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APOSTILA PSICOMOTRICIDADE E LUDOPEDAGOGIA

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1 
 
 
PSICOMOTRICIDADE E LUDOPEDAGOGIA 
1 
 
 
 
Sumário 
 
FACULESTE ............................................................................................ 2 
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3 
1. Histórico da psicomotricidade ......................................................... 4 
1.1 O que é psicomotricidade .................................................................. 6 
1.2 Motricidade humana .................................................................. 14 
2. Ludopedagogia ............................................................................. 16 
2.1 A importância do jogo pedagógico no processo de alfabetização ... 22 
2.2 Atividades lúdicas no processo ensino-aprendizado ....................... 25 
2.3 Atividades lúdicas para a educação infantil ..................................... 28 
2.4 A importância das atividades lúdicas para o desenvolvimento da 
criança 37 
2.5 Atividades lúdicas na educação ....................................................... 38 
CONCLUSÃO ........................................................................................ 42 
REFERÊNCIA ........................................................................................ 43 
 
 
2 
 
 
 FACULESTE 
 
 
A história do Instituto FACULESTE, inicia com a realização do sonho de 
um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para 
cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a FACULESTE, 
como entidade oferecendo serviços educacionais em 
nível superior. 
A FACULESTE tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas 
de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A psicomotricidade é um tipo de terapia que trabalha com indivíduos de 
toda as idades, mas especialmente crianças e adolescentes, com brincadeiras e 
exercícios para alcançar fins terapêuticos. 
A psicomotricidade é uma ferramenta muito útil para tratar indivíduos com 
doenças neurológicas como a Paralisia cerebral, Esquizofrenia, Síndrome de 
Rett, bebês prematuros, crianças com dificuldades de aprendizagem como a 
dislexia, com atrasos no desenvolvimento, deficientes físicos e indivíduos com 
problemas mentais, por exemplo. 
O trabalho sobre o lúdico na Educação Infantil objetiva investigar como as 
atividades lúdicas contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem. A 
atividade lúdica desenvolve na criança várias habilidades como a atenção, 
memorização, imaginação, enfim, todos os aspectos básicos para o processo da 
aprendizagem, que está em formação. 
Sendo a educação infantil a base da formação socioeducacional de todo 
cidadão, o lúdico se constitui num recurso pedagógico eficaz que envolve o aluno 
nas atividades, permitindo a criança se desenvolver cognitivamente. 
Valorizando o trabalho com jogos e brinquedos, os professores terão uma 
ferramenta indispensável para o trabalho cotidiano na aprendizagem de seus 
alunos. 
Todas as atividades em que as crianças necessitam de atenção e 
concentração ao participarem dos jogos e brincadeiras auxiliam no 
amadurecimento cognitivo, conseguintemente o Lúdico também pode servir de 
estímulo para o desenvolvimento da criança. 
 
 
4 
 
 
1. Histórico da psicomotricidade 
 
 
Historicamente o termo "psicomotricidade" aparece a partir do discurso 
médico, mais precisamente neurológico, quando foi necessário, no início do 
século XIX, nomear as zonas do córtex cerebral situadas mais além das regiões 
motoras. 
Com o desenvolvimento e as descobertas da neurofisiologia, começa a 
constatar-se que há diferentes disfunções graves sem que o cérebro esteja 
lesionado ou sem que a lesão esteja claramente localizada. 
São descobertos distúrbios da atividade gestual, da atividade práxica. 
Portanto, o "esquema anátomo-clínico" que determinava para cada sintoma sua 
correspondente lesão focal já não podia explicar alguns fenômenos patológicos. 
É, justamente, a partir da necessidade médica de encontrar uma área que 
explique certos fenômenos clínicos que se nomeia, pela primeira vez, a palavra 
PSICOMOTRICIDADE, no ano de 1870. 
As primeiras pesquisas que dão origem ao campo psicomotor 
correspondem a um enfoque eminentemente neurológico. 
5 
 
 
A figura de Dupré, neuropsiquiatra, em 1909, é de fundamental 
importância para o âmbito psicomotor, já que é ele quem afirma a independência 
da debilidade motora (antecedente do sintoma psicomotor) de um possível 
correlato neurológico. 
Em 1925, Henry Wallon, médico psicólogo, ocupa-se do movimento 
humano dando-lhe uma categoria fundante como instrumento na construção do 
psiquismo. Esta diferença permite a Wallon relacionar o movimento ao afeto, à 
emoção, ao meio ambiente e aos hábitos do indivíduo. íquico. 
Em 1935, Edouard Guilmain, neurologista, desenvolve um exame 
psicomotor para fins de diagnóstico, de indicação da terapêutica e de 
prognóstico.Em 1947, Julian de Ajuriaguerra, psiquiatra, redefine o conceito de 
debilidade motora, considerando-a como uma síndrome com suas próprias 
particularidades. É ele quem delimita com clareza os transtornos psicomotores 
que oscilam entre o neurológico e o psiquiátrico. Com estas novas contribuições, 
a psicomotricidade diferencia-se de outras disciplinas, adquirindo sua própria 
especifidade e autonomia. 
Na década de 70, diferentes autores definem a psicomotricidade como 
uma motricidade de relação. Começa então, a ser delimitada uma diferença entre 
uma postura reeducativa e uma terapêutica que, ao despreocupar-se da técnica 
instrumentalista e ao ocupar-se do "corpo de um sujeito" vai dando 
progressivamente, maior importância à relação, à afetividade e ao emocional. 
Para o psicomotricista, a criança constitui sua unidade a partir das interações 
com o mundo externo e nas ações do Outro (mãe e substitutos) sobre ela. 
A especificidade do psicomotricista situa-se assim, na compreensão da 
gênese do psiquismo e dos elementos fundadores da construção da imagem e 
da representação de si. O sintoma psicomotor instala-se, quando ocorre um 
fracasso na integração somatopsíquica, conseqüente de fatores diversos, seja 
na origem do processo de constituição do psiquismo, ou posteriormente em 
função de disfunções orgânicas e/ou psíquicas. A patologia psicomotora é, 
portanto, uma patologia do continente psíquico, dos distúrbios da representação 
de si cuja sintomatologia pode se apresentar no somático e/ou no psíquico. 
 
