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1 PSICOMOTRICIDADE E LUDOPEDAGOGIA 1 Sumário FACULESTE ............................................................................................ 2 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3 1. Histórico da psicomotricidade ......................................................... 4 1.1 O que é psicomotricidade .................................................................. 6 1.2 Motricidade humana .................................................................. 14 2. Ludopedagogia ............................................................................. 16 2.1 A importância do jogo pedagógico no processo de alfabetização ... 22 2.2 Atividades lúdicas no processo ensino-aprendizado ....................... 25 2.3 Atividades lúdicas para a educação infantil ..................................... 28 2.4 A importância das atividades lúdicas para o desenvolvimento da criança 37 2.5 Atividades lúdicas na educação ....................................................... 38 CONCLUSÃO ........................................................................................ 42 REFERÊNCIA ........................................................................................ 43 2 FACULESTE A história do Instituto FACULESTE, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a FACULESTE, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A FACULESTE tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 INTRODUÇÃO A psicomotricidade é um tipo de terapia que trabalha com indivíduos de toda as idades, mas especialmente crianças e adolescentes, com brincadeiras e exercícios para alcançar fins terapêuticos. A psicomotricidade é uma ferramenta muito útil para tratar indivíduos com doenças neurológicas como a Paralisia cerebral, Esquizofrenia, Síndrome de Rett, bebês prematuros, crianças com dificuldades de aprendizagem como a dislexia, com atrasos no desenvolvimento, deficientes físicos e indivíduos com problemas mentais, por exemplo. O trabalho sobre o lúdico na Educação Infantil objetiva investigar como as atividades lúdicas contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem. A atividade lúdica desenvolve na criança várias habilidades como a atenção, memorização, imaginação, enfim, todos os aspectos básicos para o processo da aprendizagem, que está em formação. Sendo a educação infantil a base da formação socioeducacional de todo cidadão, o lúdico se constitui num recurso pedagógico eficaz que envolve o aluno nas atividades, permitindo a criança se desenvolver cognitivamente. Valorizando o trabalho com jogos e brinquedos, os professores terão uma ferramenta indispensável para o trabalho cotidiano na aprendizagem de seus alunos. Todas as atividades em que as crianças necessitam de atenção e concentração ao participarem dos jogos e brincadeiras auxiliam no amadurecimento cognitivo, conseguintemente o Lúdico também pode servir de estímulo para o desenvolvimento da criança. 4 1. Histórico da psicomotricidade Historicamente o termo "psicomotricidade" aparece a partir do discurso médico, mais precisamente neurológico, quando foi necessário, no início do século XIX, nomear as zonas do córtex cerebral situadas mais além das regiões motoras. Com o desenvolvimento e as descobertas da neurofisiologia, começa a constatar-se que há diferentes disfunções graves sem que o cérebro esteja lesionado ou sem que a lesão esteja claramente localizada. São descobertos distúrbios da atividade gestual, da atividade práxica. Portanto, o "esquema anátomo-clínico" que determinava para cada sintoma sua correspondente lesão focal já não podia explicar alguns fenômenos patológicos. É, justamente, a partir da necessidade médica de encontrar uma área que explique certos fenômenos clínicos que se nomeia, pela primeira vez, a palavra PSICOMOTRICIDADE, no ano de 1870. As primeiras pesquisas que dão origem ao campo psicomotor correspondem a um enfoque eminentemente neurológico. 5 A figura de Dupré, neuropsiquiatra, em 1909, é de fundamental importância para o âmbito psicomotor, já que é ele quem afirma a independência da debilidade motora (antecedente do sintoma psicomotor) de um possível correlato neurológico. Em 1925, Henry Wallon, médico psicólogo, ocupa-se do movimento humano dando-lhe uma categoria fundante como instrumento na construção do psiquismo. Esta diferença permite a Wallon relacionar o movimento ao afeto, à emoção, ao meio ambiente e aos hábitos do indivíduo. íquico. Em 1935, Edouard Guilmain, neurologista, desenvolve um exame psicomotor para fins de diagnóstico, de indicação da terapêutica e de prognóstico.Em 1947, Julian de Ajuriaguerra, psiquiatra, redefine o conceito de debilidade motora, considerando-a como uma síndrome com suas próprias particularidades. É ele quem delimita com clareza os transtornos psicomotores que oscilam entre o neurológico e o psiquiátrico. Com estas novas contribuições, a psicomotricidade diferencia-se de outras disciplinas, adquirindo sua própria especifidade e autonomia. Na década de 70, diferentes autores definem a psicomotricidade como uma motricidade de relação. Começa então, a ser delimitada uma diferença entre uma postura reeducativa e uma terapêutica que, ao despreocupar-se da técnica instrumentalista e ao ocupar-se do "corpo de um sujeito" vai dando progressivamente, maior importância à relação, à afetividade e ao emocional. Para o psicomotricista, a criança constitui sua unidade a partir das interações com o mundo externo e nas ações do Outro (mãe e substitutos) sobre ela. A especificidade do psicomotricista situa-se assim, na compreensão da gênese do psiquismo e dos elementos fundadores da construção da imagem e da representação de si. O sintoma psicomotor instala-se, quando ocorre um fracasso na integração somatopsíquica, conseqüente de fatores diversos, seja na origem do processo de constituição do psiquismo, ou posteriormente em função de disfunções orgânicas e/ou psíquicas. A patologia psicomotora é, portanto, uma patologia do continente psíquico, dos distúrbios da representação de si cuja sintomatologia pode se apresentar no somático e/ou no psíquico. 