Buscar

ACESSIBILIDADE-E-TECNOLOGIAS-ASSISTIVAS-NA-EDUCACAO-A-DISTANCIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS NA 
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
 
2 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4 
2. TECNOLOGIA ASSISTIVA ................................................................................... 5 
2.1 Conceito e objetivo ......................................................................................... 5 
3. Tecnologias assistivas - no uso pedagógico ....................................................... 10 
3.1 Tecnologia assistiva - prática inclusiva ........................................................ 13 
4. CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA .................................................. 17 
4.1 Auxílios para a vida diária e vida prática ...................................................... 17 
4.2 Sistemas de controle de ambiente ................................................................... 18 
4.3 Projetos arquitetônicos para acessibilidade ................................................. 19 
4.4 Órteses e próteses ....................................................................................... 19 
4.5 Adequação Postural ..................................................................................... 20 
4.6 Auxílios de mobilidade ................................................................................. 20 
4.7 Auxílios para ampliação da função visual e recursos que traduzem ............ 21 
4.8 Auxílios para melhorar a função auditiva e recursos utilizados para traduzir os 
conteúdos de áudio em imagens, texto e língua de sinais ..................................... 21 
4.9 Mobilidade em veículos ................................................................................ 22 
4.10 Esporte e Lazer ............................................................................................ 22 
5. TA E A POLÍTICA EDUCACIONAL ATUAL ........................................................ 24 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 26 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
O uso das tecnologias assistivas é fundamental para promover práticas 
pedagógicas inclusivas, na busca de uma educação para todos, proporcionando 
ambientes educativos em que todos tenham possibilidades equalizadas ou tendentes 
à equalização de aprender e construir conhecimentos, ajudando alunos com 
limitações ou deficiências a superá-las. 
Nessa disciplina abordaremos o tema tecnologias assistivas, acessibilidade 
como forma de levar os alunos à melhor compreensão de suas características 
aplicadas ao ensino na escola; vai identificar diferentes alternativas que elas oferecem 
para o uso pedagógico e vai relacionar a tecnologia assistiva com a prática inclusiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. TECNOLOGIA ASSISTIVA 
2.1 Conceito e objetivo 
 
Tecnologia Assistiva - TA é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo 
o arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar 
habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover 
vida independente e inclusão. (BERSCH & TONOLLI, 2006). 
Em um sentido amplo percebemos que a evolução tecnológica caminha na 
direção de tornar a vida mais fácil. Sem nos apercebermos utilizamos constantemente 
ferramentas que foram especialmente desenvolvidas para favorecer e simplificar as 
atividades do cotidiano, como os talheres, canetas, computadores, controle remoto, 
automóveis, telefones celulares, relógio, enfim, uma interminável lista de recursos, 
que já estão assimilados à nossa rotina e, num senso geral, “são instrumentos que 
facilitam nosso desempenho em funções pretendidas”. 
Introduzirmos o conceito da TA com a seguinte citação: “Para as pessoas sem 
deficiência a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, 
a tecnologia torna as coisas possíveis”. (RADABAUGH, 1993) 
Cook e Hussey definem a TA citando o conceito do ADA - American with 
Disabilities Act, como “uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e 
práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas funcionais encontrados 
pelos indivíduos com deficiências”. (COOK & HUSSEY, 1995) 
A TA deve ser entendida como um auxílio que promoverá a ampliação de uma 
habilidade funcional deficitária ou possibilitará a realização da função desejada e que 
se encontra impedida por circunstância de deficiência ou pelo envelhecimento. 
Podemos então dizer que o objetivo maior da TA é proporcionar à pessoa com 
deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da 
ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de 
seu aprendizado e trabalho. 
 
 
 
