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Slides de Aula - Unidade I fisioterapia traumatológica funcional

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Profa. Dra. Adriana Pastore
UNIDADE I
Fisioterapia
Traumatológica Funcional
 A fratura é definida como uma condição em que há perda da continuidade óssea, resultado 
de uma força superior à sua elasticidade aplicada sobre ele. 
 Luxação: consiste na perda da contiguidade das superfícies ósseas articulares, necessitando 
normalmente de um forte trauma ou instabilidade prévia. 
 Fratura-luxação: quando há fratura do osso em região articular associada ou próxima 
a uma luxação.
Fraturas: aspectos ortopédicos e reabilitação
Fonte: Autoria própria.
Etiologia = sobrecarga 
 Capacidade de absorção do osso geralmente é de 10 a 20 vezes o peso do corpo. 
 Fatores internos: posição do corpo, músculos.
 Fatores externos: choque direto, escorregão, atropelamento ou batida.
Mecanismo de lesão
 Diretos 
 Indiretos
Fraturas: etiologia e mecanismo de lesão
Fonte: Wallpaper 11437
Segundo a etiologia (causa)
 Fraturas traumáticas
 Fraturas por estresse (ou sobrecarga)
 Fraturas patológicas
Segundo o estado da pele
 Fraturas fechadas 
 Fraturas expostas ou abertas
Fraturas: classificação
Fonte: Autoria própria.
 Segundo o traço de fratura
Fraturas: classificação
Fonte: Site Disciplina Online da Unip – Disciplina de Fisioterapia Traumatológica. 
https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx
Fonte: Autoria própria.
 Quadro clínico: dor, perda funcional. 
 Exame físico: deformidade do membro, postura antálgica, mobilidade anormal da região, na 
movimentação do foco da fratura – crepitação. 
 Diagnóstico de imagem: radiografia. 
 Devem ser realizadas incidências radiográficas em dois planos incluindo sempre as 
articulações proximal e distal.
Aspectos clínicos e radiológicos
Fonte: Autoria própria.
 Fase inflamatória: hematoma e a 
proliferação celular. 
 Fase de reparo: formação de calo 
ósseo. Consolidação clínica e 
radiográfica da fratura. 
 Fase de remodelamento: 
remodelação óssea.
Reparo das Fraturas
Fonte: Adaptado de: Só Biologia. Remodelação óssea (sobiologia.com.br)
Periósteo
Cartilagem
Osso novo
Calo 
externo
Calo 
interno
Fragmentos 
ósseos
Hematoma 
da fratura
1. Remoção de células mortas e de 
restos de matriz óssea, por faqocitose
Osso morto
4. Formação de calo ósseo 
com tecido ósseo primário
3. Ossificação do 
tecido regenerado
2. Proliferação 
do periósteo
 Não existem regras rígidas sobre o tempo de consolidação. 
 Calo ósseo duro: 3 meses 
 Processo de remodelação final: até 2 anos. 
Fatores que influenciam a consolidação da fratura são:
 Aspecto mecânico: estabilidade do osso no local da fratura.
 Aspecto biológico: condição da vascularização no local da fratura.
Tempo de consolidação
Fonte: Autoria própria.
 Infecção (osteomielite) 
 Necrose avascular
 Pseudoartrose
 Consolidação viciosa
 Desvios angulares do membro e deformidades
Sequelas e complicações
Fonte: Autoria própria.
Fratura fechada x Fratura exposta
Com desvio x Sem desvio
Estável x Instável
4 princípios:
 Redução anatômica
 Estabilidade
 Preservação do suprimento sanguíneo
 Mobilização precoce ativa e carga no membro indolor
Tratamento ortopédico
1. Redução: fechada (incruenta); aberta (cirúrgica)
2. Imobilização: gesso, tala, enfaixamento, órtese
3. Trações: cutâneas ou esqueléticas
4. Osteossínteses:
 Internas – interfragmentar
de suporte tutores
 Externas – fixadores externos
Tratamento ortopédico
Fonte: Autoria própria.
Considerar:
 variáveis da fratura
 tipo de tratamento ortopédico
 fase da consolidação
 condições do paciente
Objetivos:
 Consolidação da fratura
 Diminuir as consequências da fratura e da síndrome do imobilismo
Reabilitação
Lei de Wolff (1892)
“O crescimento ósseo se adapta às forças colocadas sobre ele” 
Efeito Piezoelétrico
Energia mecânica
Atividade elétrica
Reabilitação: consolidação da fratura
Fonte: Netter (2019).