6 1.1 O que é psicomotricidade A palavra psicomotricidade significa o que para vocês, leitores? Provavelmente, ela não é tão inédita em seu vocabulário, mas para conceituar pode ser um pouco confuso. De qualquer forma, vale uma curiosidade: o prefixo grego psico (psyché = alma, espírito) foi atribuído ao estudo da mente humana ao se juntar ao sufixo logo no decorrer da história. A palavra motriz está relacionada a movimento. A associação de palavras acima nos dá uma determinada dimensão: psicomotricidade pode ser definida em dois aspectos que se interligam, vejamos: – psicomotricidade¹: é a ciência cujo objeto de estudo éo indivíduo através de seu corpo, relacionando-o ao seu ambiente externo e interno. Entretanto, tudo isso considerando o movimento como aspecto fundamental; – psicomotricidade²: ação do sistema nervoso central responsável pela criação de uma consciência no indivíduo acerca dos movimentos que realiza por meio de parâmetros como a velocidade, o tempo, o espaço e a percepção própria da pessoa. 7 A psicomotricidade no cotidiano Ambos os conceitos estão certos e são completamente úteis na vida de uma criança que precisa desenvolver essas habilidades. Na verdade, o especialista da área é o profissional mais indicado para oferecer um conjunto de atividades destinado ao bem-estar do pequeno. O psicomotricista estabelece uma agenda de tarefas elaboradas individualmente para cada caso, uma vez que as demandas são exclusivas. 8 Toda criança precisa de um acompanhamento com psicomotricista Na verdade, não necessariamente. No decorrer da infância, o pequeno desenvolve seus movimentos aliados à noção sensorial, afetiva e intelectual. O aspecto cognitivo é crucial nesse processo. Enquanto muitos já desempenham tudo isso de forma natural, outros devem promover tais práticas por meio de estímulos. Aí está a importância do psicomotricista. A psicomotricidade na escola 9 O ambiente escolar é um dos lugares mais desafiadores para crianças e educadores. Dentro de sala de aula existem várias atividades que procuram atrair o lúdico com o pedagógico, impulsionando os estudantes a aprimorar cada vez mais pontos determinantes para sua vida, como a coordenação motora. A psicomotricidade em casa Dentro de casa também há espaço para desenvolver as habilidades pertinentes a este aspecto. É importante que os pais estejam por dentro das orientações do especialista para executar algumas tarefas em casa. Alguns objetivos da psicomotricidade Induzir a capacidade de percepção por meio do conhecimento dos movimentos e da resposta corporal; 10 Motivar as crianças na descoberta de suas expressões, além de impulsionar a ação criativa e da emoção; Estabelecer a consciência e o respeito ao espaço de outras pessoas; Estimular a coordenação motora de acordo com o objetivo desejado da criança; coordenação motora fina e grossa; Reforçar a valorização da autoestima e da identidade própria; Desenvolver a capacidade sensorial em relação ao ambiente externo; Induzir a confiança em si mesma (na criança); Trabalhar a comunicação para a interação social; Algumas atividades que desenvolvem a psicomotricidade Rolar, engatinhar, andar com um pé só, andar para os dois lados, pular, fazer cambalhota, brincadeiras com os dedos, entre outras. A psicomotricidade é um tipo de terapia que trabalha com indivíduos de toda as idades, mas especialmente crianças e adolescentes, com brincadeiras e exercícios para alcançar fins terapêuticos. A psicomotricidade é uma ferramenta muito útil para tratar indivíduos com doenças neurológicas como a Paralisia cerebral, Esquizofrenia, Síndrome de Rett, bebês prematuros, crianças com dificuldades de aprendizagem como a dislexia, com atrasos no desenvolvimento, deficientes físicos e indivíduos com problemas mentais, por exemplo. Esse tipo de terapia dura cerca de 1 hora e pode ser realizada 1 ou 2 vezes por semana, contribuindo para o desenvolvimento e aprendizagem infantil. 11 Objetivos da Psicomotricidade Os objetivos da psicomotricidade são melhorar os movimentos do corpo, a noção do espaço onde onde se está, a coordenação motora, equilíbrio e também o ritmo. 12 Estes objetivos são alcançados através de brincadeiras como correr, brincar com bolas, bonecas e jogos, por exemplo. Através da brincadeira o terapeuta psicomotricista, que pode ser o fisioterapeuta ou o terapeuta ocupacional, observam o funcionamento emocional e motor do indivíduo e utiliza outras brincadeiras para corrigir as alterações à nível mental, emocional ou físico, de acordo com a necessidade de cada um. Atividades Psicomotoras para o desenvolvimento infantil Na psicomotricidade existem alguns elementos que devem ser trabalhados como tônus da postura, repouso e sustentação, além do equilíbrio, lateralidade, imagem corporal, coordenação motora, e estruturação no tempo e no espaço. Alguns exemplos de atividades psicomotoras que podem ser usadas para alcançar estes objetivos são: 1. Jogo da amarelinha: é bom para treinar o equilíbrio num pé só e a coordenação motora; 2. Andar sobre uma linha reta desenhada no chão: trabalha o equilíbrio, coordenação motora e identificação corporal; 13 3. Procurar uma bolinha de gude dentro de uma caixa de sapato cheia de papel amassado: trabalha a lateralidade, coordenação motora fina e global e identificação corporal; 4. Empilhar copos: é bom para melhorar a coordenação motora fina e global, e identificação corporal; 5. Desenhar a si mesmo com canetas e com tinta guache: trabalha a coordenação motora fina e global, identificação corporal, lateralidade, habilidades sociais. 