6 
 
2.2 Caraterísticas 
As tecnologias ganham espaço cada vez maior no cotidiano de qualquer 
pessoa, pois facilitam a vida e ajudam a resolver problemas em casa, no ambiente 
profissional ou no ambiente escolar. Em diferentes contextos sociais, econômicos ou 
culturais, as tecnologias, de alguma forma, influenciam o dia-a-dia das pessoas e da 
sociedade. É importante ressaltar que, a partir da evolução das tecnologias digitais, 
vivenciamos a democratização do acesso à informação e infinitas possibilidades de 
construir conhecimento no ciberespaço. 
Em específico para nosso interesse, temos as tecnologias assistivas, 
frequentemente referidas, em textos técnicos como “TA”. De modo geral, elas facilitam 
o dia-a-dia de pessoas com limitações impostas por algum tipo de deficiência ou 
dificuldade que interfere em suas capacidades físicas, cognitivas, intelectuais ou de 
algum órgão sensorial, visual, auditivo ou tátil. É importante considerar que essas 
limitações podem ser congênitas ou adquiridas durante a vida. Qualquer pessoa pode 
sofrer ou desenvolver limitações, em consequência de uma doença ou de um 
acidente, por exemplo. 
Nessa perspectiva, o relatório “Tecnologia Assistiva”, da Subsecretaria 
Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (BRASIL, 2009, p. 11) 
aponta que “[...] a aplicação de tecnologia assistiva abrange todas as ordens do 
desempenho humano, desde as tarefas básicas de autocuidado até o desempenho 
de atividades profissionais.” A citação anterior foi extraída do relatório da Secretaria 
Especial dos Direitos Humanos (extinta pelo Governo Federal em 2015, incorporada 
hoje no Ministério de Direitos Humanos, em conjunto com a Subsecretaria Nacional 
de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência). O documento teve, como 
base, pesquisa realizada pelo IBGE em 2008, em que se verificou que 14,5% da 
população brasileira tem algum tipo de deficiência. O trabalhodivulgou o conceito de 
tecnologias assistivas e como elas podem contribuir para uma sociedade mais 
inclusiva (BRASIL, 2009). 
É importante ressaltar que as políticas públicas que buscam o desenvolvimento 
de uma sociedade inclusiva são planejadas com base na garantia de direitos 
adquiridos ao longo dos anos, o que justifica ações para minimizar a exclusão em 
nossa sociedade a partir do que já é estabelecido pela Constituição Federal de 1988, 
 
 
7 
 
em seu art. 5o: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade 
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade” (BRASIL, 
1988, documento on--line). A Constituição complementa, no art. 6o, que [...] são 
direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o 
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à 
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição” (BRASIL, 
1988, documento on-line). 
Assim, é fundamental que as políticas públicas fomentem estratégias e ações 
para a inclusão, objetivando a construção de uma sociedade inclusiva em todos os 
ambientes, começando pela escola, espaço em que as estratégias de ensino devem 
estar focadas em práticas pedagógicas voltadas a promover um ambiente propício de 
aprendizagem para todos. 
Esse entendimento provoca uma mudança na escola, a fim de buscar um 
ambiente inclusivo. O uso das tecnologias assistivas pode ser uma estratégia de 
construção de ambientes acessíveis, em que todos os alunos tenham condições 
básicas para desenvolver suas capacidades e habilidades físicas, cognitivas e 
emocionais, contribuindo assim para desenvolvimento integral de cada indivíduo. Para 
Guijarro (2005, p. 8): 
A educação inclusiva aspira fazer efetivos o direito à educação, a igualdade 
de oportunidades e de participação. O direito de todas as crianças à 
educação encontra-se consagrado na Declaração dos Direitos Humanos e 
reiterado nas políticas educacionais dos países; porém, ainda existem 
milhões de crianças e adultos que não têm acesso à educação ou recebem 
uma de menor qualidade. 
 
O relatório da Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa 
com Deficiência ainda aponta que o processo de valorização, integração e inclusão 
dessas pessoas tem sido promovido por meio do desenvolvimento de recursos e 
outros elementos de tecnologia assistiva: 
 
[...] a Tecnologia Assistiva (TA) é fruto da aplicação de avanços tecnológicos 
em áreas já estabelecidas. É uma disciplina de domínio de profissionais de 
várias áreas do conhecimento, que interagem para restaurar a função 
humana. Tecnologia Assistiva diz respeito à pesquisa, fabricação, uso de 
equipamentos, recursos ou estratégias utilizadas para potencializar as 
habilidades funcionais das pessoas com deficiência (BRASIL, 2009, p. 11). 
 
