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Direito Penal Especial crimes Extrav ATIVIDADES

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Direito Penal Especial crimes Extravagantes 
 
Exercícios Temas 
 
 
 
DIREITO PENAL ESPECIAL E EXTRAVAGANTE 
 
Lupa 
 
 
 
 DGT0539_202103538843_TEMAS 
 
 
Aluno: CISSA REGINA FREIRE Matr.: 202103538843 
Disc.: DIREITO PENAL ESPE 2023.4 EAD (GT) / EX 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu EXERCÍCIO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá 
ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da 
mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV 
e AVS. 
 
 
 
 
02370 - CRIMES CONTRA A PESSOA 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
 (Guarda Municipal/Araçatuba, SP - 2018) Com relação aos 
crimes contra a pessoa, previstos no Código Penal, é correto 
afirmar que: 
 
 
 
Induzir alguém a suicidar-se não é crime. 
 
 
O feminicídio é considerado um crime culposo. 
 
Expor a saúde de outrem a perigo direto e iminente é considerado crime. 
 
 
O infanticídio não é crime, mas uma hipótese de homicídio qualificado. 
 
 
O homicídio culposo é apenado com reclusão. 
Data Resp.: 09/12/2023 23:48:17 
 
Explicação: 
Segundo o art. 121, §3o, o homicídio culposo é punido com detenção. O induzimento ao 
suicídio é modalidade prevista no art. 122. O infanticídio, por sua vez, é hipótese de 
homicídio privilegiado e não qualificado (art. 123). Já o feminicídio só se dá na forma dolosa 
(art. 121, §2o, VI). 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325571733&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038811
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
 
 
 
 
2. 
 
 
Com relação aos crimes contra a pessoa, previstos no Código 
Penal, é correto afirmar que: 
 
 
 
todos os crimes do Capítulo I são julgados pelo Tribunal do Júri, sem exceção. 
 
o homicídio não pode ser qualificado pela motivação fútil e torpe simultaneamente. 
 
 
o homicídio praticado contra policial militar de férias, em que o agente desconhecia a 
profissão da vítima, enquadra-se na forma qualificada. 
 
 
enquanto o crime doloso contra a vida de mulher é denominado feminicídio, o 
praticado contra a vida do homem é denominado homicídio. 
 
 
o homicídio culposo pode se dar tanto de forma consumada quanto de forma tentada. 
Data Resp.: 09/12/2023 23:50:28 
 
Explicação: 
Os crimes dolosos contra a vida, previstos no Capítulo I, são todos julgados pelo Tribunal 
do Júri conforme mandamento constitucional. A exceção fica nos casos dos crimes 
culposos, que serão julgados pela Vara Criminal Comum. Ainda sobre os crimes culposos, 
sabemos que não admitem tentativa, pois não há uma ação direcionada a uma finalidade 
determinada. Para a configuração da qualificadora do art. 121, VII, é imperioso que o 
agente aja sabendo da condição especial da vítima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Quanto ao crime de rixa, assinale a alternativa correta: 
 
 
 
Constitui um crime plurissubsistente e comissivo, em que o concurso de agentes é 
eventual. 
 
Não se exige qualquer fim especial de agir. Pune-se a troca de agressões, 
independentemente de qualquer dos participantes resultar ferido. 
 
 
O inimputável não é contabilizado para a configuração da rixa. 
 
 
Caracteriza-se pela ocorrência de agressões recíprocas generalizadas, mesmo 
estando claramente definida a posição dos contendores. 
 
 
É possível a modalidade culposa da rixa. 
Data Resp.: 09/12/2023 23:51:20 
 
Explicação: 
No crime de rixa, o concurso de agentes é necessário, por isso, ele é plurissubsistente. 
Além disso, a posição dos contendores não precisa ser definida, pois as agressões são 
generalizadas. A lei não previu a modalidade culposa e o inimputável, apesar de não 
culpável, pode ser contabilizado para fins de atingir o mínimo de três pessoas exigido. Pois 
não há fim especial de agir e tampouco se exige a existência de lesões para incidência 
do caput, do art. 137, CP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325571733&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038811
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325571733&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038811
4. 
 
 
Estabelece o art. 123 do Código Penal Brasileiro que matar, sob 
a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto 
ou logo após é denominado crime de: 
 
 
 
Culpa consciente 
 
 
Genocídio 
 
 
Dolo eventual 
 
Infanticídio 
 
 
Feminicídio 
Data Resp.: 10/12/2023 00:01:09 
 
Explicação: 
O art. 123 do Código Penal traz a previsão do crime de infanticídio. Culpa consciente e dolo 
eventual integram o elemento subjetivo do tipo. O feminicídio, por sua vez, está previsto no 
art. 121, §2o,VI. Genocídio não é uma figura típica prevista no Código Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Em relação aos crimes de induzimento, instigação ou auxílio 
ao suicídio ou à automutilação e de aborto, assinale a 
alternativa correta. 
 
 
 
A anencefalia é uma hipótese de excludente da ilicitude, que passou a ser prevista 
expressamente em lei. 
 
 
Para a atribuição de pena, é irrelevante se o suicídio ou a automutilação ocorreram. 
 
 
Os crimes do artigo 122 não admitem tentativa. 
 
 
O aborto não é considerado crime contra a vida já que feto não é pessoa. 
 
A pena é duplicada se induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio ou à 
automutilação forem praticados por motivo egoístico. 
Data Resp.: 10/12/2023 00:00:16 
 
Explicação: 
Com a reforma legislativa trazida pela lei nº 13.968/2019, que trouxe as figuras qualificadas, 
a possibilidade de tentativa passou deixou de ser controversa, tendo trazido, ainda, uma 
graduação de pena a depender da materialização do resultado. Quanto à causa excludente 
de ilicitude nos casos de interrupção de gravidez de feto anencéfalo, trata-se de inovação 
trazida pelo STF por meio de mecanismos de interpretação da Constituição que não 
importam em novas figuras legislativas necessariamente. Por fim, apesar de haver 
discussão quanto ao sujeito passivo nos crimes de aborto, não se discute que são 
considerados crimes contra a vida, sendo julgados pelo Tribunal do Júri, nos termos do § 
3o, I, do art. 122, CP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. 
 
 
 (TJ-MA / 2009 - modificada) De acordo com o Código Penal, 
pode-se afirmar que: 
 
 
 
Admite-se a figura do aborto necessário quando a gestante está apenas com 
problemas de saúde. 
 
 
Maria, cirurgiã cardiovascular, ao realizar uma intervenção cirúrgica em Pedrinho, de 
13 anos, que sofria de problemas cardíacos, por negligência, acaba acarretando sua 
morte. Diante dos fatos, Maria responderá por homicídio praticado com dolo eventual. 
 
 
São considerados autores do infanticídio a conduta da mãe ou do pai que, estando 
em estado puerperal, dolosamente, provocam a morte de seu filho nascente. 
 
 
Considera-se crime contra a vida o homicídio, o infanticídio, as formas de aborto, a 
instigação/auxílio/induzimento ao suicídio e o latrocínio. 
 
A interrupção de gravidez de feto anencéfalo é admitido como aborto humanitário 
supralegal. 
Data Resp.: 09/12/2023 23:59:08 
 
Explicação: 
O aborto necessário está previsto no art. 128, I e exige que a gestante esteja correndo risco 
de vida, portanto, problemas de saúde não necessariamente permitirão essa modalidade. 
Maria, da letra B, não teve consciência e vontadede matar Pedrinho, agiu violando dever 
de cuidado e portanto, o crime é culposo. Latrocínio não é crime contra a vida. Lembre-se 
que estado puerperal é uma condição restrita às mulheres que tiveram bebês, o pai não. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
 (AGE-MG - 2012 modificada) No crime de homicídio, 
configuram-se modos que dificultam ou impossibilitam a defesa 
do ofendido: 
 
 
 
Emboscada, dissimulação, motivo fútil. 
 
