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PRV - Prova_ 2023D - Legislação Ambiental (65357) - Eng Ambiental e Sanitaria

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12/12/2023, 21:47 PRV - Prova: 2023D - Legislação Ambiental (65357) - Eng. Ambiental e Sanitaria
https://ucaead.instructure.com/courses/65357/quizzes/263177 1/17
* Algumas perguntas ainda não avaliadas
PRV - Prova
Entrega 12 dez em 23:59 Pontos 4 Perguntas 12
Disponível 5 dez em 0:00 - 12 dez em 23:59 Limite de tempo 180 Minutos
Instruções
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 68 minutos 1,6 de 4 *
Pontuação deste teste: 1,6 de 4 *
Enviado 12 dez em 21:46
Esta tentativa levou 68 minutos.
Olá, Aluno 
A prova será composta por 10 questões objetivas valendo 0,2 pontos cada, além de 2 questões
dissertativas valendo 1 ponto cada.
Totalizando 4 pontos, que serão somados com as atividades realizadas durante o trimestre.
Lembrando que a prova terá um prazo de 3 horas para realização a partir do momento que você
acessa-la.
 
Boa Prova!
0,2 / 0,2 ptsPergunta 1
Ao longo do tempo, o Poder Legislativo brasileiro vem promovendo
esforços no sentindo de promulgar diversas regulamentações
ambientais que obrigam os setores público e privado a considerar
constantemente a agenda ambiental em suas atividades. A este
respeito, assinale a alternativa correta:
https://ucaead.instructure.com/courses/65357/quizzes/263177/history?version=1
12/12/2023, 21:47 PRV - Prova: 2023D - Legislação Ambiental (65357) - Eng. Ambiental e Sanitaria
https://ucaead.instructure.com/courses/65357/quizzes/263177 2/17
 
A “Lei Nacional de Emissão de Gases de Efeito Estufa” trata da
redução das emissões de carbono e do compromisso do país com o
combate às mudanças climáticas.
 
A "Lei de Crimes Ambientais" estabelece penalidades somente para
pessoas físicas consideradas culpadas de cometer crimes ambientais.
 
A "Política Nacional do Meio Ambiente” é um dos principais marcos
legais da legislação ambiental brasileira, estabelecendo os princípios e
diretrizes gerais para a proteção e conservação do meio ambiente no
país.
Correto!Correto!
 
O "Código Ambiental Brasileiro" é o principal arcabouço legal da
legislação ambiental brasileira, abrangendo todos os aspectos de
proteção e conservação ambiental.
 
A "Lei do Desenvolvimento Sustentável" estabelece diretrizes e
regulamentos para o uso sustentável da terra e gestão dos recursos
naturais em todo o Brasil.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 2
O Brasil possui um avançado corpo de legislação sobre meio
ambiente. Em termos de ferramentas regulatórias, a legislação
ambiental brasileira utiliza medidas de “comando e controle”, como
licenças ambientais, estabelecendo, dentro dessas licenças,
condicionantes à execução da atividade. Dentro deste contexto, os
programas e planos ambientais auxiliam no monitoramento e
atendimento das condicionantes exigidas pelo órgão ambiental. 
A respeito deste tema, são exemplos de documentos utilizados para
fins de controle ambiental e para minimização e/ou mitigação dos
impactos ambientais:
12/12/2023, 21:47 PRV - Prova: 2023D - Legislação Ambiental (65357) - Eng. Ambiental e Sanitaria
https://ucaead.instructure.com/courses/65357/quizzes/263177 3/17
 
Plano de Controle Ambiental (PCA) e Estudo de Impacto Ambiental
(EIA).
 
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental
(RIMA).
Correto!Correto!
 
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) e Programa de
Educação Ambiental (PEA).
 
Relatório Ambiental Simplificado (RAS) e Plano de Recuperação de
Áreas Degradadas (PRAD)
 
Estudo Ambiental Preliminar (EAP) e Relatório Ambiental Simplificado
(RAS).
0,2 / 0,2 ptsPergunta 3
A hierarquia na área jurídica desempenha um papel crucial na gestão
de vários aspectos da sociedade brasileira, desde políticas nacionais
até regulamentações locais. Sobre esta estrutura, é correto afirmar
que: 
 
As leis municipais no Brasil podem substituir as leis estaduais se elas
entrarem em conflito umas com as outras.
 