 
8 
 
Desse modo, é notável que as tecnologias assistivas devem estar presentes 
para favorecer a inclusão, promover espaços acessíveis, auxiliando professores na 
organização do trabalho pedagógico em ambientes escolares inclusivos. Varela e 
Oliver (2013) observam que a deficiência pode passar a fazer parte da vida de um 
indivíduo a qualquer momento, portanto é necessário que a escola e os professores 
tenham consciência de que o tema da inclusão deve ser contemplado como pauta no 
projeto político pedagógico. A escola deve estar sempre preparada para atender os 
alunos de maneira inclusiva. Assim, não vai estar despreparada para dar acesso ao 
novo aluno com deficiência, ou a um aluno que venha a adquiri-la. Em ambos os 
casos, o despreparo resultaria na busca de soluções imediatistas e sem respaldo 
pedagógico. 
Varela e Oliver (2017, p. 1774) destacam ainda: 
 [...] a TA é um fator ambiental e inclui produtos e tecnologias para uso 
pessoal na vida diária, facilitação da mobilidade e transporte pessoal, 
comunicação, educação, trabalho, cultura, atividades recreativas e 
desportivas, prática religiosa, espiritualidade e arquitetura. 
Assim, esses recursos, de acordo com as pesquisadoras, oportunizam 
desenvolvimento físico, social e psíquico a partir do convívio social em ambientes 
inclusivos, dentro e fora da escola, facilitando a vida cotidiana e ofertando autonomia 
e independência. 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é a tecnologia assistiva? Acesse o link a seguir e descubra. 
https://goo.gl/FFfKbU 
 
 
10 
 
3. TECNOLOGIAS ASSISTIVAS - NO USO PEDAGÓGICO 
 
A escola tem o compromisso social de formar cidadãos ativos, comprometidos 
e reflexivos. Para isso, é indispensável favorecer a aprendizagem de todos os alunos, 
promovendo o acesso à oferta educacional qualificada a quem tenha alguma 
dificuldade ou limitação. É primordial a preocupação com a oferta de condições para 
um desenvolvimento autônomo e ativo, a partir da possibilidade de construção de 
conhecimento. 
As tecnologias assistivas podem favorecer a organização de práticas 
pedagógicas inclusivas. Assim, aponta-se que o professor precisa compreender a 
importância de sua formação continuada, a partir de cursos, eventos e também a partir 
da reflexão sobre sua prática cotidiana como docente, especialmente no uso das 
tecnologias assistivas na escola. Sobre isso, Manzini (2005, p. 82) destaca: 
[...] estão muito próximos do nosso dia-a-dia. Ora eles nos causam impacto 
devido à tecnologia que apresentam, ora passam quase despercebidos. Para 
exemplificar, podemos chamar de tecnologia assistiva uma bengala, utilizada 
por nossos avós, para proporcionar conforto e segurança no momento de 
caminhar, bem como um aparelho de amplificação utilizado por uma pessoa 
com surdez moderada ou mesmo veículo adaptado para uma pessoa com 
deficiência física. 
 
No quadro a seguir, Manzini apresenta a classificação de recursos e serviços 
de tecnologias assistivas que devem ser incorporados à vida da escola. 
 
 
 
11 
 
 
 
 
A partir da reflexão da escola e dos professores sobre o que são recursos e serviços 
de tecnologias assistivas, Manzini (2005) contribui também para o entendimento 
quanto aos passos necessários para a adaptação de um recurso pedagógico, 
conforme seus estudos com Santos (MANZINI; SANTOS, 2002, p. 6 apud MANZINI, 
2005, p. 84). 
 
 
12 
 
São propostos sete passos, descritos a seguir. 
 Entender a situação que envolve o estudante: escutando seus desejos, 
identificando características físicas e psicomotoras, observando a 
dinâmica do estudante no ambiente escolar, reconhecendo o contexto 
social. 
 Gerar ideias: conversando com usuários (estudante/família/colegas), 
bus-cando soluções existentes (família/catálogo), pesquisando materiais 
que podem ser utilizados, pesquisando alternativas para confecção do 
objeto. 
 Escolher a alternativa viável: considerando as necessidades a serem 
atendidas (questões do educador/aluno), considerando a disponibilidade 
de recursos para a construção do objeto, materiais, processo para 
confecção e custos. 
 Representar a ideia (por meio de desenhos, modelos, ilustrações): 
definindo materiais e as dimensões do objeto, assim como formas, peso, 
textura, cor, etc. 
 Construir o objeto para experimentação: experimentando na situação 
real do uso. 
 Avaliar o uso do objeto: considerando se atendeu o desejo e 
necessidade da pessoa no contexto determinado, verificando se o objeto 
facilitou a ação do aluno e do educador. 
 Acompanhar o uso: verificando se as condições mudam com o passar 
do tempo, reavaliando o uso da tecnologia assistiva utilizado, verificando 
se a tecnologia continua beneficiando o aluno ou deve ser substituída 
por outra; verificando se o aluno continua necessitando desse suporte. 
Bersch e Schirmer (2005, p. 92) sugerem que “[...] a aplicação da tecnologia 
assistiva na educação vai alémde simplesmente auxiliar o aluno a ‘fazer’ tarefas 
pretendidas. Nela, encontramos meios de o aluno ‘ser’ e atuar de forma construtiva 
no seu processo de desenvolvimento.” Destacam, ainda, (BERSCH; SCHIRMER, 
2005, p. 87) que “[...] para a educação, o debate principal sobre a inclusão não deve 
estar centrado unicamente no aluno com deficiência ou na deficiência em si, mas em 
como educar na diversidade, que é a expressão legítima da natureza e da condição 
 