6. Jogo - cabeça, ombro, joelhos e pés: é bom para trabalhar a identificação corporal, atenção e foco; 7. Jogo - escravos de Jó: trabalha a orientação no tempo e no espaço; 8. Jogo da estátua: é muito bom para orientação espacial, esquema corporal e equilíbrio; 9. Jogo da corrida do saco com ou sem obstáculos: trabalha orientação espacial, esquema corporal e equilíbrio; 10. Pular corda: é ótimo para trabalhar a orientação no tempo e no espaço, além de equilíbrio, e identificação corporal. Estas brincadeiras são excelentes para ajudar no desenvolvimento infantil e podem ser realizadas em casa, na escola, parques infantis e como forma de terapia, quando indicados pelo terapeuta. Normalmente cada atividade deve estar relacionada com a idade da criança, porque bebês e crianças com menos de 2 anos não irão conseguir pular corda, por exemplo. Certas atividades podem ser realizadas com apenas 1 criança ou em grupo, e as atividades em grupo são boas para ajudar na interação social que também é importante para o desenvolvimento motor e cognitivo na infância. 14 1.2 Motricidade humana O que o movimento do ser humano busca, a ótica da motricidade, desenvolvimento das novas formas do progresso científico. Corpo e Movimento “O corpo não é apenas um deslocamento em tempo e espaço, este é muito mais do que apenas um movimento em existência, mas um projeto a caminho de sua transcendência”. Márcio Riscik, 2007 O corpo não realiza apenas ações físicas. Em relação as ações de um animal irracional estas são movidas por motilidade, trata-se de instintos os quais alimentam e mantém apenas sua sobrevivência. A cada ação de animal racional (ser humano) este possui mobilidade, é alimentado pela percepção a qual promove assim sua interação com os outros seres. Diante de sua percepção a ação do corpo depende de uma apreensão de conhecimentos os quais expressão em sentidos seus movimentos. No inicio de toda esta discussão a 15 Motricidade Humana não pode ser vista apenas com um olhar superficial, pois o corpo e o movimento de um animal racional (ser humano) busca em seu movimento uma ação à transcendência para que o mesmo alcance sua superação. A ótica da Motricidade requer que percebamos este movimento em totalidade para o desenvolvimento dos seres humanos, o qual possa ser amplo em todas as fases de sua vida. Nessa perspectiva é imprescindível o ideal de corpo e seu movimento como estado de um projeto em construção consciente de ser e mover-se no mundo, para as exigências que norteiam sue deslocamento em tempo e espaço. Com o desenvolvimento das novas formas de progresso cientifico a sociedade contemporânea passoua fragmentar suas ações e percepções de projeto humano. Diante disso, o processo de uma nova percepção de ser encontra-se fragmentada, dualística e cartesiana alienando-o a passividade e submissão. Sendo assim em qualquer dimensão de movimento corporal, este deve atentar-se para as mudanças que o transformam em busca de sua humanização, pois a ciência da Motricidade Humana é um projeto que se movimenta e vive por se movimentar. 16 2. Ludopedagogia A introdução do lúdico na vida escolar do educando é uma maneira muito eficaz de perpassar pelo universo infantil para imprimir-lhe o universo adulto, nossos conhecimentos e principalmente a forma de interagirmos. A atividade lúdica é muito importante para o desenvolvimento sensóriomotor e cognitivo, desta forma, torna-se uma maneira inconsciente de se aprender, de forma prazerosa e eficaz. A finalidade é enfatizar a importância dos educadores terem em mente os objetivos e os fins da brincadeira desenvolvida, sua utilização lúdica, cognitiva, sócio-cultural, e mais, precisam saber observar as condutas dos educandos para então diagnosticar, avaliar e elaborar estratégias de trabalho; identificando, desta forma, as dificuldades e os avanços dos educandos. Este estudo está fundamentado em Lev Vygotsky e Jean Piaget, pois, embora estes estudiosos tenham concepções diferentes de desenvolvimento, cada qual em conformidade com a sua concepção trata da importância do brinquedo no desenvolvimento infantil. Fröebel foi o primeiro educador que justificou o uso do brincar no processo educativo. Ele tinha uma visão pedagógica do ato de brincar. O brincar, pelo ato de brincar desenvolve os aspectos físico, moral e cognitivo, entre outros, mas o estudioso defende, também, a necessidade da orientação do adulto para que 17 esse desenvolvimento ocorra. Como metodologia, primeiramente, buscamos suporte teórico para, em seguida, observar e aplicar algumas atividades lúdicas com a finalidade de analisar na prática o desempenho dos educandos. Ressaltamos, ainda, que na brincadeira as crianças aprendem a refletir e experimentam situações novas ou mesmo do seu cotidiano, e a ação de brincar está ligada ao preenchimento das necessidades da criança e nestas está incluso tudo aquilo que é motivo para ação. É muito importante procurar entender as necessidades da criança, bem como os incentivos que a colocam em ação para, então, entendermos a lógica de seu desenvolvimento. Ao lidar com os objetos existentes na brincadeira e nos jogos a criança pode lidar com o significado das palavras por meio do próprio objeto concreto, e por esta ação de brincar a criança embora não possua linguagem gramatical, consegue internalizar a definição funcional de objetos, e a criança passa a relacionar as palavras com algo concreto. O ato de brincar estimula o uso da memória que ao entrar em ação se amplia e organiza o material a ser lembrado, tudo isto está relacionado com aparecimento gradativos dos processos da linguagem que ao reorganizarem a vivência emocional e eleva a criança a um novo nível de processos psíquicos. Conclui-se então que a ação de brincar (o lúdico) é um fator importante para o desenvolvimento humano, sendo que ele a partir da situação imaginária introduz gradativamente entre outras coisas a criança a um mundo social, cheio de regras. Portanto, surgem transformações internas no desenvolvimento da criança em conseqüência do brinquedo, cujo fundamento é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, entre as situações do pensamento e as reais. O desenhar e brincar deveriam ser estágios preparatórios ao desenvolvimento da linguagem escrita das crianças. Os educadores devem organizar todas essas ações e todo o complexo processo de transição de um tipo de linguagem escrita para outro. Devem acompanhar esse processo através de seus momentos críticos até o ponto da descoberta de que se pode desenhar não somente objetos, mas também a