Traição, emboscada, surpresa. 
 
 
Emboscada, dissimulação, premeditação. 
 
 
Surpresa, asfixia, emboscada. 
 
 
Surpresa, vingança, traição. 
Data Resp.: 09/12/2023 23:57:59 
 
Explicação: 
O art. 121, §2o, IV prevê uma qualificadora para o homicídio relacionado ao modo de 
execução. O legislador traz uma lista de exemplos do que considera recurso que dificultam 
ou impossibilitam a defesa do ofendido, sendo elas: traição, emboscada, dissimulação. No 
entanto, o legislador abre margem para outros recursos de mesma espécie, sendo certo 
que a surpresa é uma delas. Por isso, a resposta certa é a letra B. Motivo fútil qualifica o 
crime pela motivação (§2o, II), assim como traição, vingança (§2o, I). Já asfixia é meio cruel 
(§2o, III). A premeditação não qualifica o crime. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325571733&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038811
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8. 
 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
 
 
Caracteriza maus‐tratos, segundo o art. 136 do Código Penal, expor a vida ou a 
saúde de outrem a perigo direto e iminente. 
 
 
Caracteriza maus‐tratos, segundo o art. 136 do Código Penal, expor a perigo a vida 
ou a saúde de pessoa a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber 
que está contaminado. 
 
Caracteriza maus-tratos, segundo o art. 136 do Código Penal, expor a perigo a vida 
ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fins de 
educação, ensino, tratamento ou custódia. 
 
 
Caracteriza maus‐tratos, segundo o art. 136 do Código Penal, expor a perigo a vida 
de recém-nascido, para ocultar desonra própria. 
 
 
Caracteriza maus‐tratos, segundo o art. 136 do Código Penal, expor a perigo a vida 
ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, como condição para 
o atendimento médico-hospitalar emergencial. 
Data Resp.: 09/12/2023 23:56:41 
 
Explicação: 
O crime de maus-tratos previsto no art. 136 caracteriza-se por expor a perigo a vida ou a 
saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fins de educação, ensino, 
tratamento ou custódia. Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa a contágio de moléstia 
venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado, é o conceito do crime de 
perigo de contagio de moléstia grave (art. 131). Aquando afirma-se que expor a perigo a 
vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, como condição para o 
atendimento médico-hospitalar emergencial, está-se a misturar os tipos penais do art. 136 
com 135-A (condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial). Expor a 
perigo a vida de recém-nascido, para ocultar desonra própria configura-se como crime de 
exposição ou abandono de recém-nascido. Por fim, expor a vida ou a saúde de outrem a 
perigo direto e iminente, trata-se do crime de perigo para a vida ou saúde de outrem (art. 
132). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. 
 
 
(Delegado de Polícia/SP - 2018) No que concerne ao crime de 
constrangimento ilegal (CP, art. 146), é correto afirmar que: 
 
 
consuma-se quando a vítima, sem norma legal que a obrigue a tanto, faz ou deixa de 
fazer, cedendo à determinação do agente. 
 
 
tipifica o crime a coação exercida para impedir suicídio, o que se explica pelo fato de 
o suicídio não ser penalmente relevante. 
 
 
tipifica o crime a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente 
ou de seu representante legal, mesmo se justificada por iminente perigo de vida. 
 
 
qualifica o tipo a concorrência de 3 (três) ou mais agentes. 
 
 
tipifica-se o crime, apenas, pela ação violenta, não havendo previsão legal para 
punição por mera grave ameaça. 
Data Resp.: 10/12/2023 00:03:53 
 
Explicação: 
O crime do art. 146 consiste no ato de constranger alguém a não fazer o que a lei permite, 
ou a fazer o que ela não manda. Lembre-se de que a lei não prevê a modalidade 
qualificada para esse crime e a grave ameaça também pode ser o meio de exercício do 
constrangimento. 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325571733&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038811
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325571733&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038811
 
 
 
 
 
 
 
10. 
 
 
Qual alternativa constitui uma periclitação da vida e da saúde 
presente no Decreto-Lei Federal nº 2.848/40? 
 
 
 
Sequestro. 
 
Maus-tratos. 
 
 
Rixa. 
 
 
Infanticídio. 
 
 
Aborto. 
Data Resp.: 09/12/2023 23:55:35 
 
Explicação: 
Maus-tratos (art. 136) é o único dos crimes acima previsto no Capítulo III que traz os crimes 
de periclitação da vida e da saúde. Aborto (arts. 124-128) e infanticídio (art. 123) são crimes 
contra a vida, rixa (art. 137) é modalidade autônoma e sequestro (art. 148) é crime contra a 
liberdade individual. 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PENAL ESPECIAL E EXTRAVAGANTE 
 
Lupa 
 
 
 
 DGT0539_202103538843_TEMAS 
 
 
Aluno: CISSA REGINA FREIRE Matr.: 202103538843 
Disc.: DIREITO PENAL ESPE 2023.4 EAD (GT) / EX 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu EXERCÍCIO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá 
ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da 
mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV 
e AVS. 
 
 
 
02913 - CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Sobre os crimes contra o patrimônio, indique a opção correta: 
 
 
Os delitos de furto e roubo admitem tentativa diferentemente da extorsão e da 
extorsão mediante sequestro, pois ambos são caracterizados como delitos formais. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325571733&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038811
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325572144&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038535
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
 
 
Para a incidência da qualificadora do concurso de pessoas ao delito de extorsão, é 
imprescindível que todos os agentes sejam imputáveis. 
 
O delito de extorsão mediante sequestro se consuma com o arrebatamento da vítima, 
ou seja, com a privação da liberdade da vítima, sendo a obtenção da vantagem como 
condição de preço ou resgate um mero exaurimento do delito. 
 
 
No crime de extorsão mediante sequestro, caso o agente liberte a vítima antes da 
obtenção da vantagem como condição de preço ou resgate, pois se arrependeu da 
sua conduta, será aplicado o arrependimento eficaz como causa excludente de 
tipicidade da conduta. 
 
 
Para a incidência da causa de diminuição de pena pela delação premiada prevista no 
delito extorsão mediante sequestro, é prescindível que haja a libertação da vítima e a 
prisão dos demais agentes. 
Data Resp.: 10/12/2023 00:54:56 
 
Explicação: 
Os delitos de extorsão e extorsão mediante sequestro admitem a tentativa, pois são 
plurissubsistentes. Deverá ser aplicado o arrependimento posterior caso, no crimede 
extorsão mediante sequestro, o agente liberte a vítima antes da obtenção da vantagem 
como condição de preço ou resgate. Para a incidência da qualificadora do concurso de 
pessoas ao delito de extorsão, não é necessário que todos os agentes sejam imputáveis. 
Para a incidência da causa de diminuição de pena pela delação premiada prevista no delito 
extorsão mediante sequestro, é exigida a relação de causalidade com a libertação da 
vítima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
I. Ermenegildo, aproveitando-se da distração de uma jovem 
que estava sacando dinheiro em uma caixa eletrônico, a 
ameaça com o emprego de palavras de baixo calão, 
obrigando-a a digitar sua senha da conta corrente e sacar todo 
o dinheiro existente nessa conta. 
II. Zeus, mediante o emprego de grave ameaça, aborda um 
rapaz parado com seu veículo em frente a um prédio e o 
obriga a entregar seu celular e relógio. 
Sobre as situações hipotéticas acima descritas, as condutas de 
Ermenegildo e Zeus configuram: 
 
 
 
Delito de extorsão praticado por ambos. 
 
 
Delito de roubo praticado por ambos. 
 
 
Roubo e extorsão, respectivamente. 
 
Extorsão e roubo, respectivamente. 
 