 
13 
 
humana”. Bersch e Schirmer (2005) defen-dem a exigência de um projeto educacional 
que valorize a diversidade, com um ambiente escolar inclusivo para todos. 
Santos e Dantas (2017), em uma pesquisa realizada com um aluno surdo, 
numa instituição pública, no Nordeste do Brasil, sobre a sua inclusão no ensino 
superior a partir do uso das tecnologias assistivas, apontam a falta de preparo dos 
professores para planejarem aulas inclusivas (neste caso, para alunos surdos). A 
pesquisa destaca que, após insistir muito na necessidade de aulas mais inclusivas, o 
aluno foi orientado a utilizar um programa de computador que transcreve as palavras 
do professor, por meio de um microfone. O estudante destaca que tem um bom 
relacionamento com os colegas e professores, porém a comunicação com eles se 
fazia basicamente utilizando papel, caneta e o bloco de notas do celular. Com o uso 
da tecnologia inclusiva proposta, segundo a pesquisa, o aluno relata que se sentiu 
mais participativo e entendido nas aulas. No entanto, destacou que o uso do programa 
para traduzir a voz do professor exige a utilização de um microfone e nem todos os 
professores ficam à vontade utilizando esse recurso. 
O uso das tecnologias assistivas, portanto, exige uma interação entre alunos e 
professores. É preciso que todos estejam envolvidos nas práticas pedagógicas. O 
professor precisa ter consciência da importância de ser flexível e de buscar novas 
formas de ensinar, mudar sua atuação, se adaptando a novas exigências. 
3.1 Tecnologia assistiva - prática inclusiva 
 
 
As tecnologias assistivas devem fazer parte das práticas inclusivas da escola, 
consideradas no projeto político pedagógico da instituição, utilizadas como um 
instrumento para mediar e facilitar a aprendizagem. Para tanto, deve-se considerar 
 
 
14 
 
que a TA é composta por recursos e serviços destinados a avaliar, prescrever e 
orientar sua utilização, visando maior independência funcional da pessoa com 
deficiência na atividade de seu interesse (BERSCH; SCHIRMER, 2008, p. 88) 
[...] os recursos que favorecem a comunicação; a adequação postural e 
mobilidade; o acesso independente ao computador; a escrita alternativa; o 
acesso diferenciado ao texto; os projetos arquitetônicos para acessibilidade; 
os utensílios variados que promovem independência em atividades como 
alimentação, vestuário e higiene; o mobiliário e material escolar modificado; 
são exemplos e modalidades da TA. 
Garcia e Galvão Filho (2012) complementam essa ideia ao afirmar que, embora 
a tecnologia assistiva seja um termo relativamente novo e em pro-cesso de construção 
e sistematização, a utilização de recursos dessa natureza remonta aos tempos mais 
antigos da história da humanidade. A existência de possibilidades de criação de 
tecnologias assistivas é reforçada neste trecho: 
Existe um número incontável de possibilidades, de recursos simples e de 
baixo custo, que podem e devem ser disponibilizados nas salas de aula 
inclusivas, conforme as necessidades específicas de cada aluno com neces-
sidades educacionais especiais presente nessas salas, tais como: suportes 
para visualização de textos ou livros; fixação do papel ou caderno na mesa 
com fitas adesivas; engrossadores de lápis ou caneta confeccionados com 
esponjas enroladas e amarradas, ou com punho de bicicleta ou tubos de PVC 
“recheados” com epóxi; substituição da mesa por pranchas de madeira ou 
acrílico fixadas na cadeira de rodas; órteses diversas, além de inúmeras 
outras possibilidades (grifos nossos) (GARCIA; GALVÃO FILHO, 2012, p. 
12). 
Um recurso importante é dado pelos softwares que podem ser utilizados na 
escola para facilitar a aprendizagem dos alunos. A seguir, citamos alguns desses 
programas, que podem ser utilizados pelos professores. 
Dosvox (deficiência visual): desenvolvido pelo Núcleo de Computação 
Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem como finalidade 
possibilitar às pessoas com deficiência visual o uso de computadores e o acesso à 
internet. A comunicação com o usuário é realizada através de uma síntese de voz em 
português, que faz a leitura da tela do usuário. O programa utiliza uma configuração 
simples, amigável, considerando as especificidades e limitações desses alunos. 
NVDA (deficiência visual): também faz a leitura da tela do usuário para 
pessoas com deficiência visual. É um programa de código aberto, gratuito e disponível 
em diversas línguas, inclusive em português. Pode ser utilizado por usuários 
iniciantes, como também pelos mais avançados, com conhecimentos e noções de 
informática. 
 
