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SISTEMA DE ENSINO
SAÚDE DA CRIANÇA
Doenças Prevalentes na Infância - Parte I
Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-
deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora 
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de 
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. 
É professora e coach em concursos. Trabalhou 
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi 
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no 
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – 
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura 
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada 
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia 
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º 
lugar), dentre outras aprovações.
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SAÚDE DA CRIANÇA
Doenças Prevalentes na Infância - Parte I
Profª. Fernanda Barboza
Doenças Prevalentes na Infância – Parte I ......................................................5
1. Introdução .............................................................................................5
2. Desnutrição na Infância ...........................................................................5
3. Fatores Associados à Desnutrição ..............................................................6
4. Classificação ..........................................................................................8
4.1. Kwashiorkor ........................................................................................9
4.2. Marasmo .............................................................................................9
4.3. Kwashiorkor-Marasmático ...................................................................10
5. Avaliação do Estado Nutricional ..............................................................17
6. Avaliação do Paciente com Desnutrição Grave ...........................................25
6.1. História e Exame Físico .......................................................................26
6.2. Antecedentes da Criança .....................................................................26
6.3. Sinais de Alerta .................................................................................27
6.4. Exame Físico .....................................................................................28
6.5. Exames Complementares ....................................................................29
7. Consequências da Desnutrição ................................................................29
8. O Tratamento da Desnutrição .................................................................30
8.1. Tratamento da Desnutrição Grave.........................................................32
9. Prevenção e Controle da Desnutrição .......................................................35
10. Anemia ..............................................................................................40
10.1. Epidemiologia da Anemia na Infância ..................................................40
10.2. Conceito de Anemia ..........................................................................41
10.3. Exames Laboratoriais na Anemia ........................................................42
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Doenças Prevalentes na Infância - Parte I
Profª. Fernanda Barboza
10.4. Hemácias ........................................................................................43
10.5. Classificação dos Tipos de Anemias e Resultados de Exames 
Complementares ......................................................................................46
10.6. Diagnóstico Clínico ...........................................................................49
10.7. Tipos de Anemia ..............................................................................49
10.8. Anemia Ferropriva ............................................................................52
10.9. Ações do Ministério da Saúde contra Anemia ........................................57
Resumo ...................................................................................................72
Questões Comentadas em Aula ..................................................................80
Gabarito ..................................................................................................95
Referências Bibliográficas ..........................................................................96
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SAÚDE DA CRIANÇA
Doenças Prevalentes na Infância - Parte I
Profª. Fernanda Barboza
DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA – PARTE I
1. Introdução
Olá, aluno(a)! Nesta aula, continuaremos aprendendo sobre o tema Saúde da 
Criança no contexto da alimentação infantil. Abordaremos desnutrição e anemia 
como complicações de uma alimentação deficiente. Utilizaremos o caderno de Aten-
ção Básica n. 33 do Ministério da Saúde (MS) - Crescimento e desenvolvimento e 
o novo Manual do AIDIPI (Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância) 
de 2017, também do MS.
Estou com você firme e forte rumo à aprovação!
A prevalência da anemia e desnutrição está em queda, mas ainda está presente 
na nossa população brasileira, sendo um problema de saúde pública.
2. Desnutrição na Infância
O que significa a desnutrição?
Segundo o MS é a consequência, para o organismo, do deficit de nutrientes.
Sendo que os nutrientes são todas as substâncias indispensáveis ao organismo 
e cuja falta pode levar à doença e à morte.
A oferta de alimento em maior quantidade por meio da redução da fome no Bra-
sil apresentou mudança no padrão alimentar e aumento da prevalência da obesida-
de em crianças, muitas vezes a criança com peso normal ou aumentado apresenta 
deficiência de nutrientes que pode ser prejudicial, mesmo com peso normal ou até 
com sobrepeso.
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Doenças Prevalentes na Infância - Parte I
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Segundo o MS a prevalência da desnutrição ocorre em cerca de 2 a 3% da po-
pulação brasileira menor que 5 anos. Por outro lado, a obesidade representa cerca 
de 7% em crianças menores de 5 anos.
No Brasil, embora a prevalência da desnutrição na infância tenha caído nas úl-
timas décadas, o percentual de óbitos por desnutrição grave em nível hospitalar, 
se mantém em torno de 20%, muito acima dos valores recomendados pela OMS 
(inferiores a 5%).
Vale destacar que, o MS chama a nossa atenção com relação a desnutrição estar 
no rol de consequências de violência contra à criança.
Obs.: � Segundo o AIDIPI 2017 do MS, a Desnutrição é uma doençade natureza 
clínico-social multifatorial cujas raízes se encontram na pobreza.
A desnutrição grave acomete todos os órgãos da criança, tornando-se crônica e 
levando a óbito, caso não seja tratada adequadamente.
Resumo de problemas nutricionais na infância:
•	 obesidade;
•	 desnutrição;
•	 hipovitaminose;
•	 deficiência de minerais.
3. Fatores Associados à Desnutrição
Já vimos que a desnutrição tem como fator causal vários fatores, dentre eles 
destacamos o aspecto socioeconômico. A principal complicação da desnutrição é o 
aumento dos índices de infecção.
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Sempre que a criança comparecer ao serviço de saúde deve ser avaliado o es-
tado nutricional. Pois a família pode não notar a presença da desnutrição. O profis-
sional deve acompanhar a presença da anemia, baixo peso e sobrepeso por meio 
da avaliação do peso, altura e índice de massa corpórea (IMC).
As principais carências nutricionais de micronutrientes são relativas à deficit de 
ferro, zinco e vitamina A.
A desnutrição pode começar precocemente na vida intrauterina (apresentando 
baixo peso ao nascer) e frequentemente cedo na infância, em decorrência da:
a) interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo;
b) alimentação complementar inadequada nos primeiros 2 anos de vida, asso-
ciada, muitas vezes, à privação alimentar ao longo da vida e à ocorrência de repe-
tidos episódios de doenças infecciosas (diarreias e respiratórias).
Conheça quais fatores de risco podem favorecer o aparecimento da des-
nutrição:
•	 baixo nível socioeconômico;
•	 desajustamento familiar;
•	 saneamento básico inadequado;
•	 baixo peso ao nascer;
•	 fraco vínculo mãe-filho;
•	 violência familiar;
•	 abandono ao aleitamento materno;
•	 baixa escolaridade;
•	 precário conhecimento das mães sobre os cuidados com a criança pequena 
(alimentação, higiene e cuidados com a saúde de modo geral).
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4. Classificação
Como já verificamos, a desnutrição é uma consequência para o organismo do 
deficit de nutrientes e deve-se a diversas causas.
A criança vai desenvolver a desnutrição proteico-calórica quando a criança não 
obtém de seus alimentos suficiente energia ou proteínas para satisfazer suas ne-
cessidades nutricionais.
Uma criança com antecedentes de doenças agudas frequentes também pode 
desenvolver desnutrição proteico-calórica. Pois, o apetite da criança diminui e o 
alimento que consome não é utilizado eficazmente.
Fique atento(a)!
Nas provas de concursos os tipos de desnutrição são cobrados. Segundo o MS, 
poderemos encontrar os seguintes tipos de desnutrição:
1. A criança pode sofrer emagrecimento acentuado (marasmo).
2. A criança pode desenvolver edema (kwashiorkor).
3. A criança pode associar o edema com o emagrecimento acentuado (kwa-
shiorkor-marasmático).
Desnutrição Proteico Calórica (desnutrição grave)
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Vamos conhecer os sinais e sintomas que são apresentados pela criança nessas 
diferenças formas clínicas:
4.1. Kwashiorkor
• afeta crianças acima de 2 anos (principalmente 2 e 3 anos);
• carência mais protéica do que energética;
• tecido celular subcutâneo preservado;
• apatia mental;
• lesões de pele (seca, fria, áspera, sem brilho, eritema, descamação, fissuras 
lineares e flexurais);
• grande emagrecimento do tórax e de segmentos proximais e edema dos seg-
mentos distais;
• edema (principal achado);
• alterações dos cabelos: finos, secos, quebradiços, “sinal da bandeira”(faixas 
de coloração clara e escura);
• unhas finas, quebradiças, sem brilho;
• mucosas: “Língua careca”, retração das gengivas, lábios rachados;
• hepatomegalia (esteatose hepática);
• hipoalbuminemia.
4.2. Marasmo
• crianças menores de 1 ano (lactentes);
• deficiência de calorias e de proteínas;
• emagrecimento seco;
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• fácies senil;
• perda do tecido celular subcutâneo e muscular;
• cabelos escassos e finos;
• ausência de lesões de pele;
• ausência de esteatose hepática;
• albumina geralmente normal.
4.3. Kwashiorkor-Marasmático
• forma mista;
• crianças entre 1 e 2 anos;
• perda de tecido celular subcutâneo;
• edema de extremidades.
Confira na tabela comparativa abaixo a diferença dessas 3 classificações da 
desnutrição:
Marasmo Kwashiorkor Mista
Edema Não Sim Variável
Dermatose Não Sim Variável
Alt. Cabelo Não Sim Variável
Hepatomegalia Não Sim Variável
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Veja como foi cobrado:
Questão 1 (CETRO/2014) Sobre a desnutrição, assinale a alternativa correta.
a) O Marasmo é considerado como estágio inicial da caquexia.
b) O Marasmo não responde ao tratamento nutricional.
c) A desnutrição proteico-calórica mista é uma condição leve, que não exige tra-
tamento imediato.
d) Um sinal de Marasmo é a queda de cabelo, fato que não ocorre no Kwashiorkor.
e) O Marasmo é de fácil diagnóstico clínico do paciente, que se encontra emagre-
cido e sem massa gordurosa e muscular, mostrando peso inferior a 80% do ideal.
Letra e.
a) Errada. O marasmo é um sinal tardio da caquexia, é um sinal de desnutrição 
grave.
b) Errada. O marasmo responde ao tratamento.
c) Errada. É uma condição grave.
d) Errada. A queda de cabelo é mais específico do Kwashiorkor.
A desnutrição pode ocorrer por falta de fornecimento de alimentos (deficit de inges-
tão) ou em crianças que tem dificuldade de absorver alimentos (deficit na absor-
ção). Com relação a esse aspecto teremos a classificação em desnutrição primária 
e secundária.
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Doenças Prevalentes na Infância - Parte I
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Como exemplo da desnutrição secundária (problemas na absorção) encontramos 
os seguintes exemplos: vômitos na estenose hipertrófica do piloro, síndrome de má 
absorção.
Para memorizar:
Questão 2 (INSTITUTO LEGATUS/PREFEITURA DE ANGICAL DO PIAUÍ – 
PI/2016) Qual é a condição conhecida como, em que o corpo não recebe sua cota 
de nutrientes, ou de inanição, ou como resultado da má absorção:
a) Marasmo
b) Desnutrição
c) Kwashiorkor
d) A desnutrição e Marasmo
e) Jejum por mais de 12h
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Letra b.
A desnutrição ocorre quando o corpo deixa de receber alimentos ou recebe o ali-
mento, mas não consegue utilizar por má absorção.
Questão 3 (COPESE/UFRJ/2009) O edema na desnutrição tem como principal causa:
a) a diminuição da secreção de insulina.
b) o aumento da albumina sérica.
c) o aumento da concentração de sódio sérico.
d) o aumento do volume sanguíneo.
e) a diminuição da albumina plasmática.
Letra e.
A deficiência de albumina, que é uma proteína, dentro do sangue acarreta perda de 
plasma para o terceiro espaço, pois reduz a pressão oncótica no vaso sanguíneo e 
a manifestação clínica disso é o edema.
Questão 4 (MARINHA/2011) O padrão de vida subumana associado a frequentes 
e repetidos processos infecciosos são os responsáveis imediatos pelos aumentos 
do processo de desnutrição infantil grave. Na desnutrição de 3º grau denominada 
marasmo observa-se
a) presença de tecido celular subcutâneo.
b) presença de dermatoses .
c) perda de apetite.
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d) face de lua cheia.
e) face senil.
Letra e.
Como verificado o quadro clínico do marasmo consiste na face senil, as outras ca-
racterísticas são típicas do Kwashiorkor.
Questão 5 (AERONÁUTICA/2016) A assinale a alternativa que completa, correta 
e respectivamente as lacunas do texto abaixo.
A desnutrição, em especial nas crianças menores de dois anos de idade, pode cau-
sar danos permanentes irreversíveis no corpo e na mente. A desnutrição do tipo 
_______________ resulta de uma deficiência global de energia, com deficit de 
hidratos de carbono, gordura e proteína. A desnutrição do tipo _______________ 
resulta de uma grave deficiência de proteína e ingestão adequada de calorias.
a) Kwashiorkor – Marasmo-Kwashiorkor
b) Marasmo – Marasmo-Kwashiorkor
c) Marasmo – Kwashiorkor
d) Kwashiorkor – Marasmo
Letra c.
Não esqueça! Deficiência global é característica do marasmo e a deficiência de pro-
teína é do Kwashiorkor.
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Questão 6 (MARINHA/2014) Segundo Lima e Matão (2010), qual das desnutri-
ções abaixo se caracteriza pela carência proteica, sendo mantido relativo aporte 
calórico, em que a criança apresenta como sinais edema clínico, face de lua cheia 
e presença de dermatoses?
a) Pelagra.
b) Marasmo.
c) Beribéri.
d) Raquitismo.
e) Kwashiorkor.
Letra e.
Edema é a palavra chave para Kwashiorkor.