O ordenamento jurídico brasileiro segue uma tradição puramente
consuetudinária, sem qualquer influência dos princípios da lei civil.
12/12/2023, 21:47 PRV - Prova: 2023D - Legislação Ambiental (65357) - Eng. Ambiental e Sanitaria
https://ucaead.instructure.com/courses/65357/quizzes/263177 4/17
 
Leis complementares no nível federal são usadas para tratar de
questões menores e menos significativas no país.
 
As constituições estaduais têm um status legal mais elevado do que a
Constituição Federal no Brasil.
 
A Constituição Federal do Brasil serve como a lei suprema do país, e
todas as outras leis devem estar de acordo com suas disposições.
Correto!Correto!
0,2 / 0,2 ptsPergunta 4
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é um
documento que define diretrizes para o gerenciamento ambientalmente
adequado de todos os resíduos que são gerados por determinada
atividade ou empreendimento, visando evitar destinações inadequadas
que possam causar poluição ao meio ambiente e/ou prejuízos à saúde
pública. A partir do disposto na Política Estadual de Resíduos Sólidos
(Lei nº 14.528/2014), assinale a alternativa que apresenta
corretamente os conteúdos mínimos a serem contemplados pelos
PGRS
 
Explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de
resíduos sólidos – Descrição dos procedimentos operacionais relativos
às etapas de reciclagem dos resíduos sólidos sob responsabilidade do
órgão estadual competente.
 
Medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos
resíduos sólidos – Ações corretivas a serem executadas pelo órgão
estadual competente em situações de gerenciamento incorreto.
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Descrição dos procedimentos operacionais relativos às etapas de
reciclagem dos resíduos sólidos sob responsabilidade do órgão
estadual competente – Descrição do empreendimento ou atividade.
 
Diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a
sua origem, volume e caracterização, incluindo os passivos ambientais
a eles relacionados – Medidas saneadoras dos passivos ambientais
relacionados aos resíduos sólidos.
Correto!Correto!
 
Descrição do empreendimento ou atividade – Ações corretivas a serem
executadas pelo órgão estadual competente em situações de
gerenciamento incorreto.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 5
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, autarquia
federal dotada de personalidade jurídica de direito público, autonomia
administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente,
apresenta algumas finalidades. Assim, com base no contido na Lei
Federal nº 11.516/2007, julgue as sentenças a seguir: 
I. Exercer o poder de polícia ambiental para a proteção das unidades
de conservação instituídas pela União.
II. Executar as políticas relativas ao uso sustentável dos recursos
naturais renováveis e ao apoio ao extrativismo e às populações
tradicionais nas unidades de conservação de uso sustentável
instituídas pela União. 
III. Promover e executar, em articulação com os demais órgãos e
entidades envolvidos, programas recreacionais de uso público e de
ecoturismo nas unidades de conservação onde essas atividades sejam
permitidas.
Está correto o que se afirma em:
 II, apenas. 
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 I, apenas. 
 I e II, apenas. 
 I, II e III. Correto!Correto!
 I e III, apenas. 
0,2 / 0,2 ptsPergunta 6
De acordo com o Código Florestal, considera-se área de preservação
permanente:
 
a área no entorno das nascentes, intermitentes ou perenes, qualquer
que seja a sua situação topográfica, em um raio mínimo de 50 metros.
Correto!Correto!
 as bordas dos tabuleiros ou chapadas, em toda a sua extensão. 
 
os manguezais, até o limite de 200 metros, contados da borda da calha
do leito maior do curso d’água.
 
a faixa marginal de curso d’água efêmero, desde a borda da calha do
leito maior, em largura mínima de 30 metros,para os cursos d’água de
menos de 10 metros de largura.
 
