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EXPANSÃO MARITIMA

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1. ENEM 2014
Todo homem de bom juizo, depois que tiver realizado sua
viagem, reconhecerá que é um milagre manifesto ter podido
escapar de todos os perigos que se apresentam em sua
peregrinação; tanto mais que há tantos outros acidentes que
diariamente podem ai ocorrer que seria coisa pavorosa
àqueles que aí navegam querer pô-los todos diante dos
olhos quando querem empreender suas viagens.
J. PT. 'Histoire de plusieurs voyages aventureux'. 1600. In:
DELUMEAU, J. História do medo no Ocidente: 1300-1800.
São Paulo Cia. das Letras. 2009 (adaptado).
Esse relato, associado ao imaginário das viagens marítimas
da época moderna, expressa um sentimento de
a. gosto pela aventura.
b. fascínio pelo fantástico.
c. temor do desconhecido.
d. interesse pela natureza.
e. purgação dos pecados.
2. UFF 2012
Considerando o processo de expansão da Europa moderna
a partir dos séculos XV e XVI, pode-se afirmar que Portugal
e Espanha tiveram um papel predominante. Esse papel,
entretanto, dependeu, em larga medida, de uma rede
composta por interesses
a. políticos, inerentes à continuidade dos interesses feudais
em Portugal; intelectuais, associados ao desenvolvimento da
imprensa, do hermetismo e da Astrologia no mundo ibérico;
econômicos, vinculados aos interesses italianos na Espanha,
nos quais a presença de Colombo é um exemplo; e sociais,
vinculados ao poder do clero na Espanha.
b. políticos, vinculados ao processo de fragmentação política
das monarquias absolutas ibéricas; sociais, associados ao
desenvolvimento de novos setores sociais, como a nobreza;
coloniais, decorrentes da política da Igreja católica que via
os habitantes do Novo Mundo como o homem primitivo
criado por Deus; e econômicos, presos aos interesses
mouros na Espanha.
c. políticos, vinculados as práticas racistas que envolviam a
atuação dos comerciantes ibéricos no Oriente; científicos,
que viam na expansão a negação das teorias heliocêntricas;
econômicos, ligados ao processo de aumento do tráfico de
negros para a Europa através de alianças com os Países
Baixos; e religiosos, marcados pela ação ampliada da
Inquisição.
d. políticos, associados ao modelo republicano desenvolvido
no Renascimento italiano; religiosos, decorrentes da vitória
católica nos processos da Reconquista ibérica; econômicos,
ligados ao movimento geral de desenvolvimento do
mercantilismo; e sociais, inerentes a vitória do campo sobre
a cidade no mundo ibérico.
e. políticos, vinculados ao fortalecimento da centralização
dos estados ibéricos; econômicos, provenientes do avanço
das atividades comerciais; religiosos, relacionados com a
importância do Papado na Península Ibérica; e intelectuais,
decorrentes dos avanços científicos da Renascença e que
viram na expansão a realidade de suas teorias sobre
Geografia e Astronomia.
3. PUC-PR 1998
"Os navegadores dos séculos XV e XVI deixaram o Mundo
menor e o Homem maior". Analise o mapa abaixo e
relacione os roteiros com seus respectivos navegadores.
a. 1 - Pedro Álvares Cabral (1500)
2 - Bartolomeu Dias (1487)
b. 2 - Pedro de Covilhã (1487)
3 - Fernão de Magalhães (1519)
c. 1 - Vasco da Gama (1498)
2 - Pedro Alvares Cabral (1487)
d. 1 - Fernão de Magalhães (1519)
3 - Américo Vespúccio (1519)
e. 2 - Américo Vespúccio (1492)
4 - Cristóvão Colombo (1492)
4. UEPB 2013
"Hoje, os aviões nos levam, por exemplo, de São Paulo ou
Rio de Janeiro a Lisboa em apenas 9 horas, de maneira
confortável, de modo que, ao chegarmos ao nosso destino,
EXPANSÃO MARÍTIMA 
pouco sentimos o efeito da viagem de tantos milhares de
quilômetros. Coisa bem diferente passava a tripulação das
caravelas que cruzava o Atlântico, por mais de 45 dias sem
ver terra" 
(José Alves de Freitas Neto e Célio Ricardo Tasinafo.