 
Constrangimento ilegal e roubo, respectivamente. 
Data Resp.: 14/12/2023 17:52:43 
 
Explicação: 
A principal distinção entre os crimes de roubo e de extorsão é a imprescindibilidade da 
conduta da vítima no de extorsão. 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325572144&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038535
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Sobre o crime de furto, julgue as situações hipotéticas 
apresentadas abaixo e aponte a opção correta: 
I. Carlos, com o dolo de subtrair um automóvel, se utiliza de 
uma chave de fenda para abrir a porta do carro e subtrai-lo 
para si. Nesse caso, o delito de furto é caracterizado como 
furto qualificado pela destreza. 
II. Célio e Paulo, em união de vontades e desígnios, furtam um 
notebook da empresa na qual trabalham. Nesse caso, ainda 
que haja previsão expressa de que se trata de figura 
qualificada, prevalece o entendimento na jurisprudência de que 
deve ser aplicada a causa de aumento de pena prevista no 
delito de roubo como forma de beneficiar o réu. 
III. Catharina, ao sair para o trabalho, encontra uma bolsa 
jogada na lixeira de seu prédio e, por acreditar que esteja em 
excelente estado, a pega para si. Nesse caso, ela não praticou 
crime de furto. 
É correto o que se afirma nas assertivas: 
 
 
 
Somente na assertiva I. 
 
Somente na assertiva III. 
 
 
II e III. 
 
 
I e III. 
 
 
Somente na assertiva II. 
Data Resp.: 14/12/2023 18:10:22 
 
Explicação: 
A assertiva I descreve o delito de furto qualificado pelo emprego de chave falsa; a II, o 
delito qualificado pelo concurso de pessoas, não se admitindo o emprego do disposto para 
o roubo por força do princípio da legalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
Sobre o crime de furto, julgue as assertivas abaixo e marque a 
opção correta: 
I.É subjetivamente complexo, pois exige, para sua 
caracterização, além do dolo genérico, o especial fim de agir. 
II. Configura-se como crime comum, porque pode ser praticado 
por qualquer agente, inclusive pelo proprietário da res que 
esteja destituído de sua posse. 
III. Por se tratar de delito material, se consuma com a inversão 
da posse, ainda que por um curto período de tempo e que a 
posse não tenha sido mansa e pacífica. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325572144&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038535
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325572144&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038535
 
É correto o que se diz nas assertivas: 
 
 
 
Somente na assertiva III. 
 
 
II e III. 
 
I e III. 
 
 
Somente na assertiva II. 
 
 
I e II. 
Data Resp.: 14/12/2023 18:27:16 
 
Explicação: 
O delito de furto se caracteriza como crime comum, material e subjetivamente complexo. 
Qualquer pessoa pode ser o sujeito ativo do crime, exceto o proprietário da res que esteja 
destituído de sua posse, pois, nesse caso, pode ser caracterizado crime contra a 
administração da justiça (previsto no artigo 346 do CP). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Sobre o crime de furto, é correto afirmar: 
 
 
 
A conduta se caracteriza pela apropriação de coisa alheia móvel de que tem a posse 
ou a detenção. 
 
 
Para o furto privilegiado, exige-se que o agente seja primário e que a res furtiva seja 
de pequeno valor ¿ e, nesse caso, o agente será isento de pena. 
 
 
Caracteriza-se como crime de furto a subtração de corpo humano em um jazigo do 
cemitério. 
 
 
O CP não prevê a figura típica de furto de semovente domesticável de produção, mas 
somente a Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais). 
 
Caso o crime seja praticado durante o repouso noturno, incidirá aumento de pena em 
face do maior juízo de reprovabilidade da conduta. 
Data Resp.: 14/12/2023 18:22:43 
 
Explicação: 
A subtração de um corpo humano em um jazigo do cemitério não pode ser considerado 
furto, pois se trata de delito contra o respeito aos mortos. A conduta se caracteriza pela 
apropriação de coisa alheia móvel de que tem a posse ou detenção, sendo um delito de 
apropriação indébita, e não o de furto. O furto privilegiado caracteriza uma causa de 
diminuição de pena. O CP prevê a figura típica de furto de semovente domesticável de 
produção no seu artigo 155, §6º, do CP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
Sobre o delito de roubo, julgue as assertivas abaixo e aponte a 
opção correta: 
I. Nos casos em que a subtração for realizada por meio do 
emprego de meio que reduza a impossibilidade de resistência 
da vítima, será caracterizado o roubo impróprio. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325572144&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038535
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325572144&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038535
 
II. A prática do delito mediante concurso de pessoas está 
prevista como causa de aumento de pena diferentemente do 
delito de furto, no qual incide uma qualificadora. 
III. O delito de latrocínio, qualificador do crime de roubo, se 
consuma com a morte da vítima independentemente da 
consumação da subtração da coisa alheia móvel. 
IV. O roubo próprio e o impróprio se consumam da mesma 
forma que o delito de furto, sendo adotada majoritariamente a 
teoria amotio. 
Está correto o que se afirma nas assertivas: 
 
 
II e III. 
 
 
I e II. 
 
 
I, II e IV. 
 
 
I, II e III. 
 
 
I e III. 
Data Resp.: 14/12/2023 18:13:34 
 
Explicação: 
O concurso de pessoas incide como qualificador para o delito de furto. Conforme 
entendimento sumulado do STF, o latrocínio se consuma com a produção do resultado 
morte Se a violência é empregada imediatamente após a subtração para "assegurar a 
detenção da res ou a impunidade do agente", se está diante do roupo impróprio (artigo 157, 
§1º, CP). Nesse roubo, prevalece o entendimento de que ele se consuma com o emprego 
da violência para assegurar a detenção do bem ou sua impunidade; logo, ele não admite a 
modalidade tentada, e sim a tipificação do delito de furto nessa modalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Jonas caminha pela calçada próxima à sua casa distraído 
conversando ao celular quando é surpreendido por um garoto 
que passa correndo a seu lado e pega seu aparelho. Irritado 
com a subtração, ele corre, perseguindo o garoto e gritando: 
¿Pega ladrão!¿. Na esquina seguinte, o garoto joga o telefone 
de Jonas no chão e corre em fuga. Partindo da premissa de 
que Jonas conseguiu recuperar seu celular, é correto afirmar 
que o furto restou:Não houve crime, porque João conseguiu pegar o seu celular. 
 
 
Tentado, pois a posse não foi mansa e desvigiada. 
 
Consumado, ainda que tenha ocorrido a perseguição por Jonas. 
 
 
Tentado, pois Jonas conseguiu recuperar seu celular. 
 
 
Consumado, mas a pena deverá ser diminuída, pois Jonas conseguiu recuperar seu 
celular. 
Data Resp.: 14/12/2023 18:18:58 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325572144&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038535
A consumação do delito ocorre no momento em que há a inversão da posse, não sendo 
necessário que a posse seja mansa ou pacífica, sendo aplicável ao furto o Enunciado de 
Súmula nº 582 do STJ relativo ao delito de roubo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Sobre os delitos de roubo e extorsão, julgue as assertivas 
abaixo e marque a opção correta: 
 
 
 
Os delitos de roubo, extorsão e extorsão mediante sequestro são considerados 
crimes hediondos, ainda que praticados nas formas simples, conforme expressa 
previsão da Lei nº 8.072/1990 (Lei de Crimes Hediondos). 
 
 
O princípio da insignificância como causa excludente da tipicidade material da 
conduta pode ser reconhecido para os delitos de roubo e extorsão em decorrência da 
ausência de expressa vedação legal. 
 
 
Caso o agente restrinja a liberdade da vítima, mantendo-a em seu poder durante a 
prática de subtração de coisa alheia móvel, sua conduta será tipificada como extorsão 
mediante sequestro. 
 
 
A prática dos delitos de roubo e extorsão mediante concurso eventual de pessoas 
configura circunstância qualificadora. 
 