a faixa marginal de curso d’água perene, desde a borda da calha do
leito maior, em largura mínima de 10 metros, para os cursos d’água de
menos de 30 metros de largura.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 7
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https://ucaead.instructure.com/courses/65357/quizzes/263177 7/17
A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (também conhecida como Rio 92 ou Cúpula da Terra)
foi um marco no que diz respeito à consolidação internacional e
reconhecimento da avaliação de impacto ambiental (EIA) como uma
abordagem universal para informar e influenciar a tomada de decisões
em questões ambientais cruciais.
Sobre este tema, avalie as sentenças a seguir:
I. A conferência reuniu chefes de estado, funcionários do governo e
milhares de organizações não-governamentais para tratar de questões
ambientais e de desenvolvimento sustentável globais urgentes.
II. Um dos principais resultados da Rio+92 foi a adoção da Agenda 21,
um plano de ação abrangente para alcançar o desenvolvimento
sustentável em todo o mundo.
III. A Rio+92 também levou à criação da Convenção-Quadro das
Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e da Convenção
sobre Diversidade Biológica (CDB).
Está correto o que se afirma em:
 II, apenas. 
 I, II e III. 
 I e III, apenas. 
 I, II e III. Correto!Correto!
 I, apenas. 
0,2 / 0,2 ptsPergunta 8
À luz da legislação brasileira, assinale a alternativa correta sobre o
Plano Diretor:
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A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada
15 anos
 
O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da
política de desenvolvimento e expansão urbana.
Correto!Correto!
 
O plano diretor é obrigatório para cidades com população superior a 45
mil habitantes
 
O plano diretor engloba somente a parte do o território do Município
definida pelo poder legislativo.
 