História Geral e do Brasil. HARBRA. p. 231)
Sobre as Grandes Navegações e' correto afirmar
a. A estratégia portuguesa utilizada para chegar ao Oriente
foi a circum- navegação da África. Em 1415, marinheiros
lusos tomaram a cidade de Ceuta, importante entreposto
comercial dos árabes, localizada no norte do continente
africano.
b. A viagem era penosa, cheia de imprevistos devido aos
poucos avanços tecnológicos do período, levando à falta de
orientação, pois instrumentos como o astrolábio e a bússola
só foram descobertos por ocasião da Revolução Industrial.
c. Os reis Fernando e Isabel decidiram financiar o projeto de
Colombo para chegar ao Oriente, que dominou a rota da
circum-navegação da África até o extremo sul deste
continente, fundando feitorias no litoral africano e atingindo o
Cabo da Boa Esperança.
d. O empreendimento desde o principio tinha por meta
principal encontrar novas terras e alcançou seu objetivo com
Cristóvão Colombo e Pedro Alvares Cabral ao chegarem à
América e ao Brasil respectivamente.
e. A descentralização política, o fortalecimento do sistema
feudal, a localização geográfica e os avanços tecnológicos
foram fatores determinantes para o sucesso destas
expedições.
5. FGV 2014
Sobre as relações entre os reinos ibéricos e a expansão
ultramarina, é correto afirmar que a
a. centralização do poder no reino português só ocorreu
após a vitória contra os muçulmanos na guerra de
Reconquista, o que garantiu o estabelecimento de alianças
diplomáticas com os demais reinos ibéricos, condição para
sanar a crise do feudalismo por meio da expansão
ultramarina.
b. guerra de Reconquista teve papel importante na
organização do Estado português, uma vez que reforçou o
poder do rei como chefe político e militar, garantindo a
centralização do poder, requisito para mobilizar recursos a
fim de bancar a expansão marítima e comercial.
c. canalização de recursos, organizada pelo Estado
português para a expansão ultramarina, só foi possível com
a preciosa ajuda do capital dos demais reinos da península
Ibérica na guerra de Reconquista, interessados em expulsar
o invasor muçulmano que havia fechado o rentável comércio
no Mediterrâneo.
d. expansão marítima e comercial precisou de recursos
promovidos pelo reino português, ainda não unificado, que
usou a guerra de Reconquista para garantir a sua unificação
política contra os demais reinos ibéricos, que lutavam ao
lado dos muçulmanos como forma de impedir o
fortalecimento do futuro Estado luso.
e. vitória do reino de Portugal contra os muçulmanos foi
garantida pela ajuda militar e financeira do Estado espanhol,
já unificado, o que permitiu também a expansão marítima e
comercial, condição essencial para o fim da crise do
feudalismo na Europa Ocidental.
6. PUC-PR 1999
Em plena Idade Média (1139/1140) nasceu Portugal,
originário do Condado Portucalense. Enquanto o feudalismo
era a marca política da Europa Ocidental, em Portugal
mostrava-se frágil: o pequeno reino nascia unificado. Sobre
o tema e evolução posterior, assinale a opção correta:
I - O Condado Portucalense transformou-se em Estado,
tendo sua independência proclamada por D. Afonso
Henriques.
II - Nos finais do século XIV ocorreu uma crise dinástica:
com a morte de D. Fernando extinguiu-se a dinastia de
Borgonha.
III - A Revolução de Avis levou ao trono D. João, Mestre de
Avis, apoiado pela burguesia de Lisboa e do Porto, além da
adesão entusiástica da "arraia miúda".
IV - A dinastia de Avis repeliu a política de expansão
marítima, fixando prioridades da agricultura, meio de agradar
à alta nobreza lusitana.
V - Devido à política da dinastia de Avis, a expansão
marítima somente ocorreria com o advento da dinastia de
Bragança.
a. As opções I, II e III estão corretas.
b. Apenas a opção III está correta.
c. As opções II, III e IV estão corretas.
d. As opções III, IV e V estão corretas.
e. As opções II, IV e V estão corretas.
