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Prova Presencial_ Pensamento Social Brasileiro

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Prévia do material em texto

Seu Progresso: 100 %
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Prova Presencial
Entrega 9 dez em 23:59 Pontos 60 Perguntas 10
Disponível 27 nov em 0:00 - 9 dez em 23:59 Limite de tempo 60 Minutos
Instruções
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 6 minutos 60 de 60
 As respostas corretas estarão disponíveis em 23 de jan de 9122 em 0:00.
Pontuação deste teste: 60 de 60
Enviado 9 dez em 19:12
Esta tentativa levou 6 minutos.
A Prova Presencial tem peso 60 e é composta por:
10 (dez) questões objetivas (cada uma com o valor de 6 pontos).
Você terá 60 (sessenta) minutos para finalizar esta atividade
avaliativa. 
6 / 6 ptsPergunta 1
(UEL/2015) Leia o texto a seguir. 
Foi Renan, acho, quem escreveu um dia (cito
de memória; portanto receio, inexatamente):
“Em todas as coisas humanas, as origens em
https://dombosco.instructure.com/courses/16279/quizzes/39667/history?version=1
primeiro lugar são dignas de estudo”. E Saint-
Beuve antes dele: “Espio e observo com
curiosidade aquilo que começa”. A ideia é bem
de sua época. A palavra origens também. Mas
a palavra é preocupante, pois equívoca. 
(Adaptado de: BLOCH, M. Apologia da História
ou O ofício do historiador. Rio de Janeiro:
Zahar, 2002. p.56.) 
Com base no texto, assinale a alternativa que
apresenta, corretamente, a escola
historiográfica que se posiciona sobre esse
tema e a tese correspondente: 
 
Escola de Frankfurt – formula a ideia da invenção das tradições
históricas.
 
Escola Metódica – compreende a origem como o princípio dos estudos
históricos.
 
Escola Marxista – considera os estudos culturais como fundamento da
crítica.
 Escola dos Annales – considera mitologia a busca pelas origens. 
 
Escola Idealista – concebe a história como a realização humana no
tempo.
6 / 6 ptsPergunta 2
A artista e ativista Jasmeen Patheja coleta
desde os anos 2000 roupas de adolescentes e
adultas vítimas de violência sexual na Índia.
Expõe então coleções dessas roupas em locais
de grande visibilidade nas principais cidades
indianas, como Bangalore e Mumbai. Há uma
expressão corrente na cultura indiana para a
violência sexual: “Eve Teasing”, ou, em
português, “Provocação de Eva”. Trata-se de
um eufemismo que, de certo modo,
responsabiliza a mulher pela violência que
sofre, como se essa “provocasse” o agressor.
Contra o uso dessa expressão, Patheja iniciou
uma campanha intitulada “I Never Ask for It”
(“Eu nunca pedi por isso”, em português). Um
cartaz dessa campanha ilustra este texto. 
Sabe-se que a violência sexual na Índia está
fortemente associada a classificações sociais
que inferiorizam certos grupos, nos quais
as mulheres têm uma situação ainda mais
vulnerável. 
 
o sistema de castas. Criado há mais de dois milênios, divide
rigidamente a sociedade indiana em grupos cujo papel social é
determinado pela linhagem cultural.
 
a luta de classes. Desde a primeira década do século XX, a Índia
iniciou um rápido processo de industrialização que levou a crescentes
conflitos entre operários e donos de fábrica, dos quais os episódios de
violência sexual são uma mera manifestação colateral.
 
a divisão crescente entre pessoas nascidas no campo e na cidade. Por
ser um país majoritariamente urbano, na Índia se estabeleceu uma
crescente onda de preconceitos contra a população rural.
 
a disparidade racial. A Índia abriga uma grande população
afrodescendente, que sofre sistematicamente com o preconceito e a
violência.
 
o modelo colonial. Sob domínio direto da Inglaterra desde o século
XVIII, a Índia é um país mantido em situação econômica periférica
pelos colonizadores, que usufruem de enormes privilégios sociais.
6 / 6 ptsPergunta 3
A gravura mostra Jinga, Ngola do Ndongo. Sua
história exemplifica o papel político que as
mulheres desempenhavam nas sociedades
africanas pré-coloniais. 
No Reino do Ndongo, localizado em parte do
que hoje é a atual Angola, as mulheres sempre
tiveram protagonismo político, sendo Jinga: 
 nenhuma das alternativas está correta. 
 
a primeira mulher a se tornar rainha, título que ela carregou por mais de
30 anos.
 
a primeira mulher a assumir o cargo de sacerdotisa-chefe de Xangô. 
 
a primeira mulher a ser eleita chefe da diplomacia no Reino no Congo. 
 