A distinção entre os delitos de roubo e extorsão pode ser avaliada de acordo com o 
grau de participação da vítima para a execução da empreitada criminosa, sendo, 
dessa forma, caracterizado o delito de roubo nos casos em que a participação da 
vítima seja irrelevante. 
Data Resp.: 14/12/2023 17:56:02 
 
Explicação: 
Caso o agente restrinja a liberdade da vítima, mantendo-a em seu poder durante a prática 
de subtração de coisa alheia móvel, sua conduta será de roubo qualificado. Não se aplica o 
princípio da insignificância por força do emprego de violência ou grave ameaça. A prática 
dos delitos de roubo e extorsão mediante concurso eventual de pessoas configura "causas 
de aumento de pena". Não podemos afirmar que a distinção entre os delitos de roubo e os 
de extorsão pode ser avaliada de acordo com o grau de participação da vítima para a 
execução da empreitada criminosa, sendo, dessa forma, caracterizado o delito de roubo 
nos casos em que a participação da vítima seja irrelevante, dado que tal afirmação não 
atende ao rol taxativo do artigo 1º da Lei nº 8.072/1990. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. 
 
 
Sobre os delitos de extorsão e extorsão mediante sequestro 
previstos respectivamente nos artigos 158 e 159 do CP, 
assinale a opção correta: 
 
 
 
No caso de crime de extorsão mediante sequestro praticado em concurso de 
pessoas, o agente que praticar a ¿delação premiada¿ será beneficiado pela 
aplicação de uma causa de diminuição de pena independentemente da libertação da 
vítima. 
 
Os crimes de extorsão e roubo, quando praticados em um mesmo contexto fático, 
podem caracterizar um concurso material de crimes, pois o crime de extorsão não é 
considerado crime-meio para o de roubo. 
 
 
Por se tratar de delitos formais, eles não admitem a modalidade tentada. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325572144&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038535
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325572144&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038535
 
 
O emprego de arma de fogo para a prática dos delitos de extorsão e extorsão 
mediante sequestro configura circunstância qualificadora. 
 
 
O delito de extorsão mediante sequestro somente é considerado crime hediondo com 
a produção do resultado morte à vítima conforme expressa previsão da Lei nº 
8.072/1990 (lei de crimes hediondos). 
Data Resp.: 14/12/2023 18:01:37 
 
Explicação: 
Os crimes de extorsão e roubo admitem a aplicação de concurso material de crimes, pois 
os meios de execução são distintos, bem como não admitem uma continuidade delitiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. 
 
 
Sobre os delitos de roubo e extorsão, julgue as assertivas 
abaixo e assinale a opção correta: 
 
 
O delito de extorsão se consuma com a obtenção da vantagem indevida. Caso ela 
não ocorra, o crime será tipificado na modalidade tentada. 
 
 
O delito de latrocínio somente se consumará quando houver a consumação do roubo 
e do resultado morte; caso contrário, a conduta será tipificada pelo concurso de 
crimes entre o roubo e homicídio na forma tentada. 
 
 
Considera-se consumado no momento em que há a inversão da posse, desde que 
ela seja mansa e pacífica. 
 
O delito de extorsão mediante sequestro é crime permanente e se consuma 
independentemente da obtenção de qualquer vantagem, como condição, preço ou 
resgate. 
 
 
A conduta conhecida como ¿sequestro relâmpago¿ se caracteriza como uma 
qualificadora do delito de extorsão mediante sequestro. 
Data Resp.: 14/12/2023 18:04:59 
 
Explicação: 
O crime de roubo é delito material, enquanto os delitos de extorsão e extorsão mediante 
sequestro são formais. 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PENAL ESPECIAL E EXTRAVAGANTE 
 
Lupa 
 
 
 
 DGT0539_202103538843_TEMAS 
 
 
Aluno: CISSA REGINA FREIRE Matr.: 202103538843 
Disc.: DIREITO PENAL ESPE 2023.4 EAD (GT) / EX 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu EXERCÍCIO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá 
ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325572144&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038535
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da 
mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV 
e AVS. 
 
 
 
 
02973 - CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
O Brasil assumiu, com a adesão a Convenção de Nova York 
sobre os Direitos da Criança (Decreto n. 5.007/04), o 
compromisso de combate à prostituição de crianças. Julgue as 
assertivas sobre o crime de favorecimento da prostituição, que 
emergiu desta responsabilidade: 
I. Trata-se de crime comum, material, de forma livre. 
II. A necessidade de lucro é elementar do tipo. 
III. O dispositivo pune o agente não somente na hipótese de 
prostituição, mas por qualquer outra forma de exploração 
sexual. 
IV. Para a configuração do ilícito não se exige que a vítima 
efetivamente se prostitua, bastando que seja induzida a fazê-
lo. 
V. Caso seja submetida à conjunção carnal ou a ato libidinoso 
diverso, o crime será de estupro de vulnerável 
Estão corretas: 
 
 
 
I, II e IV 
 
 
I e V 
 
 
II, III e V 
 
I, III, IV e V 
 
 
I, II, III e IV 
Data Resp.: 19/12/2023 17:02:36 
 
Explicação: 
Todas as alternativas estão corretas, decorrente do entendimento assentado no HC 247833 
/ PB, STJ. O lucro não é elementar do tipo, embora o qualifique segundo o art. 218-B, § 1º, 
CP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
''Induzir alguém a satisfazer a lascívia de outrem: Pena - 
reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos''. O nome do delito que 
completa perfeitamente a lacuna é: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325722870&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038838
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325722870&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038838Casa de prostituição. 
 
Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual. 
 
 
Rufianismo. 
 
Mediação para servir a lascívia de outrem. 
 
 
Promoção de migração ilegal. 
Data Resp.: 19/12/2023 17:02:56 
 
Explicação: 
Trata-se expressamente do crime do art. 227, CP, que leva o nome Mediação para servir a 
lascívia de outrem, sendo os demais crimes referentes aos outros delitos do título. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Considere a seguinte citação: ''O agente busca persuadir e 
convencer a vítima a satisfazer a lascívia de outrem; visa 
incutir em seu espírito hábitos e práticas sensuais, 
desintegrando o pudor e viciando os costumes (...) vai minando 
a resistência do ofendido, corrompendo-o e pervertendo-o'' 
(NORONHA, E. M. Direito Penal, III, p. 128). 
É possível dizer que o autor se refere ao seguinte crime: 
 
 
Indução de menor de catorze anos a satisfazer a lascívia de outrem. 
 
 
Divulgação de cena de estupro ou de cena de Estupro de vulnerável, de cena de sexo 
ou de pornografia. 
 
 
Estupro de vulnerável. 
 
 
Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente. 
 
 
Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de criança ou de 
adolescente ou de vulnerável. 
Data Resp.: 19/12/2023 17:04:31 
 
Explicação: 
Trata-se do crime art. 218, CP, que consiste na Indução de menor de catorze anos a 
satisfazer a lascívia de outrem. Todos os demais crimes são alheios à configuração típica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
A disciplina do chamado ''Estupro corretivo'' foi trazida ao 
nosso ordenamento jurídico pela Lei nº 13.718, de 2018. Sobre 
esta, assinale a alternativa correta: 
 
 
 
Trata-se de uma causa de aumento de pena que se configura quando o agente é 
ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325722870&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038838
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325722870&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038838
preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tiver autoridade sobre 
ela. 
 
 
Trata-se de modalidade autônoma de crime. 
 
 
É crime próprio, por demandar uma população específica como sujeito passivo. 
 
 
É conduta equiparada ao crime de ''assédio sexual'', incorrendo o agente nas penas 
deste delito. 
 
