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DIAGNOSTICO-magno

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
Instituto de Ciências da Saúde 
Curso de Enfermagem 
 
 
 
 
MAGNO MORAES LIMA 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DE ENFERMAGEM/HOSPITAL 
BENEFICENTE PORTUGUESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM 
2023 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 3 
2. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DE ENFERMAGEM .................................... 4 
2.1. Conceituação ............................................................................................................... 4 
3. OBJETIVOS ................................................................................................... 5 
4. FASES ........................................................................................................... 5 
5. PROPOSTA DE UM MODELO DIAGNÓSTICO SITUACIONAL ................... 5 
5.1. Etapa nº 1: Levantamento de dados ..................................................................... 5 
5.1.1. Caracterização da instituição .......................................................................... 5 
5.2. Etapa 2º: Coleta e Análise de Dados .................................................................... 6 
5.2.1. Recursos Físicos ................................................................................................. 6 
5.3. Etapa 3º: Estabelecimento de melhorias ............................................................. 8 
5.3.1. Treinamento na CME: ........................................................................................ 8 
5.3.2. Revisão e Padronização de Informações: ................................................... 8 
5.3.3. Política de Adornos no Bloco Cirúrgico: ....................................................... 8 
5.3.4. Avaliação Contínua do Tempo de Espera: .................................................. 8 
5.3.5. Aprimoramento da Comunicação Interna: ................................................... 9 
5.3.6. Avaliação Periódica da Infraestrutura: .......................................................... 9 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 10 
7. REFERÊNCIAS ............................................................................................11 
 
3 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O estudo em questão tem como objetivo realizar o diagnóstico situacional 
do Hospital Beneficente Portuguesa, especificamente do centro cirúrgico 
oftalmológico e ambulatório A, conduzido pelas alunas do 8° semestre da 
Universidade Paulista – UNIP Campus Belém, em colaboração com o supervisor 
Enf. Leonam Bitencourt, no mês de Dezembro de 2023. A proposta do estudo 
visa identificar áreas de intervenção e sugestões para aprimorar tanto o ambiente 
de trabalho quanto a assistência oferecida aos pacientes. 
A efetiva organização do trabalho no centro cirúrgico é fundamental para 
o avanço da equipe, abrangendo a integralidade da atenção e o aprimoramento 
do bem-estar no ambiente profissional. Isso inclui a realização de reuniões 
periódicas para a discussão de casos, aprimoramento clínico, planejamento de 
ações, diagnóstico situacional do território, ações no território, busca ativa, 
visitas domiciliares sistemáticas, acolhimento resolutivo em tempo integral, 
atendimento de urgências médicas e odontológicas, entre outras práticas 
alinhadas às necessidades de saúde da população do território. Nesse contexto, 
este estudo focalizará um diagnóstico administrativo/situacional do serviço de 
enfermagem e saúde, visando melhorias no Hospital Beneficente Portuguesa. 
O bloco cirúrgico em análise apresenta uma distribuição precária de 
espaço para os procedimentos, mesmo sendo de pequeno porte, 
comprometendo a qualidade do atendimento. A estrutura carece de salas 
apropriadas para verificação dos sinais vitais e para o preparo pré-cirúrgico dos 
pacientes, não atendendo adequadamente às necessidades do bloco. Além 
disso, enfrenta desafios relacionados ao fornecimento de materiais cirúrgicos, 
pois a instituição não disponibiliza os mesmos, ficando a cargo dos profissionais 
providenciá-los. A disponibilidade desse material está condicionada à médica 
responsável pelas cirurgias, o que pode resultar no cancelamento das 
intervenções caso ela não os forneça. 
Outra questão preocupante é o risco de contaminação devido à coleta 
irregular do lixo do setor antes das cirurgias, com os pacientes presentes, 
aumentando a exposição a possíveis infecções. Esses desafios destacam a 
4 
 