 Inflamação (edema e dor)
 Atrofia e encurtamentos musculares
 Perda de massa óssea
 Contraturas teciduais e rigidez articular
 Perda da função local
 Complicações sistêmicas 
Reabilitação: síndrome do imobilismo
Fonte: Autoria própria.
 Eletrotermofototerapia
 Fortalecimento e alongamento muscular
 Estimulação da descarga de peso no MM
 Mobilizações e manipulações
 Reeducação funcional e proprioceptiva
 Recondicionamento cardiovascular e respiratório
Reabilitação: recursos fisioterapêuticos
Fonte: Autoria própria.
A complicação da fratura causada por ausência de consolidação é chamada de:
a) Necrose avascular.
b) Pseudoartrose
c) Osteonecrose.
d) Osteomielite.
e) Consolidação viciosa.
Interatividade
A complicação da fratura causada por ausência de consolidação é chamada de:
a) Necrose avascular.
b) Pseudoartrose
c) Osteonecrose.
d) Osteomielite.
e) Consolidação viciosa.
Resposta
Fonte: Autoria própria.
 São falhas ósseas causadas pela repetida aplicação de carga mecânica, além do limite de 
tolerância de determinado osso. 
 Interrupção de continuidade do tecido ósseo ou uma reação osteoblástica localizada sem 
aparente ruptura da cortical.
 É comum aos atletas de alto desempenho (alto impacto) e militares (marcha por longa 
distância), mas pode acometer qualquer pessoa que pratique atividade física.
Fratura por estresse “stress”
Fonte: 
Autoria própria.
Resposta à atividade intensa
Traumas repetitivos de pequena magnitude
(atletas, soldados,...)
Reação osteoblástica anormal
Quebra óssea por fadiga
Quadro clínico: dor, edema e deformidade
Mecanismo de lesão
Os ossos dos membros inferiores são os mais acometidos:
 35% – metatarsos (corrida, caminhada, balé) e calcâneo (basquete e vôlei); 
 tíbia (saltadores no 1/3 médio, corredores no 1/3 proximal ou distal, futebol, aeróbica);
 fíbula (corrida, patinação, aeróbica); 
 fêmur (corrida, basquete, salto);
 ossos da pelve (corrida e caminhada);
 vértebras na coluna (ginástica, esqui aquático, futebol americano, salto em altura).
 Mulheres: 12x mais acometidas 
 “A tríade da atleta feminina”: distúrbio alimentar; 
amenorreia; osteoporose.
Incidência
Diagnóstico
Cintilografia óssea
RNM Radiografia
Fonte: Autoria própria.
 Objetivo: ganhar força muscular para ajudar a dissipar as forças excessivas 
transmitidas aos ossos. 
 Correção de erros de treinamento.
 Repouso relativo.
 Substituição temporária da atividade física.
 Reeducar o gestual esportivo e as fases da marcha.
 Em casos de pseudoartrose: cirurgia de fixação interna: readaptação e redução anatômica 
apropriada, permite um retorno mais rápido ao treinamento ou esporte.
Tratamento
 Utiliza pinos ou fios transfixantes que penetram perpendicularmente no esqueleto e são 
fixados uns aos outros por uma armação metálica. 
 Fraturas abertas com danos de tecidos moles: apoio estável ao mesmo tempo que permite o 
tratamento das lesões dos tecidos moles.
 Tipos: linear e circular.
Fixadores externos
Fonte: Autoria própria.
 Desenvolvido em 1951 no Centro Ortopédico de Kurgan, na Rússia, pelo 
professor Gavrill Ilizarov.
 Permite: compressão, distração, transporte ósseo, remodelamento e o alongamento ósseo.
 Possibilita: correção de fraturas e deformidades ósseas, tratamento de infecções e até 
mesmo a substituição do emprego de próteses ou enxerto ósseo nas ressecções tumorais. 
Ilizarov
Fonte: https://cutt.ly/db2t83S
 Objetivo: promover a manutenção das funções de sustentação e locomoção do membro 
acometido, promovendo a mobilização precoce do paciente; contenção de fraturas e 
alongamentos ósseos (ossos longos). 
 A possibilidade de colocação de carga precoce na extremidade atingida promove solicitação 
fisiológica na região dos fragmentos ósseos, estimulando a osteogênese com a aplicação do 
efeito piezoelétrico.