6 
 
 
1.1 O que é psicomotricidade 
 
 
A palavra psicomotricidade significa o que para vocês, leitores? 
Provavelmente, ela não é tão inédita em seu vocabulário, mas para conceituar 
pode ser um pouco confuso. De qualquer forma, vale uma curiosidade: o prefixo 
grego psico (psyché = alma, espírito) foi atribuído ao estudo da mente humana 
ao se juntar ao sufixo logo no decorrer da história. A palavra motriz está 
relacionada a movimento. 
A associação de palavras acima nos dá uma determinada dimensão: 
psicomotricidade pode ser definida em dois aspectos que se interligam, vejamos: 
– psicomotricidade¹: é a ciência cujo objeto de estudo éo indivíduo 
através de seu corpo, relacionando-o ao seu ambiente externo e interno. 
Entretanto, tudo isso considerando o movimento como aspecto fundamental; 
– psicomotricidade²: ação do sistema nervoso central responsável pela 
criação de uma consciência no indivíduo acerca dos movimentos que realiza por 
meio de parâmetros como a velocidade, o tempo, o espaço e a percepção própria 
da pessoa. 
 
7 
 
 
 A psicomotricidade no cotidiano 
 
 
Ambos os conceitos estão certos e são completamente úteis na vida de 
uma criança que precisa desenvolver essas habilidades. Na verdade, o 
especialista da área é o profissional mais indicado para oferecer um conjunto de 
atividades destinado ao bem-estar do pequeno. O psicomotricista estabelece 
uma agenda de tarefas elaboradas individualmente para cada caso, uma vez 
que as demandas são exclusivas. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 Toda criança precisa de um acompanhamento com 
psicomotricista 
 
Na verdade, não necessariamente. No decorrer da infância, o pequeno 
desenvolve seus movimentos aliados à noção sensorial, afetiva e intelectual. O 
aspecto cognitivo é crucial nesse processo. Enquanto muitos já desempenham 
tudo isso de forma natural, outros devem promover tais práticas por meio de 
estímulos. Aí está a importância do psicomotricista. 
 
 A psicomotricidade na escola 
 
 
9 
 
 
 
O ambiente escolar é um dos lugares mais desafiadores para crianças e 
educadores. Dentro de sala de aula existem várias atividades que procuram 
atrair o lúdico com o pedagógico, impulsionando os estudantes a aprimorar cada 
vez mais pontos determinantes para sua vida, como a coordenação motora. 
 
 
 
 A psicomotricidade em casa 
 
 
Dentro de casa também há espaço para desenvolver as habilidades 
pertinentes a este aspecto. É importante que os pais estejam por dentro das 
orientações do especialista para executar algumas tarefas em casa. 
 
 Alguns objetivos da psicomotricidade 
 Induzir a capacidade de percepção por meio do conhecimento dos 
movimentos e da resposta corporal; 
10 
 
 
 Motivar as crianças na descoberta de suas expressões, além de 
impulsionar a ação criativa e da emoção; 
 Estabelecer a consciência e o respeito ao espaço de outras pessoas; 
 Estimular a coordenação motora de acordo com o objetivo desejado da 
criança; coordenação motora fina e grossa; 
 Reforçar a valorização da autoestima e da identidade própria; 
 Desenvolver a capacidade sensorial em relação ao ambiente externo; 
 Induzir a confiança em si mesma (na criança); 
 Trabalhar a comunicação para a interação social; 
 Algumas atividades que desenvolvem a psicomotricidade 
 Rolar, engatinhar, andar com um pé só, andar para os dois lados, pular, 
fazer cambalhota, brincadeiras com os dedos, entre outras. 
 
A psicomotricidade é um tipo de terapia que trabalha com indivíduos de 
toda as idades, mas especialmente crianças e adolescentes, com brincadeiras e 
exercícios para alcançar fins terapêuticos. 
A psicomotricidade é uma ferramenta muito útil para tratar indivíduos com 
doenças neurológicas como a Paralisia cerebral, Esquizofrenia, Síndrome de 
Rett, bebês prematuros, crianças com dificuldades de aprendizagem como a 
dislexia, com atrasos no desenvolvimento, deficientes físicos e indivíduos com 
problemas mentais, por exemplo. 
Esse tipo de terapia dura cerca de 1 hora e pode ser realizada 1 ou 2 
vezes por semana, contribuindo para o desenvolvimento e aprendizagem infantil. 
11 
 
 
 
 Objetivos da Psicomotricidade 
 
Os objetivos da psicomotricidade são melhorar os movimentos do corpo, 
a noção do espaço onde onde se está, a coordenação motora, equilíbrio e 
também o ritmo. 
12 
 
 
Estes objetivos são alcançados através de brincadeiras como correr, 
brincar com bolas, bonecas e jogos, por exemplo. Através da brincadeira o 
terapeuta psicomotricista, que pode ser o fisioterapeuta ou o terapeuta 
ocupacional, observam o funcionamento emocional e motor do indivíduo e utiliza 
outras brincadeiras para corrigir as alterações à nível mental, emocional ou 
físico, de acordo com a necessidade de cada um. 
 
 Atividades Psicomotoras para o desenvolvimento infantil 
Na psicomotricidade existem alguns elementos que devem ser 
trabalhados como tônus da postura, repouso e sustentação, além do equilíbrio, 
lateralidade, imagem corporal, coordenação motora, e estruturação no tempo e 
no espaço. 
Alguns exemplos de atividades psicomotoras que podem ser usadas para 
alcançar estes objetivos são: 
 
 
1. Jogo da amarelinha: é bom para treinar o equilíbrio num pé só e a 
coordenação motora; 
2. Andar sobre uma linha reta desenhada no chão: trabalha o equilíbrio, 
coordenação motora e identificação corporal; 
13 
 
 
3. Procurar uma bolinha de gude dentro de uma caixa de sapato cheia de 
papel amassado: trabalha a lateralidade, coordenação motora fina e 
global e identificação corporal; 
4. Empilhar copos: é bom para melhorar a coordenação motora fina e 
global, e identificação corporal; 
5. Desenhar a si mesmo com canetas e com tinta guache: trabalha a 
coordenação motora fina e global, identificação corporal, lateralidade, 
habilidades sociais. 
6. Jogo - cabeça, ombro, joelhos e pés: é bom para trabalhar 
a identificação corporal, atenção e foco; 
7. Jogo - escravos de Jó: trabalha a orientação no tempo e no espaço; 
8. Jogo da estátua: é muito bom para orientação espacial, esquema 
corporal e equilíbrio; 
9. Jogo da corrida do saco com ou sem obstáculos: trabalha orientação 
espacial, esquema corporal e equilíbrio; 
10. Pular corda: é ótimo para trabalhar a orientação no tempo e no espaço, 
além de equilíbrio, e identificação corporal. 
 