a segunda mulher a assumir o trono, após a morte de sua irmã Hohoria.
6 / 6 ptsPergunta 4
(UEFS/2018) A igualdade de interesses
agrários e escravocratas que através dos
séculos XVI e XVII predominou na colônia,
toda ela dedicada com maior ou menor
intensidade à cultura do açúcar, não a
perturbou tão profundamente, como à primeira
vista parece, a descoberta das minas ou a
introdução do cafeeiro. Se o ponto de apoio
econômico da aristocracia colonial deslocou-se
da cana-de-açúcar para o ouro e mais tarde
para o café, manteve-se o instrumento de
exploração: o braço escravo. 
(Gilberto Freyre. Casa-Grande & Senzala,
1989.) 
O excerto descreve o complexo funcionamento
do Brasil durante a colônia e o Império. Uma
de suas consequências para a história
brasileira foi: 
 
a utilização de um mesmo padrão tecnológico nas sucessivas fases da
produção de mercadorias de baixo custo.
 
a manutenção de determinadas relações sociais num quadro de
modificações do centro dinâmico da economia.
 
a liberdade de decisão política do grupo dominante local enriquecido
com a exploração de riquezas naturais.
 
a ausência de diferenças regionais econômicas e culturais durante o
período colonial e imperial.
 
a existência de uma produção de mercadorias inteiramente voltada
para o abastecimento do mercado interno.
6 / 6 ptsPergunta 5
O filósofo Auguste Comte (1798 – 1857)
preenche sua doutrina com uma imagem do
progresso social na qual se conjugam ciência e
política deve assumir o aspecto de uma ação
científica e a política deve ser estudada de
maneira científica (a física social). Desde que a
Revolução francesa favoreceu a integração do
povo na vida social, o positivismo obstina-se no
programa de uma comunidade pacífica. E o
Estado, instituição do “reino absoluto da lei”, é
a garantia da ordem que impede o retorno
potencial das revoluções e engendra o
progresso. 
RUBY, C. Introdução à filosofia política. São
Paulo: Unesp, 1998 (adaptado). 
A característica do Estado positivo que lhe
permite garantir não só a ordem, como também
o desejado progresso das nações, é ser: 
 
elemento unificador, organizando e reprimindo, se necessário, as ações
dos membros da comunidade.
 
agente repressor, tendo um papel importante a cada revolução, por
impor pelo menos um curto período de ordem.
 
programa necessário, tal como a Revolução Francesa, devendo,
portanto, se manter aberto a novas insurreições.
 
produto científico da física social, transcendendo e transformando as
exigências da realidade.
 
espaço coletivo, onde as carências e desejos da população se realizam
por meio das leis.
6 / 6 ptsPergunta 6
Uma língua, múltiplos falares 
Desde suas origens, o Brasil tem uma língua
dividida em falares diversos. Mesmo antes da
chegada dos portugueses, o território brasileiro
já era multilíngue. Havia 
cerca de 1,2 mil línguas faladas pelos povos
indígenas. 
O português trazido pelo colonizador tampouco
era uma língua homogênea, havia variações
dependendo da região de Portugal de onde ele
vinha. Há de se considerar também que a
chegada de falantes de português acontece em
diferentes etapas, em momentos históricos
específicos. Na cidade de São Paulo, por
exemplo, temos primeiramente o encontro
linguístico de portugueses com 
índios e, além dos negros da África, vieram
italianos, japoneses, alemães, árabes, todos
com suas línguas. 
“Todo este processo vai produzindo
diversidades linguísticas que caracterizam
falares diferentes”, afirma um linguista da
Unicamp. Daí que na mesma São Paulo 
pode-se encontrar modos de falar distintos
como o de Adoniran Barbosa, que eternizou
em suas composições o sotaque típico de um
filho de imigrantes italianos, ou o chamado erre
retroflexo, aquele erre dobrado que, junto com
a letra i, resulta naquele jeito de falar “cairne”e
“poirta” característico do interior de São Paulo. 
MARIUZZO, P. Disponível em:
www.labjor.unicamp.br. Acesso em: 30 jul. 2012
(adaptado). 
A partir desse breve histórico da língua
portuguesa no Brasil, um dos elementos de
identidade nacional, entende-se que a
diversidade linguística é resultado da: 
 imposição da língua do colonizador sobre as línguas indígenas. 
 heterogeneidade da língua trazida pelo colonizador. 
 interação entre os falantes de línguas e culturas diferentes. 
 
