Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Painel / Meus cursos / 2020ED - Comunicação - G91-1185EAD4A / Grau B e Grau C / Grado B y Grado C / Prova Presencial de Grau B Iniciado em sexta, 4 Dez 2020, 23:48 Estado Finalizada Concluída em sábado, 5 Dez 2020, 00:34 Tempo empregado 46 minutos 23 segundos Avaliar 7,30 de um máximo de 10,00(73%) https://eadgraduacao.ftec.com.br/my/ https://eadgraduacao.ftec.com.br/course/view.php?id=3428 https://eadgraduacao.ftec.com.br/course/view.php?id=3428§ion=8 https://eadgraduacao.ftec.com.br/mod/quiz/view.php?id=175368 Questão 1 Completo Atingiu 3,30 de 4,00 Observe a mensagem do outdoor a seguir (Observe el mensaje de la siguiente valla publicitaria): ELLA NO QUERÍA… YO ACEPTÉ Y LA PERDIMOS. USE LA SILLA PARA BEBÉ (Disponível em http://g1.globo.com/bahia/noticia/2016/11/apos-morte-de-filha-casal-da-bahia-cria-campanha-para-uso-de- cadeirinha.html. Acesso em 21 fev. 2020.) (Disponible en http://g1.globo.com/bahia/noticia/2016/11/apos-morte-de-filha-casal-da-bahia-cria-campanha-para-uso-de- cadeirinha.html. Acceso el 21 fev. 2020.) A partir da contemplação do que ela veicula, elabore um texto com fonte normal entre 7 a 10 linhas e respondendo à seguinte questão “O que essa mensagem deixa implícito para o leitor?”. De forma sucinta, introduza o tema, desenvolva-o e, após, apresente a sua conclusão (A partir de la contemplación de lo que ella vehicula, elabore un texto con tipografía normal entre 7 a 10 líneas y respondiendo a la siguiente pregunta “¿Qué deja implícito para el lector ese mensaje?”. De forma sucinta, introduzca el tema, desarróllelo y, después, presente su conclusión). O texto acima curto e direto, representa uma tragédia familiar. Não é raro, é mais comum do que se imagina, bebês e crianças lutam para não usarem a cadeirinha, um equipamento extremamente importante para transportar com segurança os "bens mais valiosos" de uma família, não importa se é grande ou pequena. Há quem diga, "anos atrás não se usavam nem cinto de segurança, agora querem nos obrigar a ficar amarrados, porém, nesses mesmos anos, não se andavam na velocidade em que andamos hoje! Mês passado ouvi uma reportagem, estavam debatendo se o assento de elevação poderia ser de uso facultativo - equipamento que substitui a cadeirinha com o passar dos anos, de acordo com tamanho e peso do passageiro - ainda bem que não foi aprovado, e continua sendo tudo obrigatório! Comentário: O texto acima (VÍRGULA) curto e direto, representa uma tragédia familiar. Não é raro, é mais comum do que se imagina, bebês e crianças lutam para não usarem a cadeirinha, um equipamento extremamente importante para transportar com segurança os "bens mais valiosos" de uma família, não importa se é grande ou pequena. Há quem diga, "anos atrás não se usavam (USAVA) nem cinto de segurança, agora querem nos obrigar a ficar amarrados, porém, nesses mesmos anos, não se andavam (ANDAVA) na velocidade em que andamos hoje! Mês passado ouvi uma reportagem, estavam debatendo se o assento de elevação poderia ser de uso facultativo - equipamento que substitui a cadeirinha com o passar dos anos, de acordo com tamanho e peso do passageiro - (VÍRGULA) ainda bem que não foi aprovado, e continua sendo tudo obrigatório! C: 1,2 E: 1 L: 1,1 http://g1.globo.com/bahia/noticia/2016/11/apos-morte-de-filha-casal-da-bahia-cria-campanha-para-uso-de-cadeirinha.html http://g1.globo.com/bahia/noticia/2016/11/apos-morte-de-filha-casal-da-bahia-cria-campanha-para-uso-de-cadeirinha.html Questão 2 Incorreto Atingiu 0,00 de 1,00 Ocupações e bloqueios Recrudescem nas grandes cidades brasileiras os protestos baseados em bloqueios de trânsito e ocupações de prédios públicos. Na semana passada, um grupo de duas dezenas de pessoas, que reclamava de atraso no pagamento do aluguel social, interrompeu uma das principais artérias de acesso ao centro de Porto Alegre, provocando engarrafamentos gigantescos e atrasos nos compromissos de milhares de pessoas. Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, estudantes vêm ocupando sistematicamente instalações escolares, sendo que, na capital paulista, chegaram mesmo a permanecer por três dias nas dependências da Assembleia Legislativa do Estado. Manifestações populares são reflexos da democracia — não há quem discorde disso. O questionável nesses movimentos é a estratégia deformada e autoritária utilizada por manifestantes que colocam suas demandas acima dos interesses e dos direitos dos demais cidadãos. Trata-se de uma interpretação absurda da democracia acreditar que um direito constitucional — o de livre manifestação — se sobrepõe aos demais, também garantidos pela Carta Maior. Alguns aspectos da legislação já são demasiados benevolente com os infratores. Basta atentar para a burocracia dos processos de reintegração de posse, que permitem aos invasores permanecer por vários dias nas propriedades alheias e estabelecem uma série de obstáculos para os proprietários voltarem a ter o domínio de suas próprias posses. É inegável que os conflitos sociais devem ser resolvidos de forma