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vigilancia-epidemiologica AULA 13-02

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SISTEMA DE ENSINO
VIGILÂNCIA 
EPIDEMIOLÓGICA 
E VIGILÂNCIA EM 
SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
Livro Eletrônico
NATALE SOUZA
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade 
Estadual de Feira de Santana – em 1999; 
pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – 
Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, 
em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004; e 
mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura 
Municipal de Salvador e atua como Educadora/
Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – 
FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. 
Além disso, é docente em cursos de pós-
graduação e preparatórios para concursos há 16 
anos, ministrando as disciplinas: Legislação do 
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde 
Pública e específicas de Enfermagem.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
Profª. Natale Souza 
Vigilância Epidemiológica .............................................................................5
1. Vigilância Epidemiológica .........................................................................5
2. Propósitos e Funções da Vigilância Epidemiológica .....................................10
3. Coleta de Dados e Informações ..............................................................18
4. Tipos de Dados .....................................................................................18
5. Notificação ...........................................................................................19
6. Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica ..........................................24
7. Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) ........................25
Questões de Concurso ...............................................................................27
Gabarito ..................................................................................................46
Gabarito Comentado .................................................................................47
Referências ..............................................................................................76
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
Profª. Natale Souza 
Apresentação
Sou a professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade 
Estadual de Feira de Santana – em 1999, pós-graduada em Saúde Coletiva pela 
UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela 
FIOCRUZ em 2004 e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente sou funcionária pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atuo 
como Educadora/Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Proje-
to Caminhos do Cuidado e há 16 anos na docência em cursos de pós-graduação e 
preparatórios de concursos, ministrando as disciplinas: Legislação do SUS, Políticas 
de Saúde, Programas de Saúde Pública e Específicas de Enfermagem.
Autora dos livros: Legislação do SUS para concursos – pela editora Concursos 
Psicologia, Legislação do SUS – comentada e esquematizada / Políticas de Saúde, 
Legislação do SUS e Saúde Coletiva 500 questões pela editora Sanar. De capítulos 
nos seguintes livros: 1000 Questões Comentadas de Enfermagem – Editora Sanar, 
1000 Questões Residências em Enfermagem – Editora Sanar e fase de finalização 
de mais três obras.
Iniciei a minha trajetória em concursos públicos desde que sai da graduação, 
tanto como “concurseira” quanto como docente, sendo aprovada em 12 concursos 
e seleções públicas. Apaixonei-me pela docência e hoje dedico meu tempo ao estu-
do dos Conhecimentos específicos de Enfermagem, da Legislação específica do SUS 
e aos milhares de profissionais que desejam ingressar em uma carreira pública.
Com o objetivo de melhorar continuamente, solicitamos sempre que após a lei-
tura dessa aula, avalie a mesma.
Nesta aula, abordarei o seguinte tema: Vigilância Epidemiológica, de forma 
que você saiba o que realmente é cobrado nos certames do conteúdo. Fique aten-
to(a) aos grifos e caixas de textos, além dos comentários das questões.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
Profª. Natale Souza 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
1. Vigilância Epidemiológica
Na primeira metade da década de 60 consolidou-se, internacionalmente, uma 
conceituação mais abrangente de vigilância epidemiológica, em que eram explici-
tados seus propósitos, funções, atividades, sistemas e modalidades operacionais. 
Vigilância epidemiológica passou, então, a ser definida como:
O conjunto de atividades que permite reunir a informação indispensável para conhecer, 
a qualquer momento, o comportamento ou história natural das doenças, bem como 
detectar ou prever alterações de seus fatores condicionantes, com a finalidade de re-
comendar oportunamente, sobre bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que 
levem à prevenção e ao controle de determinadas doenças (BRASIL, 1998).
Ainda de acordo com o referencial acima, no Brasil, esse conceito foi, inicial-
mente, utilizado em alguns programas de controle de doenças transmissíveis, co-
ordenados pelo Ministério da Saúde. A experiência da Campanha de Erradicação 
da Varíola (CEV) motivou a aplicação dos princípios de vigilância epidemiológica a 
outras doenças evitáveis por imunização, de forma que, em 1969, foi organizado 
um sistema de notificação semanal de doenças, baseado na rede de unidades per-
manentes de saúde e sob a coordenação das secretarias estaduais de saúde.
As informações de interesse desse sistema passaram a ser divulgadas regular-
mente pelo Ministério da Saúde, através de um boletim epidemiológico de circula-
ção quinzenal, editado pela Fundação SESP. Tal processo propiciou o fortalecimento 
de bases técnicas que serviram, mais tarde, para a implementação de programas 
nacionais de grande sucesso na área de imunizações, notadamente na erradicação 
da transmissão autóctone do poliovírus selvagem na região das Américas, (BRASIL, 
1998).
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
Profª. Natale Souza 
De acordo com Brasil (2009), em 1975, por recomendação da 5ª Conferência 
Nacional de Saúde, foi instituído o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica – 
SNVE. Este sistema, formalizado pela Lei 6.259 do mesmo ano e decreto 78.231, 
que a regulamentou em 1976, incorporou o conjunto de doenças transmissíveis 
então consideradas de maior relevância sanitária no país. Buscava-se, na ocasião, 
compatibilizar a operacionalização de estratégias de intervenção, desenvolvidas 
para controlar doenças específicas, por meio de programas nacionaisque eram, 
então, escassamente interativos.
DICA
Com a promulgação da Lei n. 8.080, de 1990, que re-
gulamentou o Sistema Único de Saúde SUS, ocorre-
ram importantes desdobramentos na área de vigilância 
epidemiológica. Conceito de vigilância epidemiológico, 
segundo a Lei n. 8.080: “conjunto de ações que pro-
porciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de 
qualquer mudança nos fatores determinantes e condi-
cionantes de saúde individual ou coletiva, com a finali-
dade de recomendar e adotar as medidas de prevenção 
e controle das doenças ou agravos.
Este conceito está em consonância com os princípios do SUS, que prevê a inte-
gralidade preventivo-assistencial das ações de saúde, e a consequente eliminação 
da dicotomia tradicional entre essas duas áreas, que tanto dificultava as ações de 
vigilância.
Questão 1 (2016/CONSULPLAN/PREFEITURA DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE-
-ES) “Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de 
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
Profª. Natale Souza 
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual 
ou coletiva.” A descrição anterior se refere a:
a) Vigilância sanitária.
b) Indicadores de saúde.
c) Vigilância epidemiológica.
d) Indicadores de morbidade.