7. Espcex (Aman) 2011
Um conjunto de forças e motivos econômicos, políticos e
culturais impulsionou a expansão comercial e marítima
europeia a partir do século XV, o que resultou, entre outras
coisas, no domínio da África, da Ásia e da América.
(Extraído SILVA, 1996)
O fato que marcouo início da expansão marítima portuguesa
foi o (a)
a. contorno do Cabo da Boa Esperança em 1488.
b. conquista de Ceuta em 1415.
c. chegada em Calicute, Índia, em 1498.
d. ascensão ao trono português de uma nova dinastia, a de
Avis, em 1385.
e. descobrimento do Brasil em 1500.
8. UECE 2015
Acerca do projeto de expansão marítima dos portugueses,
que resultou na chegada às terras americanas no século
XVI, é INCORRETO afirmar que
a. atendia aos interesses de diversos grupos sociais e
instituições, visto que era oferecida uma saída para a
retração econômica que Portugal vivenciava.
b. recebeu o apoio financeiro da nobreza e da burguesia,
interessadas na exploração de outras terras e na expansão
do comércio.
c. conquistou o apoio dos segmentos médios da sociedade
portuguesa que, desejosos de encontrar novas fontes de
renda, pretendiam mudar-se para as novas terras.
d. recebeu o apoio da Igreja que sonhava em conquistar
novos fieis e empreender seu trabalho de catequese em
territórios virgens.
9. PUC-MG 2006
Em meio a grave conflito diplomático, em 1494, foi assinado
o famoso Tratado de Tordesilhas para "dividir o mundo
descoberto ou por descobrir" entre Portugal e Espanha. A
partilha do mundo ultramarino, assegurada com esse
acordo, garantia a Coroa portuguesa:
a. a conquista de Ceuta no norte da África, ponto comercial
importante, visando ao abastecimento de produtos para o
mercado português.
b. a posse do Atlântico afro-brasileiro, dando continuidade a
expansão lusa incentivada pelo rei D. João II, concretizada
no reinado de D. Manuel.
c. o controle sobre todo o continente sul-americano, onde os
portugueses esperavam encontrar os metais preciosos,
antes dos espanhóis.
d. o desbravamento da região amazônica através de
expedições, já que os portugueses acreditavam encontrar ali
o tão sonhado Eldorado.
10. FGV 2000
Leia atentamente as afirmações abaixo, sobre a expansão
marítima e comerciaI moderna, e assinale a alternativa
correta.
I. O papel pioneiro na expansão marítima e comercial
moderna foi dos Países Ibéricos, tendo Portugal iniciado o
feito.
II. O papel pioneiro na expansão marítima e comercial
moderna foi dos Países Ibéricos, tendo a Espanha iniciado o
feito.
III. As conquistas espanholas em África (Ilhas Canárias)
durante o século XIV, demonstraram a força da Invencível
Armada as demais nações europeias.
IV. A Revolução de Avis foi um marco antecedente
fundamental para essa expansão.
V. Bartolomeu Dias, navegador portugues, foi o responsável
pela passagem pelo sul da Africa e pela chegada às Indias.
a. Apenas as afirmações I, III e V estão corretas;
b. Apenas as afirmações I e IV estão corretas;
c. Apenas as afirmações II e V estão corretas;
d. Apenas as afirmações I, IV e V estão corretas;
e. Apenas as afirmações III, IV e V estão corretas.
11. UNICENTRO 2007
Ó mar salgado, quanto do seu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena 
Se a alma não é pequena. 
Quem quer passar além do Bojador 
Tem que passar além da dor. 
Deus ao mar o perigo e o abismo deu
Mas nele é que espelhou o céu.” 
(Fernando Pessoa. In: Pazzinato & Senise, 1997, p. 45)
O poema refere-se à participação portuguesa
a. nas Cruzadas da Idade Média.
b. no processo de Reconquista no final da época medieval.
c. na expansão marítima e comercial da Idade Moderna.
d. nas guerras religiosas provocadas pela Reforma
Protestante.
e. no processo de descolonização do século XIX.