Estas brincadeiras são excelentes para ajudar no desenvolvimento infantil 
e podem ser realizadas em casa, na escola, parques infantis e como forma de 
terapia, quando indicados pelo terapeuta. Normalmente cada atividade deve 
estar relacionada com a idade da criança, porque bebês e crianças com menos 
de 2 anos não irão conseguir pular corda, por exemplo. 
Certas atividades podem ser realizadas com apenas 1 criança ou em 
grupo, e as atividades em grupo são boas para ajudar na interação social que 
também é importante para o desenvolvimento motor e cognitivo na infância. 
14 
 
 
 
1.2 Motricidade humana 
 
O que o movimento do ser humano busca, a ótica da motricidade, 
desenvolvimento das novas formas do progresso científico. 
 
Corpo e Movimento 
“O corpo não é apenas um deslocamento em tempo e espaço, este é 
muito mais do que apenas um movimento em existência, mas um projeto a 
caminho de sua transcendência”. 
Márcio Riscik, 2007 
O corpo não realiza apenas ações físicas. Em relação as ações de um 
animal irracional estas são movidas por motilidade, trata-se de instintos os quais 
alimentam e mantém apenas sua sobrevivência. A cada ação de animal racional 
(ser humano) este possui mobilidade, é alimentado pela percepção a qual 
promove assim sua interação com os outros seres. Diante de sua percepção a 
ação do corpo depende de uma apreensão de conhecimentos os quais 
expressão em sentidos seus movimentos. No inicio de toda esta discussão a 
15 
 
 
Motricidade Humana não pode ser vista apenas com um olhar superficial, pois o 
corpo e o movimento de um animal racional (ser humano) busca em seu 
movimento uma ação à transcendência para que o mesmo alcance sua 
superação. 
A ótica da Motricidade requer que percebamos este movimento em 
totalidade para o desenvolvimento dos seres humanos, o qual possa ser amplo 
em todas as fases de sua vida. Nessa perspectiva é imprescindível o ideal de 
corpo e seu movimento como estado de um projeto em construção consciente 
de ser e mover-se no mundo, para as exigências que norteiam sue deslocamento 
em tempo e espaço. 
Com o desenvolvimento das novas formas de progresso cientifico a 
sociedade contemporânea passoua fragmentar suas ações e percepções de 
projeto humano. Diante disso, o processo de uma nova percepção de ser 
encontra-se fragmentada, dualística e cartesiana alienando-o a passividade e 
submissão. Sendo assim em qualquer dimensão de movimento corporal, este 
deve atentar-se para as mudanças que o transformam em busca de sua 
humanização, pois a ciência da Motricidade Humana é um projeto que se 
movimenta e vive por se movimentar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
2. Ludopedagogia 
 
 
A introdução do lúdico na vida escolar do educando é uma maneira muito 
eficaz de perpassar pelo universo infantil para imprimir-lhe o universo adulto, 
nossos conhecimentos e principalmente a forma de interagirmos. A atividade 
lúdica é muito importante para o desenvolvimento sensóriomotor e cognitivo, 
desta forma, torna-se uma maneira inconsciente de se aprender, de forma 
prazerosa e eficaz. 
A finalidade é enfatizar a importância dos educadores terem em mente os 
objetivos e os fins da brincadeira desenvolvida, sua utilização lúdica, cognitiva, 
sócio-cultural, e mais, precisam saber observar as condutas dos educandos para 
então diagnosticar, avaliar e elaborar estratégias de trabalho; identificando, 
desta forma, as dificuldades e os avanços dos educandos. Este estudo está 
fundamentado em Lev Vygotsky e Jean Piaget, pois, embora estes estudiosos 
tenham concepções diferentes de desenvolvimento, cada qual em conformidade 
com a sua concepção trata da importância do brinquedo no desenvolvimento 
infantil. 
Fröebel foi o primeiro educador que justificou o uso do brincar no processo 
educativo. Ele tinha uma visão pedagógica do ato de brincar. O brincar, pelo ato 
de brincar desenvolve os aspectos físico, moral e cognitivo, entre outros, mas o 
estudioso defende, também, a necessidade da orientação do adulto para que 
17 
 
 
esse desenvolvimento ocorra. Como metodologia, primeiramente, buscamos 
suporte teórico para, em seguida, observar e aplicar algumas atividades lúdicas 
com a finalidade de analisar na prática o desempenho dos educandos. 
Ressaltamos, ainda, que na brincadeira as crianças aprendem a refletir e 
experimentam situações novas ou mesmo do seu cotidiano, e a ação de brincar 
está ligada ao preenchimento das necessidades da criança e nestas está incluso 
tudo aquilo que é motivo para ação. É muito importante procurar entender as 
necessidades da criança, bem como os incentivos que a colocam em ação para, 
então, entendermos a lógica de seu desenvolvimento. 
Ao lidar com os objetos existentes na brincadeira e nos jogos a criança 
pode lidar com o significado das palavras por meio do próprio objeto concreto, e 
por esta ação de brincar a criança embora não possua linguagem gramatical, 
consegue internalizar a definição funcional de objetos, e a criança passa a 
relacionar as palavras com algo concreto. O ato de brincar estimula o uso da 
memória que ao entrar em ação se amplia e organiza o material a ser lembrado, 
tudo isto está relacionado com aparecimento gradativos dos processos da 
linguagem que ao reorganizarem a vivência emocional e eleva a criança a um 
novo nível de processos psíquicos. Conclui-se então que a ação de brincar (o 
lúdico) é um fator importante para o desenvolvimento humano, sendo que ele a 
partir da situação imaginária introduz gradativamente entre outras coisas a 
criança a um mundo social, cheio de regras. Portanto, surgem transformações 
internas no desenvolvimento da criança em conseqüência do brinquedo, cujo 
fundamento é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o 
campo da percepção visual, ou seja, entre as situações do pensamento e as 
reais. 
O desenhar e brincar deveriam ser estágios preparatórios ao 
desenvolvimento da linguagem escrita das crianças. Os educadores devem 
organizar todas essas ações e todo o complexo processo de transição de um 
tipo de linguagem escrita para outro. Devem acompanhar esse processo através 
de seus momentos críticos até o ponto da descoberta de que se pode desenhar 
não somente objetos, mas também a fala. Se quiséssemos resumir todas essas 
demandas práticas e expressá-las de uma forma unificada, poderíamos dizer o 
que se deve fazer é, ensinar às crianças a linguagem escrita e não apenas a 
18 
 