sobreposição das línguas europeias sobre as africanas e indígenas. 
 preservação dos sotaques característicos dos imigrantes. 
6 / 6 ptsPergunta 7
Surgimos da confluência, do entrechoque e do
caldeamento do invasor português com índios
silvícolas e campineiros e com negros
africanos, uns e outros aliciados como
escravos. Nessa confluência, que se dá sob a
regência dos 
portugueses, matrizes raciais díspares,
tradições culturais distintas, formações sociais
defasadas se enfrentam e se fundem para dar
lugar a um povo novo. Novo porque surge
como uma etnia nacional, que se vê a si
mesma e é 
vista como uma gente nova, diferenciada
culturalmente de suas matrizes formadoras.
Velho, porém, porque se viabiliza como um
proletariado externo, como um implante
ultramarino da expansão europeia que não
existe para si 
mesmo, mas para gerar lucros exportáveis pelo
exercício da função de provedor colonial de
bens para o mercado mundial, através do
desgaste da população. Sua unidade étnica
básica não significa, porém, nenhuma
uniformidade, mesmo porque atuaram sobre
ela forças diversificadoras: a ecológica, a
econômica e a migração. Por essas vias se
plasmaram historicamente diversos modos
rústicos de ser dos brasileiros: os sertanejos,
os caboclos, os crioulos, os caipiras e os
gaúchos. Todos eles muito mais marcados pelo
que têm de comum como brasileiros, do que
pelas diferenças devidas a adaptações
regionais ou funcionais, ou de miscigenação e
aculturação que emprestam fisionomia própria
a uma ou outra parcela da população. 
(Darcy Ribeiro. O povo brasileiro, 1995.
Adaptado.) 
De acordo com o excerto, a gênese do povo
brasileiro está associada: 
 
ao ímpeto pela descoberta de novos territórios pelos povos ameríndios
e africanos e à implantação de um modelo de desenvolvimento social e
econômico de inspiração europeia, dirigido ao progresso técnico e
econômico nacional.
 
ao projeto de colonização de novos territórios e de seus respectivos
povos pelos portugueses e à implantação de um empreendimento
mercantil, voltado a atender às demandas do mercado externo.
 
ao propósito de ocupação de novos territórios pelos portugueses e à
implantação de um empreendimento de povoamento, voltado à
construção de um mercado interno amplo e diversificado.
 
ao propósito de conquista de novos territórios pelos europeus e à
implantação de um modelo de desenvolvimento econômico autônomo,
voltado a atender às demandas do mercado local.
 
à conquista de novos territórios pelos povos africanos, ameríndios e
europeus e à implantação de um modelo de desenvolvimento
econômico autônomo, voltado a atender às demandas do mercado
externo.
6 / 6 ptsPergunta 8
Em escala, o negro é o negro retinto, o mulato
já é o pardo e como tal meio branco, e se a
pele é um pouco mais clara, já passa a
incorporar a comunidade branca. A forma
desse racismo no Brasil decorre de uma
situação em que a mestiçagem não é punida,
mas louvada. Com efeito, as uniões inter-
raciais, aqui, nunca foram tidas como crime ou
pecado. Nós surgimos, efetivamente, do
cruzamento de uns poucos brancos com
multidões de mulheres índias e
negras. RIBEIRO, D. O povo brasileiro:
formação e sentido do Brasil. São Paulo: Cia.
das Letras, 2004 (adaptado). 
Considerando o argumento apresentado, a
discriminação racial no Brasil tem como
origem 
 vínculos matrimoniais. 
 traços fenotípicos. 
 identidades regionais. 
 segregação oficial. 
 status ocupacional. 
6 / 6 ptsPergunta 9
Na imagem, da década de 1930, há uma crítica
à conquista de um direito pelas mulheres,
relacionado com a 
 aprovação do direito ao divórcio. 
 obtenção da participação eleitoral. 
 redivisão do trabalho doméstico. 
 liberdade de orientação sexual. 
 garantia da equiparação salarial. 
6 / 6 ptsPergunta 10
(Unioeste 2016) Para Gilberto Freire, a família,
não o indivíduo, nem tampouco o Estado nem
nenhuma companhia de comércio, é, desde o
século XVI, o grande fator colonizador no
Brasil, a unidade produtiva, o capital que
desbrava o solo, instala as fazendas, compra
escravos, bois, ferramentas, a força social que
se desdobra em política, constituindo-se na
aristocracia colonial mais poderosa da
América. Sobre ela, o rei de Portugal quase
reina sem governar. Os senados de Câmara,
expressões desse familismo político, cedo
limitam o poder dos reis e mais tarde o próprio
imperialismo ou, antes, parasitismo econômico,
que procura estender do reino às colônias os
seus tentáculos absorventes (Gilberto Freire.
Casa Grande & Senzala. Rio de Janeiro: José
Olympio. 1994, p. 19). 
Assinale a afirmativa CORRETA. 
 
Para Freire, a família não pode ser considerada o agente colonizador
do Brasil.
(https://portal.rybena.com.br) (https://portal.rybena.com.br)
 
Para Freire, a família manteve-se longe da aristocracia colonial
brasileira.
 
Para Freire, o Estado Brasileiro foi o grande impulsionador do
desenvolvimento brasileiro.
 
Para Freire, a família foi predominante no desenvolvimento da
sociedade brasileira, sua existência relacionou-se, desde o início, ao
domínio das grandes propriedades, tanto na zona rural como
posteriormente no meio urbano.
 
Para Freire, o rei de Portugal mantinha o total controle sobre o
processo de colonização no Brasil.
Pontuação do teste: 60 de 60
https://portal.rybena.com.br/
https://portal.rybena.com.br/

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