 
15 
 
 Teclado virtual (deficiência física): facilita a digitação na tela, ou por cliques. 
O Google, a partir de uma ferramenta do Google Chrome, disponibiliza um teclado 
virtual, assim como o Windows e o Mozilla, sistemas operacionais que disponibilizam 
um teclado virtual.  JECRIPE (síndrome de Down): é uma iniciativa que disponibiliza 
jogos eletrônicos de estímulo para crianças com síndrome de Down.  
Easy Voice (problemas na fala): aplicativo que auxilia pessoas com paralisia 
cerebral, com dificuldades ou ausência de fala. Converte texto em fala, possibilitando 
conversas pelo Skype. Foi desenvolvido por Paulo Condado, doutor pela Universidade 
do Algarve, em Portugal. 
 ETM (paralisia cerebral): é um software que reúne um conjunto de funções 
para permitir que o usuário utilize teclado, mouse por sensores (que são ligados, por 
exemplo, à cadeira de rodas ou ao corpo da pessoa com paralisia cerebral). O 
programa é gratuito. 
Hand Talk (surdos): foi criado em 2012 e disponibiliza um aplicativo tradutor 
em libras, que pode ser utilizado no celular, possibilitando a comunicação entre surdos 
e ouvintes. A interface do aplicativo é simples e amigável. O intérprete virtual, Hugo, 
é um personagem 3D que faz a tradução, promovendo a compreensão de forma 
interativa com o usuário. 
SCALA: é a sigla para “sistema de comunicação alternativa para letramento de 
pessoas com autismo”, criado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Este 
recurso tem como finalidade incluir sujeitos com autismo não oralizados, possibilitando 
a construção de histórias com imagens, texto, ou pictogramas de pranchas de 
comunicação, contribuindo para o desenvolvimento da fala. 
Santos e Dantas (2017) destacam o uso do teclado virtual para a escrita da 
língua brasileira de sinais (LIBRAS), que proporciona ao aluno a produção de textos 
de sinais associados às letras do teclado. Barth et al. (2009) realizaram uma 
investigação com quatro crianças de 7 a 12 anos, em uma escola de surdos, com o 
objetivo de analisar o uso dessa tecnologia no processo de alfabetização, na 
construção da escrita e na leitura da língua de sinais. O uso desse recurso possibilitou 
o desenvolvimento dos alunos, cada um com tempo e ritmo de aprendizagem próprios, 
demonstrando a importância fundamental de incorporar tecnologias assistivas a partir 
do uso de computadores, celulares, tablets, entre outros (BARTH et al., 2009). 
 