pacífica e negociada, mas os cidadãos prejudicados por bloqueios e ocupações ilegais precisam ter seus direitos preservados, o que inclui agilidade e eficiência no restabelecimento da ordem pública. http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/noticia/2016/05/ocupacoes-e-bloqueios-5795619.html Pelas características da organização do discurso, esse texto, inserido no gênero jornalístico, evidencia: Ocupaciones y bloqueos Recrudecen en las grandes ciudades brasileñas las protestas basadas en bloqueos de tránsito y ocupaciones de edificios públicos. La semana pasada, un grupo de dos decenas de personas, que reclamaba de atraso en el pago del alquiler social, interrumpió una de las principales arterias de acceso al centro de Porto Alegre, provocando embotellamientos gigantescos y atrasos en los compromisos de miles de personas. En las ciudades de São Paulo y Rio de Janeiro, estudiantes están ocupando sistemáticamente instalaciones escolares, siendo que, en la capital paulista, llegaron, incluso, a permanecer por tres días en las dependencias de la Asamblea Legislativa del Estado. Manifestaciones populares son reflejos de la democracia — no hay quien discorde de eso. Lo cuestionable en estos movimientos es la estrategia deformada y autoritaria utilizada por manifestantes que colocan sus demandas arriba de los intereses y de los derechos de los demás ciudadanos. Se trata de una interpretación absurda de la democracia creer que un derecho constitucional — el de libre manifestación — se sobrepone a los demás, también garantizados por la Carta Mayor. Algunos aspectos de la legislación ya son demasiados benevolentes con los infractores. Basta prestar atención para la burocracia de los procesos de reintegración de pose, que permiten a los invasores permanecer por varios días en las propiedades ajenas y establecen una serie de obstáculos para que los propietarios vuelvan a tener el dominio de sus propias poses. Es innegable que los conflictos sociales deben ser resueltos de forma pacífica y negociada, pero, los ciudadanos perjudicados por bloqueos y ocupaciones ilegales necesitan tener sus derechos preservados, lo que incluye agilidad y eficiencia en el restablecimiento del orden público. http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/noticia/2016/05/ocupacoes-e-bloqueios-5795619.html Por las características de la organización del discurso, este texto, insertado en el género periodístico, evidencia: Escolha uma opção: a. Uma dissertação argumentativa com porções narrativas, já que, além de expor e explicar o assunto, o autor defende pontos de vista sobre o mesmo (una disertación argumentativa con porciones narrativas, ya que, además de exponer y explicar el asunto, el autor defiende puntos de vista sobre el mismo). b. Uma narração com porções dissertativo-expositivas, já que é contado um fato que envolve personagens, numa relação de anterioridade e posterioridade (una narración con porciones de ensayo-expositivas, ya que es contado un hecho queinvolucra personajes, en una relación de anterioridad y posterioridad). c. Uma descrição objetiva, com porções narrativas, visto que se procurou dar destaque a dados informativos (una descripción objetiva, con porciones narrativas, ya que se buscó dar destaque a datos informativos). Resposta incorreta d. Uma injunção, com porções descritivas, pois tem a finalidade de instruir o leitor, utilizando verbos no imperativo (una orden, con porciones descriptivas, pues, tiene la finalidad de instruir al lector, utilizando verbos en el imperativo). e. Uma descrição subjetiva, com porções dissertativo-argumentativas, pois o autor demonstra total envolvimento emocional com os fatos descritos (una descripción subjetiva, con porciones de ensayo-argumentativas, pues, el autor demuestra total participación emocional con los hechos descritos). Sua resposta está incorreta. Questão 3 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 A resposta correta é: Uma dissertação argumentativa com porções narrativas, já que, além de expor e explicar o assunto, o autor defende pontos de vista sobre o mesmo (una disertación argumentativa con porciones narrativas, ya que, además de exponer y explicar el asunto, el autor defiende puntos de vista sobre el mismo).. Numa sociedade que está sempre em transformação, o professor contribui com seu conhecimento e sua experiência, tornando o aluno crítico e criativo. O professor deve estar voltado ao ensino dialógico, uma vez que os seres humanos aprendem interagindo com os outros. É o processo aprender a aprender. O professor deve provocar o aluno passivo para que se torne um aluno sujeito da ação. A Lei nº 9394/1996 estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, decretando a todo cidadão o direito à educação, abrangendo processos formativos que se desenvolvem desde a família até as manifestações culturais. Esta lei disciplina que a educação escolar se desenvolva por meio do ensino em instituições próprias, mas devendo vincular-se ao mundo do trabalho e às práticas sociais. (Disponível em: https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol_28_1391209402.pdf. Acesso em: 26/04/2019.) En una sociedad que está siempre en transformación, el profesor contribuye con su conocimiento y su experiencia, volviendo al alumno crítico y creativo. El profesor debe estar volcado a la enseñanza dialógica, ya que los seres humanos aprenden interactuando con los otros. Es el proceso aprender a aprender. El profesor debe provocar al alumno pasivo para que se vuelva un alumno sujeto de la acción. La Ley nº 9394/1996 establece las Directrices y Bases de la Educación Nacional, decretando a todo ciudadano el derecho a la educación, abarcando procesos formativos que se desarrollan desde la familia hasta las manifestaciones culturales. Esta ley disciplina que la educación escolar se desarrolle por medio de la enseñanza en instituciones propias, pero, debiendo vincularse al mundo del trabajo y a las prácticas sociales. (Disponible en: https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol_28_1391209402.pdf. Acceso el: 26/04/2019.) Para embasar a sua argumentação, o autor do texto se utiliza da (Para basar su argumentación, el autor del texto utiliza la): Escolha uma opção: a. Comparação entre as atribuições de professores e diretores no ambiente estudantil (comparación entre las atribuciones de profesores y directores en el ambiente estudiantil). b. Estatística sobre o papel do professor no mundo escolar (estadística sobre el papel del profesor en el mundo escolar). c. Legislação que trata especificamente das questões ligadas à educação nacional (legislación que trata específicamente de las cuestiones relacionadas a la educación nacional). Resposta correta d. Autoridade que reveste os organismos internacionais no fomento à educação (autoridad que reviste los organismos internacionales en el fomento a la educación). e. História que envolve as conquistas financeiras dos professores no cenário profissional (historia que involucra las conquistas financieras de los profesores en el escenario profesional). Sua resposta está correta. A resposta correta é: Legislação que trata especificamente das questões ligadas à educação nacional (legislación que trata específicamente de las cuestiones relacionadas a la educación nacional).. Questão 4 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Uma diferença de 3.000 quilômetros e 32 anos de vida separa as margens do abismo entre o Brasil que vive muito, e bem, e o Brasil que vive pouco, e mal. Esses números, levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, e pela Fundação Joaquim Nabuco, de Pernambuco, referem-se a duas cidades situadas em polos opostos do quadro social brasileiro. Num dos extremos está a cidade de Veranópolis, encravada na Serra Gaúcha. As pessoas que nascem ali têm grandes possibilidades de viver até os 70 anos de idade. Na outra ponta fica Juripiranga, uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Lá, chegar à velhice é privilégio de poucos. Segundo o IBGE, quem nasce em Juripiranga tem a menor esperança de vida do país: apenas 38 anos. A estatística revela o tamanho do abismo entre a cidade serrana e a sertaneja. Na cidade gaúcha, 95% das pessoas são alfabetizadas, todas usam água tratada e comem, em média, 2.800 calorias por dia. Os moradores de Juripiranga não têm a mesma sorte. Só a metade deles recebe água tratada, os analfabetos são 40% da população e, no item alimentação, o consumo médio de calorias por dia não passa de 650. O Brasil está no meio do trajeto que liga a dramática situação de Juripiranga à vida tranquila dos veranenses. A média que aparece nas estatísticas internacionais dá conta de que o brasileiro tem uma expectativa de vida de 66 anos. Veranópolis, como é comum na Serra Gaúcha, é formada por pequenas propriedades rurais em que se planta uva para a fabricação de vinhos. Tem um cenário verdejante. Seus moradores - na maioria descendentes de imigrantes europeus - plantam e criam animais para o consumo da família. Na cidade paraibana, é óbvio, a realidade é bem diferente. Os sertanejos vivem em cenário árido. Juripiranga não tem calçamento e o esgoto corre entre as casas, a céu aberto. Não há hospitais. A economia gira em torno da cana-de-açúcar. Em época de entressafra, a maioria das pessoas fica sem trabalho. No censo de 1980, os entrevistadores do IBGE perguntaram às mulheres de Juripiranga quantos de seus filhos nascidos vivos ainda sobreviviam. O índice geral de sobreviventes foi de 55%. Na cidade gaúcha, o resultado foi bem diferente: a sobrevivência é de 93%. Contrastes como esses são comuns no país. A estrada entre o país rico e o miserável está sedimentada por séculos de tradições e culturas econômicas diferentes. Cobrir esse fosso custará muito tempo e trabalho. (Fonte: Revista Veja - 11/05/94 - pp. 86-7 - com adaptações) A partir da leitura do texto acima, é possível inferir que os 32 anos referidos no texto como um dos indicadores do abismo existente entre as cidades de Veranópolis e Juripiranga corresponde à diferença entre: Una diferencia de 3.000 kilómetros y 32 años de vida separa