Está configurado quando o crime for cometido para controlar o comportamento social 
ou sexual da vítima, como são as recorrentes denúncias de estupro contra pessoas 
homossexuais. 
Data Resp.: 19/12/2023 17:04:54 
 
Explicação: 
A causa de aumento de pena está prevista no art. 226, IV, b, CP, tratando-se de delito 
cometido, em seus termos, para controlar o comportamento social ou sexual da vítima. Não 
se trata, portanto, de modalidade autônoma de crime, nem mesmo equipara-se ao assédio 
sexual. Não é crime próprio, sim, comum, visto qualquer pessoa pode ser sujeito ativo 
(muito embora tenha alta recorrência contra pessoas LGBTQIA+ e não se confunde com a 
causa de aumento de pena constante do art. 226, I, mas sem a referida legenda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
No conflito entre o crime de estupro e importunação sexual, 
devem ser considerados os seguintes elementos distintivos: 
 
 
 
Ascendência ou superioridade hierárquica. 
 
Emprego de violência ou grave ameaça. 
 
 
Consumação. 
 
 
Modalidade de ação penal. 
 
 
Modalidade culposa. 
Data Resp.: 19/12/2023 17:05:10 
 
Explicação: 
Como o crime de importunação é subsidiário ao estupro, a principal nota distintiva é o 
emprego da violência ou grave ameaça, apenas, no caso do estupro. As demais assertivas 
trabalham com distinções inexistentes, já que ambas se consumam com o 
constrangimento, são dolosas e processadas por ação penal pública incondicionada. A 
ascendência ou superioridade hierárquica é distintiva apenas do crime de assédio sexual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Favorecimento da exploração sexual é crime previsto no art. 
229, CP e tem como característica: 
 
 
 
A reiteração dos atos de exploração sexual é imprescindível à consumação do delito. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325722870&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038838
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325722870&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038838
 
 
Ser crime próprio, visto que apenas proprietários de estabelecimentos podem ser 
sujeito ativo. 
 
Casas de massagem não configuravam em regra o tipo penal, segundo jurisprudência 
e doutrina majoritárias. 
 
 
Embora o agente normalmente exerça a atividade delituosa visando obter lucro, essa 
finalidade não aparece como elementar do tipo, embora seja requisito a mediação. 
 
 
Admite a tentativa, nos termos do art. 14, II, CP. 
Data Resp.: 19/12/2023 17:05:30 
 
Explicação: 
Trata-se de crime comum, que não tem determinados sujeitos como próprios; e que não 
admite tentativa, visto ser habitual. A mediação assim como o lucro não são requisitos do 
crime e a reiteração não é imprescindível para a consumação, desde que as circunstâncias 
demonstrem que o agente se encontrava em pleno exercício da atividade incriminada pela 
norma. Por estes motivos, apenas a ''Casas de massagem não configuravam em regra o 
tipo penal, segundo jurisprudência e doutrina majoritárias.'' está correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
O crime de rufianismo está previsto no art. 230 do Código 
Penal. Sobre o tema, analise os itens abaixo e, em seguida, 
assinale a alternativa correta. 
I. O rufião não se confunde com o proxeneta, porque este age 
como um intermediário. 
II. O rufião é explorador que vive continuamente, total ou 
parcialmente, às expensas da pessoa prostituída. 
III. A tentativa é admissível, visto que se trata de delito 
material. 
IV. O rufião passivo recebe vantagem econômica da pessoa 
prostituída porque lhe cobre de afetos. 
V. Trata-se de delito permanente. 
 
 
 
Apenas os itens II, III e IV estão corretos. 
 
 
Apenas os itens I, III e V estão corretos. 
 
 
Apenas os itens II, III e IV estão corretos. 
 
 
Apenas os itens I, II, III e IV estão corretos. 
 
Apenas os itens I, II, IV e V estão corretos. 
Data Resp.: 19/12/2023 17:01:41 
 
Explicação: 
Os itens I, II, IV e V estão corretos e são referentes ao crime de rufianismo. A tentativa, 
contudo, não é admissível, visto que se trata de delito habitual. 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325722870&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038838
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Assinale a alternativa que contempla o tipo penal que tutela o 
seguinte bem jurídico: ''Intimidade corporal e sexual, 
especificamente o direito individual de não ter a sua imagem 
captada, seja envolvendo nudez, seja a prática de ato sexual 
ou libidinoso, em âmbito privado, sem o seu consentimento.'' 
 
 
 
Violação sexual mediante fraude. 
 
 
Assédio sexual. 
 
 
Estupro. 
 
 
Importunação sexual. 
 
Divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo 
ou de pornografia. 
Data Resp.: 19/12/2023 17:05:47 
 
Explicação: 
Embora todos os crimes das alternativas protejam a liberdade, autonomia e direito à 
sexualidade, o crime do art. 216-B é o único que, diretamente, emplaca o direito à imagem 
como descrito no enunciado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. 
 
 
''Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com 
alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte 
a livre manifestação de vontade da vítima'', é crime conhecido 
como: 
 
 
Estupro.Violação sexual mediante fraude. 
 
 
Ato libidinoso mediante fraude. 
 
 
Importunação sexual. 
 
 
Assédio sexual. 
Data Resp.: 19/12/2023 17:05:58 
 
Explicação: 
O enunciado contempla a redação do art. 215, CP, crime de violação sexual mediante 
fraude. 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325722870&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038838
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325722870&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038838
 
10. 
 
 
O favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração 
sexual é crime previsto no ordenamento pátrio. Assinale a 
alternativa que contém uma assertiva incorreta sobre o delito: 
 
 
 
A condição moral da vítima não importa para que receba ela a proteção jurídica. 
 
 
Quando há ameaça, emprego de violência ou fraude, o crime torna-se qualificado. 
 
Nas modalidades de ''induzir, atrair e facilitar'' o crime só se consuma mediante a 
habitualidade da vítima no meio da exploração sexual. 
 
 
Na ação de induzir, o sujeito ativo vai enfraquecendo os freios inibitórios da vítima e 
induzindo-lhe à prostituição. 
 
 
Sujeito ativo do crime pode ser qualquer pessoa. 
Data Resp.: 19/12/2023 17:06:37 
 
Explicação: 
Em ''induzir, atrair e facilitar'' não se exige habitualidade para estas modalidades, dado 
tratar-se de crime de resultado. Basta, nesse sentido, a ciência inequívoca de que se 
instalou no estado de prostituição. Todas as demais alternativas estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PENAL ESPECIAL E EXTRAVAGANTE 
 
Lupa 
 
 
 
 DGT0539_202103538843_TEMAS 
 
 
Aluno: CISSA REGINA FREIRE Matr.: 202103538843 
Disc.: DIREITO PENAL ESPE 2023.4 EAD (GT) / EX 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu EXERCÍCIO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá 
ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da 
mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV 
e AVS. 
 
 
 
02369 - CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA, FÉ PÚBLICA E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
(VUNESP - 2019 - Câmara de São Miguel Arcanjo - SP - 
Procurador Legislativo - ADAPTADA) A respeito dos crimes 
praticados por particulares, contra a administração pública, 
assinale a alternativa correta. 
 
 
O crime de tráfico de influência prevê aumento de pena se o agente alega que a 
vantagem solicitada ou exigida é destinada também ao funcionário público. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325722870&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038838
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325753092&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038894
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
 
 
O crime de usurpação de função pública somente caracteriza-se se o agente, na 
função usurpada, aufere vantagem. 
 
 
O agente que culposamente desobedece a uma ordem legal pratica do crime de 
desobediência. 
 
 
O crime de resistência caracteriza-se somente quando há emprego de violência 
contra funcionário competente para executar ato legal. 
 
 
O crime de desacato prevê aumento de pena se o funcionário desacatado é da 
administração pública federal. 
Data Resp.: 19/12/2023 17:23:45 
 
Explicação: 
Para o crime de usurpação de função pública não se exige a obtenção da vantagem; a 
resistência também pode ser praticada mediante ameaça. Segundo art. 332 - Parágrafo 
único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é 
também destinada ao funcionário. A desobediência não existe na modalidade culposa, 
motivo pelo qual a E está incorreta. A pena prevista para o crime de Tráfico de Influência é 
de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa, aumentada da metade, se o agente alega 
ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário. 
A pena prevista para o crime de Tráfco de Infuência é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) 
anos e multa, aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é 
também destinada ao funcionário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(DPE-SC - 2018 - Analista Técnico - ADAPTADA) Assinale a 
alternativa correta em relação aos crimes contra a paz pública. 
 