fala. Se quiséssemos resumir todas essas demandas práticas e expressá-las de uma forma unificada, poderíamos dizer o que se deve fazer é, ensinar às crianças a linguagem escrita e não apenas a 18 escrita de letras assim como Vygotsky (1987), em sua psicologia de aprendizagem. Os benefícios e os estágios do lúdico para o desenvolvimento infantil, as brincadeiras, para a criança, constituem atividades primárias que trazem grandes benefícios do ponto de vista físico, intelectual e social. Como benefício físico, o lúdico satisfaz as necessidades de crescimento e de competitividade da criança. Os jogos lúdicos devem ser a base fundamental dos exercícios físicos impostos às crianças pelo menos durante o período escolar. Como benefício intelectual, o brinquedo contribui para desinibir, produzindo uma excitação mental e altamente fortificante. Illich (1976), afirma que os jogos podem ser a única maneira de penetrar os sistemas informais. Suas palavras confirmam o que muitas professoras de primeira série comprovam diariamente, ou seja, a criança só se mostra por inteira através das brincadeiras. Como benefício social, a criança, através do lúdico representa situações que simbolizam uma realidade que ainda não pode alcançar; através dos jogos simbólicos se explica o real e o eu. A brincadeira não é uma atividade inata, mas sim uma atividade social e humana e que supõe contextos sociais, a partir dos quais as crianças recriam a realidade através da utilização de sistemas simbólicos próprios. É uma atividade social aprendida através das interações humanas. É o adulto ou as crianças mais velhas que ensinam o bebê a brincar, interagindo e atribuindo significado aos objetos e às ações, introduzindo a criança no mundo da brincadeira, nessa perspectiva, os educadores e auxiliares cumprem um papel fundamental nas instituições quando interagem com as crianças através de ações lúdicas ou se comunicam através de uma linguagem simbólica, estando disponíveis para brincar. Além das interações, a oferta o uso e exploração dos brinquedos também contribuem nessa aprendizagem da brincadeira, deve-se considerar o brinquedo como um elemento da brincadeira, pois contribui para a atribuição de significados. Tem um importante valor simbólico e expressivo. O brinquedo é um importante abjeto cultural produzido pelos adultos para as crianças e que ganha ou produz significados no processo da brincadeira, pela imagem que a realidade representa e transmite. 19 A brincadeira como atividade social específica é vivida pelas crianças tendo por base um sistema de comunicação e interpretação do real, que vai sendo negociado pelo grupo de crianças que estão brincando. Mesmo sendo uma situação imaginária, a brincadeira não pode dissociar suas regras da realidade. As unidades fundamentais da brincadeira, que permite que ela aconteça, é o papel assumido pelas crianças. O papel revela sua natureza social, bem como possibilita o desenvolvimento das regras e da imaginação. A relação entre a imaginação e os papéis assumidos são muito importantes para o ato de brincar, pois ao mesmo tempo em que a criança é livre na sua imaginação, ela tem que obedecer às regras sociais do papel assumido. A brincadeira é então, uma atividade sócio-cultural, pois ela se origina nos valores e hábitos de um determinado grupo social, onde as crianças têm a liberdade de escolher com o quê e como elas querem brincar. Para brincar as crianças utilizam-se da imitação de situações conhecidas, de processos imaginativos e da estruturação de regras. Por exemplo, brincar de boneca representa uma situação que ainda vai viver desenvolvendo um instinto natural. Como benefício didático, as brincadeiras transformam conteúdos maçantes em atividades interessantes, revelando certas facilidades atravésda aplicação do 20 lúdico. Outra questão importante é a disciplinar, quando há interesse pelo que está sendo apresentado e faz com que automaticamente a disciplina aconteça. Concluindo, os benefícios didáticos do lúdico são procedimentos didáticos altamente importantes; mais que um passatempo; é o meio indispensável para promover a aprendizagem disciplinar, o trabalho do aluno e incutir-lhe comportamentos básicos, necessários à formação de sua personalidade. Estudar as relações entre as atividades lúdicas e o desenvolvimento humano é uma tarefa complexa, e para facilitar o estudo classificou-se o desenvolvimento em três fases distintas: aspectos psicomotores, aspectos cognitivos e aspectos afetivo-sociais. Nos aspectos psicomotores encontram-se várias habilidades musculares e motoras, de manipulação de objetos, escrita e aspectos sensoriais. Os aspectos cognitivos dependem, como os demais, de aprendizagem e maturação que podem variar desde simples lembranças de aprendido até mesmo formular e combinar idéias, propor soluções e delimitar problemas. Já os aspectos afetivo-sociais incluem sentimentos e emoções, atitudes de aceitação e rejeição de aproximação ou de afastamento. O fato é que esses três aspectos interdependem uns do outros, ou seja, a criança necessita dos três para tornar-se um indivíduo completo. Ainda com respeito às categorias psicomotoras, cognitivas e afetivas, assim como a seriação dos brinquedos, deve-se levar em conta cinco pontos básicos: integração entre o jogo e o jogador, deixando-o aberto para o mundo para transformá-lo à sua maneira; o próprio corpo humano é o primeiro jogo das crianças; nos jogo de imitação, a imagem ou modelo a ser seguido é importante; os jogos de aquisição começam desde cedo e para cada idade existem alguns mais apropriados; os jogos de fabricação ajudam na criatividade, no sentimento de segurança e poder sobre o meio. Quando toda a criança, indiscriminadamente, puder brincar em espaços alternativos, com equipamentos diversificados, jogar com outras crianças de várias faixas etárias, descobrir o novo, manipular e construir brinquedos, desafiar 21 seus limites, criar regras, ser intuitiva e espontânea - transformando-se em bruxa, super homem, batman, rainha... - estaremos atingindo o principal objetivo que é o de fazer com que ela