Buscar

Revistas e Periódicos (UniFatecie)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 103 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 103 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 103 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EduFatecie
E D I T O R A
REVISTAS E PERIÓDICOS
Professor Me. José Matias dos Santos Filho
 REITOR Prof. Ms. Gilmar de Oliveira
 DIRETOR DE ENSINO PRESENCIAL Prof. Ms. Daniel de Lima
 DIRETORA DE ENSINO EAD Prof. Dra. Giani Andrea Linde Colauto 
 DIRETOR FINANCEIRO EAD Prof. Eduardo Luiz Campano Santini
 DIRETOR ADMINISTRATIVO Guilherme Esquivel 
 SECRETÁRIO ACADÊMICO Tiago Pereira da Silva
 COORDENAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Prof. Dr. Hudson Sérgio de Souza
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE ENSINO Prof. Dra. Nelma Sgarbosa Roman de Araújo
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE PESQUISA Prof. Ms. Luciana Moraes
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE EXTENSÃO Prof. Ms. Jeferson de Souza Sá
 COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Prof. Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE GESTÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS Prof. Dra. Ariane Maria Machado de Oliveira
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE T.I E ENGENHARIAS Prof. Me. Arthur Rosinski do Nascimento
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE SAÚDE E LICENCIATURAS Prof. Dra. Katiúscia Kelli Montanari Coelho 
 COORDENAÇÃO DO DEPTO. DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS Luiz Fernando Freitas
 REVISÃO ORTOGRÁFICA E NORMATIVA Beatriz Longen Rohling 
 Caroline da Silva Marques
 Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante 
 Eduardo Alves de Oliveira
 Jéssica Eugênio Azevedo
 Kauê Berto
 Marcelino Fernando Rodrigues Santos
 PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO André Dudatt
 Vitor Amaral Poltronieri
 ESTÚDIO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO André Oliveira Vaz 
 DE VÍDEO Carlos Henrique Moraes dos Anjos 
 Pedro Vinícius de Lima Machado
 
 
 EDITORA-CHEFE Prof. Dra. Denise Kloeckner Sbardeloto
 EDITOR-ADJUNTO Prof. Dr. Flávio Ricardo Guilherme
 ASSESSORIA JURÍDICA Prof. Dra. Letícia Baptista Rosa
 FICHA CATALOGRÁFICA Tatiane Viturino de Oliveira
 Zineide Pereira dos Santos
 REVISÃO ORTOGRÁFICA Prof. Esp. Bruna Tavares Fernandes
 SECRETÁRIA Mariana Bidóia Machado
 Yasmin Cristina de Miranda Andretta
 SETOR TÉCNICO Fernando dos Santos Barbosa
 FICHA CATALOGRÁFICA
 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP
S237r Santos Filho, José Matias dos
 Revistas e periódicos / José Matias dos Santos Filho. 
 Paranavaí: EduFatecie, 2023. 102 p.
 ISBN 978-65-5433-049-7
1. Periódicos. 2. Periódicos eletrônicos. I. Centro Universitário
 UniFatecie. II. Núcleo de Educação a Distância. III. Título. 
 
 CDD: 23. ed. 011.35
 
 Catalogação na publicação: Zineide Pereira dos Santos – CRB 9/1577
As imagens utilizadas neste material didático 
são oriundas do banco de imagens Shutterstock.
2023 by Editora Edufatecie. Copyright do Texto C 2023. Os autores. Copyright C Edição 2023 Editora Edufatecie.
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva
dos autores e não representam necessariamente a posição oficial da Editora Edufatecie. Permitido o download da 
obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la 
de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
https://www.shutterstock.com/pt/
3
Prof. Me. José Matias dos Santos Filho
Formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), tendo atuado como Biblio-
tecário na Biblioteca Digital do Sistema de Ensino Presencial Conectado da Universidade 
Norte do Paraná (UNOPAR), projeto modelo de biblioteca criada para o atendimento de 
alunos graduandos na modalidade EAD. Professor no curso Técnico em Biblioteconomia 
(Profuncionário) ofertado pela Secretaria de Estado de Educação do Paraná (SEED). Atuou 
também como professor nos cursos de especialização lato sensu em: Biblioteconomia e 
Gestão de Bibliotecas Públicas e Escolares das Faculdades Prominas. Atualmente é do-
cente no ensino superior em cursos de licenciatura.
• Formação Acadêmica :
Bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Estadual de Londrina -
UEL (2004-2008); 
Licenciatura em Filosofia pela Universidade Metodista de São Paulo - 
UMESP (2008-2011); 
Licenciatura em Pedagogia pela Centro Universitário Internacional - 
UNINTER (2017-2018);
AUTOR
4
• Níveis de Titulação :
Mestrado em Metodologias para o Ensino de Linguagens e suas Tecnologias - 
Universidade Pitágoras Unopar (2017-2018);
Especialização em Designer Instrucional para EAD - Universidade do Oeste Paulista - 
UNOESTE (2015-2016); 
Especialização em Metodologia de Ensino de Educação a Distância - Faculdade de 
Tecnologia e Ciências - FTC (2008-2009).
• Instituições Frequentadas :
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR;
Universidade de Cuiabá - UNIC;
Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal - 
UNIDERP;
Universidade Anhanguera - ANHANGUERA EDUCACIONAL;
Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera - COGNA EDUCACIONAL;
Unicesumar EAD;
Faculdades Prominas - GRUPO PROMINAS.
• Link do Currículo na Plataforma Lattes:
https://lattes.cnpq.br/2164993292625857 
https://lattes.cnpq.br/2164993292625857 
5
Olá, acadêmico! Seja bem-vindo aos estudos do tema Revistas e Periódicos, que 
aborda os tipos de publicações em periódicos científicos e busca levá-lo a compreender os 
processos de avaliação e impacto da publicação científica e acadêmica. Ao abordarmos o 
tema das revistas e periódicos, vemos que as publicações de um modo geral, tem passado 
nos últimos tempos por certos dogmas, por exemplo, o leitor não quer ler muito texto longo, 
agora o que domina é só a imagem, a internet. Pensamentos como este remetem a ideia de 
que se criou uma cultura de supressão do texto, e consequentemente das revistas e jornais, 
que tem se tornado com textos menos longos e contextos menos aprofundados.
Na Unidade 1, abordaremos a distinção entre periódicos e jornais/revistas, irei falar 
um pouco sobre os tipos de publicações e seus públicos, para então seguirmos para as 
publicações periódicas acadêmicas, como elas são classificadas, como a autoria funciona, 
e se você pode ou não as considerar uma fonte confiável de informações para usar em suas 
pesquisas científicas.
Na Unidade 2 trabalharemos os Fatores de Impacto (FI), tema que está diretamente 
relacionado com o processo de avaliação da produção veiculada via periódicos científicos 
pelos diversos índices e métricas. Apresentaremos as principais ideias do que sejam os 
fatores de impacto, quando surgiu esse tipo de qualificação bibliométrica que atribui quali-
ficação aos periódicos acadêmicos.
Na Unidade 3, aprofundaremos um pouco mais sobre publicações científicas nacio-
nais e internacionais como importantes meios para a divulgação de descobertas científicas, 
e veremos como as publicações científicas são avaliadas com rigor e critério, para garantir 
que as informações apresentadas sejam confiáveis, precisas e baseadas em evidências 
científicas sólidas. 
Na Unidade 4, veremos o que são os indexadores de revistas científicas e os repo-
sitórios institucionais digitais, ferramentas importantes para promover a disseminação e o 
acesso aberto à informação científica. 
Como você pode perceber, os temas que iniciamos nessa trilha de aprendizagem 
denominada Revistas e Periódicos, com certeza trará muitas expectativas. Portanto, prepa-
re-se para conhecer e compreender como se organiza os tipos de publicações periódicas. 
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
6
Espero que os conteúdos abordados nas quatro unidades elaboradas com temas 
atuais e voltados para a atuação de futuros bibliotecários, possam torná-los profissionais 
diferenciados que poderão fazer a diferença no mundo do trabalho em meio a Internet 
5G, ChatGPT e aplicativos de celulares dos mais diversos. As leituras e atividades extras 
sugeridas pretendem envolverainda mais a sua busca pelo aprendizado.
Boa leitura e bons estudos !!!
SUMÁRIO
7
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
 . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
Plano de Estudos
• Distinção entre periódicos e jornais/revistas;
• Publicação regular;
• Publicação acadêmica;
• Publicação científica.
Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar o que é publicação geral 
 e publicação periódica;
• Contextualizar os tipos de publicações 
 no cenário informacional;
• Estabelecer a importância da publicação 
 periódica no contexto científico e acadêmico.
1UNIDADEUNIDADEPERIÓDICO, PERIÓDICO, JORNALJORNALE REVISTAE REVISTAProfessor Me. José Matias dos Santos Filho
9
Seja bem-vindo(a) ao tema Revistas e Periódicos. Nesta Primeira Unidade 
da disciplina quero apresentar o contexto das publicações que fazem parte do nosso 
cotidiano, seja para leituras de lazer, de informação ou de conhecimento científico e 
acadêmico. O tema que iniciamos nessa trilha de aprendizagem com certeza traz muitas 
expectativas. Portanto, prepare-se para conhecer e compreender como se organiza os 
tipos de publicações periódicas. 