los márgenes del abismo entre Brasil que vive mucho, y bien, y Brasil que vive poco, y mal. Esos números, levantados por el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística, IBGE, y por la Fundación Joaquim Nabuco, de Pernambuco, se refieren a dos ciudades situadas en polos opuestos del cuadro social brasileño. En uno de extremos está la ciudad de Veranópolis, enclavada en la Sierra Gaucha. Las personas que nacen allí tienen grandes posibilidades de vivir hasta los 70 años de edad. En la otra punta está Juripiranga, una pequeña ciudad del agreste de Paraíba. Allá, llegar a la vejez es un privilegio de pocos. Según el IBGE, quien nace en Juripiranga tiene la menor esperanza de vida del país: apenas 38 años. La estadística revela el tamaño del abismo entre la ciudad serrana y la agreste. En la ciudad gaucha, 95% de las personas son alfabetizadas, todas usan agua tratada y comen, en media, 2.800 calorías por día.Los habitantes de Juripiranga no tienen la misma suerte. Sólo la mitad de ellos recibe agua tratada, los analfabetos son 40% de la población y, en el ítem alimentación, el consumo medio de calorías, por día, no pasa de 650. Brasil está en el medio del trayecto que une la dramática situación de Juripiranga a la vida tranquila de los veranenses. La media que aparece en las estadísticas internacionales da cuenta de que el brasileño tiene una expectativa de vida de 66 años. Veranópolis, como es común en la Sierra Gaucha, está formada por pequeñas propiedades rurales donde se planta uva para la fabricación de vinos. Tiene un escenario verde. Sus habitantes – en la mayoría descendientes de inmigrantes europeos - plantan y crían animales para el consumo de la familia. En la ciudad paraibana, es obvio, la realidad es bien diferente. Los agrestes viven en escenario árido. Juripiranga no tiene pavimentación y el desagüe corre entre las casas, a cielo abierto. No hay hospitales. La economía gira entorno de la caña de azúcar. En época de entre cosecha, la mayoría de las personas se queda sin trabajo. En el censo de 1980, los encuestadores del IBGE preguntaron a las mujeres de Juripiranga cuántos de sus hijos nacidos vivos aún sobrevivían. El índice general de supervivientes fue del 55%. En la ciudad gaucha, el resultado fue bien diferente: la supervivencia era de 93%. Contrastes como ésos son comunes en el país. La carretera entre el país rico y el miserable está sedimentada por siglos de tradiciones y culturas económicas diferentes. Cubrir ese foso costará mucho tiempo y trabajo. (Fuente: Revista Veja - 11/05/94 - pp. 86-7 - con adaptaciones) A partir de la lectura del texto de arriba, es posible inferir que los 32 años referidos en el texto como uno de los indicadores del abismo existente entre las ciudades de Veranópolis y Juripiranga corresponde a la diferencia entre: Escolha uma opção: a. As médias de idade de seus habitantes (las medias de edad de sus habitantes). b. As idades do morador mais velho e do mais jovem de cada cidade (las edades del habitante más viejo y del más joven de cada ciudad). c. Suas respectivas idades, considerando a época da fundação (sus respectivas edades, considerando la época de la fundación). Questão 5 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 d. A expectativa de vida das duas populações (la expectativa de vida de las dos poblaciones). Resposta correta e. Os índices de sobrevivência dos bebês nascidos vivos (los índices de supervivencia de los bebés nacidos vivos). Sua resposta está correta. A resposta correta é: A expectativa de vida das duas populações (la expectativa de vida de las dos poblaciones).. Em qual das seguintes frases a função de linguagem emotiva ou expressiva pode ser reconhecida? ¿En cuál de las siguientes frases la función de lenguaje emotiva o expresiva puede ser reconocida? Escolha uma opção: a. Gaúchos e moradores de regiões paranaenses e catarinenses colonizadas por italianos também falam esse R vibrante. (Gauchos y habitantes de regiones paranaenses y catarinenses colonizadas por italianos también hablan esa R vibrante.) b. Essa variedade étnica moldou nossa história, e nosso jeito de contá-la. (Esa variedad étnica moldeó nuestra historia, y nuestra manera de contarla.) Resposta correta c. Novas palavras e fonemas, ritmos mais ou menos cadenciados, originaram verdadeiros dialetos. (Nuevas palabras y fonemas, ritmos más o menos cadenciosos, originaron verdaderas lenguas minoritarias.) d. A fala brasileira preserva sinais desse choque de cultura. (El habla brasileña preserva señales de ese choque de cultura.) e. A dificuldade dos índios para pronunciar o R dos colonizadores deu origem ao que chamamos de R caipira. (La dificultad que tenían los indios para pronunciar la R de los colonizadores dio origen a lo que llamamos de R caipira.) Sua resposta está correta. A resposta correta é: Essa variedade étnica moldou nossa história, e nosso jeito de contá-la. (Esa variedad étnica moldeó nuestra historia, y nuestra manera de contarla.). Questão 6 Incorreto Atingiu 0,00 de 1,00 Leia o texto a seguir e depois responda