 
 
A associação criminosa encontra previsão legal na Lei de nº 12.850/2013, a qual 
definiu organização criminosa. 
 
O legislador, diferente do delito da associação criminosa, no crime do art. 288-A, não 
indicou precisamente o número mínimo de integrantes para a caracterização do 
delito. 
 
 
Tanto a associação criminosa quanto a constituição de milícia privada exigem o 
número de dois integrantes apenas a sua configuração, sendo irrelevante se a prática 
de crimes condiz com os previstos no Código Penal ou em Leis Especiais Penais. 
 
 
A associação criminosa do artigo 288 do CP pune a associação de 04 ou mais 
pessoas, as quais se unem, com hierarquia e estabilidade, à prática de diversos 
crimes. 
 
 
A constituição de milícia privada, crime do artigo 288-A do CP, é a mesma associação 
criminosa do artigo 288 do CP, diferenciando-se apenas no número de integrantes. 
Data Resp.: 19/12/2023 17:41:26 
 
Explicação: 
Embora no art. 288, CP, o legislador tenha estabelecido que constituirá o crime grupos de 
no mínimo três pessoas, não o fizera no art. 288-A, sendo a matéria divergente na doutrina 
e jurisprudência. Embora a Lei 12.850/2013 tenha alterado a redação, é o Código Penal 
quem define associação criminosa, reduzindo-se à lei extravagante o conceito da 
organização criminosa. As demais alternativas não se aplicam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325753092&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038894
3. 
 
 
(2019 - Câmara de Fortaleza - CE - Consultor Técnico Jurídico 
- ADAPTADA) Sobre os crimes praticados por funcionário 
público contra a Administração em geral é correto afirmar que: 
 
 
 
configura corrupção passiva exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, 
em razão da função pública, vantagem indevida. 
 
 
se o agente solicita para si vantagem indevida em razão da função pública, mas não 
a recebe, o fato resta atípico. 
 
 
comete o crime de prevaricação o funcionário público que se apropria de dinheiro, de 
que tem a posse em razão do cargo. 
 
 
configura crime desacatar instituição pública federal ou estadual. 
 
configura prevaricação a conduta de retardar ou deixar de praticar, indevidamente, 
ato de ofício, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 
Data Resp.: 19/12/2023 17:43:55 
 
Explicação: 
O desacato deve ser dirigido a um servidor em razão da sua função. Comete o crime de 
prevaricação o funcionário público que se apropria de dinheiro, de que tem a posse em 
razão do cargo, está incorreto porque a descrição do crime de peculato, art 312. A 
corrupção passiva, que é crime formal, que independe do recebimento, portanto. 
Ao exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, em razão da função pública, 
vantagem indevida, o sujeito pratica o delito do art. 316, CP. Configura prevaricação a 
conduta de retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, para satisfazer 
interesse ou sentimento pessoal. Configura prevaricação a conduta de retardar ou deixar de 
praticar, indevidamente, ato de ofício, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, 
conforme art. 319 do CP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(2019 - CREMERJ - Advogado) Assinale abaixo a tipificação 
prevista no Código Penal para o crime de falsidade ideológica.Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou 
de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a 
obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer 
outra vantagem. 
 
 
Nenhuma das opções. 
 
 
Ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público 
ou particular verdadeiro, de que não podia dispor. 
 
 
Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito 
próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem. 
 
Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou 
nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com 
o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato 
juridicamente relevante. 
Data Resp.: 19/12/2023 17:38:53 
 
Explicação: 
A questão exigia o teor exato do art. 299, ao qual se destaca: "Omitir, em documento 
público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir 
declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar 
obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: 
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Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um 
a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é 
particular. Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime 
prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro 
civil, aumenta-se a pena de sexta parte". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(2018 - ALESE - Analista Legislativo - Apoio Jurídico) Sobre o 
crime de falso testemunho ou falsa perícia, o Código Penal, em 
seu artigo 342, prevê que: 
 
 
 
é fato atípico fazer afirmação falsa em processo administrativo. 
 
as penas são aumentadas de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante 
suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em 
processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da Administração 
pública direta ou indireta. 
 
 
o fato deixa de ser típico se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, 
o agente se retrata ou declara a verdade. 
 
 
é fato atípico fazer afirmação falsa em inquérito penal. 
 
 
é fato atípico fazer afirmação falsa em juízo arbitral. 
Data Resp.: 19/12/2023 17:51:03 
 
Explicação: 
As afirmações falsas englobam todos os procedimentos em que a pessoa possa estar 
como testemunha. As penas são aumentadas de um sexto a um terço, se o crime é 
praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir 
efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da Administração 
pública direta ou indireta, está de acordo com o §1º do art. 342, CP. Antes da sentença no 
processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade, faz com que 
ocorra a extinção de punibilidade, não de tipicidade deste caso (§2º). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Sobre o crime de "Constituição de milícia privada", assinale a 
única alternativa falsa no que concerne a sua classificação. 
 
 
 
De perigo abstrato. 
 
 
Tipo misto alternativo. 
 
Tipo simples. 
 
 
Doloso. 
 
 
Comissivo. 
Data Resp.: 19/12/2023 17:49:21 
 
Explicação: 
A constituição de milícia privada é um crime doloso, comissivo, de perigo abstrato e um tipo 
isto alternativo. Ademais, trata-se de tipo misto alternativo, dado que o legislador trouxe 
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uma série de verbos através dos quais a pessoa incorre às penas e, se a pessoa praticar 
mais de um núcleo, pratica apenas uma vez o crime. No tipo simples, ao contrário, há a 
descrição de uma única forma punível no preceito primário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(2018 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário) A respeito dos 
crimes contra a administração da justiça (arts. 339 a 347 do CP), 
assinale a alternativa correta. 
 
 
 
Provocar a ação de autoridade, comunicando a ocorrência de crime que sabe não ter 
se verificado, em tese, caracteriza o crime de denunciação caluniosa. 
 
 
O crime de exercício arbitrário das próprias razões procede-se mediante queixa, 
ainda que haja emprego de violência. 
 
 
A autoacusação para acobertar ascendente ou descendente é atípica. 
 
 
O crime de falso testemunho exige, para configuração, que o agente receba 
vantagem econômica ou outra de qualquer natureza. 
 
Dar causa a inquérito civil contra alguém, imputando-lhe falsamente a prática de 
crime, em tese, caracteriza o crime de denunciação caluniosa. 
Data Resp.: 19/12/2023 18:06:43 
 
Explicação: 
Não há nenhuma causa de isenção de pena prevista no crime de autoacusação. Provocar a 
ação de autoridade, comunicando a ocorrência de crime que sabe não ter se verificado, em 
tese, caracteriza o crime de denunciação caluniosa, é crime de comunicação falsa de crime 
ou contravenção. Ademais, o crime de falso testemunho não exige a vantagem para se 
configurar e, no exercício arbitrário, a ação é mediante queixa, apenas se não houver 
emprego de violência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
A respeito dos crimes contra a administração da justiça, marque 
a alternativa correta. 
 
 
 
A autoacusação falsa demanda que alguma providência seja tomada pela autoridade 
que recebe a informação. 
 
 
A autodefesa permite que impute falsamente o crime a pessoa que sabe ser inocente. 
 
 
Não há denunciação caluniosa se a representação for posteriormente arquivada. 
 
 
A comunicação falsa de crime só pode ser realizada se imputar o crime a pessoa 
particularmente determinada. 
 