A leitura é um vício que é muito difícil de largar, podemos até brincar dizendo que 
que não existe o ex-leitor, nem que ninguém deixa de ler. Em muitas situações da vida, a 
pessoa para de fumar, parar de beber, pode até parar de dirigir, mas não para de ler.
Ao abordarmos o tema das revistas e periódicos, vemos que as publicações, de 
um modo geral, têm passado nos últimos tempos por certos dogmas, por exemplo, o leitor 
não quer ler muito texto longo, agora o que domina é só a imagem, a internet. Pensa-
mentos como esse remetem à ideia de que se criou uma cultura de supressão do texto e, 
consequentemente, das revistas e jornais, que tem se tornado com textos menos longos e 
contextos menos aprofundados.
Apresentei nos dois primeiros parágrafos o contexto em que a ideia central está 
relacionada com os termos “jornal e revista”, você percebeu? E quando me referi a esses 
dois termos, qual ideia veio à sua mente? Posso dizer que talvez você tenha pensado em 
um jornal diário como a Folha de São Paulo, ou em uma revista semanal como a Revista 
Veja, não é mesmo? Talvez eu não tenha conseguido acertar exatamente em qual jornal ou 
revista você pensou, mas o meu objetivo ao propor essa abstração foi de levá-lo a pensar 
no contexto dos tipos de publicações que normalmente são consideradas como publicações 
periódicas, no entanto, é necessário distinguir muito bem o que são publicações periódicas 
e o que são as publicações comerciais cotidianas.
Iniciando a distinção entre periódicos e jornais/revistas, irei falar um pouco sobre os 
tipos de publicações e seus públicos, para então seguirmos para as publicações periódicas 
acadêmicas, como elas são classificadas, como a autoria funciona e se você pode ou não 
considerá-las uma fonte confiável de informações para usar em suas pesquisas científicas. 
Então vamos juntos! Bons estudos! 
INTRODUÇÃO
UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
10
 1 DISTINÇÃO ENTRE PERIÓDICOS E JORNAIS / REVISTASTÓPICO
UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
Iniciamos os estudos na busca por compreender os tipos de publicações perió-
dicas, logo de início encontramos o título desta disciplina como Revistas e Periódicos, 
sendo dois termos, não é mesmo? Mas será que há diferença entre revistas, jornais e 
periódicos? Você saberia dizer a diferença entre estes três termos? Ou já teve ou ainda 
tem dúvidas quanto à distinção entre eles? Se você respondeu não a primeira e sim a 
segunda pergunta, seja bem vindo ao grupo de confusos, pois assim como você, eu 
também já tive estas mesmas dúvidas.
Conforme você percebeu, são vários os tipos de publicações científicas que nor-
malmente são confundidos como a mesma coisa, mas esses termos variados mencionados 
na literatura, como jornais, revistas e periódicos, significam a mesma coisa? Qual seria o 
termo correto para publicações científicas?
Para responder a essa pergunta, “o que é um periódico?”, encontramos duas pala-
vras em inglês que correspondem ao nosso entendimento brasileiro. A primeira indica um 
conceito geral e a segunda está relacionada a um conceito científico.
Como conceito geral, é costume do brasileiro a associação de termos estrangeiros 
na língua portuguesa, alguns são traduzidos, outros usados são usados coloquialmente, 
como Air bag, Delivery, happy hour, Hacker, entre outras. Quando se traduz os termos 
estrangeiros, às vezes, a tradução recebe uma interpretação que abrange um contexto 
maior, é o caso da palavra “periódicos”, traduzida literalmente do inglês significa “periodical”, 
assim, na compreensão popular a palavra periódico designa Jornal, Revista e todo tipo de 
11UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
publicação que não seja livro, pois “periódico” remete a qualquer tipo de publicação que 
possui edições em períodos regulares (mensais, quinzenais, semanais etc.), o que designa 
o entendimento mencionado anteriormente de que toda publicação que sai em períodos 
regulares é um periódico. 
Voltando-se ao conceito científico, o que seria correto é a tradução de cunho cien-
tífico. Dessa forma, teríamos a compreensão do termo “Periódicos” traduzido como equiva-
lente a designação correta aos “journals”(em inglês), como sendo publicações científicas e 
periódicos. Portanto, a compreensão que deve ser a correta é de que, somente publicações 
científicas são periódicos.
Conforme apresentado pela norma NBR 6023/2002, da ABNT – Associação Bra-
sileira de Normas Técnicas, periódico são definidos como “uma publicação em qualquer 
tipo de suporte, editada em unidades físicas sucessivas, com designações numéricas e/
ou cronológicas e destinada a ser continuada indefinidamente”, apresenta também uma 
definição mais específica para o termo: “tipo de publicação seriada, que se apresenta sob a 
forma de revista, boletim, anuário, etc” (NBR 6023/2002). Assim, uma coleção de periódicos 
em um sistema de bibliotecas é formada por jornais e revistas, nacionais e internacionais, 
tanto nos formatos impresso e eletrônico. “O periódico científico é sobremaneira o material 
bibliográfico mais importante no acervo de uma biblioteca universitária dada a sua contri-
buição efetiva tanto para o ensino como para a pesquisa” (AGUIARI; HONDO, 1982, p. 5). 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
12
 1 PUBLICAÇÃO REGULARTÓPICO
UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
Quando você precisa se informar sobre as últimas notícias do dia ou da semana, 
bem como conhecer sobre as atualidades do último mês, quais recursos você procura? 
Para alguns, essa resposta seria os jornais e revistas, mas para outros seriam os livros, e 
para a grande maioria seria a Internet como fonte que engloba tanto os jornais, as revistas 
e milhares de livros. No entanto, vamos olhar pormenorizadamente alguns detalhes do que 
eu chamarei aqui de Publicação regular.
Você viu que no contexto brasileiro o termo periódico fora do ambiente da acade-
mia não é bem claro, sendo assim qualquer publicação encontrada nas bancas poderiam 
ser chamada de periódico, publicações semanais como a “Contigo”, “Minha Novela” até 
“Caras”, “Veja” e “Mundo Estranho” seriam ótimas para uma pesquisa acadêmica, você 
concordaria com isso? Não se pode negar que essas publicações tenham o seu público, 
mas não seriam indicadas a comporem o acervo de uma biblioteca acadêmica.
A partir da ideia de que toda publicação tem seu público, entramos na distinção 
mais clara do que venha a ser uma classificação melhor elaborada dos tipos de publicações 
mais comuns no meio social e acadêmico por assim dizer. Como meio social encontramos 
os jornais e as revistas que definimos como publicações, cujas edições saem consisten-
temente em períodos regulares (mensais, quinzenais, semanais, etc.) são os Jornais e as 
Revistas que são vendidas nas bancas ou também por assinatura.
Quando falamos de Jornais e Revistas estamos falando nada mais, nada menos 
do que da Imprensa. A imprensa é a possibilidade de poder tornar públicas as informações 
de interesse da população.
13UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
Você sabe quando surgiram os primeiros jornais e revistas? Vamos olhar alguns 
fatos da história para saber como os primeiros jornais e periódicos começaram a circular 
por aqui. Vale lembrar uma informação fundamental que deveria estar bem nítida na cabeça 
de todos: a Lei de Liberdade de Imprensa e a Lei Geral de Proteção de Dados. A primeira 
oferece uma série de garantias de liberdade na produção de informação jornalística, legiti-
mando assim não o benefício de uma classe, mas protege um direito fundamental de todo 
cidadão, o habeas-data, um dos direitos estruturantes de qualquer democracia, o direito à 
informação e, justamente por conta da defesa desse direito, que a lei deve garantir a liber-
dade de expressão de jornalistas, para que eles possam oferecer informação de qualidade 
para o conjunto mais amplo e plural da sociedade.
Agora você sabe que os Jornais e Revistas seguem uma prerrogativa de publicar 
informações e a isso eu chamo de publicação regular, de informação de caráter pública e 
com responsabilidade com a verdade dos fatos.
Por falar em compromisso com a verdade, você que às vezes recebe um áudio 
daquele parente que integra o seu grupo de WhatsApp da família insistindo em propagar a 
fake News do dia ou, se você já se deparou com postagens na internet de origem duvidosa 
disseminando informação equivocada e tendenciosa, que mais confundem o cidadão do 
que ajuda, então imagine o perigo e a responsabilidade que recai sobre os grandes veículos 
de comunicação ao produzir informações divulgadas em larga escala. 
Antigamente, aproximadamente algumas décadas atrás, havia o predomínio de 
alguns grupos de comunicação dos conglomerados que dominavam emissoras de tv, rádio 
e jornais impressos, dando o tom das notícias circulantes. Hoje, com a popularização da in-
ternet e acesso facilitado aos meios de comunicação, o fato é que eu e você, não somos só 
consumidores de conteúdo, mas também produtores de informação. Essa nova realidade é 
algo muito bom por um lado, garantindo mais amplitude de voz e circulantes, porém, pode 
dar margem para informações duvidosas que escondem interesses econômicos, políticos 
e ideológicos por trás, sem que exista um mecanismo sério de controle e verificação dessas 
informações antes de se tornarem virais em nossos computadores, tablets e celulares.
A história da empresa no Brasil é relativamente recente, tendo seu início em 1808 
com a chegada da família real Portuguesa ao Brasil. Antes disso, toda atividade de imprensa 
era simplesmente proibida, fosse a circulação de jornais, livros ou panfletos, você pode se 
imaginar vivendo em um contexto assim? Em uma sociedade sem liberdade de imprensa 
ou de acesso à informação? É possível acreditar nisso? Sim, é a pura verdade, pois essa 
era a realidade da América Portuguesa, no entanto, nas demais colônias européias e no 
Continente Americano, a Imprensa já se fazia presente desde o Século XVI.
14UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
Se hoje temos a liberdade de imprensa, isso é coisa recente, pois a produção e 
circulação de notícias não é algo tão intenso como nos demais países vizinhos latino-a-
mericanos, ou como dos blogs norte-americanos e canadenses, que em meados de 2010 
começaram a vazar informações de governos e empresas privadas, como foi o caso de 
Edward Snowden que publicou de maneira não autorizada detalhes de vários programas 
do sistema de vigilância global da NSA americana. 
Ex-técnico da CIA Edward Snowden, de 29 anos, é acusado de espionagem 
por vazar informações sigilosas de segurança dos Estados Unidos e revelar 
em detalhes alguns dos programas de vigilância que o país usa para espionar 
a população americana – utilizando servidores de empresas como Google, 
Apple e Facebook – e vários países da Europa e da América Latina (G1, 
2013, p.1).
Suas revelações foram publicadas nos jornais The Guardian e The Washington 
Post, com detalhes inéditos sobre a Vigilância Global de comunicações e tráfego de infor-
mações desenvolvidas nos vários programas de vigilância dos Estados Unidos.
Voltemos ao contexto da imprensa no Brasil, com a chegada da família real por 
aqui, foi fundada a Imprensa Régia, onde se imprimiu o primeiro jornal brasileiro A Gazeta 
do Rio de Janeiro. Nascia oficialmente em terras brasileiras a Imprensa, no entanto, mesmo 
já instalada no país, ela não se desenvolveu rapidamente, pois acabou ficando atrelada aos 
governos e aos poucos jornais brasileiros da época, além de poucos em quantidades, as 
publicações não saiam com regularidade, pois os jornais e revistas em circulação na época 
eram, em sua maioria, estrangeiros. Durante o Império, bibliotecas públicas eram raras, 
exceto em cidades importantes, como o Rio de Janeiro, onde já se destacava a Biblioteca 
Nacional e, além disso, o país contava com poucas livrarias de varejo, sendo que os livros 
eram impressos na Europa e custavam muito caro. Com esse cenário restrito, você já 
consegue imaginar que a informação quando existia era estrangeira, cara, circulava nas 
mãos de poucos e, consequentemente, não era para dar voz aos interesses da maioria da 
população brasileira da época, não é mesmo?
Desde que o período do Império caiu, o Brasil foi pouco a pouco formando sua 
imprensa, sua academia e tornando o país que hoje tem tradição na ciência e tecnolo-
gia, como também está entre os dez maiores países em número de acesso à internet 
(BANDEIRA, 2022, p. 1). 
Vou te fazer uma pergunta: a quanto tempo que você não entra numa banca para 
comprar uma revista? Talvez você nem seja dessa época em que se compravam revistas 
e jornais em bancas, mas já deve ter visto algumas delas em algum supermercado ou 
shopping center. Não são assim tão comuns nas ruas, mas já foram a sensação e nem faz 
tanto tempo assim, no entanto, as bancas de jornais estão tendo que se reinventar, o que 
faz parte do processo de transformação.
15UNIDADE 1 PERIÓDICO,JORNAL E REVISTA
Hoje as famosas bancas de jornais e revistas vendem de tudo, desde água, 
refrigerantes, chip de celular, itens que são adquiridos bem mais do que os jornais e as 
revistas. Nas últimas décadas houve uma queda significativa na venda de revistas, o que 
levou esse ramo a integrar um mix dos mais variados produtos voltados para candidatos 
que estudam para concursos públicos e, com a venda dessas apostilas, é possível manter 
a atividade e as poucas bancas continuam ainda funcionando.
Por volta das décadas de 1990 e comecinho dos anos 2000, foi o período histórico 
que hoje é caracterizado como pré banda larga, pois com a chegada da internet mais rápida 
e mais barata, a sociedade passou a consumir informação de outras maneiras.
Mesmo com a internet sendo a fonte de informação da grande maioria da popula-
ção, sempre vai ter alguém que prefere o bom e velho jornal de papel. Não apenas ainda 
tem gente que compra jornal, como tem gente que compra edições variadas dos jornais 
mais importantes do país, são aqueles consumidores que têm o hábito de acompanhar uma 
variedade de opiniões e formar a própria opinião a partir das leituras desses jornais. 
Vejamos um levantamento dos jornais de maior circulação no país:
QUADRO 01 - JORNAIS DE MAIOR CIRCULAÇÃO NO BRASIL
Folha de São Paulo
O Globo
O Estado de S. Paulo
Super Notícia (MG)
Zero Hora (RS)
Valor Econômico
Correio Braziliense (DF)
Estado de Minas
A Tarde (BA)
O Povo (CE)
Fonte: IVC - Instituto Verificador de Comunicação. Cupon.org (2022)
Entre as revistas, mesmo não sendo como antes, algumas publicações continuam 
vendendo bem. A Revista Veja Semanal é uma delas, outras de política e algumas que ainda 
vendem bem são as de fofoca e novelas, bem como as edições impressas para concursos.
Vejamos um levantamento das revistas e jornais de maior circulação no país:
16UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
QUADRO 02 - REVISTAS DE MAIOR CIRCULAÇÃO NO BRASIL
1. VEJA - A revista semanal da Editora Abril contou com circulação total equivalente a 
915.094 mil exemplares, sendo 366.180 mil em meio digital e 548.914 em mídia impressa. 
Em seu Mídia Kit 2020, a Abril informou, tendo como fonte pesquisa da IVC de janeiro 
deste ano, que sua circulação no impresso e digital foi de 503 mil exemplares.
2. ÉPOCA - Publicada semanalmente pela Editora Globo, a Época atingiu circulação total 
de 493.970 mil exemplares, 253.189 mil em meio digital e 240.781 mil no impresso. O 
Mídia Kit 2020 da Época revela que a circulação da revista é de 132.544 mil exemplares, 
baseado em pesquisa da IVC de março deste ano.
3. EXAME - Revista quinzenal da Editora e Comércio Valongo, que antes era propriedade 
da Editora Abril, a Exame teve circulação impressa de 85.865 mil exemplares e digital 
de 40.146 mil, totalizando 126.011 mil. A página da PubliAbril divulga o desempenho da 
revista, antes de ser vendida para o BTG Pactual, com base no levantamento da IVC feito 
em outubro de 2019. A circulação digital foi de 33.681 mil e a impressão de 39.602 mil.
4. CARAS - A revista Caras é uma publicação mensal editada na Argentina pela Editorial 
Perfil e no Brasil pela Editora Abril. Também possui uma versão em Portugal e Angola.
Fonte: IVC - Instituto Verificador de Comunicação. Cupon.org (2022)
Falar em comprar uma revista ou jornal em banca pode até parecer coisa do pas-
sado, pois com o advento da internet essa prática mudou, no entanto, ainda há pessoas 
nostálgicas que compram seu jornal diário ou a revista semanal indo à banca mais próxima, 
que na maioria das vezes está localizada dentro das grandes galerias comerciais, seja 
dos supermercados ou shoppings centers. Muitas publicações deixaram de existir, mas as 
revistas e jornais de maior circulação no Brasil passaram a comercializar seus exemplares 
também de forma digital.
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
17
 3 PUBLICAÇÃO ACADÊMICATÓPICO
UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
Anualmente, no dia 8 de julho é comemorado o Dia Nacional da Ciência e do Pes-
quisador Científico, uma data importante por ser a ciência a base para o desenvolvimento 
das nações e evolução da humanidade. Você bem deve saber que os pesquisadores traba-
lham muito para chegar a bons resultados, estudaram muito e iniciaram sua carreira pelos 
primeiros estudos acadêmicos, os quais levaram anos até chegar a resultados importantes 
que podem mudar e trazer qualidade de vida para a sociedade. Nesse sentido, entro no 
item que denominei como meio acadêmico, do qual se criam as publicações acadêmicas.
Você sabe o que é a Academia? Não pense na academia que você faz exercícios 
lá no seu bairro, ok? Aqui a referência que darei é para o entendimento de academia como 
Instituição Educacional, ou seja, as faculdades, centros universitários e as universidades. 
Quem está matriculado em um curso superior faz parte da academia.
Falar sobre academia é falar da importância da pesquisa científica, tentar desmis-
tificar a ideia de que a ciência e a pesquisa são uma realidade muito distante da gente, mas 
que é algo que inicia desde o estudos da educação básica à educação superior, sendo 
normalmente mais comum na educação superior com estudantes de graduação fazendo 
pesquisa, há agências de fomento, tanto dos governos federais quanto estaduais e até 
municipais, investindo em crianças já no ensino médio, com a possibilidade de conseguir 
bolsas de pesquisa antes mesmo da universidade. Na verdade, nós todos nascemos 
pesquisadores, quem tem filhos menores sabe o quanto eles perguntam sobre as coisas, 
sobre tudo o que instiga a curiosidade desde a mais tenra idade, perguntam para a mãe,
18UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
por exemplo: por que o céu é azul? De onde eu vim? Nesse sentido, a escola é onde 
oficialmente iniciam as atividades de pesquisa e isso segue pela vida toda chegando à 
universidade, onde é preciso estimular ainda mais as características qualidades para se 
tornar um bom pesquisador. 