a questão: O Brasil é um país continental formado por gente de tudo que é continente: nativos indoamericanos, escravos africanos, imigrantes europeus. Essa variedade étnica moldou nossa história, e nosso jeito de contá-la. O idioma luso se transformou conforme os povos se misturavam ou se isolavam ao ocupar o território. Novas palavras e fonemas, ritmos mais ou menos cadenciados, originaram verdadeiros dialetos. O português que falamos hoje é o resultado do que foi preservado boca a boca e nos registros de quem detinha o poder, e do que era mais conveniente pronunciar. Nossos sotaques intrigam os linguistas desde o princípio, em que o verbo estava com Cabral. Para mapeá-los, dezenas deles trabalharam quase duas décadas na criação do Atlas Linguístico do Brasil. Todos dizendo a mesma coisa, mas com um jeitinho brasileiro diferente. Em 1576, Pero de Gândavo enviou uma carta para Portugal narrando como os habitantes da então Terra de Santa Cruz se comunicavam: “A língua de que usam, por toda a costa, carece de três letras”… “não se acha nela F, nem L, nem R”… “porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei”. O que o cronista não sabia era que, séculos depois, os indígenas seriam obrigados a aprender essas três letras e inventariam uma pronúncia do R exclusiva entre os falantes de português. Quando os portugueses aqui chegaram, havia mais de 1.200 idiomas indígenas. Esse encontro boca a boca entre os lusos e os nativos deixou marcas. A dificuldade dos índios para pronunciar o R dos colonizadores deu origem ao que chamamos de R caipira. A pronúncia de porrrta, porrrteira, não existe em Portugal. É uma jabuticaba linguística cultivada no interior de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina – Estados que fizeram parrrte do perrrcurrrso dos bandeirantes paulistas. A fala brasileira preserva sinais desse choque de cultura. Até hoje, há quem troque o L pelo R, como em farta (falta), frecha (flecha) e firme (filme). E isso é coisa antiga: em 1807, o soldado Manoel Coelho seduziu a filha de um fazendeiro, que o obrigou a se casar. Coelho escreveu em uma carta que não casaria “nem por bem nem por mar”. Esse uso do R gerava, e ainda gera, discriminação. Em 1823, numa discussão parlamentar sobre onde seria construída a primeira faculdade do Brasil – a de Direito do Largo São Francisco –, alguns políticos, como o deputado baiano José da Silva Lisboa, queriam vetar São Paulo por causa da forrrma de falarrr: “Nas províncias há dialetos com seus particulares defeitos, é reconhecido que o de São Paulo é o mais notável”, discursou. Quando a capital paulista abriu as porrrtas para os imigrantes, a pronúncia começou a mudar. Entre o fim do século 19 e o início do século 20, mais de 1,5 milhão de italianos chegaram em Sampa, nada entenderam da dura poesia concreta, mas construíram o sotaque paulistano. Porrrta virou algo como “porita” com um R seco, que faz a língua vibrar atrás dos dentes e, em casos exagerados, até os multiplica. Carro pode virar caRRRo, se o falante for da Mooca, do Brás ou do Bixiga, bairros paulistanos de forte influência italiana. Gaúchos e moradores de regiões paranaenses e catarinenses colonizadas por italianos também falam esse R vibrante. Não muito longe da Pauliceia, outro jeitinho brasileiro de usar o R teve vida mais fácil para se legitimar. Em 1808, o Rio de Janeiro tinha 23 mil habitantes. Quando Dom João 6º desembarcou por lá, trouxe uma tripulação de 15 mil patrícios que definiram o sotaque local. À época, era moda na corte portuguesa pronunciar o R como se saísse do fundo da garganta, à la française, como em roquêfoRRRt e PáRRRi. Percebendo como a nobreza ostentava a consoante, a elite carioca imitou. Foi assim, na contramão do R caipira e 100% brasileiro, que os habitués das oRRRlas mais famosas do Brasil escolheram o R importado da França pelos portugueses. Disponívelem https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/ilha-de-pascoa-2/. Acesso em 20 mar 2018. Sabendo-se que o ruído na comunicação é responsável pela ocorrência de distorções na transmissão de uma mensagem, avalie as afirmações a seguir: I. Os dialetos foram originados a partir do uso de novas palavras e fonemas, pronunciadas com ritmos mais ou menos cadenciados. II. Dezenas de navegadores trabalharam quase duas décadas na criação do Atlas Linguístico do Brasil. III. Até hoje, a troca do R pelo L é comum na língua portuguesa, como ocorre com a palavra “flagrância”, sendo “fragrância” a forma correta para designar a pessoa observada ao praticar um determinado ato. IV. A elite carioca importou o R da França quando o Rei Dom João VI voltou para Portugal. Comparando-se o conteúdo do texto com as afirmações apresentadas, o ruído na comunicação é verificável em: Lea el texto y contesta la pregunta: Brasil es un país continental formado por gente de todos los continentes: nativos indoamericanos, esclavos africanos, inmigrantes europeos. Esa variedad étnica moldeó nuestra historia, y nuestra manera de contarla. El idioma luso se transformó conforme los pueblos se mezclaban