 
escrita de letras assim como Vygotsky (1987), em sua psicologia de 
aprendizagem. 
Os benefícios e os estágios do lúdico para o desenvolvimento infantil, as 
brincadeiras, para a criança, constituem atividades primárias que trazem 
grandes benefícios do ponto de vista físico, intelectual e social. Como benefício 
físico, o lúdico satisfaz as necessidades de crescimento e de competitividade da 
criança. Os jogos lúdicos devem ser a base fundamental dos exercícios físicos 
impostos às crianças pelo menos durante o período escolar. Como benefício 
intelectual, o brinquedo contribui para desinibir, produzindo uma excitação 
mental e altamente fortificante. Illich (1976), afirma que os jogos podem ser a 
única maneira de penetrar os sistemas informais. Suas palavras confirmam o 
que muitas professoras de primeira série comprovam diariamente, ou seja, a 
criança só se mostra por inteira através das brincadeiras. Como benefício social, 
a criança, através do lúdico representa situações que simbolizam uma realidade 
que ainda não pode alcançar; através dos jogos simbólicos se explica o real e o 
eu. 
A brincadeira não é uma atividade inata, mas sim uma atividade social e 
humana e que supõe contextos sociais, a partir dos quais as crianças recriam a 
realidade através da utilização de sistemas simbólicos próprios. É uma atividade 
social aprendida através das interações humanas. É o adulto ou as crianças mais 
velhas que ensinam o bebê a brincar, interagindo e atribuindo significado aos 
objetos e às ações, introduzindo a criança no mundo da brincadeira, nessa 
perspectiva, os educadores e auxiliares cumprem um papel fundamental nas 
instituições quando interagem com as crianças através de ações lúdicas ou se 
comunicam através de uma linguagem simbólica, estando disponíveis para 
brincar. 
Além das interações, a oferta o uso e exploração dos brinquedos também 
contribuem nessa aprendizagem da brincadeira, deve-se considerar o brinquedo 
como um elemento da brincadeira, pois contribui para a atribuição de 
significados. Tem um importante valor simbólico e expressivo. O brinquedo é um 
importante abjeto cultural produzido pelos adultos para as crianças e que ganha 
ou produz significados no processo da brincadeira, pela imagem que a realidade 
representa e transmite. 
19 
 
 
 
A brincadeira como atividade social específica é vivida pelas crianças 
tendo por base um sistema de comunicação e interpretação do real, que vai 
sendo negociado pelo grupo de crianças que estão brincando. Mesmo sendo 
uma situação imaginária, a brincadeira não pode dissociar suas regras da 
realidade. As unidades fundamentais da brincadeira, que permite que ela 
aconteça, é o papel assumido pelas crianças. O papel revela sua natureza social, 
bem como possibilita o desenvolvimento das regras e da imaginação. 
A relação entre a imaginação e os papéis assumidos são muito 
importantes para o ato de brincar, pois ao mesmo tempo em que a criança é livre 
na sua imaginação, ela tem que obedecer às regras sociais do papel assumido. 
A brincadeira é então, uma atividade sócio-cultural, pois ela se origina nos 
valores e hábitos de um determinado grupo social, onde as crianças têm a 
liberdade de escolher com o quê e como elas querem brincar. Para brincar as 
crianças utilizam-se da imitação de situações conhecidas, de processos 
imaginativos e da estruturação de regras. Por exemplo, brincar de boneca 
representa uma situação que ainda vai viver desenvolvendo um instinto natural. 
Como benefício didático, as brincadeiras transformam conteúdos maçantes em 
atividades interessantes, revelando certas facilidades atravésda aplicação do 
20 
 
 
lúdico. Outra questão importante é a disciplinar, quando há interesse pelo que 
está sendo apresentado e faz com que automaticamente a disciplina aconteça. 
Concluindo, os benefícios didáticos do lúdico são procedimentos didáticos 
altamente importantes; mais que um passatempo; é o meio indispensável para 
promover a aprendizagem disciplinar, o trabalho do aluno e incutir-lhe 
comportamentos básicos, necessários à formação de sua personalidade. 
Estudar as relações entre as atividades lúdicas e o desenvolvimento humano é 
uma tarefa complexa, e para facilitar o estudo classificou-se o desenvolvimento 
em três fases distintas: aspectos psicomotores, aspectos cognitivos e aspectos 
afetivo-sociais. Nos aspectos psicomotores encontram-se várias habilidades 
musculares e motoras, de manipulação de objetos, escrita e aspectos sensoriais. 
Os aspectos cognitivos dependem, como os demais, de aprendizagem e 
maturação que podem variar desde simples lembranças de aprendido até 
mesmo formular e combinar idéias, propor soluções e delimitar problemas. Já os 
aspectos afetivo-sociais incluem sentimentos e emoções, atitudes de aceitação 
e rejeição de aproximação ou de afastamento. 
O fato é que esses três aspectos interdependem uns do outros, ou seja, 
a criança necessita dos três para tornar-se um indivíduo completo. Ainda com 
respeito às categorias psicomotoras, cognitivas e afetivas, assim como a 
seriação dos brinquedos, deve-se levar em conta cinco pontos básicos: 
 integração entre o jogo e o jogador, deixando-o aberto para o 
mundo para transformá-lo à sua maneira; 
 o próprio corpo humano é o primeiro jogo das crianças; 
 nos jogo de imitação, a imagem ou modelo a ser seguido é 
importante; 
 os jogos de aquisição começam desde cedo e para cada idade 
existem alguns mais apropriados; 
 os jogos de fabricação ajudam na criatividade, no sentimento de 
segurança e poder sobre o meio. 
Quando toda a criança, indiscriminadamente, puder brincar em espaços 
alternativos, com equipamentos diversificados, jogar com outras crianças de 
várias faixas etárias, descobrir o novo, manipular e construir brinquedos, desafiar 
21 
 