incorpore a sua essência e constitua-se num indivíduo mais plenos e felizes, aptos a enfrentar os desafios da vida. Por meio destes conceitos apresentados, podemos concluir a eficácia da utilização lúdica no sistema ensino/ aprendizagem, com a utilização de jogos, brinquedos, piadas, músicas, poesias, paródias, e etc, como seguidor do pensamento de Rubem Alves, devemos ensinar e aprender de forma que tenhamos prazer. A ludopedagogia oferece a magia de ensinar, aprender brincando, diferente das aulas perturbadoras afastam o aluno do conhecimento, e, como em muitos casos, o abandono escolar, por meio da ludopedagogia pode-se oferecer ao aluno uma proximidade da realidade qual está inserida, assim como realizado em experiências escolares quais receberam premiações do Ministério da Educação, com o Prêmio Professor do Brasil, demonstram o aumento na freqüência escolar, a diminuição da violência dentro da escola, socialização e integração de todos os alunos no grupo, a auto-estima elevada e o respeito com as diferenças, transformando o aluno, o professor, a escola, a família e a sociedade. Oferecendo uma oportunidade de deixar de copiar idéias, mas, ser criador delas. Todos devem aprender de forma que seja prazeroso, que não sejam reprimidos, ou estancados no processo ensino/ aprendizagem, não precisamos encarar a ludopedagogia como uma arte de brincar, limitados entre brincadeiras e brinquedos, mas, em uma arte de ensinar, diferenciando do tradicionalista das aulas expositivas, monótonas e improdutivas. O aluno deve ser estimulado com a criatividade do educador assumindo sua natureza de mediador do conhecimento, oferecendo pontes novas a seu educando. 22 2.1 A importância do jogo pedagógico no processo de alfabetização Os jogos têm importância fundamental para o desenvolvimento físico e mental da criança, auxiliando na construção do conhecimento e na socialização, englobando, portanto, aspectos cognitivos e afetivos. É um importante instrumento pedagógico, nem sempre valorizado. Muitas vezes, quando utilizado, é feito de forma aleatória, sem objetivos bem definidos. A palavra jogo tem o significado de entretenimento ou diversão. Jogar significa divertir-se, motivar-se através de um jogo. O termo jogo aplica-se aos tipos mais variados de atividades. A importância do jogo na vida da criança é fundamental para exercitar e ampliar a orientação e pensamento da mesma, assimilar a realidade da atividade lúdica, criar e reproduzir os jogos aprendidos. 23 A atividade lúdica passou a dar contribuições importantes na área de aquisição do conhecimento. Assim, auxilia no processo de aprendizagem e deixa de ser uma prática somente da realidade da educação infantil, podendo ser utilizada durante todos os níveis de ensino. Nesse caso, pode-se afirmar que é riquíssima a utilização do lúdico na escola como recurso pedagógico, pois como diria ALVES (2003), o brinquedo desperta interesse e curiosidade, aspectos que contribuem na aprendizagem. Levando em consideração as questões colocadas acima sobre este estágio do desenvolvimento, o trabalho com jogos didático-pedagógicos, além de uma opção divertida e instrutiva para os alunos entrarem em contato com o objeto de estudo, facilita o trabalho do educador, possibilitando-lhe maneiras diversificadas de trabalhar e de atingir seus objetivos de forma mais fácil com todos os alunos. Segundo ALMEIDA (1998, p.123) [...]“o bom êxito de toda atividade lúdicopedagógica depende exclusivamente do bom preparo e liderança do professor”. Através do lúdico, a criança tem a possibilidade de colocar em prática um jogo relativamente livre e motivado apenas pelo material lúdico que lhe é oferecido, assumindo um papel significante em seu desenvolvimento pedagógico. No jogo, a criança atua com significados separados das coisas, mas respaldados com ações reais envolvidas ao seu redor. Trabalhando com jogos pedagógicos, possibilitará o professor conhecer melhor seu aluno, o que é essencial para planejar boas situações didáticas, melhorar intervenções e parcerias mais produtivas entre as crianças. À medida que a criança cresce, a brincadeira, o jogo, torna-se mais participativa e mais social, e portanto essa atividade também desempenha um papel destacado na socialização, determinando sua futura relação com o mundo. Por meio de jogos, e dos brinquedos, a criança cria seu próprio mundo, no qual tudo se desenvolve da maneira mais prazerosa. 24 Através da brincadeira ou do jogo, a criança desenvolve suas funções psíquicas, como a percepção, atenção, a memória, o pensamento, o raciocínio lógico, a imaginação e a linguagem em geral. Este conjunto de capacidades servirá de base para as aprendizagens escolares e para as outras atividades em seu dia a dia. É importante que a criança brinque, jogue, para que ela tenha a tranquilidade de poder fazer isso exercendo todas suas potencialidades e criatividade. O professor deve incentivar a criança a desenvolver suas atividades preferidas, que lhe permitam liberar sua capacidade criativa. Para entender melhor a importância do lúdico na prática pedagógica, é necessário compreender a escola como espaço, democrático e universal de ensinar, com a principal função de socializar os conhecimentos de seus alunos. Kishimoto (2008) nos mostra que muitos professores reconhecem a importância do jogo, através de seu significado associando a função lúdica com a forma pedagógicade como é trabalhado o jogo. Trabalhar com jogos pedagógicos possibilitam aos alunos, uma visão mais ampla e facilidade de assimilar o conteúdo, desafiando-os a buscar respostas cuja construção resulta em uma nova aprendizagem. 25 2.2 Atividades lúdicas no processo ensino-aprendizado Jogos são propostos com o objetivo de coletar importantes informações sobre como o sujeito pensa, para ir simultaneamente transformando o momento de jogo em um meio favorável à criação de situações que apresentam problemas a serem solucionados. O confronto de diferentes pontos de vista, essencial ao desenvolvimento do pensamento lógico, está sempre presente no jogo, o que torna essa situação particularmente rica para estimular a atividade social e a atividade construtiva da criança. O jogo faz parte de um grupo de habilidade que integra a inteligência e está diretamente ligado à aprendizagem, auxiliando na memória, ou seja, facilitando o aprendizado de algo que se queira ensinar, no caso, a sensibilização ambiental. 