Toda cidade com especial interesse turístico terá seu plano diretor
monitorado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações.
0 / 0,2 ptsPergunta 9
Considerando a hierarquia legal, e não a ordem de promulgação, a
Constituição Federal de 1988 concedeu proteção especial inédita ao
meio ambiente. A este respeito, avalie as asserções a seguir e assinale
a alternativa correta.
I – A Constituição inclui dispositivos de proteção ambiental,
reconhecendo o direito de todo cidadão de viver em um ambiente
ecologicamente equilibrado e impondo o dever do governo e da
sociedade de preservar e proteger o meio ambiente para as presentes
e futuras gerações.
PORQUE
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II – Trata-se de uma garantia legal estabelecida para todos os
brasileiros, visando a manutenção dos recursos naturais, ainda que
não esteja previsto a criação de áreas protegidas ou unidades de
conservação para preservar a biodiversidade e os ecossistemas
naturais.
 As asserções I e II são falsas. 
 As asserções I e II são verdadeiras e a II justifica a I. ocê respondeuocê respondeu
 A asserção I é falsa, e a II, verdadeira. 
 A asserção I é verdadeira, e a II, falsa. esposta corretaesposta correta
 As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não justifica a I. 
0 / 0,2 ptsPergunta 10
“Uma das maiores críticas à prática do turismo para o desenvolvimento
se deve ao fato de que suas modalidades têm trazido imensos
impactos negativos para o núcleo receptor, tornando-se extremamente
questionável a sua implementação, levando em consideração os
desgastes das áreas naturais que são utilizadas como recurso e/ou
atrativo turístico. O ecoturismo praticado no Brasil é uma atividade
ainda desordenada, impulsionada, quase que exclusivamente pela
oportunidade mercadológica, deixando a rigor de gerar os benefícios
socioeconômicos e ambientais esperados”.
Fonte: KLEIN, F. M. et al.. Educação ambiental e o ecoturismo na Serra
da Bodoquena em Mato Grosso do Sul. Sociedade & Natureza, v. 23,
n. 2, p. 311–321, ago. 2011.
A prática do ecoturismo no Brasil e no mundo pode ser enquadrada
dentro de uma Educação Ambiental:
 Informal esposta corretaesposta correta
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 Subjetiva 
 Regulada 
 Formal 
 Não formal ocê respondeuocê respondeu
Não avaliado ainda / 1 ptsPergunta 11
Sua Resposta:
O Licenciamento tem por finalidade assegurar a preservação, melhoria
e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando
assegurar o desenvolvimento socioeconômico, a segurança nacional e
a proteção da dignidade da vida humana. Ou seja, toda construção,
instalação, ampliação, operação de estabelecimentos e atividades que
utilizem recursos ambientais efetivos ou potencialmente poluidores, ou
capazes de causar degradação ambiental, devem ter prévio
licenciamento do órgão público competente.
No Brasil, as competências ambientais estão articuladas em um
sistema de órgãos públicos chamado SISNAMA (Sistema Nacional do
Meio Ambiente), que define a hierarquia e os órgãos competentes para
tratar desta pauta, bem como seu papel e atribuição.
A este respeito, discorra sobre o papel do SISNAMA, elencando sua
estrutura e as principais legislações ambientais que definem as
competências sobre licenciamento ambiental no País. 
SISNAMA é a sigla para Sistema Nacional do Meio Ambiente, o
conjunto de órgãos públicos (da União, de estados, de municípios, do
Distrito Federal e de territórios [1], bem como órgãos não-
governamentais instituídos pelo poder público) responsáveis pela
proteção ambiental no Brasil. É um sistema porque todos os órgãos
que o compõem atuam sob os mesmos princípios e diretrizes, cada um
exercendo a sua função para alcançar o mesmo objetivo: a defesa
do meio ambiente ecologicamente equilibrado. 
Meio ambiente ecologicamente equilibrado é como a Constituição
Federal trata o que vulgarmente chamamos de “direito ao meio
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ambiente”. O direito dos cidadãos, na verdade, não é a garantia de um
simples “meio ambiente”, mas de um meio ambiente preservado,
equilibrado, útil para a humanidade, mas protegido de ações
devastadoras. Ele está previsto no art. 225 da Constituição
(https://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/) :
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade
de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
O SISNAMA foi criado para integrar as políticas públicas
(https://www.politize.com.br/politicas-publicas/) de proteção ambiental
em um esforço de direção nacional, sem deixar faltar a estados e
municípios certa autonomia para atuar em suas respectivas regiões.
O sistema nasceu em 1981 com a promulgação da Lei nº 6.938/81,
verdadeiro marco na história da proteção ambiental brasileira,
pois articulou a proteção do meio ambiente sob a ideia de um único
sistema nacional. Anteriormente, estados e municípios tinham mais
autonomia para redigir as suas próprias regulamentações ambientais.
Existiam, é claro, normas federais que tratavam de exploração e