o se aislaban al ocupar el territorio. Nuevas palabras y fonemas, ritmos más o menos cadenciosos, originaron verdaderas lenguas minoritarias. El portugués que hablamos hoy es el resultado de lo que fue preservado boca a boca y en los registros de quien detenía el poder, y de lo que era más conveniente pronunciar. Nuestros acentos intrigan a los lingüistas desde el principio, cuando el verbo estaba con Cabral. Para mapearlos, decenas de ellos trabajaron casi dos décadas en la creación del Atlas Lingüístico de Brasil. Todos diciendo la misma cosa, pero, con una manera brasileña diferente. En 1576, Pero de Gândavo envió una carta para Portugal narrando cómo los habitantes de la entonces Terra de Santa Cruz se comunicaban: “La lengua que usan, por toda la costa, carece de tres letras” … “no se encuentra en ella F, ni L, ni R” … “porque así no hay Fe, ni Ley, ni Rey”. Lo que el cronista no sabía era que, siglos después, los indígenas serían obligados a aprender esas tres letras e inventarían una pronunciación del R exclusiva entre los hablantes de portugués. Cuando los portugueses aquí llegaron, había más de 1.200 idiomas indígenas. Ese encuentro, boca a boca, entre los lusos y los nativos dejó marcas. La dificultad de los indios para pronunciar la R de los colonizadores dio origen a lo que llamamos de R “caipira”. La pronunciación de “porrrta”, “porrrteira”, no existe en Portugal. Es una jaboticaba lingüística cultivada en el interior de São Paulo, Mato Groso do Sul, Mato Groso, Minas Gerais, Paraná y Santa Catarina – Estados que formaron “parrrte” del “perrrcurrrso” de los bandeirantes paulistas. El habla brasileña preserva señales de ese choque de cultura. Hasta hoy, hay quien cambie la L por la R, como en “farta” (falta), “frecha” (flecha) y “firme” (filme). Y eso es cosa antigua: en 1807, el soldado Manoel Coelho sedujo a la hija de un hacendero, que lo obligó a casarse. Coelho escribió en una carta que no se casaría “ni por bien ni por mar”. Ese uso de la R generaba, y aún genera, discriminación. En 1823, en una discusión parlamentar sobre dónde sería construida la primera facultad de Brasil – la de Derecho del Largo São Francisco –, algunos políticos, como el diputado baiano José da Silva Lisboa, querían vetar São Paulo por causa de la “forrrma de falarrr”: “En las provincias hay lenguas minoritarias con sus particulares defectos, es reconocido que el de São Paulo es el más notable”, discursó. Cuando la capital paulista abrió las “puerrrtas” para los inmigrantes, la pronunciación empezó a cambiar. Entre el fin del siglo 19 y el inicio del siglo 20, más de 1,5 millones de italianos llegaron a Sampa, nada entendieron de la dura poesía concreta, pero, construyeron el acento paulistano. “Puerrrta” se volvió algo como “puerita” con una R seca, que hace la lengua vibrar atrás de los dientes y, en casos exagerados, incluso, los multiplica. Carro puede volverse “caRRRo”, si el hablante es de la Mooca, del Brás o del Bixiga, barrios paulistanos de fuerte influencia italiana. Gauchos y habitantes de regiones paranaenses y catarinenses colonizados por italianos también hablan esa R vibrante. No muy lejos de la Pauliceia, otra manera brasileña de usar la R tuvo vida más fácil para legitimarse. En 1808, Rio de Janeiro tenía 23 mil habitantes. Cuando Don João 6º desembarcó por allá, trajo una tripulación de 15 mil patricios que definieron el acento local. En la época, era moda en la corte portuguesa pronunciar la R como si saliera del fondo de la garganta, a la francesa, como en “roquêfoRRRt” y “PáRRRi”. Percibiendo como la nobleza ostentaba la consonante, la elite carioca imitó. Fue así, en la contramano de la R caipira y 100% brasileña, que los habitués de las “oRRRlas” más famosas de Brasil escogieran la R importada de Francia por los portugueses. Disponible en https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/ilha-de-pascoa-2/. Acceso el 20 mar 2018. Sabiendo que el ruido en la comunicación es responsable por la ocurrencia de distorsiones en la transmisión de un mensaje, evalúe las siguientes afirmaciones: I. Las lenguas minoritarias fueron originadas a partir del uso de nuevas palabras y fonemas, pronunciadas con ritmos más o menos cadenciosos. II. Decenas de navegadores trabajaron casi dos décadas en la creación del Atlas Lingüístico de Brasil. III. Hasta hoy, el cambio de la R por la L es común en la lengua portuguesa, como ocurre con la palabra “flagancia”, siendo “fragancia” la forma correcta. IV. La elite carioca importó la R de Francia cuando el Rey Don João VI volvió para Portugal. Comparando el contenido del texto con las afirmaciones presentadas, el ruido en la comunicación es verificable en: Escolha uma opção: a. II e III, apenas. (II y III, apenas.) b. III e IV, apenas. (III y IV, apenas.) Resposta incorreta c. I e II, apenas. (I y II, apenas.) d. II, III e IV, apenas. (II, III y IV, apenas.) e. I, III e IV, apenas. (I, III e IV, apenas.) Sua resposta está incorreta. A resposta correta é: II, III e IV, apenas. (II, III y IV, apenas.). Questão 7 