Outra classificação da desnutrição vai ocorrer entre a deficiência de apenas um 
nutriente como a hipovitaminose A, anemia ferropriva ou quando falta diversos nu-
trientes sendo chamada de global.
1) Específica: Quando falta um nutriente específico. Ex.: anemia ferropriva, 
escorbuto (carência de vitamina C), raquitismo (deficiência de vitamina D).
2) Global: Quando é caracterizada por um deficit proteico e um deficit calórico 
(energético).
Exemplo: Desnutrição protéico-calórica (marasmo, kwashiorkor).
Por falar em formas específicas de desnutrição vamos abordar os aspectos da 
hipovitaminose A de acordo com o IDIPI 2017?
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A hipovitaminose A (deficiência de vitamina A), acontece com frequência na Re-
gião Nordeste, muito embora tenha sido relatada em algumas regiões do Sudeste 
e do Norte.
A função da vitamina A é proteger a saúde e a visão. Ajuda a combater as 
infecções oculares e na reparação das camadas das células que cobrem os 
pulmões, intestinos, garganta etc. Também ajuda o sistema imunológico a pre-
venir infecções. A falta de consumo de alimentos que contêm vitamina A pode levar 
à deficiência dessa vitamina, com o risco de desenvolver doenças como pneumonia 
e diarreia, podendo até evoluir para estados mais graves e, consequentemente, 
para a morte.
As formas mais graves de hipovitaminose A levam a alterações oculares com 
risco de cegueira (xeroftalmia e ceratomalácea). As lesões oculares desenvol-
vem-se insidiosamente e têm como manifestações primárias: a cegueira noturna, 
secura (xerose) de conjuntiva e/ou de córnea, mancha de Bitot, seguida de ulcera-
ções (ceratomalácea). Como sintomas secundários, pode-se encontrar: cegueira e 
cicatrizes córneas.
Hipovitaminose A
Além da hipovitaminose A como forma específica o AIDIPI traz a anemia ferro-
priva que iremos detalhar ainda nessa aula.
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5. Avaliação do Estado Nutricional
Todas as crianças atendidas devem ser avaliadas quanto ao estado nutricional e 
palidez palmar. Nessa avaliação iremos avaliar os seguintes tópicos:
•	 Emagrecimento acentuado visível.
•	 Edema em ambos os pés.
•	 Palidez palmar.
•	 Palidez palmar grave.
•	 Palidez palmar leve.
•	 Verificar o crescimento.
•	 Peso para a idade.
O emagrecimento visível demanda tratamento imediato em hospital e é 
perceptível se:
1. Existe atrofia muscular nos ombros, braços, nádegas e pernas.
2. É possível ver facilmente o contorno das costelas.
3. O quadril parece pequeno se comparado ao tórax e ao abdome.
4. Há escassez de gordura nas nádegas, com a criança de perfil.
5. A face pode se mostrar envelhecida.
6. Abdome grande e distendido.
O edema em pés pode denotar que a criança tem deficit de proteína (Kwa-
shiorkor) que é uma forma de desnutrição grave. Nesse caso percebemos a criança 
pode apresentar-se retraída, irritável,cabelo fino e ralo, pele seca e escamosa, es-
pecialmente nos braços, e uma cara “de lua cheia”. A criança costuma apresentar 
uma apatia acentuada.
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A palidez palmar é um sinal de anemia e deve ser verificado na avaliação dos 
aspectos nutricionais. Se dúvida se há palidez palmar, avaliar os sinais laboratoriais 
de anemia (hematócrito e hemoglobina). Hemoglobina menor que 11 g/dL repre-
senta o diagnóstico de anemia e se menor que 5 g/dL anemia grave.
A avaliação do crescimento é fundamental para perceber se há problemas nutri-
cionais. A avaliação do crescimento consiste em:
1) Calcular a idade da criança em meses;
2) Coletar medidas antropométricas;
3) Marcar essas medidas nos gráficos da caderneta da criança (curvas de cres-
cimento);
4) Verificar se os valores encontrados estão dentro dos limites estabelecidos 
como adequados.
Os pontos de corte correspondem aos limites que separam as crianças que estão 
saudáveis daquelas que não estão.
5) Unir o ponto encontrado ao ponto anteriormente registrado com uma linha 
contínua para avaliação da continuidade da avaliação longitudinal em relação a 
evolução encontrada na última anotação.
Após diversas avaliações a união de vários pontos formará a linha de crescimen-
to, que sinaliza se a criança está crescendo adequadamente ou não.
6) Dar o diagnóstico antropométrico, que consiste em:
Está crescendo adequadamente.
Tem um problema de crescimento.
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Está em risco de ter um problema de crescimento.
A avaliação dos dados coletados pode ser feitos mediante a análise de percentil 
(método anterior da caderneta da criança) e o escore Z (método atual da caderneta 
da criança e indicado pela OMS e AIDIPI).
O AIDIPI usa uma tabela com uso dos dados analisados em formato de 
escore Z da OMS, observe:
Fonte MS: AIDIPI 2017
Vamos explicar essa tabela, é fácil analisar esses escores (+3 até – 3), pois é 
só verificar o gráfico do crescimento que anotamos os valores relativos à criança. 
Depois devemos interpretar a classificação nessa tabela (diagnóstico) e começar a 
executar as condutas recomendadas em cada grupo específico.
Segundo o AIDIPI 2017, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 
a avaliação do IMC/idade para essa avaliação do estado nutricional, pois melhor 
reflete o impacto das condições de vida ou de enfermidades associadas ao estado 
nutricional.
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O profissional deve avaliar esses indicadores mediante a análise dos gráficos da 
Caderneta de Saúde da Criança.
Quando não for possível verificar a altura para prosseguir com o cálculo do IMC, 
podem-se utilizar os gráficos de peso/idade. Porém, considera-se adequado o seu 
uso apenas para os menores de 1 ano, cujas alterações de peso são mais sensíveis 
às mudanças do estado nutricional e da saúde geral.
No AIDIPI 2017, encontramos a seguinte classificação dos problemas de cresci-
mento conforme o índice peso/idade:
Vamos detalhar os encaminhamentos e atendimentos de acordo com essa clas-
sificação?
Desnutrição Grave
Vamos organizar esse atendimento com uma tabela para facilitar seu entendi-
mento:
Risco Condutas
Emagrecimento acentuado 
visível, edema em ambos 
os pés, ou apresente sinais 
clínicos de marasmo ou kwa-
shiorkor
Apresenta risco de morte por 
pneumonia, diarreia e outras 
doenças graves.
Dar megadose de vitamina A, 
tratar a hipoglicemia, reco-
mendar à mãe que mantenha 
a criança agasalhada e referir 
urgentemente ao hospital.
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Observe que os sinais clínicos que representam uma desnutrição grave 
(sinais de alerta) são:
•	 hipoglicemia;
•	 desidratação;
•	 hipotermia;
•	 anemia grave;
•	 sinais de infecção.
Portanto esses são os pontos chaves do nosso atendimento à criança com des-
nutrição grave.
Peso Muito Baixo
PESO MUITO BAIXO Conduta
Escore Z < - 3 Avaliar a sua alimentação e as possíveis causas de 
desnutrição. Aconselhar a mãe.
receber a megadose da vitamina A
Peso Baixo ou Ganho de Peso Insuficiente
PESO MUITO BAIXO Risco Conduta
o peso para a idade estiver ≥ -3 e 
< -2 escores z.
O ganho de peso é insuficiente 
quando o sentido da curva peso/
idade está estacionário ou
descendente, no
intervalo mínimo de um mês entre 
duas consultas.
Pode apresentar
comprometimento na
sua estatura.
Intervenção
adequada e imediata.
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Peso Elevado
PESO ELEVADO Risco Conduta
Peso para a idade >
+2 escores z
Aumento de risco para 
algumas doenças, como 
hipertensão arterial sistê-
mica, diabetes
melito e doenças corona-
rianas
Avaliar a alimentação da criança e as 
possíveis causas do peso elevado
• Orientar a alimentação adequada
• Verificar e estimular a prática de ativi-
dade física.
• Uso profilático de ferro em menores de 
24 meses.
• Marcar o retorno em duas semanas.
• Orientar sinais de retorno imediato.
Peso Adequado
PESO ADEQUADO Condutas
Peso para a Idade ≤
+2 e ≥ -2 escores z
Elogiar à mãe pelo crescimento de seu filho.
• Reforçar as recomendações para uma alimentação saudável e prá-
tica de atividade física regular.
• Uso profilático de ferro em menores de 24 meses
Obs.: � Vale destacar que o MS recomenda o uso do IMC desde o nascimento 
como parâmetro de avaliação nutricional.
As tabelas do CAB 33 que vamos trabalhar apresentam os pontos de corte para 
a avaliação do crescimento da criança que podem ser avaliados a partir do regis-
tro dos dados antropométricos nas curvas disponíveis na Caderneta de Saúde da 
Criança e pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), do MS.
Nesse manual você consegue perceber a comparação entre os valores de per-
centil e o escore Z. Observe:
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Na desnutrição, o comprometimento do peso ocorre precocemente. O compro-
metimento da altura ocorre mais tardiamente e indica a cronicidade do processo.
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Questão 7 (AERONÁUTICA/2013) Avaliando o estado nutricional da criança, ob-
servamos o Cartão da Criança, onde consta o gráfico para acompanhamento de 
crescimento. Diante do gráfico, se o peso da criança estiver entre os percentis 10 
e 97, temos
a) peso adequado.
b) desnutrição leve.
c) desnutrição severa.
d) desnutrição moderada.
Letra a.
Avaliando a tabela do MS percebemos que em percentil esse valor é peso adequa-
do. Observe que as questões podem cobrar o percentil ou o escore Z.
Questão 8 (AERONÁUTICA/2009) Em relação à desnutrição energético-proteica, 
marque (V) se verdadeiro, (F) se falso, e assinale a alternativa que apresenta a 
sequência correta.
( ) � Está relacionada, também, com nível socioeconômico.
( ) � Pode advir devido à absorção inadequada dos alimentos oferecidos de forma 
correta.
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( ) � Medidas antropométricas não possibilitam discriminar as crianças portadoras 
de desnutrição.
( ) � É uma das maiores causas de morbidade e mortalidade das crianças menores 
de 5 anos em todo o mundo.
a) F - V - F - V
b) V - V - F - F
c) F - F - V - V
d) V - V - F – V
Letra d.
Vamos comentar apenas o item errado.
Item III - Falso. Medidas antropométricas possibilitam discriminar as crianças 
portadoras de desnutrição.
6. Avaliação do Paciente com Desnutrição Grave
Nesse tópico utilizaremos o Manual do MS: atendimento da criança com desnu-
trição grave em nível hospitalar de 2005.
Esse manual chama a atenção para gravidade da desnutrição em relação ao im-
pacto na mortalidade. Principalmente potencializando as infecções e outros quadros.
A desnutrição grave acomete todos os órgãos da criança, tornando-se crônica e 
levando a óbito, caso não seja tratada adequadamente.
No referido manual encontramos os dados necessário para avaliação do exame 
físico, história clínica, antecedentes do paciente com desnutrição, vamos conferir?
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6.1. História e Exame Físico
Na coleta de dados sobre a história e o exame físico iremos avaliar:
•	 história da amamentação;
•	 início da introdução de alimentos complementares ao leite materno;
•	 dieta habitual (tipo, frequência e quantidade);
•	 perda de apetite recente;
•	 modificações da alimentação em função da doença da criança;
•	 pessoa que cuida/alimenta a criança;
•	 utensílios utilizados para alimentar a criança (tipo e higienização);
•	 prática de estocagem de alimentos já preparados e sua administração à criança;
•	 prática de administração de sobras/restos de alimentos de uma refeição para 
outra;
•	 alimentos habitualmente disponíveis no domicílio e utilizados para a alimen-
tação da criança;
•	 alimentos habitualmente consumidos pela família, mas que não são dados à 
criança e razões para a sua não administração;
•	 alimentos preferidos pela criança.
6.2. Antecedentes da Criança
Os antecedentes da criança com desnutrição devem ser observados nos 
seguintes quesitos:
•	 peso e estatura da criança ao nascer;
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•	 condições de preenchimento da Caderneta de Saúde da Criança (monito-
ramento do desenvolvimento e do crescimento, imunização, suplementação 
vitamínica e/ou mineral);
•	 marcos de desenvolvimento atingido (sentar, ficar em pé, etc);
•	 peso e estatura da criança ao nascer;
•	 condições de preenchimento da Caderneta de Saúde da Criança (monito-
ramento do desenvolvimento e do crescimento, imunização, suplementação 
vitamínica e/ou mineral);
•	 marcos de desenvolvimento atingidos (sentar, ficar em pé, etc);
•	 doenças e internações anteriores, particularmente por desnutrição e infecções;
•	 tratamento nutricional recebido, acompanhamento após a alta e reinternações;
•	 ocorrência de diarreia e vômitos atual
•	 cor da urina e hora em que urinou pela última vez.
6.3. Sinais de Alerta
Detectar sinais de alerta é fundamental na redução da mortalidade, 
os sinais de alertas são:
•	 hipoglicemia;
•	 desidratação;
•	 hipotermia;
•	 anemia grave;
•	 sinais de infecção.