 
necessidade urgente de intervenções e melhorias no ambiente cirúrgico do 
Hospital Beneficente Portuguesa. 
2. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DE ENFERMAGEM 
2.1. Conceituação 
O diagnóstico situacional ou organizacional é o resultado de um processo 
que envolve a coleta, tratamento e análise de dados obtidos no local em que se 
pretende realizá-lo. Esses dados são provenientes da participação ativa das 
pessoas que desempenham funções no ambiente estudado. Considera-se o 
diagnóstico como uma ferramenta crucial de gestão, destacando-se como uma 
pesquisa sobre as condições de saúde e risco de uma determinada população, 
com o intuito de planejar e programar ações subsequentes (QUEIROZ; 
VALENTE, 2019). 
Além disso, o diagnóstico de enfermagem apresenta propostas, 
sugestões e intervenções destinadas a aprimorar a assistência de saúde 
oferecida à população, melhorar o ambiente de trabalho e assegurar a segurança 
tanto dos prestadores de serviços quanto dos usuários no local. 
O procedimento de diagnóstico situacional usualmente compreende a 
coleta e análise de dados, entrevistas, pesquisas e outras técnicas de 
investigação, visando obter uma compreensão abrangente e precisa da situação 
em análise. Essa abordagem revela-se valiosa para orientar a formulação de 
planos, projetos e ações direcionadas à melhoria ou otimização de um 
determinado contexto (SOUZA; SILVA, 2007). 
O diagnóstico situacional pode ser aplicado em uma variedade de 
contextos, incluindo: 
❖ Setores público e privado: utilizado na avaliação de políticas públicas, no 
planejamento estratégico, na gestão de projetos, entre outros. 
❖ Organizações não governamentais: empregado na avaliação de projetos 
sociais, no planejamento de ações, entre outras atividades. 
❖ Comunidades: utilizado para identificar problemas e necessidades, além 
de orientar o planejamento de ações comunitárias, entre outras aplicações 
(TEIXEIRA, VILARTA; COSTA, 2007). 
5 
 
 
3. OBJETIVOS 
 Familiarizar-se com o Hospital Beneficente Portuguesa (Unidade São 
João de Deus, Ambulatório A); 
 Compreender a organização estrutural; 
 Reconhecer as prioridades das necessidades locais; 
 Identificar desafios e problemas existentes; 
 Estabelecer medidas para aprimorar o funcionamento; 
 Descrever a clientela e os profissionais que compõem o serviço; 
 Proporcionar experiências e intervenções de enfermagem; 
 Identificar os fatores que restringem o desenvolvimento das atividades. 
4. FASES 
➢ Coleta de informações da instituição; 
➢ Identificação da problemática identificada; 
➢ Promoção de uma comunicação eficaz; 
➢ Formulação de propostas e elaboração da organização do serviço. 
5. PROPOSTA DE UM MODELO DIAGNÓSTICO SITUACIONAL 
5.1. Etapa nº 1: Levantamento de dados 
5.1.1. Caracterização da instituição 
O Hospital Beneficente Portuguesa tem como missão oferecer 
atendimento de qualidade, priorizando a prevenção e proteção de seus usuários. 
Sua unidade mais antiga, o histórico prédio D. Luiz I, está localizada na R. 
Generalíssimo Deodoro, 868 - Umarizal, Belém – PA, enquanto a unidade mais 
recente, o São João de Deus, encontra-se na R. Boa Ventura da Silva, esquina 
com a rua Generalíssimo Deodoro, proporcionando suporte em saúde para todo 
o estado do Pará. 
Tratando-se de um hospital filantrópico, 60% de seus atendimentos são 
destinados a pacientes do Sistema Único deSaúde (SUS), enquanto os outros 
40% são voltados para diversos tipos de conveniados. 
O sistema de informação adotado utiliza prontuários manuais e 
eletrônicos, com uma base local para armazenamento dos dados dos pacientes. 
6 
 
