Relatorio de departamento pessoal

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CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
RELATÓRIO TÉCNICO 
DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
	Aluno: 	
	RU:	
	Entidade Concedente:	
	Supervisor de estágio da empresa:	
	Temática:	Práticas e Rotinas Trabalhistas - Departamento Pessoal
DISCIPLINA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
PARTE I - PROJETO DE ESTÁGIO
ROTINAS TRABALHISTAS DESEMPENHADAS 
1 INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
O RH (recursos humanos) torna-se cada vez mais um setor de vital importância para as empresas, e seu nível de organização determina boa parte do potencial que a mesma pode atingir, sendo através de mapeamento de perfis de novos colaboradores, ou mesmo pela organização da folha de pagamento e benefícios oferecidos para manter o foco e dedicação da equipe atual, e chamar ainda mais atenção de profissionais qualificados no mercado de trabalho.
O relatório será dividido em três partes, o processo de registro do empregado, descontos na folha de pagamento e rescisão contratual, avaliando e analisando cada conteúdo e mostrando os principais erros e equívocos ocorridos durante esse processo.
Fonte: Livro Recursos Humanos de Pedro Carlos de Carvalho 2000.
Fonte: Colaboradores Escritório Contábil Madalosso.
1.2 Breve Apresentação da Empresa
1.3 Problema do estágio
Em comum acordo com as rotinas trabalhistas é possível evitar os erros cometidos
pelos empregadores em relação aos seus empregados? 
1.4 Objetivo Geral
Diminuir o índice de erros dos empregadores nas rotinas trabalhistas, encontrando a melhor forma de lidar com essas dificuldades.
1.5 Objetivos Específicos
	Identificar as principais rotinas trabalhistas de um escritório da empresa no que diz respeito aos seus colaboradores;
	 Evidenciar as multas nas quais os empregadores podem sofrer por seus erros e equívocos;
 	Analisar por meio do estágio as informações obtidas destacando as principais práticas
das rotinas trabalhistas.
 	Identificar os equívocos mais comuns realizados nos processos de admissão e
demissão.
1.6 Justificativa do Trabalho
O presente estágio tem a intenção de apresentar como a empresa organiza seu setor de RH com ênfase em sua folha de pagamentos, como organiza seus benefícios para que possa oferecer propostas atrativas tanto para os atuais colaboradores e para os visados no mercado de trabalho, visa também expor motivos de possíveis ações trabalhistas geradas neste setor principalmente por horas extras não pagas, e que geram grandes indenizações a serem pagas pelas empresas aos seus desligados.
Através de pesquisas para poder contribuir teoricamente, dando ênfase ao assunto com
 melhor esclarecimento para todos. Com a intenção de colaborar positivamente, levantando assim aspectos relevantes, que sirvam de inspiração e motivação para a empresa, além de colaborar socialmente, deixando os empregadores a par da legislação, de suas obrigações e diminuir as chances de erros, assim evitando as notificações, fiscalizações e multas.
2 REVISÃO DA LITERATURA 
2.1 DEPARTAMENTO PESSOAL
Este departamento está responsável por atrair, orientar, capacitar e também inovar em soluções para que os colaboradores se sintam cada vez mais felizes no local de trabalho, bem como, visam atender toda a legislação vigente para evitar problemas com os memos. Este departamento pode ser terceirizado a um escritório de contabilidade que pode cuidar de outros serviços para a empresa, ou, em casos de grandes empresas como o Banco Daycoval, possuem departamento próprio, diretamente ligado a diretoria de operações do banco ficando sob supervisão de um de seus acionistas.
Para Carvalho (2000):
“O DP, como é conhecido o departamento de pessoal executa as tarefas
prescritas pelas leis, regulamentos e normas brasileiras e previdenciárias,
notadamente o registro, anotação e contabilidade dos principais fatos da vida
do empregado na empresa, desde sua admissão até o seu desligamento”
(CARVALHO, p.85 2000).