12. UPE 2013
O processo da Expansão Ultramarina tem início no século
XV, porém um dos grandes destaques desse período da
História Moderna foi o estabelecimento do Caminho das
Índias após a viagem vitoriosa de Vasco da Gama. O
principal objetivo dessa rota marítima foi
a. estabelecer uma rota mercantil entre Portugal e o Oriente,
com base no comércio das especiarias.
b. possibilitar a expansão do tráfico negreiro para a Ásia.
c. interromper a expansão do comércio islâmico no território
africano e no Oriente Médio.
d. possibilitar a imigração de colonos portugueses para a
Ásia, em especial para as cidades Goa e Macau.
e. impedir o avanço dos holandeses calvinistas na Ásia
Central.
13. UNIRIO 1999
Inúmeros escritores e poetas portugueses retrataram o
imaginário que acompanhou o homem ibérico na sua
aventura pelos mares nunca dantes navegados. Temores e
fantasias não o impediram de se lançar às águas do mar
Oceano, arriscando-se em busca, principalmente, de:
a. novos caminhos para o Oriente, novos mercados, metais
preciosos e propagar a fé cristã.
b. escravos africanos, cana-de-açúcar, metais preciosos e
catequizar os indígenas.
c. escravos e ouro, desvendar os segredos dos mares e
descobrir correntes marítimas desconhecidas.
d. ouro e marfim, expandir o protestantismo e romper o
monopólio árabe-veneziano no Mediterrâneo.
e. pau-brasil, testar os novos conhecimentos náuticos e
conhecer novas rotas.
14. UFT 2014
Avalie o texto descrito a seguir.
“Para se compreender o caráter da colonização brasileira é
preciso recuar no tempo para antes do seu início, e indagar
das circunstâncias que a determinaram”.
FONTE: PRADO JR, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Círculo
do Livro, s/d, p. 11.
A colonização do Brasil pelos portugueses, a partir do século
XVI, foi consequência de um amplo processo histórico
denominado:
a. fragmentação total do sistema feudal do Ocidente
europeu.
b. expansão marítima e comercial dos países da Europa.
c. cristalização das monarquias nacionais europeias.
d. ascensão social e econômica da burguesia.
e. adoção do protestantismo luterano.
15. UNESP 2016
Os diários, as memórias e as crônicas de viagens escritas
por marinheiros, comerciantes, militares, missioná- rios e
exploradores, ao lado das cartas náuticas, seriam as
principais fontes de conhecimento e representação da África
dos séculos XV ao XVIII.
A barbárie dos costumes, o paganismo e a violência
cotidiana foram atribuídos aos africanos ao mesmo tempo
em que se justificava a sua escravização no Novo Mundo. A
desumanização de suas práticas serviria como justificativa
compensatória para a coisificação dos negros e para o uso
de sua força de trabalho nas plantations da América.
(Regina Claro. Olhar a África, 2012. Adaptado.)
A partir do texto, é correto afirmar que a dominação europeia
da África, entre os séculos XV e XVIII,
a. derivou prioritariamente dos valores do islamismo,
aprisionando os corpos dos africanos para, com o sacrifício,
salvar suas almas.
b. foi um esforço humanitário, que visava libertar povos
oprimidos por práticas culturais e hábitos pré-históricos e
selvagens.
c. baseou-se em avanços científicos e em pressupostos
liberais, voltados à eliminação de preconceitos raciais e
sociais.
d. sustentou-se no comércio e na construção de um
imaginário acerca do continente africano, que legitimava a
ideia de superioridade europeia.
e. fundamentou-se nas orientações dos relatos de viajantes,
que mostravam fascínio e respeito pelas culturas nativas
africanas.
16. CESGRANRIO 1993
Acerca da expansão marítima comercial implementada pelo
Reino Português, podemos afirmar que:
a. a conquista de Ceuta marcou o início da expansão, ao
possibilitar a acumulação de riquezas para a manutenção do
empreendimento.
b. a conquista da Baía de Argüim permitiu a Portugal montar
uma feitoria e manter o controle sobre importantíssima rota
comercial intra-africana.
c. a instalação da feitoria de São Paulo de Luanda
possibilitou a montagem de grande rede de abastecimento
de escravos para o mercado europeu.
d. o domínio português de Piro e Sidon e o conseqüente
monopólio de especiarias do Oriente Próximo tornaram
desinteressante a conquista da Índia.
e. a expansão da lavoura açucareira escravista na Ilha da
Madeira, após 1510, aumentou o preço dos escravos, tanto
nos portos africanos,quanto nas praças brasileiras.