Letra c.
Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080:
Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qual-
quer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou cole-
tiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das 
doenças ou agravos.
Questão 2 (2016/FAEPESUL) O conjunto de ações que proporcionam o conheci-
mento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes 
e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar 
e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos constitui a:
a) Vigilância Nutricional.
b) Vigilância Sanitária.
c) Política Nacional de saúde do trabalhador.
d) Vigilância Ambiental em saúde.
e) Vigilância Epidemiológica.
Letra e.
Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080:
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
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Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qual-
quer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou cole-
tiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das 
doenças ou agravos.
Questão 3 (2016/INSTITUTO AOCP/EBSERH) De acordo com o que dispõe a Lei 
n. 8.080/1990, entende-se por Vigilância Epidemiológica
a) a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e 
outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção.
b) a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento 
básico.
c) um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou pre-
venção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde 
individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de pre-
venção e controle das doenças ou agravos.
d) um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e 
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e 
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
e) o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com 
a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo.
Letra c.
Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080:
Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qual-
quer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou cole-
tiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das 
doenças ou agravos.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
Profª. Natale Souza 
Questão 4 (2016/INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA DE TAQUARITUBA-SP) 
De acordo com a Lei n. 8.080/1990: Entende-se por vigilância epidemiológica como:
a) Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e 
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e 
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
b) Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou pre-
venção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde 
individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de pre-
venção e controle das doenças ou agravos.
c) Um conjunto de atividades que se destina à promoção e proteção da saúde dos 
trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos traba-
lhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.
d) Nenhuma das alternativas.
Letra b.
Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080:
Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qual-
quer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou cole-
tiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das 
doenças ou agravos.
Questão 5 (2015/BIO-RIO/IABAS) “Conjunto de ações que proporcionam o conhe-
cimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes 
e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e 
adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.”
Essa é uma definição possível de:
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
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a) saúde do trabalhador.
b) vigilância sanitária.
c) vigilância epidemiológica.
d) controle social do SUS.
e) acolhimento.
Letra c.
Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080:
Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qual-
quer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou cole-
tiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das 
doenças ou agravos.
2. Propósitos e Funções da Vigilância Epidemiológica
A vigilância epidemiológica tem como propósito fornecer orientação técnica per-
manente para os profissionais de saúde, que têm a responsabilidade de decidir so-
bre a execuçãode ações de controle de doenças e agravos, tornando disponíveis, 
para esse fim, informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças e agra-
vos, bem como dos fatores que a condicionam, numa área geográfica ou população 
definida (BRASIL, 2009).
Ainda de acordo com Brasil (2009), a operacionalização da vigilância epide-
miológica compreende um ciclo de funções específicas e Inter complementares, 
desenvolvidas de modo contínuo, permitindo conhecer, a cada momento, o com-
portamento da doença ou agravo selecionado como alvo das ações, para que as 
medidas de intervenção pertinentes possam ser desencadeadas com oportunidade 
e eficácia.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
Profª. Natale Souza 
São funções da Vigilância Epidemiológica:
A eficiência do SNVE depende do desenvolvimento harmônico das funções rea-
lizadas nos diferentes níveis. Quanto mais capacitada e eficiente a instância local, 
mais oportunamente poderão ser executadas as medidas de controle. Os dados e 
informações aí produzidos serão, também, mais consistentes, possibilitando me-
lhor compreensão do quadro sanitário estadual e nacional e consequentemente, 
o planejamento adequado da ação governamental. Nesse contexto, as interven-
ções oriundas do nível estadual e, com maior razão, do federal tenderão a tornar-se 
seletivas, voltadas para questões emergenciais ou que, pela sua transcendência, 
requerem avaliação complexa e abrangente, com participação de especialistas e 
centros de referência, inclusive internacionais (BRASIL, 2009).
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
Profª. Natale Souza 
Questão 6 (2016/SEGPLAN-GO/SEAP-GO) São inúmeras as funções da Vigilância 
Epidemiológica, exceto:
a) coleta de dados.
b) processamento de dados coletados.
c) análise e interpretação dos dados processados.
d) recomendação das medidas de controle apropriadas.
e) intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e 
da circulação de bens, e da prestação de serviços de interesse da saúde.
Letra e.
São funções da Vigilância Epidemiológica:
• coleta de dados;
• processamento de dados coletados;
• análise e interpretação dos dados processados;
• recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;
• promoção das ações de prevenção e controle indicadas;
• avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
• divulgação de informações pertinentes.
Questão 7 (2016/INICIATIVA GLOBAL/CIAS-MG) Além da coleta, são funções da 
vigilância epidemiológica:
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
Profª. Natale Souza 
a) Processamento de dados e tratamento dos doentes.
b) Processamento, análise de dados e promoção das ações de controle indicadas.
c) Processamento, análise de dados, divulgação de informações e criação de indi-
cadores de risco ambiental.
d) Processamento, análise de dados e notificação de casos suspeitos de doenças 
contagiosas às autoridades judiciais.
Letra b.
São funções da Vigilância Epidemiológica:
• coleta de dados;
• processamento de dados coletados;
• análise e interpretação dos dados processados;
• recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;
• promoção das ações de prevenção e controle indicadas;
• avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
• divulgação de informações pertinentes.
Questão 8 (2010/FUNCAB/SESAP-RN) São funções da vigilância epidemiológica, 
EXCETO:
a) divulgação de informações pertinentes.
b) controle de qualidade dos alimentos.
c) coleta de dados e processamento de dados coletados.
d) análise e interpretação dos dados processados.
e) recomendação das medidas de controle apropriadas.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
Profª. Natale Souza 
Letra b.
São funções da Vigilância Epidemiológica:
• coleta de dados;
• processamento de dados coletados;
• análise e interpretação dos dados processados;
• recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;
• promoção das ações de prevenção e controle indicadas;
• avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
• divulgação de informações pertinentes.
Observe que controle de qualidade dos alimentos não se encontra dentro das fun-
ções da Vigilância epidemiológica.
Questão 9 (2016/SEGPLAN-GO/SEAP-GO) São inúmeras as funções da Vigilância 
Epidemiológica, exceto:
a) coleta de dados.
b) processamento de dados coletados.
c) análise e interpretação dos dados processados.
d) recomendação das medidas de controle apropriadas.
e) intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e 
da circulação de bens, e da prestação de serviços de interesse da saúde.