 
16 
 
Santos e Dantas (2017) citam o uso de outras tecnologias assistivas que podem 
ser utilizadas no ensino de surdos e pessoas com deficiência auditiva: 
 Videofone VPAD (para a comunicação em LIBRAS com mediação de 
intérprete);  Virtual Vision (programa que faz a leitura da tela); 
 Poli-Libras (ferramenta que permite a tradução automática de um texto 
em português para a língua brasileira desinais — LIBRAS); 
 ProDeaf (ferramenta que realiza a tradução de texto e voz na língua 
portuguesa para LIBRAS, promovendo comunicação e interação entre 
surdos e ouvintes). 
Além desses, o projeto Rybená tem como objetivo converter qualquer conteúdo 
de uma página da Internet em um texto em LIBRAS. 
As tecnologias assistivas estão muito presentes nas salas destinadas ao 
atendimento educacional especializado (AEE). Nas escolas públicas, esses espaços 
ganham essa denominação. Já nas escolas privadas, podem sem ofertadas de outra 
forma, dependendo da intenção pedagógica da instituição. De qualquer forma, a partir 
das garantias expressas nas leis brasileiras, todas as escolas devem promover o uso 
de recursos que facilitem o atendimento educacional aos alunos, com limitações e 
dificuldades de aprendizagem. De acordo com Galvão Filho: 
[...] cada escola do país, pública ou privada, necessita buscar, no suporte que 
deve ser oferecido pelo AEE, os meios para efetivar o ingresso, o 
aprendizado e o sucesso dos alunos com deficiência que começam a 
frequentar, obrigatoriamente, segundo a legislação vigente, ou seja, além de 
preocupar-se com a acessibilidade física, com a eliminação de barreiras 
arquitetônicas, é indispensável que disponha de recursos de TA que tornem 
possível que pessoas com os mais diferentes tipos de deficiência possam 
utilizar os seus computadores e a internet (GALVÃO FILHO, 2009 apud 
GARCIA; GALVÃO FILHO, 2012, p. 8). 
É importante mencionar que esses são alguns dos recursos disponíveis na 
web, considerados tecnologias assistivas, a partir do uso de computadores, celulares, 
laptop entre outros dispositivos, que podem contribuir para a aprendizagem de alunos 
que apresentam alguma limitação ou deficiência. O uso dessas tecnologias deve estar 
sempre condicionado ao planejamento do professor, que deve ter uma postura 
flexível, criativa e inclusiva, com o objetivo de proporcionar um ambiente escolar 
focado na inclusão e na promoção de condições de ensino para que todos os alunos 
tenham possibilidades de aprender. 
 
 
17 
 
4. CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA 
4.1 Auxílios para a vida diária e vida prática 
 
 
Materiais e produtos que favorecem desempenho autônomo e independente 
em tarefas rotineiras ou facilitam o cuidado de pessoas em situação de dependência 
de auxílio, nas atividades como se alimentar, cozinhar, vestir-se, tomar banho e 
executar necessidades pessoais. 
São exemplos os talheres modificados, suportes para utensílios domésticos, 
roupas desenhadas para facilitar o vestir e despir, abotoadores, velcro, recursos para 
transferência, barras de apoio, etc. 
Também estão incluídos nesta categoria os equipamentos que promovem a 
independência das pessoas com deficiência visual na realização de tarefas como: 
consultar o relógio, usar calculadora, verificar a temperatura do corpo, identificar se 
as luzes estão acesas ou apagadas, cozinhar, identificar cores e peças do vestuário, 
verificar pressão arterial, identificar chamadas telefônicas, escrever etc. Destinada a 
atender pessoas sem fala ou escrita funcional ou em defasagem entre sua 
necessidade comunicativa e sua habilidade em falar, escrever e/ou compreender. 
Recursos como as pranchas de comunicação, construídas com simbologia gráfica 
(BLISS, PCS e outros), letras ou palavras escritas, são utilizados pelo usuário da CAA 
para expressar suas questões, desejos, sentimentos, entendimentos. A alta tecnologia 
dos vocalizadores (pranchas com produção de voz) ou o computador com softwares 
específicos e pranchas dinâmicas em computadores tipo tablets, garantem grande 
eficiência à função comunicativa. 
Conjunto de hardware e software especialmente idealizado para tornar o 
computador acessível a pessoas com privações sensoriais (visuais e auditivas), 
 
 
18 
 
intelectuais e motoras. Inclui dispositivos de entrada (mouses, teclados e acionadores 
diferenciados) e dispositivos de saída (sons, imagens, informações táteis). 
São exemplos de dispositivos de entrada os teclados modificados, os teclados virtuais 
com varredura, mouses especiais e acionadores diversos, software de 
reconhecimento de voz, dispositivos apontadores que valorizam movimento de 
cabeça, movimento de olhos, ondas cerebrais (pensamento), órteses e ponteiras para 
digitação, entre outros. 
Como dispositivos de saída podemos citar softwares leitores de tela, software 
para ajustes de cores e tamanhos das informações (efeito lupa), os softwares leitores 
de texto impresso (OCR), impressoras braile e linha braile, impressão em relevo, entre 
outros. 
Teclado expandido e programável IntelliKeys, diferentes modelos de mouse e 
sistema EyeMax para controle do computador com movimento ocular, Linha Braille 
 