17. UNIMONTES 2011
Em relação à expansão marítima e comercial europeia, nos
séculos XV e XVI, leia as seguintes afirmativas:
I - O papel de protagonistas da expansão marítima e
comercial moderna foi dos países ibéricos, cabendo o
pioneirismo a Portugal.
II - As conquistas espanholas, durante o século XV,
ameaçaram os avanços náuticos portugueses na costa da
África.
III - A Revolução de Avis foi o marco inicial da expansão
francesa pelo Ocidente.
IV - A grande importância dada por Portugal à Índia
deveu-se à produção e ao comércio de especiarias.
Estão CORRETAS as afirmativas
a. II e III, apenas.
b. I e IV, apenas.
c. III e IV, apenas.
d. I e II, apenas.
18. UNICENTRO 2008
Durante a Baixa Idade Média [do século XI ao século XV], as
relações comerciais se davam entre o sudeste da Ásia, o
norte da África e a Europa. O mercado estava limitado a
essas regiões. A partir do século XV, com a circunavegação
da África, a descoberta do caminho marítimo para as Índias
por Vasco da Gama, a chegada de Colombo à América e a
volta ao mundo por Fernão de Magalhães, expandiram-se as
regiões produtoras e consumidoras, constituindo-se o
mercado mundial. A descoberta de novos continentes, com o
conseqüente surgimento de um mercado mundial,
interligando Europa, África, Ásia e América, recebeu em
História o nome de expansão marítima e comercial europeia.
(CÁCERES, Florival. História do Brasil. São Paulo: Moderna, 1993.)
No processo de constituição do mercado mundial, a partir do
século XV, como definido no texto, comprova-se
a. o desinteresse da Inglaterra pelas novas conquistas
ultramarinas, uma vez que já dominava o comércio de todo o
norte da Europa, desde a Guerra dos Cem Anos.
b. a oficialização do direito consuetudinário como
instrumento eficaz nas negociações entre as nações
mercantilistas, desconhecedoras do regime de propriedade
privada.
c. os investimentos nas atividades artesanais como suporte
ao funcionamento das fábricas e indústrias, estabelecidas
nas colônias ultramar.
d. o respeito cultivado pelas nações mercantilistas em
relação ao espaço de domínio de suas co-irmãs, em
obediência aos princípios da “Trégua de Deus”,
estabelecidos pela Igreja Católica.
e. as disputas ibéricas, entre Portugal e Espanha, que
geraram controvérsias e conflitos acerca do direito de posse
sobre as terras descobertas e/ou a descobrir.
19. UNIOESTE 2012
Sobre o processo de ocupação e exploração da América
Portuguesa e a relação entre portugueses e as populações
indígenas, é correto afirmar que
a. apoiados em práticas como escambo e escravização os
portugueses conseguiram iniciar a exploração do território
brasileiro nas primeiras décadas do século XVI.
b. os portugueses não encontraram nenhuma resistência
das populações nativas, as quais foram rapidamente
civilizadas pela prática do escambo.
c. sob a influência das ideias de Rousseau, os colonos
portugueses respeitaram o modo de vida das várias
sociedades nativas e promoveram uma ocupação pacífica do
Brasil.
d. uma das principais facilidades encontradas pelos
portugueses na ocupação do território brasileiro foi a unidade
linguística e cultural das populações nativas.
e. a presença portuguesa no Brasil não provocou alterações
na diversidade e na demografia das populações nativas.
20. UFJF 2011
Leia o texto abaixo.
Os primeiros habitantes do Brasil foram vítimas do processo
colonizador. O europeu, com visão de mundo calcada em
preconceitos, menosprezou o indígena e sua cultura. Se
acreditarmos nos depoimentos deixados pelos viajantes e
missionários, a partir de meados do século XVI, houve um
decréscimo da população indígena, que se agravou nos
séculos seguintes.
Disponível em: <http://recantodasletras.uol.com.br/redacoes/478917>. Acesso
em: 06 fev. 2011.