Letra e.
São funções da Vigilância Epidemiológica:
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
Profª. Natale Souza 
• coleta de dados;
• processamento de dados coletados;
• análise e interpretação dos dados processados;
• recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;
• promoção das ações de prevenção e controle indicadas;
• avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
• divulgação de informações pertinentes.
Observe que intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da 
produção e da circulação de bens, e da prestação de serviços de interesse da saú-
de, não se encontra dentro das funções da Vigilância epidemiológica.
Questão 10 (2016/CIAS-MG/PREFEITURA DE MONTE AZUL PAULISTA-SP) A vi-
gilância epidemiológica compreende um ciclo de funções específicas e intercomple-
mentares, desenvolvidas de modo contínuo, permitindo conhecer, a cada momen-
to, o comportamento da doença ou agravo selecionado como alvo das ações, de 
forma que as medidas de intervenção pertinentes possam ser desencadeadas com 
oportunidade e eficácia. São funções da vigilância epidemiológica:
a) Coleta de dados; processamento dos dados coletados; análise e interpretação 
dos dados processados; recomendação das medidas de controle apropriadas; pro-
moção das ações de controle indicadas; avaliaçãoda eficácia e efetividade das me-
didas adotadas; divulgação de informações pertinentes.
b) Consolidação e análise de informações já disponíveis; conclusões preliminares a 
partir dessas informações; apresentação das conclusões preliminares e formulação 
de hipóteses; definição e coleta das informações necessárias para testar as hipó-
teses.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
Profª. Natale Souza 
c) Reformulação das hipóteses preliminares; comprovação da nova conjectura; 
definição e adoção de medidas de prevenção e controle.
d) Nenhuma das alternativas.
Letra a.
São funções da Vigilância Epidemiológica:
• coleta de dados;
• processamento de dados coletados;
• análise e interpretação dos dados processados;
• recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;
• promoção das ações de prevenção e controle indicadas;
• avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
• divulgação de informações pertinentes.
Observe que todas as assertivas da alternativa A, se encontram dentro das funções 
da Vigilância epidemiológica.
Questão 11 (2016/AMEOSC/PREFEITURA DE PALMA SOLA-SC) São funções da 
vigilância epidemiológica:
( ) � coleta de dados;
( ) � recomendação das medidas de prevenção e controle das doenças apropriadas;
( ) � estudo dos casos das doenças regionais.
Assinale (V) para as afirmações verdadeiras e (F) para as falsas:
a) V-V-V.
b) F-V-F.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
Profª. Natale Souza 
c) V-V-F.
d) V-F-V.
Letra c.
O estudo de casos de doenças regionais não se encontra como uma das funções da 
Vigilância Epidemiológica.
Questão 12 (2016/FAEPESUL/PREFEITURA DE NOVA VENEZA-SC) O conjunto 
de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer 
mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou cole-
tiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle 
das doenças ou agravos constitui a:
a) Vigilância Nutricional.
b) Vigilância Sanitária.
c) Política Nacional de saúde do trabalhador.
d) Vigilância Ambiental em saúde.
e) Vigilância Epidemiológica.
Letra e.
Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080:
Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qual-
quer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou cole-
tiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das 
doenças ou agravos.
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Vigilância Epidemiológica
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3. Coleta de Dados e Informações
O cumprimento das funções de vigilância epidemiológica depende da disponibili-
dade de dados que sirvam para subsidiar o processo de produção de INFORMAÇÃO 
PARA AÇÃO. A qualidade da informação depende, sobretudo, da adequada coleta 
de dados gerados no local onde ocorre o evento sanitário (dado coletado). É tam-
bém nesse nível que os dados devem primariamente ser tratados e estruturados, 
para se constituírem em um poderoso instrumento – a INFORMAÇÃO – capaz de 
subsidiar um processo dinâmico de planejamento, avaliação, manutenção e apri-
moramento das ações (BRASIL, 2009).
A coleta de dados ocorre em todos os níveis de atuação do sistema de 
saúde.
4. Tipos de Dados
Os dados e informações que alimentam o Sistema de Vigilância Epidemiológica 
são os seguintes:
Dados demográficos
Socioeconômicos e ambientais: permitem quantificar a população e 
gerar informações sobre suas condições de vida: número de habitantes 
e características de sua distribuição, condições de saneamento, climáti-
cas, ecológicas, habitacionais e culturais.
Dados de morbidade
Podem ser obtidos mediante a notificação de casos e surtos, de produção 
de serviços ambulatoriais e hospitalares, de investigação epidemiológica, 
de busca ativa de casos, de estudos amostrais e de inquéritos, entre 
outras formas.
Dados de mortalidade
São obtidos através das declarações de óbitos, processadas pelo Sis-
tema de Informações sobre Mortalidade. Mesmo considerando o subre-
gistro, que é significativo em algumas regiões do país, e a necessidade 
de um correto preenchimento das declarações, trata-se de um dado que 
assume importância capital entre os indicadores de saúde. Esse sistema 
está sendo descentralizado, objetivando o uso imediato dos dados pelo 
nível local de saúde.
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Notificação de surtos 
e epidemias
A detecção precoce de surtos e epidemias ocorre quando o sistema de 
vigilância epidemiológica local está bem estruturado, com acompanha-
mento constante da situação geral de saúde e da ocorrência de casos de 
cada doença e agravo de notificação. Essa prática possibilita a constata-
ção de qualquer indício de elevação do número de casos de uma pato-
logia, ou a introdução de outras doenças não incidentes no local e, con-
sequentemente, o diagnóstico de uma situação epidêmica inicial, para 
a adoção imediata das medidas de controle. Em geral, deve-se notificar 
esses fatos aos níveis superiores do sistema, para que sejam alertadas 
as áreas vizinhas e/ou para solicitar colaboração, quando necessário.
DICA
Notificação é a comunicação da ocorrência de deter-
minada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade 
sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cida-
dão, para fins de adoção de medidas de intervenção 
pertinentes.
5. Notificação
Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo 
à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cida-
dão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. Historicamente, 
a notificação compulsória tem sido a principal fonte da vigilância epidemiológica, 
a partir da qual, na maioria das vezes, se desencadeia o processo informação-de-
cisão-ação. (BRASIL, 2009)
A listagem das doenças de notificação nacional é estabelecida pelo Ministério da 
Saúde entre as consideradas de maior relevância sanitária para o país.