conservação ambiental, como o Código Florestal de 1965. Mas a
legislação era escassa, e muitas lacunas poderiam ser preenchidas
por estados e municípios. Fato é que não havia uma coordenação
nacional preocupada com o meio ambiente, normas harmônicas,
esforços conjuntos. Este foi o espaço preenchido peloSISNAMA. 
m complemento à realização desse sistema, a lei também inaugurou a
chamada Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), uma série de
artigos que definem conceitos básicos sobre o meio ambiente e
dispõem diretrizes e objetivos a serem seguidos por todos os órgãos
responsáveis pela proteção ambiental no Brasil. Segundo o Dr. Paulo
de Bessa Antunes, professor de Direito Ambiental da UNIRIO, a
medida foi “uma reação do governo federal ao crescente
movimento dos estados com vistas a controlar a poluição em
seus territórios.” (http://genjuridico.com.br/2020/03/17/federalismo-
cooperativo-meio-ambiente/#_ftnref29) 
Assim, a Lei nº 6.938/81 integrou toda a atuação pública na esfera
ambiental em um único sistema (SISNAMA), regido por políticas
nacionais (PNMA) uniformes.
O SISNAMA é composto pelos “órgãos e entidades da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem
https://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/
https://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/
https://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/
https://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/
https://www.politize.com.br/politicas-publicas/
https://www.politize.com.br/politicas-publicas/
https://www.politize.com.br/politicas-publicas/
https://www.politize.com.br/politicas-publicas/
http://genjuridico.com.br/2020/03/17/federalismo-cooperativo-meio-ambiente/#_ftnref29
http://genjuridico.com.br/2020/03/17/federalismo-cooperativo-meio-ambiente/#_ftnref29
http://genjuridico.com.br/2020/03/17/federalismo-cooperativo-meio-ambiente/#_ftnref29
http://genjuridico.com.br/2020/03/17/federalismo-cooperativo-meio-ambiente/#_ftnref29
http://genjuridico.com.br/2020/03/17/federalismo-cooperativo-meio-ambiente/#_ftnref29
http://genjuridico.com.br/2020/03/17/federalismo-cooperativo-meio-ambiente/#_ftnref29
12/12/2023, 21:47 PRV - Prova: 2023D - Legislação Ambiental (65357) - Eng. Ambiental e Sanitaria
https://ucaead.instructure.com/courses/65357/quizzes/263177 12/17
como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela
proteção e melhoria da qualidade ambiental” (art. 6º da Lei 6.938/81). 
Neste sistema, os órgãos federais são majoritariamente responsáveis
por editar normas gerais (como a PNMA), coordenar, supervisionar e
executar a proteção ambiental no país. Os órgãos estaduais e
municipais realizam as mesmas funções, porém de forma
complementar e em seus respectivos territórios. Ou seja, estados e
municípios podem editar normas ambientais e executá-las, contanto
que elas não contrariem as normas federais, no caso dos estados, e as
normas federais e estaduais, no caso dos municípios 
A estrutura do SISNAMA foi assim definida pela Lei 6.938/81, conforme
pode ser visto no esquema abaixo:
Órgão Superior: Conselho de Governo
Idealizado como a cabeça do sistema, este órgão colegiado seria
composto por todos os ministros do Poder Executivo Federal e teria a
função de assessorar o Presidente da República na formulação da
Política Nacional e outras diretrizes nacionais concernentes ao meio
ambiente. 
Este conselho não existe hoje de facto, embora esteja previsto na
legislação [2].
Órgão Consultivo e Deliberativo: Conselho Nacional do
Meio Ambiente (CONAMA)
Originalmente, o CONAMA, como órgão deliberativo e consultivo do
Governo, teria a função de propor normas e diretrizes ao Conselho de
Governo. Com a ausência prática do órgão superior, o CONAMA
assumiu sua função, publicando diretamente normas, padrões e
regulações gerais sobre o meio ambiente para todo o país. José
Afonso da Silva, constitucionalista brasileiro, chegou a definir o
SISNAMA como um conjunto de órgãos coordenados pelo CONAMA
[3]. 
Segundo a Lei 6.938/81, a finalidade do CONAMA é “assessorar,
estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas
governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e
deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões
compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e
essencial à sadia qualidade de vida”.
Embora a função de propor normas tenha sido modificada, as outras
permaneceram. O órgão tem a função de assessorar diretamente a
12/12/2023, 21:47 PRV - Prova: 2023D - Legislação Ambiental (65357) - Eng. Ambiental e Sanitaria
https://ucaead.instructure.com/courses/65357/quizzes/263177 13/17
Presidência da República (na falta do Conselho de Governo, que agiria
como intermediário) em questões ambientais, o que implica a
realização de relatórios, estudos e pesquisas nesse campo.
As normas elaboradas pelo CONAMA são publicadas
como Resoluções (http://www2.mma.gov.br/port/conama/) (espécie
de ato administrativo). O órgão é sempre presidido pelo Secretário do
Meio Ambiente (Lei 6.938/81, parágrafo único do art. 8º). Seu
colegiado é formado por representantes de órgãos federais, estaduais,