 Principal indicação: lesões/fraturas (ocasionadas de traumas de 
grande intensidade) em que há uma grande perda de 
substância de pele e de osso.Ilizarov
Vantagens
 osteogênese imediata e rápida 
(qualquer idade)
 boa qualidade óssea
 trauma pequeno
 circular = > estabilidade
 permite carga imediata (máx. 250 Kg)
 permite movimento precoce
Ilizarov
Desvantagens
 forma e peso
 aceitação psicológica
 problemas locais (dor, infecção)
 dificuldade de contração muscular (fios)
Fonte: Autoria própria.
Pré-operatório
 Exame físico: ADM, FM, 
deformidades, função
 Orientação: tipo de aparelho
liberdade funcional
importância da carga
importância do movimento
cuidados
Ilizarov: Fisioterapia
Pós-operatório
POi:
 prevenção de edema
 posicionamento
1 PO:
 ADM preexistente
 FM = 3 (mínimo)
 descarga de peso
2 PO:
 marcha progressiva (c/ auxiliares)
 APÓS: evoluir o tto.
Fonte: Autoria própria.
Leia as alternativas abaixo e marque aquela que NÃO apresenta as vantagens do método 
Ilizarov de fixador externo:
a) Forma circular, com grande volume de componentes na montagem.
b) Aplicação possível com lesões da pele e de partes moles.
c) Ausência de gesto traumatizante ao nível do foco de fratura ou da corticotomia.
d) Respeito à vascularização óssea e aos elementos vasculonervosos.
e) Colocação em carga imediata e manutenção das funções articulares.
Interatividade
Leia as alternativas abaixo e marque aquela que NÃO apresenta as vantagens do método 
Ilizarov de fixador externo:
a) Forma circular, com grande volume de componentes na montagem.
b) Aplicação possível com lesões da pele e de partes moles.
c) Ausência de gesto traumatizante ao nível do foco de fratura ou da corticotomia.
d) Respeito à vascularização óssea e aos elementos vasculonervosos.
e) Colocação em carga imediata e manutenção das funções articulares.
Resposta
 Espondilólise: defeito, malformação ou fratura da pars interarticular (primária ou causa). 
 Espondilolistese: é o deslizamento anterior de uma vértebra sobre a vértebra inferior 
(secundária ou consequência).
 L4/L5: degenerativo
 L5/S1: traumático
Espondilólise x Espondilolistese
Fonte: Netter (2019).
 Congênita: deficiência congênita das facetas.
 Ístmica: defeito típico na pars interarticularis, pode estar relacionada com fratura aguda.
 Traumática: fratura aguda do pedículo, da lâmina ou da faceta, mais comum 
no segmento L5/S1.
 Patológica: é o enfraquecimento do pedículo causado por fraqueza óssea (por exemplo: 
osteogênese imperfeita).
 Degenerativa: é o tipo mais comum, principalmente no segmento L4/L5.
 Pós-cirúrgica: falha de procedimento cirúrgico prévio.
Classificação da espondilolistese
 Grau I – 0% a 25%
 Grau II – 25% a 50%
 Grau III – 50% a 75%
 Grau IV – 75% a 100%
 Grau V – mais de 100% ou espondiloptose
Graus do escorregamento
Fonte: Moore, Dalley e Agur (2014, p. 573).
Healthy spine Grade 1: <25% Grade 2: 
25-50%
Grade 3: 
50-75%
Grade 4: > 75%
 Lombalgia, com piora na hiperextensão.
 Dificuldade p/ flexão do tronco.
 Compressão nervosa.
 Retração dos músculos isquiotibiais e dos paravertebrais lombares. 
 Quando a espondilolistese estiver em grau avançado, na avaliação clínica se observará 
aumento da lordose lombar.
Sintomas 
 Realizado por radiografias anteroposteriores e laterais, tomografia computadorizada e RNM. 
 A espondilólise sem deslocamento é vista melhor nas incidências oblíquas da coluna lombar.
 A espondilolistese é identificada nas radiografias em perfil com hiperflexão e hiperextensão 
da coluna lombar.
Diagnóstico
Fonte: Autoria própria.
 Colete (estabilização lombar)
 Alongamento de músculos isquiotibiais e paravertebrais
 Fortalecimento de músculos abdominais
Tratamento conservador
Fonte: Autoria própria.
 Descompressão 
 Redução
 Artrodese “in situ”
 Fisioterapia pós-cirúrgica: estabilizar o segmento lombar, 
fortalecer a musculatura estabilizadora da pelve, manter a 
mobilidade e o tônus muscular das extremidades e prevenir 
as complicações respiratórias e vasculares.
Tratamento cirúrgico
Fonte: Autoria própria.