Um pesquisador é como um jardineiro, então temos a seguinte pergunta: quem 
veio primeiro, o jardim ou o jardineiro? A resposta a essa pergunta seria o jardim, primeiro é 
necessário um jardim para ter um jardineiro, correto? Saiba que não. Primeiro veio o jardi-
neiro, pois se houver um jardim com jardineiro, o jardim sempre vai existir, porém não existe 
um jardim sem jardineiro, pois um jardim sem jardineiro morre. Aqui vemos a metáfora da 
pesquisa, assim é o pesquisador, é necessário o elemento humano para que a pesquisa 
se desenvolva e com isso possa existir publicações acadêmicas, é na academia que se 
desenvolve a pesquisa acadêmica e, posteriormente, o desenvolvimento de toda a ciência.
Precisamos do pesquisador, do fator humano, da curiosidade, do querer ir à frente, 
do descobrir, dessas qualidades de crescer que só a gente tem, sendo dessa busca que 
move o ato de fazer perguntas, questionamentos indo até às respostas que buscam me-
lhorar a qualidade de vida da sociedade. É necessário saber formular as perguntas certas 
e que vão fazer diferença. Pela pesquisa estamos aprendendo o tempo todo e é disso que 
surgem as publicações acadêmicas.
No mundo de hoje as informações mudam constantemente, a cada dois anos tudo 
que sabemos já está em patamares maiores, sendo necessário também que eu e você 
sigamos esse movimento global de mudanças. Então, é uma necessidade do ser humano 
buscar inovar-se, mesmo que as informações estejam a um clique, é pela organização daspublicações acadêmicas que as informações podem gerar conhecimento.
Dito que a pesquisa é importante e que é dela que surgem as publicações acadêmi-
cas, você saberia me responder quais são os principais tipos de publicações acadêmicas?
Normalmente são três tipos de publicações acadêmicas mais comuns desenvolvi-
das por alunos tanto da graduação, como de iniciação científica que pode acontecer tam-
bém durante a educação básica (escolas, institutos). Você sabe dizer quais são? Vamos 
aos tipos de publicações então: os relatórios, os ensaios e os artigos acadêmicos. Um 
relatório é um conjunto de informações utilizadas para reportar resultados parciais ou total 
de uma determinada atividade, experimento, projeto, ação, pesquisa ou evento que esteja 
finalizando, finalizado ou em andamento. Os relatórios descrevem uma atividade que pode 
estar em andamento ou finalizada e, de acordo com a finalidade do relatório, ele deve 
seguir uma estrutura padrão, que pode ser do tipo relatório de pesquisa de laboratório ou 
gabinete, relatório de pesquisa e trabalho de campo. 
19UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
Um outro formato de publicações acadêmicas que você pode encontrar e que é 
muito comum no contexto acadêmico são os tradicionais trabalhos de conclusão de curso, 
monografias, dissertações e teses.
O trabalho de conclusão de curso, o famoso TCC, pode ser conhecido também 
como trabalho final. As monografias são os trabalhos de cursos de especialização lato 
sensu, nível em que são desenvolvidos os mais variados tipos de publicações científicas 
fora do ambiente, ou seja, publicações em revistas científicas. Assim, ocorre também com 
as dissertações e teses, que são fruto de pesquisas de especialização stricto sensu, dos 
mestrados e doutorados.
Tendo visto os principais tipos de publicações acadêmicas, vimos que também é pos-
sível publicar ainda estando na educação básica, quanto na educação superior. A alternativa 
para conseguir incluir publicação no Currículo Lattes quando você não tem orientador/a para 
assinar junto com você para publicar numa revista científica, uma sugestão é publicar nos 
anais de eventos acadêmicos da área a qual você estuda ou pesquisa. O primeiro passo é 
procurar um congresso, seminário ou evento acadêmico que esteja com as inscrições abertas 
e da sua área de pesquisa com proposta para apresentação de trabalho, o segundo passo é 
se inscrever e observar o template exigido para apresentar o seu trabalho. Todo evento exige 
um modelo, sendo isso que eu chamei anteriormente como template.
Acredito que você conseguiu ter uma visão dos tipos de publicações acadêmicas, 
bem como a importância das que uma publicação pode fazer no currículo de um acadê-
mico, de um recém-formado e de um pesquisador. Uma publicação pode ter peso sendo 
apresentado no meio acadêmico nacional, como no internacional, sendo que no segundo a 
pontuação para o currículo Lattes é considerada como maior.
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
20
 4 PUBLICAÇÃO CIENTÍFICATÓPICO
UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
Sejam bem-vindos ao nosso último tópico desta unidade. Como você verá, ao abor-
dar os tipos de produção científicas, irei retomar ideias já vistas no tópico tipos de produções 
acadêmicas, pois tanto a produção acadêmica como a produção científica são oriundas do 
contexto da educação superior. A fonte desses dois tipos de produções tem como base o 
método científico e o desenvolvimento prático da metodologia científica que acompanha a 
formação acadêmica e a vida dos futuros pesquisadores nos níveis de especialização seja 
lato sensu ou stricto sensu.
Vamos olhar alguns modelos dos principais tipos de publicação científicas oriundas 
das pesquisas desenvolvidas nos trabalhos finais de curso, lembrando que uma publicação 
passa por algumas etapas, sendo a primeira delas a aceitação e dependendo do tipo de 
submissão poderá ter uma avaliação com níveis de exigência elevados. 
Você pode começar pela participação como apresentador de trabalho em eventos 
como: Encontros, Seminários, Congressos, Feiras, dentre outros tipos e, tendo seu trabalho 
aceito para apresentação, normalmente o resumo do seu trabalho já contará nos Anais de 
Eventos, assim temos o primeiro dito de publicação científica, o resumo:
21UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
FIGURA 01 - RESUMO PUBLICADO EM ANAIS DE EVENTO CIENTÍFICO.
Fonte: Anais do IV Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias, UNOPAR, 2017. Disponível em: 
https://repositorio.pgsskroton.com/bitstream/123456789/20364/1/Anais_Selitec_2017.pdf. Acesso em: 02 de Fev. 2023.
Uma segunda forma de publicação científica é o resumo expandido, ele também 
pode ser oriundo de trabalhos finais de conclusão de curso, a diferença do resumo que 
você já viu no exemplo acima para o resumo expandido está no detalhamento dos passos 
desenvolvidos nos estudos ou pesquisas, ou seja, a quantidade de itens é maior e deve ser 
mais elaborada. Perceba os itens que são cobrados neste tipo de publicação: Título, Intro-
dução, Objetivo, Material e Métodos, Resultados e Discussão, Conclusão e Referências.
https://repositorio.pgsskroton.com/bitstream/123456789/20364/1/Anais_Selitec_2017.pdf
22UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
FIGURA 02 - RESUMO EXPANDIDO PUBLICADO EM ANAIS DE EVENTO CIENTÍFICO.
Fonte: Anais do 20º Encontro de Atividades Científicas - EAC, 2017. Disponível em:
https://eac.pgsskroton.com/anais/edicao-ano.php?ano=2017#trab10657. Acesso em: 02 de Fev. 2023.
https://eac.pgsskroton.com/anais/edicao-ano.php?ano=2017#trab10657
https://eac.pgsskroton.com/anais/edicao-ano.php?ano=2017#trab10657
23UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
A partir dos dois exemplos apresentados você pode perceber que a primeira apre-
sentação de trabalho no Evento Científico denominado “IV Simpósio de Ensino, Linguagens 
e suas Tecnologias” gerou uma publicação de Resumo, e o segundo evento, “20º Encontro 
de Atividades Científicas – EAC”, gerou uma publicação de Resumo Expandido.
Agora vamos para um terceiro tipo de publicação científica, quero ressaltar mais 
uma vez que a participação em eventos deste tipo que você está conhecendo é possí-
vel para qualquer pessoa, desde alunos da educação básica, educação superior, tanto 
egressos quanto alunos matriculados em programas de estudos das mais variadas áreas, 
sendo necessário apenas o interesse pela pesquisa e vontade de contribuir com o desen-
volvimento de novos conhecimentos e inovar o que você acredita já saber, mas pode fazer 
ainda melhor. O terceiro tipo de publicação científica é o artigo científico, elaborado com 
maior detalhamento que o resumo ou do resumo expandido, sendo que a avaliação deste 
tipo de publicação é também bem mais rígida e detalhista que os demais, tendo critérios 
específicos de avaliação. 
Um exemplo de revista da área de biblioteconomia que você pode usar como refe-
rência é o periódico Encontros Bibli que, segundo informações do site da revista, “publica 
trabalhos no campo da Ciência da Informação - biblioteconomia, documentação, arquivo-
logia, museologia e gestão da informação - e áreas correlatas resultantes de pesquisas 
científicas, ensaios de caráter teórico e estudos de caso” (ENCONTROS BIBLI, 2023, p. 1).
Os manuscritos são pré-avaliados pelos Editores que terão em consideração: 
originalidade, contribuição, pertinência, vigência temática, estrutura geral e 
cumprimento das políticas editoriais. Caso contrário os autoresserão notifi-
cados num prazo de 15 dias com a rejeição e arquivamento do artigo. (EN-
CONTROS BIBLI, 2023, p. 1).
Você deve entender muito bem os requisitos que o periódico cobra na avaliação 
de textos submetidos como proposta de possíveis artigos a serem publicados, sempre 
verifique a política ou Diretrizes para autores do periódico que deseja submeter seu artigo.
24UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
FIGURA 03 - ARTIGO PUBLICADO EM PERIÓDICO CIENTÍFICO.
Fonte: Informação & Sociedade: Estudos (2009). Disponível em: 
https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/2390/3129. Acesso em: 02 de Fev. 2023.
https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/2390/3129
25UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
Ao abordar os tipos de publicações científicas não esqueçam que pode ter uma 
pequena variação em relação ao que eu vou falar dependendo da instituição de ensino 
e dos programas de estudos oferecidos por elas. Algumas instituições utilizam a nomen-
clatura “trabalho final” para todos os níveis de estudos, seja graduação, especialização, 
mestrado ou doutorado, já outras utilizam as nomenclaturas tradicionais como: Trabalho 
de Conclusão de Curso – TCC para o trabalho final de graduação, Monografia para o 
trabalho final de especialização lato sensu, e Dissertação e Tese para os trabalhos finais 
de mestrado e de doutorado, respectivamente. De modo geral, esses termos já foram 
vistos no tópico três desta unidade, mas agora vou abordar os tipos de publicações cien-
tíficas, que na maioria das vezes são oriundos desses trabalhos finais, sendo submetidos 
à publicação em revistas científicas, que são os Journals, ou seja, os nossos periódicos 
científicos, que agora você já sabe a tradução correta e o significado correto que deve ser 
seguido na língua portuguesa.
26UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
A REVISTA MAIS VENDIDA NA HISTÓRIA DO BRASIL
Muitas vezes o foco da imprensa não são materiais voltados à informação, conhecimento e cultura, a im-
prensa tem suas peculiaridades, e dentre as diversas mídias impressas como jornais e as revistas variadas, 
encontra-se materiais para um públicos específicos resguardando o direito e acesso conforme os padrões 
de censura para indivíduos menores de idade. Este é o caso dos materiais voltados ao público adulto, tendo 
a revista mais vendida da história sendo a Playboy de dezembro de 1999, com Joana Prado, a Feiticeira, 
ícone dos anos 90 e assistente de palco do programa H da Bandeirantes, apresentado então por Luciano 
Huck. As vendas da revista superaram 1.200.000 exemplares.
A segunda revista mais vendida na história do Brasil foi a Playboy de março de 1999 com Suzana Alves, a 
Tiazinha e quase ultrapassou os 1.200.000 exemplares vendidos por Joana Prado.
AS REVISTAS DE MAIOR CIRCULAÇÃO NO MUNDO
Se no Brasil as três revistas de maior circulação são a Veja, Época, Exame e Caras, a nível mundial as revistas 
de maior circulação são as revistas “A Sentinela” e “Despertai!”, ambas publicadas pela Watchtower Bible 
and Tract Society.
Fonte: REVISTA MAIS VENDIDA NA HISTÓRIA DO BRASIL. Disponível em: 
https://www.cupom.org/dicas/revistas-maior-circulacao-brasil/ Acesso em: 26 Jan. 2023. 
https://www.cupom.org/dicas/revistas-maior-circulacao-brasil/
27UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
Como classificar quais os tipos de revistas que você adicionaria ao seu acervo de periódicos? Revistas como 
Veja, Exame, Tititi, Caras ou Minha Novela podem fazer parte do acervo de periódicos de uma biblioteca, 
seja ela pública ou universitária?
Fonte: O autor (2023).
28
Você chegou ao final dos estudos da primeira unidade, que bom ter você junto 
neste caminho. Foi possível falar um pouco sobre publicação, quais os formatos delas, 
como realizar publicações e como utilizá-las para alavancar o currículo como estratégias 
na vida acadêmica.
Se você quer desenvolver bem o setor de periódicos e o atendimento aos pes-
quisadores de uma unidade de informação é necessário compreender bem os tipos 
de periódicos, os processos de submissão, revisão e avaliação de publicações que o 
público da sua unidade de informação vai querer submetidas a esses periódicos. Você 
deve estar se perguntando: por que isso é importante? E a resposta é que você sendo 
o bibliotecário, os pesquisadores irão procurá-lo (a) para buscar informações ou tirar 
dúvidas sobre submissão de trabalhos em periódicos científicos e sobre normalização 
de textos para essas submissões. Sendo assim, você saberia responder quais os perió-
dicos mais relevantes para carreira universitária? Agora é com você, o primeiro passo 
foi dado, é necessário constante atualização sobre os tipos de publicações e para qual 
periódico é mais indicada a submissão.
Ao falar tipos de publicações e de uma carreira de publicação, nunca se esqueça 
que existem vários temas e vários objetivos, várias formas publicações que vão ser rele-
vantes de acordo com a realidade de cada pesquisador. Então, por exemplo, para quem 
é da área de humanas, essa é uma das áreas de maior abrangência, passando desde a 
educação, política, atualidades, com um interesse com viés mais nacional, ou seja, há 
maior probabilidade de um trabalho submetido ser aceito por um periódico desta área.
Como última questão, um pesquisador que tiver interesse em publicar seus trabalhos, 
sejam eles relacionados a temas do ensino médio, fundamental, superior e pós-graduação, é 
fundamental conhecer e trabalhar com o impacto que um periódico tem no meio acadêmico e 
científico. Ficou curioso? O Fator de Impacto será o tema da nossa próxima unidade. 
Até lá, bons estudos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
29
CATALOGAÇÃO DE PERIÓDICOS. Sophia Biblioteca. Versão 9. 2017. Disponível 
em:https://www.ifg.edu.br/attachments/article/650/SophiA-Catalogacao_Periodicos_bui-
ld_61_2017.pdf. Acesso em: 02 de Fev. 2023.
Manual para auxiliar os clientes e operadores do software SophiA Biblioteca no 
cadastro de periódicos (nível seriado). Dentre essa categoria estão incluídos: revistas, 
revistas eletrônicas, jornais, boletins, anuários, entre outros. A partir desta publicação é 
possível conhecer um pouco mais sobre os tipos de materiais informacionais classificados 
como periódicos e suas especificidades de catalogação.
NAHAS, Fabio Xerfan; FERREIRA, Lydia Masako. A escolha do periódico. Acta 
Cirúrgica Brasileira [online]. 2005, v. 20, suppl 2, pp. 26-27. Disponível em: https://www.
scielo.br/j/acb/a/VJLXmxfwLKPdt4Bjdppfzqr/?lang=pt#. Acesso em: 02 de Fev. 2023.
A escolha do periódico para publicação de artigo é, por vezes, um fator que pode 
levar à não aceitação do trabalho para publicação. Os fatores que devem ser levados em 
conta sobre a escolha da revista são discutidos. O foco da revista em questão, o escopo 
do trabalho, o valor científico do estudo são fatores que devem ser considerados. O tipo de 
indexação e o fator de impacto são pontos fundamentais na chance do estudo ser citado no 
futuro. O processo de avaliação editorial dos periódicos é descrito e discutido.
EDITAGE. Publish & Flourish. Como escolher periódicos para a submissão do 
seu artigo. Cactus Communications, 2023. Disponível em: https://www.editage.com.br/re-
sources/tutorial/how-to-choose-journals-for-publication.html. Acesso em: 02 de Fev. 2023.
LEITURA COMPLEMENTAR
UNIDADE 1 PERIÓDICO, JORNAL E REVISTA
https://www.ifg.edu.br/attachments/article/650/SophiA-Catalogacao_Periodicos_build_61_2017.pdf
https://www.ifg.edu.br/attachments/article/650/SophiA-Catalogacao_Periodicos_build_61_2017.pdf
https://www.scielo.br/j/acb/a/VJLXmxfwLKPdt4Bjdppfzqr/?lang=pt#
https://www.scielo.br/j/acb/a/VJLXmxfwLKPdt4Bjdppfzqr/?lang=pt#
https://www.editage.com.br/resources/tutorial/how-to-choose-journals-for-publication.html
https://www.editage.com.br/resources/tutorial/how-to-choose-journals-for-publication.html
30
MATERIAL COMPLEMENTAR
UNIDADE 1 PERIÓDICO,JORNAL E REVISTA
LIVRO 
Título: Normalização de Publicações Técnicas e/ou Científicas: 
Guia Prático para Docentes, Pesquisadores e Discentes de 
Cursos Técnicos, Superiores e Pós-Graduação: ... Conforme a 
Norma ABNT NBR 6023/2018
Autor: Natália Rodrigues Silva
Editora: Appris, 2021.
Sinopse: O livro Normalização de publicações técnicas e/ou 
científicas: guia prático para docentes, pesquisadores e discen-
tes de cursos técnicos, superiores e pós-graduação visa ser um 
facilitador para a aplicação das normas da Associação Brasileira 
de Normas Técnicas (ABNT) aos diferentes tipos de trabalhos 
acadêmicos. Com uma linguagem simples e objetiva, o livro 
traz, da maneira mais inteligível possível, os principais pontos 
das normas ABNT atualmente em vigor no país, voltadas para 
o ambiente acadêmico ou de pesquisa, e como aplicá-las e/ou 
usá-las em um trabalho acadêmico.
FILME / VÍDEO 
Título: Teoria do tudo.