Oliveira (2010) comenta que, o departamento pessoal é uma parte importante que está integrado em todas as empresas, exceto nas pequenas empresas. Na situação que Oliveira
(2010) nos fala a responsabilidade acaba não sendo dos escritórios contábeis mais sim dos setores de dentro da empresa, mas em outros casos o departamento pessoal é de grande importância para um bom funcionamento das operações administrativas, e empregatícia se correrem erros, falhas ou esquecimentos podem gerar grandes prejuízos. O autor diz também que as rotinas de departamento pessoal têm ficado cada vez mais difíceis e complexas, exigindo muito do profissional da área, como habilidades, e conhecimentos aprofundados na legislação trabalhista e previdenciária. Podemos perceber de como é importante o papel realizado pelo departamento pessoal, pois dele vem as soluções dos problemas trabalhistas, garantindo a tranquilidade e garantia para os empregados e para o empregador, fiscalizando, orientando e garantindo que ambas as partes não sofram retalhamentos por suas atitudes ou práticas na empresas.
	Podemos citar alguns relatórios, documentos, deveres e obrigações que são de responsabilidade do departamento pessoal sendo eles o registro do empregado, contrato de trabalho que podem ser determinado ou indeterminado, jornada de trabalho, cartão ponto, folha de pagamento, verbas como insalubridade, periculosidade e adicional noturno, horas extras, descontos como INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte), FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), entrega da GFIP (Guia de Recolhimento de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e de Informações à Previdência Social), movimentação na Conectividade social, CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), PIS (Programa de Integração Social), Contribuição sindical, direitos do empregado como Férias, décimo terceiro salário, aviso prévio trabalhado ou indenizado, rescisão contratual, multa rescisória, seguro desemprego e outras demais obrigações. 
2.2 REGISTRO DO EMPREGADO
O empregador tem a obrigatoriedade de não manter colaboradores em o devido registro trabalhando sem sua empresa, sob pena de multas se encargos trabalhistas.
Para Brondi e Bermúdez (2007) é de importância a solicitação da Carteira de Trabalho e Previdência Social no ato do registro, para devidas anotações referente ao Contrato de Trabalho.
Em todas as atividades será obrigatório para o empregador o registro
dos respectivos trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou
sistema eletrônico (Portaria 1.121/95). Para registrar o empregado,
não há prazo de tolerância, ou seja: o registro deve ser feito
imediatamente. (GONÇALVES,2008, p.118).
Ainda as palavras de Goncalves (2008) diz que o registro deve ser feito na carteira de trabalho no prazo máximo de 48 horas, através de etiquetas devidamente assinadas pelo dono da empresa ou responsável, representante legal. Ferreira, Machado e Santos (2008), confirmam também que a empresa seja ela prestadora de serviços ou não, tem o prazo máximo de 48 horas para as devidas anotações relativas a salário, data de admissão, e alguma condição especial se houver, podendo ser através de fichas livros ou etc. E que quando “quando da apresentação da CTPS, a empresa deve, obrigatoriamente, fornecer um recibo ao empregado”. FERREIRA MACHADO E SANTOS (2008) p. 75. O registro é diretamente fiscalizado pelo MTE (Ministério do Trabalho), que pode a qualquer momento submeter ao empregador uma fiscalização pelo não registro, e esse descumprimento podem gerar multas por empregado e valor dobrado se o empregador for reincidente previsto no art. 41 e 47 da CLT (consolidação das leis do trabalho).
Muitos dos empregadores não fazem o registro na CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) nas datas corretas e isso acarretam vários problemas para o empregado, violando assim seus direitos como férias, 13º salário, contribuição com o INSS e fundo de garantia, e causando embaraços para o empregador, podendo acarretar até mesmo uma ação Judicial trabalhista. A documentação recebida corretamentee de principal responsabilidade do departamento pessoal, conferindo minuciosamente se estão corretos sendo eles: Carteira de trabalho e Previdência Social – CTPS; Cédula de Identidade; Título de Eleitor; Certificado de Reservista; Cadastro de Pessoa Física – CPF; Atestado de Saúde Ocupacional – ASO; Fotografias; Certidão de Casamento; Certidão de Nascimento dos filhos de até 21 anos ou inválidos de qualquer idade, necessário para pagamento do salário-família e para dedução de dependentes; Cartão da Criança ou Caderneta de Vacinação, dos filhos menores de 7 anos de idade; Comprovante de frequência à escola dos filhos a partir dos 7 anos; Termo de Responsabilidade ou Declaração de inexistência de filhos; Declaração de dependentes, para fins de retenção do Imposto de Renda na Fonte; Sentença sobre Pensão Alimentícia; Recibo de entrega de uniforme, de equipamento de proteção individual - EPI e/ou de instrumentos de trabalho; Registro no PIS; Termo de Opção ao Vale-transporte ou Declaração de não opção ao Vale-transporte e Comprovante de endereço.