Diferentemente da denunciação caluniosa, pode o a comunicação falsa, delito do art. 
340, CP, recair sobre crime ou contravenção. 
Data Resp.: 19/12/2023 17:52:40 
 
Explicação: 
Para que haja o crime de autoacusação, não há necessidade de qualquer providencia ser 
tomada para haver o crime, desde que recaia sobre fato relevante. Na denunciação 
caluniosa haverá o crime independentemente da representação, que pode ser considerada 
para fins de dosimetria, e a afirmação de que a "comunicação falsa de crime só pode ser 
realizada se imputar o crime a pessoa particularmente determinada", trata-se de 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325753092&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038894
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325753092&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038894
característica da denunciação caluniosa, não da comunicação falsa. A autodefesa encontra 
como limite, justamente, a acusação de terceira pessoa, motivo pelo qual o art. 339 é 
constitucional. Diferentemente da denunciação caluniosa, pode o a comunicação falsa, 
delito do art. 340, CP, recair sobre crime ou contravenção, conforme art. 340 do CP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. 
 
 
(2019 - Prefeitura de Guarulhos - SP - Inspetor Fiscal de 
Rendas) Assinale a alternativa correta, no que tange às penas, 
e consequentemente ao desvalor, das figuras típicas dos arts. 
297, 298 e 299 do CP.A falsificação material de documento público (CP, art. 297, caput) é punida com o 
mesmo rigor que a falsidade ideológica de documento público (CP, art. 299, caput). 
 
 
A falsificação material de documento público (CP, art. 297, caput) é punida com o 
mesmo rigor que a falsificação material de documento particular (CP, art. 298, caput). 
 
 
Não se pune a falsidade ideológica de documento particular, por ausência de 
expressa previsão legal. 
 
 
A falsidade ideológica de documento público (CP, art. 299, caput) é punida com o 
mesmo rigor que a falsidade ideológica de documento particular (CP, art. 299, caput). 
 
A falsidade ideológica de documento público (CP, art. 299, caput) é punida com o 
mesmo rigor que a falsificação material de documento particular (CP, art. 298, caput). 
Data Resp.: 19/12/2023 17:57:55 
 
Explicação: 
O gabarito da questão reflete o teor dos arts. 297, 298 e 299 do CP. Nesse sentido, são as 
penas: i) Falsificação de Documento Público: reclusão, de 2 dois a 6 seis anos, e multa; ii) 
Falsificação de Documento Particular: reclusão, de 1 um a 5 cinco anos, e multa; iii) 
Falsidade Ideológica (Documento Público): reclusão, de 1 um a 5 cinco anos, e multa; iv) 
Falsidade Ideológica (Documento Particular): reclusão de 1 um a 3 três anos, e multa Não 
obstante, é possível respondê-la de forma lógica, as penas específicas dos delitos. Nesse 
sentido, vale considerar que sempre é mais grave falsificar um documento público que um 
documento particular, sendo as penas que lhes envolvem mais severas. E que a 
falsificação material é mais gravosa que a ideológica, já que promove uma alteração formal 
no objeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PENAL ESPECIAL E EXTRAVAGANTE 
 
Lupa 
 
 
 
 DGT0539_202103538843_TEMAS 
 
 
Aluno: CISSA REGINA FREIRE Matr.: 202103538843 
Disc.: DIREITO PENAL ESPE 2023.4 EAD (GT) / EX 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu EXERCÍCIO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá 
ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325753092&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539&cod_banco_tema=6038894
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da 
mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV 
e AVS. 
 
 
 
 
 
02973CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL 
 
 
 
 
1. 
 
 
Favorecimento da exploração sexual é crime previsto no art. 
229, CP e tem como característica: 
 
 
Casas de massagem não configuravam em regra o tipo penal, segundo jurisprudência 
e doutrina majoritárias. 
 
 
Admite a tentativa, nos termos do art. 14, II, CP. 
 
 
A reiteração dos atos de exploração sexual é imprescindível à consumação do delito. 
 
 
Embora o agente normalmente exerça a atividade delituosa visando obter lucro, essa 
finalidade não aparece como elementar do tipo, embora seja requisito a mediação. 
 
 
Ser crime próprio, visto que apenas proprietários de estabelecimentos podem ser 
sujeito ativo. 
Data Resp.: 09/12/2023 23:20:58 
 
Explicação: 
Trata-se de crime comum, que não tem determinados sujeitos como próprios; e que não 
admite tentativa, visto ser habitual. A mediação assim como o lucro não são requisitos do 
crime e a reiteração não é imprescindível para a consumação, desde que as circunstâncias 
demonstrem que o agente se encontrava em pleno exercício da atividade incriminada pela 
norma. Por estes motivos, apenas a ''Casas de massagem não configuravam em regra o 
tipo penal, segundo jurisprudência e doutrina majoritárias.'' está correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
O crime de rufianismo está previsto no art. 230 do Código 
Penal. Sobre o tema, analise os itens abaixo e, em seguida, 
assinale a alternativa correta. 
I. O rufião não se confunde com o proxeneta, porque este age 
como um intermediário. 
II. O rufião é explorador que vive continuamente, total ou 
parcialmente, às expensas da pessoa prostituída. 
III. A tentativa é admissível, visto que se trata de delito 
material. 
IV. O rufião passivo recebe vantagem econômica da pessoa 
prostituída porque lhe cobre de afetos. 
V. Trata-se de delito permanente. 
 
 
Apenas os itens I, II, IV e V estão corretos. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325570722&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325570722&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539
 
 
Apenas os itens II, III e IV estão corretos. 
 
 
Apenas os itens I, II, III e IV estão corretos. 
 
 
Apenas os itens I, III e V estão corretos. 
 
 
Apenas os itens II, III e IV estão corretos. 
Data Resp.: 09/12/2023 23:21:27 
 
Explicação: 
Os itens I, II, IV e V estão corretos e são referentes ao crime de rufianismo. A tentativa, 
contudo, não é admissível, visto que se trata de delito habitual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
02370CRIMES CONTRA A PESSOA 
 
 
 
 
3. 
 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
 
 
Caracteriza maus‐tratos, segundo o art. 136 do Código Penal, expor a perigo a vida 
ou a saúde de pessoa a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber 
que está contaminado. 
 
Caracteriza maus-tratos, segundo o art. 136 do Código Penal, expor a perigo a vida 
ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fins de 
educação, ensino, tratamento ou custódia. 
 
 
Caracteriza maus‐tratos, segundo o art. 136 do Código Penal, expor a vida ou a 
saúde de outrem a perigo direto e iminente. 
 
 
Caracteriza maus‐tratos, segundo o art. 136 do Código Penal, expor a perigo a vida 
de recém-nascido, para ocultar desonra própria. 
 
 
Caracteriza maus‐tratos, segundo o art. 136 do Código Penal, expor a perigo a vida 
ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, como condição para 
o atendimento médico-hospitalar emergencial. 
Data Resp.: 09/12/2023 23:21:49 
 
Explicação: 
O crime de maus-tratos previsto no art. 136 caracteriza-se por expor a perigo a vida ou a 
saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fins de educação, ensino, 
tratamento ou custódia. Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa a contágio de moléstia 
venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado, é o conceito do crime de 
perigo de contagio de moléstia grave (art. 131). Aquando afirma-se que expor a perigo a 
vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, como condição para o 
atendimento médico-hospitalar emergencial, está-se a misturar os tipos penais do art. 136 
com 135-A (condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial). Expor a 
perigo a vida de recém-nascido, para ocultar desonra própria configura-se como crime de 
exposição ou abandono de recém-nascido. Por fim, expor a vida ou a saúde de outrem a 
perigo direto e iminente, trata-se do crime de perigo para a vida ou saúde de outrem (art. 
132). 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325570722&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539
 
 
 
 
4. 
 