Ano: 2014
Sinopse: O drama conta a história do genial físico Stephen 
Hawking, vivido por Eddie Redmayne, e sua relação com a pri-
meira esposa. Embora o foco esteja na vida pessoal do cientista, 
o filme mostra suas primeiras vivências na universidade até o 
seu apogeu no universo científico. O que ensina sobre a vida 
acadêmica? O filme mostra que é possível ser um líder acadê-
mico mesmo com limitações graves, como as de Hawking, diz 
Ana Cristina Limongi-França, professora da FEA-USP (Faculdade 
de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade 
de São Paulo). “O segredo é que ele conta com o apoio da sua 
família e com o respeito da comunidade científica, graças à 
qualidade das suas ideias”, explica a docente. “The theory of 
everything.”
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
Plano de Estudos
• Conceituando Fatores de Impacto;
• Fator de impacto JCR;
• Fator de impacto Índice H;
• Qualis CAPES.
Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar o que é indicador bibliométrico
e fatores de impacto na publicação periódica científica;
• Contextualizar os principais qualificadores
de fatores de impacto nacionais e internacionais;
• Estabelecer a importância das principais métricas
para qualificar publicação periódica no contexto
científico e acadêmico.
2UNIDADEUNIDADEFATORES DE FATORES DE IMPACTO NASIMPACTO NASPUBLICAÇÕESPUBLICAÇÕESCIENTÍFICASCIENTÍFICASProfessor Me. José Matias dos Santos Filho
32
Você está na segunda unidade de estudos, vou continuar a falar da importância da 
pesquisa científica para a caminhada acadêmica e para o desenvolvimento da sociedade. 
Assim, quero apresentar um tema bem presente para esse contexto de pensar a comuni-
dade científica e acadêmica: Qualis, Fator de Impacto, Métricas, que são assuntos novos, 
realidades que vão ao encontro com a nossa realidade contemporânea. Essa realidade 
para muitos ainda pode parecer desconhecida, então te faço a mesma pergunta: você sabe 
o que são fatores de impacto? 
Para aqueles que estão na pós-graduação é mais do que necessário conhecer, 
tratando-se de uma questão de sobrevivência, tanto do aluno como do programa de pós-
-graduação ao qual ele faz parte, ou seja, estamos falando do universo das publicações em 
periódicos científicos que é ação obrigatória para todo estudante de mestrado ou doutorado.
Fatores de Impacto (FI) é um tema que está diretamente relacionado com o processo 
de avaliação da produção veiculada via periódicos científicos, partilhando da mesma ideia 
que é utilizada pelo Qualis Capes, que todos conhecemos, pois por meio de uma avaliação 
da produção científica é atribuída uma nota aos Programas Stricto Sensu de todo o país.
Reforço que há detalhes técnicos e variações que não abordei nesta postagem, 
pois o ponto principal aqui é apresentar uma introdução a esses assuntos. Quaisquer dis-
cussões que envolvem o índice H deve partir da explicação do que é o índice.
Com os questionamentos acima, eu te convido a iniciarmos a abordagem sobre 
os fatores de impacto e a importância das principais métricas para qualificar publicação 
periódica no contexto científico e acadêmico. Vamos a mais uma trilha de conhecimento! 
Bons estudos !!! 
INTRODUÇÃO
UNIDADE 2 FATORES DE IMPACTO NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
33
A internet facilitou muito nossa vida de pesquisadores, porque agora temos um 
acesso muito maior, há uma quantidade enorme de publicações. Mas também trouxe 
alguns problemas: como é que a gente sabe se aquela fonte que estamos citando é 
confiável? Você já pensou em quanto uma pesquisa é relevante (ou não) para sua área 
de conhecimento? Como é mais adequado medir o grau de relevância de uma revista? 
De forma qualitativa ou quantitativa?
Vou começar novamente pela pergunta básica: você já ouviu falar em fatores de 
impacto? Saberia dizer se a publicação que você está escolhendo para citar no trabalho 
é relevante ou é de uma fonte confiável? Você também saberia dizer se algum dos seus 
trabalhos já foi citado por alguém? 
Como encontramos o fator de impacto de uma revista? Pode parecer simples 
para alguns, mas outros podem ter dúvidas e, por isso, vou apresentar essa abordagem, 
primeiro é extremamente importante que você entenda o contexto envolvido com relação 
ao fator de impacto.
Com a apresentação das principais ideias do que sejam os fatores de impacto, uma 
pergunta ainda pode estar na sua mente: quando surgiu essa qualificação bibliométrica 
que atribui fatores de impacto aos periódicos? Como descobrir o fator de impacto de uma 
publicação exatamente? 
 1 CONCEITUANDO FATORES DE IMPACTOTÓPICO
UNIDADE 2 FATORES DE IMPACTO NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
Fator de Impacto (abreviado FI, do inglês: Impact Factor) foi criado por Eugene 
Garfield (1925-2017), um linguista e empresário americano, um dos fundadores da biblio-
metria e da cientometria, foi também fundador do Institute for Scientific Information – ISI 
(1960), um serviço de publicação acadêmica que permitia que um pesquisador identificasse 
quais eram os artigos citados mais frequentemente e quem os havia citado. Nascia então 
um banco de dados capaz de fornecer um quantificador do impacto acadêmico dos artigos 
indexados e por essa qualificação era possível aumentar seu impacto, dando mais visibili-
dade e atribuindo um rótulo de qualidade pela atribuição de um rótulo de qualidade.
Entendido de modo simplificado, é a principal métrica que qualifica as publicações 
dos periódicos científicos com base nas citações que essas publicações recebem. A partir da 
criação por Garfield, o fator de impacto é utilizado desde 1972, sendo calculado anualmente 
para os principais periódicos indexados ao Institute for Scientifice apresentado em forma de 
relatório conhecido como Journal Citation Reports – JCR (Relatório de Citações de Periódico).
Mas você pode estar me questionando, por que isso é tão importante? A questão 
importante é que diante desse qualificador, por assim dizer, expressa-se o reconhecimento 
e visibilidade do periódico, assim, o fator de impacto é questão decisiva para um periódico 
científico. Outra pergunta que você também deve estar ansioso para saber a resposta: 
como é feito esse cálculo? “O cálculo é feito somando as citações dos artigos recebidos 
no ano do cálculo do fator de impacto e dividindo esse número pela quantidade de artigos 
publicados nos dois anos antecedentes a esse cálculo” (SIBI – UFRJ, 2020, p. 1).
Como você pode ver, fator de impacto é uma métrica internacional, pois foi criada 
por um autor estrangeiro, aqui no Brasil existe uma métrica similar, geralmente utilizada 
no contexto acadêmico, o Qualis. Esse é um termo referente à qualidade, o qual faz um 
ranqueamento dos periódicos pelos seus “qualis”, ou seja, qualidade do periódico e número 
de vezes em que um artigo publicado neste periódico é citado por outros pesquisadores. 
No geral, dependendo do fator de impacto, ou seja, trata-se uma atribuição numérica 
de duas ou três casas decimais que um periódico recebe, e essa atribuição de um fator de 
impacto de acordo com os padrões da plataforma da Capes é escalonado dentro de uma área 
específica, e se ser qualificado entre A1, A2, B1, B2, B3 e B4, sendo que após o B4 não há 
mais fator de impacto para o qualificador C. Esse exemplo citado é o Qualis Capes, a métrica 
brasileira para qualificar os periódicos e os programas Stricto Sensu de todo o país, mas isso 
irei mostrar com mais detalhes em um tópico específico no decorrer da unidade. 
Você acompanhou até aqui o que é o início da discussão sobre FI, os nossos 
fatores de impacto, e como pode perceber, existem vários indicadores bibliométricos, como 
o site score e o índice H, que são utilizados no cálculo para definir o Qualis Capes dos 
periódicos brasileiros, mas vou te mostrar mais questões sobre esse tema tão importante. 
34UNIDADE 2 FATORES DE IMPACTO NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
35
Pensando em termos gerais, a qualidade de um periódico será validada quanto 
mais relevantes forem os artigos publicados por esse periódico, você concorda com isso? 
Então vamos pensar numa revista de renome internacional, por exemplo, a Revista Nature, 
um periódico que tem mais de 150 anos de tradição, é uma das principais revistas dentro 
da área científica no mundo. Assim, por que será que ela é tão relevante? O que garante 
esse renome é porque ela seleciona somente os melhores artigos para serem publicados. 
Um periódico como a Nature tem no time de editores e revisores os pesquisadores 
mais renomados do mundo nas suas respectivas áreas de atuação, e que são extrema-
mente seletivos e vão escolher somente os melhores artigos. Dessa forma, como você 
está conhecendo com o estudo desta disciplina, um bom artigo é a expressão de um bom 
trabalho e de uma boa pesquisa. Assim, você deve compreender que a qualidade do artigo 
está no centro da avaliação da qualidade do periódico, mas a partir do momento que o bom 
artigo também é expressão de uma boa pesquisa, e que bons artigos vão ser selecionados 
por revistas de renome, então a qualidade da publicação onde o artigo vai ser publicado é, 
de certa forma, uma medida da qualidade da pesquisa. 
Então, fica evidente que a publicação de artigos em revistas de alta reputação 
também é utilizada como uma maneira de avaliar projetos de pesquisa, pesquisadores, 
departamentos, universidades ou instituições. Assim sendo, a qualidade do artigo está no 
centro, tanto da avaliação da qualidade da pesquisa quanto na classificação de periódicos. 
