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Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo 1 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO (QUESTÕES DE CONCURSO) .......................................... 2 1.1 REGIME DE COMPETÊNCIA, REGISTRO DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS ......................................... 2 1.2 DISPONIBILIDADES – FUNCIONAMENTO DE CONTAS ............................................................ 3 1.3 ATIVO CIRCULANTE ................................................................................................ 6 1.4 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO – ATUALMENTE COMPONENTE DO ATIVO NÃO-CIRCULANTE.......... 7 1.5 QUESTÕES RELATIVAS AO ANTIGO ATIVO PERMANENTE – ATUAL ATIVO NÃO-CIRCULANTE ................ 8 1.6 GRUPOS PATRIMONIAIS – ATIVO ............................................................................... 10 2 GABARITO ........................................................................................................... 12 3 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO (QUESTÕES DE CONCURSO – RESOLVIDAS E COMENTADAS) ............................................................................................................ 12 3.1 REGIME DE COMPETÊNCIA, REGISTRO DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS ....................................... 12 3.1.1 AFRF – 2003 – contabilidade avançada ....................................................... 13 3.1.2 AFRF – 2003 – contabilidade avançada ....................................................... 18 3.1.3 AFRF – 2003 – contabilidade avançada ....................................................... 23 3.2 DISPONIBILIDADES – FUNCIONAMENTO DE CONTAS .......................................................... 29 3.2.1 Auditor Municipal do Recife – 2003 (ESAF).................................................. 29 3.2.2 AFTN – 1994 / setembro........................................................................... 33 3.2.3 AFRF - 2000............................................................................................ 35 3.2.4 TRF – ESAF – 2002 .................................................................................. 42 3.3 ATIVO CIRCULANTE .............................................................................................. 45 3.3.1 TRT 10 - Analista Judiciário – Contabilidade – 2004 (FCC) ............................ 45 3.3.2 Auditor Municipal do Recife – 2003 (ESAF).................................................. 46 3.3.3 Analista de transportes urbanos – Contador 2008 (CESPE) Lançamentos contábeis - IRRF..................................................................................................... 49 3.4 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO – ATUALMENTE COMPONENTE DO ATIVO NÃO-CIRCULANTE........ 52 3.4.1 Prova de Analista Externo do TCU - 2002.................................................... 52 3.4.2 Analista do Banco Central do Brasil (Área 3) – jan/2006 – FCC...................... 55 3.5 QUESTÕES RELATIVAS AO ANTIGO ATIVO PERMANENTE – ATUAL ATIVO NÃO-CIRCULANTE .............. 57 3.5.1 AFRF – 2000 – Prova de Contabilidade avançada ......................................... 57 3.5.2 CVM – Comissão de Valores Mobiliários – 2000 (ESAF) ................................. 59 3.5.3 CVM – Comissão de Valores Mobiliários – 2000 (ESAF) ................................. 61 3.5.4 Analista do Banco Central do Brasil (Área 3) – jan/2006 – FCC...................... 65 3.5.5 ICMS – Bahia – 2004 (FCC) ...................................................................... 68 3.5.6 TRT 11 REGIÃO - Analista Judiciário - Contabilidade – 2005 (FCC) ................. 71 3.6 GRUPOS PATRIMONIAIS – ATIVO ............................................................................... 74 3.6.1 TRT 10 - Analista Judiciário – Contabilidade – 2004 (FCC) ............................ 74 3.6.2 ICMS – Distrito Federal – 2001 (FCC) ......................................................... 76 Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 1 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo 1 Exercícios de Fixação (Questões de concurso) 1.1 Regime de competência, registro de aplicações financeiras Com as instruções fornecidas a seguir, responder às questões de nºs 01 a 03. I. A Cia. Boa Vista, companhia atuante no mercado imobiliário, em 20.10.20x1 faz uma aplicação financeira em Títulos e Valores Mobiliários de R$ 500.000, resgatável em 180 dias pelo valor de R$ 590.000, com Imposto de Renda Retido na Fonte de 10%; II. O imposto retido é compensável com o Imposto de Renda devido sobre o lucro apurado no período fiscal; III. O período contábil da empresa, estabelecido em seu estatuto, abrange o intervalo de tempo entre 01.01 a 31.12 de cada ano. 1.1.1 AFRF – 2003 – contabilidade avançada Enunciado 01- O valor a ser incorporado como custo de aquisição da operação é a) R$ 590.000 b) R$ 536.000 c) R$ 534.000 d) R$ 530.000 e) R$ 500.000 1.1.2 AFRF – 2003 – contabilidade avançada Enunciado 02- Se a empresa utilizar o critério linear para apropriação dos rendimentos gerados por esta operação, é correto afirmar que: a) o valor proporcional ao Imposto de Renda Retido na Fonte deve ser computado em conta corretiva do ativo. b) em 31.12.20x1 a empresa deverá ter registrado como resultado do exercício, em conta de Receitas Financeiras, 2/5 dos rendimentos contratados. c) os rendimentos contratados somente serão apropriados ao resultado da empresa na ocasião do vencimento da aplicação. d) a empresa deverá registrar como Resultado de Exercícios Futuros o valor total dos rendimentos contratados na ocasião da contratação e efetivação da operação. Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 2 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo e) a Demonstração do Resultado do Exercício encerrado em 31.12.20x1 dessa empresa deverá ser afetado por receitas financeiras correspondentes a 19,01% dos rendimentos. 1.1.3 AFRF – 2003 – contabilidade avançada Enunciado 03- Em 31.12.20x1 o valor de mercado dos títulos que lastreiam essa aplicação temporária era de R$ 532.000 e as despesas de negociação e corretagem R$ 2.000. Em casos como este o procedimento contábil a ser efetivado seria: a) computar o rendimento efetivo de R$ 27.000, já deduzido do Imposto de Renda retido na fonte, registrando o valor apurado em conta do ativo. b) debitar em conta de ativo o ajuste de R$ 32.000 correspondente ao valor de mercado dos títulos a crédito de conta de receita financeira. c) evidenciar em notas explicativas o ganho efetivo de R$ 30.000 em função do custo de oportunidade da empresa em relação a essa aplicação. d) efetuar o provisionamento de R$ 6.000 para atender o ajuste ao valor de mercado, forma de avaliação aplicada a este tipo de ativo. e) registrar o ganho de R$ 4.000 resultantes da comparação entre o valor pago na data do balanço e o valor contábil da aplicação. 1.2 Disponibilidades – funcionamento de contas 1.2.1 Auditor Municipal do Recife – 2003 (ESAF) ENUNCIADO 50- A empresa Grandeza Ltda., ao providenciar a conciliação bancária, constatou os seguintes fatos: - O saldo da conta do Banco do Brasil, no extrato, era de R$ 255,00; - Cheques emitidos pela empresa e não apresentados ao Banco, no valor de R$ 200,00; - Cheques depositados pela empresa e não consignados em conta pelo Banco, no valor de R$ 150,00; - Despesas apropriadas pelo Banco e não informadasem tempo hábil para contabilização, no valor de R$ 10,00. Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 3 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo Considerando as informações acima, o valor do saldo contábil na escrituração da empresa era de: a) R$ 95,00 b) R$ 215,00 c) R$ 295,00 d) R$ 315,00 e) R$ 595,00 1.2.2 AFTN – 1994 / setembro1 Enunciado 9) em 30/11/x2, a composição do fundo fixo de caixa sempre suprido pela tesouraria em moeda corrente, era a seguinte: - moeda corrente 10.000,00 - comprovante de despesa 90.000,00 - total 100.000,00 Naquela data foi feita a reconstituição do fundo e, concomitantemente, a redução do valor em moeda corrente de 100.000,00 para 50.000,00. Em função dos registros contábeis concernentes, o somatório das contas do Ativo Circulante: a) diminuiu em 90000,00 b) aumentou em 40000,00 c) aumentou em 50000,00 d) aumentou em 130000,00 e) diminuiu em 50000,00 1.2.3 AFRF - 20002 Enunciado 26 - A empresa Sol S/A apresentou valores correntes ou circulantes, com os seguintes saldos: 1 Questão tratada no livro “Contabilidade: Resoluções e comentários de Questões da ESAF”, do mesmo autor. 