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6.4. Exame Físico
O exame físico deve ser feito em busca de dados físicos de desnutrição 
grave, dentre eles deveremos verificar:
•	 peso e comprimento ou altura;
•	 nível de atividade física;
•	 reação ao exame físico;
•	 distensão abdominal, movimentos peristálticos intestinais, sinal do piparote;
•	 panículo adiposo e massa muscular (observar se existe redução, principal-
mente na região das nádegas e face interna das coxas);
•	 edema;
•	 palidez grave;
•	 aumento ou dor hepática ao toque, icterícia;
•	 presença de vínculo mãe/criança (olhar, toque, sorriso, fala);
•	 Sinais de colapso circulatório: mãos e pés frios, pulso radial fraco, consciência 
diminuída;
•	 Temperatura: hipotermia ou febre;
•	 Sede;
•	 Olhos encovados recentemente (examine e pergunte a mãe);
•	 Ouvidos, boca, garganta: evidência de infecção;
•	 Pele: evidência de infecção ou de petéquias e equimoses;
•	 Frequência respiratória e tipos de respiração: sinais de pneumonia ou insufi-
ciência cardíaca;
•	 Aparência das fezes.
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6.5. Exames Complementares
Os exames complementares são importantes nessa avaliação e inclui:
•	 hemoglobina e/ou hemograma- avalia a presença de anemia e infecção. Ane-
mia grave é considerada pelo AIDIPI 2017 (Hg < 5g/dL).
•	 glicose sanguínea- para avaliar a hipoglicemia.
•	 exame de urina: para avaliar infecção urinária.
•	 exame de fezes: parasitológico para detecção de parasitoses.
•	 exames de culturas para detecção de infecções graves.
•	 raio X de tórax para detecção de pneumonia.
7. Consequências da Desnutrição
A criança desnutrida apresenta atraso do crescimento e desenvolvimento, inter-
ferindo em todos os sistemas, acompanhe as consequências na criança desnutrida 
segundo o MS:
1. Diminuição do peso como resposta inicial à carência proteico-energética.
2. Seguem-se a desaceleração do crescimento, as alterações hormonais, enzi-
máticas e da resposta imunológica.
3. As crianças desnutridas são mais susceptíveis às infecções, têm dificuldades 
para absorver certos nutrientes, são mais propensas à diarreia, aos distúrbios hi-
droeletrolíticos, à hipoglicemia e hipotermia.
4. A anemia não somente é consequência das carências específicas, como tam-
bém aparece em resposta à baixa demanda de oxigênio pelos tecidos, devida à 
inatividade física e economia de aminoácidos.
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5. A desnutrição em crianças mais jovens acomete o sistema nervoso central, 
interferindo na mielinização e na produção de neurotransmissores.
6. Grande perda muscular e dos depósitos de gordura, provocando debilidade 
física.
7. Alterações psíquicas e psicológicas: a pessoa fica retraída, apática, estática, 
triste.
8. Alterações de cabelo e de pele: o cabelo perde a cor (fica mais claro), a pele 
descasca e fica enrugada.
9. Alterações ósseas, como a má formação.
10. Alterações nos demais órgãos e sistemas respiratório, imunológico, renal, 
cardíaco, hepático, intestinal etc. A pessoa desnutrida fica mais sujeita a infecções, 
por causa da perda muscular e, especialmente, da queda nas defesas corporais.
Todos esses problemas são mais graves nas crianças de 0 a 5 anos, pois elas 
são mais vulneráveis biologicamente e mais dependentes do ponto de vista social 
e econômico.
8. O Tratamento da Desnutrição
Vamos diferenciar o tratamento de desnutrição sem ser grave e a grave. A des-
nutrição não grave será detalhada pelo CAB 33 e o tratamento da desnutrição grave 
pelo manual de tratamento da desnutrição no hospital.
Vamos analisar as recomendações para a desnutrição pelo CAB 33 de Cresci-
mento e desenvolvimento?
Observe as recomendações por faixa etária:
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Magreza ou peso baixo para a idade  Para crianças menores de 2 anos:
•	 Investigue possíveis causas, com atenção especial para o desmame.
•	 Oriente a mãe sobre a alimentação complementar adequada para a idade.
•	 Se a criança não ganhar peso, solicite seu acompanhamento no Nasf, se tal 
possibilidade estiver disponível.
•	 Oriente o retorno da criança no intervalo máximo de 15 dias.
Magreza ou peso baixo para a idade  Para crianças maiores de 2 anos:
•	 Investigue possíveis causas, com atenção especial para a alimentação, para 
as intercorrências infecciosas, os cuidados com a criança, o afeto e a higiene.
•	 Trate as intercorrências clínicas, se houver.
•	 Solicite o acompanhamento da criança no Nasf, se tal possibilidade estiver 
disponível.
•	 Encaminhe a criança para o serviço social, se isso for necessário.
•	 Oriente a família para que a criança realize nova consulta com intervalo má-
ximo de 15 dias.
Objetivos do tratamento
O tratamento da desnutrição varia de acordo com a gravidade da doença.
Os principais objetivos do tratamento são:
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Condutas
A conduta nas crianças desnutridas vai depender da gravidade e do tipo de des-
nutrição:
• Crianças com desnutrição grave: deverão ser imediatamente encaminhadas 
para internação devido à sua maior susceptibilidade a complicações graves e 
risco de morte.
• Crianças com desnutrição primária leve ou moderada: deverão ser tratadas 
pela equipe de saúde.
• Crianças com ganho de peso insuficiente: deverão ser investigadas para iden-
tificação de causas e tratadas pela equipe de saúde.
8.1. Tratamento da Desnutrição Grave
O manual de atendimento de desnutrição grave considera 3 etapas no 
tratamento:
Vamos detalhar o atendimento nessas 3 fases.
Fase 1 Inicial - Estabilização:
•	 tratar os problemas que ocasionem risco de morte;
•	 corrigir as deficiências nutricionais específicas;
•	 reverter às anormalidades metabólicas; e
•	 iniciar a alimentação.
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A fase I consiste na realização de 7 passos:
•	 tratar hipoglicemia;
•	 prevenir/tratar hipotermia;
•	 tratar desidratação, distúrbios hidroeletrolíticos e choque séptico;
•	 tratamento dietético;
•	 tratar possíveis infecções;
•	 correção de deficiências de micronutrientes;
•	 tratar a anemia muito grave (Hb < 4g/dL).
Fase 2- Reabilitação:
•	 dar a alimentação intensiva para assegurar o crescimento rápido visando re-
cuperar grande parte do peso perdido;
•	 corrigir deficiência de micronutrientes como ferro;
•	 preparo alimentar de crescimento rápido;
• deve ser incentivado o passo 8 que é estimular vínculo mãe-filho;
• corrigir deficiências de micronutrientes com ferro e estimular o desenvolvi-
mento emocional e sensorial.
Fase 3 - Acompanhamento:
Consiste no acompanhamento no nível ambulatorial para prevenção de recaída 
e assegurar a continuidade do tratamento.
Tratamento da desnutrição Proteico-calórica (tratamento inicial-estabilização):
Critérios para transferir para um centro de reabilitação:
•	 criança comendo bem;
•	 melhora do estado mental;
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•	 avaliação dos marcos do desenvolvimento (senta, engatinha, anda: depende 
da idade);
•	 temperatura normal (36,5-37,0cº);
•	 sem vômitos ou diarreia;
•	 sem edema;
•	 ganho de peso: >5g/kg de peso por dia por 3 dias sucessivos.
Obs.: � Os dez passos para a recuperação da criança com desnutrição grave
 � Passos 1-2: tratar/prevenir hipoglicemia e hipotermia;
 � Passo 3: tratar a desidratação e o choque séptico;
 � Passo 4: corrigir os distúrbios hidroeletrolíticos;
 � Passo 5: tratar infecção;
 � Passo 6: corrigir as deficiências de micronutrientes;
 � Passo 7: reiniciar a alimentação cautelosamente;
 � Passo 8: reconstruir os tecidos perdidos (fase de reabilitação ou de cresci-
mento rápido);
 � Passo 9: afetividade, estimulação, recreação e cuidado;
 � Passo 10: preparar para a alta e o acompanhamento após a alta
Por fim deve-se fazer acompanhamento da criança após a alta (1 semana, 2 
semanas, 1 mês e seis meses)  Risco aumentado de recaída é maior após a alta. 
Além de acompanhar de 6 em 6 meses até a criança completar 3 anos.
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SAÚDE DA CRIANÇA
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9. Prevenção e Controle da Desnutrição
A prevenção é sempre a melhor estratégia para qualquer problema. No caso da 
desnutrição, deve-se promover políticas públicas e medidas mais amplas e eficien-
tes de combate à pobreza e a fome, além de políticas de inclusão social.
Devido ao risco aumentado de infecções graves, as crianças internadas com 
desnutrição devem ficar isoladas devido a redução da imunidade.
O diagnóstico e as intervenções precoces têm papel decisivo para o sucesso da 
recuperação.
• a situação vacinal das crianças deve ser rigorosamente verificada a cada visi-
ta à Unidade Básica de Saúde (UBS);
• crianças com parasitoses devem ser tratadas assim que se faça o diagnóstico;
• a família e a equipe devem estar atentas aos primeiros sinais de alerta, como 
febre, gemidos, dificuldade para respirar, tosse, tiragem subcostal, estridor, 
diarreia, vômito, sinal da prega, olhos fundos e recusa alimentar;
• a oferta de alimentos deve ser aumentada nos períodos de convalescença, 
uma vez que os processos infecciosos aumentam até 30% a necessidade 
energético-proteica;
• devem ser encaminhadas ao serviço de urgência as crianças que apresenta-
rem sinais gerais de perigo.
Questão 9 (FADESP/PM-PA/2010) Foi internada em uma Clínica Pediátrica uma 
criança de 2 anos de idade, com perda de peso, pele enrugada, atrofia muscular, 
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SAÚDE DA CRIANÇA
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hipotonia e hipotermia. Após avaliação médica, foi diagnosticado caso de desnutri-
ção grave. Nesse caso, um dos cuidados de enfermagem é
a) adotar medidas de prevenção de complicações e infecções, especialmente das 
respiratórias, das cutâneas e das do trato gastrointestinal.
b) oferecer como alimentação básica inicial uma dieta pobre em carboidratos e sais 
minerais e rica em proteínas.
c) administrar prioritariamente a alimentação por sonda nasoenteral, em quanti-
dades normais, observando sinais de distensão abdominal, em função da digestão 
e da absorção prejudicadas.
d) estimular a administração da dieta em porções únicas, a fim de ser observada 
imediatamente a intolerância gástrica.
Letra a.
�b) Errada. A dieta inicial deve ser rica em carboidratos (dieta recomendada pelo 
MS na fase inicial: leite em pó integral, açúcar, óleo vegetal, solução de eletrólitos 
e minerais e água).
�c) Errada. A via oral é a preferencial para administrar a alimentação. A sonda será 
utilizada se houver dificuldade de deglutição.
d) Errada. A s dietas devem ser fracionadas. Oferecer em pequenos volumes e em 
intervalos frequentes, de preferência de 2 em 2 horas (dia e noite), principalmente 
para as crianças com maior risco. As refeições noturnas são muito importantes para 
a boa evolução da criança.
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SAÚDE DA CRIANÇA
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Questão 10 (AOCP/2014) Sobre a desnutrição grave em crianças, é correto afirmar 
que
a) a hiperglicemia é uma importante causa de morte da criança com desnutrição 
grave nos primeiros dias de tratamento. Por isso, o seu risco deve ser sistematica-
mente avaliado em toda criança hospitalizada com desnutrição grave.
b) a via oral é a preferencial para hidratação da criança com desnutrição grave. 
Usar a via intravenosa (IV) apenas quando há sinais evidentes de choque.
c) considera-se que a criança com desnutrição grave tem hipertermia, que requer 
conduta clínica específica, quando a temperatura axilar está acima de 35ºC ou a 
temperatura retal estiver acima de 35,5º C.
d) as crianças com desnutrição grave apresentam níveis altos de potássio e baixos 
de sódio corporal. Portanto, a solução para reidratação oral dessas crianças deve 
ter mais sódio e menos potássio.
e) a amamentação deve ser interrompida durante a reidratação para não causar 
maiores prejuízos tanto para a mãe quanto para a criança que recebe os primeiros 
atendimentos.
Letra b.
A hipoglicemia que leva ao óbito e não a hiperglicemia.
Obs.: � Segundo o MS, a hipoglicemia é uma importante causa de morte da criança 
com desnutrição grave nos primeiros dias de tratamento. O manual informa 
que o diagnóstico da hipoglicemia da criança com desnutrição grave é de 
glicose sanguínea inferior a 54 mg/dl. O quadro clínico da hipoglicemia na 
desnutrição grave é inespecífico e, na maioria das vezes, se expressa como:
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 � Baixa temperatura corporal (temperatura axilar <36,5 ºC);
 � Provável presença de letargia, dificuldades de coordenação motora e perda 
de consciência;
 � Sonolência, crises convulsivas e coma são sinais de gravidade que podem 
levar à morte.
 � Muito cuidado! Sudorese e palidez habitualmente não ocorrem em crianças 
com desnutrição grave e hipoglicêmicas, como frequentemente ocorre nas 
crianças eutróficas.
c) Errada. A criança desnutrida apresenta hipotermia e não hipertermia.
Obs.: � Segundo o Manual do MS do atendimento as desnutrições graves, as crian-
ças com desnutrição grave são altamente susceptíveis a hipotermia que é 
uma importante causa de morte nessas crianças e, frequentemente, ocorre 
nas seguintes condições:
 � a) Infecções graves;
 � b) Marasmo;
 � c) Presença de áreas extensas de pele lesada;
 � d) Idade abaixo de 12 meses.
 � Diagnósticoda hipotermia
 � Considera-se que a criança com desnutrição grave tem hipotermia, que 
requer conduta clínica específica, quando a temperatura axilar está abaixo 
de 35,0 ºC ou a temperatura retal estiver abaixo de 35,5 ºC.