Os fatores que contribuíram para o decréscimo da população
indígena foram
a. a exploração do trabalho indígena e o espírito sanguinário
do índio.
b. a prática do canibalismo e as missões jesuíticas do vale
amazônico.
c. as epidemias introduzidas pelos europeus e a escravidão
dos índios.
d. as guerras entre as tribos indígenas e entre os índios e os
brancos.
21. UFMG
Leia estes trechos em que se trata das relações de trabalho
nas colônias espanholas da América:
I. As aldeias eram distribuídas entre os conquistadores, “que
passavam a explorar-lhes o sobretrabalho sem, contudo,
escravizar os índios. [...] podiam exigir tributos em gêneros
[...] ou prestações de trabalho ...” Os colonizadores
deveriam, em contrapartida, defender as aldeias e
evangelizar os índios.
II. “Cada comunidade deveria fornecer, periodicamente, uma
quantidade de trabalhadores para as atividades coloniais
[principalmente nas minas]. [...] Pelo trabalho [...], os índios
deveriam receber um salário, parte do qual obrigatoriamente
em moeda (ou metal), a fim de que pudessem pagar o tributo
régio.”
III. “Na hacienda praticou-se, largamente, o sistema de
endividamento de trabalhadores, a fim de retê-los na
propriedade. [...] o trabalhador recebia como salário um
crédito na tienda de raya (onde retirava alimentos, roupas,
etc.), além de um lote mínimo de subsistência.”
VAINFAS, Ronaldo. Economia e sociedade na América
Espanhola. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 61-4.
Considerando-se as formas de exploração do trabalho
indígena neles descritas, os
trechos I, II e III referem-se, respectivamente, a
a. peonaje, ejidos e plantation.
b. ayllu, plantation e obrajes.
c. encomienda, mita e peonaje.
d. obrajes, ayllu e ejidos.
22. UNESP 2016
Os diários, as memórias e as crônicas de viagens escritas
por marinheiros, comerciantes, militares, missioná- rios e
exploradores, ao lado das cartas náuticas, seriam as
principais fontes de conhecimento e representação da África
dos séculos XV ao XVIII.
A barbárie dos costumes, o paganismo e a violência
cotidiana foram atribuídos aos africanos ao mesmo tempo
em que se justificava a sua escravização no Novo Mundo. A
desumanização de suas práticas serviria como justificativa
compensatória para a coisificação dos negros e para o uso
de sua força de trabalho nas plantations da América.
(Regina Claro. Olhar a África, 2012. Adaptado.)
As “plantations da América”, citadas no texto, correspondem
a
a. um esforço de coordenação da colonização ao redor do
Atlântico, com a aplicação de modelos econômicos idênticos
nas colônias ibéricas da América e da costa africana.
b. uma estratégia de valorização, na colonização da América
e na África, das atividades agrícolas baseadas em mão de
obra escrava, com a consequente eliminação de toda forma
de artesanato e de comércio local.
c. um modelo de organização da produção agrícola
caracterizado pelo predomínio de grandes propriedades
monocultoras, que utilizavam trabalho escravo e destinavam
a maior parte de sua produção ao mercado externo.
d. uma forma de organização da produção agrícola,
implantada nas colônias africanas a partir do sucesso da
experiência de povoamento das colônias inglesas na
América do Norte.
e. uma política de utilização sistemática de mão de obra de
origem africana na pecuária, substituindo o trabalho dos
indígenas, que não se adaptavam ao sedentarismo e à
escravidão.
23. UFJF 2013
Leia as afirmativas abaixo que se referem às grandes
navegações e ao processo de expansão ultramarina e
numere a segunda coluna de acordo com a primeira.
I – Portugal
II – Inglaterra
III – Espanha
IV – Holanda
( ) A centralização do poder monárquico e o grande
desenvolvimento dos estudos náuticos, no que ficou
conhecido como a Escola de Sagres, favoreceram o
pioneirismo desse país na empreitada das grandes
navegações.
( ) Sua expansão ultramarina começou ainda no século XV
pela exploração do Atlântico e desempenhou destacado
papel na descoberta das terras do continente americano,
que teve grande parte de seu território colonizado por esse
país. Tal colonização foi responsável pela desestruturação
dos grandesimpérios aí existentes.