2 Questão tratada no livro “Contabilidade: Resoluções e comentários de Questões da ESAF”, do mesmo autor. Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 4 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo caixa 40,00 bancos c/ movimento 100,00 valores mobiliários 200,00 mercadorias 600,00 meateriais de consumo 120,00 duplicatas a pagar 800,00 duplicatas descontadas 300,00 duplicatas a receber 500,00 No fechamento do exercício, para promover os ajustes necessários no balanço, o contador apurou que: 1. o extrato bancário indicava um cheque de R$ 20,00 emitido mas ainda não sacado pelo portador. 2. os valores mobiliários são mil ações da CSN, avaliadas a 25 centavos no dia do balanço. 3. ainda faltam contabilizar 40,00 de receitas antecipadas e 150,00 de despesas antecipadas. Feitas as atualizações necessárias, o balanço patrimonial apresentará um ativo circulante no valor de: a) 1150 b) 1410 c) 1300 d) 1320 e) 1370 1.2.4 TRF – ESAF – 2002 ENUNCIADO O Mercado de Artesanato Local mantém conta corrente no Banco da Terra S/A. Em 31 de agosto recebeu o extrato do mês com saldo credor de R$ 38.800,00. Como o livro razão apresentava na conta Bancos c/Movimento um saldo devedor de R$ 24.000,00, a empresa mandou fazer uma conciliação. Os dados colhidos para conciliação constaram dos seguintes fatos: 1. um cheque de R$ 600,00, recebido de clientes e depositado em 20.08, foi devolvido por insuficiência de fundos; 2. três cheques de R$ 1.200,00, 5.500,00 e 2.000,00, emitidos para pagamentos a terceiros, não foram apresentados; 3. um cheque de R$ 700,00 foi debitado ao Mercado, por engano do banco; 4. um depósito de R$ 200,00 foi erroneamente creditado a outro correntista; 5. uma cobrança de duplicatas, emitidas pelo Mercado, no valor de R$ 8.000,00 fora feita Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 5 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo pelo banco, mas não houve emissão de aviso a tempo; 6. no extrato aparecem despesas bancárias de R$ 400,00, ainda não contabilizadas pelo Mercado. Após analisar todos esses fatos, o Contador comunicou à administração que a conta Bancos c/ Movimento deverá ir a balanço com o saldo de a) R$ 16.400,00 b) R$ 23.300,00 c) R$ 31.000,00 d) R$ 38.800,00 e) R$ 46.600,00 1.3 Ativo Circulante 1.3.1 TRT 10 - Analista Judiciário – Área Administrativa –Contabilidade – 2004 (FCC) ENUNCIADO Com relação à sistemática contábil do imposto de renda na fonte, julgue o item abaixo. 70 Na contabilização do imposto de renda incidente na fonte sobre rendimentos auferidos pela pessoa jurídica, compensável na declaração, o lançamento no beneficiário desses rendimentos deve ser registrado da forma seguinte. D: Disponível (caixa/bancos) D: Imposto de Renda a Compensar C: Receita de (...). 1.3.2 Auditor Municipal do Recife – 2003 (ESAF) ENUNCIADO 33- O grupo de contas Realizável a Curto Prazo, entre outras, é composto de: a) Caixa, Contas a Receber e Estoques. b) Contas a Receber, Estoques e Empréstimos a Sócios. c) Contas a Receber, Estoques e Adiantamento a Empregados. d) Estoques, Máquinas e Equipamentos e Duplicatas a Receber. e) Contas a Receber, Estoques e Fornecedores. Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 6 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo 1.3.3 Analista de transportes urbanos – Contador 2008 (CESPE) Lançamentos contábeis - IRRF Acerca da influência de tributos no patrimônio e dos indicadores das empresas, julgue os itens a seguir. ENUNCIADO 107. A correta contabilização do imposto de renda retido de funcionários não onera a empresa. O imposto retido faz parte do saldo total de despesa de salário do funcionário, diferentemente do registro do PASEP. Caso a empresa efetue o desconto do funcionário, mas não recolha o valor aos cofres públicos, ocorrerá uma apropriação indébita por parte dessa empresa. 1.4 Ativo Realizável a Longo Prazo – atualmente componente do Ativo não-circulante 1.4.1 Prova de Analista Externo do TCU - 2002 Enunciado 33- A empresa S.A. Indústria e Comércio produz tornos metálicos e outras ferramentas industriais que são comercializados em operações de venda, tanto a vista como a prazo. Seu exercício financeiro coincide com o ano-calendário. Em 21 de dezembro de 1999 o Diretor Financeiro dessa empresa, que também é seu acionista, obteve na Tesouraria um empréstimo de R$ 6.000,00, assinando uma promissória vencível em 25 do mês seguinte. No mesmo dia, esse Diretor comprou a prazo algumas ferramentas, na própria loja da fábrica, assinando três notas promissórias de R$ 600,00, vencíveis a 60, 120 e 180 dias. As operações foram debitadas em Títulos a Receber. Ao encerrar o exercício em 31 de dezembro do referido ano, deverá constar no balanço patrimonial dessa empresa a conta “Títulos a Receber” com saldo de a) R$ 7.800,00 no ativo circulante b) R$ 7.800,00 no ativo realizável a longo prazo c) R$ 6.000,00 no ativo circulante d) R$ 6.000,00 no ativo circulante e de R$ 1.800,00 no ativo realizável a longo prazo e) R$ 1.800,00 no ativo circulante e de R$ 6.000,00 no ativo realizável a longo prazo Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 7 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo 1.4.2 Analista do Banco Central do Brasil (Área 3) – jan/2006 – FCC ENUNCIADO 10. O Banco BCH efetuou, no exercício de 2005, o registro de um crédito tributário, seguindo o regulamentado pelo COSIF. Esse crédito tributário pode ser decorrente (A) de prejuízo fiscal de IR, de base negativa de CSLL ou de diferenças temporárias decorrentes de despesas apropriadas no exercício e ainda não dedutíveis para fins de IR e CSLL.(B) de lucro fiscal ou de diferenças temporárias decorrentes de receita apropriadas no exercício e não tributável para fins de IR e CSLL. (C) da margem de intermediação financeira do banco ainda não realizada no exercício e que será realizada em exercícios seguintes. (D) do resultado do exercício futuro, decorrente do recebimento antecipado de receita antes do cumprimento da obrigação correspondente. (E) da diferença entre os valores registrados de recebimento e pagamentos de receitas e despesas e os computados pelo regime de competência. 1.5 Questões relativas ao antigo Ativo Permanente – atual Ativo não-circulante 1.5.1 AFRF – 2000 – Prova de Contabilidade avançada Enunciado 10- Os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no Ativo Circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa, segundo o texto da Lei 6.404/76, são classificados como: a) Disponibilidades b) Contas a Receber c) Investimentos d) Imobilizados e) Diferido 1.5.2 CVM – Comissão de Valores Mobiliários – 2000 (ESAF) ENUNCIADO Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 8 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo 03- Os juros e demais encargos financeiros decorrentes de financiamentos para a construção de bens imobilizados, são: a) Registrados em conta destacada, que evidencie sua natureza, e classificados no mesmo grupo do ativo que lhe deu origem b) Levados ao resultado do exercício no período em que forem pagos ou provisionados de acordo com a competência de exercício c) Inscritos em uma conta do Diferido e levados ao resultado do exercício de acordo com a taxa de retorno esperada d) Computados como despesas financeiras no período em que ocorrer o seu efetivo pagamento e) Computados em conta específica do grupo Resultado de Exercícios Futuros e apropriados ao resultado em até 5 anos 1.5.3 CVM – Comissão de Valores Mobiliários – 2000 (ESAF) ENUNCIADO 04- Comparando-se o conceito do Ativo Permanente Diferido com o das Despesas Antecipadas, pode-se dizer que a) O Diferido é formado por despesas já incorridas e não pagas que afetam exclusivamente o Passivo Circulante b) As Despesas Antecipadas são formadas por despesas incorridas e não pagas que afetam o Passivo Circulante e o Exigível de Longo Prazo c) As Despesas Antecipadas registram despesas pagas e não incorridas e o Diferido é formado por despesas já incorridas d) As Despesas Antecipadas alteram o Resultado Não-Operacional e o Diferido o Resultado Operacional e) O Diferido afeta os resultados do exercício através de amortizações baseadas em estimativas e as Despesas Antecipadas quando são pagas 1.5.4 Analista do Banco Central do Brasil (Área 3) – jan/2006 – FCC ENUNCIADO 11. O Banco Múltiplo LSG realiza, dentre outras operações de crédito, arrendamento de veículos a terceiros, sob a modalidade de Leasing Financeiro. É correto afirmar que os bens objetos do arrendamento a terceiros deve ser contabilizado na Instituição Financeira (A) no Ativo Realizável a Longo Prazo. (B) no Ativo Imobilizado. (C) no Ativo Circulante. Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 9 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo (D) no Ativo Circulante e no Realizável a Longo Prazo, de acordo com os prazos das parcelas que faltam receber. (E) somente em notas explicativas, pois este bem pertence à arrendatária e, portanto, não pertence à arrendadora. 1.5.5 ICMS – Bahia – 2004 (FCC) ENUNCIADO 38. No processo de avaliação de ativos, classificados como investimentos permanentes, que não se configurem como participações societárias, deve-se (A) lançar a previsão para atender às perdas prováveis na realização de seu valor original (B) reconhecer o acréscimo decorrente da variação de mercado, ao custo de aquisição, sempre que houver ganhos. (C) corrigir ao valor de mercado sempre que este for maior ao custo de aquisição (D) observar o registro da previsão para o aumento decorrente da valoração de mercado, sempre que este for maior (E) registrar a provisão para atender a redução do custo de aquisição, sempre que o valor de mercado for inferior 1.5.6 TRT 11 REGIÃO - Analista Judiciário - Apoio Especializado - Contabilidade – 2005 (FCC) ENUNCIADO 21. É característica do Imobilizado (A) ser utilizado no desenvolvimento das atividades da empresa. (B) ter ligação específica com a geração de resultados futuros. (C) ser formado apenas por bens não destinados à revenda. (D) representar itens permanentes não ligados às atividades da entidade. (E) ser transferido para o resultado somente pela depreciação. 1.6 Grupos patrimoniais – Ativo 1.6.1 TRT 10 - Analista Judiciário – Área Administrativa –Contabilidade – 2004 (FCC) ENUNCIADO Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 10 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo Com base na legislação societária e nos princípios fundamentais de contabilidade, julgue os itens subseqüentes, relativos às sociedades comerciais em geral. 57 Os estoques de mercadorias destinadas à venda são avaliados ao custo de aquisição, de acordo com o critério de custeamento das respectivas baixas, ou pelo valor de mercado, se este for menor. 1.6.2 ICMS – Distrito Federal – 2001 (FCC) Instruções: Considere somente os dados fornecidos para responder às questões de números 21 a 25. Em 31/12/2000, os levantamentos contábeis da Cia. Marajó indicavam os seguintes valores: Máquinas e Equipamentos..................... 5.000,00 Caixa.......................................................... 500,00 Capital................................................... 12.000,00 Contas a Pagar....................................... 4.100,00 Estoque Inicial......................................... 3.500,00 Estoque Final.......................................... 5.000,00 Contas a Receber................................... 5.000,00 Empréstimos de Longo Prazo................. 6.000,00 Imóveis (para uso nas operações)........ 12.000,00 Impostos a Recolher............................... 1.000,00 Resultado do Período............................. 2.750,00 Resultado Acumulado (prejuízo)............. 4.500,00 Empréstimos a Curto Prazo.................... 5.500,00 Provisão para Devedores Duvidosos............ 150,00 Depreciação Acumulada......................... 3.000,00 Reservas de Capital................................ 2.000,00 Investimentos em Controladas............... 3.000,00 Aplicações Financeiras de Curto Prazo... 1.500,00 Compras no Período............................. 42.000,00 ENUNCIADO 25. O total do Ativo: (A) 30.125 (B) 28.850 (C) 26.750 (D) 24.100 (E) 22.450 Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 11 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo 2 Gabarito Assunto / Concurso-questão Gab. 1 Regime de competência, registro de aplicações financeiras 1.1 AFRF – 2003 – contabilidade avançada E 1.2 AFRF – 2003 – contabilidade avançada B 1.3 AFRF – 2003 – contabilidade avançada D 2 Disponibilidades – funcionamento de contas 2.1 Auditor Municipal do Recife – 2003 (ESAF) B 2.2 AFTN – 1994 / setembroA 2.3 AFRF - 2000 C 2.4 TRF – ESAF – 2002 C Assunto / Concurso-questão Gab. 3 Ativo Circulante - 3.1 TRT 10 - Analista Judiciário – Área Administrativa –Contabilidade – 2004 (FCC) C 3.2 Auditor Municipal do Recife – 2003 (ESAF) C 3.3 Analista de transportes urbanos – Contador 2008 (CESPE) Lançamentos contábeis - IRRF C 4 Ativo Realizável a Longo Prazo - 4.1 Prova de Analista Externo do TCU - 2002 E 4.2 Analista do Banco Central do Brasil (Área 3) – jan/2006 – FCC A 5 Ativo Permanente - 5.1 AFRF – 2000 – Prova de Contabilidade avançada C 5.2 CVM – Comissão de Valores Mobiliários – 2000 (ESAF) A 5.3 CVM – Comissão de Valores Mobiliários – 2000 (ESAF) C 5.4 Analista do Banco Central do Brasil (Área 3) – jan/2006 – FCC B 5.5 ICMS – Bahia – 2004 (FCC) E 5.6 TRT 11 REGIÃO - Analista Judiciário - Apoio Especializado - Contabilidade – 2005 (FCC) A 6 Grupos patrimoniais – Ativo - 6.1 TRT 10 - Analista Judiciário – Área Administrativa –Contabilidade – 2004 (FCC) C 6.2 ICMS – Distrito Federal – 2001 (FCC) B 3 Exercícios de Fixação (Questões de concurso – resolvidas e comentadas) 3.1 Regime de competência, registro de aplicações financeiras Com as instruções fornecidas a seguir, responder às questões de nºs 01 a 03. I. A Cia. Boa Vista, companhia atuante no mercado imobiliário, em 20.10.20x1 faz uma aplicação financeira em Títulos e Valores Mobiliários de R$ 500.000, resgatável em 180 dias pelo valor de R$ 590.000, com Imposto de Renda Retido na Fonte de 10%; II. O imposto retido é compensável com o Imposto de Renda devido sobre o lucro apurado no período fiscal; Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 12 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo III. O período contábil da empresa, estabelecido em seu estatuto, abrange o intervalo de tempo entre 01.01 a 31.12 de cada ano. 3.1.1 AFRF – 2003 – contabilidade avançada Enunciado 01- O valor a ser incorporado como custo de aquisição da operação é a) R$ 590.000 b) R$ 536.000 c) R$ 534.000 d) R$ 530.000 e) R$ 500.000 Resolução e comentários Cumpre referir que a Lei das S/A foi alterada – após a aplicação da prova em comento – pela Lei n° 11.638, de 2007, e pela Medida Provisória nº 449, de 2008. Assim, nos comentários à resolução da presente questão, vamos utilizar a seguinte estratégia: (a) resolver e comentar a questão com base na legislação vigente à época do concurso – de acordo com o gabarito oficial e (b) ao final, realizar “comentários de atualização”, resolvendo a questão com base na legislação ora vigente, o que poderá, inclusive, levar – eventualmente – a conclusões diversas do gabarito oficial da época do concurso. Desse modo, entendemos que nosso objetivo resta alcançado, discutir a teoria aplicável a um caso concreto, sedimentando os conhecimentos da matéria. (1) Resolução da questão com base na legislação vigente à época do concurso Trata-se de questão de avaliação de aplicações em títulos e valores mobiliários. A redação do art. 183 da Lei das S/A determina o critério do custo de aquisição, nos seguintes termos: Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: I - os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classificados como investimentos, pelo custo de aquisição ou pelo valor do mercado, se este for menor; serão excluídos os já prescritos e feitas as provisões adequadas para ajustá-lo ao valor provável de realização, e será admitido o aumento do custo de aquisição, até o limite do valor do mercado, para registro de correção monetária, variação cambial ou juros acrescidos; Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 13 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo Com base nesse critério, é possível resolver a questão, nos seguintes termos: Data da aplicação – 20/10/2001 Data do resgate - 20/4/2002 (prazo de 180 dias) Valor da aplicação - R$ 500.000 Valor do resgate - R$ 590.000 Rendimentos totais - R$ 90.000 Rendimentos mensais - R$ 15.000 IRF (10%) mensal - R$ 1.500 Pela aplicação do Princípio do registro pelo valor original, o custo de aquisição da operação é o valor pago por ela – 500.000. Conforme Manual de contabilidade das Sociedades por Ações, página 86 (ed.1999), o lançamento deverá ser o seguinte: D = Investimentos temporários C = a bancos 500.000 Ou, considerando o valor do rendimento a apropriar como redutora do