Com isso, você pode pensar em formas de termos a qualidade de uma pesquisa, mas uma
 2 FATOR DE IMPACTO JCRTÓPICO
UNIDADE 2 FATORES DE IMPACTO NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
das maneiras de perceber isso é, por exemplo, digamos que um determinado artigo tem 
uma relevância, em tese, se esse artigo é relevante, ele vai ser útil para outras pesquisas 
que virão depois dele, ou seja, esse trabalho vai ser referência e vai ser citado por outros 
trabalhos que virão depois.
 Seguindo a linha de raciocínio do que foi dito acima, você pode perceber que o 
tópico que estamos trabalhando refere-se a um tipo específico de qualificador de fator de 
impacto, o índice JCR, Journal Citation Reports, ou traduzindo para o nosso português, 
Catálogo de Citações de Periódicos. O índice JCR é “a base estatística da editora Clari-
vate Analytics, que permite avaliar e comparar publicações científicas utilizando dados de 
citações extraídos de revistas acadêmicas e técnicas e o impacto destas na comunidade 
científica indexadas pela coleção principal da Web of Science” (SIBI – UFRJ, 2020, p. 1). 
Acerca da questão de um artigo ser considerado como referência, temos a seguinte 
situação: no ano em que esse artigo é publicado não há como saber o que vai acontecer no 
futuro, também não é possível saber se outros artigos vão citar esse trabalho considerado 
relevante. No entanto, o próprio artigo considerando como relevante, faz referência a uma 
série de outros, ou seja, outros que constam nas referências dele, assim, a partir do momento 
que foram indicados como referência, já estão sendo úteis de certa forma, então, a situação 
é uma medida da relevância de um trabalho para a execução de outros, você concorda com 
isso? As citações, ou melhor, o número de citações que indeterminado artigo recebe é uma 
indicação do quanto aquele trabalho foi útil para outros trabalhos e é com base nisso que são 
estabelecidos os critérios de avaliação de periódicos.
Mostrei até a questão da importância da citação de um artigo e da relevância de um 
periódico, mas você ainda pode estar querendo saber sobre o que é esse tal de JCR mais 
detalhadamente, não é mesmo? Veja melhor o que ele significa.
Vamos aprender sobre JCR e Web of Science, que é a base de dados mais completa 
que existe. 
O Web of Science é descrito como uma ferramenta de pesquisa unificadora 
que permite ao usuário adquirir, analisar e disseminar informações do banco 
de dados em tempo hábil. Isso é realizado devido à criação de um vocabu-
lário comum, chamado ontologia, para termos de pesquisa variados e dados 
variados. Além disso, os termos de pesquisa geram informações relaciona-
das entre categorias. O conteúdo aceitável do Web of Science é determinado 
por um processo de avaliação e seleção com base nos seguintes critérios: 
impacto, influência, pontualidade, revisão por pares e representação geográ-
fica (ISI WEB OF KNOWLEDGE, 2010, p. 1).
36UNIDADE 2 FATORES DE IMPACTO NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
É dentro do site do Web of Science que está este tal de JCR (Journal Citation Reports), 
ou seja, um Relatório de Citações de Periódico, como eu já havia dito no tópico anterior.
FIGURA 01 – TELA DO WEB OF SCIENCE
Fonte: Web Of Science (2023).
FIGURA 02 – TELA DE BUSCAS NO WEB OF SCIENCE
Fonte: Web Of Science (2023).
Conforme você pode ver na figura 1, na parte superior temos o índice JCR, então 
aqui está o JCR, ou seja, o registro de citações dos periódicos. Ali você vai ter tantos 
artigos que saíram quanto os artigos que citaram outros artigos. É possível verificar todas 
as métricas das revistas pelas informações disponíveisnesta base de dados bibliométrica.
Você pode ter ficado curioso e certamente vai querer pesquisar o fator de impacto de 
algum periódico da área de biblioteconomia, não é mesmo? No entanto, o acesso ao índice 
JCR (Journal Citation Reports), ou seja, o Relatório de Citações de Periódico só pode ser 
realizado pelo portal de uma instituição de ensino que tenha a assinatura do Web Of Science, 
pois trata-se de um portal pago. 
37UNIDADE 2 FATORES DE IMPACTO NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
“O Web of Science é um site que fornece acesso baseado em assinatura a vários 
bancos de dados que fornecem dados abrangentes de citações para muitas disciplinas 
acadêmicas diferentes. Foi originalmente produzido pelo Institute for Scientific Information 
e atualmente é mantido pela Clarivate Analytics” (ISI WEB OF KNOWLEDGE, 2010, p. 1).
Normalmente, as instituições de ensino superior da iniciativa pública possuem esse 
acesso por meio do Portal de Periódicos da Capes, podendo navegar por acesso VPN e 
IP fixo disponibilizados pela CAPES às IES. Você pode buscar por periódicos específicos 
(jornals), por categoria e por outras estratégias de buscas, com as informações do periódico é 
possível saber o ISSN do periódico, as categorias que ele publica, a frequência de publicação, 
as informações de anos anteriores e todas as métricas do periódico, dentro dessas métricas 
vai estar disponível o fator de impacto.
FIGURA 03 – DADOS DE PERIÓDICO NO JOURNAL CITATION REPORTS JCR
Fonte: Web Of Science (2023).
Conforme você pode ver, na figura (3) são apresentadas as métricas de citações, 
ou seja, o fator de impacto dos periódicos, no exemplo deste gráfico o valor apresenta 
variação do fator de impacto desde 2015 até 2019. Perceba que no caso desse periódico é 
quase que constante a variação. 
No meio acadêmico existe a possibilidade de submissão de artigos para uma infi-
nidade de revistas relacionadas a uma mesma área, o fator de impacto vai te ajudar nessa 
decisão, existem dezenas de formas e de índices que calculam a qualidade das revistas, 
mas o índice mais utilizado amplamente é o fator impacto. 
38UNIDADE 2 FATORES DE IMPACTO NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
O fator de impacto é um valor calculado da seguinte forma:
FIGURA 04 – CÁLCULO DO FATOR DE IMPACTO DE 
PERIÓDICO NO JOURNAL CITATION REPORTS JCR
Fonte: Web Of Science (2023).
No exemplo acima temos um periódico e a equação que calculou o fator de impacto 
desse periódico. Na equação o fator de impacto de 2019 está 607 dividido por 408, então 
esse periódico vai ter um fator de impacto de 1,488. Você conseguiu compreender o fator 
de impacto do nosso exemplo? Vou descrever melhor, trata-se da soma de todos os artigos 
publicados em 2017 e 2018, o periódico publicou 400 artigos em 2017 e 207 em 2018, tota-
lizando 607 artigos. Assim, o fator de impacto é a soma de todos os artigos publicados pelo 
periódico nos últimos dois anos, dividido pelo número de citações desses artigos também 
nos últimos dois anos, que foi 408. Você tem a seguinte equação: 607 dividido por 408, que 
dá um total de 1,488 de fator de impacto para o periódico analisado no nosso exemplo.
É possível perceber o quanto os artigos são lidos e citados, então o fator de impac-
to é um valor de importância do periódico, também exige um valor de importância para o 
pesquisador, por exemplo, entramos no fator H (FH), tema que irei desenvolver em nosso 
próximo tópico. Porém, você não deve esquecer que um fator de impacto é apenas um 
valor para você ter uma ideia da importância do periódico que você vai escolher, além des-
se detalhe, é necessário antes de enviar um trabalho para uma revista, pesquisar sobre o 
escopo dela, você precisa ver o que ela publica, qual é a política de publicação de trabalhos 
daquele periódico.
Resumindo, o JCR é uma ferramenta vinculada ao Web of Science que vai apre-
sentar todas as métricas de um periódico: número de trabalhos publicados, a frequência 
etc. Espero que essas informações te ajudem a conhecer o índice JCR e prepará-lo para o 
desafio de ajudar os futuros usuários da sua biblioteca.
39UNIDADE 2 FATORES DE IMPACTO NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
40
Agora te convido a caminharmos juntos para conhecer mais um índice que também 
é um fator de impacto dentre os vários indicadores bibliométricos. Dentro desse tema existe 
um outro índice que também pode ser utilizado como um critério de escolha de artigos cien-
tíficos, para que você possa ter mais segurança na hora de escolher qual artigo usar como 
referência em uma pesquisa ou trabalho acadêmico. Existe mais de um índice gerador de 
fator H, um deles é fornecido pela Scimago, uma plataforma gerenciada pela Elsevier “uma 
empresa editorial holandesa especializada em conteúdo científico, técnico e médico. É 
uma das seis empresas que dominam a publicação científica no mundo inteiro. A moderna 
companhia de publicações foi fundada em 1880” (ELSEVIER, 2023, p. 1).
Então todas as revistas que são indexadas, ou seja, possuem fator de impacto 
como o catálogo de publicações nomeado como JCR que você viu no tópico anterior, vão 
ter um índice H, que é gerado pelo Scimago Journal Ranking. “O Scimago Journal Rank é 
uma medida da influência científica de periódicos acadêmicos que responde pelo número 
de citações recebidas por um periódico e pela importância ou prestígio dos periódicos de 
onde essas citações vêm” (ELSEVIER, 2023, p. 1).
O índice H é uma métrica que tenta medir a qualidade de publicação dos pesqui-
sadores, basicamente um exemplo bem simples de como funciona esse ranqueamento, se 
uma pessoa tem um índice H de número dez (10), isso significa que ele tem pelo menos 
dez artigos com dez citações em cada um desses artigos. Essa meta é muito utilizada para 
a distribuição de verbas para a pesquisa, para pesquisadores e para concurso público. 