26 É necessário que a criança valorize seu conhecimento, resgatando através da atividade lúdica, o interesse e a motivação do estudo, sem contudo, reduzir a aprendizagem ao que é apenas prazeroso em si mesmo. Sendo assim, as atividades lúdicas podem ser utilizadas pra introduzir, conteúdos e preparar o aluno para aperfeiçoar o assunto a ser trabalhado. Devem ser utilizados não como instrumentos recreativos na aprendizagem, mas como facilitadores, colaborando para trabalhar os bloqueios que os alunos apresentam em relação à aprendizagem. Segundo Brotto (1999) a criança aprende através dos jogos a dominar e conhecer regras, a manipular e a construir regras, elaborar as suas fantasias e seus temores, sentir emoções, competir, cooperar e solidarizar-se com os outros, a saber perder e ganhar, em suma, ela pode desenvolver as múltiplas inteligências. Todas essas aprendizagens ocorrem em um nível consciente e, durante o processo, a criança só experimenta a alegria e o prazer de jogar. Os jogos permitem-lhe expressar o seu impulso de auto-realização, a crescer e amadurecer num ambiente de aceitação. Compreender as regras do jogo e praticá-las com coerência supõe um exercício de operação e de cooperação. Em relação aos princípios metodológicos que atualmente norteiam o trabalho do professor, as situações- problema têm especial relevância. Isso porque constituem uma forma diferente de trabalhar com jogos e possibilitam a investigação do pensamento infantil, num contexto de intervenção, visando transformar a relação com o conhecimento. “Jogar não é estudar nem trabalhar, porque jogando, a aluno aprende, sobretudo, a conhecer e compreender o mundo social que o rodeia” (VYGOTSKY 1988, p.31). 27 O lúdico na sala de aula é muito importante. Deve-se ocupar um horário dentro de cada planejamento, de modo a permitir que o professor possa explorar todo o potencial do lúdico, processo de solução, registros e discussões sobre possíveis caminhos que poderão surgir. Segundo a autora ALVES, do artigo, atividades lúdicas e jogos no ensino fundamental, diz que os alunos quando são envolvidos nos jogos pedagógicos, eles sentem mais livres para criticar, argumentar e criar. Mas quando estão expostas aos métodos tradicionais de educação onde o aluno nada mais é do que um agente passivo de informações prontas, ela se torna apática ao conhecimento, como se o que estivesse aprendendo não tem relevância para o seu mundo. Com as pesquisas e estudos realizados sobre o tema, já não há mais dúvida de que os jogos têm importância fundamental para o desenvolvimento físico e mental da criança, auxiliando na construção do conhecimento e na socialização, englobando, portanto, aspectos cognitivos e afetivos. É um importante instrumento pedagógico, nem sempre valorizado. Sendo assim, quando o lúdico é utilizado na escola busca-se também um resgate cultural da criança onde ela traz à escola vivências aprendidas em casa, com amigos, na sua comunidade, ou seja, resgatando movimentos muitas vezes passados e modificados no decorrer de gerações. É necessário valorizar estas vivências que fazem história e a cultura do indivíduo no contexto escolar. 28 2.3 Atividades lúdicas para a educação infantil Quando falamos em atividades lúdicas, estamos falando de um conjunto de atividades que têm como objetivo principal a promoção da diversão dos participantes. Obviamente, dentro de um contexto educacional, essas atividades podem ser ferramentas extremamente úteis para ensinar as crianças. Assim sendo, com a intenção de lhe ajudar a explorar as atividades lúdicas de uma forma mais eficiente, reunimos aqui uma boa série de exemplos que podem ser utilizados com as crianças para alcançar diversos objetivos secundários. Então, não deixe de conferir até o fim. Atividades lúdicas para maternal No maternal, por exemplo, uma atividade lúdica tem o intuito de favorecer o desenvolvimento das crianças, em relação a aspectos como a coordenação motora e outros elementos sensoriais. 29 Nesse caso, existem alguns exemplos perfeitos para lhe ajudar a extrair o máximo das atividades lúdicas. Confira abaixo: O Apanhador: Em uma área de espaço amplo, preferencialmente ao ar livre, reúna as crianças e forme um círculo. No centro do círculo uma criança deve ser posicionada com uma bola. Essa criança deve gritar o nome de um dos colegas e jogar a bola para cima. O colega, por sua vez, deve correr para pegar a bola antes do objeto cair. Se a bola tocar o chão, a criança, que teve o nome chamado, sai do jogo; Pintura de Sopro: Para realizar essa atividade, misture diversas cores de tinta guache com água e entregue às crianças um canudo. Derrame um pouco de tinta sobre as folhas de papel e incentive as crianças a movimentar a tinta, assoprando seus canudos. Atividades lúdicas para alfabetizar Quando a intenção é favorecer os processos de alfabetização, as atividades lúdicas podem cumprir um papel muito importante. Afinal, com seus ares descontraídos, as atividades podem fazer com que o processo fique mais agradável e didático, fazendo as crianças aprenderem enquanto se divertem. 30 Crachá das sílabas: Essa brincadeira é perfeita para explicar o processo de formação de palavras. Para tanto, separe uma bolsa com alguns objetos e crie crachás com as sílabas que compõem o nome dos objetos da bolsa. Ofereça um crachá para cada criança. Retire um dos objetos da bolsa e peça para que os donos dos crachás relacionados ao item formem equipes. Por exemplo, se o objeto for uma batata, as crianças com os crachás “ba”, “ta” e “ta” devem se reunir; Caminho das letras: Nessa brincadeira, as crianças aprendem a desenhar as letras e ainda trabalham suas coordenações motoras. A ideia é pedir a ajuda das crianças para escrever as letras no chão (bastará usar fita crepe ou fita adesiva colorida). Depois disso, faça indicações dos caminhos a serem percorridos, já que a brincadeira consiste em colocar as crianças para caminhar sobre as linhas que compõem as letras. Exemplos de atividades lúdicas para educação infantil Para encerrar, separamos mais alguns exemplos de atividades lúdicas que podem ser exploradas na educação infantil para alcançar diversos objetivos. 