 
(Delegado de Polícia/SP - 2018) No que concerne ao crime de 
constrangimento ilegal (CP, art. 146), é correto afirmar que: 
 
 
 
tipifica-se o crime, apenas, pela ação violenta, não havendo previsão legal para 
punição por mera grave ameaça. 
 
 
qualifica o tipo a concorrência de 3 (três) ou mais agentes. 
 
 
tipifica o crime a coação exercida para impedir suicídio, o que se explica pelo fato de 
o suicídio não ser penalmente relevante. 
 
consuma-se quando a vítima, sem norma legal que a obrigue a tanto, faz ou deixa de 
fazer, cedendo à determinação do agente. 
 
 
tipifica o crime a intervenção médica ou cirúrgica,sem o consentimento do paciente 
ou de seu representante legal, mesmo se justificada por iminente perigo de vida. 
Data Resp.: 09/12/2023 23:22:22 
 
Explicação: 
O crime do art. 146 consiste no ato de constranger alguém a não fazer o que a lei permite, 
ou a fazer o que ela não manda. Lembre-se de que a lei não prevê a modalidade 
qualificada para esse crime e a grave ameaça também pode ser o meio de exercício do 
constrangimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Qual alternativa constitui uma periclitação da vida e da saúde 
presente no Decreto-Lei Federal nº 2.848/40? 
 
 
 
Rixa. 
 
 
Sequestro. 
 
 
Aborto. 
 
 
Infanticídio. 
 
Maus-tratos. 
Data Resp.: 09/12/2023 23:22:48 
 
Explicação: 
Maus-tratos (art. 136) é o único dos crimes acima previsto no Capítulo III que traz os crimes 
de periclitação da vida e da saúde. Aborto (arts. 124-128) e infanticídio (art. 123) são crimes 
contra a vida, rixa (art. 137) é modalidade autônoma e sequestro (art. 148) é crime contra a 
liberdade individual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
02913CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325570722&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325570722&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539
 
6. 
 
 
Sobre os delitos de extorsão e extorsão mediante sequestro 
previstos respectivamente nos artigos 158 e 159 do CP, 
assinale a opção correta: 
 
 
 
Por se tratar de delitos formais, eles não admitem a modalidade tentada. 
 
Os crimes de extorsão e roubo, quando praticados em um mesmo contexto fático, 
podem caracterizar um concurso material de crimes, pois o crime de extorsão não é 
considerado crime-meio para o de roubo. 
 
 
O delito de extorsão mediante sequestro somente é considerado crime hediondo com 
a produção do resultado morte à vítima conforme expressa previsão da Lei nº 
8.072/1990 (lei de crimes hediondos). 
 
 
No caso de crime de extorsão mediante sequestro praticado em concurso de 
pessoas, o agente que praticar a ¿delação premiada¿ será beneficiado pela 
aplicação de uma causa de diminuição de pena independentemente da libertação da 
vítima. 
 
 
O emprego de arma de fogo para a prática dos delitos de extorsão e extorsão 
mediante sequestro configura circunstância qualificadora. 
Data Resp.: 09/12/2023 23:23:01 
 
Explicação: 
Os crimes de extorsão e roubo admitem a aplicação de concurso material de crimes, pois 
os meios de execução são distintos, bem como não admitem uma continuidade delitiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Sobre os delitos de roubo e extorsão, julgue as assertivas 
abaixo e marque a opção correta: 
 
 
A distinção entre os delitos de roubo e extorsão pode ser avaliada de acordo com o 
grau de participação da vítima para a execução da empreitada criminosa, sendo, 
dessa forma, caracterizado o delito de roubo nos casos em que a participação da 
vítima seja irrelevante. 
 
 
Caso o agente restrinja a liberdade da vítima, mantendo-a em seu poder durante a 
prática de subtração de coisa alheia móvel, sua conduta será tipificada como extorsão 
mediante sequestro. 
 
 
Os delitos de roubo, extorsão e extorsão mediante sequestro são considerados 
crimes hediondos, ainda que praticados nas formas simples, conforme expressa 
previsão da Lei nº 8.072/1990 (Lei de Crimes Hediondos). 
 
 
A prática dos delitos de roubo e extorsão mediante concurso eventual de pessoas 
configura circunstância qualificadora. 
 
 
O princípio da insignificância como causa excludente da tipicidade material da 
conduta pode ser reconhecido para os delitos de roubo e extorsão em decorrência da 
ausência de expressa vedação legal. 
Data Resp.: 09/12/2023 23:23:19 
 
Explicação: 
Caso o agente restrinja a liberdade da vítima, mantendo-a em seu poder durante a prática 
de subtração de coisa alheia móvel, sua conduta será de roubo qualificado. Não se aplica o 
princípio da insignificância por força do emprego de violência ou grave ameaça. A prática 
dos delitos de roubo e extorsão mediante concurso eventual de pessoas configura "causas 
de aumento de pena". Não podemos afirmar que a distinção entre os delitos de roubo e os 
de extorsão pode ser avaliada de acordo com o grau de participação da vítima para a 
execução da empreitada criminosa, sendo, dessa forma, caracterizado o delito de roubo 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325570722&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325570722&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539
nos casos em que a participação da vítima seja irrelevante, dado que tal afirmação não 
atende ao rol taxativo do artigo 1º da Lei nº 8.072/1990. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Sobre os delitos de roubo e extorsão, julgue as assertivas 
abaixo e assinale a opção correta: 
 
 
 
O delito de extorsão se consuma com a obtenção da vantagem indevida. Caso ela 
não ocorra, o crime será tipificado na modalidade tentada. 
 
 
O delito de latrocínio somente se consumará quando houver a consumação do roubo 
e do resultado morte; caso contrário, a conduta será tipificada pelo concurso de 
crimes entre o roubo e homicídio na forma tentada. 
 
 
A conduta conhecida como ¿sequestro relâmpago¿ se caracteriza como uma 
qualificadora do delito de extorsão mediante sequestro. 
 
O delito de extorsão mediante sequestro é crime permanente e se consuma 
independentemente da obtenção de qualquer vantagem, como condição, preço ou 
resgate. 
 
 
Considera-se consumado no momento em que há a inversão da posse, desde que 
ela seja mansa e pacífica. 
Data Resp.: 09/12/2023 23:23:39 
 
Explicação: 
O crime de roubo é delito material, enquanto os delitos de extorsão e extorsão mediante 
sequestro são formais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
02369CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA, FÉ PÚBLICA E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
 
9. 
 
 
Sobre o crime de "Constituição de milícia privada", assinale a 
única alternativa falsa no que concerne a sua classificação. 
 
 
 
Comissivo. 
 
 
De perigo abstrato. 
 
 
Tipo misto alternativo. 
 
Tipo simples. 
 
 
Doloso. 
Data Resp.: 09/12/2023 23:28:17 
 
Explicação: 
A constituição de milícia privada é um crime doloso, comissivo, de perigo abstrato e um tipo 
isto alternativo. Ademais, trata-se de tipo misto alternativo, dado que o legislador trouxe 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325570722&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539
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uma série de verbos através dos quais a pessoa incorre às penas e, se a pessoa praticar 
mais de um núcleo, pratica apenas uma vez o crime. No tipo simples, ao contrário, há a 
descrição de uma única forma punível no preceito primário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. 
 
 
(2019 - CREMERJ - Advogado) Assinale abaixo a tipificação 
prevista no Código Penal para o crime de falsidade ideológica. 
 
 
 
Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito 
próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem. 
 
 
Ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público 
ou particular verdadeiro, de que não podia dispor. 
 
Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou 
nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com 
o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato 
juridicamente relevante. 
 
 
Nenhuma das opções. 
 
 
Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alteraro teor de certidão ou 
de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a 
obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer 
outra vantagem. 
Data Resp.: 09/12/2023 23:26:10 
 
Explicação: 
A questão exigia o teor exato do art. 299, ao qual se destaca: "Omitir, em documento 
público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir 
declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar 
obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: 
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um 
a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é 
particular. Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime 
prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro 
civil, aumenta-se a pena de sexta parte". 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp?num_seq_aluno_turma=181524794&cod_hist_prova=325570722&num_seq_turma=11456439&cod_disc=DGT0539

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