 
seus limites, criar regras, ser intuitiva e espontânea - transformando-se em 
bruxa, super homem, batman, rainha... - estaremos atingindo o principal objetivo 
que é o de fazer com que ela incorpore a sua essência e constitua-se num 
indivíduo mais plenos e felizes, aptos a enfrentar os desafios da vida. 
Por meio destes conceitos apresentados, podemos concluir a eficácia da 
utilização lúdica no sistema ensino/ aprendizagem, com a utilização de jogos, 
brinquedos, piadas, músicas, poesias, paródias, e etc, como seguidor do 
pensamento de Rubem Alves, devemos ensinar e aprender de forma que 
tenhamos prazer. 
A ludopedagogia oferece a magia de ensinar, aprender brincando, 
diferente das aulas perturbadoras afastam o aluno do conhecimento, e, como em 
muitos casos, o abandono escolar, por meio da ludopedagogia pode-se oferecer 
ao aluno uma proximidade da realidade qual está inserida, assim como realizado 
em experiências escolares quais receberam premiações do Ministério da 
Educação, com o Prêmio Professor do Brasil, demonstram o aumento na 
freqüência escolar, a diminuição da violência dentro da escola, socialização e 
integração de todos os alunos no grupo, a auto-estima elevada e o respeito com 
as diferenças, transformando o aluno, o professor, a escola, a família e a 
sociedade. Oferecendo uma oportunidade de deixar de copiar idéias, mas, ser 
criador delas. 
Todos devem aprender de forma que seja prazeroso, que não sejam 
reprimidos, ou estancados no processo ensino/ aprendizagem, não precisamos 
encarar a ludopedagogia como uma arte de brincar, limitados entre brincadeiras 
e brinquedos, mas, em uma arte de ensinar, diferenciando do tradicionalista das 
aulas expositivas, monótonas e improdutivas. O aluno deve ser estimulado com 
a criatividade do educador assumindo sua natureza de mediador do 
conhecimento, oferecendo pontes novas a seu educando. 
 
 
 
22 
 
 
2.1 A importância do jogo pedagógico no processo de 
alfabetização 
 
 
 
Os jogos têm importância fundamental para o desenvolvimento físico e 
mental da criança, auxiliando na construção do conhecimento e na socialização, 
englobando, portanto, aspectos cognitivos e afetivos. É um importante 
instrumento pedagógico, nem sempre valorizado. Muitas vezes, quando 
utilizado, é feito de forma aleatória, sem objetivos bem definidos. 
A palavra jogo tem o significado de entretenimento ou diversão. Jogar 
significa divertir-se, motivar-se através de um jogo. O termo jogo aplica-se aos 
tipos mais variados de atividades. 
 A importância do jogo na vida da criança é fundamental para exercitar e 
ampliar a orientação e pensamento da mesma, assimilar a realidade da atividade 
lúdica, criar e reproduzir os jogos aprendidos. 
23 
 
 
A atividade lúdica passou a dar contribuições importantes na área de 
aquisição do conhecimento. Assim, auxilia no processo de aprendizagem e deixa 
de ser uma prática somente da realidade da educação infantil, podendo ser 
utilizada durante todos os níveis de ensino. Nesse caso, pode-se afirmar que é 
riquíssima a utilização do lúdico na escola como recurso pedagógico, pois como 
diria ALVES (2003), o brinquedo desperta interesse e curiosidade, aspectos que 
contribuem na aprendizagem. 
Levando em consideração as questões colocadas acima sobre este 
estágio do desenvolvimento, o trabalho com jogos didático-pedagógicos, além 
de uma opção divertida e instrutiva para os alunos entrarem em contato com o 
objeto de estudo, facilita o trabalho do educador, possibilitando-lhe maneiras 
diversificadas de trabalhar e de atingir seus objetivos de forma mais fácil com 
todos os alunos. 
Segundo ALMEIDA (1998, p.123) [...]“o bom êxito de toda atividade 
lúdicopedagógica depende exclusivamente do bom preparo e liderança do 
professor”. 
Através do lúdico, a criança tem a possibilidade de colocar em prática um 
jogo relativamente livre e motivado apenas pelo material lúdico que lhe é 
oferecido, assumindo um papel significante em seu desenvolvimento 
pedagógico. 
No jogo, a criança atua com significados separados das coisas, mas 
respaldados com ações reais envolvidas ao seu redor. 
Trabalhando com jogos pedagógicos, possibilitará o professor conhecer 
melhor seu aluno, o que é essencial para planejar boas situações didáticas, 
melhorar intervenções e parcerias mais produtivas entre as crianças. 
À medida que a criança cresce, a brincadeira, o jogo, torna-se mais 
participativa e mais social, e portanto essa atividade também desempenha um 
papel destacado na socialização, determinando sua futura relação com o mundo. 
Por meio de jogos, e dos brinquedos, a criança cria seu próprio mundo, no qual 
tudo se desenvolve da maneira mais prazerosa. 
24 
 
 
 
 
Através da brincadeira ou do jogo, a criança desenvolve suas funções 
psíquicas, como a percepção, atenção, a memória, o pensamento, o raciocínio 
lógico, a imaginação e a linguagem em geral. Este conjunto de capacidades 
servirá de base para as aprendizagens escolares e para as outras atividades em 
seu dia a dia. 
É importante que a criança brinque, jogue, para que ela tenha a 
tranquilidade de poder fazer isso exercendo todas suas potencialidades e 
criatividade. O professor deve incentivar a criança a desenvolver suas atividades 
preferidas, que lhe permitam liberar sua capacidade criativa. 
Para entender melhor a importância do lúdico na prática pedagógica, é 
necessário compreender a escola como espaço, democrático e universal de 
ensinar, com a principal função de socializar os conhecimentos de seus alunos. 
Kishimoto (2008) nos mostra que muitos professores reconhecem a 
importância do jogo, através de seu significado associando a função lúdica com 
a forma pedagógicade como é trabalhado o jogo. 
Trabalhar com jogos pedagógicos possibilitam aos alunos, uma visão 
mais ampla e facilidade de assimilar o conteúdo, desafiando-os a buscar 
respostas cuja construção resulta em uma nova aprendizagem. 
 