municipais, do setor empresarial e civil. 
Órgão Central: Ministério do Meio Ambiente (MMA)
Embora a Lei 6.938/81 tenha previsto como órgão central a Secretaria
do Meio Ambiente (órgão extinto), esta função é hoje realizada
pelo Ministério do Meio Ambiente
(https://www.politize.com.br/ministerio-do-meio-ambiente/) , criado em
1992.
O art. 6º, III da Lei dispõe que sua finalidade, no sistema, é “planejar,
coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política
nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio
ambiente”. 
Cada estado da federação possui suas próprias entidades públicas de
proteção ambiental, mas o Ministério do Meio Ambiente é o órgão
central, o coordenador. O MMA, por isso, tem a função de planejar e
elaborar políticas ambientais para todo o país, coordenando-as e
supervisionando-as como órgão federal.
Os órgãos responsáveis pela execução das normas das políticas
ambientais são o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes
de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ambos vinculados ao
Ministério do Meio Ambiente.
O IBAMA é sem dúvidas o órgão mais conhecido, sendo a referência
da população quando o assunto é proteção ambiental. Isto porque, na
figura dos seus agentes, ele se apresenta fisicamente para a aplicação
da lei, a faceta mais proeminente de um órgão executor.
Segundo a Lei nº 7.735/89, que criou o IBAMA, suas funções são
exercer o poder de polícia ambiental e executar ações das políticas
nacionais de meio ambiente. Para realizar estas funções, o órgão
pode tanto fazer trabalho de campo (como fiscalizar e aplicar
punições), como articular ações de órgãos estaduais e municipais. O
IBAMA também tem as funções de propor e editar normas e padrões
http://www2.mma.gov.br/port/conama/
http://www2.mma.gov.br/port/conama/
http://www2.mma.gov.br/port/conama/
https://www.politize.com.br/ministerio-do-meio-ambiente/
https://www.politize.com.br/ministerio-do-meio-ambiente/
https://www.politize.com.br/ministerio-do-meio-ambiente/
https://www.politize.com.br/ministerio-do-meio-ambiente/
12/12/2023, 21:47 PRV - Prova: 2023D - Legislação Ambiental (65357) - Eng. Ambiental e Sanitaria
https://ucaead.instructure.com/courses/65357/quizzes/263177 14/17
de qualidade ambiental, e conceder licenciamentos e outras
autorizações em casos previstos na legislação.
Ao lado do IBAMA está o ICMBio, criado em 2007 pela Lei nº
11.516/2007. As funções de execução e implantação das políticas
nacionais ambientais dos dois órgãos são muito parecidas. No entanto,
o ICMBio está voltado para as Unidades de Conservação
(https://www.politize.com.br/unidades-de-conservacao-tudo-sobre/)
estatuídas pela União, como os Parques Nacionais e as Áreas de
Proteção Ambiental. Nestas áreas, o ICMBio é o órgão responsável,
principalmente, pela conservação, exploração turística, policiamento e
outras atividades de implementação das políticas nacionais.
Não avaliado ainda / 1 ptsPergunta 12
Sua Resposta:
O Protocolo de Kyoto, adotado em 1997, é um tratado internacional
destinado a combater as mudanças climáticas por meio da redução
das emissões de gases de efeito estufa. Ele representa umacordo
histórico no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (UNFCCC). O protocolo estabelece metas de
redução de emissões juridicamente vinculativas para países
desenvolvidos, conhecidos como partes do Anexo I, para períodos de
compromisso específicos. Um dos mecanismos inovadores
introduzidos pelo Protocolo de Quioto é o mercado de carbono. O
mercado de carbono opera sob as iniciativas Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo (MDL) e Implementação Conjunta (JI). Ele
permite que os países desenvolvidos atinjam suas metas de redução
de emissões investindo em projetos de redução de emissões em
países em desenvolvimento. Esses projetos geram Reduções
Certificadas de Emissões (CERs) ou Unidades de Redução de
Emissões (UREs), que podem ser compradas e utilizadas pelos países
investidores para compensar suas próprias emissões. 
Pergunta: Como o mercado de carbono evoluiu desde o início do
Protocolo de Kyoto e que papel ele desempenha nos esforços globais
para lidar com as mudanças climáticas hoje?
"As preocupações acerca do aquecimento global e das mudanças
climáticas que se davam já em ritmo acelerado na segunda metade do
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século XX resultaram em uma série de conferências ambientais e
climáticas com o propósito de elaborar medidas a fim de frear tais
mudanças e promover um tipo de desenvolvimento que cause menos
impactos negativos no meio ambiente, o que mais tarde foi chamado
de desenvolvimento sustentável.
Uma dessas reuniões foi a primeira Conferência das Nações Unidas
sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento ou ECO-92, realizada na
cidade do Rio de Janeiro, em 1992. Importantes resoluções e
documentos foram aprovados no âmbito dessa conferência, entre os
quais estava a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a
Mudança do Clima, conhecida como UNFCC (sigla em inglês).