2.3 TIPOS DE CONTRATO DE TRABALHO
Quando o trabalhador é admitido para uma função, para prestar um serviço ao
empregador deve-se formalizar um contrato para que se esclareçam todos os vínculos trabalhistas firmados e assinados pelo empregado e empregador junto com duas testemunhas. “Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego”. CLT (2006 p. 70) Art. 442º.
Para Gonçalves “é o documento que vai disciplinar a prestação de serviços (jornada,
salário, duração e outros), fazendo lei entre as partes”. (2008, p 52), ainda segundo ele no contrato de trabalho as partes são livres para negocias as cláusulas porém com umas restrições que não podem contrariar e prejudicar o funcionário legalmente, ou seja, as disposições de proteção.
“Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.” CLT (2009). 
Ou seja o contrato de trabalho é um acordo entre patão e empregado, um prestador e outro tomador, com local, data, valor, horário já pré-definido dentro de seus direitos, um compromisso que o empregado tem com quem lhe contrata. Os contratos de trabalhos devem sem supervisionados pela DP e acompanhados restritamente os prazos e os direitos para que não sejam infligidos. Os contratos de trabalhos são classificados em dois grupos: sendo eles prazo determinado e prazo indeterminado. 
Contrato a prazo determinado Conforme Sena (2010, p. 29) contrato por prazo indeterminado: é aquele em que não se determina, por ocasião da sua celebração, o termo para sua cessação. Para Ferreira, Machado e Santos (2008, p. 83), “o contrato por determinado é aquele cuja duração tem prazo pré-fixado, o qual não poderá exceder a 2 anos.” Alguns exemplos desse contrato é o de experiência que o empregado pode ser demitido dentro desse período sem qualquer aviso prévio com prazo fixado de no máximo 90 dias, o intermitente, e o que entrou em vigor agora em 2020 que é o empregado verde e amarelo, com data fixada de admissão e demissão, não podendo ultrapassar 2 anos de vínculo, valores e local de trabalho tudo em contrato definido.
Contrato com prazo indeterminado na concepção de Ferreira, Machado e Santos (2008, p. 83), “o contrato por prazo indeterminado é aquele que não tem data prevista para o seu término”. O prazo indeterminado é o mais vigente na legislação, regime utilizado por maioria dos empregadores, onde dá o direito e proteção para o empregado conforme a CLT Art. 452 “Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.”
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CARVALHO, Pedro Carlos de. Recursos Humanos. São Paulo: Alínea, 2000.
CLT, Consolidação das Leis do Trabalho: 15. ed. Editora Riddel, 2009.
BRONDI, Benjamin; BERMÚDES, René Raúl Zambrana. Departamento Pessoal Modelo.
4°. ed. São Paulo: IOB, 2007.
FEREIRA, Ana Paula, MACHADO, Mariza Abreu Oliveira, SANTOS, Milena Sanches
Tayano dos. Obrigações trabalhistas e previdenciárias na contratação de prestadora de serviços. 5° ed. São Paulo: IOB Thomson, 2008.
GONÇALVES, Gilson. Rotinas trabalhistas de A á Z. 1° ed. Curitiba: Juruá, 2005.
GONÇALVES, Gilson. Rotinas trabalhistas de A á Z. 1° ed. (ano 2005), 4°reimp./Curitiba:
Juruá, 2008.
OLIVEIRA, Amauri Gonçalves de. Departamento de pessoal: um estudo de caso sobre os procedimentos e informações contábeis geradas, em uma empresa industrial de plásticos no município de Rondonópolis-MT. 2010 Disponível em:
 
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