ativo: D = Investimentos temporários 590.000 C = a diversos C = a bancos 500.000 C = a juros a transcorrer 90.000 Repare que, nesse segundo caso, o valor da aplicação também será de R$ 500.000,00 (ou seja, R$ 590.000,00 – R$ 90.000,00 = R$ 500.000,00). Ambos os caminhos levam ao valor de R$ 500.000,00 – constante da alternativa (E). (2) COMENTÁRIOS DE ATUALIZAÇÃO Posteriormente ao concurso, no processo de convergência das práticas contábeis brasileiras aos padrões internacionais, ocorreu, entre outros eventos, (1) a alteração da Lei das S/A (pela Lei n° 11.638, de 2007, e pela Medida Provisória nº 449, de 2008) e (2) a elaboração do “Pronunciamento Conceitual Básico - Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis”, entre outros pronunciamentos técnicos. Quanto aos critérios de avaliação dessas aplicações, cumpre referir que – com o advento da Lei n° 11.638, de 2007, e, posteriormente, da Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 14 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo Medida Provisória nº 449, de 2008, que alteraram a Lei das S/A – ocorreram sensíveis modificações. O inciso I do art. 183 da Lei das S/A tratava, em sua redação anterior, da avaliação dos seguintes itens, desde que não classificados como investimentos: (1) direitos e títulos de crédito e (2) outros valores mobiliários. Para fins didáticos, repetimos a redação anterior do referido inciso, riscada e seguida da redação atual: Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: I - os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classificados como investimentos, pelo custo de aquisição ou pelo valor do mercado, se este for menor; serão excluídos os já prescritos e feitas as provisões adequadas para ajustá-lo ao valor provável de realização, e será admitido o aumento do custo de aquisição, até o limite do valor do mercado, para registro de correção monetária, variação cambial ou juros acrescidos; I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007) a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008) b) pelo valor de custo de aquisição ouvalor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007) Conforme se depreende da leitura do dispositivo acima reproduzido, a redação anterior determinava a avaliação das aplicações pelo custo de aquisição, com a respectiva redução ao valor de mercado, através de (a) exclusão dos itens prescritos e (b) provisão para ajuste ao valor de realização. Havia, ainda, previsão para registro de aumentos do valor original, mas somente no caso de variação cambial e juros (até o limite do valor de mercado). A nova redação, entretanto, trata da avaliação de (1) aplicações em instrumentos financeiros e (2) direitos e títulos de crédito classificados no ativo circulante ou realizável a longo prazo. Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 15 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo Entendemos que os itens patrimoniais a que o inciso I do art. 183, em sua nova redação, se refere são – basicamente – os mesmos referidos na redação anterior. A grande novidade está no tratamento dado à avaliação desses elementos. Com relação às aplicações financeiras, houve uma separação entre dois grandes grupos, compostos: (1) por aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda – com critério de avaliação novo e específico e (2) pelas demais aplicações – com critério de avaliação diferenciado (similar ao anteriormente determinado) e também aplicável aos títulos de crédito. Quanto à avaliação de instrumentos financeiros, deve ser adotado o mesmo critério, já adotado para as entidades financeiras, nos termos da circular BACEN n° 3.068, de 2001, que está em consonância com a nova redação do art. 183 da Lei das S/A. A Circular Bacen nº 3.068, de 2001, estabelece critérios para registro e avaliação contábil de títulos e valores mobiliários. Em princípio, o título deve ser avaliado pelo valor efetivamente pago, em seguida, ele deve ser classificado em uma das três categorias, de acordo com a INTENÇÃO do investidor: (1) para negociação – imediata (termo referenciado pela Lei das S/A como “aplicações destinadas à negociação”), (2) disponível para venda – eventual (termo referenciado pela Lei das S/A como “aplicações disponíveis para a venda” e (3) mantido até o vencimento (termo referenciado pela Lei das S/A como “demais aplicações”). Os títulos classificados para negociação ou disponíveis para venda devem ser ajustados pelo valor justo (de mercado equivalente), no mínimo por ocasião dos balanços/balancetes. No caso de títulos para negociação imediata, os ajustes a valor justo devem ser registrados em contrapartida de conta de receita ou despesa (no resultado do período). Os títulos disponíveis para venda eventual terão os ajustes a valor justo registrado em contrapartida de conta do PL – os ganhos/perdas não realizados devem ser transferidos para o resultado no período em que for realizada a alienação definitiva dos títulos. Os títulos a serem mantidos até o vencimento devem ser avaliados pelo custo, acrescido dos rendimentos auferidos (que devem impactar o resultado). É importante lembrar que esses ativos têm seu valor original atualizado pelos respectivos rendimentos (com contrapartida em receitas financeiras) e que essa atualização gera um comportamento (ascendente) no valor do ativo, denominado “curva do papel”. Ocorre que, durante o período de maturação do investimento (compreendido Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 16 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo entre sua aplicação e seu resgate), pode ocorrer que o mercado (composto por terceiros, em geral), pelas mais diversas razões, não se disponha a pagar pelo título o valor original, atualizado (o que reduz o respectivo valor provável de realização). Nessa situação, ocorre o fenômeno de uma “perda na penumbra”, o que implica a constituição de uma provisão para perdas em investimentos. Saliente-se que a questão trata de títulos destinados à manutenção até o vencimento e que, portanto, o critério de sua avaliação é o custo (mesmo critério determinado pela legislação anteriormente aplicável). Com base nesse critério, é possível resolver a questão, nos seguintes termos: Data da aplicação – 20/10/2001 Data do resgate - 20/4/2002 (prazo de 180 dias) Valor da aplicação - R$ 500.000 Valor do resgate - R$ 590.000 Rendimentos totais - R$ 90.000 Rendimentos mensais - R$ 15.000 IRF (10%) mensal - R$ 1.500 Pela aplicação do Princípio do registro pelo valor original, o custo de aquisição da operação é o valor pago por ela – 500.000. Conforme Manual de contabilidade das Sociedades por Ações, página 86 (ed.1999), o lançamento deverá ser o seguinte: D = Investimentos temporários C = a bancos 500.000 Ou, considerando o valor do rendimento a apropriar como redutora do ativo: D = Investimentos temporários 590.000 C = a diversos C = a bancos 500.000 C = a juros a transcorrer 90.000 Repare que, nesse segundo caso, o valor da aplicação também será de R$ 500.000,00 (ou seja, R$ 590.000,00 – R$ 90.000,00 = R$ 500.000,00). Ambos os caminhos levam ao valor de R$ 500.000,00 – constante da alternativa (E). Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 17 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo Pelas considerações acima, verifica-se que, mesmo com as alterações legislativas ocorridas após a aplicação do concurso, a alternativa correta para a questão continua sendo a de letra (E). Gabarito E 3.1.2 AFRF – 2003 – contabilidade avançada Enunciado 02- Se a empresa utilizar o critério linear para apropriação dos rendimentos gerados por esta operação, é correto afirmar que: a) o valor proporcional ao Imposto de Renda Retido na Fonte deve ser computado em conta corretiva do ativo. b) em 31.12.20x1 a empresa deverá ter registrado como resultado do exercício, em conta de Receitas Financeiras, 2/5 dos rendimentos contratados. c) os rendimentos contratados somente serão apropriados ao resultado da empresa na ocasião do vencimento da aplicação. d) a empresa deverá registrar como Resultado de Exercícios Futuros o valor total dos rendimentos contratados na ocasião da contratação e efetivação da operação. e) a Demonstração do Resultado do Exercício encerrado em 31.12.20x1 dessa empresa deverá ser afetado por receitas financeiras correspondentes a 19,01% dos rendimentos. Resolução e comentários Cumpre referir que a Lei das S/A foi alterada – após a aplicação da prova em comento – pela Lei n° 11.638, de 2007, e pela Medida Provisória nº 449, de 