A UNFCC surgiu de uma proposição feita pelo Painel
Intergovernamental em Mudanças Climáticas (IPCC) para a
cooperação internacional no combate às mudanças climáticas, visando
ao estabelecimento de medidas em comum para a redução do
aquecimento global."
"O Protocolo de Kyoto foi aprovado na terceira reunião da Conferência
das Partes (COP), órgão decisório da UNFCC, que aconteceu na
cidade de Kyoto, no Japão, em dezembro de 1997, e contou com a
presença de representantes de quase 160 países. A COP3, como ficou
conhecida, alertou sobre a necessidade de se agir imediatamente a
respeito do problema crescente e já à época reconhecido pela ciência
que é o aquecimento global.
O acordo internacional firmado para atingir tais objetivos ficou
conhecido como Protocolo de Kyoto, e foi assinado inicialmente por 84
países. Embora sua adoção date de 11 de dezembro de 1997, o
protocolo entrou em vigor somente em 2005. Isso porque era
necessário a ratificação por metade dos países apontados como
principais responsáveis pelas emissões dos gases de efeito estufa,
cota essa atingida, ao fim de 2004, com a confirmação da Rússia."
"O primeiro período para o cumprimento das metas estabelecidas no
documento foi de 2005 a 2012. Como resultado da COP18, realizada
em dezembro de 2012 em Doha, no Quatar, o Protocolo de Kyoto foi
prorrogado até o dia 31 de dezembro de 2020. No entanto, antes do
findar desse prazo, o Protocolo de Kyoto foi substituído pelo Acordo de
Paris, em 2015.
Protocolo de Kyoto atualmente 
O Protocolo de Kyoto obteve amplo alcance entre os países, mas o
balanço que se faz é de que ele não alcançou os resultados almejados,
o que se deveu ao descompasso entre as metas estabelecidas para
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nações desenvolvidas e em desenvolvimento. Esse foi o motivo que
nações como os Estados Unidos alegaram para deixar o acordo e,
mais tarde, essa atitude levou o Canadá também a resignar-se dos
termos do protocolo.
No primeiro período de vigência (2005-2012), muitos países
conseguiram reduzir as emissões de gases poluentes conforme pré-
definido pelo acordo, mas as emissões globais sofreram alta de 38%.
Para além das metas, o protocolo contava com dispositivos que
permitiam a compra de cotas de carbono e medidas de compensação,
o que especialistas avaliam que não contribuiu para atingir o objetivo
maior do documento.
Diante desses impasses, o Protocolo de Kyoto foi substituído por um
acordo mais abrangente, que é o Acordo de Paris, o qual entrou em
vigor em 04 de novembro de 2016.
O Protocolo de Kyoto previa metas distintas para os países
desenvolvidos e para os países em desenvolvimento.
Para as nações desenvolvidas, 37 no total, o documento previa a
redução de pelo menos 5,2% nas emissões de gases do efeito estufa,
principalmente de gás carbônico. Esse valor foi calculado levando em
consideração as emissões do ano de 1990, e a porcentagem final
variava de acordo com o país.
Para o Japão, por exemplo, a meta de redução era de no mínimo 6%;
7%, para os Estados Unidos; 8%, para o Reino Unido e para a Bélgica.
Por outro lado, nações como a Austrália, a Islândia e a Noruega se
viram permitidas de aumentarem suas emissões em cotas de 8%, 10%
e 1%, respectivamente.
Já os países em desenvolvimento, como o Brasil, a China, a Índia e o
México, não possuíam metas e compromissos definidos para serem
cumpridos, ficando a cargo de cada um deles a adoção de medidas
que poderiam contribuir de forma positiva para a amenização do
aquecimento global.
O documento propunha a adoção de uma agenda sustentável de
desenvolvimento, a ser efetivada conforme cada contexto nacional, a
fim de se cumprir as metas de redução estabelecidas e diminuir os
impactos das mudanças climáticas. Entre as oito medidas elencadas,
destacam-se a promoção de formas de agricultura sustentável, a
proteção de nascentes, o aumento da eficácia na geração de energia e
a promoção de fontes renováveis de energia e de tecnologias
ambientais inovadoras.
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O Brasil foi um dos países signatários do Protocolo de Kyoto, tendo
aderido ao acordo internacional em 1998. Além de ratificar os termos
do documento em 2002, o Brasil integrou o grupo de 96 países que se
comprometeram com as novas proposições referentes às emendas do
protocolo, aprovadas em Doha no ano de 2012 e que entraram em
vigor no ano seguinte.
O texto do protocolo não previa nenhuma meta para o Brasil, pois o
país é considerado uma nação em desenvolvimento. Mesmo assim, o
país participou de forma ativa das discussões sobre os mecanismos
dispostos no documento e aderiu a eles, notadamente no que diz
respeito aos créditos de carbono.
Vigoram hoje duas metas de redução dos gases do efeito estufa no
Brasil. A primeira delas visa a diminuir as emissões em 37% até 2025,
e a segunda estabelece a diminuição de 43% até 2030, todos os
valores comparados com o ano de 2005. Mais recentemente, o país se
comprometeu a zerar as emissões até 2060.
Pontuação do teste: 1,6 de 4

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