 Fratura por chicote em hiperextensão
Fraturas de coluna vertebral – cervical
Fonte: Por Vias Seguras (2008). 
Os encostos de cabeça dos veículos se tornaram obrigatórios 
somente em 1997, e o principal objetivo dele é prevenir a lesão 
por hiperextensão em acidentes. A partir de janeiro de 2020 
eles se tornaram obrigatórios também nos bancos traseiros.
Movimento da cabeça/torso
relativamente ao veiculo
Cabeça se movendo 
para trás
Cabeça se movimenta 
para frente
Elevação 
do Torso Movimentação
frontal do Torso
Direção do movimento do veículo
 Fratura por compressão: em cunha do corpo vertebral é produzida por uma força de flexão, 
não há fratura dos elementos posteriores. É uma lesão estável, mas pode progredir para 
possível deformidade cifótica progressiva.
Fraturas de coluna vertebral – toracolombar
Fonte: Falavigna (2007).
 Espondilólise e espondilolistese: componente rotacional intenso e sobrecarga mecânica 
podem levar a fraturas por estresse da pars interarticular.
Lesões nos esportes
Fonte: Wallpaper 11325
 Laceração do disco intervertebral: ao sofrer uma lesão rotacional aguda, o atleta sofre um 
“pop” na coluna com dor e espasmo reflexo súbito e intenso na coluna. 
 Síndrome facetária: a rotação repetida pode causar deformidade do arco da lâmina, 
deformidade das superfícies articulares da articulação das facetas e protuberância anular.
Lesões nos esportes
Fonte: Autoria própria.
A fratura da pars interarticular é chamada de:
a) Espondilolistese.
b) Espondilólise.
c) Escorregamento.
d) Fratura de compressão.
e) Listese.
Interatividade
A fratura da pars interarticular é chamada de:
a) Espondilolistese.
b) Espondilólise.
c) Escorregamento.
d) Fratura de compressão.
e) Listese.
Resposta
Fonte: Kapanji (2000).
espondilólise
espondilolistese 
Defeito 
B C
 É a necrose parcial ou total da cabeça do fêmur devido à diminuição 
do suprimento sanguíneo. 
 Ocorre por um traumatismo, no mesmo 
momento da lesão que interrompe a 
irrigação sanguínea no foco de fratura 
ou pode ser provocada pelo uso de 
fixações internas (placas e parafusos) 
que alterem o sistema vascular.
Necrose avascular da cabeça femoral
Fonte: Netter (2015).
Ramos arteriais
retinaculares que nutrem a
cabeça femoral e podem
ser lesados no momento
da fatura
Artéria circunflexa femoral
medial
Artéria femoral profunda
Diminuição do suprimento sanguíneo  necrose  achatamento da cabeça  alteração da 
distribuição de cargas  artrose de quadril
Fisiopatologia
Fonte: Banerjee et al. (2013).
Sintomas: dor, rigidez articular, incongruência articular, 
atrofia muscular periarticular, limitação de ADM de 
extensão, abdução e rotação interna do quadril e postura 
antálgica com deformidade em flexão, adução e rotação 
externa do quadril.
 Compressão/irritação do nervo isquiático no seu trajeto por entre as fibras ou por baixo do 
músculo piriforme.
Síndrome do Piriforme
Fonte: Moore et al. (2014).
Nervo ciático
Músculo
piriforme
Nervo ciático
Região
da dor
 Causa: anormalidade anatômica do músculo ou do nervo,
aumento da tensão do músculo piriforme (encurtamento, hipertrofia,…)
 Sintomas: dor localizada e irradiada (CIATALGIA)
* Diagnóstico Diferencial de lombociatalgia
- Teste de elevação da perna retificada +
- Sinal de Freiberg (dor na rot. int. passiva do quadril)
 Tratamento: alívio da tensão do piriforme, relaxamento 
muscular, massoterapia (pompage, liberação miofascial), 
alongamento muscular.
Síndrome do Piriforme
 Conjunto de disfunções que causam dor crônica na região da pelve 
(na virilha ou sínfise púbica).
 É relacionada a desequilíbrios musculares e inflamação da articulação sínfise púbica ou nos 
músculos adutores.
Pubalgia
Fonte: Lupselo (2018).
MÚSCULOS ABDOMINAIS
HÉRNIA
ADUTORES
SÍNFISE PÚBICA
PUBALGIA
LOCAL DA DOR
 Causa: sobrecarga (“overuse”), chute, corrida, exercícios abdominais outraumática.