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Leia o texto a seguir e responda a questão: O Brasil é um país continental formado por gente de tudo que é continente: nativos indoamericanos, escravos africanos, imigrantes europeus. Essa variedade étnica moldou nossa história, e nosso jeito de contá-la. O idioma luso se transformou conforme os povos se misturavam ou se isolavam ao ocupar o território. Novas palavras e fonemas, ritmos mais ou menos cadenciados, originaram verdadeiros dialetos. O português que falamos hoje é o resultado do que foi preservado boca a boca e nos registros de quem detinha o poder, e do que era mais conveniente pronunciar. Nossos sotaques intrigam os linguistas desde o princípio, em que o verbo estava com Cabral. Para mapeá-los, dezenas deles trabalharam quase duas décadas na criação do Atlas Linguístico do Brasil. Todos dizendo a mesma coisa, mas com um jeitinho brasileiro diferente. Em 1576, Pero de Gândavo enviou uma carta para Portugal narrando como os habitantes da então Terra de Santa Cruz se comunicavam: “A língua de que usam, por toda a costa, carece de três letras”… “não se acha nela F, nem L, nem R”… “porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei”. O que o cronista não sabia era que, séculos depois, os indígenas seriam obrigados a aprender essas três letras e inventariam uma pronúncia do R exclusiva entre os falantes de português. Quando os portugueses aqui chegaram, havia mais de 1.200 idiomas indígenas. Esse encontro boca a boca entre os lusos e os nativos deixou marcas. A dificuldade dos índios para pronunciar o R dos colonizadores deu origem ao que chamamos de R caipira. A pronúncia de porrrta, porrrteira, não existe em Portugal. É uma jabuticaba linguística cultivada no interior de São Paulo, Mato Grosso do Sul, MatoGrosso, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina – Estados que fizeram parrrte do perrrcurrrso dos bandeirantes paulistas. A fala brasileira preserva sinais desse choque de cultura. Até hoje, há quem troque o L pelo R, como em farta (falta), frecha (flecha) e firme (filme). E isso é coisa antiga: em 1807, o soldado Manoel Coelho seduziu a filha de um fazendeiro, que o obrigou a se casar. Coelho escreveu em uma carta que não casaria “nem por bem nem por mar”. Esse uso do R gerava, e ainda gera, discriminação. Em 1823, numa discussão parlamentar sobre onde seria construída a primeira faculdade do Brasil – a de Direito do Largo São Francisco –, alguns políticos, como o deputado baiano José da Silva Lisboa, queriam vetar São Paulo por causa da forrrma de falarrr: “Nas províncias há dialetos com seus particulares defeitos, é reconhecido que o de São Paulo é o mais notável”, discursou. Quando a capital paulista abriu as porrrtas para os imigrantes, a pronúncia começou a mudar. Entre o fim do século 19 e o início do século 20, mais de 1,5 milhão de italianos chegaram em Sampa, nada entenderam da dura poesia concreta, mas construíram o sotaque paulistano. Porrrta virou algo como “porita” com um R seco, que faz a língua vibrar atrás dos dentes e, em casos exagerados, até os multiplica. Carro pode virar caRRRo, se o falante for da Mooca, do Brás ou do Bixiga, bairros paulistanos de forte influência italiana. Gaúchos e moradores de regiões paranaenses e catarinenses colonizadas por italianos também falam esse R vibrante. Não muito longe da Pauliceia, outro jeitinho brasileiro de usar o R teve vida mais fácil para se legitimar. Em 1808, o Rio de Janeiro tinha 23 mil habitantes. Quando Dom João 6º desembarcou por lá, trouxe uma tripulação de 15 mil patrícios que definiram o sotaque local. À época, era moda na corte portuguesa pronunciar o R como se saísse do fundo da garganta, à la française, como em roquêfoRRRt e PáRRRi. Percebendo como a nobreza ostentava a consoante, a elite carioca imitou. Foi assim, na contramão do R caipira e 100% brasileiro, que os habitués das oRRRlas mais famosas do Brasil escolheram o R importado da França pelos portugueses. Disponível em https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/ilha-de-pascoa-2/. Acesso em 20 mar 2018. A partir das ideias sugeridas pelo texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Devido à variedade de sotaques, os brasileiros se comunicam com mais precariedade em relação aos povos da Oceania. PORQUE II. O R é a letra mais presente nos verbetes de nosso idioma e que causa maior confusão entre os falantes. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Lea el texto y contesta la pregunta: Brasil es un país continental formado por gente de todos los continentes: nativos indoamericanos, esclavos africanos, inmigrantes europeos. Esa variedad étnica moldeó nuestra historia, y nuestra manera de contarla. El idioma luso se transformó conforme los pueblos se mezclaban o se aislaban al ocupar el territorio. Nuevas palabras y fonemas, ritmos más o menos cadenciosos, originaron verdaderas lenguas minoritarias. El portugués que hablamos hoy es el resultado de lo que fue preservado boca a boca y en los registros de quien detenía el poder, y de lo que era más conveniente pronunciar. Nuestros acentos intrigan a los lingüistas desde el principio, cuando el verbo estaba con Cabral. Para mapearlos, decenas de ellos trabajaron casi dos décadas en la creación del Atlas Lingüístico de Brasil. Todos diciendo la misma cosa, pero, con una manera brasileña diferente. En 1576, Pero de Gândavo envió una carta para Portugal narrando cómo los habitantes de la entonces Terra de Santa Cruz se comunicaban: “La lengua que usan, por toda la costa, carece de tres letras” … “no se encuentra en ella F, ni L, ni R” … “porque así no hay Fe, ni Ley, ni Rey”. Lo que el cronista no sabía era que, siglos después, los indígenas serían obligados a aprender esas tres letras e inventarían una pronunciación del R exclusiva entre los hablantes de portugués. Cuando los portugueses aquí llegaron, había más de 1.200 idiomas indígenas. Ese encuentro, boca a boca, entre los lusos y los nativos dejó marcas. La dificultad de los indios para pronunciar la R de los colonizadores dio origen a lo que llamamos de R “caipira”. La pronunciación de “porrrta”, “porrrteira”, no existe en Portugal. Es una jaboticaba lingüística cultivada en el interior de São Paulo Mato Groso do Sul Mato Groso Minas Gerais Paraná y Santa Catarina – Estados que cultivada en el interior de São Paulo, Mato Groso do Sul, Mato Groso, Minas Gerais, Paraná y Santa Catarina Estados que formaron “parrrte” del “perrrcurrrso” de los bandeirantes paulistas. El habla brasileña preserva señales de ese choque de cultura. Hasta hoy, hay quien cambie la L por la R, como en “farta” (falta), “frecha” (flecha) y “firme” (filme). Y eso es cosa antigua: en 1807, el soldado Manoel Coelho sedujo a la hija de un hacendero, que lo obligó a casarse. Coelho escribió en una carta que no se casaría “ni por bien ni por mar”. Ese uso de la R generaba, y aún genera, discriminación. En 1823, en una discusión parlamentar sobre dónde sería construida la primera facultad de Brasil – la de Derecho del Largo São Francisco –, algunos políticos, como el diputado baiano José da Silva Lisboa, querían vetar São Paulo por causa de la “forrrma de falarrr”: “En las provincias hay lenguas minoritarias con sus particulares defectos, es reconocido que el de São Paulo es el más notable”, discursó. Cuando la capital paulista abrió las “puerrrtas” para los inmigrantes, la pronunciación empezó a cambiar. Entre el fin del siglo 19 y el inicio del siglo 20, más de 1,5 millones de italianos llegaron a Sampa, nada entendieron de la dura poesía concreta, pero, construyeron el acento paulistano. “Puerrrta” se volvió algo como “puerita” con una R seca, que hace la lengua vibrar atrás de los dientes y, en casos exagerados, incluso, los multiplica. Carro puede volverse “caRRRo”, si el hablante es de la Mooca, del Brás o del Bixiga, barrios paulistanos de fuerte influencia italiana. Gauchos y habitantes de regiones paranaenses y catarinenses colonizados por italianos también hablan esa R vibrante. No muy lejos de la Pauliceia, otra manera brasileña de usar la R tuvo vida más fácil para legitimarse. En 1808, Rio de Janeiro tenía 23 mil habitantes. Cuando Don João 6º desembarcó por allá, trajo una tripulación de 15 mil patricios que definieron el acento local. En la época, era moda en la corte portuguesa pronunciar la R como si saliera del fondo de la garganta, a la francesa, como en “roquêfoRRRt” y “PáRRRi”. Percibiendo como la nobleza ostentaba la consonante, la elite carioca imitó. Fue así, en la contramano de la R caipira y 100% brasileña, que los habitués de las “oRRRlas” más famosas de Brasil escogieran la R importada de Francia por los portugueses. Disponible en https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/ilha-de-pascoa-2/. Acceso el 20 mar 2018. A partir de las ideas sugeridas por el texto, evalúe las siguientes afirmaciones y la relación propuesta entre ellas. I. Debido a la variedad de acentos, los brasileños se comunican con más precariedad con relación a los pueblos de la Oceanía. PORQUE II. La R es la letra más presente en las palabras de nuestro idioma y que causa mayor confusión entre los hablantes. Sobre estas afirmaciones, señale la opción correcta. Escolha uma opção: a. As asserções I e II são proposições falsas. (Las afirmaciones I y II son proposiciones falsas.) Resposta correta b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. (Las afirmaciones I y II son proposiciones verdaderas, pero, la II no es una justificativa correcta de la I.) c. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. (Las afirmaciones I y II son proposiciones verdaderas, y la II es una justificativa correcta de la I.) d. A asserçãoI é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. (La afirmación I es una proposición falsa, y la II es una proposición verdadera.) e. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. (La afirmación I es una proposición verdadera, y la II es una proposición falsa.) Sua resposta está correta. A resposta correta é: As asserções I e II são proposições falsas. (Las afirmaciones I y II son proposiciones falsas.).
Compartilhar