2008. Assim, nos comentários à resolução da presente questão, vamos utilizar a seguinte estratégia: (a) resolver e comentar a questão com base na legislação vigente à época do concurso – de acordo com o gabarito oficial e (b) ao final, realizar “comentários de atualização”, resolvendo a questão com base na legislação ora vigente, o que poderá, inclusive, levar – eventualmente – a conclusões diversas do gabarito oficial da época do concurso. Desse modo, entendemos que nosso objetivoresta alcançado, discutir a teoria aplicável a um caso concreto, sedimentando os conhecimentos da matéria. (1) Resolução da questão com base na legislação vigente à época do concurso Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 18 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo Trata-se de questão de avaliação de aplicações em títulos e valores mobiliários. A redação do art. 183 da Lei das S/A determina o critério do custo de aquisição, nos seguintes termos: Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: I - os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classificados como investimentos, pelo custo de aquisição ou pelo valor do mercado, se este for menor; serão excluídos os já prescritos e feitas as provisões adequadas para ajustá-lo ao valor provável de realização, e será admitido o aumento do custo de aquisição, até o limite do valor do mercado, para registro de correção monetária, variação cambial ou juros acrescidos; Com base nesse critério, é possível resolver a questão, nos seguintes termos: Memória de cálculo: a) Número de dias contratados para o investimento - 180 dias b) Número de dias incorridos - 72 dias c) Percentual de tempo incorrido - 72/180 = 2/5 Lançamento: a) relativo aos rendimentos: D = investimentos temporários C = a Receitas financeiras 36.000 (2/5 * 90.000) b) relativo ao IRF D = IRF a compensar C = a IRF a recolher 3.600 (2/5 * 9.000) Ou, considerando os juros a transcorrer como conta redutora do ativo: a) lançamento relativo aos rendimentos: D = juros a transcorrer C = a Receitas financeiras 36.000 (2/5 * 90.000) b) lançamento relativo ao IRF D = IRF a compensar C = a IRF a recolher 3.600 (2/5 * 9.000) Assim, conclui-se que, em 31.12.20x1, a empresa deverá ter registrado como resultado do exercício, em conta de Receitas Financeiras, 2/5 dos rendimentos contratados – nos termos da alternativa (B). (2) COMENTÁRIOS DE ATUALIZAÇÃO Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 19 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo Posteriormente ao concurso, no processo de convergência das práticas contábeis brasileiras aos padrões internacionais, ocorreu, entre outros eventos, (1) a alteração da Lei das S/A (pela Lei n° 11.638, de 2007, e pela Medida Provisória nº449, de 2008) e (2) a elaboração do “Pronunciamento Conceitual Básico - Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis”, entre outros pronunciamentos técnicos. Quanto aos critérios de avaliação dessas aplicações, cumpre referir que – com o advento da Lei n° 11.638, de 2007, e da Medida Provisória nº 449, de 2008, que alteraram a Lei das S/A – ocorreram sensíveis modificações. O inciso I do art. 183 da Lei das S/A tratava, em sua redação anterior, da avaliação dos seguintes itens, desde que não classificados como investimentos: (1) direitos e títulos de crédito e (2) outros valores mobiliários. Para fins didáticos, repetimos a redação anterior do referido inciso, riscada e seguida da redação atual: Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: I - os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classificados como investimentos, pelo custo de aquisição ou pelo valor do mercado, se este for menor; serão excluídos os já prescritos e feitas as provisões adequadas para ajustá-lo ao valor provável de realização, e será admitido o aumento do custo de aquisição, até o limite do valor do mercado, para registro de correção monetária, variação cambial ou juros acrescidos; I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007) a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008) b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007) Conforme se depreende da leitura do dispositivo acima reproduzido, a redação anterior, determinava a avaliação das aplicações pelo custo de aquisição, com a respectiva redução ao valor de mercado, através de Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 20 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo (a) exclusão dos itens prescritos e (b) provisão para ajuste ao valor de realização. Havia, ainda previsão para registro de aumentos do valor original, mas somente no caso de variação cambial e juros (até o limite do valor de mercado). A nova redação, entretanto, trata da avaliação de (1) aplicações em instrumentos financeiros e (2) direitos e títulos de crédito classificados no ativo circulante ou realizável a longo prazo. Entendemos que os itens patrimoniais a que o inciso I do art. 183, em sua nova redação, se refere são – basicamente – os mesmos referidos na redação anterior. A grande novidade está no tratamento dado à avaliação desses elementos. Com relação às aplicações financeiras, houve uma separação entre dois grandes grupos, compostos: (1) por aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda – com critério de avaliação novo e específico e (2) pelas demais aplicações – com critério de avaliação diferenciado (similar ao anteriormente determinado) e também aplicável aos títulos de crédito. Quanto à avaliação de instrumentos financeiros, deve ser adotado o mesmo critério, já adotado para as entidades financeiras, nos termos da circular BACEN n° 3.068, de 2001, que está em consonância com a nova redação do art. 183 da Lei das S/A. A Circular Bacen nº 3.068, de 2001, estabelece critérios para registro e avaliação contábil de títulos e valores mobiliários. Em princípio, o título deve ser avaliado pelo valor efetivamente pago, em seguida, ele deve ser classificado em uma das três categorias, de acordo com a INTENÇÃO do investidor: (1) para negociação – imediata (termo referenciado pela Lei das S/A como “aplicações destinadas à negociação”), (2) disponível para venda – eventual (termo referenciado pela Lei das S/A como “aplicações disponíveis para a venda” e (3) mantido até o vencimento (termo referenciado pela Lei das S/A como “demais aplicações”). Os títulos classificados para negociação ou disponíveis para venda devem ser ajustados pelo valor justo (de mercado ou equivalente), no mínimo por ocasião dos balanços/balancetes. No caso de títulos para negociação imediata, os ajustes a valor justo devem ser registrados em contrapartida de conta de receita ou despesa (no resultado do período). Ostítulos disponíveis para venda eventual terão os ajustes a valor justo registrado em contrapartida de conta do PL – os ganhos/perdas não realizados devem ser transferidos para o resultado no período em que for realizada a alienação definitiva dos títulos. Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 21 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo Os títulos a serem mantidos até o vencimento devem ser avaliados pelo custo, acrescido dos rendimentos auferidos (que devem impactar o resultado). É importante lembrar que esses ativos têm seu valor original atualizado pelos respectivos rendimentos (com contrapartida em receitas financeiras) e que essa atualização gera um comportamento (ascendente) no valor do ativo, denominado “curva do papel”. Ocorre que, durante o período de maturação do investimento (compreendido entre sua aplicação e seu resgate), pode ocorrer que o mercado (composto por terceiros, em geral), pelas mais diversas razões, não se disponha a pagar pelo título o valor original, atualizado. Nessa situação, ocorre o fenômeno de uma “perda na penumbra”, o que implica a constituição de uma provisão para perdas em investimentos. Saliente-se que a questão trata de títulos destinados à manutenção até o vencimento e que, portanto, o critério de sua avaliação é o custo (mesmo critério determinado pela legislação anteriormente aplicável). Com base nesse critério, é possível resolver a questão, nos seguintes termos: Memória de cálculo: Número de dias contratados para o investimento - 180 dias Número de dias incorridos - 72 dias Percentual de tempo incorrido - 72/180 = 2/5 Lançamento: a) relativo aos rendimentos: D = investimentos temporários C = a Receitas financeiras 36.000 (2/5 * 90.000) b) relativo ao IRF D = IRF a compensar C = a IRF a recolher 3.600 (2/5 * 9.000) Ou, considerando os juros