25 
 
 
 
2.2 Atividades lúdicas no processo ensino-aprendizado 
 
 
 
 
Jogos são propostos com o objetivo de coletar importantes informações 
sobre como o sujeito pensa, para ir simultaneamente transformando o momento 
de jogo em um meio favorável à criação de situações que apresentam problemas 
a serem solucionados. O confronto de diferentes pontos de vista, essencial ao 
desenvolvimento do pensamento lógico, está sempre presente no jogo, o que 
torna essa situação particularmente rica para estimular a atividade social e a 
atividade construtiva da criança. 
O jogo faz parte de um grupo de habilidade que integra a inteligência e 
está diretamente ligado à aprendizagem, auxiliando na memória, ou seja, 
facilitando o aprendizado de algo que se queira ensinar, no caso, a sensibilização 
ambiental. 
26 
 
 
 
É necessário que a criança valorize seu conhecimento, resgatando 
através da atividade lúdica, o interesse e a motivação do estudo, sem contudo, 
reduzir a aprendizagem ao que é apenas prazeroso em si mesmo. 
Sendo assim, as atividades lúdicas podem ser utilizadas pra introduzir, 
conteúdos e preparar o aluno para aperfeiçoar o assunto a ser trabalhado. 
Devem ser utilizados não como instrumentos recreativos na aprendizagem, mas 
como facilitadores, colaborando para trabalhar os bloqueios que os alunos 
apresentam em relação à aprendizagem. 
Segundo Brotto (1999) a criança aprende através dos jogos a dominar e 
conhecer regras, a manipular e a construir regras, elaborar as suas fantasias e 
seus temores, sentir emoções, competir, cooperar e solidarizar-se com os outros, 
a saber perder e ganhar, em suma, ela pode desenvolver as múltiplas 
inteligências. Todas essas aprendizagens ocorrem em um nível consciente e, 
durante o processo, a criança só experimenta a alegria e o prazer de jogar. Os 
jogos permitem-lhe expressar o seu impulso de auto-realização, a crescer e 
amadurecer num ambiente de aceitação. 
Compreender as regras do jogo e praticá-las com coerência supõe um 
exercício de operação e de cooperação. Em relação aos princípios 
metodológicos que atualmente norteiam o trabalho do professor, as situações-
problema têm especial relevância. Isso porque constituem uma forma diferente 
de trabalhar com jogos e possibilitam a investigação do pensamento infantil, num 
contexto de intervenção, visando transformar a relação com o conhecimento. 
“Jogar não é estudar nem trabalhar, porque jogando, a aluno aprende, 
sobretudo, a conhecer e compreender o mundo social que o rodeia” 
(VYGOTSKY 1988, p.31). 
27 
 
 
O lúdico na sala de aula é muito importante. Deve-se ocupar um horário 
dentro de cada planejamento, de modo a permitir que o professor possa explorar 
todo o potencial do lúdico, processo de solução, registros e discussões sobre 
possíveis caminhos que poderão surgir. 
Segundo a autora ALVES, do artigo, atividades lúdicas e jogos no ensino 
fundamental, diz que os alunos quando são envolvidos nos jogos pedagógicos, 
eles sentem mais livres para criticar, argumentar e criar. Mas quando estão 
expostas aos métodos tradicionais de educação onde o aluno nada mais é do 
que um agente passivo de informações prontas, ela se torna apática ao 
conhecimento, como se o que estivesse aprendendo não tem relevância para o 
seu mundo. 
Com as pesquisas e estudos realizados sobre o tema, já não há mais 
dúvida de que os jogos têm importância fundamental para o desenvolvimento 
físico e mental da criança, auxiliando na construção do conhecimento e na 
socialização, englobando, portanto, aspectos cognitivos e afetivos. É um 
importante instrumento pedagógico, nem sempre valorizado. 
Sendo assim, quando o lúdico é utilizado na escola busca-se também um 
resgate cultural da criança onde ela traz à escola vivências aprendidas em casa, 
com amigos, na sua comunidade, ou seja, resgatando movimentos muitas vezes 
passados e modificados no decorrer de gerações. É necessário valorizar estas 
vivências que fazem história e a cultura do indivíduo no contexto escolar. 
 
28 
 
 
2.3 Atividades lúdicas para a educação infantil 
 
Quando falamos em atividades lúdicas, estamos falando de um conjunto 
de atividades que têm como objetivo principal a promoção da diversão dos 
participantes. Obviamente, dentro de um contexto educacional, essas atividades 
podem ser ferramentas extremamente úteis para ensinar as crianças. 
Assim sendo, com a intenção de lhe ajudar a explorar as atividades 
lúdicas de uma forma mais eficiente, reunimos aqui uma boa série de exemplos 
que podem ser utilizados com as crianças para alcançar diversos objetivos 
secundários. Então, não deixe de conferir até o fim. 
Atividades lúdicas para maternal 
No maternal, por exemplo, uma atividade lúdica tem o intuito de favorecer 
o desenvolvimento das crianças, em relação a aspectos como a coordenação 
motora e outros elementos sensoriais. 
29 
 
 
 
 
Nesse caso, existem alguns exemplos perfeitos para lhe ajudar a extrair 
o máximo das atividades lúdicas. Confira abaixo: 
 O Apanhador: Em uma área de espaço amplo, preferencialmente ao ar 
livre, reúna as crianças e forme um círculo. No centro do círculo uma 
criança deve ser posicionada com uma bola. Essa criança deve gritar o 
nome de um dos colegas e jogar a bola para cima. O colega, por sua vez, 
deve correr para pegar a bola antes do objeto cair. Se a bola tocar o chão, 
a criança, que teve o nome chamado, sai do jogo; 
 Pintura de Sopro: Para realizar essa atividade, misture diversas cores de 
tinta guache com água e entregue às crianças um canudo. Derrame um 
pouco de tinta sobre as folhas de papel e incentive as crianças a 
movimentar a tinta, assoprando seus canudos. 
 
Atividades lúdicas para alfabetizar 
Quando a intenção é favorecer os processos de alfabetização, as 
atividades lúdicas podem cumprir um papel muito importante. Afinal, com seus 
ares descontraídos, as atividades podem fazer com que o processo fique mais 
agradável e didático, fazendo as crianças aprenderem enquanto se divertem. 
30 
 
 
 
 Crachá das sílabas: Essa brincadeira é perfeita para explicar o processo 
de formação de palavras. Para tanto, separe uma bolsa com alguns 
objetos e crie crachás com as sílabas que compõem o nome dos objetos 
da bolsa. Ofereça um crachá para cada criança. Retire um dos objetos da 
bolsa e peça para que os donos dos crachás relacionados ao item formem 
equipes. Por exemplo, se o objeto for uma batata, as crianças com os 
crachás “ba”, “ta” e “ta” devem se reunir; 
 Caminho das letras: Nessa brincadeira, as crianças aprendem a desenhar 
as letras e ainda trabalham suas coordenações motoras. A ideia é pedir a 
ajuda das crianças para escrever as letras no chão (bastará usar fita crepe 
ou fita adesiva colorida). Depois disso, faça indicações dos caminhos a 
serem percorridos, já que a brincadeira consiste em colocar as crianças 
para caminhar sobre as linhas que compõem as letras. 
 