 3 FATOR DE IMPACTO ÍNDICE HTÓPICO
UNIDADE 2 FATORES DE IMPACTO NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
De um modo geral, o índice H representa a produtividade do autor, sendo embasado 
pelo número de citações recebidas. Mas como isso funciona na prática?
Vejamos dois exemplos:
Um autor possui dois artigos publicados, em um desses artigos recebeu cinco cita-
ções e no outro não teve nenhuma citação, nessa situação o índice H deste autor será 1, 
porque ele tem somente um artigo com citações, se o segundo artigo tivesse duas citações, 
então o índice H dele seria de número 2.
Um segundo autor possui três artigos publicados, no primeiro artigo recebe duas 
citações, no segundo artigo recebeu cinco citações e, no terceiro artigo recebeu três cita-
ções, neste caso o índice H deste autor será de número 2, porque ele possui ao menos 
duas citações em cada um dos artigos, se o primeiro artigo tivesse recebido três citações, 
então o índice H dele seria de número 3.
Conforme você pode perceber, o índice H é calculado pela quantidade de citações que 
o artigo de um ator recebe, mas para pontuar esse artigo deve ter, no mínimo, três citações.
Normalmente, o índice H de um autor pode ser verificado pelo Web of Science, 
a mesma base de dados que você aprendeu quando estudamos sobre o Índice JCR, o 
acesso a essa base de dados só está disponível via assinatura do portal Web of Science 
pela iniciativa privada ou para instituições de ensino superior públicas via VPN ou nos 
computadores das bibliotecas dessas instituições. 
FIGURA 05 – TELA DE BUSCAS POR AUTOR NO WEB OF SCIENCE
Fonte: Web Of Science (2023).41UNIDADE 2 FATORES DE IMPACTO NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
FIGURA 06 – LISTA DOS DADOS POR AUTOR NO WEB OF SCIENCE 
Fonte: Web Of Science (2023).
FIGURA 07 – RELATÓRIO DE CITAÇÕES AUTOR NO WEB OF SCIENCE 
Fonte: Web Of Science (2023).
42UNIDADE 2 FATORES DE IMPACTO NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
A partir da análise das figuras acima, você pode compreender claramente que o 
índice H, ou h-index, é uma proposta para quantificar a produtividade e o impacto de pes-
quisas individuais ou em grupos baseando-se nos artigos (papers) mais citados. Assim, um 
autor com h=5 tem 5 artigos publicados que recebeu 5 ou mais citações.
43UNIDADE 2 FATORES DE IMPACTO NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
. . . . . 
. . . . . 
. 
44
Seja bem-vindo ao último tópico desta segunda unidade. Vou apresentar brevemen-
te o último fator de impacto, ou índice de qualificação baseado em métrica bibliométrica, por 
assim dizer. Estou falando do Qualis, um termo novo que aparece quando nós entramos 
na vida acadêmica, temos que nos familiarizar com uma série de termos, nomenclaturas 
e procedimento dos mais distintos, é muito comum que você escute ao pesquisar algum 
artigo científico a seguinte pergunta: mas qual é o qualis dele? Qual a pontuação desse 
periódico no qualis? Como é aferida a qualidade desse período ou desse artigo? A partir 
dessas questões foi construída a ideia de “qualis”, ou seja, um processo de avaliação da 
qualidade das publicações de periódicos brasileiros, o que ficou conhecido como Qualis = 
qualidade. Até aqui você percebeu que o termo qualis é um índice de qualificação baseado 
em métrica bibliométrica, assim com os índices anteriores que você já estudou em tópicos 
passados (JCR, Índice H), no entanto, está diretamente relacionado com o contexto dos 
periódicos científicos e da publicação científica do Brasil. 
O termo qualis pode ser entendido como o conjunto de procedimentos utilizados 
pela Capes, mas o que seria a Capes? Como mencionado, trata-se de um órgão direta-
mente relacionado com o sistema nacional de educação do país, especificamente da pós-
-graduação, a Capes é a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 
é uma fundação vinculada ao Ministério da Educação do Brasil responsável expansão e 
consolidação da pós-graduação stricto sensu em todos os estados brasileiros, como tam-
bém pela e avaliar a pós-graduação no Brasil.
 4 QUALIS CAPESTÓPICO
UNIDADE 2 FATORES DE IMPACTO NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
QUALIS é o conjunto de procedimentos utilizados pela CAPES para estrati-
ficação da qualidade da produção intelectual dos programas de pós-gradua-
ção. Foi concebido para atender as necessidades específicas do sistema de 
avaliação e é baseado nas informações fornecidas por meio do aplicativo 
Coleta de Dados. Como resultado, disponibiliza uma lista com a classificação 
dos periódicos utilizados pelos programas de pós-graduação para a divulga-
ção da sua produção (SBU – UNICAMP, 2023, p. 1).
Sendo um conjunto de procedimentos para estratificar a qualidade da produção de 
artigos a partir de uma análise das revistas científicas. Para isso, a estratificação do qualis 
vai se dar entre os estratos A1, A2 e A3, que seriam aqueles com maior qualidade. Depois 
passaria para B1, B2, B3, B4, B5 e conceito C, considerado sem conceito, não pontuando 
nas avaliações de qualidade dos artigos. Mas por que existe um conceito que não pontua? 
A resposta para essa pergunta está diretamente relacionada com o tempo de existência 
de um periódico, pois primeiro ele precisa aparecer no qualis para depois ter a devida 
avaliação, assim, o conceito C é atribuído aos periódicos que foram criados recentemente 
e não atenderam todos os requisitos de avaliação no período de vigência da avaliação.
Vou detalhar um pouco mais o assunto, sendo extremamente importante que você 
entenda que no Qualis Periódicos são avaliados os periódicos científicos e não os artigos 
individualmente. A classificação dita anteriormente (A1, A2 e A3...) é feita por áreas de 
avaliação (Direito, Sociologia, Economia, Educação, História, Filosofia, Comunicação e 
Informação etc.) contando com os estratos já mencionados.
A divisão do QUALIS Periódicos consta de oito estratos A1, A2, B1, B2, B3, B4, B5 e 
C. Sendo que os quatro primeiros estratos são classificados da seguinte maneira conforme 
o fator de impacto: A1- Fator de Impacto igual ou superior a 3,800; A2- Fator de Impacto 
entre 3,799 e 2,500; B1- Fator de Impacto entre 2,499 e 1,300; B2- Fator de Impacto entre 
1,299 e 0,001.
Um periódico, para ser incluído nos primeiros estratos, deve possuir seu valor de 
fator de impacto medido pelo Institute for Scientific Information – (ISI). A classificação ba-
seia-se em alguns critérios: 
[...] a posição do periódico na escala depende do seu fator de impacto; o núme-
ro de periódicos A1, que é o estrato superior da escala, deve ser inferior ao de 
A2; a soma de A1 + A2 deve corresponder a, no máximo, 26% dos periódicos 
em que a área publicou artigos no triênio anterior; A1 + A2 + B1 não pode ultra-
passar 50% de todos os periódicos do triênio anterior. O indicador para classi-
ficar os periódicos B3, B4 e B5 (que não possuem fator de impacto) é a base 
de dados em que os mesmos estão indexados (SBU – UNICAMP, 2023, p. 1).
No layout da plataforma você vai observar que existem outros elementos:
45UNIDADE 2 FATORES DE IMPACTO NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
FIGURA 08 – PÁGINA INICIAL DA PLATAFORMA SUCUPIRA. 
Fonte: Plataforma Sucupira https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/index.xhtml (2023).
Para que você conheça melhor os detalhes do Qualis Periódicos da Capes, sugiro 
o acesso a Plataforma Sucupira que é o portal oficial da Capes para esse fim: 
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/index.xhtml.
46UNIDADE 2 FATORES DE IMPACTO NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
O Journal Citation Reports (JCR)
O Journal Citation Reports (JCR) é responsável pela atribuição do Fator de Impacto aos periódicos cientí-
ficos, contabilizando as citações das mais de 11 mil revistas indexadas na base de dados Web of Science. 
Apesar de ser uma das métricas mais utilizadas para avaliar os periódicos científicos, é recomendado consi-
derar as especificidades de cada área do conhecimento. Para consultar o Fator de Impacto de um periódico 
científico, com base no relatório do Journal Citation Reports (JCR) é necessário ter acesso ao portal Web Of 
Science que é um site de acesso por assinatura, mas as instituições de ensino superior públicas têm licença 
de acesso cedidas pela Capes com acesso direto nos computadores das respectivas bibliotecas.
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/index.xhtml
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/index.xhtml
47UNIDADE 2 FATORES DE IMPACTO NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS 47
Cálculo do Fator de Impacto (FI) Indicadores Bibliométricos
É um indicador de avaliação de revistas científicas, obtido a partir dos dados da base bibliográfica Web of 
Science. Traduz a média de citações e artigos publicados num período de 2 anos. Apenas contam para este 
cálculo, citable items, que são artigos, reviews e proceedings. Na prática, isso significa que o FI de uma 
revista para o ano de 2019 se obtém através do seguinte cálculo:
 
 
 
 
 
 Fator de Impacto para o Journal of Service Research em 2019
Os fatores de impacto refletem precisamente a qualidade de um periódico e dos artigos nele publicados?

Outros materiais