a transcorrer como conta redutora do ativo: a) lançamento relativo aos rendimentos: D = juros a transcorrer C = a Receitas financeiras 36.000 (2/5 * 90.000) b) lançamento relativo ao IRF D = IRF a compensar C = a IRF a recolher 3.600 (2/5 * 9.000) Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 22 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo Assim, conclui-se que, em 31.12.20x1, a empresa deverá ter registrado como resultado do exercício, em conta de Receitas Financeiras, 2/5 dos rendimentos contratados – nos termos da alternativa (B). Pelas considerações acima, verifica-se que, mesmo com as alterações legislativas ocorridas após a aplicação do concurso, a alternativa correta para a questão continua sendo a de letra (B). Gabarito B 3.1.3 AFRF – 2003 – contabilidade avançada Enunciado 03- Em 31.12.20x1 o valor de mercado dos títulos que lastreiam essa aplicação temporária era de R$ 532.000 e as despesas de negociação e corretagem R$ 2.000. Em casos como este o procedimento contábil a ser efetivado seria: a) computar o rendimento efetivo de R$ 27.000, já deduzido do Imposto de Renda retido na fonte, registrando o valor apurado em conta do ativo. b) debitar em conta de ativo o ajuste de R$ 32.000 correspondente ao valor de mercado dos títulos a crédito de conta de receita financeira. c) evidenciar em notas explicativas o ganho efetivo de R$ 30.000 em função do custo de oportunidade da empresa em relação a essa aplicação. d) efetuar o provisionamento de R$ 6.000 para atender o ajuste ao valor de mercado, forma de avaliação aplicada a este tipo de ativo. e) registrar o ganho de R$ 4.000 resultantes da comparação entre o valor pago na data do balanço e o valor contábil da aplicação. Resolução e comentários Cumpre referir que a Lei das S/A foi alterada – após a aplicação da prova em comento – pela Lei n° 11.638, de 2007, e pela Medida Provisória nº 449, de 2008. Assim, nos comentários à resolução da presente questão, vamos utilizar a seguinte estratégia: (a) resolver e comentar a questão com base na legislação vigente à época do concurso – de acordo com o gabarito oficial e (b) ao final, realizar “comentários de atualização”, resolvendo a questão com base na legislação ora vigente, o que poderá, inclusive, levar – eventualmente – a conclusões diversas do gabarito oficial da época do concurso. Desse modo, entendemos que nosso objetivo resta alcançado, discutir a teoria Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 23 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo aplicável a um caso concreto, sedimentando os conhecimentos da matéria. (1) Resolução da questão com base na legislação vigente à época do concurso Trata-se de questão de avaliação de aplicações em títulos e valores mobiliários. A redação do art. 183 da Lei das S/A determina o critério do custo de aquisição, nos seguintes termos: Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: I - os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classificados como investimentos, pelo custo de aquisição ou pelo valor do mercado, se este for menor; serão excluídos os já prescritos e feitas as provisões adequadas para ajustá-lo ao valor provável de realização, e será admitido o aumento do custo de aquisição, até o limite do valor do mercado, para registro de correção monetária, variação cambial ou juros acrescidos; Com base nesse critério, é possível resolver a questão, nos seguintes termos. O procedimento adequado para a situação descrita na questão é o de se registrar uma provisão para perdas em investimentos temporários, no valor da diferença apurada mediante a comparação do valor formal do investimento na data e o valor efetivo (valor de mercado, deduzido das despesas). Esclarecendo, a questão está contida no âmbito de uma sequência de questões (acima). Nessa sequência de questões, é apresentado o caso de um investimento - realizado por uma empresa comercial - em título mobiliário (como, por exemplo, um CDB) MANTIDO ATÉ O VENCIMENTO. Nesse caso, o valor do investimento deve ser calculado conforme a CURVA DO PAPEL, ou seja, mediante a apropriação dos rendimentos, de acordo com o tempo de maturação do título (entre a data do investimento e de seu resgate). A questão propriamente dita pede que seja comparado o valor contábil do investimento em 31/12/20x1 com seu valor de mercado. Saliente-se que o valor de mercado é o valor pelo qual a empresa pode REPASSAR O TÍTULO PARA TERCEIROS NAQUELA DATA - esse valor consta do enunciado e está abaixo representado: ( ) valor de venda do título 532.000,00 (-) despesas de corretagem (2.000,00) (=) valor de mercado 530.000,00 Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 24 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo Falta comparar esse valor de mercado com o valor contábil do investimento na data - saliente-se que o valor contábil do investimento é equivalente ao seu valor original, acrescido dos rendimentos já produzidos (calculados pro rata tempore), conforme memória de cálculo a seguir: ( ) valor originaldo investimento 500.000,00 - calculado na questão 3.1.1 (acima) (+) rendimentos apropriados 36.000,00 - equivalente a 2/5 de 90.000 (* Obs) (=) valor contábil do investimento 536.000,00 * Obs.: a fração 2/5 é calculada pela quantidade de dias do investimento: 72 dias (entre 20/10/20x1 e 31/12/20x1) de 180 dias (dado do enunciado). Repare que a diferença entre o valor contábil e o valor de mercado é um valor potencialmente perdido pela empresa investidora. Valor contábil 536.000,00 (-) Valor de mercado (530.000,00) (=) Perda potencial 6.000,00 Recapitulando conceitos: - temos formalmente registrado um investimento de R$ 536.000,00 - mas, efetivamente, somente podemos contar com seu valor de mercado, de R$ 530.000,00; - assim, temos uma "perda na penumbra" (porque ela pode ou não se confirmar, quando do resgate da aplicação), no valor de R$ 6.000,00. Ora, uma perda na penumbra no valor de R$ 6.000,00 deve ser registrada como uma provisão. D = despesa com provisão C = a provisão para perda em investimentos temporários 6.000,00 Saliente-se que, se ao final do prazo, a instituição financeira honrar todos os rendimentos contratados, essa provisão deverá ser revertida (na forma de receita de reversão de provisão). A seguir, encontra-se mais uma vez apresentada a memória de cálculo do valor da provisão, dessa vez, resumidamente: a) Valor formal - R$ 500.000 + (2/5 * 90.000) = 536.000 b) Valor efetivo - R$ 532.000 (-) 2.000 = 530.000 c) Valor a provisionar - R$ 6.000 Repetindo o Lançamento adequado: D = Despesas com provisão C = a provisão para perdas em investimentos temporários. Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 25 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo Dessa forma, conclui-se que deve-se efetuar o provisionamento de R$ 6.000 para atender o ajuste ao valor de mercado, forma de avaliação aplicada a este tipo de ativo – conforme alternativa (D). (2) COMENTÁRIOS DE ATUALIZAÇÃO Posteriormente ao concurso, no processo de convergência das práticas contábeis brasileiras aos padrões internacionais, ocorreu, entre outros eventos, (1) a alteração da Lei das S/A (pela Lei n° 11.638, de 2007, e pela Medida Provisória nº 449, de 2008) e (2) a elaboração do “Pronunciamento Conceitual Básico - Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis”, entre outros pronunciamentos técnicos. Quanto aos critérios de avaliação dessas aplicações, cumpre referir que – com o advento da Lei n° 11.638, de 2007, e da Medida Provisória nº 449, de 2008, que alteraram a Lei das S/A – ocorreram sensíveis modificações. O inciso I do art. 183 da Lei das S/A tratava, em sua redação anterior, da avaliação dos seguintes itens, desde que não classificados como investimentos: (1) direitos e títulos de crédito e (2) outros valores mobiliários. Para fins didáticos, repetimos a redação anterior do referido inciso, riscada e seguida da redação atual: Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: I - os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classificados como investimentos, pelo custo de aquisição ou pelo valor do mercado, se este for menor; serão excluídos os já prescritos e feitas as provisões adequadas para ajustá-lo ao valor provável de realização, e será admitido o aumento do custo de aquisição, até o limite do valor do mercado, para registro de correção monetária, variação cambial ou juros acrescidos; I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007) a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008) b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 