( ) Sua atuação na expansão ultramarina foi muito mais de
caráter indireto, por exemplo, financiando a instalação da
indústria manufatureira do açúcar no Brasil e seu
refinamento e comercialização na Europa.
( ) Depois de tentativas fracassadas de abrir uma passagem
para a Ásia pelo extremo norte do continente americano e
pelo Mar do Norte, na segunda metade do século XVI, seu
processo de expansão marítima se concentrou nas ações de
pirataria, principalmente, contra embarcações de um país
inimigo, política essa oficializada pelo Estado.
Agora, marque a alternativa CORRETA.
a. III, IV, I, II
b. I, III, IV, II
c. IV, I, II, III
d. III, I, II, IV
e. I, IV, II, III
24. UEPG 2013
Diversos povos habitavam a América quando os europeus
chegaram. Era uma população com enorme diversidade
cultural. Considerando a trajetória da história desses povos,
assinale a alternativa correta em relação às suas
realizações.
a. A epopeia de Gilgamesh foi uma das principais obras da
literatura dos povos que viviam na América.
b. O código de Hamurábi foi o primeiro conjunto escrito de
leis produzido pelos povos americanos.
c. Na pintura desenvolvida por esses povos, a figura humana
era retratada com olhos, ombros e tronco de frente e o rosto
e membros de perfil.
d. Um destes povos notabilizou-se como grande construtor
de cidade, como é possível comprovar por meio das atuais
ruínas de Machu Picchu.
e. As primeiras civilizações desta região nasceram às
margens do Mar Mediterrâneo.
25. UFSJ 2005
“Como há quinhentos anos, a pirâmide das vítimas está
formada pelos pobres: no ápice, os pobres brancos; depois
os animais de trabalho chamados há quinhentos anos de
“negros” e, ao pé da pirâmide, os animais de trabalho
chamados há quinhentos anos de “índios”.
(Heinz Dieterich Steffan, cientista social alemão)
A colonização das Américas espanhola e portuguesa
implicou determinadas formas de exploração de
trabalhadores nativos e apresados pelo tráfico humano.
Nesse sentido, é CORRETO afirmar que
a. na América portuguesa predominou a exploração das
comunidades indígenas nativas nas missões jesuíticas e
pelos fazendeiros catequistas, com a divisão dos lucros com
os aldeados e a preservação da sua cultura original; na
América espanhola predominou a escravidão de negros
africanos em minas de ouro, prata e diamantes.
b. nas Américas espanhola e portuguesa a escravidão negra
e a exploração das comunidades nativas, por meio da
encomienda e da mita, não se revelaram eficazes para a
obtenção de lucros para os colonizadores; já a partir do
século XVI, os trabalhadores nativos e negros começaram a
ser substituídos por imigrantes europeus assalariados.
c. nas Américas espanhola, portuguesa e inglesa,
predominou a integração da explora- ção das comunidades
nativas, da escravidão de negros africanos e de imigrantes
sob servidão temporária; com o desenvolvimento da
indústria têxtil (séc. XVII), as três Amé- ricas iniciaram um
vigoroso processo de assalariamento de negros, índios e
europeus.
d. na América espanhola predominou a exploração das
comunidades indígenas nativas, com a encomienda, e o
trabalho compulsório com pequena remuneração nas minas
de metais preciosos, com a mita; na América portuguesa, e
em ilhas do mar do Caribe, predominou a escravidão de
negros africanos, na plantation tropical e na mineração.
26. UNESP 2010
[...] como puder, direi algumas coisas das que vi, que, ainda
que mal ditas, bem sei que serão de tanta admiração que
não se poderão crer, porque os que cá com nossos próprios
olhos as vemos não as podemos com o entendimento
compreender.
CORTÉS, Hernán. Cartas de Relación de la Conquista de Mexico, escritas
de 1519 a 1526.
O processo de conquista do México por Cortés estendeu-se
de 1519 a 1521. A passagem acima manifesta a reação de
Hernán Cortés diante das maravilhas de Tenochtitlán, capital
da Confederação Mexica.
