idade dos estudantes, e sim com o letramento histórico
alcançado por eles. Além disso, o que é mais próximo da turma hoje não é só o que está no entorno. As crianças e os jovens
têm muito contato com a TV e com a internet e, por isso, algo que para os adultos pode parecer longínquo no tempo e no
espaço, para eles é mais próximo.
 
Revista Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/930/isabel-barca-fala-sobre-o-ensino-de-historia. Acesso em: 05 fev. 2021. 
 
Considerando as reflexões apresentadas, assinale a opção correta.
 
Para entender qual é a melhor fonte histórica para se levar em sala de aula, o professor deve saber qual é a interseção entre o
conteúdo programático, os objetivos de aprendizagem, e o conhecimento prévio dos alunos.
Correto!Correto!
A alternativa está correta, pois, como afirma o texto, o educador tanto deve entender, porque ele está ensinando tal conteúdo 
(seus objetivos) e de que modo o assunto pode se tornar mais interessante e concreto para o seu aluno, baseando-se aquilo 
que a criança já sabe (pelo seu conhecimento prévio ou o que está presente no seu cotidiano) e naquilo que pode instigá-la 
mais.
 
Sendo o professor o indivíduo que conhece o conteúdo programático e os objetivos de aprendizagem, ele é a melhor pessoa para
selecionar a fonte histórica correta para apresentar e discutir em sala de aula.
 
O uso de tecnologias como a internet podem ser úteis em alguns momentos, mas devem ser evitados durante a aula de História. Os
alunos precisam conhecer meios de pesquisa fora esse, por ser recente demais.
 
As fontes históricas em sala de aula precisam ser materiais tangíveis, que os alunos possam pegar com as mãos, condizendo com
as etapas iniciais do desenvolvimento cognitivo segundo Piaget.
 
O professor deve levar para a sala de aula fontes históricas que os alunos já conhecem, já que elementos mais distantes da sua
realidade podem confundir os alunos, dificultando o seu letramento histórico.
0 / 0,2 ptsPergunta 3
Leia o texto abaixo:
 
Segundo Piaget, há quatro estágios básicos do desenvolvimento cognitivo. O primeiro é o estágio sensório-motor, que vai
até os 2 anos. Nessa fase, as crianças adquirem a capacidade de administrar seus reflexos básicos para que gerem ações
prazerosas ou vantajosas. O estágio pré-operacional vai dos 2 aos 7 anos e se caracteriza pelo surgimento da capacidade
de dominar a linguagem e a representação do mundo por meio de símbolos. O estágio das operações concretas, dos 7 aos
11 ou 12 anos, tem como marca a aquisição da noção de reversibilidade das ações. Surge a lógica nos processos mentais e
a habilidade de discriminar os objetos por similaridades e diferenças. Por volta dos 12 anos começa o estágio das operações
formais. Essa fase marca a entrada na idade adulta, em termos cognitivos. O adolescente passa a ter o domínio do
pensamento lógico e dedutivo, o que o habilita à experimentação mental.
A+
A
A-
 
FERRARI, M. Revista Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1709/jean-piaget-o-biologo-que-colocou-a-aprendizagem-no-microscopio#_=_. Acesso em: 21 de
jan. 2021.
 
 
Com base nas etapas do desenvolvimento cognitivo de Piaget e a sua relação com o conteúdo das aulas de História, analise
as afirmações abaixo:
 
I. Enquanto a criança ainda é um bebê, não há conhecimentos da área de História que possam ser desenvolvidos em sala
de aula, uma vez que se trabalham atividades físicas e psicomotoras.
II. No estágio pré-operacional, atividades diárias como a rotina e o calendário são parte da introdução da criança para os
conhecimentos históricos, pois assim ela desenvolverá a sua noção sobre o tempo real e suas representações.
III. Durante a fase das operações concretas, a criança já possui uma habilidade maior para entender grupos sociais dos
quais ela não pertence, o que possibilita a expansão do seu entendimento de mundo.
IV. O estágio final descrito por Piaget é o momento ideal para se introduzir discussões sobre conceitos abstratos comocidadania e discutir relações raciais, pois antes dos 12 anos, o aluno não possui a maturidade cognitiva.
 
É correto o que se afirma apenas em: 
 II, III e IV. Você respondeuVocê respondeu
 II e III. Resposta corretaResposta correta
 III e IV. 
 I e II. 
 I e IV. 
Apenas as afirmações II e III são verdadeiras.
A afirmação II é verdadeira, pois o conhecimento sobre a cronologia, o modo em que representamos o passar do
tempo, é fundamental para a disciplina e para as primeiras discussões sobre o que significa o “tempo”.
A afirmação III é verdadeira, pois esse é o momento em que as aulas de História se expandem, não focando
exclusivamente na história pessoal da criança ou na história de sua comunidade.
A afirmação I é falsa, porque a noção de ritmo, a ser desenvolvida em brincadeiras lúdicas, já é uma introdução para
conhecimentos históricos. Sem a noção de ritmo, de “antes” e “depois”, não é possível começar o trabalho com a
História.
A afirmação IV é falsa, porque, além de contradizer a afirmação III, tais discussões devem ser introduzidas antes da
chegada ao E.F.II, com conceitos como a cidadania sendo trabalhados já na educação infantil.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 4
O Brasil foi o último país da América Latina a abolir a escravatura, no ano de 1888. Em relação a esse contexto, analise
esses dois painéis, parte de uma história em quadrinhos mais longa:
 
A+
A
A-
 
 
Tira publicada no Instagram do ilustrador Leandro Assis. Uma série em quadrinhos escrita por Leandro Assis e Triscila Oliveira. N. 24 – “Escravidão”. Fonte: Disponível em:
https://www.instagram.com/p/B9mFgyMp9yZ/. Acesso em: 20 de nov. 2020.
 