�d) Errada. Essa alternativa abordou de forma contrária o distúrbio hidroeletrolítico, 
a criança com desnutrição apresenta níveis baixos de potássio e alto de sódio.
Vamos analisar a recomendação do Manual do MS para a desidratação?
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Obs.: � DESIDRATAÇÃO
 � Princípios básicos para o tratamento
 � A via oral é a preferencial para hidratação da criança com desnutrição grave. 
Usar a via intravenosa apenas quando há sinais evidentes de choque. Infu-
são endovenosa na criança com desnutrição grave tem riscos de causar 
hiperidratação e levar à insuficiência cardíaca congestiva.
 � As crianças com desnutrição grave apresentam níveis baixos de 
potássio e altos de sódio corporal. Olha aqui a explicação da nossa alter-
nativa.
 � Portanto, a solução para reidratação oral dessas crianças deve ter 
menos sódio e mais potássio que a solução padrão de reidratação 
oral preconizada pela OMS e deve estar associada a uma mistura de 
minerais e eletrólitos. Essa solução é denominada Soro de Reidratação 
Oral para Crianças com Desnutrição Grave (RESOMAL). O objetivo da com-
posição dessa solução é prover as quantidades adequadas de sódio e potás-
sio e adicionar magnésio, zinco e cobre para corrigir a deficiência desses 
minerais.
�e) Errada. A amamentação deve ser mantida, observe a recomendação do MS!
Obs.: � A amamentação não deve ser interrompida durante a reidratação. Se a 
criança for amamentada e estiver sugando sem dificuldade, continue a ofe-
recer o peito normalmente. Mas se a criança não consegue sugar, orientar a 
mãe para ordenhar o peito e oferecer leite através de sonda nasogástrica o 
mais rápido possível.
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Finalizamos o conteúdo sobre a desnutrição, seguiremos praticando algumas ques-
tões dentro desse tema e na sequência iremos detalhar a anemia na infância.
10. Anemia
10.1. Epidemiologia da Anemia na Infância
Segundo o Ministério da Saúde, no CAB 33, estima-se que metade da população 
de crianças menores de 4 anos, nos países em desenvolvimento, sofra de anemia 
ferropriva. Conforme a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da 
Mulher -PNDS de 2006 (referendada no manual do MS CAB 33) a prevalência de 
anemia no Brasil em crianças de 6 a 59 anos é de 20,9%. Muita coisa, né?
A consequência da anemia é o deficit cognitivo em crianças por falta de oxige-
nação cerebral adequada.
Existem vários tipos de anemia e a causada pela deficiência de ferro é a causa 
mais comum de anemia e a carência nutricional específica. mais prevalente tanto 
em países industrializados como nos em desenvolvimento, sendo ainda considera-
da uma carência em expansão em todos os segmentos sociais.
No Brasil têm sido verificadas elevadas prevalências dessa deficiência, principal-
mente entre as crianças de 6 a 24 meses, que constituem a faixa de maior risco. 
Devido a esse aspecto veremos que a suplementação do ferro é indicada nessa 
faixa etária. Além disso, essa é uma das fases do ciclo de vida mais sensível à de-
ficiência de ferro, pois o requerimento natural desse nutriente é mais elevado, mas 
na maioria das vezes ele se encontra em quantidades insuficientes nas dietas das 
crianças. É nessa idade que ocorre a etapa de maior vulnerabilidade do sistema 
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nervoso central, coincidindo esse período com momentos importantes do desenvol-
vimento cerebral, como a iniciação de processos motores e mentais fundamentais.
O mesmo CAB 33 relata que a utilização de leite de vaca em detrimento de ou-
tros alimentos ricos em ferro constitui um risco para o desenvolvimento de anemia, 
por causa de sua baixa biodisponibilidade e baixa densidade de ferro, além de sua 
associação com micro hemorragias.
Achei muito interessante essa abordagem da falta de correlação nos estudos so-
bre a relação anemia versus parasitoses, verifique comigo como está descrito no 
CAB 33:
Estudos realizados principalmente com crianças verificaram que parasitose intes-
tinal não pode ser considerada um fator etiopatogênico importante da anemia no 
Brasil. Em São Paulo, em análise de crianças de diferentes níveis socioeconômicos, 
verificou-se elevada prevalência de parasitose em menores de 2 anos de baixa 
renda, sendo a proporção de anêmicos entre os não parasitados significativamente 
maior do que entre os parasitados. Também se verificou em São Paulo que as para-
sitoses atingiam frequências mais elevadas em crianças de maior faixa etária, que 
são justamente as mais protegidas contra anemia (BRASIL, 2013).
10.2. Conceito de Anemia
Vamos trabalhar com os conceitos de anemia da OMS (referendados pelo CAB 
33) e os critérios de diagnóstico de anemia pelo AIDIPI (2017).
A anemia, segundo a OMS, é a condição na qual os níveis de hemoglobina circu-
lante estão abaixo dos valores considerados normais para a idade, o sexo, o estado 
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fisiológico e a altitude. Ocorre em consequência de várias situações como infecções 
crônicas, problemas hereditários sanguíneos, carência de um ou mais nutrientes 
essenciais, necessários na formação da hemoglobina, como ácido fólico, Vitaminas 
B12, B6 e C e proteínas. 
De acordo com o Manual do AIDIPI 2017, caso a criança apresente palidez pal-
mar leve ou Hb com valores entre 5 g/dL a 10,9 g/dL, deverá ser classificada como 
ANEMIA.
Na anemia, outros critérios clínicos podem aparecer como sinais inespecíficos, 
tais como alterações antropométricas, glossite, fadiga, astenia, atraso na aquisição 
da linguagem e do desenvolvimento motor, menor apetite.
Uma criança classificada com ANEMIA corre risco maior de desenvolver doença 
grave.
Obs.: � A deficiência de ferro é a responsável pela maior parte das anemias encon-
tradas, sendo denominada de anemia ferropriva.
O manual do AIDIPI relata a necessidade de fazer o diagnóstico de malária, uma 
importante doença que é causada por protozoário, que provoca anemia. Além dis-
so, esse manual reforça a importância da triagem neonatal (teste do pezinho) para 
detecção de outrasformas de anemia por doenças específicas (hemoglobinopatias) 
como a anemia falciforme.
10.3. Exames Laboratoriais na Anemia
Obs.: � Nos exames laboratoriais, o diagnóstico de anemia ocorre com a diminuição 
do hematócrito, hemoglobina e redução do tamanho das hemácias.
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É importante levar em consideração que o hematócrito e níveis de hemoglobina 
variam a depender da fase do desenvolvimento, estimulação hormonal, tensão de 
O₂ no ambiente, idade e sexo.
Os valores de normalidade utilizados pelo MS estão no CAB 33. Confira 
comigo.
Fonte: WHO/UNICEF/ UNU 1997 apud STOLTZFUS; DREYFUSS, 1998- CAB 33
10.4. Hemácias
As hemácias são células sem núcleo da série vermelha do sangue, também cha-
madas de eritrócitos ou glóbulos vermelhos. São formadas por globulina e hemo-
globina (composta de 4 moléculas proteicas de estrutura terciária e 4 grupamentos 
heme que contém o ferro, cada íon ferro é capaz de se ligar a dois átomos de oxi-
gênio, um para cada molécula de hemoglobina).
A função da hemácia é transportar o oxigênio e o gás carbônico (CO2), ou seja, 
é fundamental para o metabolismo das células. É importante destacar que no ciclo 
das hemácias elas são produzidas mediante o estimulo da redução de oxigênio no 
sangue pela liberação do hormônio eritropoietina no rim que vai estimular a medula 
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óssea dos ossos longos a produzir as células com capacidade de se transformarem 
em hemácias ao entrarem na corrente sanguínea. As hemácias vivem por aproxi-
madamente 120 dias e são destruídas pelo baço, quando é liberado os componen-
tes para formar novas hemácias.
A anemia ocorre por diversas causas. Dentre elas:
•	 Redução de hemácias pela falta de produção (deficiência de eritropoietina, 
lesão da medula óssea, tumores);
•	 Excesso de destruição das hemácias pelo baço ou reações transfusionais;
•	 Hemorragias- perdas de sangue.
Questão 11 (AOCP/EBSERH/2015) A Eritropoetina, hormônio produzido pelo rim, 
age ao estimular a medula óssea na produção de hemácias. O enunciado se refere 
a qual complicação renal?
a) Câimbra.
b) Hipocalemia.
c) Anemia.
d) Hipocalcemia.
e) Deficiência de Fósforo.
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Letra c.
A anemia pode ser causada pela falta de produção da eritropoietina, hormônio res-
ponsável pelo estímulo à produção das hemácias.
Questão 12 (CESPE/MPU/2013) Julgue o item seguinte, relativo às hemácias.
A parte sólida do sangue é composta majoritariamente pelas hemácias, células 
que apresentam núcleo e hemoglobina, pigmento rico em ferro e responsável pelo 
transporte de oxigênio no sangue.
Errado.
As hemácias não possuem núcleo, cuidado com essa pegadinha.
Questão 13 (CESPE/TRE BA/2009) As hemácias ou eritrócitos são células em 
maior quantidade na parte sólida do sangue e possuem, em seu núcleo, um pig-
mento denominado hemoglobulina.
Errado.
A hemácia não tem núcleo.
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10.5. Classificação dos Tipos de Anemias e Resultados de 
Exames Complementares
A anemia pode ser classificada pela causa como:
•	 diminuição da produção de hemácias;
•	 aumento da destruição de hemácias;
•	 perdas hemorrágicas.
A diminuição de hemácia pode ocorrer por falta de tecido eritropoiético, invasão 
de medula óssea por elementos malignos e deficiência de elementos essenciais à 
formação do eritrócito, como o ferro por exemplo.
A destruição aumentada pode ser por agressão ao eritrócito ou até por defeitos 
do eritrócito, também pode ser por excesso de ação do baço.
Resumo de Causas de Destruição Aumentada de Hemácias:
Agressão ao eritrócito:
•	 toxinas;
•	 parasitas;
•	 imunológica.
Defeito do eritrócito (hemoglobinopatias):
•	 arquitetura da membrana;
•	 enzimático;
•	 hemoglobina anormal.
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Hiperesplenismo (ação aumentada do baço na destruição das hemácias)
As perdas hemorrágicas podem ocorrer de forma aguda como no trauma ou 
crônica (como no sangramento em pequena quantidade e todos os dias) .
Perdas Hemorrágicas Agudas:
•	 traumas;
•	 cirurgias;
•	 hemorragias nos tratos gastrintestinal e genital.
Perdas Hemorrágicas Crônicas:
•	 úlceras;
•	 tumores intestinais;
•	 parasitas intestinais.
A anemia também pode ser classificada pelas alterações que ocorrem nas he-
mácias, ou seja, pela sua morfologia (tamanho).
Nessa classificação teremos as anemias:
•	 microcítica (hemácias pequenas- comum na anemia ferropriva);
•	 normocítica (tamanho normal das hemácias);
•	 macrocítica (hemácias grandes, comum na anemia megaloblástica).
As hemácias podem ficar mais claras quando estão com pouca quantidade de 
ferro chamada de hipocrômica ou com quantidade normal de ferro e cor normal é 
chamada de normocrômica e se estiver muito escura é chamada de hipercrômica.
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Alterações laboratoriais nos tipos de anemia
Nessa avaliação iremos verificar o VCM (Volume corpuscular médio) e o HCM 
(Hemoglobina Corpuscular Média).
O VCM - Volume corpuscular médio - serve para avaliar o tamanho médio dos 
glóbulos vermelhos e diagnosticar anemias. Se o VCM for maior do que o normal 
chamamos de anemia macrocítica e se for menor chamamos de microcítica.
HCM - Hemoglobina Corpuscular Média e indica o peso da hemoglobina na he-
mácia. Portanto, serve para avaliar a quantidade média de hemoglobina na célula. 
A hemoglobina é a proteína que dá a cor vermelha aos glóbulos vermelhose, con-
sequentemente, ao sangue. Sua principal função é se ligar ao oxigênio para que 
este seja transportado para as células do corpo. Se for maior que o normal chama-
mos de hipercrômica se for menor que o normal hipocrômica.
I – Anemia hipocrômica microcítica - VCM, HCM vão se apresentar dimi-
nuídos
•	 Anemia por deficiência de ferro ou Anemia por alterações no metabolismo do 
ferro (anemia sideroblástica).
•	 Alterações na síntese de hemoglobina: talassemias.
•	 Anemia de doença crônica.
II – Anemia normocítica normocrômica - VCM, HCM normais
•	 Anemia por diminuição de produção: anemia aplástica.
•	 Anemia de doença crônica.
•	 Anemia secundária à insuficiência renal crônica.
•	 Anemias hemolíticas.
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III – Anemia normocrômica macrocítica - VCM aumentado, HCM
•	 Anemias megaloblásticas (deficiência de folato e/ou vitamina B12).
•	 Anemia secundária à doença hepática.
•	 Anemia secundária ao hipotiroidismo.
•	 Anemias hemolíticas.
10.6. Diagnóstico Clínico
O diagnóstico clínico ocorre com a presença de sinais e sintomas decorrentes 
da redução da capacidade de transporte de oxigênio - O₂ no sangue (hipoxemia) e 
menor oxigenação dos tecidos (hipóxia) e podem ser percebidas da seguinte forma:
- Irritabilidade
- Cefaleia
- Debilidade física
- Dispneia aos esforços
- Depressão imunológica
- Palidez na palma da mão (indicador impor-
tante em crianças (AIDIPI))
- Palidez
- Tontura
- Astenia
- Falta de interesse e atenção
- Perversão do apetite e anorexia
10.7. Tipos de Anemia
Nas provas de concursos o tipo de anemia e correlação com sua causa é 
a parte do assunto mais frequente nas questões, portanto fique atento(a) 
nessa parte da aula!