A reação dos europeus face ao novo mundo teve, no
entanto, muitos aspectos, compondo admiração com
estranhamento e repúdio. Tal fato decorre
a. das semelhanças culturais existentes entre os povos do
mundo.
b. do desconhecimento pelos europeus das línguas dos
índios.
c. do desinteresse dos conquistadores pelas riquezas dos
Astecas.
d. do encontro de padrões culturais diferentes.
e. do espírito guerreiro e aventureiro das nações europeias.
27. FUVEST 2015
Uma observação comparada dos regimes de trabalho
adotados nas Américas de colonização ibérica permite
afirmar corretamente que, entre os séculos XVI e XVIII,
a. a servidão foi dominante em todo o mundo português,
enquanto, no espanhol, a mão de obra principal foi
assalariada.
b. a liberdade foi conseguida plenamente pelas populações
indígenas da América espanhola e da América portuguesa,
enquanto a dos escravos africanos jamais o foi.
c. a escravidão de origem africana, embora presente em
várias regiões da América espanhola, esteve mais
generalizada na América portuguesa.
d. não houve escravidão africana nos territórios espanhóis,
pois estes dispunham de farta oferta de mão de obra
indígena.
e. o Brasil forneceu escravos africanos aos territórios
espanhóis, que, em contrapartida, traficavam escravos
indígenas para o Brasil.
28. UFLA 2011
No processo de colonização da América, os reis da Espanha
concediam, aos espanhóis estabelecidos na colônia, o direito
de explorar o trabalho indígena, sendo que, em troca, os
exploradores deveriam oferecer-lhes uma educação cristã.
Tal prática ficou conhecida por:
a. “ayuntamento”
b. “caudilhismo”
c. “cabildo”
d. “encomienda”
29. UFU 2000
Sobre as civilizações pré-colombianas dos Astecas, Maias e
Incas é correto afirmar que
I- a base econômica dessas sociedades era a agricultura,
sendo a terra pertencente à comunidade ou ao Estado e
trabalhada coletivamente.
II- enquanto os Incas e os Astecas desenvolveram um
avançado sistema de escrita, registrando a história coletiva,
os Maias se dedicaram a representar cenas do cotidiano em
objetos cerâmicos, sem desenvolver a escrita.
III- para os Astecas, a guerra de conquista tinha um duplo
objetivo: obrigar as tribos subjugadas a pagarem tributos e
obter prisioneiros para os sacrifícios nos rituais religiosos.
IV- enquanto na sociedade asteca a escravidão era a base
das relações de trabalho, os Maias e os Incas adotavam o
trabalho coletivo livre, em sociedades igualitárias, sem
hierarquias sociais.
Assinale a alternativa correta.
a. Apenas II e IV.
b. Apenas I e III.
c. Apenas I e IV.
d. Apenas III e IV.
30. UECE 2015
A compreensão cristã do encontro dos portugueses com os
primeiros habitantes da América teve forte conotação
maniqueísta: de um lado estava o bem, simbolizado pelos
europeus na sua suposta busca pelo paraíso; de outro, o
mal, representado pelos indígenas e suas práticas
diabólicas.
Analise as afirmações abaixo acerca dessa compreensão.
I. Tal compreensão foi alimentada por considerações
imprecisas de alguns viajantes que classificavam de
“demoníacas” certas práticas culturais dos povos
americanos.
II. A leitura das práticas dos povos americanos pelos
europeus aliou a ideia da conquista de novas terras com o
desejo de levar a palavra de Deus àquelas criaturas
“demonizadas”.
III. O pensamento cristão português dissociava-se das ideias
e políticas expansionistas; desse modo, a propagação da fé
era desvinculada da empresa marítima.
É correto o que se afirma em
a. I, II e III.
b. II e III apenas.
c. I e III apenas.
d. I e II apenas.
GABARITO: 1) c, 2) e, 3) a, 4) a, 5) b, 6) a, 7) b, 8) c, 9) b,
10) b, 11) c, 12) a, 13) a, 14) b, 15) d, 16) a, 17) b, 18) e, 19)
a, 20) c, 21) c, 22) c, 23) b, 24) d, 25) d, 26) d, 27) c, 28) d,
29) b, 30) d,

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