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Além das doenças ou eventos de “notificação imediata” (informação rápida – 
ou seja, deve ser comunicada por e-mail, telefone, fax ou Web). A escolha dessas 
doenças obedece a alguns critérios, razão pela qual essa lista é periodicamente 
revisada, tanto em função da situação epidemiológica da doença, como pela emer-
gência de novos agentes, por alterações (BRASIL, 2009).
Os dados coletados sobre as doenças de notificação compulsória são incluídos 
no Sistema Nacional de Agravos Notificáveis (SINAN). Estados e municípios podem 
adicionar à lista outras patologias de interesse regional ou local, justificada a sua 
necessidade e definidos os mecanismos operacionais correspondentes. Entende-se 
que só devem ser coletados dados para efetiva utilização no aprimoramento das 
ações de saúde, sem sobrecarregar os serviços com o preenchimento desnecessá-
rio de formulários (BRASIL, 2009).
Os parâmetros para inclusão de doenças e agravos na lista de notificação com-
pulsória devem obedecer aos critérios a seguir:
Magnitude
Aplicável a doenças de elevada frequência, que afetam grandes contingentes 
populacionais e se traduzem por altas taxas de incidência, prevalência, mor-
talidade e anos potenciais de vida perdidos.
Potencial de 
disseminação
Representado pelo elevado poder de transmissão da doença, através de veto-
res ou outras fontes de infecção, colocando sob risco a saúde coletiva.
Transcendência
Expressa-se por características subsidiárias que conferem relevância especial 
à doença ou agravo, destacando-se: severidade, medida por taxas de letali-
dade, de hospitalização e de sequelas; relevância social, avaliada, subjetiva-
mente, pelo valor imputado pela sociedade à ocorrência da doença, e que se 
manifesta pela sensação de medo, de repulsa ou de indignação; e relevân-
cia econômica, avaliada por prejuízos decorrentes de restrições comerciais, 
redução da força de trabalho, absenteísmo escolar e laboral, custos assisten-
ciais e previdenciários, entre outros.
Vulnerabilidade
Medida pela disponibilidade concreta de instrumentos específicos de pre-
venção e controle da doença, propiciando a atuação efetiva dos serviços de 
saúde sobre indivíduos e coletividades.
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Vigilância Epidemiológica
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Compromissos
internacionais
Relativos ao cumprimento de metas continentais ou mundiais de controle, de 
eliminação ou de erradicação de doenças, previstas em acordos firmados pelo 
governo brasileiro com organismos internacionais.
Ocorrência de
emergências de 
saúde pública, 
epidemias e surtos
São situações que impõe notificação imediata de todos os eventos de saúde 
que impliquem risco de disseminação de doenças, com o objetivo de delimitar 
a área de ocorrência, elucidar o diagnóstico e deflagrar medidas de controle 
aplicáveis. Mecanismos próprios de notificação devem ser instituídos, com 
base na apresentação clínica e epidemiológica do evento.
O caráter compulsório da notificação implica responsabilidades formais para todo 
cidadão e uma obrigação inerente ao exercício da medicina, bem como de outras 
profissões na área de saúde. Mesmo assim, sabe-se que a notificação nem sempre 
é realizada, o que ocorre por desconhecimento de sua importância e, também, por 
descrédito nas ações que dela devem resultar.
Aspectos que devem ser considerados na notificação:
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Vigilância Epidemiológica
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Além da notificação compulsória, o Sistema de Vigilância Epidemiológica pode 
definir doenças e agravos como de notificação simples. O Sistema Nacional de 
Agravos de Notificação (SINAN) é o principal instrumento de coleta dos dados de 
notificação compulsória. (BRASIL, 2009).
Questão 13 (2016/PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ) A comunicação da 
ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária, 
por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, é conhecida como:
a) subnotificação
b) vigilância epidemiológica
c) vigilância em saúde
d) notificação
Letra d.
Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à 
saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, 
para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes.
Questão 14 (2014/BIO-RIO/FUNDAÇÃO SAÚDE) O procedimento fundamental 
para o bom funcionamento da vigilância epidemiológica é a:
a) notificação.
b) investigação.
c) avaliação.
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Vigilância Epidemiológica
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d) informatização.
e) informação.
Letra a.
Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à 
saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, 
para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. Essa comunicação é 
imprescindível para que sejam tomadas as medidas necessárias inerentes à vigi-
lância epidemiológica.
Questão 15 (2016/AMEOSC/PREFEITURA DE PALMA SOLA-SC) Complete a la-
cuna corretamente. A notificação é a comunicação da ocorrência de determinada 
doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde 
ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. 
Historicamente, a ________________________________tem sido a principal fon-
te da vigilância epidemiológica, a partir da qual, na maioria das vezes, se desenca-
deia o processo de informação-decisão-ação:
a) Notificação sanitária.
b) Notificação de segurança.
c) Notificação compulsória.
d) Notificação intermitente.
Letra c.
Historicamente, a notificação compulsória tem sido a principal fonte da vigilân-
cia epidemiológica, a partir da qual, na maioria das vezes, se desencadeia o pro-
cesso informação-decisão-ação (BRASIL, 2009).
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Vigilância Epidemiológica
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6. Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica
O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) compreende o conjunto 
articulado de instituições do setor público e privado, componente do Sistema Único 
de Saúde (SUS) que, direta ou indiretamente, notifica doenças e agravos, presta 
serviços a grupos populacionais ou orienta a conduta a ser tomada para o controle 
dos mesmos (BRASIL, 2009).
Reorganização do Sistema de Vigilância Epidemiológica: desde a implantação 
do SUS, o SNVE vem passando por profundareorganização operacional, para ade-
quar-se aos princípios de descentralização e de integralidade da atenção à saúde. 
Esse processo encontra-se em fase mais adiantada, na área de assistência médica, 
na qual a transferência de recursos, ações e atividades vinha ocorrendo desde a 
publicação da Norma Operacional Básica de 1993 (NOB/93). Diferentemente, até 
meados da década de 1990, o financiamento das ações de vigilância epidemiológica 
era realizado mediante convênios do governo federal com as secretarias estaduais 
e municipais de saúde. Do ponto de vista organizacional, permanecia a atuação 
simultânea das três esferas de governo em cada território (FUNASA, SES e SMS), 
o que resultava em descontinuidade e superposição de ações (BRASIL, 2009).