Anemia Falciforme: este tipo de anemia é genética com herança tipo autos-
sômica recessiva.
É chamado portador de anemia falciforme o paciente que apresenta o gene da 
hemoglobina S (HbS) em homozigose e portador do traço falcêmico o indivíduo que 
apresenta o gene da HbS em heterozigose.
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Essa doença é caracterizada pela produção anormal de hemoglobinas, entre as 
quais a mais comum é a forma HbS, que sob determinadas condições de redução 
de oxigênio, polimeriza (muda a forma), deformando as hemácias, que assumem 
uma forma semelhante a foices, causando deficiência no transporte de oxigênio e 
gás carbônico e outras complicações (isquêmicas).
É classificada entre as anemias por “defeito da síntese (formação) de hemoglobina”.
Anemia Ferropriva: é causada pelo baixo consumo de alimentos ricos em 
ferro ou hemorragias, e é identificada num simples hemograma. Seu tratamento 
consiste na boa alimentação e na suplementação de ferro.
Anemia megaloblástica ( causada pela deficiência da vitamina B 12 ou de 
folato):
•	 Deficiência de vitamina B12 (cianocobalamina): dieta deficiente, deficiên-
cia de fator intrínseco (anemia perniciosa), gastrectomia total, má absorção 
seletiva de B12, doenças que afetam o íleo terminal (ileítes regionais).
•	 Deficiência de folato: dieta deficiente, aumento das necessidades (gravi-
dez, alcoolismo, infância), má absorção, induzida por drogas (anticonvulsi-
vantes, anticoncepcionais), cirurgias com ressecção intestinal extensa.
A anemia Perniciosa é causada pela deficiência de vitamina B12 no organismo e 
gera, além dos sintomas típicos da anemia, neuropatia e diminuição da concentra-
ção de ácido gástrico no estômago. Esta anemia pode resultar em graves danos 
neurológicos, se não houver o tratamento adequado.
Anemia Aplástica: é uma doença autoimune onde a medula óssea diminui a 
produção de células sanguíneas. Seu tratamento é feito com transplante de medula 
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óssea e transfusão de sangue, quando não é devidamente tratada, pode levar à 
morte em menos de 1 ano.
Anemia Hemolítica: este tipo de anemia ocorre quando há produção de anti-
corpos que destroem as células sanguíneas. Uma das causas da anemia hemolítica 
no recém-nascido é a eritroblastose fetal, problema decorrente do tipo sanguíneo 
da mãe e do bebê ser diferente- exemplo o tipo sanguíneo da mãe é RH negativo 
e a criança +. Nessa situação, a mãe é sensibilizada e produz anticorpos contra o 
sangue do bebê. Ocorrendo, dessa forma destruição das hemácias do bebê. 
Vamos resumir os tipos de anemias na tabela a seguir:
Tipo de anemia Fisiopatologia Causa
Característica da 
hemácia
Ferropriva
Eritropoise insuficiente 
por falta de ferro
Falta de ferro Microcítica (pequena)
Hipocrômica
(descorada)
Aplástica
Falta de células da 
medula óssea
(percussoras)
Congênita ou adquirida Normocítica e
normocrômica
Megaloblástica
Eritropoiese ineficaz Carência de vitamina 
B12 ou folato
Macrocítica (hemácia 
grande)
Hemolítica
Destruição acelerada 
das hemácias
Congênita ou adquirida Normocítica
Doenças crônicas
Deficiência da
eritropoietina EPO
Doença renal Normocítica e
normocrômica
Questão 14 (IBFC/2013) Considerando a anemia, assinale a alternativa incorreta:
a) A Talassemia é um tipo de anemia hemolítica, não hereditária, caracterizada por três 
tipos de crise na população adulta. A mais comum é a crise anêmica muito dolorosa, 
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que resulta de hipóxia tecidual e necrose em consequência do fluxo sanguíneo ina-
dequado para uma região específica do tecido ou do órgão.
b) Um dos possíveis diagnósticos de Enfermagem pode ser a fadiga relacionada 
com a redução da hemoglobina e a capacidade diminuída de transporte de oxigênio 
do sangue.
c) A anemia é uma condição em que a concentração de hemoglobina é inferior ao 
normal, refletindo a presença de menos eritrócitos do que o habitual na circula-
ção, consequentemente a quantidade de oxigênio liberada para os tecidos corporais 
também está diminuída.
d) O tratamento da anemia é direcionado para a correção ou o controle de sua 
causa. Caso a anemia seja grave, os eritrócitos perdidos ou destruídos podem 
ser substituídos com uma transfusão de concentrado de hemácias.
Letra a.
A talassemia é uma doença genética. Ocasiona uma malformação da hemoglobina, 
proteína encontrada nas hemácias.
Vamos detalhar um pouco mais a anemia ferropriva, pois essa é a mais comum nas 
crianças, que é o foco da nossa aula.
10.8. Anemia Ferropriva
É a mais frequenteentre crianças menores de 5 anos.
Deficiência de Ferro
•	 Aumento da necessidade.
•	 Excesso de perda.
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•	 Má absorção gastrointestinal de Fe.
•	 Dieta deficiente em Fe.
•	 Anemia materna.
•	 Hemólise neonatal.
Ferro
Vamos conhecer os tipos de ferro (heme e não heme), qual é mais fácil de ser 
absorvido e os fatores que interferem na absorção ou não desse nutriente? Para 
isso usaremos o texto do CAB 33 do MS.
O ferro na forma heme, presente nas carnes, é mais facilmente absorvido.
O ferro que não está na forma heme, presente nos vegetais, precisa estar na 
forma ferrosa e depende do estado nutricional e dos outros alimentos para ser 
absorvido.
É importante conhecer os alimentos que favorecem ou prejudicam a absorção 
para incluí-los ou não nas refeições ricas em ferro, como o almoço e o jantar. O pe-
ríodo de intervalo é de 2 horas, para não haver interferência.
Obs.: � As funções do ferro são:
 � 1. Participa nos processos de crescimento e desenvolvimento do organismo, 
principalmente no período da infância e durante a gestação;
 � 2. Contribui para a saúde, mantendo em equilíbrio as funções do organismo;
 � 3. Contribui para melhoria da capacidade física e mental e, consequente-
mente, da aprendizagem e da capacidade produtiva.
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Fatores que facilitam a absorção do ferro:
Segundo o CAB 33 do MS são alimentos que favorecem a absorção do 
ferro:
•	 Ácido ascórbico- vitamina C (presente nos sucos cítricos).
•	 Ácidos orgânicos (presentes na casca de feijão, nos cereais crus e nos farelos).
•	 Fatores que prejudicam a absorção do ferro:
 – Cálcio (presente no leite e em seus derivados) = que afeta, também, a forma 
heme.
 – Polifenóis (presentes nos chás e na cafeína).
Recomendações do Ministério da Saúde
•	 A carne deve, sempre que possível, fazer parte da composição das papas.
•	 Deve-se oferecer um pedaço pequeno de fígado de boi uma vez por semana.
•	 Dietas vegetarianas não fortificadas ou não suplementadas não são recomen-
dadas para crianças menores de 2 anos, porque não suprem as necessidades 
de alguns nutrientes, como ferro, zinco e cálcio.
•	 Deve-se oferecer uma fruta com vitamina C in natura, amassada, após as re-
feições principais, como o almoço e o jantar. Deve-se preferir a fruta em vez 
do suco natural. “No entanto, o suco natural (feito na hora) pode ser ofereci-
do, em pequenas quantidades, após as refeições principais”.
•	 Frutas ricas em vitamina C: laranja, limão, caju, lima, acerola, abacaxi, goiaba, 
tomate etc.
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Fator facilitador:
* As carnes e o fígado, além de conterem ferro orgânico, que é absorvido de 
forma melhor pelo organismo, também facilitam a absorção do ferro inorgânico 
presente nos vegetais e em outros alimentos.
** A vitamina A está envolvida no mecanismo de liberação do ferro de depósito. 
Por essa razão contribui para o melhor aproveitamento do ferro.
Sintomatologia característica da deficiência de ferro:
•	 sintomas gerais da anemia;
•	 glossite atrófica;
•	 perversão alimentar;
•	 disfagia intensa;
•	 queda do rendimento intelectual.
Tratamento
•	 Correção da causa de espoliação do Fe.
•	 Adequação dietética.
•	 Sais de Fe via oral: dividido em 2 a 3 tomadas, às refeições.
Segue uma tabela do MS com a classificação das crianças conforme a idade, 
a presença de fatores de risco para anemia e a conduta diante da necessidade de 
suplementação e rastreamento:
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10.9. Ações do Ministério da Saúde contra Anemia
O Programa Nacional de Suplementação de Ferro, do Ministério da Saúde, e a 
política de fortificação obrigatória das farinhas de trigo, milho com ferro e ácido fó-
lico, além da orientação nutricional constituem o conjunto de estratégias voltadas 
para o controle e redução da anemia por deficiência de ferro no País.
Onde tem número tem questão!
Tais estratégias recomendam a suplementação a todas as crianças de 6 a 18 meses 
(ou, se não estiverem em período de aleitamento materno exclusivo, a partir dos 4 
meses) e mais cedo para as crianças de baixo peso ao nascer e pré-termo (abaixo 
de 37 semanas).
A suplementação apresenta algumas dificuldades em relação ao surgimento de 
efeitos colaterais indesejáveis e à longa duração do tratamento. Em muitos casos, 
a dificuldade em aderir ao tratamento devido ao surgimento de efeitos adversos é 
superior às queixas relatadas e relacionadas à própria anemia. Por isso, a falta de 
motivação para a manutenção do tratamento tem acarretado situações de baixa 
efetividade deste tipo de terapia medicamentosa.
Vamos praticar?
Questão 15 (CESPE/TRE-BA/2017) Com base nas recomendações do Ministério 
da Saúde, julgue os itens a seguir, acerca das orientações nutricionais a serem 
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repassadas por um técnico em enfermagem a uma paciente em gestação de baixo 
risco, com o objetivo de prevenir o desenvolvimento de anemia ferropriva.
I – A paciente deve consumir diariamente alimentos de origem animal ou vege-
tal ricos em ferro.
II – É recomendado à gestante o consumo frequente de sal de cozinha, que, no 
Brasil, é enriquecido com ferro.
III – A partir da oitava semana de gestação, a paciente deve buscar o serviço de 
saúde para receber suplementação de ferro.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.c) Apenas o item III está certo.
d) Apenas os itens I e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
Letra a.
Item I - Correto. O ferro nos alimentos de origem animal é absorvido pelo organis-
mo com mais eficácia do que o ferro dos alimentos vegetais. Para aproveitar melhor 
o ferro dos alimentos de origem vegetal, a gestante deve consumir, logo após as 
refeições, meio copo de suco de frutas natural ou a própria fruta que seja fonte de 
vitamina C, como: acerola, laranja, caju e limão, entre outras.
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Item II - Errado. As farinhas de trigo e milho comercializadas no Brasil são enrique-
cidas com ferro e ácido fólico, para ajudar na prevenção e no controle da anemia. 
O sal de cozinha é enriquecido com iodo.
Item III - Errado. O Programa Nacional de Suplementação de Ferro consiste na suple-
mentação medicamentosa de sulfato ferroso para: todas as crianças de 6 a 18 meses 
de idade, gestantes a partir da 20ª semana e mulheres até o 3º mês pós-parto.
Questão 16 (CESPE/STM/2011) Acerca dos procedimentos relacionados a primei-
ros socorros, julgue o item subsequente.
Hemorragias graves não tratadas acarretam estado de choque hipovolêmico e morte 
por colapso circulatório. Hemorragias lentas e crônicas, por sua vez, causam anemias.
Certo.
A perda sanguínea rápida como nas hemorragias secundário ao trauma vai originar 
o choque hipovolêmico, mas o sangramento crônico vai originar a anemia.
Questão 17 (CESPE/MPU/2013) Cuidados com o recém-nascido e a criança fa-
zem parte da prática de enfermeiros em unidades de maternidade e pediatria e 
são considerados primordiais para a garantia da vida nos primeiros anos de um ser 
humano. A respeito desse tema, julgue o item a seguir.
Crianças saudáveis, em fase pré-escolar, devem ser monitoradas com relação à 
quantidade de ingesta alimentar, pois ainda não possuem autorregulação quanto 
à necessidade calórica, o que, em muitos casos, ocasiona a necessidade de suple-
mentação, a fim de se evitar a desnutrição.
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Errado.
A criança possui a capacidade de autor regulação da quantidade de alimentos ingeridos.
Questão 18 (PREFEITURA DE RIO DE JANEIRO/RJ-2015) Quanto à administra-
ção de ferro, por via oral, prescrito à criança com anemia ferropriva, é correto afir-
mar que:
a) a ingestão de vitamina C prejudica sua absorção
b) pode ser feito junto com leite e seus derivados
c) deve ser feito longe das principais refeições
d) não pode ser adicionado a água filtrada
Letra c.
A suplementação de ferro deve ser feita longe das refeições, pois pode reduzir o 
apetite da criança pelo sabor metálico na boca.