 
O complexo hospitalar Beneficente Portuguesa conta com uma estrutura robusta 
para oferecer suporte tanto em atendimentos hospitalares quanto ambulatoriais. 
São disponibilizados serviços de Internação Clínica, Internação Cirúrgica, e 
Unidades de Tratamentos Intensivos - UTI Adulto e Neonatal. 
A unidade São João de Deus Ambulatório A, possui as seguintes 
repartições: 
REPARTIÇÕES DO HBP 
RECEPÇÃO Receber os pacientes e familiares 
2 WC NA RECEPÇÃO Somente para quem usa essa área 
ADMINISTRAÇÃO Solicitação de medicamentos, EPI, DOCs 
ROUPEIRO Pijamas cirúrgicos 
2 VESTIÁRIOS Um feminino e outro masculino 
SALA DE RPA Destinado a pacientes após cirurgias 
SALA DE TRIAGEM Onde realiza-se acesso venoso e sinais vitais 
SALA DE CIRURGIA Onde é realizado a cirurgia em si 
2 WC Para pacientes operados e funcionários 
SALA VERMELHA Atendimento de casos de emergência médica grave 
 
5.2. Etapa 2º: Coleta e Análise de Dados 
5.2.1. Recursos Físicos 
Os locais propostos devem ser adaptados à realidade específica da 
comunidade, levando em consideração o tamanho da população atendida, suas 
características particulares e a quantidade prevista de usuários. Além disso, é 
fundamental possibilitar o acesso de estagiários e residentes de instituições de 
ensino na área da saúde, integrando-os à rotina de aprendizado. 
Esses elementos estabelecem prioridades, delineiam limites e sugerem a 
organização dos processos de trabalho, tendo em vista a criação de um 
ambiente propício. O bloco cirúrgico destaca a necessidade de um planejamento 
cuidadoso da planta física, uma vez que a atual falta de organização das salas 
compromete o atendimento aos pacientes. 
7 
 
 
CORPO FUNCIONAL HBP 
Médicos Cirurgiões 4 
Anestesista 1 
Enfermeiros 2 
Técnicos de Enfermagem 3 
Técnico de Informática 1 
 
AVALIAÇÃO, ORIENTAÇÃO, TREINAMENTO DE DESEMPENHO 
É realizado reuniões para diálogo de melhoras no trabalho prestado. 
 
MÉTODOS DE TRABALHO 
As cirurgias são agendadas conforme a disponibilidade dos médicos 
responsáveis e a disponibilidade adequada dos materiais na área. 
 
RECURSOS MATERIAIS 
Os enfermeiros da unidade são responsáveis por solicitar os materiais, 
incluindo suas assinaturas e a aprovação da gerência da farmácia, 
possibilitando, dessa forma, a baixa no sistema. 
 
RECURSOS ADMINISTRATIVOS 
O procedimento padrão de atendimento na instituição é baseado em consultas 
agendadas. Após as consultas, são realizados exames e uma análise da 
situação do paciente, para então considerar a necessidade de procedimentos 
cirúrgicos. 
 
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO 
A comunicação no sistema é realizada por meio de prontuários eletrônicos 
e manuais, juntamente com agendamentos específicos para cada 
procedimento. 
 
8 
 
 
SISTEMAS DE CONTROLE 
Conforme levantamento de informações, constatou-se que os profissionais 
não possuem uma escala de trabalho estabelecida, limitando-se a registrar 
sua presença por meio da assinatura manual no ponto. 
 