4.2 Sistemas de controle de ambiente 
 
Através de um controle remoto as pessoas com limitações motoras, podem 
ligar, desligar e ajustar aparelhos eletroeletrônicos como a luz, o som, televisores, 
ventiladores, executar a abertura e fechamento de portas e janelas, receber e fazer 
chamadas telefônicas, acionar sistemas de segurança, entre outros, localizados em 
seu quarto, sala, escritório, casa e arredores. O controle remoto pode ser acionado de 
 
 
19 
 
forma direta ou indireta e neste caso, um sistema de varredura é disparado e a seleção 
do aparelho, bem como a determinação de que seja ativado, se dará por acionadores 
(localizados em qualquer parte do corpo) que podem ser de pressão, de tração, de 
sopro, de piscar de olhos, por comando de voz etc. 
As casas inteligentes podem também se auto ajustar às informações do 
ambiente como temperatura, luz, hora do dia, presença de ou ausência de objetos e 
movimentos, entre outros. 
Estas informações ativam uma programação de funções como apagar ou 
acender luzes, desligar fogo ou torneira, trancar ou abrir portas. No campo da 
Tecnologia Assistiva a automação residencial visa a promoção de maior 
independência no lar e também a proteção, a educação e o cuidado de pessoas 
idosas, dos que sofrem de demência ou que possuem deficiência intelectual 
Representação esquemática de controle de ambiente a partir do controle remoto 
 
4.3 Projetos arquitetônicos para acessibilidade 
 
Projetos de edificação e urbanismo que garantem acesso, funcionalidade e 
mobilidade a todas as pessoas, independentemente de sua condição física e 
sensorial. Adaptações estruturais e reformas na casa e/ou ambiente de trabalho, 
através de rampas, elevadores, adequações em banheiros, mobiliário entre outras, 
que retiram ou reduzem as barreiras físicas. 
 
4.4 Órteses e próteses 
 
Próteses são peças artificiais que substituem partes ausentes do corpo. 
Órteses são colocadas junto a um segmento corpo, garantindo-lhe um melhor 
posicionamento, estabilização e/ou função. São normalmente confeccionadas sob 
medida e servem no auxílio de mobilidade, de funções manuais (escrita, digitação, 
utilização de talheres, manejo de objetos para higiene pessoal), correção postural, 
entre outros. 
 
 
20 
 
4.5 Adequação Postural 
 
Ter uma postura estável e confortável é fundamental para que se consiga um 
bom desempenho funcional. Fica difícil a realização de qualquer tarefa quando se está 
inseguro com relação a possíveis quedas ou sentindo desconforto. 
Um projeto de adequação postural diz respeito à seleção de recursos que 
garantam posturas alinhadas, estáveis, confortáveis e com boa distribuição do peso 
corporal. 
Indivíduos que utilizam cadeiras de rodas serão os grandes beneficiados da 
prescrição de sistemas especiais de assentos e encostos que levem em consideração 
suas medidas, peso e flexibilidade ou alterações musculoesqueléticas existentes. 
Recursos que auxiliam e estabilizam a postura deitada e de pé também estão 
incluídos, portanto, as almofadas no leito ou os estabilizadores ortostáticos, entre 
outros, fazem parte deste grupo de recursos da TA. 
Quando utilizadosprecocemente os recursos de adequação postural auxiliam 
na prevenção de deformidades corporais. 
 
 
4.6 Auxílios de mobilidade 
 
A mobilidade pode ser auxiliada por bengalas, muletas, andadores, carrinhos, 
cadeiras de rodas manuais ou elétricas, scooters e qualquer outro veículo, 
equipamento ou estratégia utilizada na melhoria da mobilidade pessoal. 
 
 
21 
 
 
4.7 Auxílios para ampliação da função visual e recursos que traduzem 
 
São exemplos: Auxílios ópticos, lentes, lupas manuais e lupas eletrônicas; os 
softwares ampliadores de tela. Material gráfico com texturas e relevos, mapas e 
gráficos táteis, software OCR em celulares para identificação de texto informativo, etc. 
 