Questão 19 (FUNCAB/2016) O programa nacional de suplementação de vitamina 
A busca reduzir e controlar a deficiência nutricional de vitamina A em crianças de 6 
a 9 meses de idade. Tal deficiência é a principal causa de:
a) raquitismo.
b) doenças hemorrágicas.
c) anemia.
d) obesidade.
e) cegueira evitável.
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Letra e.
Conforme informações do CAB 33, a vitamina A está envolvida no mecanismo de 
liberação do ferro de depósito. Por essa razão contribui para o melhor aproveita-
mento do ferro.
Questão 20 (FAUEL/FMSF/2015) Estima-se que metade da população de crianças 
menores de 4 anos, nos países em desenvolvimento, sofra de anemia ferropriva. 
Na América Latina, a anemia afeta 55% das crianças de 6 a 18 meses e 30% das 
pré-escolares. Estudos apontam que, em vários locais do Brasil, aproximadamente 
a metade dos pré-escolares é anêmica, com a prevalência chegando a 67,6% nas 
idades entre 6 e 24 meses. Sobre as orientações sobre suplementação de ferro 
para crianças menores de 12 meses, assinale a alternativa em que a coluna 1 está 
de acordo com a coluna 2:
COLUNA 1
A - Crianças em aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida.
B - Crianças em uso de fórmulas com leite de vaca não enriquecidas com ferro.
C - Prematuros sadios e bebês pequenos para a idade gestacional (PIG).
D - Prematuros com história de hemorragia perinatal, gestação múltipla, ferrope-
nia materna grave durante a gestação (Hb < 8), hemorragias uteroplacentárias e 
hemorragias neonatais (ou múltiplas extrações sanguíneas).
COLUNA 2
I – 1 a 2mg/kg/dia de ferro dos 4 aos 18 meses de vida. Se não tiver sido suple-
mentada, solicite hemograma entre 9 e 12 meses de vida.
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II – 1 a 2mg/kg/dia de ferro dos 6 aos 18 meses de vida. Se não tiver sido suple-
mentada, solicite hemograma entre 9 e 12 meses de vida.
III – 2mg/kg/dia após 1 mês de vida por 2 meses. Depois, reduza a dose para 1 
a 2mg/kg/dia até os 18 meses de vida. Solicite hemograma aos 15 meses 
de vida.
IV – 2 a 4mg/kg/dia de ferro dos 2 aos 6 meses de vida, quando deve ser solici-
tado hemograma. Se o resultado do exame for normal, reduza a dose para 
1 a 2mg/kg/dia até os 18 meses de vida. Se houver anemia, mantenha a 
dose de tratamento. Nova pesquisa de anemia deve ser feita aos 15 meses 
de vida.
a) A-I, B-II, C-III, D-IV
b) A-II, B-I, C-III, D-IV
c) A-I, B-III, C-II, D-IV
d) A-III, B-I, C-II, D-IV
Letra b.
Vamos revisar as recomendações do Programa Nacional de Suplementa-
ção de Ferro: 
•	 fortificação das farinhas de trigo e de milho com ferro e ácido fólico;
•	 ações educativas; e
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•	 suplementação de Ferro recomenda suplementação a todas as crianças de 6 
a 18 meses (a partir dos 4 meses para as que não estiverem em aleitamento 
materno exclusivo) e mais cedo para as de baixo peso ao nascer e as prema-
turas (com menos de 37 semanas).
É preciso trabalhar com a melhoria da adesão das mães quanto a essa suplementa-
ção. Pois segundo o MS, a baixa adesão à estratégia de suplementação preventiva 
é hoje questão prioritária a ser superada para que se garanta o controle da anemia 
por deficiênciade ferro.
Vamos resolver mais questões?
Questão 21 (PRÓ-MUNICÍPIO/ISGH/2015) A principal causa de anemia ferropri-
va em lactente é:
a) Deficiência de vitaminas lipossolúveis;
b) Uso exagerado de leite de vaca modificado;
c) Pouca aceitação de hortaliças;
d) Deficiência de vitaminas hidrossolúveis.
Letra b.
O cálcio do leite atrapalha a absorção do ferro, observe como está no CAB 33 - os 
fatores que atrapalham a absorção do ferro:
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Além do cálcio, vale lembrar que, os Polifenóis (presentes nos chás e na cafeína) 
também atrapalham a absorção do ferro.
Questão 22 (CESGRANRIO/2008) A anemia é definida como a diminuição do nú-
mero de glóbulos vermelhos, de hemoglobina ou de hematócrito a níveis inferiores 
aos padrões de normalidade. A anemia causada por deficiência de vitamina B12 é 
denominada
a) aplástica.
b) hemorrágica.
c) perniciosa.
d) ferropriva.
e) falciforme.
Letra c.
Aplástica ocorre por alteração na produção (reduz a eritropoiese).
Hemorrágica ocorre por perda de volume sanguíneo.
Perniciosa é por falta de vitamina B12.
Ferropriva deficiência de ferro.
Falciforme por alteração genética na formação das hemácias com forma de foice e 
com dificuldade de transporte de O2 adequadamente.
Questão 23 (FUMARC/2013) Guyton & Hall (2006) definem que a anemia desig-
na a deficiência de hemoglobina, que pode ser causada por número deficiente de 
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eritrócitos ou por quantidade insuficiente de hemoglobina nas células. Sobre a ane-
mia, avalie as seguintes afirmativas:
I – Anemia Por Perda Sanguínea: na perda crônica de sangue, o indivíduo fre-
quentemente não consegue reabsorver ferro suficiente do intestino para for-
mar hemoglobina na mesma velocidade em que ela é perdida.
II – Anemia Aplásica: refere-se à falta de medula óssea funcionante.
III – Anemia Megalobástica: os eritroblastos não conseguem proliferar rápido o 
suficiente para formar número normal de eritrócitos; as células produzidas 
são, em sua maioria, de grande tamanho, com formas bizarras e membranas 
frágeis.
IV – Anemia Hemolítica: diversas anormalidades dos eritrócitos, muitas das quais 
são hereditárias, tornam as células frágeis, resultando em sua fácil ruptura à 
medida que passam pelos capilares, particularmente no baço.
Estão CORRETAS as afirmativas:
a) I e IV, apenas.
b) I, III e IV, apenas.
c) II, III e IV, apenas.
d) I, II, III e IV.
Letra d.
Todas as associações estão corretas.
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Questão 24 (CETRO/2014) Assinale a alternativa que não apresenta um fator res-
ponsável pela anemia em crianças.
a) Baixo peso ao nascer.
b) Infestações parasitárias, principalmente ancilostomíase.
c) Consumo excessivo de carne ou vitamina C.
d) Hemorragia perinatal.
e) Aleitamento materno exclusivo além dos seis meses, sem suplementação de ferro.
Letra c.
O excesso de vitamina C é um fator de proteção contra anemia, visto que a vitami-
na C ajuda na absorção do ferro.
Vale destacar que, segundo o MS, as parasitoses intestinais não são causas diretas 
da anemia, mas podem piorar as condições de saúde das crianças anêmicas. Por 
isso, para o melhor controle da anemia, faz-se necessário que, além da suplemen-
tação de ferro, sejam implementadas ações para o controle de doenças parasitárias 
como a ancilostomíase e a esquitossomose.
Questão 25 (CONSULPLAN/2010) Assinale a etiologia mais comum da anemia 
ferropriva na infância:
a) Diarreia.
b) Amebíase.
c) Gemelaridade.
d) Ancilostomíase.
e) Ingestão inadequada de ferro.
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Letra e.
A ingestão inadequada de ferro é a causa mais comum da anemia ferropriva.
Questão 26 (PREFEITURA DO RJ/2016) Doença incapacitante, mais comum em 
pessoas da raça negra, cujos sinais e sintomas incluem icterícia, alargamento dos 
ossos faciais e cranianos, taquicardia, sopros cardíacos e cardiomegalia, tendo 
como característica mais importante a dor de forte intensidade, principalmente, 
nas articulações. Esta sintomatologia refere-se à seguinte doença:
a) febre reumática
b) leucemia
c) anemia falciforme
d) esquistossomose
Letra c.
A dor na anemia falciforme é intensa, pois é uma dor do tipo isquêmica causada 
pela dificuldade de as hemácias transportar oxigênio - O2 na quantidade adequada.
Questão 27 (IBFC/EBSERH/2017) Assinale a alternativa que contemple a vita-
mina que é importante no tratamento de anemia perniciosa e para o funciona-
mento normal do metabolismo das células, principalmente as do trato gastrintes-
tinal, medula óssea e tecido nervoso. Ela é relativamente resistente ao calor e é 
sensível à luz.
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a) A
b) D
c) C
d) B₁₂
e) E
Letra d.
A deficiência da Vitamina B12 ocasiona a anemia perniciosa.
Questão 28 (IBFC/EBSERH/2016) Apesar das medidas individuais e populacio-
nais adotadas no Brasil, mantém-se elevada a prevalência de anemia. Sobre os 
fatores que facilitam ou prejudicam a absorção do ferro, leia as afirmativas a seguir 
e assinale a alternativa correta.
I – O ácido ascórbico facilita a absorção do ferro.
II – Os ácidos orgânicos presentes na casca do feijão, nos cerais crus e nos farelos 
prejudicam a absorção do ferro.
III – O cálcio prejudica a absorção do ferro.
IV – Os polifenóis facilitam a absorção do ferro.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II e III, apenas
b) I, III e IV, apenas
c) I apenas
d) I e IV, apenas
e) I e III, apenas
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Letra e.
Item II - Errado. Os ácidos orgânicos presentes na casca do feijão, nos cerais crus 
e nos farelos contribuem para o aumento na absorção do ferro.
Item IV - Errado. Segundo o CAB 33, os polifenóis reduzem a absorção de ferro.
Questão 29 (VUNESP/UNESP/2013) A insuficiência renal causa edema, acidose, 
anemia e níveis elevados de ureia, creatinina e potássio.
Considerando essa afirmação, pode-se dizer que
a) o potássio sérico eleva-se em pacientes oligúricos, resultando no aumento da 
capacidade de sua excreção
b) níveis elevados de ureia podem levar a parada cardíaca.
c) o edema é causado por excreção de água e sal.
d) a anemia se desenvolve por causas multifatoriais como inibição da eritropoiese 
e presença de hemólise.
e) a insuficiência renal, caracterizada pelo aumento da filtração glomerular, leva ao 
aumento dos níveis de ureia e creatinina.
Letra d.
�a) Errada. O potássio eleva-se resultante da diminuição da capacidade de excreção;
�b) Errada. Os níveis elevados de POTÁSSIO podem levar a uma PCR;
�c) Errada. O edema é causado pela retenção de água e sal;
e) Errada. O que ocorre é a diminuição da taxa de filtração glomerular.
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Questão 30 (VUNESP/UNIFESP/2016) Ao realizar a consulta de enfermagem em 
pediatria, como uma das medidas para a prevenção da anemia ferropriva (MS, 
2005), o enfermeiro deve prescrever e/ou orientar a administração de sulfato fer-
roso para crianças na faixa etária de
a) 7 a 12 anos.
b) 2 a 7 anos.
c) 6 a 18 meses.
d) 2 a 12 meses.
e) 0 a 6 meses.
Letra c.
A faixa etária indicada para suplementação do ferro é variável nas recomendações 
do Ministério da Saúde. No CAB 33 a recomendação é a seguida na questão que 
inclui a faixa etária de 6 a 18 meses, já no manual de Suplementação do Ferro pu-
blicado em 2015, a faixa etária recomendada é de 6 meses a 24 meses. Considere 
as duas opções como verdadeiro na sua prova.
Questão 31 (VUNESP/2014) A destruição das hemácias que ocorre quando há 
incompatibilidade sanguínea entre o fator Rh da mãe e o do feto é denominada de
a) eclâmpsia.
b) anemia do recém-nascido.
c) púrpura trombocitopênica.
d) eritroblastose fetal.
e) toxemia gravídica.
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SAÚDE DA CRIANÇA
Doenças Prevalentes na Infância - Parte I
Profª. Fernanda Barboza
Letra d.
A eritroblastose fetal é um tipo de anemia que ocorre por destruição das hemácias 
por incompatibilidade no tipo sanguíneo (mãe RH – e pai + a criança RH +).
Finalizamos nossa aula sobre desnutrição infantil e anemia, continuaremos na 
próxima aula com a temática de saúde da criança com o estudo das infecções res-
piratórias.
Estude com foco e determinação rumo à aprovação!
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Doenças Prevalentes na Infância - Parte I
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RESUMO
Desnutrição - Segundo o MS é a consequência, para o organismo, do deficit 
de nutrientes. Sendo que os nutrientes são todas as substâncias indispensáveis ao 
organismo e cuja falta pode levar à doença e à morte.
Atualmente a desnutrição tem diminuído, mas ainda existe e deve ser tratada 
de forma prioritária. Além da desnutrição o sobrepeso e obesidade são problemas 
importantes de saúde pública.
Resumo de problemas nutricionais na infância:
•	 obesidade;
•	 desnutrição;
•	 hipovitaminose;
•	 deficiência de minerais.
Conheça quais fatores de risco podem favorecer o aparecimento da des-
nutrição:
•	 baixo nível socioeconômico;
•	 desajustamento familiar;
•	 saneamento básico inadequado;
•	 baixo peso ao nascer;
•	 fraco vínculo mãe-filho;
•	 violência familiar;
•	 abandono ao aleitamento materno;
•	 baixa escolaridade;
•	 precário conhecimento das mães sobre os cuidados com a criança pequena 
(alimentação, higiene e cuidados com a saúde de modo geral).