5.3. Etapa 3º: Estabelecimento de melhorias 
Recomendam-se algumas modificações específicas no processo de trabalho, 
visando otimizar a prestação de serviços e garantir um atendimento mais 
adequado e satisfatório tanto para os usuários como para os profissionais 
envolvidos. 
As propostas de melhorias são: 
5.3.1. Treinamento na CME: 
Implementar um programa de treinamento contínuo para estagiários e 
acadêmicos, abordando protocolos de manuseio de equipamentos na Central de 
Material e Esterilização (CME). Garantir que todos os profissionais envolvidos 
compreendam os procedimentos necessários para assegurar a eficácia da 
esterilização, incluindo a interpretação adequada dos integradores físicos. 
5.3.2. Revisão e Padronização de Informações: 
Padronizar e aprimorar as informações contidas nos integradores físicos, 
incluindo dados como Autoclave, lote, data e vencimento, para facilitar a 
rastreabilidade e garantir a transparência no processo de esterilização. 
5.3.3. Política de Adornos no Bloco Cirúrgico: 
Estabelecer e reforçar uma política clara em conformidade com a NR 32, 
proibindo o uso de adornos por colaboradores e estagiários no bloco cirúrgico. 
Realizar campanhas de conscientização sobre a importância da aderência às 
normas de segurança, destacando os riscos associados à utilização de adornos. 
5.3.4. Avaliação Contínua do Tempo de Espera: 
9 
 
 
Implementar um sistema de monitoramento contínuo do tempo de espera dos 
pacientes, buscando identificar oportunidades para otimização do fluxo e 
redução de espera, garantindo uma experiência mais eficiente e satisfatória. 
5.3.5. Aprimoramento da Comunicação Interna: 
Estabelecer canais de comunicação eficazes entre a equipe, visando a pronta 
identificação e resolução de eventuais problemas estruturais. Incentivar a 
comunicação transparente e colaborativa para promover a eficiência 
operacional. 
5.3.6. Avaliação Periódica da Infraestrutura: 
Realizar avaliações periódicas da infraestrutura do hospital, garantindo 
manutenções preventivas e identificando precocemente possíveis problemas 
estruturais. Investir em melhorias conforme necessário, visando manter um 
ambiente seguro, confortável e funcional. 
 
 
 
10 
 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A pesquisa conduzida no Hospital Beneficente Portuguesa representa 
uma valiosa oportunidade para os estudantes de enfermagem aprimorarem seus 
conhecimentos, elevando a qualidade do atendimento aos pacientes. Durante 
nossa participação como acadêmicos, pudemos vivenciar de maneira próxima a 
dinâmica do bloco cirúrgico e os serviços oferecidos. 
Esta experiência proporcionou uma compreensão mais profunda da rotina de 
atendimento, das demandas específicas do público atendido e dos recursos 
disponíveis. Como futuros profissionais de enfermagem, essa imersão permitiu 
uma visão mais clara do ambiente de trabalho em que estamos inseridos, 
possibilitando a identificação de áreas que poderiam ser aprimoradas para 
garantir a eficiência dos serviços. 
Gostaríamos de expressar nossa gratidão ao enfermeiro supervisor, Enf. 
Leonam Bittencourt, pelo seu comprometimento, atenção e disposição em 
compartilhar seus conhecimentos. Essa colaboração enriqueceu nossa 
experiência acadêmica, proporcionando um aprendizado valioso e prático que 
certamente contribuirá para nosso desenvolvimento profissional. 
 
 
11 
 
 
7. REFERÊNCIAS 
QUEIROZ, Raquel Santos; VALENTE, Geilsa Soraia Cavalcanti. Diagnóstico 
situacional em unidade básica de saúde: contribuições para o campo da 
saúde coletiva. Revista Enfermagem Atual In Derme, v. 88, n. 26, p. 170-178, 
2019. 
SOUZA, Maria da Conceição; SILVA, Inês Maria de Souza. Diagnóstico 
situacional: uma ferramenta para o planejamento da saúde. Revista 
Brasileira de Educação Médica, v. 31, n. 4, p. 474-482, 2007. 
TEIXEIRA, Maria do Carmo Leal; VILARTA, Mônica de Cássia; COSTA, Maria 
Helena. Diagnóstico situacional como estratégia para o planejamento local 
em saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 12, n. 2, p. 423-430, 2007.

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