26 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo os direitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007) Conforme se depreende da leitura do dispositivo acima reproduzido, a redação anterior, determinava a avaliação das aplicações pelo custo de aquisição, com a respectiva redução ao valor de mercado, através de (a) exclusão dos itens prescritos e (b) provisão para ajuste ao valor de realização. Havia, ainda previsão para registro de aumentos do valor original, mas somente no caso de variação cambial e juros (até o limite do valor de mercado). A nova redação, entretanto, trata da avaliação de (1) aplicações em instrumentos financeiros e (2) direitos e títulos de crédito classificados no ativo circulante ou realizável a longo prazo. Entendemos que os itens patrimoniais a que o inciso I do art. 183, em sua nova redação, se refere são – basicamente – os mesmos referidos na redação anterior. A grande novidade está no tratamento dado à avaliação desses elementos. Com relação às aplicações financeiras, houve uma separação entre dois grandes grupos, compostos: (1) por aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda – com critério de avaliação novo e específico e (2) pelas demais aplicações – com critério de avaliação diferenciado (similar ao anteriormente determinado) e também aplicável aos títulos de crédito. Quanto à avaliação de instrumentos financeiros, deve ser adotado o mesmo critério, já adotado para as entidades financeiras, nos termos da circular BACEN n° 3.068, de 2001, que está em consonância com a nova redação do art. 183 da Lei das S/A. A Circular Bacen nº 3.068, de 2001, estabelece critérios para registro e avaliação contábil de títulos e valores mobiliários. Em princípio, o título deve ser avaliado pelo valor efetivamente pago, em seguida, ele deve ser classificado em uma das três categorias, de acordo com a INTENÇÃO do investidor: (1) para negociação – imediata (termo referenciado pela Lei das S/A como “aplicações destinadas à negociação”), (2) disponível para venda – eventual (termo referenciado pela Lei das S/A como “aplicações disponíveis para a venda” e (3) mantido até o vencimento (termo referenciado pela Lei das S/A como “demais aplicações”). Os títulos classificados para negociação ou disponíveis para venda devem ser ajustados pelo valor justo (de mercado ou equivalente), no mínimo por ocasião dos balanços/balancetes. Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 27 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo No caso de títulos para negociação imediata, os ajustes a valor justo devem ser registrados em contrapartida de conta de receita ou despesa (no resultado do período). Os títulos disponíveis para venda eventual terão os ajustes a valor justoregistrado em contrapartida de conta do PL – os ganhos/perdas não realizados devem ser transferidos para o resultado no período em que for realizada a alienação definitiva dos títulos. Os títulos a serem mantidos até o vencimento devem ser avaliados pelo custo, acrescido dos rendimentos auferidos (que devem impactar o resultado). É importante lembrar que esses ativos têm seu valor original atualizado pelos respectivos rendimentos (com contrapartida em receitas financeiras) e que essa atualização gera um comportamento (ascendente) no valor do ativo, denominado “curva do papel”. Ocorre que, durante o período de maturação do investimento (compreendido entre sua aplicação e seu resgate), pode ocorrer que o mercado (composto por terceiros, em geral), pelas mais diversas razões, não se disponha a pagar pelo título o valor original, atualizado. Nessa situação, ocorre o fenômeno de uma “perda na penumbra”, o que implica a constituição de uma provisão para perdas em investimentos. Saliente-se que a questão trata de títulos destinados à manutenção até o vencimento e que, portanto, o critério de sua avaliação é o custo (mesmo critério determinado pela legislação anteriormente aplicável). Com base nesse critério, é possível resolver a questão, nos seguintes termos. O procedimento adequado para a situação descrita na questão é o de se registrar uma provisão para perdas em investimentos temporários, no valor da diferença apurada mediante a comparação do valor formal do investimento na data e o valor efetivo (valor de mercado, deduzido das despesas). A seguir, encontra-se apresentada a memória de cálculo do valor da provisão. Valor formal - R$ 500.000 + (2/5 * 90.000) = 536.000 Valor efetivo - R$ 532.000 (-) 2.000 = 530.000 Valor a provisionar - R$ 6.000 Lançamento D = Despesas com provisão C = a provisão para perdas em investimentos temporários. Dessa forma, conclui-se que deve-se efetuar o provisionamento de R$ 6.000 para atender o ajuste ao valor de mercado, forma de avaliação aplicada a este tipo de ativo – conforme alternativa (D). Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 28 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo Pelas considerações acima, verifica-se que, mesmo com as alterações legislativas ocorridas após a aplicação do concurso, a alternativa correta para a questão continua sendo a de letra (D). Gabarito D 3.2 Disponibilidades – funcionamento de contas 3.2.1 Auditor Municipal do Recife – 2003 (ESAF) ENUNCIADO 50- A empresa Grandeza Ltda., ao providenciar a conciliação bancária, constatou os seguintes fatos: - O saldo da conta do Banco do Brasil, no extrato, era de R$ 255,00; - Cheques emitidos pela empresa e não apresentados ao Banco, no valor de R$ 200,00; - Cheques depositados pela empresa e não consignados em conta pelo Banco, no valor de R$ 150,00; - Despesas apropriadas pelo Banco e não informadas em tempo hábil para contabilização, no valor de R$ 10,00. Considerando as informações acima, o valor do saldo contábil na escrituração da empresa era de: a) R$ 95,00 b) R$ 215,00 c) R$ 295,00 d) R$ 315,00 e) R$ 595,00 RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS Cumpre referir que a Lei das S/A foi alterada – após a aplicação da prova em comento – pela Lei n° 11.638, de 2007, e pela Medida Provisória nº 449, de 2008. Entretanto, o ferramental teórico necessário à resolução da questão não sofreu alteração. Portanto, a seguir, reafirmamos os comentários de resolução apresentados quando da aplicação da prova do concurso referente à questão. Os cheques devem ser contabilizados pela sua emissão e entrega ao beneficiário ou ao banco. Dado que cheques são “ordens de pagamento à vista”, quando de sua emissão e entrega a terceiros, a empresa não Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 29 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo mais pode contar (patrimonialmente) com um direito relativo ao valor do cheque, ainda que depositado na conta bancária (por não ter havido ainda o saque ou a compensação bancária do cheque). Por essa razão, o saldo da conta bancos, na data do balanço, já deve estar diminuído do valor dos cheques emitidos e ainda não sacados ou compensados. Por outro lado, caso um cheque já tenha sido emitido, mas ainda não tenha sido entregue na data do balanço, seu valor não deve estar diminuindo o saldo da conta bancos. Em compensação, esse valor deve estar registrado como uma obrigação, no passivo circulante, no valor do respectivo cheque, referenciando a obrigação de entrega do valor, depositado em conta bancária (representado pelo cheque), a terceiros. No momento da entrega do cheque ao beneficiário, então, deve ser diminuído o saldo na conta bancos e deixa de existir a obrigação antes registrada. Pelos motivos antes expostos, pode ocorrer que, na data do balanço, existam valores já contabilizados, como saídos da conta banco, mas que não estão ainda refletidos no extrato bancário apresentado pela instituição financeira. Por outro lado, ainda, pode ocorrer de fatos contábeis – referentes à empresa – já terem ocorrido, mas ainda não terem sido contabilizados. Isso ocorre porque alguns fatos contábeis (como, por exemplo, a cobrança bancária de duplicatas e a compensação de cheques) são decorrência de operações realizadas pela instituição financeira em nome da empresa e, portanto, a documentação a elas relativa não se encontra imediatamente com a empresa, para contabilização. Tal situação pode vir a ensejar a existência de valores: a) já saídos da conta bancária (conforme extrato bancário apresentado pelo banco), mas ainda não tenham sido contabilizadas; b) já cobrados pelo banco (duplicatas) ainda não contabilizados; Portanto, é necessário que