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Desnutrição Proteico Calórica (desnutrição grave)
Marasmo Kwashiorko Mista
Edema Não Sim Variável
Dermatose Não Sim Variável
Alt. Cabelo Não Sim Variável
Hepatome-galia Não Sim Variável
Classificação da desnutrição
Avaliação do estado nutricional
•	 Emagrecimento acentuado visível.
•	 Edema em ambos os pés.
•	 Palidez palmar.
•	 Palidez palmar grave.
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•	 Palidez palmar leve.
•	 Verificar o crescimento.
•	 Peso para a idade.
No AIDIPI 2017, encontramos a seguinte classificação dos problemas de cresci-
mento conforme o índice peso/idade:
Avaliação do paciente com desnutrição grave
Detectar sinais de alerta é fundamental na redução da mortalidade, 
os sinais de alertas são:
•	 hipoglicemia;
•	 desidratação;
•	 hipotermia;
•	 anemia grave;
•	 sinais de infecção.
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Exames Complementares
Os exames complementares são importantes nessa avaliação e inclui:
•	 Hemoglobina e/ou hemograma- avalia a presença de anemia e infecção. Ane-
mia grave é considerada pelo AIDIPI 2017 (Hg < 5g/dL).
•	 Glicose sanguínea- para avaliar a hipoglicemia.
•	 Exame de urina: para avaliar infecção urinária.
•	 Exame de fezes: parasitológico para detecção de parasitoses.
•	 Exames de culturas para detecção de infecções graves.
•	 Raio X de tórax para detecção de pneumonia.
Tratamento da desnutrição- objetivos
Condutas na Desnutrição
Condutas
A conduta nas crianças desnutridas vai depender da gravidade e do tipo de des-
nutrição:
• Crianças com desnutrição grave: deverão ser imediatamente encaminhadas 
para internaçãodevido à sua maior susceptibilidade a complicações graves e 
risco de morte.
• Crianças com desnutrição primária leve ou moderada: deverão ser tratadas 
pela equipe de saúde.
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• Crianças com ganho de peso insuficiente: deverão ser investigadas para iden-
tificação de causas e tratadas pela equipe de saúde.
Tratamento da Desnutrição Grave
Fase 1 Inicial - Estabilização:
•	 tratar os problemas que ocasionem risco de morte;
•	 corrigir as deficiências nutricionais específicas;
•	 reverter às anormalidades metabólicas; e
•	 iniciar a alimentação.
A fase I consiste na realização de 7 passos:
•	 tratar hipoglicemia;
•	 prevenir/tratar hipotermia;
•	 tratar desidratação, distúrbios hidroeletrolíticos e choque séptico;
•	 tratamento dietético;
•	 tratar possíveis infecções;
•	 correção de deficiências de micronutrientes;
•	 tratar a anemia muito grave (Hb < 4g/dL).
Fase 2- Reabilitação:
•	 dar a alimentação intensiva para assegurar o crescimento rápido visando 
recuperar grande parte do peso perdido;
•	 corrigir deficiência de micronutrientes como ferro;
•	 preparo alimentar de crescimento rápido;
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Fase 3 - Acompanhamento:
Consiste no acompanhamento no nível ambulatorial para prevenção de recaída 
e assegurar a continuidade do tratamento.
Tratamento da desnutrição Proteico-calórica (tratamento inicial-estabilização):
Obs.: � Os dez passos para a recuperação da criança com desnutrição grave
 � Passos 1-2: tratar/prevenir hipoglicemia e hipotermia;
 � Passo 3: tratar a desidratação e o choque séptico;
 � Passo 4: corrigir os distúrbios hidroeletrolíticos;
 � Passo 5: tratar infecção;
 � Passo 6: corrigir as deficiências de micronutrientes;
 � Passo 7: reiniciar a alimentação cautelosamente;
 � Passo 8: reconstruir os tecidos perdidos (fase de reabilitação ou de cresci-
mento rápido);
 � Passo 9: afetividade, estimulação, recreação e cuidado;
 � Passo 10: preparar para a alta e o acompanhamento após a alta
Anemia
A anemia, segundo a OMS, é a condição na qual os níveis de hemoglobina circu-
lante estão abaixo dos valores considerados normais para a idade, o sexo, o estado 
fisiológico e a altitude. Ocorre em consequência de várias situações como infecções 
crônicas, problemas hereditários sanguíneos, carência de um ou mais nutrientes 
essenciais, necessários na formação da hemoglobina, como ácido fólico, Vitaminas 
B12, B6 e C e proteínas.
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Obs.: � A deficiência de ferro é a responsável pela maior parte das anemias encon-
tradas, sendo denominada de anemia ferropriva.
 � Nos exames laboratoriais, o diagnóstico de anemia ocorre com a diminuição 
do hematócrito, hemoglobina e redução do tamanho das hemácias.
Hemácias:
Diagnóstico Clínico da Anemia
- Irritabilidade
- Cefaleia
- Debilidade física
- Dispneia aos esforços
- Depressão imunológica
- Palidez na palma da mão (indicador importante 
em crianças (AIDIPI))
- Palidez
- Tontura
- Astenia
- Falta de interesse e atenção
- Perversão do apetite e anorexia
Tipos de Anemia
Tipo de anemia Fisiopatologia Causa
Característica da 
hemácia
Ferropriva Eritropoise insuficiente 
por falta de ferro
Falta de ferro Microcítica (pequena)
Hipocrômica
(descorada)
Aplástica Falta de células da 
medula óssea
(percussoras)
Congênita ou adquirida Normocítica e
normocrômica
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Tipo de anemia Fisiopatologia Causa
Característica da 
hemácia
Megaloblástica Eritropoiese inficaz Carência de vitamina 
B12 ou folato
Macrocítica (hemácia 
grande)
Hemolítica Destruição acelerada 
das hemácias
Congênita ou adquirida Normocítica
Doenças crônicas Deficiência da
eritropoietina EPO
Doença renal Normocítica e
normocrômica
Ações do Ministério da Saúde contra Anemia
Farinha enriquecida com ferro e folato.
Educação das mães para aderir a suplementação e fornecer alimentos que aju-
dam na absorção do ferro.
A suplementação a todas as crianças de 6 a 18 meses (ou, se não estiverem em 
período de aleitamento materno exclusivo, a partir dos 4 meses) e mais cedo para 
as crianças de baixo peso ao nascer e pré-termo (abaixo de 37 semanas).
Obs.: � Fatores que facilitam a absorção do ferro:
 � Ácido ascórbico (presente nos sucos cítricos).
 � Ácidos orgânicos (presentes na casca de feijão, nos cereais crus e nos fare-
los).
 � Fatores que prejudicam a absorção do ferro:
 � Cálcio (presente no leite e em seus derivados) = que afeta, também, 
a forma heme.
 � Polifenóis (presentes nos chás e na cafeína).
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
Questão 1 (CETRO/2014) Sobre a desnutrição, assinale a alternativa correta.
a) O Marasmo é considerado como estágio inicial da caquexia.
b) O Marasmo não responde ao tratamento nutricional.
c) A desnutrição proteico-calórica mista é uma condição leve, que não exige tra-
tamento imediato.
d) Um sinal de Marasmo é a queda de cabelo, fato que não ocorre no Kwashiorkor.
e) O Marasmo é de fácil diagnóstico clínico do paciente, que se encontra emagre-
cido e sem massa gordurosa e muscular, mostrando peso inferior a 80% do ideal.
Questão 2 (INSTITUTO LEGATUS/PREFEITURA DE ANGICAL DO PIAUÍ – 
PI/2016) Qual é a condição conhecida como, em que o corpo não recebe sua cota 
de nutrientes, ou de inanição, ou como resultado da má absorção:
a) Marasmo
b) Desnutrição
c) Kwashiorkor
d) A desnutrição e Marasmo
e) Jejum por mais de 12h
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Questão 3 (COPESE/UFRJ/2009) O edema na desnutrição tem como principal 
causa:
a) a diminuição da secreção de insulina.
b) o aumento da albumina sérica.
c) o aumento da concentração de sódio sérico.
d) o aumento do volume sanguíneo.
e) a diminuição da albumina plasmática.
Questão 4 (MARINHA/2011) O padrão de vida subumana associado a frequentes 
e repetidos processos infecciosos são os responsáveis imediatos pelos aumentos 
do processo de desnutrição infantil grave. Na desnutrição de 3º grau denominada 
marasmo observa-se
a) presença de tecido celular subcutâneo.
b) presença de dermatoses .
c) perda de apetite.
d) face de lua cheia.
e) face senil.
Questão 5 (AERONÁUTICA/2016) A assinale a alternativa que completa, correta 
e respectivamente as lacunas do texto abaixo.
A desnutrição, em especial nas crianças menores de dois anos de idade, pode cau-
sar danos permanentes irreversíveis no corpo e na mente. A desnutrição do tipo 
_______________ resulta de uma deficiência global de energia, com deficit de 
hidratos de carbono, gordura e proteína. A desnutrição do tipo _______________ 
resulta de uma grave deficiência de proteína e ingestão adequada de calorias.
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a) Kwashiorkor – Marasmo-Kwashiorkor
b) Marasmo – Marasmo-Kwashiorkor
c) Marasmo – Kwashiorkor
d) Kwashiorkor – Marasmo
Questão 6 (MARINHA/2014) Segundo Lima e Matão (2010), qual das desnutri-
ções abaixo se caracteriza pela carência proteica, sendo mantido relativo aporte 
calórico, em que a criança apresenta como sinais edema clínico, face de lua cheia 
e presença de dermatoses?
a) Pelagra.
b) Marasmo.
c) Beribéri.
d) Raquitismo.
e) Kwashiorkor.
Questão 7 (AERONÁUTICA/2013) Avaliando o estado nutricional da criança, ob-
servamos o Cartão da Criança, onde consta o gráfico para acompanhamento de 
crescimento. Diante do gráfico, se o peso da criança estiver entre os percentis 10 
e 97, temos
a) peso adequado.
b) desnutrição leve.
c) desnutrição severa.
d) desnutrição moderada.
Questão 8 (AERONÁUTICA/2009) Em relação à desnutrição energético-proteica, 
marque (V) se verdadeiro, (F) se falso, e assinale a alternativa que apresenta a 
sequência correta.
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( ) � Está relacionada, também, com nível socioeconômico.
( ) � Pode advir devido à absorção inadequada dos alimentos oferecidos de forma 
correta.
( ) � Medidas antropométricas não possibilitam discriminar as crianças portadoras 
de desnutrição.
( ) � É uma das maiores causas de morbidade e mortalidade das crianças menores 
de 5 anos em todo o mundo.
a) F - V - F - V
b) V - V - F - F
c) F - F - V - V
d) V - V - F – V
Questão 9 (FADESP/PM-PA/2010) Foi internada em uma Clínica Pediátrica uma 
criança de 2 anos de idade, com perda de peso, pele enrugada, atrofia muscular, 
hipotonia e hipotermia. Após avaliação médica, foi diagnosticado caso de desnutri-
ção grave. Nesse caso, um dos cuidados de enfermagem é
a) adotar medidas de prevenção de complicações e infecções, especialmente das 
respiratórias, das cutâneas e das do trato gastrointestinal.
b) oferecer como alimentação básica inicial uma dieta pobre em carboidratos e sais 
minerais e rica em proteínas.
c) administrar prioritariamente a alimentação por sonda nasoenteral, em quanti-
dades normais, observando sinais de distensão abdominal, em função da digestão 
e da absorção prejudicadas.
d) estimular a administração da dieta em porções únicas, a fim de ser observada 
imediatamente a intolerância gástrica.
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Questão 10 (AOCP/2014) Sobre a desnutrição grave em crianças, é correto afir-
mar que
a) a hiperglicemia é uma importante causa de morte da criança com desnutrição 
grave nos primeiros dias de tratamento. Por isso, o seu risco deve ser sistematica-
mente avaliado em toda criança hospitalizada com desnutrição grave.
b) a via oral é a preferencial para hidratação da criança com desnutrição grave. 
Usar a via intravenosa (IV) apenas quando há sinais evidentes de choque.
c) considera-se que a criança com desnutrição grave tem hipertermia, que requer 
conduta clínica específica, quando a temperatura axilar está acima de 35ºC ou a 
temperatura retal estiver acima de 35,5º C.
d) as crianças com desnutrição grave apresentam níveis altos de potássio e baixos 
de sódio corporal. Portanto, a solução para reidratação oral dessas crianças deve 
ter mais sódio e menos potássio.
e) a amamentação deve ser interrompida durante a reidratação para não causar 
maiores prejuízos tanto para a mãe quanto para a criança que recebe os primeiros 
atendimentos.
Questão 11 (AOCP/EBSERH/2015) A Eritropoetina, hormônio produzido pelo rim, 
age ao estimular a medula óssea na produção de hemácias. O enunciado se refere 
a qual complicação renal?
a) Câimbra.
b) Hipocalemia.
c) Anemia.
d) Hipocalcemia.
e) Deficiência de Fósforo.
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Questão 12 (CESPE/MPU/2013) Julgue o item seguinte, relativo às hemácias.
A parte sólida do sangue é composta majoritariamente pelas hemácias, células 
que apresentam núcleo e hemoglobina, pigmento rico em ferro e responsável pelo 
transporte de oxigênio no sangue.
Questão 13 (CESPE/TRE BA/2009) As hemácias ou eritrócitos são células em 
maior quantidade na parte sólida do sangue e possuem, em seu núcleo, um pig-
mento denominado hemoglobulina.