 
Com base na tira e nas discussões sobre o ensino da História dos africanos e seus descentes no Brasil, leia as afirmações
abaixo:
 
I. A aluna está certa em se sentir insegura sobre a apresentação do seu trabalho para o resto da turma, pois, como dito no
balão final, ela está “forçando a barra”, porque não é possível realizar tais paralelos sobre momentos históricos distantes em
mais de um século.
II. É mais adequado utilizar representações reais, como filmagens e fotografias, ao se discutir questões raciais em sala de
aula, pois obras de arte como a HQ acima podem ser difíceis de serem interpretadas por alunos, principalmente nos anos
iniciais do Ensino Fundamental.
III. Por mais que sejam necessárias aulas específicas sobre os conceitos de cidadania e sociedade, as discussões em
relação à conexão entre raça e classe social devem permear todas as aulas de História do Brasil, em maior ou menor grau.
IV. Dentre os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) da BNCC, podemos trabalhar a tira acima dentro dos campos de:
Trabalho; Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras; e Educação em
Direitos Humanos.
 
É correto o que se afirma apenas em: 
 II e III. 
 III e IV. Correto!Correto!
 I e II. 
 I e IV. 
 II e IV. 
Apenas as afirmações III e IV são verdadeiras.
A afirmação III é verdadeira, porque um dos grandes objetivos da disciplina de História ao longo de toda a educação
básica é desenvolver o pensamento crítico do aluno em relação ao mundo ao seu redor, em seus mais diferentes
contextos, de acordo com discussões tópicas e relacionadas ao seu cotidiano. A afirmação IV é verdadeira, pois a
BNCC demonstra preocupação com esses temas reais para a vida dos alunos, que também se relacionam à fala da
aluna da tirinha, que traça um paralelo entre o trabalho braçal dos escravos com “bicos” e outros serviços mais físicos
e se veem em calçadões de grandes cidades brasileiras.
A afirmação I é falsa, pois não condiz com o deve ocorrer em sala de aula, pois se trata de um espaço em que os
alunos devem se sentir à vontade para expressar as suas opiniões e levantar questionamentos, além de ser irreal
para a disciplina de História.
A afirmação II é falsa, pois ignora que mesmo manifestações culturais mais “reais”, com pessoas físicas, são
permeadas com a opinião de quem produziu tal conteúdo, e que obras de arte oferecem uma visão de mundo com
maiores possibilidades emocionais. 
A+
A
A-
0,2 / 0,2 ptsPergunta 5
Lev Vygotsky foi um pesquisador bielorrusso que viveu entre 1896 e 1934. Dentre as suas teses, está a seguinte:
 
Vygotsky afirma que as características tipicamente humanas não estão presentes desde o nascimento do indivíduo, nem são
mero resultado das pressões do meio externo. Elas resultam da interação dialética do homem e seu meio cultural. Ao mesmo
tempo em que o ser humano transforma o seu meio para atender as suas necessidades básicas, transformando-se a si
mesmo.
 
REGO, C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 23 ed. Petrópolis: Vozes, 2012. p.41.
 
Com base na teoria histórico-cultural e a sua relação com o conteúdo das aulas de História, analise as afirmações a seguir:
 
I. A história humana, como descrita por Vygotsky, se refere a como os conhecimentos historicamente acumulados foram
repassados e incorporados pelos sujeitos.
II. A teoria vygotskiana se afasta das chamadas teorias sociointeracionistas, pois mesmo que esse pesquisador se volte para
o conceito de cultura e mencione noções como grupos sociais, ele rompe com o conceito de “interação”.
III. Para Vygotsky, a escola é o local formal para o ensino-aprendizagem, onde a criança trava os primeiros contatos com os
conhecimentos acadêmicos e, em função disso, com a ciência, expandindo a noção que tem do eu e do mundo. 
 
É correto o que se afirma apenas em:
 II e III. 
 I e III. Correto!Correto!
 II. 
 III. 
 I e II. 
Apenas as afirmações I e III são verdadeiras.
A afirmação I é verdadeira, pois Vygotsky valoriza mais as ações históricas em nível individual ou grupal, e que o
contato com o conhecimento pode acontecer através de diferentes formas e mídias.
A afirmação III é verdadeira, pois a criança pode aprender também fora de espaços da educação formal, como na
igreja, na praça, no prédio, entre outros locais em que a criança pode conversar com outras pessoas. No entanto, é
na escola que se estabelece (inclusive é a função da escola) a relação do estudante com o conhecimento científico. 
A afirmação II é falsa, pois Vygotsky preza sim pela interação entre os indivíduos, já que é apenas pelo convívio que a
cultura é conhecida e pode ser modificada.
Pontuação do teste: 0,8 de 1
A+
A
A-

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