Exemplos de atividades lúdicas para educação infantil 
Para encerrar, separamos mais alguns exemplos de atividades lúdicas 
que podem ser exploradas na educação infantil para alcançar diversos objetivos. 
31 
 
 
Com isso, você terá um “arsenal” de ideias pronto para garantir muitos momentos 
de diversão. Anote aí: 
 Basketbalde: Separe três ou mais baldes de tamanho distintos e bolas 
com os tamanhos proporcionais a cada um deles. Explique que cada 
balde vale um determinado número de pontos e defina uma distância para 
que as crianças possam fazer suas tentativas. No fim, ganha quem fizer 
mais pontos; 
 Teatro de fantoches: Essa brincadeira tão tradicional tem o intuito de 
promover a interação entre osalunos. Os bonecos podem ser simples, 
um rolo de papel higiênico estilizado com papel colorido já é o suficiente. 
Depois disso, bastará pedir para que os alunos conversem entre si, por 
intermédio dos fantoches; 
 O Patrão Mandou: Nessa atividade a ideia é bem simples. O educador 
assume o papel do patrão e, dizendo a frase “o patrão mandou”, deve 
pedir para que a crianças encontrem alguns itens ou elementos que 
estejam no recinto. 
 
 
 
 
 
32 
 
 
Brincando de Amarrar 
Brincando de Amarrar. 
Essa atividade exige muita coordenação dos dedinhos dos nossos 
pequenos, por isso não é recomendado que aplique essa atividade com crianças 
menores que 5 anos. Se a criança não tiver o desenvolvimento motor ainda, pode 
não conseguir. 
Outra dica na hora de aplicar essa atividade, é a posição em relação aos 
pequenos, precisamos ficar atrás deles, e não ao lado, pois dessa forma eles 
conseguem copiar os nossos movimentos . 
Essa atividade consiste em criar um molde de papelão. Você pode utilizar 
o sapato deles ou se preferir, pode pegar o molde aqui em baixo: 
 
 
33 
 
 
 
 
Agora, a primeira etapa, é pegar dois cadarços de cores diferentes, caso não 
tenha ou seja difícil de encontrar, pode usar um marcador de texto. 
Feito isso, é importante que mostre para os pequenos como eles devem 
coordenar os movimentos dos dedinhos e o jeito prático de segurar os cordões. 
 
34 
 
 
Passo a passo para amarrar cadarço. 
 
Prontinho, também pode-se ensinar de maneira divertida falando que estão 
fazendo “as orelhinhas de coelho”, e assim ir mostrando como faz o laço nas 
orelhinhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 
Que Som É? 
 
 
 
Essa brincadeira é muito divertida e simples, mas exige muita 
concentração dos pequenos. E para jogar não necessita de muitos recursos, 
basta uma venda para os olhos e muita criatividade. 
A professora deve dar início à brincadeira vendando os olhos de um ou 
todos os alunos. Em seguida, basta fazer sons comuns para eles tentarem 
adivinhar. 
Exemplos: 
Abrir e fechar porta do armário, arrastar uma cadeira, amassar uma folha 
de papel, deixar cair um lápis ou caneta, bater os pés no chão, estalar os dedos, 
basta usar a criatividade. 
Viu só como é fácil, pode ser realizado com crianças a partir de 5 anos e 
se os alunos forem maiores e a brincadeira ser muito fácil, pode adaptar fazendo 
dois ou mais barulhos simultaneamente. 
 
 
36 
 
 
 
Tapete Das Cores 
 
Essa brincadeira, tem como objetivo trabalhar as cores, atenção, 
concentração, estratégia, agilidade, raciocínio, e a coordenação motora ampla. 
A brincadeira pode ser realizada com crianças a partir de 5 anos e vai ajudar 
bastante os nossos pequenos fixarem os nome das cores. 
Para confeccionar o tapete pode usar TNT e as pegadas utilizar o E.V.A. 
Se preferir pode mudar as pegadas para círculos, quadrados e triângulos e 
aproveitar para trabalhar as formas geométricas. Também precisará de um dado 
com as cores escolhidas. 
Portanto, com essa bela série de atividades lúdicas, qualquer educador já 
poderá promover grandes momentos com as crianças. Além do mais, enquanto 
a diversão rola solta, diversas características das crianças estão sendo 
desenvolvidas. Enfim, esperamos ter ajudado e torcemos para que suas novas 
aulas sejam incríveis. 
 
37 
 
 
 
2.4 A importância das atividades lúdicas para o 
desenvolvimento da criança 
 
As atividades lúdicas podem ser uma brincadeira, um jogo ou qualquer 
outra atividade que permita tentar uma situação de interação. Porém, mais 
importante do que o tipo de atividade lúdica é a forma como é dirigida e como é 
vivenciada, e o porquê de estar sendo realizada. 
Toda criança que participa de atividades lúdicas, adquire novos 
conhecimentos e desenvolve habilidades de forma natural e agradável, que gera 
um forte interesse em aprender e garante o prazer. 
Na educação infantil, por meio das atividades lúdicas a criança brinca, 
joga e se diverte. Ela também age, sente, pensa, aprende e se desenvolve. As 
atividades lúdicas podem ser consideradas, tarefas do dia-a-dia na educação 
infantil. 
De acordo com Teixeira (1995), vários são os motivo que induzi os 
educadores a apelar às atividades lúdicas e utilizá-las como um recurso 
pedagógico no processo de ensino-aprendizagem. 
Segundo Schwartz (2002), a criança é automotivada para qualquer 
prática, principalmente a lúdica, sendo que tendem a notar a importância de 
atividades para o seu desenvolvimento, assim sendo, favorece a procura pelo 
retorno e pela manutenção de determinadas atividades. 
38 
 