Questão 14 (IBFC/2013) Considerando a anemia, assinale a alternativa incorreta:
a) A Talassemia é um tipo de anemia hemolítica, não hereditária, caracterizada 
por três tipos de crise na população adulta. A mais comum é a crise anêmica mui-
to dolorosa, que resulta de hipóxia tecidual e necrose em consequência do fluxo 
sanguíneo inadequado para uma região específica do tecido ou do órgão.
b) Um dos possíveis diagnósticos de Enfermagem pode ser a fadiga relacionada 
com a redução da hemoglobina e a capacidade diminuída de transporte de oxigênio 
do sangue.
c) A anemia é uma condição em que a concentração de hemoglobina é inferior ao 
normal, refletindo a presença de menos eritrócitos do que o habitual na circula-
ção, consequentemente a quantidade de oxigênio liberada para os tecidos corporais 
também está diminuída.
d) O tratamento da anemia é direcionadopara a correção ou o controle de sua 
causa. Caso a anemia seja grave, os eritrócitos perdidos ou destruídos podem 
ser substituídos com uma transfusão de concentrado de hemácias.
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Questão 15 (CESPE/TRE BA/2017) Com base nas recomendações do Ministério 
da Saúde, julgue os itens a seguir, acerca das orientações nutricionais a serem 
repassadas por um técnico em enfermagem a uma paciente em gestação de baixo 
risco, com o objetivo de prevenir o desenvolvimento de anemia ferropriva.
I – A paciente deve consumir diariamente alimentos de origem animal ou vegetal 
ricos em ferro.
II – É recomendado à gestante o consumo frequente de sal de cozinha, que, no 
Brasil, é enriquecido com ferro.
III – A partir da oitava semana de gestação, a paciente deve buscar o serviço de 
saúde para receber suplementação de ferro.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas o item III está certo.
d) Apenas os itens I e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
Questão 16 (CESPE/STM/2011) Acerca dos procedimentos relacionados a primei-
ros socorros, julgue o item subsequente.
Hemorragias graves não tratadas acarretam estado de choque hipovolêmico e mor-
te por colapso circulatório. Hemorragias lentas e crônicas, por sua vez, causam 
anemias.
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Questão 17 (CESPE/MPU/2013) Cuidados com o recém-nascido e a criança fa-
zem parte da prática de enfermeiros em unidades de maternidade e pediatria e 
são considerados primordiais para a garantia da vida nos primeiros anos de um ser 
humano. A respeito desse tema, julgue o item a seguir.
Crianças saudáveis, em fase pré-escolar, devem ser monitoradas com relação à 
quantidade de ingesta alimentar, pois ainda não possuem autorregulação quanto 
à necessidade calórica, o que, em muitos casos, ocasiona a necessidade de suple-
mentação, a fim de se evitar a desnutrição.
Questão 18 (PREFEITURA DE RIO DE JANEIRO – RJ/2015) Quanto à adminis-
tração de ferro, por via oral, prescrito à criança com anemia ferropriva, é correto 
afirmar que:
a) a ingestão de vitamina C prejudica sua absorção
b) pode ser feito junto com leite e seus derivados
c) deve ser feito longe das principais refeições
d) não pode ser adicionado a água filtrada
Questão 19 (FUNCAB/2016) O programa nacional de suplementação de vitamina 
A busca reduzir e controlar a deficiência nutricional de vitamina A em crianças de 6 
a 9 meses de idade. Tal deficiência é a principal causa de:
a) raquitismo.
b) doenças hemorrágicas.
c) anemia.
d) obesidade.
e) cegueira evitável.
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Questão 20 (FAUEL/FMSF/2015) Estima-se que metade da população de crianças 
menores de 4 anos, nos países em desenvolvimento, sofra de anemia ferropriva. 
Na América Latina, a anemia afeta 55% das crianças de 6 a 18 meses e 30% das 
pré-escolares. Estudos apontam que, em vários locais do Brasil, aproximadamente 
a metade dos pré-escolares é anêmica, com a prevalência chegando a 67,6% nas 
idades entre 6 e 24 meses. Sobre as orientações sobre suplementação de ferro 
para crianças menores de 12 meses, assinale a alternativa em que a coluna 1 está 
de acordo com a coluna 2:
COLUNA 1
A - Crianças em aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida.
B - Crianças em uso de fórmulas com leite de vaca não enriquecidas com ferro.
C - Prematuros sadios e bebês pequenos para a idade gestacional (PIG).
D - Prematuros com história de hemorragia perinatal, gestação múltipla, ferrope-
nia materna grave durante a gestação (Hb < 8), hemorragias uteroplacentárias e 
hemorragias neonatais (ou múltiplas extrações sanguíneas).
COLUNA 2
I – 1 a 2mg/kg/dia de ferro dos 4 aos 18 meses de vida. Se não tiver sido suple-
mentada, solicite hemograma entre 9 e 12 meses de vida.
II – 1 a 2mg/kg/dia de ferro dos 6 aos 18 meses de vida. Se não tiver sido suple-
mentada, solicite hemograma entre 9 e 12 meses de vida.
III – 2mg/kg/dia após 1 mês de vida por 2 meses. Depois, reduza a dose para 1 
a 2mg/kg/dia até os 18 meses de vida. Solicite hemograma aos 15 meses 
de vida.
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IV – 2 a 4mg/kg/dia de ferro dos 2 aos 6 meses de vida, quando deve ser solici-
tado hemograma. Se o resultado do exame for normal, reduza a dose para 
1 a 2mg/kg/dia até os 18 meses de vida. Se houver anemia, mantenha a 
dose de tratamento. Nova pesquisa de anemia deve ser feita aos 15 meses 
de vida.
a) A-I, B-II, C-III, D-IV
b) A-II, B-I, C-III, D-IV
c) A-I, B-III, C-II, D-IV
d) A-III, B-I, C-II, D-IV
Questão 21 (PRÓ-MUNICÍPIO/ISGH/2015) A principal causa de anemia ferropri-
va em lactente é:
a) Deficiência de vitaminas lipossolúveis;
b) Uso exagerado de leite de vaca modificado;
c) Pouca aceitação de hortaliças;
d) Deficiência de vitaminas hidrossolúveis.
Questão 22 (CESGRANRIO/2008) A anemia é definida como a diminuição do nú-
mero de glóbulos vermelhos, de hemoglobina ou de hematócrito a níveis inferiores 
aos padrões de normalidade. A anemia causada por deficiência de vitamina B12 é 
denominada
a) aplástica.
b) hemorrágica.
c) perniciosa.
d) ferropriva.
e) falciforme.
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Questão 23 (FUMARC/2013) uyton & Hall (2006) definem que a anemia designa a 
deficiência de hemoglobina, que pode ser causada por número deficiente de eritró-
citos ou por quantidade insuficiente de hemoglobina nas células. Sobre a anemia, 
avalie as seguintes afirmativas:
I – Anemia Por Perda Sanguínea: na perda crônica de sangue, o indivíduo fre-
quentemente não consegue reabsorver ferro suficiente do intestino para for-
mar hemoglobina na mesma velocidade em que ela é perdida.
II – Anemia Aplásica: refere-se à falta de medula óssea funcionante.
III – Anemia Megalobástica: os eritroblastos não conseguem proliferar rápido o 
suficientepara formar número normal de eritrócitos; as células produzidas 
são, em sua maioria, de grande tamanho, com formas bizarras e membranas 
frágeis.
IV – Anemia Hemolítica: diversas anormalidades dos eritrócitos, muitas das quais 
são hereditárias, tornam as células frágeis, resultando em sua fácil ruptura à 
medida que passam pelos capilares, particularmente no baço.
Estão CORRETAS as afirmativas:
a) I e IV, apenas.
b) I, III e IV, apenas.
c) II, III e IV, apenas.
d) I, II, III e IV.
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Questão 24 (CETRO/2014) Assinale a alternativa que não apresenta um fator res-
ponsável pela anemia em crianças.
a) Baixo peso ao nascer.
b) Infestações parasitárias, principalmente ancilostomíase.
c) Consumo excessivo de carne ou vitamina C.
d) Hemorragia perinatal.
e) Aleitamento materno exclusivo além dos seis meses, sem suplementação de 
ferro.
Questão 25 (CONSULPLAN/2010) Assinale a etiologia mais comum da anemia 
ferropriva na infância:
a) Diarreia.
b) Amebíase.
c) Gemelaridade.
d) Ancilostomíase.
e) Ingestão inadequada de ferro.
Questão 26 (PREFEITURA DO RJ/2016) Doença incapacitante, mais comum em 
pessoas da raça negra, cujos sinais e sintomas incluem icterícia, alargamento dos 
ossos faciais e cranianos, taquicardia, sopros cardíacos e cardiomegalia, tendo 
como característica mais importante a dor de forte intensidade, principalmente, 
nas articulações. Esta sintomatologia refere-se à seguinte doença:
a) febre reumática
b) leucemia
c) anemia falciforme
d) esquistossomose
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Questão 27 (IBFC EBSERH 2017) Assinale a alternativa que contemple a vitamina 
que é importante no tratamento de anemia perniciosa e para o funcionamento nor-
mal do metabolismo das células, principalmente as do trato gastrintestinal, medula 
óssea e tecido nervoso. Ela é relativamente resistente ao calor e é sensível à luz.
a) A
b) D
c) C
d) B₁₂
e) E
Questão 28 (IBFC/EBSERH/2016) Apesar das medidas individuais e populacio-
nais adotadas no Brasil, mantém-se elevada a prevalência de anemia. Sobre os 
fatores que facilitam ou prejudicam a absorção do ferro, leia as afirmativas a seguir 
e assinale a alternativa correta.
I – O ácido ascórbico facilita a absorção do ferro.
II – Os ácidos orgânicos presentes na casca do feijão, nos cerais crus e nos fare-
los prejudicam a absorção do ferro.
III – O cálcio prejudica a absorção do ferro.
IV – Os polifenóis facilitam a absorção do ferro.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II e III, apenas
b) I, III e IV, apenas
c) I apenas
d) I e IV, apenas
e) I e III, apenas
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Questão 29 (VUNESP/UNESP/2013) A insuficiência renal causa edema, acidose, 
anemia e níveis elevados de ureia, creatinina e potássio.
Considerando essa afirmação, pode-se dizer que
a) o potássio sérico eleva-se em pacientes oligúricos, resultando no aumento da 
capacidade de sua excreção
b) níveis elevados de ureia podem levar a parada cardíaca.
c) o edema é causado por excreção de água e sal.
d) a anemia se desenvolve por causas multifatoriais como inibição da eritropoiese 
e presença de hemólise.
e) a insuficiência renal, caracterizada pelo aumento da filtração glomerular, leva ao 
aumento dos níveis de ureia e creatinina.
Questão 30 (VUNESP/UNIFESP/2016) Ao realizar a consulta de enfermagem em 
pediatria, como uma das medidas para a prevenção da anemia ferropriva (MS, 
2005), o enfermeiro deve prescrever e/ou orientar a administração de sulfato fer-
roso para crianças na faixa etária de
a) 7 a 12 anos.
b) 2 a 7 anos.
c) 6 a 18 meses.
d) 2 a 12 meses.
e) 0 a 6 meses.
Questão 31 (VUNESP/2014) A destruição das hemácias que ocorre quando há 
incompatibilidade sanguínea entre o fator Rh da mãe e o do feto é denominada de
a) eclâmpsia.
b) anemia do recém-nascido.
c) púrpura trombocitopênica.
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d) eritroblastose fetal.
e) toxemia gravídica.
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GABARITO
1. e
2. b
3. e
4. e
5. c
6. e
7. a
8. d
9. a
10. b
11. c
12. E
13. E
14. a
15. a
16. C
17. C
18. c
19. e
20. b
21. b
22. c
23. d
24. c
25. e
26. c
27. d
28. e
29. d
30. c
31. d
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Ministério da Saúde. Manual Aidpi Criança: 2 meses a 5 anos [recurso ele-
trônico] / Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde, Fundo das 
Nações Unidas para a Infância. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Aten-
ção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento / Ministério da Saú-
de. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: 
Ministério da Saúde, 2012. Disponível: http://189.28.128.100/dab/docs/publica-
coes/cadernos_ab/caderno_33.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da 
Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnu-
trição grave em nível hospitalar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saú-
de, Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição – Brasília: Ministério 
da Saúde, 2005.
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http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_33.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_33.pdf
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	Doenças Prevalentes na Infância – Parte I
	1. Introdução
	2. Desnutrição na Infância
	3. Fatores Associados à Desnutrição
	4. Classificação
	4.1. Kwashiorkor
	4.2. Marasmo
	4.3. Kwashiorkor-Marasmático
	5. Avaliação do Estado Nutricional
	6. Avaliação do Paciente com Desnutrição Grave
	6.1. História e Exame Físico
	6.2. Antecedentes da Criança
	6.3. Sinais de Alerta
	6.4. Exame Físico
	6.5. Exames Complementares
	7. Consequências da Desnutrição
	8. O Tratamento da Desnutrição
	8.1. Tratamento da Desnutrição Grave
	9. Prevenção e Controle da Desnutrição
	10. Anemia
	10.1. Epidemiologia da Anemia na Infância
	10.2. Conceito de Anemia
	10.3. Exames Laboratoriais na Anemia
	10.4. Hemácias
	10.5. Classificação dos Tipos de Anemias e Resultados de Exames Complementares
	10.6. Diagnóstico Clínico
	10.7. Tipos de Anemia
	10.8. Anemia Ferropriva
	10.9. Ações do Ministério da Saúde contra Anemia
	Resumo
	Questões Comentadas em Aula
	Gabarito
	Referências Bibliográficas
	AVALIAR 5: 
	Página 99:

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