 Sintomas: dor progressiva, piora com esforço e melhora com repouso
 Exame físico: 
- Manobra de Grava
 Futebol
 Atletismo
 Judô
Pubalgia
Fonte: Ferraz (2003).
 São causa comum de morte associada a traumatismos. 
 Resultam de traumatismo direto ou da transmissão de forças pelo membro inferior. 
 A gravidade dessas fraturas é na lesão associada de tecidos moles e na hemorragia que na 
fratura em si.
Fraturas de pelve
Fonte: Swiontkowski e Stovitz (2008).
 Fratura da cabeça do fêmur
 Fratura do acetábulo
Fraturas 
Fonte: Suzuki (2014).
Fonte: UFMG (2010).
Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IV
 Fratura do colo do fêmur
Fraturas 
Fonte: Dalley e Argur (2014).
Fonte: Autoria própria.
 Lesões de epífise: adolescentes
 Bursite: inflamação da bursa
 Síndrome da faixa iliotibial: atrito entre o músculo e a bursa
 Síndrome do impacto femoroacetabular: contato anormal entre cabeça-colo femoral e o 
rebordo acetabular 
"A cirurgia que fiz é um crime hoje”
Lesões nos esportes
Foto: Getty Images
O impacto femoroacetabular consiste em um contato anormal entre a cabeça-colo femoral e o 
rebordo acetabular que irá provocar alterações degenerativas no “labrum” acetabular e 
cartilagem articular. Por este motivo, está associado frequentemente com o desenvolvimento 
prematuro de:
a) Osteonecrose da cabeça femoral.
b) Fraturas de colo de fêmur.
c) Osteoartrite de quadril.
d) Osteoporose proximal de fêmur.
e) Condromalacea de quadril.
Interatividade
O impacto femoroacetabular consiste em um contato anormal entre a cabeça-colo femoral e o 
rebordo acetabular que irá provocar alterações degenerativas no “labrum” acetabular e 
cartilagem articular. Por este motivo, está associado frequentemente com o desenvolvimento 
prematuro de:
a) Osteonecrose da cabeça femoral.
b) Fraturas de colo de fêmur.
c) Osteoartrite de quadril.
d) Osteoporose proximal de fêmur.
e) Condromalacea de quadril.
Resposta
BANERJEE, S. et al. Osteonecrosis of the hip: treatment options and outcomes. Orthop. Clin. 
North Am., v. 44, n. 4, p. 463-476, out. 2013.
BELL, K. R. & HALAR, E. M. Relação da reabilitação com a inatividade. In: KOTTKE, F. .J.; 
LEHMANN, J.F. Tratado de medicina física e reabilitação de Krusen. 4. ed. São Paulo, Manole, 
1994.
BOLSON, J.; MONTEIRO, M.; QUINTELLA, T. Dez anos após aposentadoria, Guga afirma: A 
cirurgia que fiz é um crime hoje. Planeta Sportv, 2018.
GRECCO, L. H. et al. Avaliação das formas de prevenção da pubalgia em atletas de alto nível 
– uma revisão bibliográfica. ConScientiae Saúde, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 279-285, 2007. 
Disponível em: https://cutt.ly/enwT5u2. Acesso em: 24 maio 2021.
JAKIM, K.K. & SWEET, M.B. Delayed presentation of a vascular 
injury by an Ilizarov external fixator. Br J Accident Surg24: 135-
136, 1993.
LIND T., KRONER K., JENSEN J. The epidemiology of the 
fractures of the proximal humerus. Arch Orthop Trauma Surg. 
1989; 108(5):28-287.
Referências
MACHADO; I. R. et al. Proposta de um protocolo para prevenção e tratamento das complicações 
no uso da técnica de Ilizarov. Rev. Bras. Ort., v. 27, n. 8, p. 601-605, 
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MOTA, W. S. Atuação fisioterápica em pacientes submetidos a alongamento ósseo de membro 
inferior pelo método de Ilizarov. Revista Fisio & Terapia. Rio de Janeiro, ano IV, n. 23, 
p. 20-22, 2000.
NETTER CLINICAL ANATHOMY, 4 edition. Elsevier, 2019.
TEBET, M. A. Conceitos atuais sobre equilíbrio sagital e classificação da espondilólise e 
espondilolistese. Rev. Bras. Ortop., 49(1), p. 3-12, 2014. Disponível em: https://cutt.ly/Bb2Jlqp. 
Acesso em: 19 maio 2021.
TEBET, M. A. et al. Espondilolistese. In: CRISTANTE, A. F.; 
BARROS FILHO, T. E. P. Coluna. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 
p. 125-37.
Referências
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