4.8 Auxílios para melhorar a função auditiva e recursos utilizados para 
traduzir os conteúdos de áudio em imagens, texto e língua de sinais 
 
Auxílios que incluem vários equipamentos (infravermelho, FM), aparelhos para 
surdez, sistemas com alerta táctil-visual, celular com mensagens escritas e chamadas 
por vibração, software que favorece a comunicação ao telefone celular transformando 
em voz o texto digitado no celular e em texto a mensagem falada. Livros, textos e 
dicionários digitais em língua de sinais. 
Sistema de legendas (close-caption/subtitles). Avatares LIBRAS 
 
 
22 
 
 
4.9 Mobilidade em veículos 
 
Acessórios que possibilitam uma pessoa com deficiência física dirigir um 
automóvel, facilitadores de embarque e desembarque como elevadores para cadeiras 
de rodas (utilizados nos carros particulares ou de transporte coletivo), rampas para 
cadeiras de rodas, serviços de autoescola para pessoas com deficiência. 
 
4.10 Esporte e Lazer 
 
Recursos que favorecem a prática de esporte e participação em atividades de 
lazer. 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
5. TA E A POLÍTICA EDUCACIONAL ATUAL 
 
 
 
O Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece entre as suas metas uma 
específica para Educação inclusiva. A Meta 4 normatiza o atendimento educacional 
especializado (AEE) e orienta a comunidade educativa e as políticas públicas voltadas 
para educandos com deficiência (intelectual, física, auditiva, visual e múltipla), 
transtorno global do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades. Vale fazer um 
parênteses aqui sobre o uso do termo para designar esse grupo: o correto é "pessoa 
com deficiência". O uso de termos como "deficiente" ou "portador de deficiência" 
remetem a uma ideia que resume a pessoa à deficiência. 
O que diz a Meta 4 do PNE sobre tecnologias assistivas: 
“Manter e ampliar programas suplementares que promovam a acessibilidade 
nas instituições públicas, para garantir o acesso e a permanência dos (as) 
alunos (as) com deficiência por meio da adequação arquitetônica, da oferta 
de transporte acessível e da disponibilização de material didático próprio e de 
recursos de tecnologia assistiva, assegurando, ainda, no contexto escolar, 
em todas as etapas, níveis e modalidades de ensino, a identificação dos (as) 
alunos (as) com altas habilidades ou superdotação; 
 
O documento deixa claro em suas metas o papel da Educação enquanto direito 
e um meio essencial para que todos os outros direitos se concretizem. A escola detém 
um papel essencial de fomentar espaços e proporcionar inclusão, convivendo com 
 
 
25 
 
todas as diversidades e propiciando também trabalhos pedagógicos que tratem da 
Educação inclusiva. Esta, porém, não é uma tarefa fácil. 
Sabemos que o tema ainda é muito delicado por conter diversas fragilidades, 
como salas com muitos alunos, ausência de funcionários e falta de formação docente 
específica voltada para inclusão. Há necessidades que interferem de maneira 
significativa no processo de aprendizagem e que exigem uma atitude educativa 
específica da escola, como utilização de recursos e apoio especializado para garantir 
a aprendizagem de todos. E é dentro deste cenário o que é a tecnologia assistiva pode 
contribuir para auxiliar a atuação do professor dentro da sala de aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
REFERÊNCIAS 
 
ADA - AMERICAN WITH DISABILITIES ACT 1994. Disponível em: 
http://www.resna.org/taproject/library/laws/techact94.htm Acesso em 05/10/2007. 
 
BRASIL. SDHPR - Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com 
Deficiência - SNPD. 2009. Disponível em: 
http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/publicacoes/tecnologia-assistiva 
Acesso em 06/12/2012. 
 
BRASIL. SDHPR - Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com 
Deficiência - SNPD. 2012 Disponível em: 
http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/ Acesso em 06/12/2012. 
 
COOK, A.M. & HUSSEY, S. M. (1995) Assistive Technologies: Principles and 
Practices. St. Louis, Missouri. Mosby - Year Book, Inc. 
 
DECRETO Nº 5.296 de 02 de dezembro de 2004 - DOU de 03/122004. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2004/decreto/d5296.htm Acesso 
em 06/12/2012. 
 
DECRETO Nº 3.298, de 29 de dezembro de 1999. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3298.htm Acesso em 06/12/2012. 
 
http://www.resna.org/taproject/library/laws/techact94.htm%20Acesso%20em%2005/10/2007
http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/publicacoes/tecnologia-assistiva%20Acesso%20em%2006/12/2012
http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/publicacoes/tecnologia-assistiva%20Acesso%20em%2006/12/2012

Continue navegando