Em dezembro de 1999, foi redefinida a sistemática de financiamento na área 
de epidemiologia e controle de doenças, que também passou para a modalidade 
fundo a fundo. Esses instrumentos legais permitiram o direcionamento de recursos 
para o nível local do sistema de saúde, com o objetivo de atender, prioritariamente, 
às ações demandadas por necessidades locais, quanto a doenças e agravos mais 
frequentes. A partir do ano 2000, o processo de descentralização foi acelerado por 
várias medidas, que romperam os mecanismos de repasses conveniais e por pro-
dução de serviços (BRASIL, 2009).
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7. Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SI-
NAN)
É o mais importante para a Vigilância Epidemiológica. Desenvolvido entre 1990 
e 1993, para tentar sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória de 
Doenças/SNCD, e substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de informatização já 
disponível no país, o SINAN foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, 
com o apoio técnico do DATASUS e da PRODABEL (Prefeitura Municipal de Belo Ho-
rizonte), para ser operado a partir das Unidades de Saúde, considerando o objetivo 
de coletar e processar dados sobre agravos de notificação, em todo o território 
nacional, desde o nível local. Mesmo que o município não disponha de microcom-
putadores em suas unidades, os instrumentos deste sistema são preenchidos nes-
te nível, e o processamento eletrônico é feito nos níveis centrais das Secretarias 
Municipais de Saúde (SMS), regional ou nas Secretarias Estaduais (SES) (BRASIL, 
2009).
O SINAN é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos 
de doenças e agravos, que constam da lista nacional de doenças de notificação 
compulsória, mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de 
saúde, importantes em sua região. Por isso, o número de doenças e agravos con-
templados pelo SINAN, vem aumentando progressivamente, desde seu processo 
de implementação, em 1993, sem uma relação direta com a compulsoriedade na-
cional da notificação, expressando as diferenças regionais de perfis de morbidade 
registradas no Sistema.
De acordo com Brasil (2009), a entrada de dados, no SINAN, é feita mediante a 
utilização de alguns formulários padronizados:
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• Ficha Individual de Notificação (FIN): é preenchida para cada paciente. Quan-
do da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compul-
sória (Portaria 1943, de 18 de outubro de 2001) ou de interesse nacional, 
estadual ou municipal e encaminhada pelas unidades assistenciais, aos servi-
ços responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica. Este mesmo 
instrumento é utilizado para notificação negativa;
• Notificação negativa é a notificação da não ocorrência de doenças de notifica-
ção compulsória, na área de abrangência da unidade de saúde. Indica que os 
profissionais e o sistema de vigilância da área estão alertas, para a ocorrência 
de tais eventos.
A partir da alimentação do banco de dados do SINAN, pode-se calcular a in-
cidência, prevalência, letalidade e mortalidade, bem como realizar análises, de 
acordo com as características de pessoa, tempo e lugar, particularmente, no que 
tange às doenças transmissíveis de notificação obrigatória. Além disso, é possível 
avaliar-se a qualidade dos dados.
DICA
Indicadores são variáveis suscetíveis à mensuração 
direta, produzidos com periodicidade definida e crité-
rios constantes. Disponibilidade de dados, simplicidade 
técnica, uniformidade, sinteticidade e poder discrimi-
natório, são requisitos básicos para a sua elaboração. 
Os indicadores de saúde refletem o estado de saúde da 
população de uma comunidade.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (2014/PR/FUNDAÇÃO SAÚDE) Para fins de vigilância epidemiológica, 
a notificação negativa de uma determinada doença é a:
a) não notificação por parte dos médicos.
b) notificação da não ocorrência de casos da doença.
c) notificação da não ocorrência de doenças infectocontagiosas.
d) notificação de número de casos abaixo do esperado no período.
e) não notificação mensal do sistema de vigilância epidemiológica.
Questão 2 (2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH) Este sistema de informação é um 
dos mais importantes para a Vigilância Epidemiológica e tem o objetivo de cole-
tar e processar dados sobre agravos de notificação em todo o território nacional. 
O enunciado refere-se ao
a) SISREG.
b) SINAN.
c) SISVE.
d) SISMEM.
e) SINESP.
Questão 3 (INSTITUTO EXCELÊNCIA/2016/PREFEITURA DE MONTE AZUL PAU-
LISTA-SP) Referente ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação, assinale 
a alternativa que apresente alguns aspectos que devem ser considerados na noti-
ficação:
a) Notificar a simples suspeita da doença. Deve-se aguardar a confirmação do caso 
para se efetuar a notificação, pois isto pode significar perda da oportunidade de 
intervir eficazmente.
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b) A notificação tem de ser compartilhada, só podendo ser divulgada dentro do âm-
bito médico sanitário em caso de risco para a comunidade, respeitando-se o direito 
de anonimato dos cidadãos.
c) O envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na 
ausência de casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa, que 
funciona como um indicador de eficiência do sistema de informações.
d) Nenhuma das alternativas.
Questão 4 (2015/INSTITUTOAOCP/EBSERH) A notificação negativa funciona 
como um indicador de eficiência do sistema de informações e consiste em
a) notificação da ocorrência de casos de doenças transmissíveis em uma determi-
nada área.
b) envio dos instrumentos de coleta de notificação, mesmo na ausência de casos.
c) flexibilidade do envio de dados aos sistemas de notificação.
d) diminuição de número de casos de determinado agravo.
e) determinação das taxas de tuberculose de uma região de saúde.
Questão 5 (2013/CESPE/MPU) Com relação à vigilância epidemiológica e vigilân-
cia em saúde, julgue o item.
A ficha individual de notificação é preenchida ao haver suspeita de paciente com 
problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual 
ou municipal, não devendo ser utilizada para a realização de notificação negativa.
Questão 6 (2014/BIO-RIO/FUNDAÇÃO SAÚDE) O procedimento fundamental 
para o bom funcionamento da vigilância epidemiológica é a:
a) notificação.
b) investigação.
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Vigilância Epidemiológica
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c) avaliação.
d) informatização.
e) informação.