haja uma conciliação do extrato bancário com o razonete da conta bancos periodicamente e, principalmente, na data do balanço. Aplicando esses conceitos aos dados do enunciado, temos que: - O saldo da conta do Banco do Brasil, no extrato, era de R$ 255,00 – assim, em princípio, o saldo da conta bancos deveria ser de R$ 255,00; - Cheques emitidos pela empresa e não apresentados ao Banco, no valor de R$ 200,00 – assim, o saldo da conta Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 30 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo contábil “bancos” deveria estar descontado desse valor R$ 255,00 (-) R$ 200,00 (=) R$ 55,00; - Cheques depositados pela empresa e não consignados em conta pelo Banco, no valor de R$ 150,00 – tecnicamente os cheques depositados e ainda não compensados não devem estar registrados diretamente na conta “bancos”, pelo fato de poderem estar sem fundos e, assim, o procedimento seria registrá-los na conta “cheques a compensar” – mantendo-se o saldo da conta bancos em R$ 55,00 – porém, por simplificação, não é errado registrar o valor dos cheques depositados diretamente na conta bancos e, nesse caso, o valor do saldo da conta bancos passaria a ser R$ 55,00 (+) R$ 150,00 (=) R$ 205,003; - Despesas apropriadas pelo Banco e não informadas em tempo hábil para contabilização, no valor de R$ 10,00 – nesse caso, a conta “bancos” havia sido atualizada e, conseqüentemente, o saldo da conta estaria indevidamenteacrescido de R$ 10,00, alcançando o valor de R$ 205,00 (+) R$ 10,00 (=) R$ 215,00. Pelo que foi acima exposto, conclui-se que o saldo registrado na conta bancos seria de R$ 215,00, conforme alternativa (B). Em tempo, a resolução dessa questão é oportuna, porque muitos alunos têm dúvidas em relação ao procedimento de conciliação bancária. Assim, vamos aproveitá-la para aprofundar nossos conhecimentos sobre o tema, especificamente sobre a situação de "Despesas apropriadas pelo banco e não informadas em tempo hábil para contabilização". Trata-se de tarifas bancárias (que, para desespero da classe média trabalhadora, tanto aumentaram nos últimos anos - primeiro com o final da inflação e, posteriormente, com o declínio da taxa de juros). Pois bem, vamos analisar a maneira pela qual as despesas com tarifas, cobradas pelos bancos, podem afetar a diferença entre o saldo da conta contábil Bancos e o saldo do extrato bancário. Partimos dos seguintes pressupostos: (a) as operações constantes no extrato bancário devem estar de acordo com os fatos contábeis registrados na conta Bancos e, assim, em princípio, o saldo do extrato bancário deveria ser idêntico ao da conta Bancos; e (b) há - porém - problemas de comunicação e, eventualmente, alguns fatos que já estão 3 A primeira opção de interpretação não leva a resultado constante entre as cinco alternativas do enunciado e, portanto, utilizaremos a segunda opção de interpretação para resolução da questão. Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 31 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo consignados no extrato bancário ainda não estão registrados na conta bancos. Esse é o caso: no extrato bancário, estão registradas despesas com tarifas (o que reduz - obviamente - o saldo do extrato), mas essas despesas ainda não eram de conhecimento da empresa e, assim, não estavam consignadas na conta contábil Bancos. Ora, nessa situação, conclui-se que o saldo da conta contábil Bancos estaria superior ao saldo do extrato bancário, justamente no montante das referidas despesas com tarifas bancárias. Saliente-se que a questão pede que seja apresentado "o valor do saldo contábil na escrituração da empresa". Dessa forma, para apuração desse valor, devemos somar ao saldo do extrato bancário o valor das despesas com tarifas bancárias que ainda não teriam reduzido o saldo dessa conta. Uma última observação, acerca das despesas bancárias. Essa é, realmente, uma questão que gera dúvidas entre alunos - notadamente entre aqueles que conhecem a contabilidade. Muitos argumentam que – para realizar a conciliação – deve-se deduzir o valor de despesas bancárias do saldo contábil da conta bancos e que, em nossa resolução, fizemos exatamente o contrário (somamos). Para resolução da questão, é necessário reparar que o enunciado não pede o saldo da conta bancos após a conciliação. Ao contrário, o enunciado se refere ao momento de "providenciar a conciliação bancária" e coloca a seguinte indagação "o saldo do saldo contábil na escrituração da empresa era de:". Assim, temos que calcular o saldo da conta bancos imediatamente antes da conciliação. A partir desse paradigma, fica fácil entender a resolução, conforme abaixo: (1) o saldo do extrato bancário era de 255,00 e, caso, não houvesse qualquer ajuste a ser feito, o saldo da conta bancos também seria de R$ 255,00; (2) mas, no saldo do extrato já estava descontado o valor das tarifas bancárias (R$ 10,00) e esse valor ainda não tinha sido informado à empresa; (3) portanto, no momento da conciliação, o saldo da conta bancos deveria estar MAJORADO em R$ 10,00, porque ainda não havia sido creditado o montante das despesas bancárias. GABARITO 50 - B Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 32 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo 3.2.2 AFTN – 1994 / setembro4 Enunciado 9) em 30/11/x2, a composição do fundo fixo de caixa sempre suprido pela tesouraria em moeda corrente, era a seguinte: - moeda corrente 10.000,00 - comprovante de despesa 90.000,00 - total 100.000,00 Naquela data foi feita a reconstituição do fundo e, concomitantemente, a redução do valor em moeda corrente de 100.000,00 para 50.000,00. Em função dos registros contábeis concernentes, o somatório das contas do Ativo Circulante: a) diminuiu em 90000,00 b) aumentou em 40000,00 c) aumentou em 50000,00 d) aumentou em 130000,00 e) diminuiu em 50000,00 Resolução e comentários Cumpre referir que a Lei das S/A foi alterada – após a aplicação da prova em comento – pela Lei n° 11.638, de 2007, e pela Medida Provisória nº 449, de 2008. Entretanto, o ferramental teórico necessário à resolução da questão não sofreu alteração. Portanto, a seguir, reafirmamos os comentários de resolução apresentados quando da aplicação da prova do concurso referente à questão. A conta caixa inclui dinheiro, bem como cheques em mãos, recebidos e ainda não depositados, pagáveis irrestrita e imediatamente. Normalmente o saldo de caixa pode estar registrado na empresa através de uma ou de diversas contas, dependendo de suas necessidades operacionais e locais de funcionamento. Algumas empresas utilizam o conceito de caixa de fundo fixo – geralmente para pagamento de pequenas despesas. O caixa de fundo fixo consiste em um local físico (caixa) onde se fazem pagamentos de vales ou notas de despesa. Nesses casos, o saldo da conta caixa é sempre fixo no início do dia, utilizando-se o seguinte procedimento: 4 Questão tratada no livro “Contabilidade: Resoluções e comentários de Questões da ESAF”, do mesmo autor. Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 33 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo a) no início do dia, o caixa tem uma quantidade fixa de valor (de acordo com o saldo da conta caixa); b) durante o dia, são efetuados pagamentos mediante o recebimento de: a. vales (de adiantamento), ou b. notas (de despesa). c) Ao final do dia: a. são realizados os lançamentos contábeis relativos aos pagamentos efetuados i. de despesas ou ii. de adiantamentos b. é reposta – mediante saque de valor em banco – a quantidade fixa de valor do caixa c. é registrado o lançamento de atualização do saldo da conta caixa d. volta-se à situação do início do dia. No caso das despesas devidamente comprovadas, o valor do ativo circulante diminui, pois o mesmo deverá ser creditado com respectivo débito em conta de despesas. D = despesas C = a caixa 90.000 Não houve pagamento por adiantamento (vales). A redução do fundo fixo de caixa é a mera reposição do saldo fixo em valor menor, não há diferença no valor do ativo circulante porque o saldo de caixa que diminui ficará em bancos ou outra disponibilidade. D = caixa C = a bancos 40.000 Logo, o ativo circulante foi reduzido em 90.000 – exatamente no valor das despesas comprovadas. Gabarito A Luiz Eduardo Santos www.pontodosconcursos.com.br Página 34 de 79 Curso on-line – AFRFB 2009 – Contabilidade Decifrada – Aula 10 Exercícios sobre Demonstrações – Parte II – Estrutura e funcionamento de contas no Ativo 3.2.3 AFRF -
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