31 Com isso, você terá um “arsenal” de ideias pronto para garantir muitos momentos de diversão. Anote aí: Basketbalde: Separe três ou mais baldes de tamanho distintos e bolas com os tamanhos proporcionais a cada um deles. Explique que cada balde vale um determinado número de pontos e defina uma distância para que as crianças possam fazer suas tentativas. No fim, ganha quem fizer mais pontos; Teatro de fantoches: Essa brincadeira tão tradicional tem o intuito de promover a interação entre osalunos. Os bonecos podem ser simples, um rolo de papel higiênico estilizado com papel colorido já é o suficiente. Depois disso, bastará pedir para que os alunos conversem entre si, por intermédio dos fantoches; O Patrão Mandou: Nessa atividade a ideia é bem simples. O educador assume o papel do patrão e, dizendo a frase “o patrão mandou”, deve pedir para que a crianças encontrem alguns itens ou elementos que estejam no recinto. 32 Brincando de Amarrar Brincando de Amarrar. Essa atividade exige muita coordenação dos dedinhos dos nossos pequenos, por isso não é recomendado que aplique essa atividade com crianças menores que 5 anos. Se a criança não tiver o desenvolvimento motor ainda, pode não conseguir. Outra dica na hora de aplicar essa atividade, é a posição em relação aos pequenos, precisamos ficar atrás deles, e não ao lado, pois dessa forma eles conseguem copiar os nossos movimentos . Essa atividade consiste em criar um molde de papelão. Você pode utilizar o sapato deles ou se preferir, pode pegar o molde aqui em baixo: 33 Agora, a primeira etapa, é pegar dois cadarços de cores diferentes, caso não tenha ou seja difícil de encontrar, pode usar um marcador de texto. Feito isso, é importante que mostre para os pequenos como eles devem coordenar os movimentos dos dedinhos e o jeito prático de segurar os cordões. 34 Passo a passo para amarrar cadarço. Prontinho, também pode-se ensinar de maneira divertida falando que estão fazendo “as orelhinhas de coelho”, e assim ir mostrando como faz o laço nas orelhinhas. 35 Que Som É? Essa brincadeira é muito divertida e simples, mas exige muita concentração dos pequenos. E para jogar não necessita de muitos recursos, basta uma venda para os olhos e muita criatividade. A professora deve dar início à brincadeira vendando os olhos de um ou todos os alunos. Em seguida, basta fazer sons comuns para eles tentarem adivinhar. Exemplos: Abrir e fechar porta do armário, arrastar uma cadeira, amassar uma folha de papel, deixar cair um lápis ou caneta, bater os pés no chão, estalar os dedos, basta usar a criatividade. Viu só como é fácil, pode ser realizado com crianças a partir de 5 anos e se os alunos forem maiores e a brincadeira ser muito fácil, pode adaptar fazendo dois ou mais barulhos simultaneamente. 36 Tapete Das Cores Essa brincadeira, tem como objetivo trabalhar as cores, atenção, concentração, estratégia, agilidade, raciocínio, e a coordenação motora ampla. A brincadeira pode ser realizada com crianças a partir de 5 anos e vai ajudar bastante os nossos pequenos fixarem os nome das cores. Para confeccionar o tapete pode usar TNT e as pegadas utilizar o E.V.A. Se preferir pode mudar as pegadas para círculos, quadrados e triângulos e aproveitar para trabalhar as formas geométricas. Também precisará de um dado com as cores escolhidas. Portanto, com essa bela série de atividades lúdicas, qualquer educador já poderá promover grandes momentos com as crianças. Além do mais, enquanto a diversão rola solta, diversas características das crianças estão sendo desenvolvidas. Enfim, esperamos ter ajudado e torcemos para que suas novas aulas sejam incríveis. 37 2.4 A importância das atividades lúdicas para o desenvolvimento da criança As atividades lúdicas podem ser uma brincadeira, um jogo ou qualquer outra atividade que permita tentar uma situação de interação. Porém, mais importante do que o tipo de atividade lúdica é a forma como é dirigida e como é vivenciada, e o porquê de estar sendo realizada. Toda criança que participa de atividades lúdicas, adquire novos conhecimentos e desenvolve habilidades de forma natural e agradável, que gera um forte interesse em aprender e garante o prazer. Na educação infantil, por meio das atividades lúdicas a criança brinca, joga e se diverte. Ela também age, sente, pensa, aprende e se desenvolve. As atividades lúdicas podem ser consideradas, tarefas do dia-a-dia na educação infantil. De acordo com Teixeira (1995), vários são os motivo que induzi os educadores a apelar às atividades lúdicas e utilizá-las como um recurso pedagógico no processo de ensino-aprendizagem. Segundo Schwartz (2002), a criança é automotivada para qualquer prática, principalmente a lúdica, sendo que tendem a notar a importância de atividades para o seu desenvolvimento, assim sendo, favorece a procura pelo retorno e pela manutenção de determinadas atividades. 38 Huizinga (1996), diz que numa atividade lúdica, existe algo “em jogo” que transcende as necessidades imediatas da vida e confere um sentido à ação. Para Schaefer (1994), as atividades lúdicas promovem ou restabelecem o bem estar psicológico da criança. No contexto de desenvolvimento social da criança é parte do repertório infantil e integra dimensões da interação humana necessária na análise psicológica (regras, cadeias comportamentais, simulações ou faz-de-conta aprendizagem observacional e modelagem). Toda a atividade lúdica pode ser aplicada em diversas faixas etárias, mas pode sofrer intervenção em sua metodologia de aplicação, na organização e no prover de suas estratégias, de acordo com as necessidades peculiares das faixas etárias. As atividades lúdicas têm capacidade sobre a criança de gerar desenvolvimento de várias habilidades, proporcionando a criança divertimento, prazer, convívio profícuo, estímulo intelectivo, desenvolvimento harmonioso, autocontrole, e auto-realização. O educador deverá propiciar a exploração da curiosidade infantil, incentivando o desenvolvimento da criatividade, das diferentes formas de linguagem, do senso crítico e de progressiva autonomia. Como também ser ativo quanto às crianças, criativo e interessado em ajudá-las a crescerem e serem felizes, fazendo das atividades lúdicas na educação Infantil excelentes instrumentos facilitadores do ensino-aprendizagem. 