Questão 7 (2014/CESGRANRIO) Um importante Sistema de Vigilância Epidemio-
lógica do Ministério da Saúde, desenvolvido entre os anos de 1990 e 1993, que é 
alimentado, principalmente, pela notificação e pela investigação de casos de do-
enças e agravos constantes da lista nacional de doenças de notificação compulsó-
ria, é o
a) Sistema Integrado de Informações da Saúde (SIIS)
b) Sistema de Notificação Compulsória de Doenças (SNCD)
c) Sistema de Informação de Mortalidade (SIM)
d) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)
e) Sistema Nacional de Notificação de Enfermidades (SNNE)
Questão 8 (2012/UEG/AGSEP) A vigilância epidemiológica é o conjunto de ati-
vidades que permite reunir a informação indispensável para conhecer, a qualquer 
momento, o comportamento ou história natural das doenças, bem como detectar 
ou prever alterações de seus fatores condicionantes. As ações previstas pela vigi-
lância epidemiológica visam
a) avaliar o impacto que as tecnologias provocam na saúde da população mais ca-
rente.
b) obter a participação da comunidade na detecção dos problemas regionais de 
saúde.
c) recomendar e adotar medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
d) registrar e divulgar a descentralização dos serviços para os municípios.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
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Questão 9 (2009/FCC/TRT-3ª REGIÃO/MG) Conjunto de atividades que permi-
tem reunir informações indispensáveis para conhecer, a cada momento, o compor-
tamento ou a história natural de um agravo. A partir desse conhecimento, detectar 
ou prever mudanças que possam ocorrer nos fatores que o condicionam, com a 
finalidade de recomendar medidas oportunas que levem à prevenção e ao controle 
do agravo.
Essa definição do Ministério da Saúde refere-se à
a) Vigilância Sanitária.
b) Política de Atenção Básica à Saúde.
c) Agência Nacional de Saúde.
d) Vigilância Epidemiológica.
e) Diretrizes Nacionais de Implantação para Saúde do Trabalhador.
Questão 10 (2015/INAZ DO PARÁ/PREFEITURA DE TERRA ALTA-PA) A expressão 
vigilância epidemiológica passou a ser aplicada ao controle das doenças transmis-
síveis na década de 1950, para designar uma série de atividades subsequentes à 
etapa de ataque da Campanha de Erradicação da Malária, vindo a designar uma de 
suas fases constitutivas. Tratava-se, portanto, da vigilância de pessoas, com base 
em medidas de isolamento ou de quarentena, aplicadas individualmente e não de 
forma coletiva. Originalmente, essa expressão significava “a observação sistemáti-
ca e ativa de casos suspeitos ou confirmados de doenças transmissíveis e de seus 
contatos”. A partir do exposto leia as assertivas e marque a resposta correta que 
identifica segundo o Ministério da Saúde o conceito de vigilância epidemiológica.
a) Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e 
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e 
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde coletiva.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
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b) Um conjunto de atividades que se destina, através de ações da vigilância sani-
tária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recu-
peração e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos 
advindos das condições de trabalho.
c) Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou pre-
venção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde 
individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de pre-
venção e controle das doenças ou agravos.
d) Um conjunto de ações e serviços em saúde, executados pelo Sistema Único de 
Saúde, seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa pri-
vada, ela é organizada de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de com-
plexidade crescente.
e) Um conjunto ações de vigilância sanitária em circunstâncias especiais, como 
na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da 
direção estadual do Sistema Único de Saúde ou que representem risco de dissemi-
nação nacional, ela é organizada de forma regionalizada e hierarquizada em níveis 
de complexidade crescente.
Questão 11 (2010/FGV/FIOCRUZ) Segundo o conceito do SUS, assinale a alter-
nativa que apresente as ações previstas no sistema de vigilância epidemiológica.
a) Divulgação de estatísticas municipais sobre agravos de doenças mais prevalen-
tes.
b) Recomendar e adotar medidas de prevenção de controle das doenças ou agra-
vos.
c) Controle e prevenção a nível hospitalar de doenças e possíveis focos de infecção.
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Vigilância Epidemiológica
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d) Informar aos gerentes municipais sobre a correta participação individual de 
cada esfera responsável na prevenção de doenças.
e) Avaliar o impacto de novas tecnologias adotadas pelo sistema com finalidade de 
sua universalização.
Questão 12 (2018/FUMARC/COPASA) A Vigilância Epidemiológica (VE) é respon-
sável pelo controle de casos e contatos, com base clínica na epidemiologia e obede-
cendo a uma racionalidade técnico-sanitária, através de um conjunto de ações queproporciona o conhecimento dos fatores determinantes e condicionantes da saúde 
individual e coletiva. São propósitos da VE, EXCETO:
a) Coletar, processar, analisar e interpretar os dados recebidos pelos serviços de 
saúde.
b) Controlar ambientes, produtos e serviços, com base nas normas que regula-
mentam a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços de saúde.
c) Fornecer orientação técnica permanente para os que têm a responsabilidade de 
decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos.
d) Recomendar e promover medidas de controle apropriados para casos e surtos.
Questão 13 (2018/CONSULPLAN/CÂMARA DE BELO HORIZONTE-MG) No pro-
cesso de prevenção das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) as 
informações são fundamentais para promover melhoria contínua, direcionando es-
tratégias de prevenção e controle de infecções. O conjunto de ações que proporcio-
nam o conhecimento, a detecção de problemas e a prevenção de riscos que possam 
expor o paciente à infecção hospitalar é conhecido como:
a) Vigilância sanitária das IRAS.
b) Manual de normas e rotinas.
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Vigilância Epidemiológica
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c) Vigilância epidemiológica das IRAS.
d) Procedimento Operacional Padrão – POP.
Questão 14 (2018/CESPE/EBSERH) Com base na Lei n. 8.080/1990 e no parâme-
tro para atuação de assistentes sociais na política de saúde, julgue o próximo item.
A vigilância sanitária deve ser entendida como um conjunto de ações que propor-
cionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fato-
res determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva.
Questão 15 (2019/NUCEPE/FMS) A Vigilância Epidemiológica é definida pela Lei 
n. 8080, de 19 de setembro de 1990, como um “conjunto de ações que proporcio-
nam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores 
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade 
de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agra-
vos”. São funções da vigilância epidemiológica, EXCETO:
a) coleta e processamento de dados.
b) análise e interpretação dos dados processados.
c) divulgação da identidade dos pacientes com doenças de notificação compulsória.
d) investigação epidemiológica de casos e surtos.
e) recomendações e promoção das medidas de controle indicadas.