 
Huizinga (1996), diz que numa atividade lúdica, existe algo “em jogo” que 
transcende as necessidades imediatas da vida e confere um sentido à ação. 
Para Schaefer (1994), as atividades lúdicas promovem ou restabelecem 
o bem estar psicológico da criança. No contexto de desenvolvimento social da 
criança é parte do repertório infantil e integra dimensões da interação humana 
necessária na análise psicológica (regras, cadeias comportamentais, simulações 
ou faz-de-conta aprendizagem observacional e modelagem). 
Toda a atividade lúdica pode ser aplicada em diversas faixas etárias, mas 
pode sofrer intervenção em sua metodologia de aplicação, na organização e no 
prover de suas estratégias, de acordo com as necessidades peculiares das 
faixas etárias. As atividades lúdicas têm capacidade sobre a criança de gerar 
desenvolvimento de várias habilidades, proporcionando a criança divertimento, 
prazer, convívio profícuo, estímulo intelectivo, desenvolvimento harmonioso, 
autocontrole, e auto-realização. 
O educador deverá propiciar a exploração da curiosidade infantil, 
incentivando o desenvolvimento da criatividade, das diferentes formas de 
linguagem, do senso crítico e de progressiva autonomia. Como também ser ativo 
quanto às crianças, criativo e interessado em ajudá-las a crescerem e serem 
felizes, fazendo das atividades lúdicas na educação Infantil excelentes 
instrumentos facilitadores do ensino-aprendizagem. 
2.5 Atividades lúdicas na educação 
 
As atividades lúdicas, juntamente com a boa pretensão dos educadores, 
são caminhos que contribuem para o bem-estar, entretenimento das crianças, 
garantindo-lhes uma agradável estadia na creche ou escola. Certamente, a 
experiência dos educadores, além de somar-se ao que estou propondo, irá 
contribuir para maior alcance de objetivos em seu plano educativo. 
 
 
39 
 
 
 
A brincadeira e as atividades lúdicas são muito importante para o 
desenvolvimento psicológico, social e cognitivo da criança, pois é através dela 
que ela consegue expressar os sentimentos dela em relação ao mundo social. 
As atividades lúdicas preparam a criança para o desempenho de papéis 
social para a compreensão do funcionamento do mundo, para demonstrar e 
vivenciar emoções. 
Para Vygotsky (1984), a brincadeira não é apenas uma dinâmica interna 
da criança, mas uma atividade dotada de um significado social que necessita de 
aprendizagem. 
Tudo gira em torno da cultura lúdica, pois a brincadeira torna-se possível 
quando apodera elementos da cultura para internalizá-los e cria uma situação 
imaginária de reprodução da realidade. É através da brincadeira que a criança 
consegue adquirir conhecimento, superar limitações e desenvolver-se como 
indivíduo. 
 Usando atividades lúdicas para inovar em sala de aula 
Ao inserir atividades lúdicas, nota-se nos alunos um entusiasmo maior em 
relação ao conteúdo que está sendo trabalhado por haver uma motivação dos 
40 
 
 
educandos em expressar-se livremente, de agir e interagir em sala de aula. 
Quando o professor inova em metodologias e abandona os métodos e técnicas 
tradicionais, descobre que o lúdico é eficaz como estratégia do desenvolvimento 
na sala de aula. 
DICA: As aulas lúdicas devem ser bem elaboradas com orientações 
definidas e objetivos específicos. 
“A criançaé um ser em criação. Cada ato é para ela uma ocasião de 
explorar e de tomar posse de si mesma, ou, para melhor dizer, a cada extensão 
a ampliação de si mesma. E esta operação, executa-a com veemência, com fé: 
um jogo contínuo. A importância decorre de conquista em conquista, uma 
vibração incessante”. Maria Montessori 
 
 
 
Brincando, a criança aprende a respeitar regras, ampliar o relacionamento 
social e respeitar a si mesmo e ao outro. Por meio do universo lúdico que a 
criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar 
de opiniões, exercendo a liderança dela, e sendo liderada, compartilhando a 
alegria de brincar. 
Dica: Os pais devem cada vez mais aproveitar os momentos lúdicos com 
a criança para perceber esta evolução, utilizar jogos e brincadeiras que 
despertem no filho a importância de aprender e desenvolver o intelecto, tornando 
claras as emoções, angústias, ansiedades, reconhecendo as dificuldades, 
proporcionando assim soluções e promovendo um enriquecimento na vida 
interior da criança. Pedir que a criança reconte a história que acabou de ouvir 
contribui para a autoestima dela. 
 
 
 
41 
 
 
 
 Aprendendo com arte 
 
Brincadeiras com teatro ou faz de conta dão oportunidade ao 
conhecimento de si e do outro. Jogos coletivos como Lego e quebra-cabeças 
ajudam a desenvolver: 
 A autoestima; 
 As habilidades sociais; 
 A cooperação; 
 A persistência (vencer obstáculos ou desafios); 
Além disso, tornam o aprendizado muito mais atrativo pra criança. 
 
 
 
 
 
42 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção 
de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo 
sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua 
socialização.” (Associação Brasileira de Psicomotricidade) 
“A Psicomotricidade baseia-se em uma concepção unificada da pessoa, 
que inclui as interações cognitivas, sensoriomotoras e psíquicas na 
compreensão das capacidades de ser e de expressar-se, a partir do movimento, 
em um contexto psicossocial. Ela se constitui por um conjunto de conhecimentos 
psicológicos, fisiológicos, antropológicos e relacionais que permitem, utilizando 
o corpo como mediador, abordar o ato motor humano com o intento de favorecer 
a integração deste sujeito consigo e com o mundo dos objetos e outros sujeitos.” 
(Costa,2002) 
A psicomotricidade pode também ser definida como o campo 
transdisciplinar que estuda e investiga as relações e as influências recíprocas e 
sistémicas entre o psiquismo e a motricidade. 
As atividades ludopedagógicas têm por objetivo ajudar a criança a entrar 
em contato com o mundo imaginário e ao mesmo tempo real, e desenvolver suas 
habilidades de criar e relacionar esses conhecimentos, pois, só assim elas serão 
capazes de desenvolver uma linguagem e aprender a dominar todo tipo de 
informação. 
As atividades lúdicas funcionam como exercícios necessários e úteis a 
vida. E as brincadeiras e jogos são elementos indispensáveis para que haja uma 
aprendizagem com divertimento, que proporcione prazer no ato de aprender. E 
facilite as práticas pedagógicas em sala de aula. 
 
 
43 
 
 
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