2.5 Atividades lúdicas na educação As atividades lúdicas, juntamente com a boa pretensão dos educadores, são caminhos que contribuem para o bem-estar, entretenimento das crianças, garantindo-lhes uma agradável estadia na creche ou escola. Certamente, a experiência dos educadores, além de somar-se ao que estou propondo, irá contribuir para maior alcance de objetivos em seu plano educativo. 39 A brincadeira e as atividades lúdicas são muito importante para o desenvolvimento psicológico, social e cognitivo da criança, pois é através dela que ela consegue expressar os sentimentos dela em relação ao mundo social. As atividades lúdicas preparam a criança para o desempenho de papéis social para a compreensão do funcionamento do mundo, para demonstrar e vivenciar emoções. Para Vygotsky (1984), a brincadeira não é apenas uma dinâmica interna da criança, mas uma atividade dotada de um significado social que necessita de aprendizagem. Tudo gira em torno da cultura lúdica, pois a brincadeira torna-se possível quando apodera elementos da cultura para internalizá-los e cria uma situação imaginária de reprodução da realidade. É através da brincadeira que a criança consegue adquirir conhecimento, superar limitações e desenvolver-se como indivíduo. Usando atividades lúdicas para inovar em sala de aula Ao inserir atividades lúdicas, nota-se nos alunos um entusiasmo maior em relação ao conteúdo que está sendo trabalhado por haver uma motivação dos 40 educandos em expressar-se livremente, de agir e interagir em sala de aula. Quando o professor inova em metodologias e abandona os métodos e técnicas tradicionais, descobre que o lúdico é eficaz como estratégia do desenvolvimento na sala de aula. DICA: As aulas lúdicas devem ser bem elaboradas com orientações definidas e objetivos específicos. “A criançaé um ser em criação. Cada ato é para ela uma ocasião de explorar e de tomar posse de si mesma, ou, para melhor dizer, a cada extensão a ampliação de si mesma. E esta operação, executa-a com veemência, com fé: um jogo contínuo. A importância decorre de conquista em conquista, uma vibração incessante”. Maria Montessori Brincando, a criança aprende a respeitar regras, ampliar o relacionamento social e respeitar a si mesmo e ao outro. Por meio do universo lúdico que a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo a liderança dela, e sendo liderada, compartilhando a alegria de brincar. Dica: Os pais devem cada vez mais aproveitar os momentos lúdicos com a criança para perceber esta evolução, utilizar jogos e brincadeiras que despertem no filho a importância de aprender e desenvolver o intelecto, tornando claras as emoções, angústias, ansiedades, reconhecendo as dificuldades, proporcionando assim soluções e promovendo um enriquecimento na vida interior da criança. Pedir que a criança reconte a história que acabou de ouvir contribui para a autoestima dela. 41 Aprendendo com arte Brincadeiras com teatro ou faz de conta dão oportunidade ao conhecimento de si e do outro. Jogos coletivos como Lego e quebra-cabeças ajudam a desenvolver: A autoestima; As habilidades sociais; A cooperação; A persistência (vencer obstáculos ou desafios); Além disso, tornam o aprendizado muito mais atrativo pra criança. 42 CONCLUSÃO Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização.” (Associação Brasileira de Psicomotricidade) “A Psicomotricidade baseia-se em uma concepção unificada da pessoa, que inclui as interações cognitivas, sensoriomotoras e psíquicas na compreensão das capacidades de ser e de expressar-se, a partir do movimento, em um contexto psicossocial. Ela se constitui por um conjunto de conhecimentos psicológicos, fisiológicos, antropológicos e relacionais que permitem, utilizando o corpo como mediador, abordar o ato motor humano com o intento de favorecer a integração deste sujeito consigo e com o mundo dos objetos e outros sujeitos.” (Costa,2002) A psicomotricidade pode também ser definida como o campo transdisciplinar que estuda e investiga as relações e as influências recíprocas e sistémicas entre o psiquismo e a motricidade. As atividades ludopedagógicas têm por objetivo ajudar a criança a entrar em contato com o mundo imaginário e ao mesmo tempo real, e desenvolver suas habilidades de criar e relacionar esses conhecimentos, pois, só assim elas serão capazes de desenvolver uma linguagem e aprender a dominar todo tipo de informação. As atividades lúdicas funcionam como exercícios necessários e úteis a vida. E as brincadeiras e jogos são elementos indispensáveis para que haja uma aprendizagem com divertimento, que proporcione prazer no ato de aprender. E facilite as práticas pedagógicas em sala de aula. 43 REFERÊNCIA JESUS, CLÁUDIA BEATRIZ SOUZA DE. PRÊMIO PROFESSOR DO BRASIL 2005, PRÁTICA LEITORA ATRAVÉS DO BRINQUEDO, P. 86-89 IN: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA BRASÍLIA, 2006. KISHIMOTO, TIZIKO MORCHIDA ET AL. O BRINCAR E SUAS TEORIAS. SÃO PAULO: PIONEIRA THOMSON LEARNIRNG, 2002. ALMEIDA, PAULO NUNES DE. EDUCAÇÃO LÚDICA. SÃO PAULO: LOYOLA, 1998. ALVES, ROSILDA MARIA. ATIVIDADES LÚDICAS E JOGOS NO ENSINO FUNDAMENTAL. DISPONÍVEL EM: HTTP://WWW.DOCSTOC.COM/DOCS/32938896/ATIVIDADES-LUDICAS-E-JOGOS-NO- ENSINOFUNDAMENTAL-ROSILDA-MARIA . ACESSO EM: SET. 2012. ALVES, RUBEM. CONVERSAS SOBRE EDUCAÇÃO. SÃO PAULO: VERUS, 2003. BROTTO, F. JOGOS COOPERATIVOS: SE O IMPORTANTE É COMPETIR, O FUNDAMENTAL É COOPERAR. SANTOS, SP: RENOVADA, 1999. BRANDÃO,CARLOS DA FONSECA. 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