Questão 16 (2018/FGV/CÂMARA DE SALVADOR-BA) Tânia é assistente social em 
uma grande empresa, com refeitório e academia de ginástica. Ela chefia a área 
de Recursos Humanos no que tange à saúde dos funcionários. Foi chamada pela 
diretoria, que detectou um grande número de funcionários em determinado setor 
licenciados por questões relativas à saúde. Todos apresentavam os mesmos sinais 
e sintomas. Tânia reúne a equipe multidisciplinar de Recursos Humanos e diz que 
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Vigilância Epidemiológica
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terão que empreender um conjunto de ações que proporcionem o conhecimen-
to, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e 
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e 
adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
Este conjunto de ações é chamado de:
a) vigilância epidemiológica;
b) saúde ocupacional;
c) cuidados paliativos;
d) vigilância sanitária;
e) assistência laboral.
Questão 17 (2019/VUNESP/PREFEITURA DE VALINHOS-SP) É o conjunto de 
ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer 
mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou cole-
tiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle 
das doenças ou agravos. Esse é o conceito dado pela Lei n. 8.080/1990 para
a) vigilância epidemiológica.
b) vigilância sanitária.
c) assistência terapêutica integral.
d) saúde do trabalhador.
e) avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde.
Questão 18 (2018/AOCP/PREFEITURA DE JUIZ DE FORA-MG) O que é vigilância 
epidemiológica?
a) Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e 
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e 
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
b) Um conjunto de atividades que se destina à promoção e proteção da saúde, as-
sim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos 
aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica
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c) Um conjunto de ações que proporciona a detecção ou prevenção de qualquer 
mudança da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de avaliar o impacto que 
as tecnologias provocam à saúde.
d) Um conjunto de atividades que se destina ao controle de bens de consumo que, 
direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde.
e) Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou pre-
venção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde 
individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de pre-
venção e controle das doenças ou agravos.
Questão 19 (2019/COSEAC/UFF) De acordo com a Lei n. 8.080 de setembro de 
1990, entende-se por vigilância epidemiológica:
a) um conjunto de atividades que se destina à promoção e proteção da saúde dos 
trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos traba-
lhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.
b) no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), a normatiza-
ção, fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, 
transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de 
equipamentos que apresentam riscos à saúde.
c) um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou pre-
venção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde 
individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de pre-
venção e controle das doenças ou agravos.
d) ações e serviços de saúde, sejam diretamente ou mediante participação comple-
mentar da iniciativa privada, organizados de forma regionalizada e hierarquizada 
em níveis de complexidade crescente, executados pelo Sistema Único de Saúde 
(SUS).
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA EVIGILÂNCIA EM SAÚDE
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e) um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e 
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e 
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
Questão 20 (2017/FUNRIO/SESAU-RO) Segundo a Lei Orgânica da Saúde (Lei n. 
8.080/1990), vigilância epidemiológica é definida como um conjunto de ações:
a) que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mu-
dança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, 
com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das 
doenças ou agravos.
b) sanitárias realizadas por órgãos e entidades públicas ou privadas, relativos ao 
meio ambiente, visando o conhecimento de qualquer mudança ambiental possa 
causar doenças na população.
c) capazes de causar riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decor-
rentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de ser-
viços de interesse da saúde.
d) desenvolvidas a partir de problemas reais baseados nos princípios da universa-
lidade, integralidade e equidade das ações de promoção da saúde individual.
e) que visam notificar obrigatoriamente à autoridade sanitária da ocorrência de 
determinada doença ou agravo à saúde ou surto, feita por profissional de saúde ou 
qualquer cidadão, visando à adoção das medidas de intervenção pertinentes.
Questão 21 (2017/IADES/CRF-DF) Segundo a Lei n. 8.080/1990, a vigilância epi-
demiológica é definida como um conjunto de ações que proporcionam o conheci-
mento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes 
e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar 
e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou dos agravos. Nesse 
sentido, é correto afirmar que são objetivos da vigilância epidemiológica:
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a) analisar apenas epidemias e endemias; processar dados coletados e realizar 
vigilância sanitária.
b) coletar apenas casos isolados; realizar diagnóstico e alimentar os sistemas de 
informação (Sinan, SIM, Sinasc, API).
c) analisar epidemias, endemias e surtos; processar dados coletados e realizar vi-
gilância sanitária.
d) coletar casos isolados, surtos ou epidemias; realizar diagnóstico e alimentar os 
sistemas de informação (Sinan, SIM, Sinasc, API).
e) analisar apenas epidemias e surtos; processar dados coletados e realizar vigi-
lância sanitária.
Questão 22 (2017/AMEOSC/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO CEDRO-SC) Assina-
le (V) para as afirmações verdadeiras e (F) para as afirmações falsas a respeito das 
funções da Vigilância Epidemiológica:
( ) � Coletar dados epidemiológicos.
( ) � Processar os dados epidemiológicos.
( ) � Recomendar medidas de controle apropriadas.
a) F-F-V.
b) V-F-V.
c) F-V-F.
d) V-V-V.
Questão 23 (2017/NUCEPE/FMS) Entende-se por vigilância __________ um con-
junto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de 
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual 
ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e 
controle das doenças ou agravos.
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A alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna na frase acima é:
a) Ambiental.
b) Da saúde do trabalhador.
c) Sanitária.
d) Epidemiológica.
e) Da situação de saúde
Questão 24 (2012/FCC/AL-SP) O conjunto de ações que proporciona o conheci-
mento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes 
e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e 
adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos, é conceituado 
pela Lei Orgânica da Saúde, como Vigilância
a) Sanitária.
b) de Segurança.
c) de Qualificação.
d) Epidemiológica.
e) Técnica.
Questão 25 (2015/NUBES/HOSPITAL SÃO LUCAS) Segundo a Lei Orgânica n. 
8.080/1990 Entende por vigilância epidemiológica:
a) Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou pre-
venção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde 
individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de pre-
venção e controle das doenças ou agravos.
b) Um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância, 
à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação 
e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advin-
dos das condições de trabalho.
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c) Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e 
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e 
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
d) Conjunto de medidas de controle da prestação de serviços que se relacionam 
direta ou indiretamente com a saúde.
Questão 26 (2013/IADES/EBSERH) A equipe de enfermagem tem papel funda-
mental no trabalho da Vigilância Epidemiológica (VE) que é o conjunto de ações 
que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança, 
nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a 
finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças 
ou agravos. Portanto, constitui-se ainda, em importante instrumento para o plane-
jamento, a organização e a operacionalização dos serviços de saúde como também 
para a normatização de atividades técnicas correlatas. Função, esta, dos gestores 
competentes. Assinale a alternativa que caracteriza uma função da Vigilância Epi-
demiológica.
a) Imposição de medidas de controle apropriadas.
b) Análise dos dados para arquivamento.
c) Crítica sobre a eficácia das ações adotadas.
d) Coleta de dados.
e) Arquivamento das informações pertinentes.
Questão 27 (2015/IF-RR/IF-RR) Considerando a necessidade de análise e inter-
pretação dos dados referentes ao agravo da saúde de determinada população, 
é CORRETO afirmar que vigilância epidemiológica é:
a) Um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou preven-
ção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde 
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individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de pre-
venção e controle das doenças ou agravos.
b) Uma estratégia de articulação transversal, à qual incorpora outros fatores que 
colocam a saúde da população em risco trazendo à tona as diferenças entre ne-
cessidades, territórios e culturas presentes no país, visa criar mecanismos que 
reduzam as situações de vulnerabilidade, defendam a equidade e incorporem a 
participação e o controle social na gestão das políticas públicas.
c) Um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde 
e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção 
e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
d) É o cuidado de pessoas, grupos e coletividades, percebendo-os como sujeitos 
históricos, sociais e políticos, articulados aos seus contextos familiares, ao meio 
ambiente e a sociedade no qual se inserem.
e) É o conjunto de ações adotadas continuamente pelas autoridades de saúde 
pública para garantir que a água consumida pela população atenda ao padrão e 
às normas estabelecidas na legislação vigente e para avaliar os riscos que a água 
consumida representa para a saúde humana, suas atividades visam, em última 
instância, a promoção da saúde e a prevenção das doenças de transmissão hídrica.
Questão 28 (2015/INAZ DO PARÁ/PREFEITURA DE TERRA ALTA-PA) De acordo 
com Brasil (2009), a vigilância epidemiológica tem como propósito fornecer orien-
tação técnica permanente para os profissionais de saúde, que têm a responsabi-
lidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos, 
tornando disponíveis, para esse fim, informações atualizadas sobre a ocorrência 
dessas doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam, numa área 
geográfica ou população definida. Subsidiariamente, a vigilância epidemiológica 
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constitui-se em importante instrumento para o planejamento, a organização e a 
operacionalização dos serviços de saúde, como também para a normatização de 
atividades técnicas correlatas. A partir do exposto julgue os itens abaixo indicando 
quais são as funções da vigilância epidemiológica:
I – Coleta de dados;
II – Processamento de dados coletados;
III – Análise e interpretação dos dados processados;
IV – Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;
V – Promoção das ações de prevenção e controle indicadas;
VI – Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
VII – Divulgação de informações pertinentes;
a) I, II, III e IV
b) I, II, III e VII
c) II, III, IV e VI
d) II, IV, VI e VII
e) Todas estão corretas
Questão 29 (2012/FEMPERJ/TCE-RJ) A Vigilância Epidemiológica deve cobrir as 
doenças:
a) transmissíveis;
b) transmissíveis e não transmissíveis;
c) transmissíveis, não transmissíveis e do trabalho;
d) transmissíveis e do trabalho;
e) não transmissíveis e do trabalho.
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Questão 30 (2010/NC-UFPR/HC-UFPR) Os dados e informações que alimentam o 
Sistema de Vigilância Epidemiológica são:
a) dados demográficos, ambientais e socioeconômicos, dados de morbidade e da-
dos de infraestrutura da atenção básica no município.
b) dados demográficos, ambientais e socioeconômicos, dados de morbidade e da-
dos de mortalidade.
c) dados de infraestrutura da atenção básica, dados de morbidade e dados de 
crianças nascidas vivas.
d) notificação de surtos e epidemias, dados de mortalidade e dados educacionais.
Questão 31 (2018/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL/UFPR) No âmbito de atu-
ação do SUS, é correto afirmar que compete à Vigilância Epidemiológica:
a) a participação em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos 
potenciais à saúde existentes no processo de trabalho.
b) a participação, normatização, fiscalização e controle das condições de produção, 
extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de 
produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do tra-
balhador.
c) o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente 
com a saúde.
d) a avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde.
e) a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e 
condicionantes de saúde individual ou coletiva.
Questão 32 (2018/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL/UNICENTRO) Conjunto 
de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer 
mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou cole-
tiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle 
das doenças ou agravos. Esse conceito se refere a:
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a) Vigilância sanitária
b) Vigilância epidemiológica
c) Vigilância em saúde
d) Vigilância estatística
e) Vigilância de doenças e agravos em saúde
Questão 33 (2019/RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL/UFAL/VIGILÂNCIA EPI-
DEMIOLÓGICA) A interação do homem com o meio ambiente é muito complexa 
e dinâmica, envolvendo fatores conhecidos ou não, que podem sofrer alterações 
ao longo do tempo, ou se modificarem no momento em que se desencadeia a 
ação. Como o controle das doenças transmissíveis se baseia em intervenções que, 
atuando sobre um ou mais elos conhecidos da cadeia epidemiológica, são capa-
zes de interrompê-la, as estratégias de intervenção tendem a ser aprimoradas 
ou substituídas, na medida em que novos conhecimentos são aportados, seja por 
descobertas científicas (terapêuticas, fisiopatogênicas ou epidemiológicas), seja 
pela observação sistemática do comportamento dos procedimentos de prevenção e 
controle estabelecidos. A evolução desses conhecimentos contribui, também, para 
a modificação de conceitos e de formas organizacionais dos serviços de saúde, na 
contínua busca do seu aprimoramento. A conceituação de vigilância epidemiológica 
e a evolução de sua prática devem ser entendidas, considerando o referencial aci-
ma citado.
Disponível em:< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/guia_vig_epi_vol_l.pdf>. 
Acesso em: 03 out. 2018.
São funções da vigilância epidemiológica:
I – fornecimento de orientação técnica permanente para os responsáveis pela 
execução de doenças e agravos;
II – promoção de protocolos para manejo de pacientes com doenças infecciosas;
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